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 Noticiário

 

 

 

Prisão repercute:

MP presta informações sobre prisão de Íris Léia

Foto adulterada mostra ex-chefe de gabinete por detrás das grades.

Forte ataque à imagem pode ser justificado por ocorrências recentes.

 

Por Pepe Chaves

Para Via Fanzine

BH-17/12/2012

 

Acusada pelo MP de chefiar quadrilha, Íris Léia vive a sua pior

 fase como servidora do governo do afastado Eugênio Pinto.

Procurador-geral, Frederico Dutra é apontado pelo MP como suspeito.

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O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) em Itaúna-MG emitiu uma nota ao diário digital Via Fanzine na tarde dessa segunda-feira, 17/03, informando sobre a prisão de Íris Léia Rodrigues da Cruz, ex-namorada e ex-chefe de Gabinete do prefeito afastado, Eugênio Pinto (expulso do PT).

 

De acordo com as informações, a “Operação Narcisa” foi “deflagrada pela Promotoria de Combate ao Crime Organizado de Itaúna, com o apoio do Grupo de Combate às Organizações Criminosas (GCOC) e da Polícia Militar, e que teve o objetivo de colher provas sobre supostas fraudes em contratos administrativos e desvio de recursos públicos no órgão da administração municipal”.

 

O MP informou que na “ação desta manhã, foram cumpridos mandados de busca e apreensão em residências dos investigados e em uma empresa utilizada para lavagem de dinheiro”. Computadores, documentos, recebidos e anotações diversas estão em poder das autoridades.

 

A Operação Narcisa – numa provável referência à principal suspeita – investiga também outros secretários que atuaram no governo de Eugênio Pinto, podendo cumprir mais mandados de prisão durante as investigações.

 

Sobre a prisão de Íris Léia, o promotor de Justiça Fábio Galindo Silvestre, afirmou que a acusada é suspeita de estar “à frente da ação (...), como chefe do esquema teve sua prisão determinada pela 1ª Vara Criminal da Comarca, uma vez que as investigações prosseguem nos próximos dias, com oitivas de suspeitos e testemunhas, e, em liberdade”. Ainda de acordo com Silvestre, a prisão se faz justificável, pois a acusada “já demonstrou disposição em turbar os trabalhos da Justiça criminal”.

 

Na nota enviada, o promotor de Justiça afirmou que “toda a investigação está fundamentada em sólidos elementos de prova e amparada por ordem judicial devidamente fundamentada”.

 

Ainda de acordo com ele, “A corrupção é um mal que corrói as bases do estado, é um tapa na cara do cidadão honesto (...)”.

 

A nota também destaca a participação do atual procurador-geral do Município, também advogado e professor da Universidade de Itaúna, Frederico Dutra Santiago, como suposto membro da quadrilha que desviava os recursos da administração itaunense. De acordo com o Promotor de Justiça, “(...) o procurador-geral do município, foi afastado das suas funções por seu suposto envolvimento com a quadrilha, especialmente pelo uso do cargo para prestar serviços ilícitos ao grupo”.

 

A Operação Narcisa, do Ministério Público, investiga os crimes de formação quadrilha, corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro e crimes licitatórios na Administração Municipal de Itaúna-MG..

 

A seguir, reproduzimos na íntegra a nota enviada pelo MP em Itaúna.

  

NOTA DO MPMG - Promotoria de Itaúna:

"Operação resulta em prisão de suspeita de chefiar

esquema fraudulento na prefeitura de Itaúna

 

Na manhã desta segunda-feira (17/12), foram cumpridos mandados de busca e apreensão e recolhidos documentos e objetos. O MPMG investiga outros suspeitos.

 

Foi presa, temporariamente, na manhã desta segunda-feira, 17, por decisão judicial, I.L.R.C., suspeita de comandar uma organização criminosa montada na Chefia de Gabinete da Prefeitura de Itaúna, a 76 km de Belo Horizonte. A prisão foi fruto da Operação Narcisa, deflagrada pela Promotoria de Combate ao Crime Organizado de Itaúna, com o apoio do Grupo de Combate às Organizações Criminosas (GCOC) e da Polícia Militar, e que teve o objetivo de colher provas sobre supostas fraudes em contratos administrativos e desvio de recursos públicos no órgão da administração municipal.

 

Na ação desta manhã, foram cumpridos mandados de busca e apreensão em residências dos investigados e em uma empresa utilizada para lavagem de dinheiro. Nos locais, foram recolhidos documentos, computadores, jóias, notas, recibos. A promotoria de Justiça investiga também outros secretários municipais e empresários que podem estar ligados ao esquema criminoso. Uma dessas pessoas, o procurador-geral do município, foi afastado das suas funções por seu suposto envolvimento com a quadrilha, especialmente pelo uso do cargo para prestar serviços ilícitos ao grupo.

 

De acordo com o promotor de Justiça Fábio Galindo Silvestre, que está à frente da ação, a apontada como chefe do esquema teve sua prisão determinada pela 1ª Vara Criminal da Comarca, uma vez que as investigações prosseguem nos próximos dias, com oitivas de suspeitos e testemunhas, e, em liberdade, "ela já demonstrou disposição em turbar os trabalhos da Justiça criminal".

 

Segundo o representante do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), a prisão temporária de I.L.R.C. é por prazo determinado, durante a investigação, e pode ser revogada, prorrogada, ou convertida em prisão preventiva (por tempo indeterminado), conforme o curso das investigações.

 

Investigação

 

O promotor de Justiça afirmou que toda a investigação está fundamentada em sólidos elementos de prova e amparada por ordem judicial devidamente fundamentada. "A corrupção é um mal que corrói as bases do estado, é um tapa na cara do cidadão honesto, e tem uma lógica intrínseca muito perversa, pois priva os mais necessitados, aqueles que mais dependem do Estado, dos serviços básicos essenciais, como saúde, segurança e educação. Isso os torna ainda mais necessitados, para que um pequeno grupo de corruptos e corruptores desfrutem de vida abastada, usando de cargos públicos para benefícios pessoais, fazendo da desgraça coletiva o caminho para a construção de uma riqueza meteórica".

 

Segundo Galindo, a investigação passará agora para uma fase de análise detalhada de todo o material recolhido, quando então se iniciará a busca da responsabilização criminal dos acusados, com o início do processo penal.

 

Crimes

 

Os crimes investigados são de formação quadrilha (art. 288 do Código Penal), corrupção ativa e passiva (arts. 317 e 333 do Código Penal), lavagem de dinheiro (lei n.º 9.613/98) e crimes licitatórios (lei n.º 8.666/93).

 

Missão do MPMG: Promover a justiça, servir à sociedade e defender a democracia".

 

* Pepe Chaves é editor do diário digital Via Fanzine e da Rede VF.

- Com informações do MPMG/Promotoria de Itaúna-MG.

 

- Fotos: PMI/Arquivo VF.

 

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