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 Aeroportos 

 

Galeão e Confins:

Governo arrecada R$20,8 bi com leilão de aeroportos*

Cinco grupos entregaram envelopes com propostas pela concessão do Galeão, mas nenhuma com

montante perto do apresentado pela Odebrecht, que tem 60 por cento de participação no consórcio vencedor.

 

O Aeroporto de Confins, na Grande BH, terá nova administração a partir de 2014.

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O governo arrecadará 20,8 bilhões de reais com a concessão dos aeroportos do Galeão (RJ) e Confins (MG), após leilão realizado nesta sexta-feira que atraiu importantes grupos nacionais e operadoras estrangeiras de terminais.

 

O consórcio formado pela Odebrecht, uma das maiores empresas privadas do Brasil, e a operadora de aeroportos Changi, de Cingapura, venceu a disputa pelo Galeão com uma oferta de 19,018 bilhões de reais, quase quatro vezes maior que o lance mínimo definido pelo governo.

 

A presidente Dilma Rousseff classificou o ágio como "extraordinário", enquanto o ministro da Fazenda, Guido Mantega, avaliou que o resultado mostrou que "há apetite dos investidores para entrar no programa de concessões brasileiro".

 

Cinco grupos entregaram envelopes com propostas pela concessão do Galeão, mas nenhuma com montante perto do apresentado pela Odebrecht, que tem 60 por cento de participação no consórcio vencedor.

 

A segunda melhor oferta pelo aeroporto que fica na cidade que receberá jogos da Copa do Mundo no ano que vem e sediará as Olimpíadas em 2016 foi de 14,5 bilhões de reais.

 

O aeroporto de Confins foi arrematado pelo consórcio formado por CCR e as operadoras dos terminais de Zurique e de Munique, com lance final de 1,82 bilhão de reais, ágio de 66 por cento sobre o mínimo estipulado.

 

Enquanto a disputa por Galeão se restringiu aos envelopes com as ofertas iniciais, a concorrência por Confins teve briga acirrada no viva-voz. O consórcio formado por Queiroz Galvão e a operadora espanhola Ferrovial apresentou lances e rivalizou com o grupo da CCR, mas acabou derrotado.

 

A CCR tem fatia de 75 por cento do consórcio vencedor. A Flughafen Zurich possui 24 por cento e a Flughafen Munchen, 1 por cento. O diretor de Novos Negócios da CCR, Leonardo Vianna, disse ver potencial muito grande para explorar o transporte de cargas em Confins.

 

Galeão e Confins respondem juntos por 14 por cento da movimentação de passageiros e 10 por cento de carga no Brasil.

A transferência de aeroportos para a iniciativa privada é parte do ambicioso plano do governo Dilma de melhorar a infraestrutura logística do país, um dos principais entraves para o crescimento econômico. Além dos aeroportos, o plano inclui a concessão de rodovias, ferrovias e portos.

 

Os dois aeroportos leiloados não devem sofrer mudanças a tempo da Copa do Mundo, já que os consórcios vencedores só assumirão os terminais em março, três meses antes do início do mundial.

 

"Não vejo problemas na estrutura atual do Galeão para a Copa", disse o presidente da Odebrecht Transport, Paulo Cesena.

 

* Informações de Leonardo Goy e Roberta Vilas Boas/Reuters.

   22/11/2013

 

- Imagem: Infraero.

 

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Privatização em Portugal:

Governo vende ANA aos franceses da Vinci*

A ANA - Aeroportos de Portugal foi vendida aos candidatos

que ofereceram o maior preço, o Grupo Vinci, que já é acionista da Lusoponte.

 

 

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O conselho de ministros anunciou a vitória da proposta da francesa Vinci na corrida à privatização da ANA.

 

O vencedor terá a concessão, durante 50 anos, da atividade de oito aeroportos portugueses, excluída a ANAM, que gere os aeroportos do Funchal e de Porto Santo.

 

O grupo francês vencedor na operação da ANA já está presente em Portugal - através da participada Vinci Concessions - e detém 37% do capital da Lusoponte, que gere a concessão das duas pontes de Lisboa, a 25 de Abril e a Vasco da Gama.

