STF:
Delúbio
Soares pede que seja
julgado
na Justiça comum*
O recurso usado para contestar as condenações
do STF tem 89 páginas e foi protocolado no
último dia possível para condenados que
receberam suas penas no segundo semestre do ano passado.
Delúbio
Soares
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de Itaúna tem indeferimento
ESCRITORES Livro
que aborda Mensalão pode ser baixado
Delúbio Soares, ex-tesoureiro do PT, apresentou nesta
quinta-feira (2) recurso ao Supremo Tribunal Federal (STF) no qual pede para
ser julgado pela primeira instância e, caso isso não ocorra, que a pena de 8
anos e 11 meses de prisão, por conta de envolvimento no mensalão, seja
reduzida.
O advogado Arnaldo Malheiros alega no recurso que é
"contraditório" o fato de um dos réus, Carlos Alberto Quaglia, ter tido seu
processo enviado para julgamento em primeira instância enquanto os de outros
réus continuaram no Supremo.
O recurso usado para contestar as condenações do STF tem 89
páginas e foi protocolado no último dia possível para condenados que
receberam suas penas no segundo semestre do ano passado.
Esse é o terceiro desdobramento vindo de condenados no
processo do mensalão. Na última quarta-feira (1), o ex-ministro da Casa
Civil, José Dirceu, recorreu para que seja escolhido um novo relator para o
processo, uma vez que o relator original, Joaquim Barbosa, assumiu em
novembro passado a presidência do STF.
O ex-ministro foi seguido pelo ex-deputado Robert
Jefferson, outro condenado por participação no esquema, que entrou com
pedido contra a decisão de sua condenação em recurso feito nesta quinta.
*
Informações de Yahoo! Notícias.
02/05/2013
- Imagem: Divulgação.
* * *
Mensalão:
Valério diz que BB arrecadava ‘pedágio’ para
PT
Banco do Brasil arrecadava pedágio de 2% de
agências de publicidade para o PT, diz Valério 362.*
Marcos Valério revelou o que seria uma das
fontes de captação do PT no máquina estatal.
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No depoimento que prestou à Procuradoria da República em 24
de setembro, Marcos Valério declarou que o Banco do Brasil cobrava um
“pedágio” de 2% das agências de publicidade que lhe prestavam serviços. O
percentual começou a ser exigido em 2003, ano inaugural da gestão Lula.
Incidia sobre o valor dos contratos. As cifras coletadas eram repassadas
clandestinamente para o PT.
Deve-se a revelação aos repórteres Felipe Recondo, Alana
Rizzo e Fausto Macedo. De posse da íntegra do depoimento do operador do
mensalão, a tróica traz à luz nesta quarta-feira (12) novos trechos das 13
folhas que compõem o documento. Contam que eram cinco as agências que
atendiam ao Banco do Brasil –entre elas, a DNA Propaganda, de Valério.
Juntas, amealharam contratos de mais de R$ 400 milhões num intervalo de dois
anos.
Quer dizer: confirmando-se o “pedágio” denunciado por
Valério, o montante desviado do Banco do Brasil para as arcas subterrâneas
do PT superaria os R$ 76,9 milhões mencionados no processo sob julgamento no
STF –R$ 2,9 milhões malversados de um contrato com a DNA e R$ 74 milhões
apropriados do Fundo Visanet.
Valério disse no depoimento que o “pedágio” publicitário
foi criado por dois ex-dirigentes do Banco do Brasil vinculados ao PT:
Henrique Pizzolato, ex-diretor de Marketing, já condenado pelo STF; e Ivan
Guimarães, ex-presidente do Banco Popular do Brasil, subsidiária do BB.
Ouvido pelos repórteres, Pizzolato disse que Valério mente. Guimarães não
foi localizado.
