Tudo azul:
Paulinho Pedra Azul
em especial na Inconfidência
O cantor e compositor Paulinho Pedra Azul é
o entrevistado do FrenteVerso deste domingo.*
Paulinho Pedra Azul chega aos 30 anos de carreira com 22
discos gravados e uma obra onde o canto e a música sempre foram formas de
enfrentar as dores do mundo e de celebrar a vida. Nem só de bem-te-vis
vive esse cantor e compositor do Vale do Jequitinhonha que se apresenta
hoje como entrevistado do FrenteVerso. Balada, samba, xote e baião também
estão presentes no disco que ele acaba de lançar pela gravadora Som Livre.
O material de trabalho de Paulinho Pedra Azul é o que está
ao seu redor: relações humanas, família, estrelas, rios e filhos. Na
entrevista que concede ao jornalista Marco Lacerda ele diz que “cantar
traz alívio pro coração, reforça o amor e as amizades, leva a conhecer o
mundo. Se não afasta a tristeza e a solidão, pelo menos dá um nó nelas.
Todo mundo devia tirar um tempinho pra cantar um pouco na vida”, diz.
Além do trabalho na música, Paulinho Pedra Azul é poeta,
escritor e até já fez ponta como ator. Ao todo foram 15 livros de poesias
publicados (10 são independentes) e um diário escrito em Havana, publicado
em 2002. Já contabilizou em venda mais de 100 mil exemplares de livros e,
cerca de 500 mil cópias de discos. “Na minha família todo mundo tem um
lado meio artístico. Seja nas artes plásticas, na música, na literatura. E
tudo contribuiu para a minha formação e resultou no artista que sou hoje”,
resume.
O FrenteVerso vai ao ar domingo às 21h pela Rádio
Inconfidência (100,9 FM) e pode ser acessado de qualquer parte do Brasil e
do mundo através do portal www.inconfidencia.com.br. Comentários,
sugestões e críticas podem ser encaminhados para
cultura@inconfidencia.com.br
* Informações do
FrenteVerso/Radio Inconfidência (BH).
* * *
Brasília:
Jorge Antunes regerá a Orquestra Ars
Hodierna
Ele prepara a Orquestra Ars Hodierna para
dois concertos, em escolas públicas do Distrito Federal.
Jorge
Lisbôa Antunes
O maestro Jorge Lisbôa Antunes, que vive em Caracas, está
em Brasília para ensaiar a Orquestra Ars Hodierna. Antunes é professor da
Escola de Música de Brasília, de onde está licenciado para fazer o Curso
de Mestrado em Regência Orquestral na Universidad Simón Bolivar, na
Venezuela.
Ele prepara a Orquestra Ars Hodierna para dois concertos,
em escolas públicas do Distrito Federal, nos dias 6 e 12 de abril. Os
concertos têm o apoio do FAC (Fundo de Apoio à Cultura).
Orquestra Ars Hodierna
Regente: Maestro Jorge Lisbôa Antunes
2 concertos com entrada franca
Classificação etária: Livre.
6 de abril de 2011, quarta-feira, 14h30
Ginásio da Asa Norte (GAN)
L2 Norte, quadra 603
Brasília - DF
Programa:
Alfredo Rugeles (Venezuela, 1949- ) - MUTACIONES
Javier Alvarez (México, 1978- ) - METRO CACHABANO
Edward Elgar (Reino Unido, 1857-1934) - SERENATA PARA
CORDAS
Pyotr Tchaikovski (Rússia, 1840-1893) – SERENATA PARA
CORDAS
Alberto Nepomuceno (Brasil,1864-1920) – SERENATA
12 de abril de 2011, terça-feira, 16h30
Teatro da Escola Parque
Quadra 303/304 Norte
Brasília - DF
Programa:
Gustav Mahler (Áustria, 1860-1911) – A TROMPA MÁGICA
Johannes Brahms (Alemanha, 1833-1897) – ALTO RHAPSODY
Franz Schubert (Áustria, 1797-1828) – SINFONIA Nº 5
Felix Mendelssohn (Alemanha, 1809-1847) – SONHO DE UMA
NOITE DE VERÃO
Solistas: Janette Dornellas (mezzo-soprano) e Ricardo
Castro (barítono).
*
Informações da Produção do evento.
-
Foto: Arquivo VF.
* * *
Xadrez:
Cepex lança vídeo comemorativo aos 10 anos
Vídeo 'Cepex é 10 no xadrez' reúne imagens
de uma década de trabalho.
Da
Redação*
Via Fanzine
Clique aqui para assistir
vídeo comemorativo aos 10 anos de fundação.
Acaba de ser lançado nesse mês de setembro de 2010, um
vídeo intitulado
"Cepex
é 10 no xadrez",
comemorativo aos 10 anos de fundação do Centro de Estudos e
Pesquisas do Xadrez (Cepex), em 25/09/2010.
Com sede em Itaúna-MG, a já tradicional Associação Cepex é
a grande difusora da cultura do xadrez junto às escolas e à sociedade de
Itaúna e região. O Cepex já treinou e promoveu diversos nomes consagrados
pelo xadrez em Minas Gerais e no Brasil.
