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 Aeronáutica

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São José dos Campos:

Embraer entrega primeiro jato 190 à Niki Lauda*

Companhia aérea de baixo custo tem pedidos firmes e direitos de compra para outros nove E-Jets.

 

O jato Embraer 190 da Niki, em detalhe o presidente da Embraer Frederico Curado e Niki Lauda.

 

A Embraer entregou em 14/05 o primeiro jato EMBRAER 190 à NIKI Luftfahrt GmbH, da Áustria, na sede da Empresa, em São José dos Campos, interior do Estado de São Paulo.

 

A aeronave atenderá a malha aérea européia da companhia, operando a partir de Viena e Innsbruck, na Áustria, e a NIKI tem planos para estrear o E-Jet em novas rotas intra-européias. O negócio foi anunciado em julho de 2008, durante o Farnborough Airshow, no Reino Unido, e inclui pedidos firmes para cinco EMBRAER 190 e mais cinco direitos de compra.

 

“É uma grande satisfação entregar o primeiro EMBRAER 190 a esta companhia aérea de baixo custo de destaque, uma das que cresce mais rapidamente na região central da Europa”, afirmou Frederico Fleury Curado, Presidente e CEO da Embraer. “A decisão da NIKI amplia a visibilidade para a nossa família de E-Jets, uma vez que reforça o valor da aeronave para uma empresa aérea altamente eficiente que atua em um dos mercados mais exigentes do mundo.”

 

Aproveitando os inigualáveis custos operacionais dos E-Jets, assim como os baixos níveis de emissão de poluentes e de consumo de combustível, a companhia aérea de baixo custo será a primeira na Europa a operar na mesma frota o jato EMBRAER 190 de 100 assentos, otimizado para rotas de média densidade, juntamente com aeronaves convencionais de fuselagem estreita (narrow-body, em inglês) de 150 a 210 assentos, otimizadas para rotas de alta densidade, beneficiando-se de uma cobertura de mercado mais ampla e oportunidades de negócios.

 

“O EMBRAER 190 é perfeitamente adequado à nossa estratégia de crescimento. A aeronave é ideal para o estabelecimento de novas rotas, pois mantém os custos iniciais baixos e oferece ao passageiro o conforto de um jato de médio alcance”, afirmou Niki Lauda, fundador e Presidente da NIKI Luftfahrt GmbH.

 

Para ele, “Este jato de última geração, tecnologicamente avançado, é o mais econômico na classe de 100 assentos. As emissões de dióxido de carbono são consideravelmente menores do que jatos semelhantes e a aeronave é mais ambientalmente correta do que todas as demais com o mesmo tamanho.”

 

* Informações da Embraer.

- Fotos: divulgação.

 

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Taubaté-SP:

Mais um incidente com avião

Comando de Aviação do Exército divulga nota sobre acidente com aeronave em Taubaté.*

 

Por volta de 12h45, do dia 30 de abril de 2009, ocorreu um acidente com uma aeronave civil do Aeroclube Regional de Taubaté nas proximidades do aeródromo do Comando de Aviação do Exército (CAvEx), em Taubaté-SP.

 

A aeronave é um Aerobuero com capacidade para 03 pessoas. Estavam a bordo um instrutor e um aluno do Aeroclube de Taubaté. Não houve fatalidades, os tripulantes foram socorridos e encaminhados ao Hospital Reginal de Taubaté, onde se encontram em observação.

 

A aeronave caiu a cerca de 200 metros da cabeceira da pista do aeródromo e atingiu o estacionamento do CAvEx, danificando 19 motocicletas.

 

O Pelotão de Combate a Incêndios do Comando de Aviação de Taubaté prestou o socorro imediato e tomou as medidas para evitar maiores consequencias.

 

As causas do acidente ainda são desconhecidas. Por ser aeronave civil, a investigação do acidente será realizada pelo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes IV, órgão da Força Aérea Brasileira sediado em São Paulo.

 

* Informações de Comando de Aviação Do Exército/ VNews.

 

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São José dos Campos:

Reunião no IAE esclarece situação pós-incidente*

Esclarecimentos em reunião no auditório Lacaz Neto (ITA), na quarta-feira, dia 25 de Fevereiro.

 

O auditório ficou lotado para ouvir as autoridades, o comandante do CTA, Major-Brigadeiro-do-Ar Salamone, e o diretor do IAE, Coronel Pantoja, que explicaram, de maneira clara e objetiva, todos os procedimentos de segurança que foram adotados durante e após a explosão.

 

O diretor do IAE iniciou a palestra com a exibição em tela da área do Paiol e dos prédios arredores, explicando que a “detonação não controlada de explosivos”, às 14h16 do dia 18, quarta-feira, não resultou em piores conseqüências graças aos critérios de segurança que já vinham sendo adotados e que estão intrínsecos à área.

 

A construção dos paióis, com o devido espaçamento entre os prédios, os critérios de armazenamento dos materiais e as inspeções regulares de entidades externas à Instituição foram os fatores que garantiram a segurança das pessoas e evitaram estragos de maior proporção. A colaboração do efetivo também foi essencial, ao retirarem-se prontamente das áreas de risco.