Essa é mais uma frente de investigação aberta a partir de
revelações feitas por Valério. Conforme noticiado na véspera, o ex-parceiro
de Delúbio Soares depôs por três horas e meia à Procuradoria. Entre outras
coisas, contou: parte do butim do mensalão custeou despesas pessoais de
Lula, o ex-presidente deu seu “ok” à celebração dos empréstimos fictícios
que nutriram o esquema de compra de congressistas e Paulo Okamotto, hoje
diretor do Instituto Lula, ameaçou-o de morte. Tudo devidamente negado pelo
PT e pelos personagens citados.
*
Informações de Josias de Souza/UOL Notícias.
12/12/2012
- Foto: Lula Marques/Folha.
* * *
Parlamentar em semiaberto:
Empate no STF livra Costa Neto de regime
fechado*
Essa é a segunda vez que um empate beneficiou
Valdemar.
Valdemar Costa Neto
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4 operadores do mensalão
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O Supremo Tribunal Federal (STF) condenou o deputado
federal Valdemar Costa Neto (PR-SP) a 7 anos e 10 meses de prisão no
processo do mensalão. Como a pena é inferior a 8 anos, Valdemar começará o
cumprimento em regime semiaberto. A pena foi fixada neste patamar porque
houve empate em relação à sanção pelo crime de lavagem de dinheiro,
prevalecendo a punição mais baixa, proposta pelo revisor, ministro Ricardo
Lewandowski.
Valdemar foi condenado por corrupção passiva e lavagem de
dinheiro. No primeiro crime, a pena fixada foi de 2 anos e 6 meses de
prisão. Foram cinco votos a quatro, seguindo-se a proposta do revisor.
Em relação à lavagem, porém, o tribunal se dividiu. Foram
quatro votos com o relator, Joaquim Barbosa, e quatro com Lewandowski. O
relator defendia 6 anos, 9 meses e 20 dias, o que resultaria em um regime
fechado com a soma à sanção por corrupção passiva. No empate, porém,
prevaleceu a pena menor, sugerida pelo revisor, de 5 anos e 4 meses, o que
permitirá o réu a começar o cumprimento em regime semiaberto.
Essa é a segunda vez que um empate beneficiou Valdemar. Ele
foi absolvido da acusação de formação de quadrilha justamente porque o
tribunal se dividiu com cinco votos em cada direção. Os ministros do STF
destacaram que Valdemar acumulava a presidência e a liderança do PL (atual
PR) e que usou uma empresa, a Guaranhuns, para receber a maior parte dos
cerca de R$ 10 milhões movimentados.
"Este parlamentar federal tinha por finalidade
'capitalizar' o partido por ele presidido alugando sua legenda para se
beneficiar de modo permanente de vantagens financeiras", afirmou Celso de
Mello, decano da Corte. "O acusado pretendeu transformar seu partido em
legenda de aluguel. Para isso, profissionalizou o recebimento da propina
empregando uma corretora, que serviu de laranja", observou o relator.
*
Informações de Eduardo Bresciani | Estadão Conteúdo.
26/11/2012
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* * *
STF:
Núcleo publicitário do mensalão pode pegar 70
anos*
Os
ministros retomaram a fase da dosimetria das penas para o publicitário
Ramon Hollerbach, ex-sócio do operador do esquema, Marcos Valério.
Ministros
retomaram a fase da dosimetria das penas.
STF condena Marcos Valério a pelo menos 11 anos e 8 meses de prisão
STF condena por 6 a
4 operadores do mensalão
Tofolli absolve Dirceu em menos de 1 minuto
Condenado, Costa Neto 'recorrerá' do Supremo
As penas impostas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) ao
núcleo publicitário do mensalão devem ultrapassar 70 anos. Nesta
quarta-feira, 07/11, os ministros retomaram a fase da dosimetria das penas
para o publicitário Ramon Hollerbach, ex-sócio do operador do esquema,
Marcos Valério Fernandes de Souza, já condenado a mais de 40 anos de prisão.
Por enquanto estão definidas penas totais de 25 anos de
reclusão para Hollerbach. Mas os ministros ainda não concluíram a fase de
dosimetria das penas que serão impostas ao publicitário. Por uma das
propostas em discussão, a soma das penas poderá totalizar 30 anos e a multa
de mais de R$ 2 milhões. As punições serão estabelecidas para os crimes de
corrupção, evasão de dinheiro, lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e
peculato.