 

3,080 bilhões

 

Trata-se da proposta com a maior oferta, que proporcionará ao Estado um encaixe de 3,080 bilhões de euros.

 

À privatização concorreram inicialmente cinco candidatos, mas apenas quatro apresentaram propostas vinculativas em 14 de dezembro - além da Vinci, concorreram o consórcio da Corporación America, ao qual aderiram recentemente os mexicanos da Tradeco, o consórcio do aeroporto de Zurique, aliado à CCR e ao fundo GIP, e o consórcio do grupo da Fraport, aliado ao fundo IFN.

 

Portela é "estrela"

 

O aeroporto da Portela, em Lisboa, é a estrela da rede aeroportuária da ANA, sendo a plataforma - hub - da operação da TAP para o Brasil e África.

 

Dois oito aeroportos portugueses geridos pela ANA, a Portela apresenta o maior volume de receitas e as melhores perspectivas de crescimento, tendo registrado uma evolução favorável em 2012, que foi um ano dominado pela crise europeia na zona euro.

 

De janeiro a outubro a atividade da Portela aumentou 1,1%, enquanto a globalidade dos aeroportos portugueses foi confrontada com uma queda de 1,1% no mesmo período.

 

No relatório e contas da ANA para 2011 a empresa previa que este ano os seus aeroportos deveriam registrar uma taxa de crescimento de 0,8% no tráfego de passageiros.

 

O movimento de aeronaves previsto pela ANA apontou para uma estagnação e a carga aérea movimentada poderia aumentar 0,8%, referia o relatório e contas da empresa.

 

Para a valorização da ANA e do aeroporto de Lisboa contará a atividade do principal operador, a TAP, que prevê crescer 5% ao ano, durante os próximos cinco anos.

 

Lisboa terá mais investimentos

 

O novo acionista da ANA terá agora de continuar a expandir o aeroporto de Lisboa. Já em 2012 a ANA investiu 28,5 milhões de euros, de um total de 380 milhões previstos para o plano de expansão que vigora até 2013.

 

A capacidade do aeroporto da Portela aumentará, passando dos atuais 36 movimentos de aeronaves por hora para os 40 movimentos por hora, o que equivale a um aumento de passageiros de 3.200 passageiros por hora para 4.320 por hora.

 

* Informações de J.F. Palma-Ferreira/Expresso (Portugal).

   28/12/2012

 

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Copa 2014:

Ipea diz que aeroportos não ficarão prontos*

Instituto diz que, dos 20 maiores aeroportos do país, 14 operam acima da capacidade.

 

Corrida contra o tempo.

 

Depois da Fifa (Federação Internacional de Futebol e Associados) defender o uso de aeroportos militares durante a Copa do Mundo de 2014, foi a vez de um orgão brasileiro mostrar pessimismo quanto à estrutura do país para o Mundial. Estudos do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) mostram que 11 dos 14 aeroportos localizados em cidades que serão sedes da Copa não deverão ter concluído suas reformas e ampliações até o início do evento.

 

"No atual estágio dos terminais de passageiros e considerando os prazos médios de obras de infraestrutura no Brasil, existe uma reduzida possibilidade de no início do Copa tudo estar pronto", alertou Carlos Campos, técnico do Ipea, defendendo que é preciso trabalhar com um plano “B”, como a construção de terminais temporários, que não podem, no entanto, virar permanentes.

 

Segundo o técnico do Ipea, dos 20 maiores aeroportos do Brasil, 14 operam acima de 100% da capacidade. Dentre eles, cinco – Galeão (Rio de Janeiro), Confins (Belo Horizonte) e os de Recife, Curitiba e Fortaleza – atuam no limite de sua eficiência operacional.

 

A solução, na avaliação do coordenador do Ipea, é investir no setor. Dados do instituto apontam que, nos últimos anos, a Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária) investiu menos de 50% dos recursos orçamentários disponíveis. Mas mesmo que todo o orçamento fosse investido, ainda assim teriam sido insuficientes para adequar o setor à sua crescente demanda.a

 

Carlos Campos alertou também para a demora nos processos de transferência da infraestrutura dos aeroportos para a iniciativa privada. Dos 13 aeroportos das 12 cidades sedes dos jogos da Copa do Mundo, apenas dois têm situação confortável – o de Recife, onde será apenas construída uma torre de controle, e o de Natal, que já foi privatizado. Dos 11 restantes, apenas três tiveram o processo de concessão concluído (Brasília, Garulhos e Viracopos) e quatro ainda estão com concessão em fase de projeto.