 

“A solidariedade também é muito importante nesses momentos”, explica o diretor do IAE. A ajuda de outras instituições, como a do INPE, da defesa civil e dos bombeiros, foi essencial, assim como o empenho dos nossos parceiros. União e responsabilidade são as palavras-chave que garantem a segurança nestes momentos difíceis.

 

Os procedimentos imediatos à ocorrência foram a interdição de cerca de um raio de 100m2. de área (três vezes mais do que estabelece a norma, de modo a ter uma margem grande de segurança), providências para a varredura e descontaminação da área, e os cuidados médicos para os dois servidores que tiveram pequenos ferimentos. A postura do sentinela também foi elogiada pelas autoridades. “Ele soube tomar todas as medidas necessárias e no tempo devido, mostrando equilíbrio e responsabilidade”, elogia o diretor do IAE.

 

“A área externa ao Paiol já foi descontaminada, e ainda há alguns prédios próximos com acesso restrito”, explica Pantoja. “Também foi instaurado um Inquérito Policial Militar para identificar as causas do incidente e um grupo de trabalho foi criado de modo a aprimorar o processo de segurança, que é contínuo.”, explica.

 

O comandante do CTA, Major-Brigadeiro-do-Ar Salamone, explicou que a experiência adquirida durante os mais de quatro anos de trabalho na área de segurança de vôo ensinou a ele que todos somos responsáveis pela segurança, em todo o momento. “Quando as normas são cumpridas, estamos contribuindo para cada dia melhor e isso se estende para as nossas vidas.”, ressalta.

 

A reunião foi finalizada com a palestra da psicanalista Edna Motta, do Instituto de Psicologia “Crescendo”, de São José dos Campos, que tratou do tema “Como lidar com nossas vulnerabilidades com saúde”, explicando ao público que em nossa condição humana devemos estar preparados para situações emergenciais e aprender a enfrentar essas dificuldades é saber viver com saúde.

 

* Informações do Centro Técnico Aeroespacial (CTA).

 

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São José dos Campos:

Incidente causou explosões em paiol no CTA*

Hoje (18/02) por volta das 14h15 ocorreu uma série de explosões na área de combustíveis

de foguetes, do IAE, no Centro Tecnológico da Aeronáutica (CTA), em São José dos Campos.

Da Redação*

Via Fanzine

 

Coluna de fumaça causada por explosões no CTA em São José dos Campos-SP.

 

O Comando da Aeronáutica divulgou uma nota no site da Força Aérea Brasileira (FAB), onde informa que, hoje (18/02), por volta das 14h15, houve uma seqüência de queima de materiais explosivos em um dos paióis do Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial (CTA), em São José dos Campos (SP). Uma pessoa teve escoriações leves.

 

Por medida de prevenção, o CTA isolou a área do paiol atingido e evacuou os militares e civis que estavam em instalações nas imediações. O Corpo de Bombeiros foi acionado para apoiar as equipes do CTA de combate a incêndio no atendimento da ocorrência.

 

O Comando da Aeronáutica informou que iniciou os procedimentos necessários para investigar as circunstâncias do incidente. A nota é assinada pelo brigadeiro do Ar Antonio Carlos Moretti Bermudez, chefe do Centro de Comunicação Social Da Aeronáutica.

 

Segundo o Sindicato dos Servidores Públicos Federais do Vale do Paraíba, logo depois da primeira explosão, foram registradas várias outras com menor intensidade. Servidores da Divisão de Química do IAE/CTA informaram que não houve danos aos prédios ao redor do paiol e todos foram evacuados a tempo. Não se sabe ainda se havia alguém manipulando materiais no paiol.

 

Há equipes de saúde no local atendendo as vítimas e ainda não sabe se alguma vítima foi encaminhada para o pronto-socorro da Vila Industrial.

 

Servidores da Divisão de Química do IAE/CTA informaram que não houve danos aos prédios ao redor do paiol, apenas alguns vidros foram quebrados, e todos foram evacuados. O acesso ao IAE foi proibido. Às 15h31, novas explosões, de menor intensidade, foram ouvidas. Segundo o Major Demétrio, do CTA, não houve vítimas fatais.

 

Um funcionário do INPE, cujas instalações se situam próximas ao CTA, declarou o seguinte ao Jornal Vale Paraibano: “Eu trabalho no Inpe e fui no IAE/CTA no prédio da Química conversar com uma pesquisadora. Cheguei lá por volta das 14h15 e quando estavamos conversando, ouvimos uma explosão que abalou os vidros (mas não quebrou). Todos correram para ver o que tinha acontecido nos corredores. De repente um oficial saiu da sala e começou a gritar: ‘Corre que está explodindo o paiol, corre, corre”. Todos saíram correndo pelos corredores até o outro lado da rua (que só tinha mato). Em seguida ouve-se uma segunda explosão e todos começaram a correr pelo mato olhando para trás. Só víamos fumaça cinza escuro. Ouviu-se então uma série de explosões sequenciais e começamos a correr mais ainda. Perto de onde estávamos caiu um objeto que afundou na terra. Quando estávamos correndo, chegou a primeira viatura de bombeiros do próprio CTA. E cerca de uns três minutos depois chegaram as viaturas da Embraer e em seguida do Corpo de Bombeiros. No grupo que estávamos correndo, conseguimos sair de dentro do IAE, em seguida fecharam a saída do local”.