Mas o total da pena do núcleo publicitário será ainda
maior. Além da conclusão da dosimetria das penas de Hollerbach, que deverá
ocorrer nesta quinta-feira, ainda precisam ser fixadas punições para outro
ex-sócio de Marcos Valério, Cristiano Paz. Ele foi condenado pelos crimes de
formação de quadrilha, peculato, corrupção ativa e lavagem de dinheiro.
Passadas quatro sessões dedicadas à dosimetria de penas, o
tribunal sequer conseguiu estabelecer punições para 2 dos 25 condenados. Os
ministros ainda precisam fixar penas para integrantes dos núcleos financeiro
e político. Entre os condenados está o ex-ministro da Casa Civil José
Dirceu, acusado pelo Ministério Público Federal de ter sido o mentor do
esquema.
*
Informações da AE | Estadão Conteúdo.
07/11/2012
- Imagem: STF/Arquivo.
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* * *
Operador
do mensalão:
Valério: mais de 11
anos de prisão
STF condena Marcos Valério a pelo menos 11
anos e 8 meses de prisão.*
Marcos
Valério
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O empresário Marcos Valério, apontado como principal
operador do mensalão, já soma 11 anos e 8 meses de prisão, definidos pelo
Supremo Tribunal Federal (STF), pelos crimes de formação de quadrilha e
corrupção ativa. O réu ainda aguardará a definição do órgão a respeito de
outras cinco acusações. O julgamento, paralisado nesta terça-feira,
retornará na quarta.
A Corte iniciou o cálculo das penas dos 25 condenados por
envolvimento no esquema. Os condenados são analisados por cada crime,
divididos entre os três núcleos-político, publicitário e financeiro. Além da
prisão, Marcos Valério terá ainda que pagar uma multa de R$ 978 mil. De
acordo com o Código Penal, condenados com penas acima de oito anos devem
cumprir a sentença em regime fechado, provável futuro de Marcos Valério.
O relator, Joaquim Barbosa, condenou Valério a 2 anos e 11
meses de prisão pelo crime de formação de quadrilha e a 4 anos e 1 mês de
reclusão e 180 dias de multa pela acusação de corrupção ativa no caso
envolvendo o deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP), então presidente da
Câmara.
Pelo método acertado entre os magistrados, os ministros que
absolveram os réus não participam do cálculo das penas nos casos em que
foram vencidos.
Barbosa condenou o publicitário a 4 anos e 8 meses por uma
das acusações de peculato, mas a sessão foi interrompida após discussão
entre ele o revisor, Ricardo Lewandowski, que votou por prisão de 3 anos e 6
meses.
O revisor apontou para a existência de diversos crimes e
disse ter "receio" do cálculo das penas resultar em punições elevadas.
Além dos crimes de formação de quadrilha e corrupção ativa,
o empresário também foi condenado pela maioria do STF por lavagem de
dinheiro, evasão de divisas e peculato.
A dosimetria foi iniciada nesta sessão e a expectativa é
que todo processo seja finalizado na quinta-feira.
*Reportagem de Hugo Bachega e Ana Flor / Reuters.
- Foto: Jamil Bittar/Reuters.
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* * *
Companheiros:
Partido apoiará 'mensaleiros' condenados
PT fará desagravo a filiados após julgamento
no STF.*
O comando do PT articula, nos bastidores, um desagravo ao
ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, ao ex-presidente do partido José
Genoino e ao ex-tesoureiro Delúbio Soares, mas a ação será levada adiante
somente depois do julgamento do mensalão. A ideia é organizar a defesa
pública dos três réus até o fim de novembro. A data não está fechada, pois
depende do ritmo do julgamento pelo Supremo Tribunal Federal.
