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Parcerias público-privadas: EUA querem retomar viagens tripuladas Em uma parceria com empresas aeroespaciais americanas, a NASA pretende brevemente retomar as viagens espaciais tripuladas com lançamentos a partir do solo americano, o que não ocorre desde 2011, quando foi aposentado o seu último ônibus espacial, o Atlantis.
Por Pepe Chaves* Para ASTROvia 08/10/2018
Reconstituição mostra a espaçonave Crew Dragon (SpaceX) em órbita terrestre juntamente com a Estação Espacial Internacional. Leia também: Ficção e realidade: Um mundo e dois sóis Viagem espacial é oferecida por operadora Nasa: Ártico encolhe e Antártida se expande Sondas Voyager estão deixando a Heliosfera MCPV, o substituto do ônibus espacial Cápsula Dragon cumpre missão oficial
Duelos no espaço
Ainda que não tenha sido o precursor das viagens espaciais humanas, os Estados Unidos da América (EUA), através de sua agência aeroespacial federal (NASA), deixaram sua marca no tocante às viagens espaciais tripuladas, com destaque ao lançamento das cápsulas tripuladas pelos projetos espaciais Gemini e Apollo, que levaram homens à órbita da Terra e depois ao solo lunar.
Embora a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) tenha colocado o primeiro ser humano (Yuri Gagarin) em órbita da Terra, dando início à chamada corrida espacial, em meio à famosa guerra fria travada entre o capitalismo (EUA) e o socialismo (URSS), os EUA levaram a sério as viagens espaciais tripuladas, iniciando vultuosos projetos que colocariam seres humanos literalmente fora do planeta.
Assim, a agência americana desenvolveu seus projetos que colocaram um, dois e depois três seres humanos dentro de uma nave espacial, enviada para algum ponto fora da Terra. Através do projeto Apollo (cujo início foi trágico com três mortes na Apollo 1) a NASA colocou seres humanos na superfície da Lua de 1969 até 1972, num total de 12 homens. Todas as viagens lunares foram realizadas durante o governo do presidente Richard Nixon – que foi praticamente obrigado a se afastar do cargo no final de seu conturbado governo, por causa do chamado Escândalo Watergate de escutas não autorizadas.
Mas, praticamente naquela mesma ocasião de evolução das ciências espaciais, o povo soviético também experimentaria uma forte tragédia no campo das viagens tripuladas, com a morte do cosmonauta Vladimir Komarov, ocorrida em 24 de abril de 1967, em acidente durante sua reentrada.
O cosmonauta Vladimir Komarov, que perdeu a vidaao reentrar na atmosfera.
Entretanto, a “conquista lunar” pelos EUA com a chegada da missão Apollo 11 à Lua parecia ter colocado fim a tão disputada corrida espacial, então travada tecnologicamente entre os dois grandes blocos econômicos daquela época, o capitalista e o socialista. Contudo, apesar dos atropelos e o quase desastre ocorrido com a missão Apollo 13, o projeto Apollo foi um sucesso para as pretensões do Estado americano. Mas, a chegada do homem à Lua e a fixação de seis bandeiras americanas em sua superfície, não colocaria fim a esta “queda de braço espacial” travada no campo das viagens tripuladas entre os EUA e a União Soviética (depois Rússia).
Estações espaciais pré-históricas
Desta maneira, adquirindo experiências e com o apoio da chegada de novas tecnologias, engenharias de ponta e revolucionários materiais, as agências espaciais de soviéticos e americanos continuaram investindo na exploração espacial, com destaque às viagens tripuladas. Inclusive, logo após a realização das viagens lunares, ambos colocaram em atividade seus primeiros protótipos de pequenas estações espaciais ainda não modulares.
E através destes aparatos semelhantes a “casas em órbita”, por alguns anos, manteve-se assim, a quase constante presença humana na baixa órbita terrestre – exercício que culminaria alguns anos mais tarde na concretização da atual Estação Espacial Internacional (ISS), cujo consórcio envolve 15 nações distintas, inclusive, EUA e Rússia. Mas é bom lembrar de passagem que mesmo dentro do projeto da atual Estação Espacial Internacional tem havido rusgas sob alguns aspectos administrativos entre os EUA e a Rússia.
