STF:
Marco Feliciano é intimado pelo Supremo a
prestar depoimento*
Um assessor de
Feliciano e atual secretário parlamentar do deputado,
André Luis de
Oliveira, também foi acusado de estelionato.
Marco Feliciano (PSC-SP).
O Supremo Tribunal Federal (STF) intimou nesta quarta-feira
o deputado Marco Feliciano (PSC-SP) a prestar depoimento, sobre uma
acusação de estelionato. O documento foi assinado pelo ministro Ricardo
Lewandowski, que marcou o depoimento para 5 de abril. O depoimento foi
marcado pelo Supremo pois, por ser deputado, Feliciano tem direito a
foro privilegiado.
A ação penal em curso no STF apura a suposta prática de
estelionato e o recebimento indevido de R$ 13,3 mil por Feliciano. O
pastor antes de ser eleito deputado foi contratado para um evento
evangélico em São Gabriel (RS) em 2009, recebeu o dinheiro e não
compareceu, conforme a denúncia que resultou na ação penal.
Um assessor de Feliciano e atual secretário parlamentar do
deputado, André Luis de Oliveira, também foi acusado de estelionato.
Como não tem foro privilegiado, o assessor passou a ser investigado na
instância comum da Justiça. A partir da eleição para o cargo de
deputado, a acusação contra Feliciano passou a tramitar no STF.
Lewandowski já determinou que a Comarca de Orlândia (SP),
cidade do parlamentar, ouvisse duas testemunhas de defesa, em outubro de
2011. O advogado de Feliciano, Rafael Novaes da Silva, disse ter perdido
contato com as testemunhas e indicou uma nova. Tanto o advogado quanto
as testemunhas são atualmente secretários parlamentares do deputado.
*
Informações de O Globo.
22/03/2013
* * *
STF:
Condenado no mensalão, José Dirceu entrega
passaporte*
Ex-chefe da Casa Civil enviou o documento
à corte por meio de sua defesa.
Nesta quarta (7), o relator do mensalão
ordenou a entrega dos passaportes.
José Dirceu
Leia também:
Núcleo publicitário do mensalão pode pegar 70 anos
Oposição quer Lula investigado pelo mensalão
Denúncias
de Valério contra Lula agitam os bastidores
Arquivadas
investigações contra filho de Lula
O ex-chefe da Casa Civil José Dirceu, condenado no
julgamento do processo do mensalão por corrupção ativa e formação de
quadrilha, entregou nesta sexta-feira (9), por meio da defesa, seu
passaporte ao Supremo Tribunal Federal (STF).
O relator da ação penal, ministro Joaquim Barbosa, ordenou
nesta quarta (7) que os 25 réus condenados no processo entregassem os
documentos para evitar fugas para o exterior. A medida havia sido
solicitada pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel.
Nesta quinta, em seu blog, Dirceu já dissera que iria
entregar o passaporte, mas criticou a determinação de Joaquim Barbosa,
classificada de "populismo jurídico" e "tentativa de intimidar" os réus.
Pela decisão de Barbosa, os condenados terão de entregar os
passaportes à Suprema Corte em até 24 horas após a notificação judicial.
A decisão sobre a entrega dos documentos foi publicada na
edição desta sexta do "Diário Oficial da União" e o prazo começa a
contar na próxima segunda. Os réus têm até terça (13) para entregar o
passaporte. (Observação: Anteriormente, o gabinete havia informado que
os réus seriam notificados individualmente na próxima semana. A
informação foi retificada pela assessoria do Supremo).
Outros quatro réus também já haviam entregado o documento:
Marcos Valério, apontado como operador do mensalão, o advogado Rogério
Tolentino, o ex-deputado Pedro Corrêa (PP-PE), e o ex-assessor
parlamentar João Cláudio Genú.
PF em alerta
O relator do processo do mensalão, Joaquim Barbosa,
encaminhou nesta quinta (8) um ofício ao ministro da Justiça, José
Eduardo Cardozo, que chefia a Polícia Federal, no qual informa sobre a
retenção dos passaportes e lista os 25 condenados impedidos de sair do
Brasil.
Os nomes serão incluídos no sistema eletrônico da PF nos
aeroportos brasileiros para coibir viagens internacionais. Barbosa
enfatiza que os 25 réus que não podem deixar o país, salvo se houver
autorização expressa do Supremo.
Na decisão sobre a entrega dos passaportes, Barbosa diz a
retenção dos documentos é medida "imperativa, tendo em vista o estágio
avançado das deliberações condenatórias de mérito já tomadas nesta ação
penal pelo órgão máximo do poder Judiciário do país". Sem citar Queiroz
e Pizzolato, disse que alguns condenados não adotaram "comportamento"
compatível com a condição de réus.
"Alguns dos acusados vêm adotando comportamento
incompatível com a condição de réus condenados e com o respeito que
deveriam demonstrar para com o órgão jurisdicional perante o qual
respondem por acusações de rara gravidade", afirmou o relator.