Nesta última década
de atividades o Cepex também esteve envolvido na promoção de eventos de
fomento ao xadrez de alto nível na região Centro-oeste de Minas Gerais,
bem como, promovendo torneios populares, seja entre seus alunos ou junto
às escolas municipais de Itaúna.
Um dos pontos altos
que merece destaque nesses 10 anos de trabalho, foram os programas criados pelo Cepex e voltados às escolas
municipais nas cidades de Itaúna e Mateus Leme.
Através do ensino do xadrez nas escolas públicas, o Cepex
conseguiu despertar o raciocínio de alunos que, a partir dos princípios
básicos recebidos, passaram a desvendar o xadrez por eles próprios, além
de desenvolver o devido raciocínio para o desempenho de outras tarefas.
O vídeo "Cepex
é 10 no xadrez", é uma homenagem dessa escola aos seus colaboradores
e consiste na exposição de uma centena de fotografias (a maior parte
extraída do arquivo Cepex), remontando distintas fases e épocas dessa
Associação/Escola de Xadrez. As imagens também mostram pessoas que de
alguma maneira tiveram participação ou influência na história de 10 anos
do Cepex.
Num ato de agradecimento
e reconhecimento às grandes figuras do xadrez nacional e internacional, as imagens mesclam enxadristas clássicos com recentes
revelações mundiais, bem como, instrutores, enxadristas mineiros, organizadores,
competições, símbolos, atletas brasileiros e internacionais de ambos os
sexos.
O vídeo
"Cepex
é 10 no xadrez"
com duração de três minutos e 20 segundos, tem direção,
edição e produção por Pepe Chaves.
- Música: ‘A Elbereth Gilthoniel’ (Jon Anderson & Cavin
Knowrles) - Vocais: Jon Anderson; Instrumentos:
Cavin Knowrles.
- Imagens: Arquivo Cepex/Arquivo Via Fanzine/Max
Vídeo&Foto.
Clique aqui para assistir
vídeo comemorativo aos 10 anos de fundação.
-
Visite o Cepex:
www.cepex.com.br
-
Contato:
cepex@itamaster.com.br
* * *
Prêmio Culturas Populares:
Gongadeira
itaunense recebe
o título de “mestre” do MinC
Às
vésperas da festa realizada no Morro do Rosário, Sãozinha do Reinado
é
reconhecida como mestre no Prêmio Culturas Populares.
Da
Redação*
Via Fanzine
Dona Sãozinha do Reinado.
Uma das mais conhecidas figuras do folclore de Itaúna
(Centro-Oeste de Minas), Dona Sãozinha do Reinado recebe reconhecimento
nacional, ao ser agraciada com o título de “Mestre”, através do “Prêmio
Culturas Populares 2009”, pelo Ministério da Cultura (MinC). O anúncio do
prêmio foi neste mês de agosto, o mesmo que por mais de 200 anos é
celebrada a festa de Nossa Senhora do Rosário, um dos maiores eventos da
cultura e do folclore local.
As informações são da gestora cultural em Itaúna, Bel de
Abreu, que esclarece, “o prêmio é concedido através do Ministério da
Cultura, representado pela Secretaria da Identidade e da Diversidade
Cultural, a mestres ou grupos informais que desenvolvam iniciativas
exemplares, que envolvam as expressões das culturas populares brasileiras;
ações e trabalhos individuais ou coletivas, que fortalecem estas
expressões culturais populares, contribuindo para sua continuidade e para
a sua manutenção dinâmica das diferentes identidades culturais no Brasil”.
Antes de ser agraciada, a itaunense Dona Sãozinha teve seu
trabalho avaliado e concorreu com mestres de todo o Brasil, através de um
edital, com 2.789 iniciativas inscritas em todas as categorias, sendo
contemplados 104 mestres.
Bel de Abreu informa que a idéia de inscrevê-la, assim como
o projeto enviado foi de iniciativa da Associação Cultural Projeto Usina
de Sonhos e do produtor cultural João José, “que bem conhecem o ícone que
ela representa e sempre representou para a nossa cidade e região”.
Falando de Dona Sãozinha, avaliou Bel de Abreu, “Trata-se
de uma brava ‘Rainha’ que, desde os 19 anos luta com poucos recursos,
para a manutenção daquela que é a festa mais popular do município: a Festa
de Nossa Senhora do Rosário - o Reinado”. A gestora cultural informou que
junto ao dossiê de Dona Sãozinha fora encartado um belo documentário de
Franco Vasconcelos, abordando o seu trabalho no folclore local.
O Prêmio Culturas Populares tem entre os vários objetivos,
identificar, valorizar e dar visibilidade às atividades culturais
protagonizadas por Mestres e Grupos/comunidades e às estratégias de
preservação de suas identidades culturais.
A premiação foi em dinheiro, além de uma ampla divulgação
destes mestres em todo o país; e o desejo manifestado pela nossa “Rainha
do Reinado” e mais nova “Mestre” do Brasil é o de reformar o telhado de
sua casa, pois, segundo ela, “no tempo das chuvas molha os congadeiros
dentro da casa”.