Mas, voltando ao início da década de 1970, ainda sob a “ressaca” das incursões americanas à Lua, a URSS desenvolveu e lançou o seu programa Salyut (“Saudação” em russo) que se constitui em uma série de pequenas estações (ou laboratórios) espaciais orbitais.
Os módulos Salyut eram bastante simples, consistindo de um único módulo principal colocado em órbita através de um único lançamento - algo bem diferente das últimas estações espaciais montadas modularmente em órbita. Este programa foi designado originalmente pela agência espacial russa com o nome de DOS 7-K, onde cada estação Salyut lançada recebia uma designação própria. Foram colocadas sete estações espaciais Salyut em órbita e ao longo de cada lançamento as instalações foram evoluindo sob vários aspectos.
Por sua vez, ao finalizar seus projetos lunares depois de 1972, a NASA continuou investindo em viagens tripuladas, como sempre, usando o seu potente lançador, o tradicional foguete Saturno V. Assim, ainda na década de 1970 os EUA passaram então a investir no Skylab ("Laboratório do céu", em inglês), um verdadeiro engenho orbital repleto de equipamentos que se tornaria a primeira estação espacial americana.
O Skylab foi lançado ao espaço em 14 de maio de 1973, mantendo-se a uma altitude média de 435 km (pouco mais que a atual altitude da estação espacial). Porém, seis anos depois, o laboratório espacial americano reentrou na atmosfera, destruindo-se prematuramente, em 1979.
Já na década de 1980, a URSS - depois de seu desmembramento, a Rússia assumiu às rédeas espaciais - colocou em órbita a estação espacial Mir (“Paz no Mundo” em russo). Esta que operou na órbita baixa da Terra entre 1986 e 2001, foi a primeira estação espacial modular, sendo montada em órbita entre 1986 e 1996. Na época, a sua massa era maior do que a de qualquer objeto lançado ao espaço anteriormente pelo homem.
Skylab: a primeira estação espacial americana.
A era dos ônibus espaciais
Mas a NASA também inovou quando lançou em 1981 o primeiro de seus cinco ônibus espaciais, o Columbia. Estas espaçonaves reutilizáveis eram lançadas por foguetes convencionais, mas possuíam total controle para reentrar de modo autônomo na atmosfera e assim, realizar aterrissagens semelhantes aos aviões convencionais, facilitando sobremaneira o retorno das tripulações à Terra, além de proporcionar a sua reutilização.
Através destes veículos a NASA prestou grandes contribuições científicas, seja para a conclusão de seus laboratórios orbitais e da própria Estação Espacial Internacional, seja para a instalação e manutenção do telescópio espacial Hubble – que necessitou de reparos para continuar funcionando.
Entre 1981 até 2011, a NASA executou diversos serviços com seus cinco ônibus espaciais: Endeavour, Atlantis, Columbia, Challenger e Discovery. E durante 30 anos, estes veículos espaciais transportaram dezenas de tripulações em distintas missões à órbita terrestre, ocorrendo, contudo, dois acidentes fatais às tripulações e aos veículos, Challenger e Columbia.
Em 28 de janeiro de 1986 o ônibus espacial Challenger sofreu o primeiro acidente no programa dos ônibus espaciais, explodindo inteiramente alguns segundos logo após o seu lançamento. Aquela era a missão STS-51-L, cujo acidente vitimou os sete astronautas tripulantes, mas serviu para que fossem feitas várias revisões em todo o sistema de segurança dessas espaçonaves.
O segundo e último acidente com um ônibus espacial ocorreria 17 anos mais tarde, com o Columbia, em 1º de fevereiro de 2003, durante a fase de reentrada na atmosfera terrestre. A espaçonave se destroçou a apenas dezesseis minutos de tocar o solo no regresso da missão STS-107, causando a sua destruição total e a morte dos sete tripulantes.
