|
|
|
HOME | ZINESFERA| BLOG ZINE| EDITORIAL| ESPORTES| ENTREVISTAS| ITAÚNA| J.A. FONSECA| PEPE MUSIC| UFOVIA| AEROVIA| ASTROVIA
Economia brasileira
Economia: Mantega diz que crítica dos EUA é 'absurda'* ‘O Brasil está no final da fila’.
Guido Mantega
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, qualificou de "absurda" a crítica do governo dos Estados Unidos em relação ao protecionismo brasileiro.
Falando em Londres durante a Cúpula de Mercados de Alto Crescimento promovida pela revista Economist Mantega insistiu em que o Brasil chega a adotar número menor de barreiras comparado aos EUA, à Alemanha e ao Reino Unido.
"O Brasil está no final da fila. É verdade, tomamos algumas medidas (comerciais), mas perdemos de longe da maioria dos países.", disse o ministro.
Na quinta-feira (20), o governo americano enviou uma carta ao Brasil protestando contra as barreiras comerciais adotadas por Brasília. Mantega ainda garantiu que o governo brasileiro irá reagir diante da nova injeção de recursos por parte do Fed (o banco central norte-americano).
O Brasil não vai permitir que o Real se valorize. Vamos tomar as medidas necessárias. O Banco Central vai comprar mais reservas e podemos tomar outras medidas como taxação e a volta do IOF.", acrescentou o ministro.
* Informações de Estadão Conteúdo/Yahoo Notícias. 21/09/2012
* * *
‘Forbes’: Eike deixa de ser o mais rico do Brasil isolado* Segundo os cálculos da Forbes, Eike tem hoje um patrimônio de R$ 30,26 bilhões, enquanto Lemann possui US$ 29,3 bilhões.
Após três anos isolado no topo do ranking das pessoas mais ricas do Brasil, Eike Batista agora passa a dividir esse status com o empresário Jorge Paulo Lemann, segundo a revista Forbes Brasil, que será lançada amanhã (terça-feira, 7).
Com o título “Empate técnico”, a reportagem de capa do primeiro número da edição brasileira apresentará um ranking dos maiores bilionários do País. Segundo os cálculos da Forbes, Eike tem hoje um patrimônio de R$ 30,26 bilhões, enquanto Lemann possui US$ 29,3 bilhões.
“Foi preciso menos de meio ano para que encolhesse drasticamente a diferença de cifrões que separa os impérios financeiros de Eike Batista e Jorge Paulo Lemann”, afirma a jornalista Lurdete Ertel, autora do texto.
Na lista das mais de mil pessoas mais ricas do mundo, divulgada no início de março, Eike aparecia na sétima posição, com uma fortuna de US$ 30 bilhões. Esse era o patrimônio dele considerando o preço das suas ações naquele momento. Convertendo para reais pela cotação da época, ele teria aproximadamente R$ 50 bilhões. Nessas condições, os papéis em poder do empresário teriam perdido cerca de R$ 20 bilhões em valor de mercado.
O patrimônio de Lemann, ao contrário do de Eike, vem subindo rapidamente. Na lista de março ele aparecia com US$ 12 bilhões, o que equivalia a R$ 20 bilhões na cotação da época. Portanto, sua fortuna, quando avaliada em reais, aumentou em quase R$ 10 bilhões nos últimos cinco meses.
A lista da Forbes difere do ranking da agência Bloomberg, que aponta Eike como 22º mais rico do mundo, com US$ 21,3 bilhões, e Lemann como 2º do Brasil e 34º do planeta, com US$ 17,6 bilhões.
Lemann em ascensão
Lemann é um dos acionistas controladores da AB InBev, a maior fabricante de cerveja do mundo. O conglomerado nasceu a partir de uma série de fusões. Primeiro, a Antártica e a Brahma uniram-se para formar a AmBev, em 1999; depois, somou-se à nova empresa a belga Interbrew, nascendo a então a InBev, em 2004. Por último, houve a aquisição da americana Anheuser-Busch, em 2008, criando a atual AB InBev.
Um excelente negócio feito recentemente por Lemann foi a compra da rede de lanchonetes americana Burger King. Junto com os empresários também brasileiros Marcel Telles e Beto Sicupira, adquiriu 100% das ações da companhia por US$ 3,3 bilhões (ou US$ 4 bilhões incluindo dívida) e fechou seu capital. Em junho a empresa voltou a negociar ações em bolsa e hoje tem um valor de mercado de US$ 5,3 bilhões.