Dirceu também criticou os argumentos do relator para
decisão. "Os argumentos cerceiam a liberdade de expressão e são uma
tentativa de constranger e censurar, como se os réus não pudessem se
defender e, mesmo condenados, continuarem a luta pela revisão de suas
sentenças", afirmou na nota.
*
Informações de Fabiano Costa /G1 (DF).
09/11/2012
* * *
Denúncias de
Valério:
Lula e o mensalão
Ministros do STF
são contra nova investigação agora.*
Os ministros do Supremo Tribunal Federal afirmaram nesta
quinta-feira em conversas reservadas serem contrários à abertura de nova
investigação sobre o esquema do mensalão antes que a dosimetria das
penas dos condenados no caso seja concluída, sob o risco de haver
“tumulto” no fim do julgamento.
O jornal O Estado de S. Paulo revelou nesta quinta-feira
que o empresário Marcos Valério Fernandes de Souza, condenado a mais de
40 anos de prisão por operar o esquema de pagamentos de parlamentares no
primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, prestou
novo depoimento à Procuradoria-Geral da República.
Valério foi espontaneamente a Brasília em setembro
acompanhado de seu advogado Marcelo Leonardo. No novo relato, citou os
nomes de Lula e do ex-ministro Antonio Palocci, falou sobre
movimentações de dinheiro no exterior e afirmou ter dados sobre o
assassinato do ex-prefeito de Santo André Celso Daniel.
O empresário disse que poderá dar mais detalhes caso seja
incluído no programa de proteção à testemunha, o que o livraria da
cadeia. O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, ainda não
decidiu se abrirá ou não uma nova investigação para apurar os relatos
feitos por Valério.
“Seria até uma ingenuidade misturar as duas coisas”,
afirmou um ministro que pediu para não ser identificado. “E se for uma
manobra dele? Não podemos ser ingênuos”, afirmou o magistrado. Na
própria Procuradoria-Geral, o novo depoimento de Valério foi recebido
com ressalvas, já que o empresário é conhecido como “jogador” - já havia
prometido depoimentos bombásticos em situações anteriores mas acabou não
fazendo novas revelações.
Outro integrante do STF lembrou que “se o relato foi
puramente oral, o préstimo é quase zero”. Na opinião desse ministro,
para que o depoimento seja levado a sério Valério precisa ter juntado
documentos ou prestado informações objetivas “com coincidência de dados
de outros fatos apurados pelo Ministério Público”. “É necessário
verificar se as datas fecham”, afirmou o magistrado.
Sem efeito
Marco Aurélio Mello, único ministro que falou abertamente
sobre o caso nesta quinta-feira, ironizou o fato de Valério ter prestado
depoimento em setembro, quando o julgamento já estava em curso e o
empresário recebia suas primeiras condenações. “A ficha pode ter caído
um pouco tarde”, afirmou Mello. “Essa postura de Marcos Valério é
neutra, não repercute”, disse o ministro.
No novo depoimento, Valério afirmou ainda que recebeu
ameaças de morte. Por isso, encaminhou ao Supremo no dia 22 de setembro
um fax, pedindo proteção a ele e à sua família.
Ministros do tribunal afirmaram que Gurgel deve adotar
todas as medidas necessárias para resguardar a vida de Valério.
Sabe tudo
Um subprocurador-geral da República, com experiência de
atuação na área criminal, disse não ver “nenhum problema de uma pessoa
condenada prestar depoimento e abrir o jogo”, como seria a promessa de
Valério. Segundo esse integrante do Ministério Público Federal, é
preciso avaliar a extensão do depoimento. Ainda de acordo com o
subprocurador, Valério “está pagando sozinho, com pena alta”.
Outro subprocurador disse que Gurgel adotará a postura
certa caso deixe para avaliar o depoimento somente após o fim do
processo do mensalão. “Depois que o processo já tem até condenação,
seria o caso de abrir outro sobre o mesmo fato? Dá a impressão de que
não se apurou direito.” Ele disse que Valério pode ser beneficiado com
reduções de penas em outras ações contra ele, se colaborar com as
investigações.
O empresário de Belo Horizonte responde a dezenas de
processos, entre eles o de participação no chamado mensalão mineiro.
*
Informações de Mariângela Gallucci, Felipe Recondo e Ricardo Brito |
Estadão Conteúdo.
02/11/2012
* * *
Mensalão no STF:
Ministras acompanham
revisor
Rosa e Cármen absolvem Dirceu e 12 réus por formação de quadrilha*
As ministras Rosa Weber e Cármen Lúcia acompanharam o
revisor Ricardo Lewandowski e votaram pela absolvição de José Dirceu,
José Genoino e outros 11 réus no crime de formação de quadrilha. Para
Rosa, primeira a se pronunciar nesta segunda-feira, na trigésima-nona
sessão de julgamento do mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF), só
existe quadrilha quando há uma associação para a prática de "uma série
indeterminada de delitos".