Com um voo final realizado pelo Atlantis em 2011, os ônibus espaciais da NASA foram então aposentados e as viagens de astronautas americanos à Estação Espacial Internacional passaram a depender de vagas nas espaçonaves russas Soyuz. De certa forma, a dependência dos antigos concorrentes da guerra fria para irem ao espaço incomodava sobremaneira aos Estados Unidos.
Vale lembrar que na década de 1980, a URSS e depois a Rússia buscando usar uma tecnologia similar, projetou o seu próprio ônibus espacial, chamado de Buran, mas este projeto não foi levado adiante, executando apenas alguns testes iniciais.
Sem nenhum plano B para realizar viagens tripuladas - além de planos que jamais saíram do papel, como o chamado Projeto Constellation para viagens tripuladas - por conta própria, cifras dispendiosas foram pagas pela NASA para que seus astronautas fossem transportados pelos veículos da agência espacial russa (Roscosmos), lançados do aeródromo russo da base de Baikonur no Cazaquistão.
O último lançamento de um ônibus espacial, o Atlantis, em 2011.
Autonomia através de parcerias
Para muitos americanos, soou realmente como um ato de extrema humilhação o fato de enviar seus astronautas ao Cazaquistão para embarcarem em naves russas rumo à estação espacial. Porém, a NASA sempre ansiou voltar a realizar suas próprias viagens tripuladas, mas os investimentos no setor por parte dos últimos governos federais dos EUA foram insuficientes para a realização de viagens tripuladas a partir de solo americano.
Desta maneira, a proximidade da agência espacial americana com a iniciativa privada espacial, tem se estreitado nos últimos tempos e, ao que parece ocorrer, dentro de uma política de investimentos governamentais na indústria americana. A parceria público-privada tem sido uma aposta que promete trazer novidades e bons frutos dentro de um futuro breve. Assim, a NASA conta hoje com diversos parceiros, sobretudo, da indústria nacional americana para cumprir as suas demandas espaciais, especialmente, no que se concerne, atualmente, ao envio de equipamentos e cargas através de espaçonaves particulares teleguiadas (não tripuladas) da SpaceX à estação espacial.
O serviço para remessas de cargas à estação espacial, anteriormente feito pela Agência Espacial Europeia (ESA), era bem mais oneroso pois utilizava os veículos descartáveis denominados Progress para o envio de cargas. Desta forma, a melhor opção foi o contrato firmado pela NASA com a empresa privada SpaceX, com a contratação de sua cápsula reutilizável Dragon.
Este que também se revela um dos exemplos mais sólidos de parceria do Estado com a iniciativa privada, envolve a execução de um contrato bilionário firmado entre a NASA e a empresa americana SpaceX para o fornecimento de transporte de cargas à Estação Espacial Internacional. Nos últimos anos, através de missões com as espaçonaves reutilizáveis e não tripuladas Dragon, a NASA tem levado muitas toneladas de materiais aos seus laboratórios na órbita terrestre.
Em maio de 2012 foi comemorada a primeira missão de voo de uma nave cargueira particular à Estação Espacial Internacional. Logo depois, demonstrando uma sólida aproximação, o então administrador da NASA, Charles Bolden, se encontrou com o CEO e Chefe de Designer para SpaceX, engenheiro Elon Musk.
Entretanto, foi a partir de 2010 que o Programa de Tripulações Comerciais da NASA passou a trabalhar com várias outras empresas americanas da indústria aeroespacial visando facilitar o desenvolvimento de sistemas de voos espaciais tripulados.
De acordo com a NASA, “o objetivo é ter acesso seguro, confiável e econômico à Estação Espacial Internacional e promover o acesso comercial a outros potenciais destinos de órbita baixa da Terra. Para tanto, em setembro de 2014, a NASA selecionou a Boeing e a SpaceX para transportar sua tripulação para a Estação Espacial Internacional”.
Segundo a agência espacial, essas espaçonaves integradas com foguetes e sistemas associados, transportarão até quatro astronautas em missões da NASA são essenciais, “mantendo sempre uma equipe de sete pessoas na estação espacial para maximizar o tempo dedicado à pesquisa científica no laboratório em órbita”.
