Câmara:
Pastor decide permanecer na presidência de
comissão*
Pelo menos duas centenas de manifestantes
tomaram conta da entrada principal
e de corredores da Câmara para protestar
contra a eleição de Feliciano para a comissão.
O deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP) não cedeu aos
apelos de sua bancada e decidiu permanecer na presidência da Comissão de
Direitos Humanos e Minorias da Câmara. Apesar da pressão, Feliciano
afirmou que está "tranquilo" e que é um "homem sereno". "Todos
ponderaram que tudo isso causa desgaste para ele", disse o deputado
Leonardo Gadelha (PSC-PB), ao deixar a reunião que confirmou a
permanência de Feliciano no comando da comissão.
Pelo menos duas centenas de manifestantes tomaram conta da
entrada principal e de corredores da Câmara para protestar contra a
eleição de Feliciano para a comissão. Acusado de homofobia e racismo, o
pastor anda na Câmara rodeado de seguranças. Ele prometeu fazer um
pronunciamento nesta quarta-feira à tarde, durante a primeira reunião da
comissão.
Mais cedo integrantes do PT, do PSOL e do PSB na Comissão
de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados protocolaram
pedido de mandados de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF)
contestando a sessão que elegeu o deputado como presidente do colegiado.
Um abaixo-assinado reúne 340 mil assinaturas a favor da
destituição de Feliciano.
*
Informações de Eugênia Lopes | Estadão Conteúdo.
12/03/2013
* * *
‘Fora, Renan’:
Renan Calheiros é contestado nas capitais
A resistência a Renan Calheiros no
comando do
Senado também se mostra forte em
manifestações pela internet.
Da Redação*
Via
Fanzine
BH-24/02/2013
Em Florianópolis diversos manifestantes
saíram às ruas de neste domingo pedindo do impeachment do senador.
Manifestações em algumas capitais brasileiras realizaram na
tarde desse sábado e domingo (24/02) vários protestos contra o
presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), alvo de uma petição que
busca seu impeachment da presidência do Senado brasileiro.
Renan Calheiros, que foi eleito secretamente à presidência
do Senado, é contestado por pessoas de todas as regiões do Brasil, após
seus notórios envolvimentos em escândalos e denúncias formais que,
inclusive, já o obrigaram a renunciar de um outro mandato legislativo.
Nesse último final de semana, manifestantes saíram pelas
ruas das capitais portando cartazes e usando máscaras, eles exigiam a
saída imediata do parlamentar.
Em Florianópolis-SC, diversos manifestantes foram às ruas
de neste domingo pedindo do impeachment do senador Renan Calheiros,
enquanto movimentos semelhantes também ocorrem simultaneamente em outros
estados brasileiros.
Em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, jovens pintaram o
rosto para protestar. Na orla de Copacabana, no Rio de Janeiros,
manifestantes também protestaram contra o presidente do Senado. Houve
protesto também em frente do Congresso Nacional, em Brasília, onde
diversos manifestantes se reuniram para pedir a saída de Calheiros.
Em São Paulo, o protesto bloqueou alguns trechos da Avenida
Paulista e, de acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), ao
menos 250 pessoas participaram da manifestação. Durante as
manifestações, os protestantes que participaram do movimento foram
observados pela Polícia Militar. Em São Paulo a manifestação às teve
quase três horas de duração.
Belo Horizonte:
manifestos na Praça Sete e na Praça da Estação exigiam o afastamento de
Renan Calheiros.
Na Praça Sete, em Belo Horizonte,
manifestantes também pediam o afastamento do presidente do Senado, Renan
Calheiros (PMDB-AL). De acordo com o Portal Uai, o grupo ocupou parte da
Avenida Amazonas e o entorno do obelisco na manhã deste domingo. Munidos
de faixas e cartazes, os manifestantes disseram que não vão sossegar
enquanto o parlamentar estiver no cargo. O Batalhão de Trânsito da
Polícia Militar (PM) acompanhou o protesto.Os manifestantes também
recolheram assinaturas pedindo o fim do voto secreto em votações nos
Legislativos e a extinção do foro privilegiado. Não houve problemas nem
registro de ocorrências.