"Mantenho a posição que já defendi em sessão anterior que
como bem destacado pelo ministro revisor, não se enquadra em ação
criminosa", relembrou a ministra. "Associarem-se três ou mais pessoas
para o fim de cometer crimes, na lição de Nélson Hungria, corresponde ao
crime de malfeitores e à associação ilícita do código argentino
consistindo entidade estranha ao nosso código", continuou.
"Quadrilha é a estrutura da societa celeris que nada tem a
ver com o concurso de diversos agentes. Ficando tais agentes na mera
fase de reparação, crime algum haverá. Só existe quadrilha quando o
acerto de vontades visa a uma série indeterminada de delitos", concluiu
Weber.
Na semana passada, o ministro relator, Joaquim Barbosa,
votou pela condenação de 11 dos 13 réus, mas o revisor, Ricardo
Lewandowski, absolveu todos. Assim, o placar está empatado em um a um.
O julgamento por formação de quadrilha é o que mais tem
provocado divergências no STF. Outros oito réus - ligados ao PP e ao PL
(atual PR) - foram julgados pelo crime. Para sete, o placar foi
apertado: dois empates; três condenações por 6 votos a 4; e duas
absolvições, também por 6 a 4.
Toffoli vota em
menos de 1 minuto e absolve Dirceu**
O ministro do Supremo Tribunal Federal Dias Toffoli votou
em menos de um minuto e absolveu o seu ex-chefe na Casa Civil, o
ex-ministro José Dirceu, e mais 12 réus acusados de formação de
quadrilha no processo do mensalão. Toffoli disse trazer um voto escrito,
pediu a juntada ao processo e manifestou-se pela improcedência, em tempo
recorde no processo.
Esta é a segunda vez que Toffoli vota por absolver Dirceu.
Antes, ele já tinha livrado o ex-chefe da acusação de corrupção ativa,
mas o ex-ministro acabou condenado por oito dos dez ministros do
Supremo. Naquela ocasião, o ministro destacou que Dirceu estaria sendo
acusado apenas por ocupar a chefia da Casa Civil na época dos fatos.
A participação do ministro Toffoli foi questionada antes do
julgamento. Além do trabalho direto com Dirceu na Casa Civil, o ministro
do Supremo Tribunal Federal foi advogado do PT quando o réu número um do
mensalão presidia o partido. Gerou questionamento também o fato de sua
namorada, Roberta Rangel, ter advogado para dois outros réus, os
ex-deputados Professor Luizinho e Paulo Rocha, ambos petistas. Toffoli
ignorou qualquer impedimento e participou normalmente do processo. O
procurador-geral da República, Roberto Gurgel, não pediu sua suspeição e
justificou que isso poderia atrasar o julgamento.
*
Informações de Claudio Nogueira | Agência O Globo.
**
Informações de Eduardo Bresciani | Estadão Conteúdo.
* * *
STF:
Revisor condena Roberto Jefferson por
corrupção passiva*
O ministro citou uma série de repasses
feitos ao partido. Ele mencionou dois
pagamentos, no valor total de R$ 4
milhões, entregues por Valério a Roberto Jefferson.
Roberto Jefferson
O ministro Ricardo Lewandowski, revisor do processo do
mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF), votou nesta quarta pela
condenação do ex-deputado federal e presidente do PTB, Roberto
Jefferson, por corrupção passiva. O revisor disse que ficou comprovado
que Jefferson recebeu cerca de R$ 4,5 milhões de um acordo político
total de R$ 20 milhões firmado entre o PT e o PTB para dar suporte às
candidaturas a prefeito e vereador nas eleições municipais de 2004.
Lewandowski, contudo, votou para livrá-lo da acusação de lavagem de
dinheiro.
O ministro lembrou que o publicitário Marcos Valério, o
ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares e dois ex-ministros do partido
Walfrido Mares Guia e José Múcio Monteiro contaram, em depoimentos
prestados durante o processo, da existência do acerto financeiro entre
os dois partidos. Contudo, o revisor afirmou que essa verba tinha origem
ilícita e que os recursos não foram contabilizados pelo PTB.
Lewandowski disse que, em princípio, o acordo entre
partidos políticos não é vedado pela legislação eleitoral, nem sequer o
repasse de verbas de empresas às legendas. Mas, no voto, ele ressaltou
mais uma vez que o acerto envolveu dinheiro de procedência ilegal. "Eu,
como juiz da Suprema Corte, não poderia abonar um acordo com verbas de
origem escusa", afirmou.
O ministro citou uma série de repasses feitos ao partido.