* Com
informações de Bel de Abreu (Itaúna-MG).
* * *
Belo Horizonte:
Aécio entrega ‘Circuito Cultural Praça da
Liberdade’
Eventos e shows musicais marcaram a
inauguração do complexo.
Por
Pepe Chaves*
Da Pça. da Liberdade/BH
Para
Via Fanzine
Complexo de prédios foi
entregue ao público, sob o som de Milton Nascimento.
Enquanto em determinada cidade mineira, prefeito
irresponsável sucateia e desmonta o patrimônio artístico-cultural, sob o
silêncio das autoridades, o Governo do Estado coordena e empresas
parceiras dão um exemplo positivo de investimento na história e na cultura
de Belo Horizonte.
No domingo, 21/03, o governador Aécio Neves entregou ao
público o complexo cultural da Praça da Liberdade. O Circuito Cultural
Praça da Liberdade é formado pelo Palácio da Liberdade (antiga sede do
Governo) e dez equipamentos culturais: Espaço TIM UFMG do Conhecimento;
Museu das Minas e do Metal; Memorial de Minas Gerais Vale; Centro de Arte
Popular Cemig; Centro Cultural Banco do Brasil; e o café, que está sendo
construído entre o Museu Mineiro e o Arquivo Público Mineiro. Esses seis
novos espaços irão se somar à Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa,
ao Museu Mineiro, ao Arquivo Público Mineiro e ao Centro de Apoio
Turístico Tancredo Neves, conhecido como Rainha da Sucata.
Durante longo período
foram feitas restaurações, reformas, adequações e inaugurações nos prédios
que integram o complexo da praça. A entrega oficial do Circuito foi marcada por
uma série de eventos na Praça da Liberdade, que reuniu cerca de 12 mil
pessoas. Diversas atividades comemorativas tomaram conta da bela praça,
conhecida por seu corredor formado por palmeiras imperiais. No local,
palhaços em pernas de pau distribuíam balões à crianças e seguiam uma
banda tocando marchinhas de carnaval.
O governador Aécio Neves estava entre o público. Com um
semblante simpático, caminhou sem seguranças por entre o povo,
cumprimentou pessoas e posou rapidamente para fotos por diversas vezes. Falando à
imprensa, Aécio comentou, "Nada mais emocionante que andar pela praça a
poucos dias para deixar o governo [ele será candidato ao Senado] e
saber que este espaço vai receber o Brasil e o mundo".
Diversas atividades tiveram início às 14h e
as artes marcaram presença. Foram apresentados números por grupos de
música clássica, demonstrações de instrumentos de percussão e exposição
dos bonecos do Giramundo.
Mas o ponto alto das comemorações ficou por conta das
apresentações musicais. Ao cair a noite, Lô Borges abre com maestria,
tocando sua música “Clube da Esquina nº 2” (Lô/Márcio Borges/Milton
Nascimento). No intervalo do show, o poeta
Márcio Borges, irmão de Lô, fala ao público que a comemoração era uma
promoção associação de amigos do Museu Clube da Esquina e dissertou sobre
a importância daquele novo espaço de cultura na capital. Ao citar o nome
de Aécio Neves, saudando o governador pela realização da obra, surgiu uma
forte vaia no meio do público, abafadas depois por aplausos.
Em seguida Milton Nascimento subiu ao palco e dividiu
algumas canções com Lô Borges. Milton apresentou outros convidados, como
Fernanda Takai (Pato Fu), Rogério Flausino (Jota Quest) e Vagner Tisso.
Vieram canções que fizeram o público cantar
clássicos da música mineira, sob uma lua minguante que espantou a ameaça
de chuva e também parecia comemorar, ali, no céu da Liberdade.
As parcerias fluíram bem no palco, público e músicos se
divertiram. Por fim, Milton chamou todos os convidados ao palco, que
juntos cantaram “Para Lennon e McCartney” (Milton Nascimento e Fernando
Brant), levando o público a cantar em peso o refrão: “Eu sou da América
do Sul, eu sei vocês não vão saber, mas agora sou cowboy, sou do ouro, eu
sou você, sou do mundo, sou Minas Gerais...”.
Mas, a parte mais emocionante ficou por conta de Milton
Nascimento, ali, no coração de Belo Horizonte, fechar mais aquela
histórica noite musical com sua tradicional “Maria, Maria” (Milton
Nascimento e Fernando Brant), cantada por um coro de milhares de vozes.
Ao final do evento, quando um locutor fez o encerramento
oficial das solenidades, foi citado novamente o nome do governador,
rapidamente repercutido por uma forte e uníssona vaia, dessa vez, sem
aplausos no final. Contudo, não há como negar que o governo de Aécio
Neves, não somente na área cultural, tem oferecido ações conscientes e
positivas em distintos setores da vida mineira.
Sem dúvida, o
Circuito Cultural
Praça da Liberdade, passa a ser mais um ponto turístico e cultural (dentre
tantos outros da cidade) que não pode deixar de ser conhecido
pelas pessoas que visitam Belo Horizonte.