 

O leitor do Jornal Vale Paraibano, Elilton, declarou que, “Daqui do Jardim Satélite onde moro em um edifício, pude escutar fortes explosões vindas do CTA e visualizar uma grande cortina de fumaça branca subindo do CTA e que logo em seguida virou uma fumaça negra. A primeira explosão não foi a mais forte. Foi tudo muito rápido”. Já o leitor Leonardo Rennó, informou que, “Meu pai que trabalha no Inpe, disse que lá os prédios tremeram todos”.

 

O Comando da Aeronáutica ainda não informou as causas do acidente e nem a quantidade de material consumida durante as explosões.

 

- Mais: assista um vídeo amador mostrando as explosões.

 

* Com informações da FAB, Jornal Vale Paraibano e Vnews.

- Foto: Vnews.

- Colaborou: J. Ildefonso P. de Souza (SP).

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São José dos Campos:

Embraer comemora 40 anos do Bandeirante  

Há 40 anos, numa pista de vôo sem pavimentação, decolava o primeiro protótipo do Bandeirante,

no então Centro Técnico Aeronáutico, hoje Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial (CTA).

 

Um dos rês protótipos restantes do primeiro Bandeirante.

 

A aeronave deu origem à Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer) que se tornou referência no mercado de aviação mundial. Essa e tantas outras conquistas no setor aeronáutico brasileiro foram comemoradas neste domingo (19/10), na Embraer, em São José dos Campos (SP), com a presença do comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro-do-Ar Junito Saito, oficiais-generais do Alto Comando, autoridades civis e integrantes da empresa.

 

Em discurso, o comandante da Aeronáutica construiu um paralelo do sucesso da Embraer com o grande inventor da aviação. “A genialidade e o espírito empreendedor do brasileiro Santos-Dumont permitiram à humanidade a conquista do espaço (...). A mesma genialidade, igualmente o mesmo espírito empreendedor, aflorados num visionário grupo de brasileiros, permitiram ao Brasil decolar para um altaneiro vôo, o primeiro vôo do Bandeirante”.

 

O comandante ainda comentou a versatilidade em atuar como “catalisador” da pesquisa e do desenvolvimento e possuir um parque industrial aeronáutico mundialmente reconhecido.

 

Para a construção do primeiro protótipo do Bandeirante, identificado pela sigla IPD-6504, foram necessários três anos e quatro meses, num total de 110 mil horas de trabalho, que contou com cerca de 300 pessoas lideradas pelo engenheiro aeronáutico, à época, major Ozires Silva.

 

Pela sua importância na criação da indústria aeronáutica brasileira, o avião Bandeirante é um dos marcos de um bem-sucedido projeto estratégico de longo prazo empreendido pelo Governo Brasileiro, que culminou na criação e na consolidação da Embraer no cenário internacional”, enfatiza o Diretor-Presidente da Embraer, Frederico Fleury Curado.

 

Dos três protótipos originais do Bandeirante, o primeiro pertence ao acervo do Museu Aeroespacial (MUSAL), no Rio de Janeiro.

 

O segundo protótipo, apresentado na comemoração, pertenceu originalmente à Força Aérea Brasileira e hoje faz parte do acervo da Fundação Santos Dumont. A aeronave foi restaurada, em pouco mais de um mês, por uma equipe composta de empregados e ex-empregados. A pintura foi refeita com as mesmas cores e tonalidades (branca, com uma faixa azul no meio, e cinza, na parte de baixo). No nariz do avião foram pintadas as bandeiras dos dez países da América do Sul onde o protótipo realizou vôos de demonstração.

 

O terceiro protótipo se encontra em exposição permanente no parque Santos Dumont, em São José dos Campos. No final, o comandante da Aeronáutica foi homenageado pelo Diretor da Embraer com uma maquete da aeronave Bandeirante.

 

* Informações e imagem fornecidas pela Força Aérea Brasileira. (www.fab.mil.br).

 

- Colaborou: J. Ildefonso P. de Souza (SP).

 

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 DO ARQUIVO:

 

Espanha:

Acidente aéreo mata dezenas

Queda de avião nas proximidades do aeroporto de Barajas em Madrid causa dezenas de mortos e feridos.

Da Redação*

Via Fanzine

ATUALIZADO

Aeronave semelhante à acidentada.

 

Segundo informações que obtivemos de contatos na Espanha, um grave acidente envolvendo uma aeronave comercial na Espanha causou dezenas de vítimas. As últimas informações dão conta de 153 mortes dos 164 passageiros e nove tripulantes presentes na aeronave. Cerca de 20 feridos em estado grave, foram encaminhados para os hospitais da região.