Reconstituição: detalhe da espaçonave Crew Dragon em órbita.
Retomando as viagens tripuladas
Em outubro de 2018, a NASA anuncia que as espaçonaves Crew Dragon da SpaceX e a Starliner da Boeing, se preparam para finalmente retomar as viagens tripuladas e realizar assim o transporte de astronautas americanos para a Estação Espacial Internacional. De acordo com a agência, as datas de lançamento serão atualizadas regularmente, conforme se aproximam os voos da tripulação comercial.
As empresas aeroespaciais Boeing e SpaceX, agora parceiras da NASA, estão a poucos meses de realizar os primeiros voos de teste para astronautas com destino à Estação Espacial Internacional, novamente, com lançamentos a partir do solo americano.
Segundo a agência espacial, “essa programação de curto prazo equilibra a prontidão dos parceiros comerciais com a programação da NASA e da Estação Espacial Internacional e a disponibilidade da Eastern Range para estabelecer uma data de lançamento com destino. A NASA pretende fornecer datas de planejamento para lançamentos no blog da Equipe Comercial, que será atualizado mensalmente, sobre os lançamentos de curto prazo, onde também aparecerá os lançamentos e horários de pouso da NASA”.
De acordo com Phil McAlister, diretor de Desenvolvimento de Voo Espacial Comercial na sede da NASA, “à medida que nos aproximamos do lançamento de naves espaciais tripuladas dos EUA, podemos ser mais precisos em nossos cronogramas. Isso permite que nossas equipes técnicas trabalhem de forma eficiente em relação aos cronogramas mais atualizados, enquanto nos permite fornecer atualizações regulares publicamente sobre o progresso de nossos parceiros comerciais”.
Reconstituição: atracamento da Crew Dragon à estação espacial.
Voos de teste acontecem em breve
Conforme informou a NASA, a SpaceX e o Commercial Crew Program estão trabalhando juntos para preparar o hardware e as atividades associadas para seu primeiro voo de teste (Demo-1) inicialmente programado para dezembro de 2018, mas o lançamento ocorrerá em janeiro para acomodar as oportunidades de ancoragem no laboratório em órbita. A previsão da Boeing para o teste de voo orbital é para março de 2019, entretanto, ambos os voos de teste serão enviados ainda sem tripulação.
Bob Behnken e Doug Hurley, astronautas da NASA, já estão treinando para voar na missão Crew Dragon Demo-2 da SpaceX, com data prevista para junho de 2019. Os seus colegas Eric Boe e Nicole Aunapu Mann, além do astronauta da Boeing, Chris Ferguson, também estão programados para a realização do teste de tripulação da Boeing, previsto para agosto de 2019.
Datas previstas para voos de teste
Teste de Voo Orbital da Boeing (não tripulado): março de 2019. Teste de Voo da Tripulação da Boeing (tripulado): agosto de 2019. SpaceX Demo-1 (não tripulado): janeiro de 2019. SpaceX Demo-2 (tripulado): junho 2019.
Pode haver atrasos, diz NASA
Embora já tenham sido anunciadas as datas para os testes, a NASA adverte que, "tal como acontece com todo o desenvolvimento de voo espacial humano, o aprendizado com cada teste e os ajustes conforme necessário para reduzir o risco para a tripulação, podem anular as datas de lançamento pretendidas”.
Para McAlister, “este novo processo para reportar nosso cronograma é melhor; no entanto, as datas de lançamento ainda terão alguma incerteza, e prevemos que elas poderão mudar à medida que nos aproximarmos do lançamento. São novas espaçonaves e as equipes de engenharia têm muito trabalho a fazer antes que os sistemas estejam prontos para os voos”, afirmou o diretor.
Após os voos de teste, a NASA analisará os dados de desempenho e resolverá os problemas conforme necessário, visando certificar os sistemas para missões operacionais. Portanto, a data para a primeira missão com tripulação de longa duração está prevista para agosto de 2019 e uma segunda missão para dezembro de 2019, com a espaçonave específica ainda a ser determinada.
