Via-Láctea
S-4714: Descoberta estrela mais rápida da galáxia Esta estrela não se move num círculo perfeito, mas segue uma órbita elíptica extrema, mergulhando perto do buraco negro antes de se afastar, completamente deformada pelas forças de maré do buraco negro.
Da Redação* 13/07/2025
Ao se aproximar do buraco negro, a poderosa gravidade de Sagitário A* irá acelerá-la a velocidades alucinantes, tornando-a parte de uma classe de objetos conhecida como “estrelas S”. Leia também: EUA querem retomar viagens tripuladas Ficção e realidade: Um mundo e dois sóis Viagem espacial é oferecida por operadora Nasa: Ártico encolhe e Antártida se expande Sondas Voyager estão deixando a Heliosfera MCPV, o substituto do ônibus espacial Cápsula Dragon cumpre missão oficial
Astrônomos encontraram a estrela mais rápida conhecida no centro da nossa galáxia: S4714. Ela orbita incrivelmente perto de Sagitário A*, o buraco negro supermassivo da Via Láctea – um gigante que pesa cerca de 4 milhões de vezes a massa do Sol.
Na sua velocidade máxima, a S4714 atinge cerca de 24 mil km por segundo), rápido o suficiente para viajar da Terra à Lua em apenas meio segundo.
Esta estrela não se move num círculo perfeito, mas segue uma órbita elíptica extrema, mergulhando perto do buraco negro antes de se afastar, completamente deformada pelas forças de maré do buraco negro. Assim, ao se aproximar do buraco negro, a poderosa gravidade de Sagitário A* irá acelerá-la a velocidades alucinantes, tornando-a parte de uma classe de objetos conhecida como “estrelas S”.
Ainda mais intrigante, S4714 pode pertencer a uma categoria teorizada chamada “squeezars” – estrelas que orbitam tão perto de um buraco negro que são esticadas e aquecidas pelas forças das marés, sendo lentamente deformadas ao longo do tempo.
A sua descoberta, juntamente com várias outras estrelas ultrarrápidas (S4711-S4715), foi feita utilizando dados do Very Large Telescope do Observatório Europeu do Sul e instrumentos infravermelhos capazes de perfurar as nuvens densas no centro da galáxia.
Ao estudar estas estrelas, os cientistas podem testar as previsões da relatividade geral, mapear o ambiente gravitacional em torno de um buraco negro e compreender melhor como a matéria se comporta nas condições mais extremas do Universo.
* Com informações das agências e tradução de Pepe Chaves para Via Fanzine e ASTROvia.
- Imagem: Divulgação.
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- Produção: Pepe Chaves.
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