 

O acidente ocorreu na manhã desta quarta-feira (20/08/2008), com uma aeronave da empresa Spanair nas imediações do aeroporto de Barajas, em Madrid, onde foi avistada muita fumaça após a queda do avião.

 

Ao entrar em decolagem, a aeronave sofreu um incêndio no motor esquerdo, obrigando o piloto a tentar o retorno ao aeroporto.  No entanto, não obteve sucesso e o avião caiu nas proximidades aeroporto. Todos os vôos cancelados no Aeroporto de Barajas.Muitos dos passageiros eram turistas alemães que se dirigiam às Ilhas Canárias.

 

Mais informações

 

Segundo informações da AFP, a aeronave acidentada é do tipo MD-90 com capacidade para 173 passageiros. Ela decolou do terminal 4 de Barajas e, minutos depois, teve de realizar um pouso de emergência, quando saiu da pista e se incendiou. O avião já havia apresentado uma avaria antes de decolar e, por isso, foi submetido a um verificação técnica, o que chegou a atrasar o vôo em mais de uma hora. O aparelho, que operava o vôo 5022 em código compartilhado com a companhia alemã Lufthansa, se dirigia para Las Palmas, na Grande Canária (ilhas Canárias) com 164 passageiros e nove membros da tripulação.

 

Este foi o maior acidente ocorrido em Barajas desde 1983, quando 181 pessoas morreram na queda perto do aeroporto de um aparelho da companhia aérea colombiana Avianca no momento do pouso.

 

A maior tragédia aérea do mundo ocorreu na Espanha, em 1977, quando dois aviões do tipo Boeing 747 colidiram no aeroporto de Los Rodeos, norte da ilha de Tenerife (ilhas Canárias) e morreram 583 pessoas. Esse foi, além disso, o maior acidente aéreo da história da aviação.

 

Brasileiro estava no vôo

 

O Itamaraty confirmou nesta quinta-feira que o brasileiro Ronaldo Gomes da Silva está entre as vítimas do acidente com o avião MD-82 da companhia Spanair. Ele era natural do Estado do Pará e estava em lua e mel com a esposa espanhola. Residia em situação irregular na Espanha e trabalhava como motoboy. Outras pessoas de nacionalidades diversas também estavam no vôo.

 

Brasileiro estava no vôo

 

Ainda não há informações oficiais sobre as causas do acidente. Foi detectado o superaquecimento de um termômetro que alerta sobre a formação de gelo em grandes altitudes. No entanto, a Spanair nega que isso tenha relação com o acidente. O governo espanhol nomeou uma comissão técnica independente que vai investigar as causa do acidente. Entre os passageiros estavam 22 crianças e bebes, apenas três sobreviveram.

 

* Com informações das agências internacionais.

 

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São Paulo:

O maior acidente aéreo do Brasil

Air Bus 320 cai em Congonhas e mais de 200 são vitimados.

Da Redação

Via Fanzine*

 

Destroços do Air Bus 320 no prédio da TAM Express.

 

O dia 17 de julho de 2007 entra para a história da aviação brasileira. Nesta data, registra-se o maior acidente aéreo ocorrido no país. O aeroporto de Congonhas foi palco da tragédia que vitimou 186 pessoas que viajavam de Porto Alegre a São Paulo num Air Bus 320, da TAM.

 

Além das vítimas a bordo, também padeceram alguns funcionários que se encontravam a trabalho no prédio de cargas expressas da TAM, onde o avião se chocou. Estima-se que mais de 200 pessoas foram vitimadas pelo acidente.

 

Conforme constatado, o Air Bus buscava aterrissar, após receber autorização, porém, a pista estava molhada e a aeronave derrapou, obrigando o piloto a se arremeter (voltar ao vôo). Porém, ao tentar se arremeter, não foi possível sobrevoar o prédio de cargas da TAM Express, ocorrendo um choque com o mesmo.

 

Segundo testemunhas que se encontravam no aeroporto, ao tocar o solo para aterrissar, a aeronave acelerou e tentou se arremeter em seguida. O piloto, um experiente cearense de 56 anos, foi informado das condições de tempo chuvosas em São Paulo e estava ciente que a pista se encontrava molhada.

 

Bombeiros entre os restos da aeronave.

 

Os bombeiros rapidamente chegaram ao local, buscando identificar e resgatar os corpos entre os escombros da aeronave e do prédio destruído. Pelo menos três funcionários do TAM Express foram resgatados com vida. Segundo a empresa, três funcionários morreram, cinco estão desaparecidos e onze hospitalizados. Outros, que trabalhavam no prédio atingido, desesperados, saltaram do alto do prédio para se safar das chamas, já que a temperatura no local atingiu mais de 1000º centígrados.

 

Pelo menos um motorista que trafegava pela avenida paralela ao aeroporto também morreu, dentro de seu carro, atingido pelas chamas da aeronave e pelo menos quatro pessoas foram salvas pelos bombeiros logo que chegaram ao local. Eles encontraram também, mais de 20 corpos carbonizadas que não estavam no avião.

