ASTROvia Nasa

A Agência Espacial Americana (Nasa) anunciou que atingiu um marco importante para o próximo sistema de transporte que deverá levar os seres humanos ao espaço exterior.

O anúncio foi feito pelo administrador da Nasa, Charles Bolden, na terça-feira (24/05) informando que o novo sistema será baseado em projetos já concebidos e desativados posteriormente. Entre eles está o Orion Crew Exploration Vehicle, a já propalada cápsula Orion que, teoricamente, deveria substituir os ônibus espaciais, mas depois sofreu cancelamento do governo Obama.

No entanto, a Nasa parece mesmo não desejar depender de lançadores e veículos russos para continuar mantendo suas missões espaciais, bem como viagens à Estação Espacial Internacional (ISS).

Portanto, os planos apontam para a utilização de projetos já concebidos durante o enterrado programa de viagens tripuladas Constellation, que deverão passar por atualizações, além de novos dispositivos de segurança e outros. Desta maneira, foi anunciada a nova cápsula ou nave espacial baseada na Orion, então nomeada de Multi-Purpose Vehicle Crew (MPCV).

De acordo com informações de Bolden no site da Nasa, “Estamos comprometidos com a exploração humana para além da órbita baixa da Terra e estamos ansiosos para desenvolver a próxima geração de sistemas para nos levar até lá".

Ele esclarece que a Nasa estabelece um caminho claro para o transporte privado realizar viagens de transporte para a Estação Espacial Internacional. Desta maneira, a Nasa poderia se concentrar na exploração do espaço profundo e no Sistema de Lançamento Espacial (SLS).

A empresa do ramo aeroespacial Lockheed Martin Corp está trabalhando para desenvolver o MPCV. A nave vai levar quatro astronautas para missões de 21 dias e será capaz de amerissar no Oceano Pacífico, ao largo da costa da Califórnia. A nave terá um volume pressurizado de 690 metros cúbicos, com 316 metros cúbicos de espaço habitável. De acordo com a Nasa, ela será projetada para ser 10 vezes mais segura que o ônibus espacial durante a saída e entrada da atmosfera.

Para Douglas Cooke, administrador adjunto da agência de Sistemas de Exploração Missão, com direção em Washington, "O governo e a equipe Orion mostrou excepcional criatividade para encontrar maneiras de manter os custos baixos, através de técnicas de gestão, soluções técnicas e de inovação".

Imagem ilustrativa da Nasa mostra o MCPV em órbita.

MCPV

O Multi-Purpose Vehicle Crew (MCPV) baseia-se na cápsula espacial Orion, cujos requisitos de projeto proporcionam viagens além da baixa gravidade terrestre (LEO). O MPCV será o veículo de exploração que levará a tripulação para o espaço, proporcionando capacidade para abortar em caso de emergência, manter a tripulação segura durante a viagem espacial e proporcionar um ambiente com segurança durante as reentradas de retorno à Terra.

Essa nave espacial será o principal veículo do grupo principal para missões tripuladas fora da atmosfera e terá capacidade de conduzir operações regulares no espaço (como rendez-vous, atividades de acoplamento e extraveicular etc.). Além disso, poderá transportar conjunto com cargas para tripulações espaciais.

De acordo com a Nasa, o MCPV foi construído sobre uma base sólida, desenvolvendo um design com mais de 50 anos de pesquisas espaciais. De acordo com a Nasa, esse novo veículo foi projetado para atender às crescentes necessidades do programa espacial da nação norte-americana para as próximas décadas.

A equipe de projetistas do Multi Purpose Vehicle Crew (MPCV) incorporou tecnologia de ponta nesse novo veículo, adquiridas através de esforços colaborativos com todos os centros da Nasa e centenas de especialistas do setor em todo o país.

A Nasa preparou um relatório preliminar sobre os seus planos para desenvolver o Sistema de Lançamento Espacial (SLS) e o Multi-Purpose Vehicle Crew (MPCV) em resposta a direção da secção 309 da Lei de Autorização da Nasa de 2010. Para acessar o relatório, clique aqui.