* Pepe Chaves é editor do diário digital
Via Fanzine.
- Foto: Governo de Minas.
- Mais sobre o circuito cultural:
www.circuitoculturalliberdade.mg.gov.br
* * *
Literatura:
‘Lender’ um conflito consigo mesmo
Livro aborda embate interior do
protagonista.
O escritor e produtor cultural Max Diniz Cruzeiro lança seu
livro ‘Lender’ em janeiro de 2010. Lender levava uma vida pacata em sua
cidade até viajar para Alemanha. Muito trabalho e estudo antes de ir. De
repente o rapaz fica fascinado com o velho mundo. Fica sensorialmente
abalado. Os flashes das máquinas fotográficas parecem ser direcionados a
ele. Será que Lender saiu em algum jornal?
Ao chegar ao Brasil o assombro. Vozes ecoam dentro do seu
cérebro. É o fim! É o fim! É o fim... “Eles querem me pegar”. As vozes
alertam que não tem para onde o rapaz escapar. Eles estão em todos os
lugares: conversam com ele através da televisão. O livro também conversa
com ele. As músicas do rádio estão canalizadas para si também. Parece que
as pessoas em sua volta advinham seus pensamentos. Não existe privacidade!
Não existe privacidade! Não existe privacidade...
Escreva cartas: ditam as vozes. A desobediência faz Lender
levar choques. Mas como levar choques se a tomada está longe? Não há nada
o que fazer. A comida altera seu sabor. As coisas não têm mais o mesmo
peso. Onde estou? Onde estou? Onde estou??? Tudo é uma grande ilusão.
Eles dizem que vieram em missão de socorro. Lender sofre de
flatulências por 11 anos seguidos sem causa aparente. Todos os exames dão
negativos. Eles dizem que vieram para curar. Quem são eles? Eles dizem que
vieram de outro mundo.
É uma conspiração. Você não pode ficar de fora. Descubra a
verdade sobre Lender. Veja como as coisas aconteceram. Não quero mais
alucinar! Não quero mais alucinar! Não quero mais alucinar... Os
medicamentos não funcionam. São três meses de tortura. Eles modificam meus
neurônios. Lender acha que não tem mais salvação. O tempo é muito longo.
As noites o são também.
Repito... você não pode ficar de fora. Tem que saber a
verdade. Antes que possa refletir em você! Compre o livro antes que saia
de circulação.
Livro:
Lender, 160 págs.
Autor:
Max Diniz Cruzeiro
Aquisição e mais informações:
http://www.biblioteca24x7.com.br
* * *
Jacinto Guerra, professor e escritor brasileiro, é um luso-descendente com raízes
familiares no Porto. É autor de vários livros, entre os quais JK –
Triunfo e Exílio: Um estadista brasileiro em Portugal (Thesaurus,
Brasília, 2005, 2ª edição).
* * *
Folclore - Minas:
A tradicional Festa do Rosário
Por
mais de dois séculos os itaunenses convivem com a tradicional
Festa do
Rosário, manifestação cultural afro-brasileira legada pelos
escravos e
comemorada no dia 15 de agosto. Na mesma data,
a capital
Belo Horizonte comemora o dia da Nossa Senhora da Boa Viagem.
Por Pepe
CHAVES *
Igreja
do Rosário, marco zero e berço da cidade de Itaúna.
Sempre
no mês de agosto a bi-centenária capela do Rosário em Itaúna/MG recebe
milhares de fiéis e adeptos da Festa do Reinado de Nossa Senhora do
Rosário. Realizada anualmente, por mais de 200 anos consecutivos, a Festa do Rosário
reúne rodas de Congado (danças e cantigas afro-brasileira) em torno da capela.
As festas comemoram com danças e cantorias
a o dia de sua protetora, a Nossa Senhora do Rosário.
A Igreja do Rosário nasceu
em meados do século 19, quando uma grande fazendeira da região ordenou que
se construísse naquele local, uma capela em agradecimento a Nossa Senhora
do Rosário, que atendera-lhe uma graça.
Muitas
promessas são pagas pelos fiéis nessa ocasião e muitas graças são pedidas
à santa. Os ritos de origem afro ainda trazem em si, dialetos dos
escravos que aqui aportaram há mais de dois séculos. Mesmo com esta
influência pagã a festa é promovida em torno de um templo pertencente à Igreja
Católica.
É comum nesta
época do ano que as rodas de Congo desfilem pela cidade, com suas caixas e
tambores, violões, reco-recos e outros instrumentos. A base musical sonora
sustenta melodias cantadas por mulheres numa escala vocal altíssima,
destacando bastante as vozes agudas femininas, algumas estridentes; das
vozes graves masculinas. Os congadeiros se trajam de forma peculiar,
alguns usam máscaras, vestimentas com pequenos espelhos, turbantes, fitinhas,
cintos, bordados e lantejoulas. Cada roda de congo leva à frente sua
bandeira, mantendo o antigo ritual de seus antecessores.