O movimento Fora Renan foi articulado
pelas redes sociais e faz parte de uma mobilização nacional.
Renan Calheiros foi denunciado pelo Ministério Público,
acusado pelos crimes de peculato (quando o servidor utiliza o cargo para
desviar dinheiro público), falsidade ideológica e uso de documento
falso.
Europa: em Dublin
(Irlanda) também houve manifesto contra Renan Calheiros.
De acordo com os organizadores, protestos
foram marcados em São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Curitiba (PR),
Recife (PE), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), Belo Horizonte (MG), Lins
(SP) e Ribeirão Preto (SP), Lisboa, em Portugal, e Dublin, na Irlanda.
A resistência a Renan Calheiros na presidência do Senado
nacional também se mostra forte em manifestações pela internet. Seja nas
redes sociais ou através de mensagens por e-mail, milhares de pessoas
pedem medidas que levem ao afastamento do político. Nas mensagens, cujo
tom varia de brincadeiras fúteis até graves acusações contra o seu
histórico político, o afastamento de Calheiros é solicitado unanimemente
pelos manifestantes.
A mobilização em torno da não aceitação
moral de Renan Calheiros no comando do Senado - já que,
constitucionalmente, o político tem esse direito assegurado - parece
surgir como um furor inédito no seio da sociedade brasileira e poderá
levar a longas reflexões sobre o futuro da legislação para casos
semelhantes.
*
Com agências.
- Fotos: Estadão Conteúdo / Uai-EM /
Annonymous.
* * *
Imposto de Renda:
Valério: quatro anos de prisão por
sonegação
Marcos Valério é condenado a quatro anos
de prisão por sonegação de imposto.*
Marcos Valério
Condenado a mais de
40 anos de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no julgamento do
mensalão, o publicitário Marcos Valério recebeu nova pena de quatro anos
de prisão e 120 dias-multa pelo crime de sonegação de impostos. A
decisão é da Justiça Federal em Minas Gerais e ainda pode ser recorrida.
Segundo a denúncia,
apresentada pelo Ministério Público Federal em Minas Gerais (MPF-MG),
Marcos Valério e sua esposa, Renilda Santiago, omitiram informações
sobre o Imposto de Renda e prestaram declarações falsas à Receita
Federal em 2001 e 2002. Os dados foram retificados em 2005, ano em que a
denúncia do mensalão veio à tona, mas as contas permaneceram com
problemas.
Em decisão do dia 15
de janeiro, divulgada apenas na terça-feira (22), a juíza da 4ª Vara
Federal de Belo Horizonte, Camila Franco e Silva Velano, afirmou que o
casal não conseguiu comprovar a origem de vultuosas quantias
movimentadas em mais de oito contas bancárias, além de ter prestado
informações falsas para induzir a Receita em erro.
A juíza absolveu a
mulher de Valério alegando que o publicitário era o principal
administrador das contas bancárias e o responsável pelas declarações à
Receita Federal. O MPF ainda analisa se irá recorrer da absolvição de
Renilda Santiago.
Segundo o Ministério
Público, a responsabilidade administrativa pelo episódio da sonegação
fiscal foi configurada e a cobrança do dinheiro está sendo realizada
pela Procuradoria da Fazenda Nacional.
*
Informações de Agência Brasil.
22/01/2013
* * *
Presidência:
Chefe de gabinete da Presidência em SP é
demitida*
Logo após a decisão do governo de afastar
Rosemary, ela mesmo
encaminhou uma carta pedindo para deixar
o cargo.
Rosemary de Noronha em
festa do programa "Superpop", da RedeTV!, em 2010.