Segundo a Forbes, a fortuna de Lemann “foi fermentada pela venda de uma participação de 29% na Burger King, por US$ 1,4 bilhão”. “Já Eike”, continua a revista, foi “virtualmente empobrecido pelo escorregão das ações de seu grupo em notícias de uma produção de petróleo mais murcha do que o esperado pela OGX”.
Elogio mútuo
A revista nota, ainda, que os dois homens mais ricos do País não raro rasgam seda um pelo outro. Lemann chegou a dizer pelo Twitter: “Eike, você merece chegar em 1º dos mais ricos, sim. Porque vejo tua luta e sei que você merece”. Já o dono do grupo EBX afirmou: “O Jorge Paulo criou toda uma cultura de gerenciamento extraordinária no Brasil. Motivacional, dividindo os lucros com os funcionários. Agressiva, mas que dá resultado”.
* Informações de Sílvio Guedes Crespo/Forbes Brasil Pub. VF: 06/08/2012
- Foto: divulgação.
* * *
Tributos: Governo aumentará IPI para bebidas* O ministro da Fazenda, Guido Mantega, havia afirmado que haveria elevação dos impostos de bebidas e fumo.
O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, disse nesta terça-feira que o governo aumentará o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) no segmento de bebidas frias, como cervejas e refrigerantes. "Haverá reajuste do IPI e outras medidas complementares.
Os detalhes serão divulgados na quarta-feira pela Receita Federal, quando serão publicadas todas as medidas", limitou-se a dizer.
Segundo o secretário, trata-se de uma correção da tabela de preços de bebidas, que é feita todos os anos. Mesmo assim, ele admitiu que as desonerações anunciadas dentro do Plano Brasil Maior devem ser compensadas para que não haja comprometimento do cumprimento pelo governo do superávit primário. Essa compensação será feita, de acordo com Barbosa, com o aumento da arrecadação e a elevação de tributos.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, havia afirmado que haveria elevação dos impostos de bebidas e fumo. No caso de cigarros, o secretário explicou que a medida já foi anunciada no final do ano passado e que as correções entram em vigor neste mês.
* Informações da Agência Estado. 03/04/2012
- Tópico relacionado: Pacote tem um tamanho de R$ 60,4 bi, diz Barbosa
* * *
Produto Interno Bruto: Brasil cresce 0,3% no 4o tri e 2,7% em 2011* Em relação ao mesmo período do ano passado, o Produto Interno Bruto (PIB) registrou expansão de 1,4 por cento no último trimestre.
A economia brasileira cresceu 0,3 por cento no quarto trimestre de 2011 em comparação com o terceiro, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira, levando a expansão acumulada no ano a 2,7 por cento.
Em relação ao mesmo período do ano passado, o Produto Interno Bruto (PIB) registrou expansão de 1,4 por cento no último trimestre.
Pesquisa da Reuters mostrou que a mediana de previsões de 29 analistas consultados mostrava que o PIB brasileiro cresceria 0,2 por cento no quarto trimestre de 2011 ante o período anterior. No ano, as contas apontavam expansão de 2,8 por cento.
* Informações de Rodrigo Viga Gaier, Diogo Ferreira Gomes e Jeb Blount/Reuters.
* * *
Empregos: Desemprego fica em 5,5% em janeiro, diz IBGE* Taxa é a menor para meses de janeiro desde 2003. Salário médio foi o maior da série histórica para meses e janeiro.
O desemprego nas seis regiões metropolitanas monitoradas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) subiu de 4,7% em dezembro de 2011 para 5,5% em janeiro de 2012. Essa taxa é a menor da série história, que teve início em março de 2002. As informações são da Pesquisa Mensal de Emprego divulgada nesta sexta-feira (17). Em janeiro de 2011, a desocupação ficara em 6,1%.
A população desocupada somou 1,3 milhão de pessoas, apontando um aumento de 15,9% em relação a dezembro. Já na comparação anual, com janeiro de 2011, a taxa recuou 7,7%. Já a população ocupada chegou a 22,5 milhões de pessoas, registrando uma queda de 1,0% na comparação mensal e um aumento de 2,0% sobre janeiro passado.
