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Internacional
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Brasília: Anistia Internacional condena retenção de brasileiro em Londres* Miranda foi detido enquanto estava em trânsito em Heathrow e mantido, sem direito a comunicação, por quase nove horas – a partir daí o governo britânico teria que buscar novas justificativas para mantê-lo detido.
David Michael Miranda Leia também: Brasileiro retido em Londres fala à Rede Globo Em carta, Snowden fala sobre os EUA Dilma diz que já tomou providências sobre espionagem Brasil pede explicações aos EUA sobre espionagem Brasília abrigou base de espionagem dos EUA, diz 'O Globo' Em protesto contra Europa, Morales oferece asilo a Snowden Venezuela diz que concederá asilo a Edward Snowden Países proíbem passagem de avião presidencial de Morales França teria sistema de espionagem, diz Le Monde
A organização não governamental (ONG) Anistia Internacional condenou a detenção, no Aeroporto de Heathrow (Londres, Reino Unido), do brasileiro David Michael Miranda, de 27 anos, companheiro de Glenn Greenwald, repórter do jornal britânico The Guardian, que publicou informações sobre o esquema de espionagem denunciado por Edward Snowden, ex-funcionário de uma empresa terceirizada da Agência de Segurança Nacional norte-americana (NSA).
Em nota, a Anistia Internacional disse que o brasileiro foi vítima de vingança do governo britânico. "A detenção de David é ilegal e indesculpável. Ele foi detido sob uma lei que viola qualquer princípio de equidade e sua prisão mostra como a lei pode ser abusiva por razões mesquinhas e vingativas", diz o texto da ONG.
Miranda foi detido enquanto estava em trânsito em Heathrow e mantido, sem direito a comunicação, por quase nove horas – a partir daí o governo britânico teria que buscar novas justificativas para mantê-lo detido.
"É altamente improvável que David Michael Miranda, em trânsito em um aeroporto do Reino Unido, tenha sido detido de forma aleatória, dado o papel que seu companheiro teve em revelar a verdade sobre a natureza ilícita de vigilância da Agência de Segurança Nacional (NSA) dos Estados Unidos", disse a diretora sênior de Legislação e Política da Anistia Internacional Widney Brown.
David foi detido sob a Cláusula 7 da lei antiterrorismo. "Simplesmente não há base para acreditar que David Michael Miranda apresente qualquer ameaça para o governo do Reino Unido. A única intenção possível por trás desta detenção foi perturbar a ele e a seu companheiro, o jornalista do Guardian Glenn Greenwald, por seu papel em analisar os dados divulgados por Edward Snowden”, ressaltou Brown.
A Cláusula 7 da lei antiterrorismo permite à polícia deter qualquer pessoa na fronteira do Reino Unido, sem exigência de apresentar uma causa provável, e mantê-la por até nove horas, sem justificativa adicional. O detido deve responder a todas as perguntas, mesmo sem advogado presente. É considerado crime para o detento se recusar a responder às perguntas - independentemente dos motivos da recusa - ou não cooperar plenamente com a polícia.
Ontem (18), o Ministério das Relações Exteriores classificou como "medida injustificável" a retenção do brasileiro no Aeroporto de Heathrow. Em nota, o governo brasileiro manifesta "grave preocupação" em relação ao episódio, ocorrido neste domingo.
A ação, de acordo com o Itamaraty, foi baseada na legislação britânica de combate ao terrorismo e envolveu uma pessoa "contra quem não pesam quaisquer acusações que possam legitimar o uso da referida legislação". Ainda segundo a nota, "o governo brasileiro espera que incidentes como o registrado com o cidadão brasileiro não se repitam".
Também por suspeitas de ligação com terrorismo, policiais de Londres mataram, em 2005, o mineiro Jean Charles de Menezes, de 27 anos. Ele foi confundido com um terrorista em um trem do metrô da capital britânica. A morte de Jean Charles ocorreu depois de uma série de atentados ao sistema de transporte público de Londres.
* Informações de Renata Giraldi/Agência Brasil. 19/08/2013
- Foto: Divulgação.
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Brasília: Dilma apoia repúdio à espionagem dos EUA Dilma apoia declaração conjunta de repúdio a esquema de espionagem norte-americano.*
Dilma disse que é uma posição correta o ato de repudiar o esquema de espionagem, que viola os direitos humanos, a privacidade e a soberania dos países. Leia também: Em carta, Snowden fala sobre os EUA Dilma diz que já tomou providências sobre espionagem Brasil pede explicações aos EUA sobre espionagem Brasília abrigou base de espionagem dos EUA, diz 'O Globo' Em protesto contra Europa, Morales oferece asilo a Snowden Venezuela diz que concederá asilo a Edward Snowden Países proíbem passagem de avião presidencial de Morales França teria sistema de espionagem, diz Le Monde
A presidente Dilma Rousseff participa hoje (12) da Cúpula do Mercosul em Montevidéu, no Uruguai. Juntamente com vários líderes regionais, ela deverá formalizar a declaração de repúdio ao esquema de espionagem dos Estados Unidos a cidadãos norte-americanos e estrangeiros, conforme denúncias do ex-consultor Edward Snowden. Ao chegar ontem (11) à capital uruguaia, Dilma defendeu a iniciativa dos presidentes da região.
Ela disse que é uma posição correta o ato de repudiar o esquema de espionagem, que viola os direitos humanos, a privacidade e a soberania dos países. Segundo a presidente, todos os países que se consideram democráticos devem aderir à declaração de repúdio preparada para hoje. A cúpula será encerrada à tarde.
O Mercosul é formado pelo Brasil, a Argentina, o Uruguai, a Venezuela e o Paraguai, suspenso provisoriamente. O bloco representa aproximadamente 80% do Produto Interno Bruto (PIB), 72% do território regional, 70% da população, 58% dos ingressos de investimento estrangeiro direto e 65% do comércio exterior regional.
O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, confirmou a negociação dos países da América Latina para a adoção de uma posição conjunta de repúdio ao esquema de espionagem norte-americano. Anteontem (10), os governos da Colômbia, do México, Chile, Equador e da Argentina condenaram o monitoramento externo e cobraram explicações dos Estados Unidos.
A presidente começa o dia com um café da manhã com os demais líderes, depois há uma série de reuniões da cúpula e a previsão é que o encerramento ocorra por volta das 15h. Dilma está acompanhada pelos ministros Antonio Patriota, Aloizio Mercadante (Educação), Fernando Pimentel (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior) e Helena Chagas (Comunicação Social).
Durante as reuniões de hoje, os presidentes conversarão também sobre o processo de adesão da Bolívia e do Equador, além da Guiana e do Suriname como membros associados. Os processos envolvendo a Bolívia, a Guiana e o Suriname estão em estágio avançado.
* Informações de Renata Giraldi/Agência Brasil. 12/07/2013
- Foto: Divulgação.
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