 

* Informações da Agência Brasil.

   08/07/2012

 

- Foto: divulgação.

 

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Rio Grande do Norte:

Aeroporto será leiloado nessa segunda-feira

O leilão do aeroporto de São Gonçalo será na segunda-feira.*

 

Aeroporto de São Gonçalo.

 

O primeiro aeroporto brasileiro que entra na briga da iniciativa privada é aeroporto de São Gonçalo do Amarante (RN), pois a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) recebeu ontem propostas para a concorrência. A previsão é de que o leilão seja realizado na próxima segunda-feira, dia 22.

 

Conforme o ministro da Aviação Wagner Bittencourt garantira ao DCI, na semana passada, diferente do Trem de Alta Velocidade (TAV), que não teve interessados, os aeroportos devem chamar a atenção de várias empresas.

 

Investimento

 

O aeroporto Deputado Luís Eduardo Magalhães, em Salvador (BA) - conhecido como LEM -, receberá investimentos da ordem de R$ 45 milhões. Atrás apenas em fluxo de passageiros, dos principais terminais brasileiros - Cumbica, em Guarulhos (SP), e os das cidades do Rio de Janeiro e Brasília -, o aeroporto soteropolitano ganhará benefícios tais como uma nova torre de controle e a ampliação do pátio de aeronaves.

 

Este último - que atualmente oferece 27 posições para aviões de médio e grande porte - receberá mais 10 vagas. "Os projetos básico e executivo das obras já estão em andamento. O início dos trabalhos está previsto para março de 2012, com conclusão em abril de 2013", relata o superintendente da Regional Centro-Leste da Infraero, José Cassiano Ferreira Filho.

 

A ideia é também realizar uma grande reformulação interna visando adequar as áreas operacionais e comerciais e melhorar os sistemas de iluminação, ar-condicionado, escadas rolantes, elevadores, esteiras de bagagem, sanitários e as salas de embarque e desembarque.

 

A área de check-in terá acréscimo de 40 posições, com as quais passará a ter 90 lugares. Além disso, conforme a Infraero, o número de pórticos de raios X passará de oito para 12.

 

* Informações e imagem do Diário Comércio e Indústria (SP).

 

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Brasil:

Quase 30% dos voos internacionais são cancelados

O aeroporto mais afetado é o Internacional de São Paulo, em Guarulhos, com dez voos cancelados.

 

De 77 voos internacionais programados para sair do Brasil até o meio-dia, 22 (28,6%) foram cancelados e outros 14 (18,2%) registraram atrasos superiores a 30 minutos, segundo informações do site da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). Os voos para Argentina e Uruguai estão sendo prejudicados pelas cinzas do vulcão Puyehue, no Chile.

 

O aeroporto mais afetado é o Internacional de São Paulo, em Guarulhos, com dez voos cancelados. Em seguida vem o Galeão, no Rio de Janeiro, com sete cancelamentos. Os aeroportos de Brasília, Campinas e Florianópolis registraram um voo suspenso cada. Ainda de acordo com a Infraero, dos 20 voos cancelados, cinco eram da Gol e três eram da TAM.

 

Outras partidas de companhias que operam no Uruguai, Argentina e Chile foram afetadas no aeroporto de Guarulhos. Das nove partidas da Aerolíneas Argentinas com destino a Buenos Aires, oito foram canceladas e uma não foi confirmada. Outro voo da Lan para a capital argentina foi cancelado. Da Pluna, dois voos para Montevidéu já foram suspensos.

 

* Informações de Carolina Spillari/Agência Estado.

 

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Guarulhos :

Cinza de vulcão cancela voos no Aeroporto*

A TAM informou em nota que cancelou as operações nos

aeroportos de Buenos Aires, Montevidéu e Assunção.