 

Vista parcial do local do acidente.

 

O acidente poderia ter sido pior, pois ao lado do local do choque havia um posto de gasolina que, se atingido, poderia maximizar a tragédia por uma grande região. Os bombeiros procuraram de imediato isolar o posto e impedir que as chamas do acidente o atingisse e graças ao trabalho rápido, uma tragédia maior foi evitada.

 

A TAM informa que prioriza a assistência às famílias das vítimas. Pelo menos duas pessoas perderam o trágico vôo em Porto Alegre, uma artista plástica e uma farmacêutica, que não embarcaram porque chegaram atrasadas no aeroporto.

 

O conteúdo da caixa preta ainda não foi divulgado e peritos analisam a pista de Congonhas para buscar as verdadeiras causas do acidente. O Itamaraty recebeu mensagens de pesar dos presidentes da China, Argentina, EUA, França, entre outros, e também do Papa.

 

* Com informações de Yahoo Notícias, Rede Globo e Rede TV.

- Fotos: Yahoo Notícias.

- Clique aqui para ver outras fotos do acidente.

 

 

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Espaço aéreo:

Crise dos aeroportos chegou ao ápice

Governo decreta desmilitarização do controle aéreo.

Pepe Chaves*

De Itaúna-MG

Para Via Fanzine

www.viafanzine.jor.br

 

Comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito.

 

SUFOCO - A crise dos controladores aéreos, intensificada e popularizada após o acidente do Boeing da Gol no fim do ano passado, chegou ao ponto extremo nesta última semana, quando todos os aeroportos do Brasil pararam de operar.

 

A decisão foi dos controladores do Centro de Controle Aéreo de Brasília (Cindacta 1) que, numa espécie de motim, cruzaram os braços e cobraram do governo, providências para normalizar a situação.

 

O caos aéreo acirrou o ânimo dos passageiros em praticamente todos os aeroportos do País. Alguns, tiveram seus vôos atrasados por mais de 42 horas. Consta que ocorreram atritos físicos e verbais entre usuários e funcionários das empresas aéreas em alguns aeroportos. Não se sabe se por motivo inerente aos atrasos, um passageiro veio a falecer vitimado por um ataque cardíaco enquanto aguardava o embarque no aeroporto de Curitiba-PR.

 

Assim que foi anunciada a “operação padrão” (greve), os controladores receberam voz de prisão do comando militar aéreo, porém, o presidente Lula - que se encontra nos EUA – interveio em favor dos controladores, enviando à FAB um pedido de relaxamento das prisões, com o intuito de se negociar uma solução diplomática para os impasses.

 

Segundo informações da Agência Estado, o alto comando da Aeronáutica não viu com bons olhos a decisão do presidente da República em preservar os controladores, vez que, Lula teria “maculado a hierarquia e a disciplina” da arma aérea, ao interferir numa decisão militar.

 

DESMILITARIZAÇÃO – Como um tenro fruto gerado pela crise aérea, por sugestão do Governo Federal e acatando sua decisão, o comando da Aeronáutica se desvinculará das operações de monitoramento e controle do espaço aéreo brasileiro.

 

Doravante, os controladores deixarão o status militar, tornando-se civis vinculados a uma nova agência especializada que será criada pelo governo para monitorar e controlar o espaço aéreo brasileiro.

 

Talvez pelo agravamento da crise, desta vez o comandante da Aeronáutica, Juniti Saito, não foi criticado pelos altos brigadeiros da FAB por ter acatado pacificamente a decisão federal de desmilitarização do espaço aéreo brasileiro - ao contrário do que ocorreu recentemente ao seu antecessor, brigadeiro Luiz Carlos Bueno quando esta hipótese foi levantada.

 

A partir desse domingo os principais aeroportos brasileiros voltam a funcionar, ainda que parcialmente, após mais de 24 horas em estado de inoperância total.

 

* Com informações da Agência Estado.

- Foto: Defesanet - defesanet@defesanet.com.br

 

 

 

 

 Acidente Boeing/Legacy:

‘Cara, você está com o TCAS ligado?’

Conversas de pilotos do Legacy gravadas na caixa-preta são documento impressionante.

 Por Alexandre Oltramari*

 

A gravação da conversa dos pilotos norte-americanos faz parte do inquérito policial da PF.

Com base nesta gravação os pilotos foram indiciados.