* Pepe Chaves é editor do diário digital Via Fanzine e do portal ASTROvia.

- Com informações da Nasa e tradução do autor.

- Fotos: Lockheed Martin/Nasa.

- Colaborou: José Ildefonso P. de Souza (SP).

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- Extra:

- Mais informações sobre o desenvolvimento do MPVC:

http://www.nasa.gov/exploration/systems/mpcv/

- Produção: Pepe Chaves

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O Sol visto de perto:

Nasa registra erupção solar em alta definição

Vídeo mostra uma imensa língua de fogo se desprendendo do corpo solar.

Por Pepe Chaves*

De Belo Horizonte-MG

Para ASTROvia

Vídeo da Nasa mostra labareda solar.

Clique aqui para assistir o vídeo da Nasa em HD.

Ao longo da história humana, o comportamento quase indiferente do Sol sempre chamou a atenção dos cientistas, mas nunca como agora. Com o aparato de telescópios e sondas espaciais que flutuam pelo sistema solar, muito tem se descoberto do astro-rei e toda a sua corte planetária.

Mega explosões solares ocorridas recentemente tem sido destaque no meio científico e na mídia convencional. Elas podem causar interferências e prejudicar a condução dos sinais de comunicação transmitidos via satélite.

Inclusive, chegaram a associar essas explosões solares - que desprendem grandes quantidades de energia em forma de partículas que atingem a Terra e outros planetas – com os violentos terremotos ocorridos recentemente em regiões distintas do globo nos últimos meses e anos.

A língua do Sol

Uma fornalha incandescente foi registrada pelas câmeras do Observatório de Dinâmica Solar da Nasa, que registraram uma imensa erupção solar batizada de "Monster Prominence". As imagens foram disponibilizadas ao público nesse mês de fevereiro.

A imensa língua de fogo se destaca do corpo solar e alcança uma considerável dimensão, rumo ao espaço. De acordo com a agência espacial, parte do material desprendido se espalhou pelo espaço e outras porções caíram de volta na superfície do astro. A cena é mostrada no vídeo de 20 segundos disponibilizado pela Nasa.

No dia 15/02/2011, a Nasa divulgou outras imagens inéditas do que foi considerada a maior erupção solar nos últimos quatro anos e mostra fortes ebulições na superfície do astro. Feixes de muitos quilômetros de alturas são lançados a partir da coroa solar.

Chamado de "X-flare" a dispersão dessas partículas magnéticas pode afetar a qualidade na transmissão de comunicações na Terra nos próximos dias, por causa da elevação das atividades geomagnéticas.

* Pepe Chaves é editor do diário digital ViaFanzine e da Rede VF.

- Com informações da NASA e tradução do autor.

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- Produção: Pepe Chaves

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Falando com o espaço:

NASA disponibiliza software de comunicações espaciais*

Através de seu site, a NASA ensina-nos sobre o funcionamento de suas comunicações espaciais e

ainda disponibiliza gratuitamente um software de comunicação que pode ser baixado gratuitamente.

Confira neste artigo, os links para download do aplicativo SCaNCelestia.

Interface do software interativo de comunicação, oferecido gratuitamente pela NASA.

Para a NASA, as comunicações são vitais em suas diferentes operações espaciais, seja para falar com os astronautas a bordo de espaçonaves, como para enviar uma instrução ao robô Spirit que se encontra na superfície de Marte.

Com o objetivo de compreendermos da melhor maneira como se realizam estas comunicações, a NASA disponibiliza um interessante aplicativo chamado ScaN (Space Communication and Navigation), que simula em 3D, a forma como se transmite a informação entre seu centro de comunicações na Terra e as diferentes naves espaciais.

O software nos oferece a possibilidade de selecionar uma nave espacial com a qual desejamos nos comunicar e, posteriormente, escolhermos a janela de tempo disponível para realizar a comunicação e pronto. O aplicativo nos mostrará o caminho que percorre o sinal, desde sua partida, até o seu destino.

Dentro das opções que nos entrega a aplicação, podemos ver como são transmitidas as comunicações entre a Estação Espacial Internacional e os diferentes satélites que retransmitem sinais à Terra.