 

Cinzas de vulcão chileno atingiram o Brasil.

 

O Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, já registra dez partidas e três chegadas canceladas após as cinzas do vulcão Puyehe, no Chile, voltarem a se aproximar da capital argentina, Buenos Aires, de acordo com informações são da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero).

 

Os voos cancelados são das companhias LAN, Gol e TAM. As cinzas interferem na operação dos aeroportos de Argentina, Uruguai, Paraguai e Bolívia. Ficaram comprometidos os voos das 8h25 até as 12h15 desta quinta-feira.

 

A TAM informou em nota que cancelou as operações nos aeroportos de Buenos Aires, Montevidéu e Assunção. A companhia informa que continuará analisando as condições climáticas para voltar a operar o mais rapidamente possível.

 

O Aeroporto do Galeão, na zona norte do Rio de Janeiro, teve quatro chegadas canceladas - três de Buenos Aires e uma de Santiago - da Aerolíneas Argentinas, TAM e LAN. Também foram suspensas cinco partidas - quatro para Buenos Aires e uma para Montevidéu - da Gol, TAM, Aerolíneas Argentinas e Pluna. A Infraero não soube informar se os voos cancelados entre zero hora e os previstos até as 14 horas no Galeão estão relacionados ou não com as cinzas do vulcão.

 

* Informações de Carolina Spillari/Agência Estado.

 

- Foto: Claudio Santana/AFP.

 

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10 aeroportos podem não atender às demandas da Copa:

Ipea divulga estudo sobre aeroportos no Brasil*

Nota Técnica do Instituto trata de investimentos e perspectivas no setor aéreo brasileiro.

 

O Cordenador de Infraestrutura Econômica do Ipea, Carlos Campos.

 

O Ipea divulgou na manhã de quinta-feira, dia 14/04, a nota técnica Aeroportos no Brasil: investimentos recentes perspectivas e preocupações. O estudo, que foi divulgado em coletiva transmitida ao vivo pelo site do Instituto, aborda a situação dos principais aeroportos brasileiros e os investimentos para a expansão dos serviços aeroportuários no país.

 

A Nota Técnica mostra que o plano de investimento da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária, Infraero, de R$1,4 bilhão ao ano (de 2011 a 2014) representa mais que o triplo da média anual investida entre 2003 e 2010. O investimento destina-se a treze aeroportos brasileiros, visando o atendimento da demanda crescente e a realização da Copa do Mundo, em 2014.

 

O estudo mostra que dez dos treze aeroportos que estão recebendo investimentos podem não ser completamente finalizados para a Copa de 2014. A pesquisa deixa claro, porém, que os aeroportos provavelmente não terão atrasos em obras relativas às pistas, pátio e terminais provisórios. Carlos Campos, coordenador de Infraestrutura Econômica do Ipea ressalta que os atrasos poderão ocorrer caso sejam mantidos os prazos médios para cumprimento das etapas de expansão.

 

O estudo também aponta que a demanda no setor aéreo aumentou, em média, 10,2% ao ano no período de 2003 a 2010. Somente no biênio 2009-2010, a demanda cresceu 20,4%, subindo de 128 milhões de passageiros, em 2009, para 154 milhões em 2010.

 

* Informações do Ipea.

- Foto: Sidney Murrieta.

 

Clique aqui para ler na íntegra da Nota Técnica Aeroportos no Brasil

 

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Belo Horizonte:

Incidente com avião da Ocean Air em Confins

Pneus estouram e avião desliza de barriga na pista em Confins.*

 

Avião ficou atravessado na pista e aeroporto de Confins foi fechado para pousos e decolagens

 

O voo 6151 da Ocean Air, com destino a Congonhas, São Paulo, foi abortado no momento da decolagem no Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins. Segundo informações de testemunhas que estavam no aeroporto no momento do incidente, dois pneus de um dos trens de pouso da aeronave estouraram durante o processo de aceleração para a decolagem. O avião derrapou sobre a pista e máscaras de oxigênio caíram sobre os passageiros, por causa do risco de despressurização.