Ele mencionou dois pagamentos, no valor total de R$ 4 milhões, entregues
por Valério a Roberto Jefferson. Ocorreram também, segundo Lewandowski,
outros repasses feitos pelo esquema montado pelo publicitário a
Alexandre Chaves, pai de uma funcionária da liderança do PTB, e ao
ex-deputado federal Romeu Queiroz (ex-PTB-MG). O revisor ressaltou que o
presidente do PTB assumiu ter recebido "elevadíssima" quantia de
recursos, sem ter revelado o que fez com o dinheiro.
Lewandowski disse que, no caso da lavagem de dinheiro, o
Ministério Público não conseguiu comprovar que ele tenha cometido esse
crime. O ministro tem defendido a tese de que não é possível condenar um
réu pela mesma conduta por dois crimes: corrupção passiva e lavagem de
dinheiro. "Entendi que não houve um segundo conjunto de fatos que
poderiam caracterizar a lavagem de dinheiro", afirmou.
*
Informações de Ricardo Brito | Estadão Conteúdo.
26/09/2012
* * *
STF:
Ministro indicado por Dilma absolveu
Antonio Palocci*
A indicação de
Teori Zavascki deve ser publicada nesta terça-feira, no Diário Oficial
da União.
Indicado nesta segunda-feira pela presidente Dilma para o
Supremo Tribunal Federal, o ministro Teori Zavascki, do Superior
Tribunal de Justiça deu parecer favorável, como relator, à absolvição do
petista Antonio Palocci em um processo por improbidade administrativa em
2010.
A decisão da Primeira Turma do STJ foi unânime e abriu
caminho para que Palocci se tornasse ministro da Casa Civil no início do
governo Dilma.
O tribunal rejeitou recurso do Ministério Público de São
Paulo, que questionava a dispensa de licitação para a prestação de
serviços pelo Instituto Curitiba de Informática à Prefeitura de Ribeirão
Preto (SP), durante a gestão do petista. Em seu voto, Zavascki afirmou
que não se pode confundir ilegalidade com improbidade.
A indicação de Teori Zavascki deve ser publicada nesta
terça-feira, no Diário Oficial da União. O nome precisa ser aprovado
pelo Senado.
*
Informações de Fernanda Krakovics | Agência O Globo.
10/09/2012
* * *
Cachoeira:
Procuradores voltam a relatar ameaças à
CPI*
Léa Batista enfatizou que a organização
criminosa comandada
por Cachoeira tem características
semelhantes à máfia italiana.
Responsáveis no Ministério Público pelas Operações Vegas e
Monte Carlo, os procuradores Daniel de Resende Salgado e Léa Batista de
Oliveira defenderam nesta terça a investigação das relações do esquema
do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, com a
empreiteira Delta Construções. Em depoimento nesta terça à CPI do
Cachoeira, os dois procuradores voltaram a relatar ameaças e solicitaram
o compartilhamento das quebras de sigilo bancário e fiscal recebidos
pela CPI de toda a movimentação de Cachoeira e de empresas fantasmas
para que a Justiça mantenha o sequestro de bens do bicheiro estimado em
R$ 167 milhões.
"Temos a possibilidade de perder o sequestro desses bens",
lamentou Salgado, que foi responsável pela Operação Vegas, entre
2008/2009. A avaliação é que Cachoeira poderá ter seus bens liberados
por tribunais superiores, caso as investigações não sejam aceleradas.
Segundo os dois procuradores, o "braço financeiro" da quadrilha não foi
investigado pelo Ministério Público porque, diante do vazamento de
informações, a Operação Monte Carlo foi deflagrada em 29 de fevereiro,
com a prisão de Cachoeira, antes do término das averiguações sobre as
relações do esquema do contraventor com o mundo empresarial.
Foi detectado apenas uma "proximidade muito grande" entre
Cachoeira e Cláudio Abreu, diretor regional da Delta Centro-Oeste. A
sede da empresa em Goiânia era inclusive usada pelo bicheiro para
encontros de negócios. Também não foram levadas adiantes as
investigações sobre operações de "dólar a cabo" do grupo de Cachoeira no
exterior - no Uruguai, no Reino Unido e em Curaçau.
"O próximo desafio do Ministério Público é identificar a
questão patrimonial e as possíveis fraudes à licitação e o braço
financeiro", afirmou Léa, que comandou as investigações no Ministério
Público da Operação Monte Carlo. "Não conseguimos fazer qualquer tipo de
investigação nesse viés empresarial", concordou Salgado. Ambos
informaram que as apurações das duas operações ficaram centradas no
esquema de jogo ilegal comandado por Cachoeira.
Diante da defesa dos procuradores para que as investigações
avancem sobre o braço empresarial do grupo de Cachoeira, integrantes da
CPI voltaram a defender a quebra do sigilo bancário e fiscal de empresas
laranjas montadas pelo contraventor para receber recursos da Delta
Construções. "A CPI apontou a existência de uma holding da corrupção
capitaneada pela empreiteira Delta", observou o senador Randolfe
Rodrigues (PSOL-AP).