A demonstração pode ser utilizada em plataformas Windows e Macintosh. Para baixar o software para o Windows, clique aqui, e para Macintosh, clique aqui. No Windows, execute o instalador e prossiga com a instalação conforme as instruções. No OS X, clique duas vezes no arquivo zip para descompactar, clique duas vezes no ícone de imagem resultante, em seguida, arraste o aplicativo SCaNCelestia para sua pasta de aplicativos.

Há uma descrição (em inglês) da demonstração que pode ser acessada clicando aqui. Para mais informações e dúvidas, a NASA fornece um dispositivo para esclarecimentos que pode ser acessado, clicando aqui.

* Informações da NASA (Space Communications and Navigation).

- Tradução: Pepe Chaves.

- Colaborou: José Ildefonso P. de Souza (SP).

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Estratégia espacial:

Viagens tripuladas à Lua e Marte são adiadas

Revisão do Comitê Americano de Voos Espaciais Tripulados

publica relatório com os novos planos de atuação da Nasa.

Por J. Ildefonso P. de Souza

De Taubaté-SP

Para ASTROvia

Os planos de uma estação lunar e de viagens tripuladas à Marte são adiados por 30 anos.

Comissão Augustine expede parecer

As conclusões iniciais da "Comissão Augustine", criada pelo presidente Barack Obama, foram claras: um retorno de astronautas à Lua para 2020 é impensável, sem os três bilhões de dólares adicionais por ano para se construir um novo lançador. “O programa espacial tripulado que temos hoje não é realmente realizável com o dinheiro de que dispomos. Ou modificamos o programa atual, ou gastamos mais para ter algo interessante e que funcione. O desafio para a Casa Branca será escolher”, declarou o presidente da comissão, Norman Augustine, ex-presidente do grupo Lockheed Martin.

Diante da revisão feita pela comissão presidencial, a Nasa preparou uma proposta conceitual chamada 'Generation Mars' (Geração Marte), que antevê uma tecnologia a ser desenvolvida ao longo de 30 anos. Isto inclui missões precursoras a asteroides e outros destinos, bem como a construção de apoio popular para uma eventual expedição tripulada a Marte.

A proposta 'Generation Mars' se encaixa em uma das opções apresentadas pela comissão presidencial, a de adotar uma abordagem flexível para a exploração, começando com uma prorrogação de cinco anos no funcionamento da Estação Espacial Internacional, cujo limite iria até 2020, e no desenvolvimento de um novo foguete de lançamento.

Mas, tanto a proposta da Nasa, quanto as da comissão prevêem o uso da Estação Espacial Internacional para testar tratamentos médicos, equipamentos de apoio à vida e sistemas alternativos de propulsão que sirvam para a eventual viagem a Marte.

Penso que no geral o importante é que o Obama terá que se decidir baseado nesse relatório e da nova proposta da Nasa.

Obama com a logo da Nasa ao fundo: está cada vez mais difícil voar.

Resumo:

- Recomendação para ampliar a vida útil dos ônibus espaciais ao menos até 2011.

- Estender a vida útil da ISS, no mínimo, até 2020.

- Quanto ao Ares I: não é o veículo ideal para se manter operativa a ISS. A Comissão recomenda que se estude a possibilidade de lançar a Orion através de um foguete privado.

- Deixa claro que não há dinheiro no orçamento atual da Nasa para os programas de exploração fora da órbita próxima.

- No entanto, a Comissão considera que poderia se levar a cabo um programa de exploração tripulado se o orçamento da agência se incrementasse de forma moderada, mas sustentada, durante os próximos anos.

- A Comissão considera que a plataforma lunar do Programa Constellation não é a mais adequada, favorecendo uma plataforma muito similar à proposta por DIRECT, baseada em dois lançamentos de um mesmo tipo de foguete. Este lançador seria um foguete "Ares V Lite", com capacidade para 140 toneladas em órbita terrestre baixa (LEO do inglês, Low Earth Orbit). Por suposto, pode-se desenvolver um lançador de menor potência, mas então seria impossível levar realizar uma missão lunar com o módulo lunar Altair, tal e como atualmente está concebido.