 

O piloto conseguiu abortar a decolagem e o avião está atravessado na pista do aeroporto, que ficou interditada. Todos os pousos e decolagens em Confins foram suspensos até que a aeronave seja retirada da pista. Segundo a Ocean Air, havia 78 passageiros e cinco tripulantes a bordo. Ninguém se feriu.

 

Um dos passageiros, o gerente de vendas Rafael Scossi, afirmou não ter ocorrido pânico. "Na hora que o avião começou imbicar para subir, estourou o pneu. O comandante conseguiu frear. O barulho foi muito grande. Algumas máscaras caíram. Ninguém gritou, houve até silêncio", disse. Cinco minutos depois, disse Scossi, o comandante da aeronave informou pelo rádio ter acontecido um "problema técnico". Ainda de acordo com ele, os ocupantes não precisaram usar saídas de emergência e bombeiros não foram para o local. O jornalista Orlando de Souza, outro passageiro do voo 6151, se assustou com a quantidade de fumaça. "O avião demorou para parar, mas havia muita pista ainda pela frente", disse.

 

Ainda de acordo com a Ocean Air, todos os passageiros foram acomodados em um hotel de Belo Horizonte por conta da empresa e somente nesta quinta-feira devem seguir para São Paulo, em outro voo ainda sem horário definido.

 

* Informações e foto de Primeira Edição.

 

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Belo Horizonte:

Minas vai ganhar mais oito aeroportos*

Na terra de Santos-Dumont, número vai quase dobrar em relação

às atuais 10 cidades com voos regulares. Investimento total é de R$ 56 milhões.

 

Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte.

 

Minas Gerais vai ganhar mais oito aeroportos com capacidade para operar com aviação regular até o fim deste ano. As cidades de Capelinha, Curvelo, Divinópolis, Guaxupé, Lavras, Ouro Fino, Passos e Piumhi estão com seus aeroportos com obras em fase final de melhoria de infraestrutura, em investimento total de R$ 56 milhões do Programa Aeroportuário de Minas Gerais (ProAero), da Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas. A partir de agosto as obras já começam a ser entregues. Do total de 853 municípios do estado, apenas 10 (incluindo Belo Horizonte) operam atualmente com aviação regular. A falta de infraestrutura em muitas cidades limita o lançamento de rotas pelas companhias aéreas regionais que operam na capital, a Trip e a Air Minas Linhas Aéreas.

 

Apesar dos investimentos, a Região Noroeste de Minas ainda vai ficar sem atendimento da aviação regular. O gerente do ProAero, Marco Migliorini, explica que a meta do Proero é capacitar 30 aeroportos em Minas para a aviação regional até 2011. “Temos uma malha de 151 aeroportos de pequeno e grande porte no estado. Estamos fazendo um planejamento anual para detectar as regiões com maior potencial para os investimentos. A avaliação envolve estratégia técnica e desenvolvimento econômico das cidades”, afirma. Segundo Migliorini, o objetivo do programa não é apenas o atendimento à aviação regular, pois há a necessidade de prestação de serviço local. “É preciso ter um aeroporto em funcionamento para casos de urgência”, diz.

 

A primeira obra a ser entregue é a do aeroporto de Curvelo, na Região Central. O empreendimento está em fase final de acabamento do terminal de passageiros, com previsão de entrega no próximo mês. A administração das unidades vai ser feita em parceria com as prefeituras ou com a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero).

 

O presidente da Air Minas Linhas Aéreas, Urubatan Helou, afirma que alguns destinos no estado, como as cidades de Pouso Alegre, Teófilo Otoni e Poços de Caldas, não são atendidas pelos voos da empresa por falta de infraestrutura dos aeroportos. “São regiões importantes. Se tivessem empreendimentos capacitados, iríamos para lá no dia seguinte”, afirma. A Air Minas opera hoje em Minas em Belo Horizonte, Ipatinga, Uberaba e Uberlândia. Em setembro, inaugura um voo para Montes Claros. Várias rotas são feitas com ligação para o estado de São Paulo. A empresa começou a voar no Aeroporto da Pampulha há três anos, com rotas de Belo Horizonte para Divinópolis e Varginha. “Deixamos de fazer a rota de Divinópolis em função do baixo fluxo. Mas se o aeroporto for reestruturado, pode ser que a demanda aumente”, observa Helou.