Levantamento do PSDB aponta que a empreiteira repassou R$
413,5 milhões para 18 empresas fantasmas nos últimos dez anos. Apenas
seis dessas empresas tiveram seu sigilo quebrado pela CPI. "Estou
estudando para ver se é o caso de quebrar os outros sigilos", disse o
relator Odair Cunha (PT-MG). Segundo ele, a CPI já detectou
movimentações suspeitas da Delta Construções com mais de 200 empresas
fantasmas.
No depoimento de cerca de quatro horas à CPI, a procuradora
Léa Batista enfatizou que a organização criminosa comandada por
Cachoeira tem características semelhantes à máfia italiana. Ela
argumentou que um dos aspectos mais fortes é a lei do silêncio imposta a
seus integrantes. A procuradora observou ainda que sofreu ameaças do
grupo do contraventor, que mandou e-mails para ela e teria até tentado
entrar em sua casa, um dia de madrugada. "A Operação Monte Carlo
desvelou uma máfia, entranhada no Estado, com mecanismos de cooptação de
agentes públicos. Um membro do grupo, quando se silencia na Justiça ou
na CPI, objetiva escudar o grupo e seu líder. A sociedade ficou
totalmente desprotegida com a cooptação do Estado armado", afirmou Léa.
Daniel Salgado observou que, pela atual legislação, Cachoeira deverá
ficar preso apenas 15 anos, mesmo que seja condenado à pena máxima de 30
anos de prisão.
*
Informações de Eugênia Lopes | Agência Estado.
21/08/2012
* * *
Greve federal:
Funcionário público com alto salário
lidera greve*
Mais da metade (53%) dos funcionários do
Executivo ganha acima de R$ 4.500 mensais.
A série de paralisações que atinge serviços federais e
desafia o governo da presidente Dilma Rousseff é protagonizada por
servidores cujas carreiras têm salários iniciais em torno de R$ 10 mil.
Em algumas categorias, como a dos auditores fiscais da Receita Federal,
essas cifras chegam perto dos R$ 20 mil no topo da carreira.
Uma análise dos dados do Ministério do Planejamento mostra
um pouco do que pode ser o impacto dos aumentos reivindicados pelos
servidores na folha de pagamento. Mais da metade (53%) dos funcionários
do Executivo ganha acima de R$ 4.500 mensais - 16,2% do total recebe
mais de R$ 10.500, segundo números de abril de 2012. Menos de 20%
(18,5%) dos servidores ganham até R$ 3 mil no Poder.
Essas cifras, assinaladas no Boletim Estatístico de Pessoal
de maio, incluem administração direta, fundações e autarquias, mas
excluem o Ministério Público da União, Banco Central, empresas públicas
e sociedades de economia mista. Apesar de pequenas variações - a folha
cresce vegetativamente todo mês -, são bem próximas do que ocorre hoje,
segundo o Planejamento.
Um dos grupos mais fortemente mobilizados do movimento
grevista, o funcionalismo das agências reguladoras recebe, no seu grupo
de elite - o cargo de especialista - salários que, do início ao fim da
carreira, vão de R$ 10.019 a R$ 17.479. Nos postos de analista, a
remuneração vai de R$ 9.623 a R$ 16.367, e em postos de nível superior,
varia de R$ 7.285 a R$ 12.131. Profissionais de nível médio, com cargos
de técnico administrativo, recebem de R$ 4.760,18 a R$ 7.664,76.
O Sinagências, representante desses servidores, diz que há
defasagem de 25% desde 2008 e pede a remuneração por subsídio, como nas
carreiras jurídicas, na diplomacia e na Agência Brasileira de
Inteligência (Abin).
*
Informações do jornal O Estado de S. Paulo.
12/08/2012
* * *
MPF:
Delúbio vira réu em ação do mensalão em SP*
O juiz da 2ª Vara
Criminal Federal em São Paulo, aceitou a denúncia em que
Delúbio é acusado
de receber de duas agências de publicidade do lobista Marcos Valério.
Delúbio Soares
Leia também:
Supremo Tribunal inicia
trabalhos da AP 470
Julgamento do mensalão não será desmembrado
Paralelamente ao
julgamento do mensalão pelo Supremo Tribunal Federal (STF), a Justiça
Federal de São Paulo aceitou uma denúncia do Ministério Público Federal
(MPF) e transformou em réu o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares por
lavagem de dinheiro. Na ação do STF, ele responde por formação de
quadrilha e corrupção ativa.
O juiz Márcio Ferro
Catapani, da 2ª Vara Criminal Federal em São Paulo, aceitou no dia 6 de
julho a denúncia em que Delúbio é acusado de receber de duas agências de
publicidade do lobista Marcos Valério - a SMP&B e a DNA Propaganda Ltda
- R$ 450 mil, oriundos de atividades ilegais. As investigações são um
desmembrando do caso principal do mensalão.
