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Internacional
Moscou: Rússia teria plano de atacar Arábia Saudita* Memorando ordenaria um ataque massivo da Rússia contra a Arábia Saudita, caso as forças da OTAN ataquem a Síria. Da Redação* BH-28/08/2013
Segundo informações do jornal The European Union Times nesta terça-feira, 27/08, a Rússia poderá retaliar, caso os EUA e seus aliados lancem um ataque militar contra a Síria, como tem sido ventilado, após a constatação do uso de armas químicas por parte do governo do presidente Bashar Al Assad.
De acordo com o jornal, um memorando classificado como urgente foi expedido pelo escritório do Presidente da Rússia, Vladmir Putin. O memorando ordenaria um ataque massivo da Rússia contra a Arábia Saudita, caso as forças da OTAN ataquem a Síria.
O comunicado seria semelhante a uma ordem de Guerra. Faz um mês, a Arábia Saudita havia declarado que, se a Rússia não aceitasse a derrota de Bashar Al Assad, acionaria terroristas chechenos para "aterrorizar" as Olimpíadas de Inverno que a Rússia irá sediar.
* Com informações de The European Union Times e tradução de Pepe Chaves.
- Imagem: Divulgação.
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China: Terremotos matam mais de 50 pessoas Dois terremotos no noroeste da China deixam mais de 50 mortos.*
"Mais de 21.000 edifícios ficaram gravemente danificados e outros 1.200 desabaram", indicou à AFP um funcionário do serviço sismológico de Gansu, que explicou que ocorreram ao menos 371 abalos secundários.
O primeiro terremoto ocorreu às 07h45 locais (20h45 de Brasília) a uma profundidade de 9,8 quilômetros, indicou o serviço geológico americano (USGS).
Pouco depois, às 09h12 locais, um segundo tremor de 5,6 graus de magnitude atingiu a mesma região, com um epicentro a 10,1 quilômetros de profundidade, acrescentou o USGS.
Os terremotos deixaram ao menos 54 mortos e mais de 330 pessoas feridas em estado grave, indicaram as autoridades da cidade de Dingxi, que supervisionam as zonas mais atingidas.
A província de Gansu, uma região montanhosa com grandes zonas desérticas, é uma das menos povoadas da China, embora Dingxi abrigue 2,7 milhões de habitantes concentrados em fazendas e povoados.
Um morador do distrito de Min, onde se situou o epicentro, que estava trabalhando em uma fábrica quando ocorreu o tremor, explicou à AFP que viu vários edifícios desabarem.
"Estava na oficina, notei uma grande sacudida e fui correndo ao pátio da fábrica", explicou este homem chamado Ma. "Quando cheguei ao pátio vi um edifício de 19 andares, o mais alto de nosso distrito, que balançava violentamente, sobretudo o último andar", acrescentou.
No distrito de Min, "mais de 200 pessoas ficaram feridas nas sete zonas afetadas pelos terremotos", explicou à AFP um funcionário do comitê do Partido Comunista do distrito chamado He, que não forneceu seu sobrenome.
No distrito vizinho de Zhang, 380 edifícios desabaram e outros milhares ficaram danificados, indicaram as autoridades de Dingxi. Segundo a agência Xinhua, 13 pequenas localidades ficaram sem telefone e uma parte da região não tem eletricidade.
As imagens da rede de televisão pública CCTV mostraram povoados rurais cheios de escombros.
Cerca de 500 soldados, 120 deles especialistas em operações de resgate, se dirigiam à região afetada pelo tremor, indicou o site de informação 163.com.
Segundo as previsões meteorológicas, irão ocorrer fortes chuvas na região nas próximas horas, o que pode complicar muito o trabalho dos socorristas em um território muito montanhoso.
Também foram enviadas à região 500 barracas e 2.000 cobertores, indicou a agência Xinhua.
O tremor foi sentido em Lanzhou, a capital de Gansu, e inclusive em Xi'An, a capital da província vizinha de Shanxi.
Os terremotos são frequentes no oeste da China e em abril um tremor de magnitude 6,6 provocou a morte de 200 pessoas em Sichuan, o mesmo local onde em 2008 outro tremor de 8 graus de magnitude provocou a morte de 90.000 pessoas.
* Informações da AFP. 24/05/2012
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Europa: Países proíbem passagem de avião presidencial* França e Portugal não permitem passagem do avião do presidente boliviano Evo Morales em espaço aéreo por suspeita de Snowden estar a bordo.
Presidente da Bolívia, Evo Morales. Leia também: Dilma diz que já tomou providências sobre espionagem Brasil pede explicações aos EUA sobre espionagem Brasília abrigou base de espionagem dos EUA, diz 'O Globo' Em protesto contra Europa, Morales oferece asilo a Snowden Venezuela diz que concederá asilo a Edward Snowden Países proíbem passagem de avião presidencial de Morales França teria sistema de espionagem, diz Le Monde
O avião do presidente da Bolívia, Evo Morales, fez pouso de emergência na Áustria, depois que a França e Portugal não autorizaram a fazê-lo em seu território. Esta proibição ameaçou a vida do líder boliviano, disse o ministro das Relações Exteriores do país. O político também negou rumores de que Snowden estaria a bordo do avião presidencial.