A festa do
Rosário em Itaúna tem seu ápice no dia 15 agosto, dia da santa, mas com
dias de antecedência já se inicia as comemorações, que podem ser ouvidas
através das batucadas de tambores promovidas pelos congadeiros nas noites
de agosto. Este evento trata-se de uma das mais autênticas manifestações do folclore
mineiro. Em Itaúna a festa conta
para sua realização, com apoio de verbas do executivo municipal, doações
da comunidade e do comércio local.
Há
algumas décadas a festa era grande atrativo para pessoas de toda a região
Centro-Oeste de Minas Gerais, porém com o passar do tempo a própria
organização – a cargo dos congadeiros – não conseguiu mais produzir os
festejos nos moldes como se sucedia no passado e assim, aconteceram várias perdas em
termos tradicionais, como constatado nos últimos anos.
Em suas
últimas versões tem se observado uma descaracterização geral da festa, mesmo
junto às rodas de congo que perderam muito das alegorias e tradições
originais. Essa descaracterização se reflete nas novas gerações de congadeiros,
que em muitas das vezes, abandonam alguns tradicionais adereços; e outros
que não desejam levar adiante a tradição familiar.
É observada também uma
grande exploração comercial nas imediações do evento, que acaba por o
descaracterizar, quando são montadas de formas desordenadas, barracas para
venda de produtos comestíveis, bebidas e de natureza diversa, além da
montagem de parque de diversão e outras atrações que em nada somam à
originalidade da Festa do Rosário.
O
Reinado
de Nossa Senhora do Rosário
Cortesia:
Departamento de Cultura da Prefeitura de Itaúna
Administração
2001/2004.
Carro alegórico da escola de samba Unidos da Ponte levando na
avenida uma réplica da Igreja do Rosário. Arquivo Via Fanzine.
Origem - A origem do Reinado está intimamente relacionada ao Congado,
festa que originou-se no meio dos escravos de Pernambuco, região nordeste
do Brasil colônia. A primeira coroação ocorreu no dia 24 de junho de 1706,
segundo os documentos da Irmandade do Rosário encontrados pelo pesquisador
Pereira da Costa, na Vila de Iguaraçu/Pernambuco. No entanto, relatos
jesuítas informa que já em 1552, os negros africanos realizavam festas
próprias.
A festa, incentivada pelos
brancos, narrava
a estória das batalhas entre a nação dos Congos, dirigida pelo Rei Cariongo e o Príncipe Suena contra os moçambiques
liderados pela Rainha Ginga Nbandi. É atribuído aos brancos, o costume de
eleger entre os escravos, um Rei Congo, geralmente um rei africano ou seu
descendente que ficaria responsável pelo comportamento dos negros da
senzala. A coroação era realizada com certa pompa assistida pela igreja
Católica.
O
Congado chegou a Minas Gerais a partir de 1710, transformando-se em
Reinado. Ao contrário do Congado, o Reinado não tem um enredo e as duas
nações envolvidas: Congos e Moçambiques se
unem sob as ordens do Rei Congo Cariongo e da Rainha Conga Ginga para
adorarem a Nossa Senhora do rosário. Da festa nordestina original, o
Reinado mantêm: quartel, palácio, castelo, convento, as fardas, soldados,
capitães e toda a hierarquia militar, embaixadores, reis, juizes,
príncipes, meirinhos, etc. Os participantes utilizam colares de contas,
referência às regiões africanas e ao Rosário de Nossa Senhora, usando como
proteção contra feitiços e maldições.
A festa
originou-se da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário da Freguesia da
Senhora do Pilar de Ouro Preto, fundada em 1715 tendo seus estatutos
aprovados pelo Bispo do Rio de Janeiro, Dom Frei Francisco de São
Jerônimo. Estes primeiros estatutos desapareceram mas em 1733, foram
confirmados com algumas modificações. Em 27 de janeiro de 1785, novos
Estatutos foram confirmados por D. Maria I, cujo capítulo II do
compromisso, trás a seguinte informação: "Haverá
nesta Irmandade um Rei e uma Rainha, ambos pretos, de qualquer nação que
seja, os quais serão eleitos todos os anos em mesa e mais votos, e serão
obrigados a assistir, com o seu estado, ás festividades de Nossa Senhora,
e mais Santos acompanhando, no último dia, a Procissão, atrás do pélio".
(Cidade de Itaúna dez. 2001. P. 36).
Um
importante personagem na consolidação da festa do Reinado foi o negro
alforriado Chico Rei, responsável pela conformação da festa do Reinado
como é conhecida no interior mineiro. Dono de uma mina de ouro, este negro
teria fundado a irmandade de santa Efigênia e construído a igreja de Nossa
Senhora do Rosário de Ouro Preto.