De acordo com a
denúncia do MPF, o dinheiro chegava até as mãos do petista por meio de
um esquema fraudulento que envolvia o Banco Rural. Nos mesmos moldes da
acusação descrita na denúncia da ação do mensalão que corre no STF, o
Ministério Público Federal em São Paulo diz que as agências de Valério
conseguiram empréstimos fictícios na instituição, que nunca eram
cobrados. Também acusa as agências de desviarem recursos de contratos
celebrados com órgãos da administração direta e indireta.
Ainda segundo a
denúncia, o Banco Rural, autorizou, entre novembro de 2003 e março de
2004, que representantes de Delúbio, sem se identificarem, realizassem
os saques em dinheiro na agência da instituição.
* Informações de
Sérgio Roxo | Agência O Globo.
1º/08/2012
- Foto: AE.
* * *
Cachoeira na CPI:
'Ele pode não falar nunca', afirma
advogado*
Thomas Bastos descartou qualquer
possibilidade de permitir que o cliente fale à CPI,
antes de prestar depoimento em juízo, na
11ª Vara Federal de Goiânia.
Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos
Cachoeira,
ao lado do seu advogado, Márcio
Thomaz Bastos.
O criminalista Márcio Thomaz Bastos, advogado de Carlos
Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, afirmou na tarde desta
terça-feira, após a audiência na qual o cliente se manteve todo o tempo
calado, que existe a possibilidade do contraventor nunca falar à CPI.
Bastos explicou que não falar à CPI não prejudicaria sua defesa e que a
Constituição assegura a ele pleno direito para não falar nada.- Ele pode
não falar nunca, se ele quiser. É um direito que o réu tem. Isso não vai
prejudicá-lo, se ele não falar. A Constituição de 1988 é posterior ao
Código de Processo Penal - disse o criminalista.
Thomas Bastos descartou qualquer possibilidade de permitir
que o cliente fale à CPI, antes de prestar depoimento em juízo, na 11ª
Vara Federal de Goiânia.
- Claro que não. Ele não vai se prejudicar, nem vai
antecipar suas respostas às perguntas que lhe serão feitas pelo juiz -
completou.
Thomaz Bastos, porém, indicou que três requisitos
precisariam ser cumpridos para que a defesa avalie se o réu deve ou não
prestar informações à CPI. Entre elas, o julgamento da ação na Justiça
de Goiás e o julgamento do Habeas Corpus, impetrado pela defesa que
anular todas as interceptações telefônicas obtidas na Operação Monte
Carlo, da Polícia Federal.
- Então, nós estamos esperando o quê: primeiro, estudar o
processo e dar a ele uma orientação segura; segundo, que ele seja
julgado no processo da 11ª Vara de Goiânia; terceiro, que o Habeas
Corpus que impetramos no Tribunal Regional Federal da primeira Região
seja julgado. Acredito que tudo isso dê tempo de acontecer até que ele
seja convocado para ele vir aqui (novamente).
Ainda assim, o advogado, ex-ministro da Justiça, afirmou
que o cliente vai contribuir com a CPI "na medida do possível".
- Ele vai contribuir com a CPI na medida do possível, desde
que preenchidos os requisitos indispensáveis.
*
Informações de Roberto Maltchik | Agência O Globo.
22/05/2012
- Foto: Agência Estado.
* * *
Senado:
Demóstenes é
denunciado pelo Conselho de Ética
Conselho de Ética
do Senado abre processo contra Demóstenes.*
Demóstenes Torres
O Conselho de Ética do Senado aprovou por unanimidade nesta
terça-feira a abertura de processo disciplinar que pode resultar na
cassação do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO), acusado de
envolvimento com o empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos
Cachoeira.
Para o advogado do parlamentar, Antônio Carlos de Almeida
Castro, não foi respeitado o direito a ampla defesa do seu cliente.
"Vou conversar com o senador se vamos recorrer ou não ao
Supremo Tribunal Federal", disse Castro ao final da sessão do Conselho
de Ética.
Ele explicou que pode ingressar com mandado de segurança no
Supremo para pedir a reabertura do prazo de defesa preliminar. Contudo,
admitiu que a estratégia pode não surtir efeito.
"Aqui o processo é político e não jurídico", disse.
Cachoeira, que está preso desde fevereiro acusado de
chefiar uma quadrilha que explorava jogos ilegais, foi listado como
testemunha de defesa e de acusação no Conselho de Ética.
O relator do processo, senador Humberto Costa (PT-PE),
disse que pretende ouvir o empresário no dia 17, dois dias depois de ele
ser ouvido pela CPI mista, que investiga das relações com agentes
públicos e privados de Cachoeira.
Segundo denúncias publicadas na imprensa e baseadas em
interceptações telefônicas feitas pela Polícia Federal, Demóstenes teria
repassado a Cachoeira informações sobre reuniões reservadas que manteve
com autoridades.