 

O acidente com o Boeing da Gol, a maior tragédia da aviação brasileira, ainda está encoberto por uma nuvem de suspeitas. Na semana passada, a Justiça Federal concedeu mais trinta dias para que a polícia conclua as investigações sobre o acidente, que matou 154 pessoas em setembro passado. As autoridades querem entender por que os controladores de vôo permitiram que duas aeronaves trafegassem em rota de colisão e descobrir os motivos que levaram o jato Legacy a voar por quase uma hora com o transponder (aparelho que fornece aos controladores de vôo a altitude exata do avião) inoperante. Os controladores nunca explicaram o que aconteceu. Os pilotos do Legacy, por sua vez, apresentaram uma versão em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, concedida nos Estados Unidos. Joe Lepore e Jan Paladino contaram que em nenhum momento perceberam que o transponder estava desligado. "Não havia durante o vôo a indicação na cabine de que ele estava inoperante", disse Paladino. Nada os desmente no que diz respeito ao vôo antes do choque com o Boeing. Depois do choque, revelam os diálogos, eles subitamente viram que o equipamento anticolisão, o TCAS, estava desligado. Nas aeronaves mais modernas, como o Legacy, o transponder funciona acoplado ao TCAS. Se o TCAS estava desligado, o transponder também estava. Os pilotos do Legacy podem não ter falado toda a verdade.

 

VEJA teve acesso aos diálogos dos pilotos na cabine de comando do Legacy. Eles mostram que Lepore e Paladino, ao contrário do que dizem, descobriram, após o acidente, que viajaram com o mecanismo anticolisão desligado. A conversa reproduzida nestas páginas ocorreu às 16h59, apenas dois minutos após o choque. No momento exato em que os pilotos percebem o problema, o Legacy volta a aparecer no radar – evidência clara de que o aparelho voltou a funcionar ou foi religado. As dúvidas sobre se houve ou não um eventual defeito do aparelho ou se ele foi desligado serão esclarecidas durante a investigação. Um laudo técnico sobre o equipamento já foi solicitado pelas autoridades encarregadas da apuração. Às 17h31, com o Legacy já pousado, deu-se outra conversa intrigante. Um dos pilotos pede desculpas ao outro. "Não há nada de que se desculpar, cara", responde o colega. Desculpa por quê? Por ter desligado o conjunto TCAS/transponder? Ou desculpa apenas por ter obrigado o colega a passar por aqueles maus momentos? É intrigante.

 

Foi com base nas conversas entre Lepore e Paladino, reveladas pela primeira vez nesta reportagem, que a Polícia Federal indiciou os pilotos americanos. Eles foram enquadrados no artigo 261 do Código Penal (expor a perigo embarcação ou aeronave, própria ou alheia). VEJA tentou obter dos pilotos do Legacy uma explicação para os diálogos travados na cabine de comando. Mas eles não foram localizados. "É muito perigoso pinçar uma declaração e tentar interpretá-la isoladamente", disse o advogado dos pilotos, Theo Dias. "Vamos analisar o conteúdo da caixa-preta e, no momento oportuno, daremos as explicações." O advogado, porém, antecipou que, ao afirmarem que o TCAS estava desligado, os pilotos na verdade apenas queriam dizer que a informação gerada pelo equipamento não aparecia na tela. "Isso é muito diferente de o equipamento estar desligado", afirma o defensor. Às 17h28, depois de pousar o Legacy na base militar da Serra do Cachimbo, os pilotos conversaram sobre o que viveram. "Nós estamos vivos", disse um deles. "Mas eu estou preocupado com o outro avião. Se não batemos em outro avião, o que mais isso pode ter sido?", perguntou o outro. "A 37.000 pés, foi uma batida forte no que quer que tenha sido...", respondeu o colega. "Sem chance". Foi um prognóstico fatal.

 

A CONVERSA NA CABINE DO LEGACY DEPOIS DO CHOQUE*

 

Neste diálogo, gravado pela caixa-preta do jato executivo minutos depois do choque com o Boeing da Gol, os pilotos americanos Joe Lepore e Jan Paladino conversam sobre o equipamento automático anticolisão, o TCAS. Eles constatam com espanto que o aparelho estava desligado. Eles conversam também sobre os danos sofridos pelo aparelho que pilotam.

 

• Que diabos foi isso?

• Tudo bem. Somente pilote o avião, cara.

• Nós perdemos o winglet?

• Perdemos?

• Perdemos.

• De onde veio a p...?

• Tudo bem. Nós estamos descendo. Declarando uma emergência. Senta.

• (...) Deixe-me apenas pilotar a coisa, cara, porque eu acho...

• De onde ele veio, p...?

• A gente bateu em alguém?

• Você viu aquilo?

• Você viu alguma coisa?

• Eu pensei que vi...

• Eu olhei pra cima.

• O que é isso?

• Ainda temos a ponta da asa?

• Não.

• Qual o estrago da asa?

• Foi grande... Foi grande. Estou sentindo agora...

• Cara, você está com o TCAS ligado?

• É, o TCAS está desligado.

• Tudo bem. Somente preste atenção no tráfego. A gente vai conseguir, a gente vai conseguir, a gente vai conseguir... Eu sei disso.

 

* Fonte do diálogo: O Globo - 21/01/07.

* Fonte do artigo: AeroClipping – SNA – Sindicato Nacional dos Aeronautas - Rio de Janeiro, boletim digital de sábado, 20/01/2007 - Ano V - N° 17.

- Foto: Beto Barata/AE.

- Colaborou: Vitório Peret (RJ). 

 

 

  *  *  *

 

 

Gol, vôo 1907:

Afinal, o que aconteceu?