Leia também:
PF faz
apreensão no escritório da Presidência
PF
descobre segunda quadrilha de roubo de dados
Presidência afasta três do Ministério dos Transportes
Filha de
Rosemary é exonerada da Anac
Joaquim Barbosa dá prazo para mensalão do
PSDB
Barbosa põe STF em rota de colisão com Congresso
Oposição quer Lula investigado pelo mensalão
O Palácio do Planalto decidiu neste sábado demitir ou
afastar todos os servidores envolvidos na Operação Porto Seguro, entre
eles a chefe de gabinete da Presidência em São Paulo, Rosemary Novoa de
Noronha.
A decisão foi tomada nesta manhã em reunião no Palácio do
Alvorada. Em nota, o governo anunciou que "todos os servidores
indiciados na Operação Porto Seguro da Polícia Federal serão afastados
ou exonerados de suas funções".
Rosemary Noronha será demitida do cargo. Ela foi indiciada
pela Polícia Federal por suspeita de envolvimento numa organização
criminosa infiltrada no governo para obtenção de pareceres técnicos
fraudulentos.
Logo após a decisão do governo de afastar Rosemary, ela
mesmo encaminhou uma carta pedindo para deixar o cargo.
Outro que será exonerado é José Weber Holanda, braço
direito do ministro Luís Inácio Adams na AGU (Advocacia-Geral da União).
Holanda faria parte do esquema e foi alvo de apreensão de documentos por
parte da PF na sexta-feira.
Segundo a PF, Rosemary é suspeita de corrupção, tráfico de
influência e falsidade ideológica. Na sexta-feira, a PF apreendeu
documentos e copiou arquivos eletrônicos do escritório da Presidência em
São Paulo, onde ela trabalha. A servidora teria exigido vantagens
financeiras em troca de ajudar o esquema dentro do governo.
Os pedidos eram feitos a empresários pelos dois irmãos
envolvidos no esquema, Paulo e Rubens Vieira, indicados por ela para
cargos no governo. O primeiro é diretor da ANA (Agência Nacional de
águas) e o segundo da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). Os dois
também serão afastados.
Rosemary começou a trabalhar no governo federal em
fevereiro de 2003, como assessora especial do gabinete regional. Em
2005, passou a chefe do escritório da Presidência em São Paulo.
O esquema foi informado à PF por um ex-funcionário do TCU,
que alegou ter sido procurado por um advogado para emitir pareceres
técnicos favoráveis a uma empresa em troca de R$ 300 mil.
Após receber R$ 100 mil, o delator teria se arrependido e
prestou depoimento à PF em São Paulo, em março de 2011, quando começaram
as apurações.
Leia abaixo a íntegra da nota divulgada pela Secretaria de
Comunicação Social da Presidência:
"Por determinação da Presidência da
República, todos os servidores indiciados na Operação Porto Seguro da
Polícia Federal serão afastados ou exonerados de suas funções. Todos os
órgãos citados no inquérito deverão abrir processo de sindicância.
No que se refere aos diretores das Agências,
foi determinado o afastamento, com abertura do processo disciplinar
respectivo.
Secretaria de Comunicação Social da
Presidência da República".
*
Informações de Valdo Cruz, Matheus Leitão E Leandro Colon/Folha de
S.Paulo.
24/11/2012
-
Foto: Fabio Guinalz/AgNews.
Leia também:
PF faz
apreensão no escritório da Presidência
PF
descobre segunda quadrilha de roubo de dados
Presidência afasta três do Ministério dos Transportes
Filha de
Rosemary é exonerada da Anac
Joaquim Barbosa dá prazo para mensalão do
PSDB
Barbosa põe STF em rota de colisão com Congresso
Oposição quer Lula investigado pelo mensalão
Dirceu e
Delúbio cumprirão regime fechado de prisão
Condenado no mensalão, José Dirceu entrega passaporte
De núncias
de Valério contra Lula agitam os bastidores |