O senador, que deixou o DEM após o partido abrir processo
de expulsão contra ele por conta das acusações, também teria pedido ao
empresário que pagasse despesas com táxi aéreo no valor de 3 mil reais.
Costa disse que não há um prazo estabelecido no regimento
do Senado para a conclusão do processo de cassação, mas pretende
encerrar o trabalho "até o final de junho".
O processo aberto nesta terça pode resultar na cassação do
mandato de Demóstenes e torná-lo inelegível nos termos da Lei da Ficha
Limpa.
Caso o Conselho de Ética decida pela cassação do
parlamentar, a decisão terá de ser ratificada pelo plenário do Senado,
em uma votação secreta.
*
Informações de Jeferson Ribeiro/Reuters.
08/05/2012
* * *
Direitos autorais:
CPI do Ecad recomenda indiciamento de 15
pessoas*
A estrutura do Ecad, na avaliação da CPI,
funciona como um cartel, definindo preços.
A CPI do Ecad (Escritório Central de Arrecadação e
Distribuição), que fiscalizou no Senado durante um ano o órgão de
controle de direitos autorais, apresentou nesta terça o relatório final,
apontando diversas irregularidades no órgão e recomendando o
indiciamento de 15 pessoas. O dirigente do Ecad José Antônio Perdomo
Correa encabeça a lista de pessoas apontadas pela Comissão Parlamentar
de Inquérito. "Ao Ministério Público o relator recomenda o indiciamento
de dirigentes de associações e do Ecad pela prática de crimes de
falsidade ideológica, apropriação indébita, agiotagem e crime contra a
ordem econômica", cita o texto final.
O relator da comissão, senador Lindbergh Farias (PT-RJ)
propôs também a criação de um órgão na estrutura do Ministério da
Justiça para fiscalizar a Ecad. Nesta terça pela manhã a ministra da
Cultura, Ana de Hollanda, defendeu em uma audiência pública no Senado a
criação de um órgão semelhante, mas ligado à sua Pasta. A briga, no
âmbito do próprio governo e entre seus aliados, está deflagrada.
Em entrevista, Lindbergh Farias disse que a questão é
econômica. "O Ecad é uma estrutura poderosa. Não podemos deixar que seja
controlado por um ministério com orçamento menor", disse o senador. Em
2010, segundo a CPI, o Ecad distribuiu R$ 346,5 milhões para 88 mil
autores. Outros 254 mil autores cadastrados pelo órgão, no entanto, nada
receberam. Em 2011, a arrecadação do órgão chegou a R$ 540,5 milhões.
A estrutura do Ecad, na avaliação da CPI, funciona como um
cartel, definindo preços. Para o relator, a burocracia na entidade,
criada em 1973, favoreceu uma indústria paralela de escritórios de
advocacia que atendem autores de músicas em busca de seus direitos. O
texto final da CPI será encaminhado ao Ministério Público Federal e ao
Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro.
*
Informações de Leonêncio Nossa | Agência Estado.
24/04/2012
* * *
Acusações:
Defesa de Demóstenes será apresentada
Demóstenes garante que cumprirá todos os prazos para sua
defesa.*
O
senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) disse hoje (12) que cumprirá
todos os prazos regimentais previstos para sua defesa. Ele explicou que
primeiramente apresentará defesa por escrito e depois comparecerá ao
Conselho de Ética para debater o mérito das acusações. Demóstenes esteve
esta manhã na reunião do conselho, marcada para sortear o relator do seu
caso.
Demóstenes é acusado de participar de um esquema de exploração de jogos
ilícitos comandado pelo empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos
Cachoeira.
O
líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL) indicou Antonio Carlos
Valadares (PSB-SE) para a presidência definitiva do conselho. Valadares
foi designado para presidir a reunião do conselho de terça-feira (10)
por ser o mais velho.
Demóstenes disse que algumas questões regimentais deixaram de ser
observadas na reunião do dia 10. Demóstenes argumentou que o Regimento
Interno prevê que ao presidente interino cabe apenas conduzir o pleito
que elegerá o presidente definitivo e o vice-presidente. Demóstenes
acrescentou ainda que a eleição do presidente acontecerá em até cinco
dias úteis depois da indicação formal, feita hoje.
* Informações de Marcos Chagas, da Agência Brasil |
Yahoo! Notícias.
12/04/2012
* * *
Indústrias:
Pacote tem um tamanho de R$ 60,4 bi, diz
Barbosa*
O secretário disse ainda que as
desonerações somam R$ 3,1 bilhões este ano.
O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson
Barbosa, disse que o tamanho do pacote anunciado na manhã desta
terça-feira no âmbito do Plano Brasil Maior será de R$ 60,4 bilhões este
ano.
