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 Noticiário

 

 

Itaúna:

Íris Léia é libertada pela Justiça

Ex-primeira dama de Itaúna recebe "liberdade provisória", mediante três condições, diz MP.

 

Por Pepe Chaves*

 Via Fanzine

BH-1º/02/2013

 

Íris Léia permaneceu detida por 40 dias, durante as investigações da

Operação Narcisa, que combate crimes praticados na Prefeitura de Itaúna.

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Numa mensagem enviada à imprensa às 19h33, dessa sexta-feira, 1º/02, a 4ª. Promotoria de Justiça de Itaúna informou que Íris Léia Rodrigues da Cruz teve a sua prisão convertida em liberdade provisória. Ex-primeira dama do município de Itaúna, ex-namorada e chefe de Gabinete do prefeito afastado Eugênio Pinto, Íris Rodrigues se encontrava detida em prisão preventiva desde o dia 17/12/2012.

 

A princípio Íris estava detida na penitenciária feminina Pio Canedo, em Pará de Minas e na última semana foi transferida para a APAC/Itaúna, onde permaneceu numa ala isolada do setor feminino.

 

Investigada pelo promotor Fábio Galindo Silvestre, através da Operação Narcisa (MP/Polícia Civil), Íris Léia é acusada pelo Ministério Público de comandar uma quadrilha que promoveu diversas ações criminosas dentro da prefeitura de Itaúna, como desvios de recursos financeiros, lavagem de dinheiro e contratação de serviços sem licitação.

 

De acordo com a Promotoria em Itaúna, Íris permanecerá recebendo acompanhamento judicial, e gozará de “liberdade provisória” mediante três condições que deverão ser cumpridas por ela (veja abaixo).

 

Segundo informou a Promotoria, “(...) Todas essas circunstâncias, somadas às condições já assumidas por Iris Léia no meio da semana, farão com que ela fique sob fiscalização direta e permanente da Justiça Criminal, e o descumprimento de qualquer das condições fará com que Iris Léia retorne à prisão. De agora em diante, Iris Léia responderá aos diversos processos criminais pelos crimes que cometeu”, afirma a nota.

 

A seguir publicamos na íntegra, a nota enviada pela 4ª Promotoria de Justiça de Itaúna à imprensa regional.

 

NOTA À IMPRENSA

 

Cumprindo seu dever de informação, e em virtude das diversas solicitações dos Órgãos da Imprensa de Itaúna, o Ministério Público, pela 4ª. Promotoria de Justiça de Itaúna, informa que nesta data Iris Léia Rodrigues da Cruz, apontada pelas investigações como chefe de uma organização instalada na cúpula da Prefeitura Municipal de Itaúna, quando foi Chefe de Gabinete, teve sua prisão convertida em liberdade provisória.

 

A prisão provisória foi decretada em dezembro de 2012 diante da necessidade de preservar as provas em razão do risco real de que Iris Léia atrapalhasse as investigações. Durante esse tempo, seis pedidos de soltura formulados pelos advogados de Iris Léia foram negados, tendo ela permanecido presa por mais de 40 dias. Nesta data, considerando o término das investigações pelo Ministério Público, não há mais o fundamento inicial da prisão (risco à prova), pois todas as provas necessárias já estão em poder do Ministério Público.

 

Por essa razão, a prisão foi substituída por liberdade provisória mediante três condições: - comparecimento mensal em juízo para informar e justificar suas atividades (art. 319, inc. I, do CPP); - proibição de contactar todas as pessoas ouvidas na investigação, na condição de testemunha ou investigado (art. 319, III, do CPP); - proibição de exercer qualquer função pública comissionada tendo em vista o justo receio de sua utilização para a prática de infrações penais, salvo se aprovada em regular concurso público de provas e títulos, de caráter impessoal (art. 319, inc.  VI, do CPP). Todas essas circunstâncias, somadas às condições já assumidas por Iris Léia no meio da semana, farão com que ela fique sob fiscalização direta e permanente da Justiça Criminal, e o descumprimento de qualquer das condições fará com que Iris Léia retorne à prisão.

 

De agora em diante, Iris Léia responderá aos diversos processos criminais pelos crimes que cometeu.

 

4ª. Promotoria de Justiça de Itaúna.

Missão do MPMG: Promover a justiça, servir à sociedade e defender a democracia.

 

* Com informações da 4ª. Promotoria de Justiça de Itaúna (MPMG).

  1º/02/2013.

 

- Foto Arquivo VF.

 

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