Para as intenções da NASA e dos projetos espaciais do governo americano a curto e médio prazos, “a Boeing e a SpaceX deram passos significativos no desenvolvimento e operação de uma nova geração de sistemas de espaçonaves e lançamento em parceria com o Programa de Tripulações Comerciais da NASA”, diz o portal da agência.
De acordo com a NASA, “essa parceria público-privada marca o início de uma nova era de voos espaciais tripulados a se projetar, desenvolver e testar seus sistemas para garantir um transporte comercial seguro, confiável e econômico para os astronautas em baixa órbita terrestre. O sucesso desses sistemas de voo espacial humano será uma conquista sem precedentes para a indústria espacial comercial, e permitirá a NASA se concentrar na exploração do espaço profundo com a nave espacial Orion e o Sistema de Lançamento Espacial da NASA, à medida que retornamos os seres humanos à Lua e a Marte”, declarou em seu portal oficial.
Spaceman dentro do automóvel Tesla foi enviado aos confins do espaço pela SpaceX: demonstração de poder e marketing.
SpaceX e alguns de seus feitos
Na terça-feira, 06/02/2018, a SpaceX, lançou o seu foguete Falcon Heavy carregando uma carga inusitada: um automóvel Tesla Roadster de cor cereja que foi enviado aos confins do espaço escuro. O carro pilotado por um robô astronauta denominado de Spaceman saiu de dentro do foguete ao som do sucesso “Life on Mars” do músico inglês David Bowie. Se este ato em si não representou muito para a exploração espacial, simbolicamente marca a chegada de novos tempos e mais que isso, de sangue novo no campo das viagens espaciais tripuladas. Também mostrou que o bilionário inventor Elon Musk (principal acionista da Tesla Motors) e proprietário da SpaceX sabe fazer o seu marketing.
Também vale lembrar que em setembro de 2018, Elon Musk anunciou que a SpaceX assinou contrato com o primeiro passageiro civil a voar ao redor da Lua a bordo do seu veículo de lançamento Big Falcon Rocket (BFR, ainda em construção) e ser trazido de volta à Terra. O primeiro passageiro civil que planeja voar ao redor da Lua é o bilionário e magnata japonês da moda online Yusaku Maezawa, de 42 anos. O anúncio foi feito na sede da SpaceX em Hawthorne, Califórnia, na terça-feira, 18/09. A missão está prevista para 2023 e seria a primeira jornada lunar humana desde 1972, quando os últimos homens pisaram no satélite terrestre com a Apollo 17.
Outras empresas no espaço
Além dos programas desenvolvidos por empresas privadas como as citadas SpaceX e Boeing, outras empresas em distintos países também têm investido no nicho da exploração espacial, especialmente, no turismo voltado para a população civil. Entre estas, a holandesa Space Expedition Curaçao (SXC), já vende pacotes para viagens espaciais oferecidas a civis em países como os Estados Unidos, Alemanha, Canadá e Reino Unido.
Outra empresa de destaque no promissor campo do turismo espacial é a americana Virgin Galactic que, apesar de sofrer um terrível acidente com e sua espaçonave SpaceShipTwo em 2014, continua investindo pesado em projetos para voos de civis à microgravidade. Além disso, há de se notar que nos últimos anos outras empresas ligadas ao turismo e às viagens aeroespaciais privadas têm demonstrado considerável crescimento em suas atividades.
Estamos assistindo, portanto, a mais um capítulo da história da exploração espacial, onde a necessidade de investimentos por parte de um governo federal influenciou para que sua agência espacial buscasse o desenvolvimento de seus projetos através de parcerias público-privadas nacionais.
Ao investir na indústria aeroespacial nacional os EUA também fomentam economicamente este setor que promete, em poucos anos, tornar-se um campo explorável não mais exclusivamente por militares mas também por civis apaixonados ou dedicados às ciências espaciais.
* Pepe Chaves é editor dos portais ASTROvia & Via Fanzine e da ZINESFERA. - Com informações da NASA e SpaceX.
- Colaborou: Thatiana Cafiero.
- Imagens: SpaceX/NASA/JPL.
Referências:
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- Produção: Pepe Chaves.
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