Taxa de desemprego recua para 10,5% em 2011, diz Dieese Em janeiro, o número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado, que ficou em 11,1 milhões, não variou sobre dezembro. Na comparação anual, a quantidade subiu 6,3%.
Quanto às remunerações, o salário ficou em R$ 1.672,20, o valor mais alto para o mês de janeiro da série histórica, representando uma alta de 0,7% sobre dezembro e de 2,7% frente a janeiro do ano passado.
O rendimento médio dos trabalhadores subiu frente a dezembro em Recife (7,3%), Salvador (3,0%), Belo Horizonte (1,7%) e Porto Alegre (4,0%). Caiu no Rio de Janeiro (-1,6%) e ficou estável em São Paulo. Na comparação com janeiro de 2011, o rendimento cresceu em Recife (2,5%), Salvador (16,6%), Belo Horizonte (6,4%) e São Paulo (2,2%). Ficou estável no Rio de Janeiro e em Porto Alegre.
Na análise regional, o desemprego registrou as maiores variações em Recife (de 4,7% para 5,7%), Belo Horizonte (de 3,8% para 4,5%), Rio de Janeiro (de 4,9% para 5,6%), São Paulo (de 4,7% para 5,5%) e Porto Alegre (de 3,1% para 3,9%). A taxa caiu em Salvador (-2,4 pontos percentuais), em Recife (-1,4 ponto percentual) e em Belo Horizonte (-0,8 ponto percentual) e nas demais registrou estabilidade.
* Informações do G1 (SP). 17/02/2012
* * *
Brasília: Salário mínimo será de R$ 622 em 2012 Governo envia ofício atualizando mínimo para R$ 622,73 em 2012*
O Ministério do Planejamento enviou nesta segunda-feira ofício ao Congresso pedindo a atualização do valor do salário mínimo no ano que vem para 622,73 reais.
Segundo informações da Agência Câmara, a diferença de 3,52 reais em relação ao valor inicialmente proposto se refere à elevação da estimativa do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que reajusta o mínimo.
O aumento na projeção do índice consta do ofício enviado pelo Planejamento ao Congresso, com o objetivo de atualizar os parâmetros econômicos da peça orçamentária para o ano que vem.
Inicialmente, a projeção de inflação pelo INPC era de 5,7 por cento para este ano o que, somada a taxa de crescimento do Produto Interno Bruto do ano passado, de 7,5 por cento, resultava em um reajuste do salário mínimo de 13,6 por cento, para 619,21 reais.
A estimativa do INPC foi reajustada para 6,65 por cento, com isso o reajuste do mínimo passa para 14,26 por cento em relação aos 545 reais atuais.
Ainda de acordo com as informações da Agência Câmara, com a mudança, os gastos do governo com o Regime Geral da Previdência Social subirão 6,5 bilhões de reais em relação ao projeto original, para 320,4 bilhões de reais no ano que vem.
A diferença terá de ser coberta pelo relator geral do Orçamento no Congresso, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP).
* Informações da Reuters. 22/11/2011
* * *
Brasília: Dólar sobe a R$1,90; governo sinaliza mais intervenções* À tarde, a autoridade monetária afirmou em nota que "poderá voltar a atuar, a qualquer momento, de modo a assegurar condições apropriadas de liquidez nos mercados de câmbio."
O Banco Central (BC) evitou uma disparada maior do dólar nesta quinta-feira com uma intervenção pesada no mercado futuro, voltando a usar contratos de swaps tradicionais pela primeira vez desde junho de 2009.
O contra-ataque do governo à subida do dólar fez alguns investidores repensarem a estratégia no câmbio, avaliando que a moeda pode subir com menos intensidade após ter se valorizado 19 por cento somente neste mês.
Outros operadores, no entanto, ainda temem que o medo de uma recessão global e de uma crise mais grave na Europa siga contaminando o mercado brasileiro.
A moeda norte-americana fechou em alta de 2,26 por cento, a 1,9000 real para venda, a maior cotação de fechamento desde setembro de 2009. O dia foi de muita volatilidade: pela manhã, o dólar chegou a 1,95 real, nível visto pela última vez em julho de 2009 e, após a intervenção do BC no mercado futuro, a moeda chegou a apresentar baixa de quase 1 por cento, abaixo de 1,85 real.
O BC vendeu o equivalente a 2,75 bilhões de dólares no mercado futuro para antecipar o vencimento de contratos de swap cambial reverso, que foram usados no começo do ano como parte da estratégia para frear a baixa do dólar.