* J. Ildefonso P. de Souza é físico e articulista, seu blog é http://entrononentro.haaan.com/.

- Visite sua página em Via Fanzine: www.viafanzine.jor.br/ilde.htm

- Com informações de SUMMARY REPORT Review of U.S. Human Space Flight Plans Committee.

http://www.nasa.gov/pdf/384767main_SUMMARY%20REPORT%20-%20FINAL.pdf

- Tradução: J. Ildefonso P. de Souza.

- Imagens: Nasa.

- Produção: Pepe Chaves

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Washington:

Nasa inicia cruzada contra profetas do apocalipse*

Agência americana quer dissipar os boatos do fim do mundo em 2012.

O mundo não vai terminar no dia 21 de dezembro de 2012, garantiu na segunda-feira (09/11) a Agência Espacial Americana, em uma curiosa campanha para dissipar os temores provocados pelos profetas do apocalipse na Internet e pelo filme "2012", que será lançado em breve por Hollywood.

O filme, dirigido por Roland Emmerich, com estreia prevista para o próximo final de semana, relata o fim da humanidade no solstício do inverno boreal de 2012, exatamente no dia 21 de dezembro, após uma série de catástrofes naturais.

A data estaria ligada a um alinhamento dos planetas do sistema solar, algo de mau presságio, segundo a crença popular. Segundo vários profetas do apocalipse, o fim do mundo chegará quando um obscuro planeta, chamado de Nibiru e supostamente descoberto pelos sumérios, colidir com a Terra.

Alguns sites acusam a Nasa de ocultar a verdade, mas a agência espacial qualifica estas histórias de "engodo da Internet". "Não há qualquer evidência para estas afirmações", destaca a Nasa em seu site. Se esta possibilidade de colisão fosse real, os astrônomos teriam detectado este objeto "ao menos durante a última década, e agora seria visível a olho nu. Obviamente, não existe". "Nenhum cientista sério do mundo conhece alguma ameaça para 2012", insiste a Nasa, recordando que a Terra existe há mais de 4 bilhões de anos.

Uma colisão com nosso planeta foi prevista inicialmente por alguns profetas para 2003, mas a data foi adiada para 21 de dezembro de 2012, que corresponde ao fim de um ciclo do calendário Maya.

A agência destacou que as colisões catastróficas da Terra com corpos celestes são muito raras, e que a última ocorreu há 65 milhões de anos.

* Informações da EFE.

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Flórida:

O espantalho espacial da Nasa

Grande careta colocada na torre de lançamento tem papel fundamental nas missões espaciais.

Por Pepe Chaves &

J. Ildefonso P. de Souza

Para Astrovia

A imensa carranca da Nasa e no detalhe, um pica-pau em ação.

“Espantalho é um boneco, feito de roupas velhas e chapéu, podendo ou não ser recheado com trapos, palha, estopa ou outros materiais. São colocados em meio a hortas ou plantações com o objetivo de espantar aves, simulando a presença do homem”, define assim o espantalho, a enciclopédia digital Wikipedia.

Assim são conhecidos os velhos espantalhos que tantos corvos e outros pássaros impertinentes já espantaram das plantações. Mas agora, o espantalho ganha uma nova concepção, quando passa a ser aliado em missões espaciais.

Na torre e lançamento da Nasa, no Cabo Canaveral, Flórida, uma enorme esfera faz o trabalho de espantalho. Postada ao lado do foguete que levará o ônibus espacial Endeavour, ela tem pintada uma carranca que lembra antigas pinturas tribais africanas.

Pode parecer uma espécie de talismã ou totem futurista, criado para espantar maus espíritos ou extraterrestres desavisados, o “espantalho espacial” não se trata de superstição e tem uma finalidade puramente científica. A imensa carranca, é simplesmente uma alegoria para espantar meros pica-paus que podem causar danos terríveis aos equipamentos, enquanto estes aguardam o momento de serem lançados ao espaço.