Segundo
João Dornas Filho, a festa do Reinado em Itaúna originou-se da lenda
referente à imagem de Nossa Senhora que não queria ficar na igreja
construída pelos negros em 1856. Aceitando a mudança de órgão, proposta
pelo Padre Miranda, os negros conduziram a imagem para a igreja do Alto do
Morro cantando e tocando caixas. Em seu livro "Itaúna Contribuição para a
História do Município" este historiador assim descreve a festa do Reinado:
"Consistia essa festa, meio pagã, meio religiosa, que realizava a 15 de
agosto, em danças e cantos africanos acompanhados de caixas, xique-xiques,
caxambús, violas e sanfonas, adufes, etc.".
Os
negros vestiam roupas coloridas, ornamentavam-se de fitas, espelhos,
vidrilhos, e, organizados em fitas militarizadas, se dirigiram cantando e
dançando, procedidos da bandeira com a effigie da Senhora do Rosário, à
residência dos reis da festa. Estes que eram escolhidos anualmente seguiam
até a capela com solenidade, sob palio, paramentados com as insígnias
reaes - sceptro e coroa de prata acompanhados pelos negros.
Chegados à capela e instalados num docel, os reis presidiam a mesa das
promessas, que eram cumpridas em voltas da igreja, com acompanhamento dos
pretos. Eram votos feitos por milhares de pessoas, em retribuição a graças
concedidas pela Senhora do Rosário. Eram três dias de festejos
retumbantes, durante os quais a melhor sociedade de Itaúna se divertia e
orava com os negros, em louvor da santa dos humildes.
A festa
realizada pelos negros no alto do Morro do Rosário, continuou por quase
cem anos sem grande sobressaltos até o ano de 1930, quando o Arcebispo de
Belo Horizonte, D. Antônio dos Santos Cabral, resolveu combater as festas
afro-brasileiras. A ameaça de excomunhão espalhada pela igreja, a quem
desobedecesse as ordens contra a realização dos Reinados e congados
assustaram as comunidades, tendo como conseqüência a paralisação dos
eventos em quase todo o território mineiro. A vizinha cidade de
Divinópolis, rara exceção, tornou-se uma trincheira na luta pela
manutenção da tradição. O negro José Aristides com apoio da Maçonaria
liderou a comunidade local continuando com a festa do Reinado,
contrariando as ordens do Arcebispo.
A festa
em Itaúna não se extinguiu, apenas deixou de ser realizada na capela
devido à proibição do Padre Antônio de Pádua Teixeira que fechou aos
negros em 1938. Os negros construíram a nova casa ao lado da antiga capela
ainda nos anos trinta, onde passaram a realizar a festa, sem, contudo,
contar com assistência religiosa. Somente a partir de 1948 é
que amainaram as hostilidades da igreja contra o Reinado. Algumas cidades
resgataram a tradição voltando a realizar a festa com modificações locais.
Com a morte do Arcebispo, Dom Cabral, a festa ressurgiu em todo o
território Mineiro.
Atualmente o Reinado se
compõe de 17 Guardas. A Sociedade das Sete Guardas vem desenvolvendo suas
atividades nas festas de Nossa Senhora e representando o município em
encontros por todo o Estado.
Além de
ser custeada pelas mensalidades dos irmãos, a Sociedade Nossa Senhora do
Rosário angaria fundos junto à comunidade e comércio local e solicita à
Prefeitura Municipal a limpeza e manutenção da Praça do alto do Rosário e
da rua em frente. (esta instituição fornece subvenção às Guardas).
Os Personagens:
-
Rei congo: é coroado com a coroa de Nossa Senhora.
Outras denominações: Rei
Preto, Rei Perpétuo. Rei Cariongo, Chico Rei.
-
Rainha Conga:
na cabeça apresenta a coroa de Nossa Senhora do Rosário.
Outras denominações:
Rainha Preta, Rainha Perpétua, Rainha Ginga Nbandi e outras.
-
Festeiro Grande: porta nas mãos a coroa de São Benedito.
Outras denominações: Rei
da Coroa Grande, Rei Branco, etc.
-
Festeira Grande:
apresenta nas mãos a coroa de Santa Efigênia.
Outras denominações:
Rainha da Coroa Grande, Rainha Branca, etc.
-
Festeiros Pequenos: em número de doze. Número cabalístico que
representa as doze estrelas na auréola de Nossa Senhora. Na Desta,
conduzem nas mãos uma coroa enfeitada que depositam aos pés da imagem de
Nossa Senhora do Rosário ou das Mercês.
-
Os Dançadores: grupo chamados de ‘guarda’ ou ternos ou cortes.
1.
Guarda de Moçambique: é a mais importante. Possui danças e
instrumentos próprios.
Função: protege os Reis
congos e Festeiros Grandes, e participa de todos os atos oficiais da
festa.
Vestem roupas brancas com
um lenço na cabeça, saiote na cintura, engungas (chocalhos) nas pernas.
Instrumentos: Tambores e
patagonas e coro de vozes.
2.
Guarda de Vilão: Também chamada de "Bate-Pau". É uma antiga dança
portuguesa originária da França, realizada nas festas juninas. Foi
incorporada ao Reinado para alegrar os festeiros.
3.
Guarda dos Marinheiros ou Marujos: originário da península ibérica;
compõe o ciclo natalino e foi incorporado a Reinado posteriormente.