À tarde, a autoridade monetária afirmou em nota que "poderá voltar a atuar, a qualquer momento, de modo a assegurar condições apropriadas de liquidez nos mercados de câmbio."
O BC tem focado sua intervenção no mercado futuro porque avalia que o fluxo de dólares para o país continua, o que elimina a necessidade de queimar reservas internacionais para aumentar a oferta de moeda estrangeira no mercado à vista. A percepção é compartilhada pela maior parte dos investidores.
"O mais importante é que o mercado sentiu que o Banco Central quer botar uma banda (cambial). É como se ele dissesse: 'olha, 1,60 (real) eu não quero, mas a 1,90 eu também não vou deixar'", disse o operador de câmbio da corretora Interbolsa, Moacir Marcos Júnior, em referência também às medidas anteriores do governo para frear a queda do dólar quando o cenário internacional não estava tão turbulento.
"ARSENAL" NO MERCADO FUTURO
De acordo com uma fonte da equipe econômica, o governo pode retirar algumas das medidas que tinham o objetivo de diminuir a baixa do dólar. "Tem muita munição para ser usada ou retirada", disse à Reuters a fonte.
Em julho, por exemplo, o governo decidiu cobrar o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre as posições vendidas líquidas de câmbio. Na ocasião, o objetivo expresso era evitar mais valorizações do real.
Em Nova York, onde participa de reuniões com líderes mundiais, a presidente Dilma Rousseff disse que o governo brasileiro está preparado para tomar medidas adicionais para reduzir a volatilidade no mercado de câmbio.
Na opinião do tesoureiro de um banco dealer de câmbio, que preferiu não ser identificado, o governo provavelmente gastará primeiro o "arsenal" no mercado futuro antes de aliviar as restrições às posições de câmbio.
Ainda há cerca de 6 bilhões de dólares em contratos de swap cambial reverso que podem ser revertidos por meio de leilões de swap tradicional, como ocorreu nesta quinta.
"Se o mercado for para cima de 1,90 (real), ele deveria entrar de novo", acrescentou o tesoureiro.
O estrategista de câmbio para América Latina do BNP Paribas, Diego Donadio, já recomenda, no entanto, que os investidores realizem lucros em suas posições vendidas em reais e compradas em moedas latino-americanas, que apostavam numa performance pior do real em relação aos países vizinhos.
"O máximo que dá para se esperar agora é que o real perca valor tão rapidamente que leve o BC a ser ainda mais agressivo. Mas esse não é um cenário a ser trabalhado, especialmente quando se reconhece que o BC tem munição mais do que suficiente para produzir uma estabilidade temporária do dólar."
DISPARADA GLOBAL DO DÓLAR
A disparada do dólar não era exclusividade do Brasil, embora a perspectiva de juros menores nos próximos meses e o imposto sobre o aumento de posições vendidas em derivativos deem mais combustível para o movimento no país.
Outras moedas associadas a investimentos de maior risco, como dólar australiano, peso mexicano e rand sul-africano também registravam fortes baixas nos últimos dias em meio à preocupação com a possibilidade de uma recessão nos Estados Unidos e com a ameaça de um calote da Grécia em meio à crise da dívida soberana da Europa.
A taxa Ptax, calculada pelo BC e usada como referência para os ajustes de contratos futuros e outros derivativos de câmbio, fechou a 1,9016 real para venda, em alta de 4,03 por cento ante quarta-feira.
* Silvio Cascione/Reuters. 22/09/2011 * * *
Banco Central: Redução da Selic é passo importante, diz CNI* Para a CNI, "o BC priorizou a sustentação da atividade econômica num momento de menor ímpeto da inflação".
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) comemorou a redução da taxa Selic, anunciada nesta quarta-feira (31) pelo Banco Central. Segundo nota divulgada pela entidade, a redução é vista como um passo importante dado pelo Comitê de Política Monetária (Copom) "para enfrentar as dificuldades que a economia brasileira começa a sentir com a nova fase da crise mundial".
Para a CNI, "o BC priorizou a sustentação da atividade econômica num momento de menor ímpeto da inflação". "Na visão da CNI, a redução de 0,50 ponto porcentual indica que o Banco Central iniciou um novo ciclo de flexibilização monetária, cuja magnitude irá depender dos desdobramentos da crise e de suas implicações na economia do país", diz o comunicado divulgado pela entidade.