Depois de deixar a Rússia, o avião do presidente da Bolívia, Evo Morales, fez um pouso de emergência na Áustria após ter sido negado seu sobrevoo sobre a França e Portugal por haver rumores de que Snowden estava a bordo.
De acordo com o Ministério das Relações Exteriores da Bolívia, a decisão desses países (França e Portugal) deveu-se à "mentira soberana" da presença de Edward Snowden no avião presidencial.
Para as autoridades bolivianas, esta decisão ameaçou a vida do presidente Morales. Falando à imprensa, o chanceler boliviano David Choquehuanca afirmou sobre o incidente, "Nós buscamos através dos nossos embaixadores na Europa, alguma explicação. Eles dizem que são questões técnicas. Mas depois de algum tipo de comunicação com algumas autoridades nos informaram que haveria algumas suspeitas infundadas de que o Sr. Snowden estaria na aeronave. Não sei quem inventou essa mentira soberana", declarou o boliviano.
Segundo os dados mais recentes, Edward Snowden teria sido localizado em um dos aeroportos de Moscou. O norte-americano, que agora está em busca de asilo em diversos países, revelou em junho, informações de documentos secretos sobre o programa de espionagem virtual dos EUA (Prism) utilizado até mesmo contra os seus próprios cidadãos.
O ministro da Defesa da Bolívia, Ruben Saavedra, referindo-se a suspeita de Snowden estar a bordo, negou que a Força Aérea de seu país estivesse carregando algum passageiro não registrado. Também afirmou que o avião tomaria uma rota alternativa, se persistir a posição de França e Portugal.
Saavedra frisou que França e Portugal "foram usados" pelos EUA para prejudicar a imagem do Governo da Bolívia. "Denunciamos a ação abusiva, uma ação imprudente tentou o assassinato do presidente constitucional da Bolívia, através de um ato de intimidação liderada pelo Departamento de Estado dos EUA, que tem sido usado por alguns governos na Europa", disse ministro da Defesa boliviano.
Enquanto isso, o chanceler equatoriano Ricardo Patiño, afirmou que o caso ganhar uma sessão extraordinária da Unasul para estudar o incidente ocorrido com o avião presidencial boliviano.
Durante sua visita oficial a Moscou, o líder boliviano visitou os estúdios da RT e concedeu uma entrevista à emissora. Perguntado pela RT sobre se a Bolívia recebeu um pedido de asilo apresentado por Edward Snowden, Morales disse: "De jeito nenhum. Se houver um pedido, é claro que estamos dispostos a discutir, para resolver essa questão".
A situação, tanto de Assange quanto de Snowden foi descrita por Morales como "preocupante", acrescentando que "os impérios têm espiões contra os países que detêm muitos recursos naturais".
Retenção de avião é "uma agressão à América Latina"**
O presidente da Bolívia, Evo Morales, definiu nesta quarta-feira, 03/07 como uma "agressão à América Latina" e "um sequestro" a retenção de seu avião presidencial em Viena durante 13 horas devido às suspeitas de que Edward Snowden estaria a bordo da aeronave.
"Isto é um pretexto para me amedrontar, para me intimidar. Um pretexto para tentar nos silenciar na luta contra as políticas econômicas de dominação", declarou Morales. O líder boliviano lamentou que vários países europeus - Itália, França, Portugal e Espanha - tenham impedido que seu avião sobrevoasse seus territórios, algo que qualificou como um "erro histórico".
"Só quero dizer a alguns países europeus que se libertem do império americano, já não estamos no tempo das colônias", criticou. "Isto não é uma provocação a Evo Morales, mas à Bolívia e a toda América Latina. É uma agressão à América Latina feita por alguns países europeus", afirmou.
O líder boliviano afirmou que ao voltar a La Paz serão analisadas medidas a serem tomadas em função da situação criada. "Juridicamente estudaremos que ações podemos tomar para que exista mais respeito", explicou. Morales disse ainda que os países que impediram seu voo deverão dar explicações à opinião pública.
"Nenhum país explicou nada, tudo o que diziam era que era por razões técnicas", criticou. "Lamento muito que a Espanha tenha controlado o avião. Não sou nenhum delinquente para que me controlem o avião", disse Morales sobre as sugestões feitas pelo embaixador espanhol em Viena, Alberto Carnero, que pediu para entrar na aeronave.
* Informações e imagem de RT Actualidad. - Tradução: Pepe Chaves. 02/07/2013
**Informações de EFE. 03/07/2013
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Ásia: Coreia do Norte anuncia que está 'em estado de guerra' com o Sul* O comunicado também adverte que qualquer provocação militar próxima às fronteiras terrestres ou marítimas entre o Norte e o Sul levará a "um conflito em grande escala e a uma guerra nuclear".