4.
Guarda de Catupe: Dança brasileira de influência indígena que foi
incorporada ao Reinado.
5.
Guarda de Penachos ou Caboclos: dança de influência indígena do ciclo
natalino, incorporada ao Reinado.
6.
Guarda de São Jorge: originária das Cavalhadas é um desfile de
cavaleiros que antecede o cortejo dos reis, ternos e a procissão de Nossa
Senhora do Rosário no último dia da festa. Trazem na frente uma ou mais
bandeiras de Nossa Senhora do Rosário.
Nomes das Guardas:
-
Guarda de Congo de Nossa Senhora do Rosário - Capitão: José Vecente
-
Guarda do Vilão da Vila Popular - Capitão: Celso Luiz Marra
-
Guarda do Marinheiro de Nossa Senhora do Rosário - Capitão: Irineu Matias
-
Guarda do Candombi de Nossa Senhora do Rosário - Capitão: Joana D'Arc
-
Guarda do Joaquim Procópio - Capitão: Maria José
-
Guarda de Congo de Santanense - Capitão: João Martins
-
Guarda de Catupé de Nossa Senhora aparecida - Capitão: Jesus Coelho
-
Guarda do Congo da Virgem do Rosário - Capitão: Vicente Salomé
-
Guarda do Congo de Nossa Senhora do Rosário - Capitão: João Ferreira
-
Guarda do Moçambique de Nossa Senhora do Rosário - Capitão: Levi Machado
-
Guarda de Nossa Senhora do rosário - Capitão: Vandeir Pereira
-
Guarda do Moçambique de São Benedito - Capitão: Juvenil Braz
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Guarda de Santa Edwiges - Capitão: Geniplo de Oliveira
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Guarda do Moçambique de Santa Efigênia - Capitão: José Luiz
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Guarda de Congo Nossa Senhora de Santana - Capitão: Geraldo Custódio da
Cunha
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Guarda de Congo João Ferreira
Rei Congo - Dilermando Vitor de Oliveira
Rainha Conga -
Maria Ana de Oliveira Vitor
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Economia globalizada:
Responsabilidade social das empresas
Por
Guaracy de Castro NOGUEIRA*
Quando fizemos o curso na ADESG, em Belo Horizonte,
ligado ao Curso de Altos Estudos de Política e Estratégia da Escola
Superior de Guerra, em 1973, em Belo Horizonte, já se falava, de forma
incipiente, na responsabilidade social das empresas. Na gerência e
depois na superintendência da Companhia Industrial Itaunense (*),
aprofundamos nossas leituras no conhecimento da melhor forma de
administrar o pessoal e de como manter o relacionamento da empresa com
a comunidade.
Deste comportamento, nasceu um documento redigido por
nós intitulado “Decálogo da Itaunense”, que se transformou em
“cartilha de atuação da empresa”, com aprovação da Diretoria. Entre
outras normas, afirmávamos “antes de tudo, na ITAUNENSE, fundamento da
dignidade do homem é Deus. Sua dependência de DEUS fundamenta-lhe a
grandeza. Daí o homem NÃO SER SUBORDINADO às coisas, à produção, à
máquina, ao dinheiro, ao progresso técnico, ao Estado”.
Em outro item, dizíamos que “é compromisso da
ITAUNENSE dar a todos os seus fraternais colaboradores condições de
trabalho, de qualificação profissional, de segurança pessoal e
familiar, de sorte que a vida na empresa seja para todos um FATOR DE
PLENA REALIZAÇÃO como pessoas humanas. E mais: “Na ITAUNENSE,
consideramos a empresa um SERVIÇO À COMUNIDADE; aberta a todos os que
desejam dar às suas capacidades e às suas poupanças uma DESTINAÇÃO
SOCIAL e criadora, pois, na ITAUNENSE, consideramos obsoleta e
anacrônica a concepção puramente individualista da empresa”.
'Num cenário de economia globalizada,
produtos,
serviços e preços estão muito parecidos.
A diferença entre uma empresa e outra
fica por conta
do comportamento social que já começou a
ser considerado
pelos organismos de fomento
internacional'
Embora tivéssemos fazendas para o plantio de
eucaliptos, a fim de não contribuir para a devastação florestal, e
cuidarmos das normas previstas pelas CIPAS, quanto à proteção
auricular e visual, termos realizado na Unidade II, na
''Fazendinha'', um enorme esforço para a preservação ambiental, ainda
não vigorava, como hoje, as ISSO e OHSAS.
Atualmente, apesar de aparentemente imperceptível
para alguns, a responsabilidade social está presente em nosso
dia-a-dia, no comportamento das instituições governamentais, das
organizações empresariais e no cotidiano do conjunto da sociedade,
como verdadeiro termômetro indicador das atitudes que interferem
diretamente ou indiretamente na qualidade de vida de todos os
habitantes do planeta.
A responsabilidade social ultrapassa os limites das
obrigações sociais, que são definidas em leis, para se transformar em
instrumento de devolução aos cidadãos de parte dos resultados
operacionais das empresas.