Continua o mistério e surgem algumas polêmicas sobre as causas

do acidente envolvendo duas aeronaves civis no espaço aéreo brasileiro. 

Por Pepe Chaves*

De Itaúna-MG

Para Via Fanzine

 

Décio, Thiago, Renata, Sandra, Nerisvan e Rodrigo: tripulação do Vôo 1907 da Gol.

 

NO CENTRO DO BRASIL - O que poderá ter acontecido a bordo do B-737 (Boeing), que fazia o vôo 1907 da empresa brasileira Gol nos momentos em que sofreu o choque aéreo com o Legacy (Embraer)? Tentar entender a grande vertente de acontecimentos que se passam em fragmentos de segundos na vida de tantas pessoas é algo impossível. No entanto, devemos refletir sobre a interrupção coletiva das vidas de 154 pessoas que voavam sobre o Estado do Mato Grosso, no Brasil.

 

Era o vôo nº 1907, datado de 29 de setembro de 2006, com saída de Manaus/AM, às 14h30 e que deveria ter pousado em Brasília/DF, às 18h10. Às 16h48, o Boeing desapareceu dos radares do controle de tráfego aéreo, a aeronave estaria a 207 quilômetros do município paraense de Cachimbo - a cidade de porte mais próxima é São Félix do Araguaia/MT.

 

Ao que tudo indica, no momento do acidente, passageiros e tripulação teriam sofrido morte rápida, logo que a fuselagem do avião começou a se esfacelar em pleno vôo, no entanto, alguns podem ter perdido suas vidas durante os choques sofridos no interior, até que a aeronave se desintegrasse totalmente. Ao se desintegrar, numa altitude superior a 30 mil pés, causando despressurização instantânea de todo o interior da aeronave, aqueles que porventura ainda estivessem vivos, poderiam ter sido sufocados pela falta de oxigênio natural naquela altitude. Fatalmente, ao atingirem o solo, logo após a desintegração do avião, as vítimas já estariam sem vida.

 

O Legacy, que se chocou e derrubou o Boeing, levava piloto, co-piloto e mais três passageiros teve parte das asas esquerdas danificadas, contudo, conseguiu se sustentar em vôo após o choque e, por intermédio de outra aeronave presente na região (já que não conseguiu comunicação com nenhuma torre), teve permissão para aterrissar com segurança na Base Aérea da Serra do Cachimbo, no Estado do Mato Grosso.

 

IMPRESSÕES - Oficial de vôo durante quase três décadas, o carioca Vitório Peret, foi convidado pelo editor de Via Fanzine (veículo do qual é colaborador) a escrever um artigo abordando este fatídico acidente aéreo. Pesquisador de assuntos aeroespaciais e ex-funcionário da empresa Varig por longos anos, o experiente Peret, tem acompanhado em tempo real, praticamente todas as informações técnicas que envolvem o acidente das aeronaves civis no Mato Grosso.

 

Peret declinou, educadamente, ao nosso convite para escrever a respeito do ocorrido, porém, autorizou-nos a divulgar trechos do texto no qual faz sua recusa. Em sua mensagem, Vitório nos colocou, “Me desculpe, mas estou sem condições para escrever algo sobre o acidente envolvendo o Boeing da Gol e o Legacy. Não me passa pela mente outra coisa a não ser o desespero dos ex-colegas no momento do choque entre as aeronaves”.

 

O ex-comissário da Varig afirmou se sentir chocado, mesmo após dias do ocorrido, pois, devido à sua experiência na aviação civil, está constantemente a imaginar, o que deveria ter se sucedido no interior do Boeing durante o acidente, “Tenho certeza absoluta do pânico que se instalou a bordo, mesmo que por alguns milésimos de segundo.”, assegura.

 

Para ele, as pessoas a bordo não devem ter sofrido morte instantânea, “As mortes não foram tão súbitas como a maioria das pessoas imagina. A minha convicção reside em uma das fotos publicadas na imprensa em que podemos observar claramente que o trem-de-Pouso foi ‘baixado’ e ‘travado’. Isto mostra que os pilotos do B-737 ainda tiveram momentos de lucidez. Acionando o trem-de-pouso é possível reduzir muito a velocidade da aeronave, mas, como já haviam perdido parte da asa esquerda e do profundor, tornou-se impossível manter alguma estabilidade. Mas, eles tentaram!”, nos afirmou, convicto.  Para Peret, a foto legendada abaixo, comprova o que teria sido esse momento desesperador.

 

Ele acrescenta ainda que, “Imaginando o que se passou lá na cabine traseira, após a brutal razão de descida, pode ter ocorrido arremesso de passageiros que estivessem sem cinto-de-segurança e meus ex-colegas, comissários, que certamente estavam executando alguma atividade dos serviços de bordo, contra as paredes, o teto e finalmente ao fundo do cone, onde lá permaneceriam presos, devido à imensa força gravitacional. Tudo isso, enquanto a aeronave atingida em seus comandos de superfície, se desintegrava. A partir daí, meu pensamento ‘congela’...”, afirmou.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Foto aérea mostrando parte do Boeing acidentado. As legendas mostram alguns indícios

de que os pilotos tentaram controlar a aeronave quando se sucedeu o choque com o Legacy.