Apenas o empréstimo adicional da União para o Banco
Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) será de R$ 45
bilhões. Barbosa considerou para a conta a equalização das taxas do
Programa de Sustentação do Investimento (PSI) no valor de R$ 6,5
bilhões. Apesar de o Tesouro injetar ao longo do financiamento, o volume
anunciado é referente a valores presentes.
O secretário disse ainda que as desonerações somam R$ 3,1
bilhões este ano. Já as compras governamentais sujeitas à aplicação de
margem de preferência de aquisição de produtos brasileiros são de R$ 3,9
bilhões e a ampliação do Proex, de R$ 1,9 bilhão.
*
Informações da Agência Estado.
03/04/2012
- Tópico relacionado:
Governo
aumentará IPI para bebidas
Pacote
tem um tamanho de R$ 60,4 bi, diz Barbosa
* * *
Amazônia:
MMA
divulga desmatamento de biomas extra-amazônicos*
Além da ministra, participarão da
coletiva o secretário de Biodiversidade e Florestas do MMA, Bráulio
Dias,
o presidente do Ibama Curt Trennepohl e o
diretor de Proteção Ambiental do Ibama, Ramiro Costa.
Dando continuidade à série do Programa de Monitoramento do
Desmatamento nos Biomas Brasileiros por satélite (Probio), a ministra do
Meio Ambiente, Izabella Teixeira, divulga nesta quinta-feira (9/2), às
10h30, dados da cobertura vegetal da Mata Atlântica, Pampa e Pantanal
referentes ao período 2008-2009.
A iniciativa, que quantifica desmatamentos ilegais de áreas
nativas, começou a operar em 2008 pelo Centro de Sensoriamento Remoto do
Ibama. Os dados utilizados são baseados em mapas do satélite Landsat.
Além da ministra, participarão da coletiva o secretário de
Biodiversidade e Florestas do MMA, Bráulio Dias, o presidente do Ibama
Curt Trennepohl e o diretor de Proteção Ambiental do Ibama, Ramiro
Costa.
A apresentação ocorre nesta quinta-feira, 09/02, às 10h30,
no Ministério do Meio Ambiente, Sala Multimídia, 5º andar, Brasília-DF.
*
Informações do MMA/Comunicação.
* * *
Sorteio da CEF:
Cinco novos
milionários na virada
CEF divulga
contemplados do prêmio da Mega da Virada.
Da Redação*
Via
Fanzine
BH-1º/01/2012
O sonho de se tornar um milionário na virada do ano ficou
restrito a somente cinco apostadores do concurso 1.350 da Mega Sena da
Virada.
A Caixa Econômica Federal (CEF) informou que o prêmio de R$
177,6 milhões da Mega da Virada será dividido entre cinco das 88 milhões
de apostas.
Na versão de 2010, a Mega da Virada pagou um prêmio
superior, da ordem de R$ 194 milhões, que foi dividido entre quatro
apostadores.
Os números sorteados foram: 04 - 36 - 29 - 55 - 45 – 03. O
prêmio superou em mais de 7 milhões as estimativas da CEF, que previam
um prêmio de R$ 170 milhões.
Os contemplados na virada de 2011 são dos Estados do Ceará,
São Paulo, Pará, Minas Gerais e do Distrito Federal. Cada um receberá R$
35,5 milhões. Entre os ganhadores está um mineiro, do município de Carmo
do Cajuru, na região Centro-oeste do Estado.
Se um contemplado aplicasse na poupança os seus R$ 35,5,
milhões, este valor renderia cerca de R$ 7 mil diariamente ao aplicador.
*
Com informações da CEF.
* * *
COP-17:
Dilma considera positivo resultado
da conferência do clima da ONU*
Telefonou para a
sua ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira,
e disse a ela que
está "satisfeita com o resultado da conferência,
especialmente com a
atuação do país durante as negociações".
A presidente do Brasil, Dilma Rousseff, avaliou como
positivo o resultado da conferência do clima na África do Sul (COP-17),
na qual foi formulado um mapa do caminho para reunir os maiores
emissores de gases do efeito estufa, informou a imprensa brasileira
neste domingo.
A Agência Brasil indicou que Dilma telefonou para a sua
ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e disse a ela que está
"satisfeita com o resultado da conferência, especialmente com a atuação
do país durante as negociações".
O mapa do caminho, considerado uma importante arma na luta
contra as mudanças climáticas, foi aprovado em Durban neste domingo
depois de 14 dias de duras negociações na Convenção Quadro das Nações
Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC, sigla em inglês).
Se for aprovado como está previsto em 2015, o pacto será
operacional a partir de 2020 e se tornará o principal instrumento na
luta contra as mudanças climáticas.
A Presidência brasileira indicou que o acordo ajudará a dar
um novo ar às negociações para renovar o Protocolo de Kioto, que expira
no final de 2012.
*
Informações de Por Pedro Ladeira/AFP.
11/12/2011
|