Essa surpreendente solução foi adotada nos idos de 1995, com a missão STS-70, quando alguns pássaros (pica-paus) fizeram umas duas dezenas de furos na espuma de proteção que recobre o tanque externo da nave. Na ocasião, o ônibus espacial Discovery teve que ser "devolvido" ao VAP para reparar a espuma, causando atraso no lançamento.

Agora, após dois adiamentos, está tudo preparado para o lançamento do ônibus espacial Endeavour no próximo sábado (11/07), que aguarda solene, sob a proteção do espantalho espacial da Nasa [foto acima].

- Pepe Chaves é editor do diário digital Via Fanzine.

- J. Ildefonso P. de Souza é é físico e articulista, seu blog é http://entrononentro.haaan.com/.

Imagens:

http://img13.imageshack.us

http://science.ksc.nasa.gov

- Produção: Pepe Chaves

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Washington:

Obama nomeia novo administrador da NASA

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou a nomeação do general Charles Bolden

como administrador geral da NASA e de Lori Beth Garver, como sua administradora adjunta.

Informações de

Collect Space

Tradução: Pepe Chaves

O ex-astronauta Bolden e Garver passam a administrar a NASA.

Charles Bolden

O general Charles Bolden pertenceu ao corpo de fuzileiros navais e entrou para a reserva em 2003, após comandar o destacamento aéreo da Marinha, onde serviu por mais de 34 anos. Bolden já havia sido cogitado para assumir o cargo de administrador da NASA em 2002, quando Sean O'Keefe foi nomeado. A nomeação de Bolden acabou banida pelo Departamento de Defesa, devido ao fato de Charles Bolden ser ainda um oficial da ativa, portanto, necessário em tempos de guerra.

Atualmente, Bolden ocupava o cargo de diretor Executivo da JackandPanther, empresa privada que presta consultoria nas áreas militar e aeroespacial. Bolden se iniciou na vida militar na U.S. Marine Corps, em 1968.

Ele voou por mais de 100 vezes na guerra do Vietnã (1972-73) e em 1980, foi selecionado como astronauta pela NASA, voando em duas missões dos ônibus espaciais. Pilotou e comandou outras duas missões espaciais. Após o acidente do ônibus espacial Challenger, em 1986, Bolden foi nomeado general e assumiu a chefia da Divisão de Segurança do Centro Espacial Johnson, com a responsabilidade de supervisionar os trabalhos relativos à segurança para o regresso do vôo espacial.

Em 1992, Bolden foi nomeado assistente-adjunto lotado na sede administrativa da NASA. Ele foi vice-presidente Sênior da TechTrans International, Inc. de 2003 até 2005. O general Bolden detém formação em Engenharia Elétrica pela E.U. Naval Academy, de Annapolis e também em Sistemas de Gestão pela Universidade do Sul da Califórnia. Bolden se tornou o primeiro homem de origem negra a administrar a NASA;

Lori Garver

Obama também nomeou Lori Beth Garver como administradora adjunta da NASA. Ela é atual presidente da Capital Space e já atuou como assessora Sênior para o espaço no Avascent Group, empresa de consultoria em administração e estratégia, sediada em Washington.

Garver militou como líder na política espacial civil e foi assessora de Obama para a América, liderando a equipe de transição para a NASA. Ela tem íntima familiaridade com a agência, e conhece bem os desafios que vai enfrentar.

De 1998 a 2001, a senhora Garver trabalhou como administradora associada para o Instituto de Políticas e Planos da NASA. Supervisionou a análise, desenvolvimento e integração de políticas para a NASA, além de planos de longo alcance, junto à NASA Strategic Management System, e do seu Conselho Consultivo.

Lori Garver também serviu como porta-voz principal para a NASA. Ela é formada em Ciência, Tecnologia e Políticas Públicas pela Universidade George Washington e em Ciências Políticas e Economia pelo Colorado College.

* Pepe Chaves é editor do diário digital Via Fanzine (Brasil).

- Com informações dos veículos citados neste artigo e tradução do autor.

- Imagem: Collect Space.

- Colaborou: J. Ildefonso P. de Souza (SP).

- Produção: Pepe Chaves

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