Num cenário de economia globalizada, produtos,
serviços e preços estão muito parecidos. A diferença entre uma empresa
e outra fica por conta do comportamento social que já começou a ser
considerado pelos organismos de fomento internacional, como o Banco
Mundial (BID), o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social
(BNDES) e outros, na concessão de linhas de crédito.
Hoje, distante da luta a serviço de empresas, temos a
consciência tranqüila de que a ITAUNENSE era a melhor empresa para se
trabalhar em Itaúna, com repercussão no estado e no país. Melhor do
que isto foi o prêmio de passarmos 21 anos sem uma ação trabalhista
ajuizada contra a empresa, naqueles tempos difíceis e de muita luta
sindical. Todos os problemas eram resolvidos através do diálogo
honesto e respeitoso com os sindicatos. Fizemos palestras sobre a
responsabilidade social da empresa na Federação das Indústrias de
Minas Gerais, a convite do SENAI NACIONAL, na Associação Cristã dos
Empresários de Minas Gerais, a convite de seu presidente, Dr. Celso de
Melo Azevedo, e ganhamos, no Rio de Janeiro, no II Encontro Nacional
Recursos Humanos, em 8 de julho de 1992, sob o patrocínio do Centro de
Tecnologia da Indústria Química e Têxtil, do SENAI, o título de
“Personalidade RH-1992”, a nível nacional.
Felizmente, nossa cidade está enriquecida com a
presença de algumas empresas que hoje estão na vanguarda da
responsabilidade social em termos de Minas e Brasil!
*
Guaracy de Castro
Nogueira
é advogado, genealogista e historiador itaunense.
(*) Nota do editor: A
Companhia Industrial Itaunense (CII), sediada em Itaúna, ao lado da
Companhia de Tecidos Santanense (Hoje pertencente ao grupo COTEMINAS),
era uma das grandes empresas têxteis de Minas Gerais, até sua falência
- após quase 100 anos de atividades consecutivas -, ocorrida em meados
da década de 90. O Dr. Guaracy de Castro Nogueira, ex-reitor da
Universidade de Itaúna, foi seu superintendente de RH por longos anos,
desempenhando também a coordenação e direção do Departamento para
Relações Internacionais da empresa. Hoje a massa falida da CII é
controlada por uma cooperativa (COOPETEX) composta por
ex-funcionários, que continuam produzindo com parte do maquinário da
empresa.
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Literatura itaunense:
'Espelho
de minh'alma' faz estréia de Márcia
Livro de escritora
itaunense esgotou rapidamente em primeira edição.
Por Pepe CHAVES
Márcia Regina Morais
estreou como escritora ao lançar com sucesso seu livro “Espelho de
minh’alma” (Vile Editora, 2004) nesse ano de 2004. A obra traz
poemas, alguns de ordem pessoal onde a autora deixa transparecer
algumas nuances de sua alma humanitária.
A
primeira edição de seu primeiro trabalho esgotou rapidamente e a
autora já tem no prelo mais dois trabalhos a serem lançados
brevemente. Atualmente Márcia Regina faz trabalho de divulgação de
seu livro “Espelho de minh’alma” nas escolas de Itaúna e na
imprensa local. Márcia é mãe de Diêgo Henrique,
de 19 anos, atualmente residindo em Toronto/Canadá. |
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Márcia se mostra, através de seu trabalho, como uma positivista em
relação à vida e ao relacionamento humano. Entusiasta
quanto à evolução da Cultura e das Artes em Itaúna, a escritora se
mostra cheia de fôlego e pretende dar continuidade às suas produções,
mormente, movida pelo incentivo que tem recebido da classe artística e
da mídia itaunense. “Espelho de minh’alma” reúne 67 de seus poemas e
traz também capa e ilustrações de sua autoria.
Abaixo
transcrevemos o texto de apresentação de “Espelho de minh’alma”, de
autoria da professora Lucília Castanheira de Aquino, mestre me Língua
Portuguesa.
“Espelho
de minh’alma”
Apresentação
Por Profª Lucília
Castanheira de Aquino,
Mestre
em Língua Portuguesa.
Márcia Regina sempre foi
uma pessoa sensível, romântica e observadora! Assim sendo, normal é o
fato de que esta moça começasse a trilhar um caminho novo, natural às
pessoas sensíveis que nascem com o dom de desenvolver as sensações d’
alma. Esta coletânea de poemas é o seu primeiro trabalho, surgido
espontaneamente, em momentos não muito fáceis de sua vida.
A partir de 1998, a vida
transcorrendo, Márcia iniciou seu trabalho. Na verdade, ela sempre
gostou de escrever, de estudar, de um modo geral. Seu amor pelas
pessoas, pelas artes, pela cultura e pela vida, foi a mola propulsora
de seu projeto de escrever. As idéias foram surgindo a partir de sua
observação do comportamento humano. Era um turbilhão de idéias que se
concretizaram neste volume 01.
Que seja ele motivo de
orgulho não só para a literatura itaunense, como também a de Minas
Gerais, celeiro de grandes poetas.
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