 

Também falou conosco outro veterano pesquisador da área aeroespacial, o carioca que reside em Curitiba/PR, Ronaldo Schlichting, empresário e administrador de empresas. Tão logo ocorreu o acidente ele cobrou das autoridades aéreas, respostas para as diversas perguntas que a sociedade brasileira faz acerca do ocorrido.

 

IMPRUDÊNCIA - Em sua entrevista exclusiva ao jornal Via Fanzine, Ronaldo Schlichting afirma que, “Sábado, o dia seguinte da tragédia eu divulguei a seguinte manifestação por e-mail ao CENIPA (cenipa@cenipa.aer.mil.br): Até este momento nem  imprensa, nem o DAC, nem a Gol divulgaram o plano de vôo do EMB - Legacy e a sua lista de passageiros,  pilotado por um norte-americano, transportando norte-americanos, que invadiu a aerovia pela qual o vôo 1907 da Gol se dirigia de Manaus a Brasília e o derrubou, por que? O que estes norte-americanos estavam fazendo na região? O piloto está detido na base de Cachimbo onde fez pouso forçado depois da colisão?”.

 

Para Schlichting, o acidente ocorreu por imprudência dos pilotos do Legacy, “Eu afirmei que o Legacy tinha invadido a aerovia do Boeing da Gol. Não sou vidente, mas acertei. Por que? Principalmente pelo comportamento dos cidadãos do império nos países do terceiro mundo. Não é a primeira vez que uma colisão como esta acontece nos céus do Brasil, entre uma aeronave brasileira e uma norte-americana, causando um grande número de vítimas fatais”.

 

O pesquisador lembrou um outro acidente ocorrido no final da década de 1950 na cidade do Rio de Janeiro, entre um avião norte-americano da US-Navy (transportando uma banda militar em turnê pela América Latina) e uma aeronave DC-3. Segundo nos informou Schlichting, na ocasião, a aeronave norte-americana “se recusou a atender às ordens da torre do aeroporto Santos Dumont, não entrou no tráfego e fez uma aproximação direta, colidindo assim, com um DC-3 de uma companhia aérea nacional. Os seus destroços e passageiros caíram na baia da Guanabara. Não houve sobreviventes. Memória fraca da nossa imprensa, não? Temos mil e um exemplos sobre estes tipos de atitudes imperiais”, enfatiza, criticando o comportamento de alguns veículos da mídia e de alguns cidadãos norte-americanos diante do acidente aéreo ocorrido no Brasil.

 

JORNALISTA DO NYT - A bordo do jato executivo Legacy quando da colisão com o Boeing, encontrava-se um jornalista, Joe Shark, do The New York Times, de Nova Iorque, EUA. Este jornalista, após o acidente, passou a compor para seu veículo, diversas reportagens tecendo críticas severas ao sistema de segurança aéreo brasileiro; “como se entendesse a respeito”, segundo nos colocou um outro colaborador da área, que não deseja ser identificado. Para este, “A FAB está ‘passada’ com este sujeito, pois todos sabem que o sistema brasileiro de controle de tráfego aéreo é um dos mais avançados e seguros do planeta. Gostaria de ver o que ele escreveria a respeito se tivesse ocorrido o contrário, no país dele”, afirmou nosso incógnito colaborador.

 

No Brasil, as investigações prosseguem, visando desvendar as causas e chegar aos responsáveis pelo maior acidente aéreo do país, que interrompeu de forma tão trágica o destino de 15 dezenas de pessoas. O piloto e o co-piloto do Legacy, estão detidos pelas autoridades brasileiras e as esposas dos mesmos já se encontram no país.

 

Segundo consta, quando se deu o acidente, eles faziam um vôo inaugural com o Legacy, de fabricação da empresa brasileira Embraer e recém-adquirido por uma companhia de táxi aéreo dos EUA, onde trabalham. O piloto é um italiano naturalizado norte-americano e o co-piloto, de nacionalidade norte-americana. Eles devem permanecer no país até que se apure tecnicamente a ocorrência, o que deverá ser feito, somente após o cruzamento de dados contidos nas caixas-pretas de ambas as aeronaves. As autoridades brasileiras têm prazo de 60 dias para conclusão de um relatório sobre o acidente.

 

* Pepe Chaves é editor do jornal digital Via Fanzine (www.viafanzine.jor.br) e pesquisador na área

   aeroespacial.

 

- Colaboraram: Vitório Peret (Rio de Janeiro/RJ) e Ronaldo Schlichting (Curitiba/PR).

 

- Foto com legendas de Vitório Peret:  Vitório Peret (arquivo pessoal) / Arquivo Via Fanzine.

 

- Foto tripulação:  Homenagem póstuma de funcionários da Gol à tripulação do vôo 1907.

 

- Produção: Pepe Chaves.  

    © Copyright 2004-2006, Pepe Arte Viva Ltda.

                                                          

 

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