A manifestação vem sendo preparada em sigilo porque a ordem
da cúpula petista é manter silêncio sobre o assunto até o último capítulo do
julgamento. Em conversas reservadas, no entanto, dirigentes do PT dizem não
ter mais esperanças na absolvição dos réus, embora acreditem que Genoino
possa pegar a pena mais branda. No Palácio do Planalto e no PT, a avaliação
é que a condenação de Dirceu deixa uma mancha no legado do governo Lula e no
partido. É por isso que petistas preparam uma reação, que pode incluir um
contra-ataque ao PSDB, com lembranças sobre o mensalão mineiro.
“Soa muito estranho o Supremo julgar os réus do PT
justamente às vésperas das eleições”, afirmou o líder do partido na Câmara,
Jilmar Tatto (SP). “No mínimo, isso não é razoável.”
Para Tatto, a Corte fez “mudanças casuísticas” no rito do
julgamento e “não respeitou o devido processo legal” porque tem alvos
preferenciais no processo. “É um calendário feito nitidamente para
prejudicar o PT. Está havendo uma politização do julgamento”, disse o
deputado.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva conversa
diariamente com Dirceu e o orientou a não dar entrevistas neste momento.
Após participar, na noite desta quarta-feira (3), de comício do candidato do
PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, Lula manifestou a amigos
inconformismo com o voto do relator, Joaquim Barbosa, que pediu a condenação
de Dirceu, Delúbio e Genoino. Embora o parecer já fosse esperado, petistas
acharam que o tom adotado por Barbosa foi muito agressivo.
A portas fechadas, dirigentes do PT dizem que tanto Lula
como a presidente Dilma Rousseff “escolheram mal” a maioria dos juízes do
STF. Dos onze ministros que compõem a Corte, oito foram indicados por Lula e
Dilma - o mais recente, Teori Zavascki, espera aprovação do Senado.
*
Informações de Vera Rosa | Estadão Conteúdo.
04/10/2012
* * *
Defesa:
Para defesa de Jefferson, Lula 'ordenou' o
mensalão*
Para o advogado, dizer que Lula não sabia é
uma ofensa ao ex-presidente.
O advogado Luiz Fernando Corrêa Barbosa afirmou que o
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva era o mandante do esquema conhecido
como "mensalão" e pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que abra processo
contra ele. Barbosa defende o ex-deputado e atual presidente do PTB, Roberto
Jefferson.
Barbosa destacou que três ex-ministros são réus, José
Dirceu, Luiz Gushiken e Anderson Adauto, mas ressaltou que eles eram apenas
auxiliares do ex-presidente. "Ele (Lula) não só sabia como ordenou o
desencadeamento de tudo isso que essa ação penal discute aqui. Ele ordenou.
Aqueles ministros eram só auxiliares".
O advogado citou a exposição de Roberto Gurgel,
procurador-geral da República, de que o esquema ocorria no Palácio do
Planalto. Para o advogado, dizer que Lula não sabia é uma ofensa ao
ex-presidente. "Claro que sua excelência (Gurgel) não pode afirmar que o
presidente da República fosse um pateta, um deficiente, que sob suas barbas
estivesse acontecendo tenebrosas transações e ele não soubesse nada".
Barbosa destacou que Jefferson contou a Lula sobre o
esquema e disse que este não tomou nenhuma medida para investigá-lo.
Destacou que uma certidão emitida pela então chefe da Casa Civil Dilma
Rousseff, atual presidente da República, dava conta que nenhum procedimento
foi aberto a mando de Lula.
O advogado afirmou que as provas apresentadas pela PGR são
fracas porque o "mandante" ficou de fora e previu um "festival de
absolvições". Destacou que Lula responde a uma ação civil pública relativa a
uma suposta ação em favor do BMG para a concessão de crédito consignado a
aposentados e pensionistas. O BMG é um dos bancos que fez os empréstimos que
serviram para o pagamento a parlamentares.
O defensor de Jefferson pediu que a ação penal do mensalão
seja convertida em diligência para que Lula seja investigado ou que se abra
outro processo contra o ex-presidente. "Não é possível que um escândalo
dessa dimensão passe lotado por essa Suprema Corte. Normas há, e essa
decisão se pede".
* Informações de Eduardo Bresciani | Agência Estado.
13/08/2012
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