 

Assim como ocorreu com as companhias aéreas que operam voos internacionais e interestaduais, as empresas regionais sofreram queda de demanda com a crise econômica global. Na Air Minas, a taxa de ocupação atual está em 58%. “É muito baixa”, observa Helou. O presidente da Trip Linhas Aéreas, José Mario Caprioli, ressalta, no entanto, que as empresas aéreas regionais foram menos atingidas pela crise financeira. A empresa prevê faturamento de R$ 520 milhões neste ano, contra R$ 320 milhões em 2008. A Trip acabou de lançar quatro novas rotas em Belo Horizonte, que vão ligar a capital às cidades do Rio de Janeiro, (Santos Dumont), Goiânia (GO), Cuiabá (MT) e Ji-Paraná (RO). A partir de Cuiabá, serão feitas conexões imediatas com Manaus, com toda a região Centro-oeste e com o oeste do Paraná, com saídas por Confins.

 

No aeroporto da Pampulha, a empresa já opera nos dez destinos que têm aviação regular em Minas: Belo Horizonte, Araxá, Diamantina, Governador Valadares, Ipatinga, Montes Claros, Patos de Minas, Uberaba, Uberlândia e São João del-Rei. Segundo Caprioli, os voos com distâncias menores vão ser operados pelo aeroporto da Pampulha e quando o destino depender de mais de uma conexão, via Confins.

 

O crescimento dos voos regionais enfrenta outra barreira: os preços. De Belo Horizonte para Ipatinga ou Governador Valadares, por exemplo, a tarifa muitas vezes sais mais cara do que para outras capitais, como Rio de Janeiro e São Paulo. “Esses voos não têm concorrência, por isso não há muitas promoções”, afirma José Carlos Vieira, diretor regional e vice-presidente regional da Associação Brasileira das Agências de Viagens (Abav).Grande parte do usuário da aviação regional (cerca de 75% do tráfego) viaja a negócios.

 

Investimentos em cada cidade

 

. CAPELINHA - R$ 12 milhões

As obras estão em fase de terraplenagem e início de pavimentação. A pista será ampliada, com implantação da sinalização luminosa, construção da seção contra incêndio e cercamento. A previsão de término é em novembro.

 

. CURVELO - R$ 5,6 milhões

Obra em fase de implantação da sinalização luminosa, construção do terminal de passageiros, seção contra-incêndio e cercamento. O aeroporto é a principal base do Programa de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais (Previncêndio), responsável pelas ações de prevenção, controle e combate aos incêndios florestais em Minas Gerais. A obra deve ser entregue em agosto deste ano.

 

. DIVINÓPOLIS - R$ 11,5 milhões

Obra em fase de pavimentação e sinalização luminosa. Vai ter ainda a construção da seção contra-incêndio e cercamento. A previsão de término é para outubro.

 

. GUAXUPÉ - R$ 3,5 milhões

Serão implantados sinalização luminosa, construção do terminal de passageiros, seção contraincêndio, revitalização do pavimento existente e cercamento. A previsão de entrega é em outubro deste ano.

 

. LAVRAS - R$ 10,3 milhões

Vai contar com terminal de passageiros, aumento do suporte do pavimento, implantação da sinalização luminosa, de seção contraincêndio e cercamento. A previsão de conclusão é em outubro.

 

. PASSOS - R$ 6,1 milhões

 

Aeroporto em fase de pavimentação, sinalização luminosa e construção da seção contra incêndio, com previsão de entrega em outubro.

 

. OURO FINO - R$ 2,2 milhões

O aeroporto passou por melhoramentos com revitalização do pavimento e construção de pista de táxi e pátio de aeronaves.

 

. PIUMHI - R$ 6,7 milhões

A obra está em fase de pavimentação, da construção do terminal de passageiros e cercamento. Será implantada sinalização luminosa e construção da área contra incêndios e do cercamento. A previsão é de término em novembro deste ano.

  

* Informações do jornal Estado de Minas (BH).

- Colaborou: Vitório Peret (RJ).

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