A CNI destaca ainda que essa mudança na política monetária acontece ao mesmo tempo em que há disposição de uso mais intenso da política fiscal. "A recente elevação da meta de superávit primário indica, na ótica da CNI, que o excesso temporário de arrecadação sobre o previsto não será aplicado na elevação dos gastos públicos. Considera essa disposição uma mudança importante na política fiscal, que, na eclosão da crise, foi expansionista", continua a nota.
Essa nova postura no equilíbrio da utilização das políticas monetária e fiscal é uma necessidade, segundo a CNI, "pois torna possíveis reduzir os juros e manter a estabilidade econômica". Para a entidade, "esse novo mix de política é absolutamente necessário, mas exige maior esforço no controle dos gastos". ACSP
Para o presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Rogério Amato, o Copom mostrou estar atento ao movimento de desaceleração da indústria nacional ao reduzir a taxa básica de juros. A entidade ressaltou ainda que espera que a autoridade monetária utilize também outros instrumentos para evitar um aprofundamento da desaceleração do ritmo de vários setores da economia nacional. "A decisão do Copom mostra que o Banco Central está atento não apenas aos possíveis impactos negativos da crise internacional sobre a economia brasileira, como, também, em relação aos sinais de desaceleração muito rápida da produção industrial", afirmou. "Nós esperamos que o Banco Central utilize também outros instrumentos para evitar que a desaceleração observada nos vários setores se aprofunde", acrescentou. Força Sindical
Já para o presidente da Força Sindical, o deputado federal Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho, o corte na Selic foi "extremamente tímido" e "insuficiente". Na avaliação dele, a autoridade monetária acertou no "remédio", mas errou na "dose". "Com a medida, o governo federal aplica um antídoto contra o crescimento econômico", considerou, por meio de nota. "Infelizmente, está prevalecendo uma maléfica simpatia da equipe econômica pelo mercado especulativo", acrescentou. O presidente afirmou também que a entidade entende que há espaço para uma redução "mais drástica" da taxa básica de juros, principalmente em face do ajuste fiscal anunciado nesta semana pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega. "Vale sublinhar que o atual governo federal já subiu, em apenas seis meses, cinco vezes a taxa básica de juros, criando um cenário extremamente adverso à produção e à geração de emprego e renda", criticou. Ele garantiu ainda que a Força Sindical continuará a realizar protestos, uma vez que, segundo ela, diante das incertezas econômicas mundiais, o Banco Central continua atuando na contramão da produção. "Mais uma vez o Banco Central, mostrando-se surdo aos apelos da classe trabalhadora, frustra os nossos anseios por uma sociedade mais justa e igualitária", conclui.
* Informações da Agência Estado (SP). 31/08/2011
* * *
Revisão: Brasil tem classificação elevada pela S&P Agência eleva perspectiva de nota do País para positiva.*
A agência de classificação de risco Standard & Poor's (S&P) afirmou hoje que revisou a perspectiva para a nota (rating) do Brasil em moeda local para positiva, de estável. A perspectiva em moeda estrangeira foi mantida em positiva.
O rating de longo prazo em moeda estrangeira foi reafirmado em BBB-, e de curto prazo em A-3. A nota de longo prazo em moeda local foi mantido em BBB+, e de curto prazo em A-2. A avaliação de transferência e conversibilidade foi mantida em BBB+ e o rating em escala nacional foi reafirmado em brAAA.
Segundo a S&P, a revisão da perspectiva se deve a uma mudança na metodologia. A agência lembra que revisou a perspectiva em moeda estrangeira de estável para positiva em maio, quando manteve a perspectiva estável em moeda local.
Conforme a agência, de acordo com a nova metodologia para ratings soberanos, a diferença de dois graus entre os ratings em moeda local e estrangeira reflete o nível de independência operacional da política monetária, a amplitude do mercado de capital em moeda local e o regime de taxa de câmbio flutuante do banco central.
"Na nossa visão, esses fatores dão suporte a hipótese que um default (não pagamento) nas dívidas em moeda local do Brasil permanece menos provável do que um default nas dívidas em moeda estrangeira", diz o comunicado divulgado pela agência.