Em demonstração na capital norte-coreana, país se mostra pronto para uma guerra. Leia também: EUA realizam exercício de bombardeio em ilha sul-coreana Coreia do Norte aponta armas para os EUA
O governo da Coreia do Norte anunciou neste sábado que está em "estado de guerra" com a Coreia do Sul, em uma nova ameaça que gerou uma onda de reações críticas e apelos por moderação para evitar uma catástrofe na problemática península coreana.
"A partir de agora, as relações intercoreanas estão em estado de guerra e todas as questões entre as duas Coreias serão tratadas segundo o protocolo adaptado à guerra", declarou o governo da Coreia do Norte em um comunicado atribuído a todos os organismos oficiais.
"A situação que prevalece há muito tempo, segundo a qual a península coreana não está em guerra e nem em paz, acabou", afirmou o texto divulgado pela agência oficial de notícias norte-coreana, KCNA.
O comunicado também adverte que qualquer provocação militar próxima às fronteiras terrestres ou marítimas entre o Norte e o Sul levará a "um conflito em grande escala e a uma guerra nuclear".
O governo também ameaçou fechar o complexo industrial binacional com a Coreia do Sul da localidade de Kaesong, a 10 quilômetros da fronteira.
O anúncio de Pyongyang é a mais recente de uma série de ameaças da Coreia do Norte, recebidas com duras advertências pela Coreia do Sul e pelos Estados Unidos e que preocupam o mundo.
Na sexta-feira, o líder norte-coreano, Kim Jong-un, ordenou o início dos preparativos para atacar com mísseis o território dos Estados Unidos e suas bases no Pacífico e na Coreia do Sul, em resposta aos voos de treinamento de bombardeiros americanos B-2, invisíveis a radares.
Em caso de provocação imprudente dos Estados Unidos, as forças norte-coreanas "deverão atacar sem piedade o (território) continental americano (...), as bases militares do Pacífico, incluindo Havaí e Guam, e as que se encontram na Coreia do Sul", declarou Kim, citado pela agência oficial.
Rússia pede "responsabilidade e moderação"
Em Seul, o Ministério de Unificação afirmou que as ameaças do Norte não são novas, e sim "mais um elemento em uma série de ameaças provocadoras".
Já o Ministério da Defesa sul-coreano indicou que não era observado movimento de tropas norte-coreanas perto da fronteira.
Os Estados Unidos declararam imediatamente após o anúncio que levam a sério estas novas ameaças.
"Vimos as informações sobre uma nova declaração não construtiva da Coreia do Norte. Levamos estas ameaças a sério e estamos em contato direto com nosso aliado sul-coreano", disse Caitlin Hayden, porta-voz do Conselho Nacional de Segurança, na Casa Branca.
Por sua vez, a Rússia pediu neste sábado responsabilidade máxima e moderação das partes na península coreana para evitar que a escalada de tensões se torne um conflito armado.
"Esperamos que todas as partes mostrem responsabilidade máxima e moderação, e que ninguém cruze uma linha depois da qual não seja possível voltar atrás", disse Grigory Logvinov, responsável pela península coreana na chancelaria russa, citado pela agência Interfax.
Já a chancelaria francesa emitiu uma nota na qual pediu encarecidamente à Coreia do Norte que evite "novas provocações, que cumpra com suas obrigações internacionais, sobretudo no âmbito das resoluções pertinentes das Nações Unidas, e retome rapidamente o caminho do diálogo".
E o ministro alemão das Relações Exteriores, Guido Westerwelle, publicou um artigo no periódico Bild no qual pediu que a Coreia do Norte pare de brincar com fogo, reiterando a solidariedade da Alemanha com a Coreia do Sul. A China já havia pedido na sexta-feira às partes interessadas "que façam esforços coletivos para resolver a situação".
"A paz e a estabilidade na península coreana são benéficas para todos", declarou o porta-voz do ministério das Relações Exteriores chinês, Hong Lei.
Tecnicamente, as duas Coreias seguem em guerra desde o fim da Guerra da Coreia (1950-53), que terminou com um armistício, e não com um tratado de paz.
A anulação do cessar-fogo abre, teoricamente, o caminho para uma retomada das hostilidades, mas, segundo os observadores, esta não é a primeira vez que a Coreia do Norte anuncia o fim do armistício.
O armistício foi aprovado pela Assembleia Geral das Nações Unidas, e a ONU e a Coreia do Sul rejeitam uma retirada unilateral deste acordo por parte do Norte.
Na quinta-feira, em um contexto de escalada de tensões, dois bombardeiros B-2 sobrevoaram a Coreia do Sul, em uma forma de os Estados Unidos ressaltarem sua aliança militar com Seul em caso de agressão do Norte.
Pouco depois, o secretário de Defesa americano, Chuck Hagel, disse que os Estados Unidos estão preparados para enfrentar qualquer eventualidade.
* Informações da AFP 30/03/2013
Leia também: EUA realizam exercício de bombardeio em ilha sul-coreana Coreia do Norte aponta armas para os EUA
- Foto: AFP.
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