* Informações de Álvaro Campos/Agência Estado (SP). 25/08/2011
* * *
Produto Interno Bruto: PIB do Brasil cresce 7,5% em 2010* Foi a maior alta em 24 anos. Crescimento da economia no 4º trimestre do ano passado foi de 0,7%.
O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro apresentou um crescimento de 7,5% no ano de 2010, a maior alta para o indicador desde 1986, quando também foi registrada variação de 7,5%.
Segundo dados divulgados nesta quinta-feira pelo IBGE, no quatro trimestre de 2010, a alta foi de 0,7% em relação ao trimestre anterior. Na comparação com o mesmo período de 2009, a variação foi de 5%.
A maior variação do PIB no país foi registrada em 1973, quando o crescimento chegou a 14%.
Em valores correntes, o PIB alcançou R$ 3,675 trilhões em 2010. O PIB per capita ficou em R$ 19.016, apresentando uma alta de 6,5%, em volume, em relação a 2009, quando foi de R$ 16.634.
Entre os setores da economia, a indústria teve alta de 10,1% no PIB em 2010, enquanto a agropecuária cresceu 6,5% e os serviços, 5,4%.
No entanto, no quarto trimestre, o único setor a ter alta no PIB foi o de serviços, com 1%. A indústria encolheu 0,3%, enquanto a agropecuária teve queda de 0,8%.
O IBGE também divulgou revisões em relação a dados trimestrais do PIB de 2010. No segundo semestre, a alta foi revisada para baixo, de 1,8% para 1,6%. A variação do terceiro trimestre também foi rebaixada, de 0,5% para 0,4%.
Para o economista e professor da PUC-SP Antonio Corrêa de Lacerda, um dos fatores que contribuíram para o bom resultado no ano passado foi o conjunto de medidas adotadas pelo governo em 2009, quando houve aumento de gastos públicos, redução de impostos e expansão do crédito, o que contribuiu para um aumento do consumo.
Lacerda acrescenta, no entanto, que a variação expressiva do PIB em 2010 também se deve, pelo menos em parte, ao fato de a economia brasileira ter encolhido no ano anterior, quando a crise global provocou uma retração de 0,6%.
"Este crescimento é normal, considerando que a base de comparação é fraca", avalia o economista.
Superaquecimento
Já o professor de Macroeconomia da FGV-SP Robson Gonçalves observa que os números do ano passado indicam uma recuperação da economia ainda acima do nível de 2008 (quando o PIB cresceu 5,2%), algo que outros países ainda não conseguiram.
Na opinião de Gonçalves, no entanto, o resultado de 2010 também reforça os sinais de que houve um superaquecimento da economia brasileira no ano passado.
"As medidas anticíclicas tomadas em 2009 foram excessivamente voltadas para o consumo”, diz o economista. “Some-se a isso a falta de investimento produtivo, temos um desequilíbrio entre oferta e demanda, gerando superaquecimento.”
Na comparação com o resultado do PIB de outros países em 2010, a alta do Brasil é superior à dos Estados Unidos, que foi de 2,8%, e da União Europeia, com 1,7%. No entanto, o país ficou atrás de China (10,3%) e Argentina (9,1%).
PIB DO BRASIL: VARIAÇÃO NOS ÚLTIMOS 10 ANOS 2010: 7,5% 2009: -0,6% 2008: 5,2% 2007: 6,1% 2006: 4,0% 2005: 3,2% 2004: 5,7% 2003: 1,1% 2002: 2,6% 2001: 1,3% - Fonte: IBGE.
* Informações da BBC Brasil.
* * *
São PauloSílvio Santos vende Panamericano ao BTGBTG paga R$ 450 milhões pela parte de Silvio Santos no PanAmericano.*O BTG Pactual confirmou o acordo fechado com o empresário Silvio Santos envolvendo o PanAmericano.O banco de investimento vai pagar R$ 450 milhões pela participação do Grupo Silvio Santos na instituição financeira.Assim, o BTG ficará com 37,64% do PanAmericano, distribuídos em 51% das ações ordinárias e 21,97% das preferenciais, segundo nota distribuída pelo banco de investimento.* Informações do Valor.* * *
|
|
|
|
HOME | ZINESFERA| BLOG ZINE| EDITORIAL| ESPORTES| ENTREVISTAS| ITAÚNA| J.A. FONSECA| PEPE MUSIC| UFOVIA| AEROVIA| ASTROVIA
© Copyright 2004-2012, Pepe Arte Viva Ltda.