Canadá:
Nestlé é denunciada por extração de água
Empresa alimentícia suíça é acusada de
retirar água sem critérios no subsolo
canadense, da mesma maneira como também é
acusada no Brasil.
Da Redação
Via
Fanzine
BH-17/08/2013
Empresa é acusada de
retirar água sem critérios para extração.
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Química
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Nestlé é denunciada por extração de água
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outros destaques de Via Fanzine
Segundo o portal RT Notícias, ambientalistas e economistas
canadenses, alertam que a companhia suíça de alimentos Nestlé extraiu
gratuitamente 265 milhões de litros de água potável na Billboard Fraser,
no Canadá, e tem obtido altos lucros com a sua venda.
Segundo o portal, especialistas denunciam a falta de
regulamentação no domínio das águas subterrâneas pelas autoridades das
províncias canadenses onde atua a “Nestlé Waters Canadá”, uma divisão do
Grupo Nestlé, a maior empresa de alimentos do mundo.
Acontece que a empresa não gasta quase nada na extração de
água porque não há licenças para poços subterrâneos e do produto final,
a água engarrafada, que é vendida e traz lucros consideráveis.
Segundo os denunciantes, outra questão importante é o
problema de recursos não renováveis.
A empresa instalada em províncias com fontes de água pura negocia com os
governos locais, que são seduzidos por “investimentos estrangeiros”,
mas, eventualmente, se as fontes de água se esgotar, a empresa de
exploração 'lava as mãos' para o assunto.
Eles reclamam da ausência de regulamentação legal econômica
aos aquíferos como o Canadá. Os moradores do distrito Esperança reclamam
que são obrigados a comprar água que é retirada a partir de seu próprio
solo. "Nós temos uma água muito limpa com uma pureza incrível. Então,
eles retiram nossa água para vendê-la em garrafas de plástico", disse um
dos moradores da Esperança, Sharlene Harrison, Hinds, citado pelo jornal
canadense 'A Província'.
Nestlé denunciada por extrair água no Brasil**
Uma das maiores companhias comerciais do mundo, a empresa
alimentícia Nestlé também foi denunciada por extração abusiva de água no
Brasil. Em São Lourenço-MG, onde a Nestlé retirou água para vender, a
empresa foi acusada de “secar” o solo.
De acordo com as denúncias de alguns movimentos sociais
contra as ações da empresa, a Nestlé retirou tanta água do subsolo de
São Lourenço que em determinados locais, o lençol freático secou e solo
foi rebaixado, causando até rachaduras em construções.
Os
denunciantes das ações de extração de água da Nestlé em Minas Gerais
também se queixam da falta de legislação para extração do mineral e
afirmam que a empresa, se aproveitando disso, retira água além da
quantidade estabelecida, de maneira gananciosa e inconsequente. Eles
também afirmam que a água comercializada pela Nestlé passa por processos
de desmineralização.
Uma das maiores anunciantes de mídia brasileira (e em
outros países), raramente uma denúncia contra os interesses da Nestlé é
apresentada nos grandes veículos de comunicação do país.
*
Com informações e imagem de RT Notícias, com tradução e informações
adicionais por Pepe Chaves**.
- Extra:
Denúncias contra extração de água pela Nestlé em São Lourenço-MG
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* * *
Roma:
Padre acusa
Vaticano por desaparecimento de jovem
Jovem desaparecida
há 30 anos teria sido usada
pelo Vaticano para
exploração sexual, diz padre.*
Emanuela Orlandi
Foto de arquivo de Emanuela Orlandi, então com 15,
desaparecida na Itália, em 1983. O padre Gabriele Amorth acusa o
Vaticano de ser responsável pelo desaparecimento da menina e de usá-la
para exploração sexual.
O padre Gabriele Amorth, nomeado pelo Papa João Paulo 2º
como o principal exorcista do Vaticano e que alega ter realizado
milhares de exorcismos, acusou o Vaticano de estar por trás do
desaparecimento de Emanuela Orlandi, há 30 anos.
A garota foi vista pela última vez em 1983, quando se
dirigia para uma aula de música no centro de Roma. Ela tinha 15 anos
quando desapareceu.
Em entrevista ao jornal italiano "La Stampa" e reproduzida
pelo jornal britânico "Telegraph", Amorth diz que o Vaticano está por
trás do desaparecimento. Segundo ele, Emanuela foi sequestrada para
participar de festas sexuais e seu corpo teria sido desmembrado.
"Isso foi um crime de motivação sexual. Festas eram
organizadas, com um policial do Vaticano atuando como o 'recrutador' das
meninas", disse Amorth.
Segundo o padre, que não citou nomes, as festas envolviam
desde embaixadores e diplomatas a integrantes do Vaticano.
O padre Armoth é conhecido por frases polêmicas. Já
declarou que Hitler e Stalin eram possuídos pelo demônio e que a saga de
Harry Potter é uma obra demoníaca, pois incentiva as crianças a
acreditarem em magia negra e mágica.
Outras versões
Emanuela desapareceu sem deixar vestígios e seu corpo nunca
foi encontrado. O caso é um dos que mais intriga pesquisadores e a
polícia italiana.
Várias versões já foram sugeridas para o paradeiro da
menina. Entre elas, a de que ela teria sido vítima de uma gangue de
criminosos que queria chantagear e obter dinheiro do Vaticano, e uma
outra teoria segundo a qual Emanuela teria sido usada como moeda de
troca para soltar o homem que tentou matar João Paulo 2º, em 1981.
No entanto, o padre Amorth negou todas essas versões e
afirmou que até um arquivista do Vaticano concluiu que a garota foi
abduzida para exploração sexual.
Em abril deste ano, a polícia abriu o túmulo do mafioso
Enrico "Renatino" De Pedis na basílica de Santo Apolinário, em Roma,
após uma denúncia anônima de que os restos mortais de Emanuela estariam
no local. A polícia encontrou os restos mortais de Renatino e ossos que
seriam de uma outra pessoa. O material ainda está sendo analisado.
*
Informações do UOL.
24/05/2012
-
Foto: Arquivo/AP.
* * *
Ancara:
Manifestantes apresentam denúncia
à Justiça por violência policial*
O argumento da acusação está embasado nos dados
divulgados ontem pela Associação T
urca de Médicos (TBB), que calculou em 7.822 o número de
feridos nos protestos,
59 deles em estado grave - seis correm risco de morte -,
além de quatro mortos.
Leia também:
Turquia: A Revolução das Árvores - por
Isaac Bigio
O movimento Solidariedade Taksim, responsável
por coordenar os protestos que vem ocorrendo na Turquia há três semanas,
apresentou denúncias nos tribunais do país contra várias autoridades por
considerá-las responsáveis pela violência policial, informou nesta
quarta-feira a emissora "CNNTürk"
O movimento popular abriu um inquérito na
Promotoria de Istambul para denunciar judicialmente o governador da
cidade, o secretário de Segurança, o prefeito e executivos da
empreiteira Kalyon, que teria dado ordens aos seus empregados para
agirem contra os manifestantes.
O argumento da acusação está embasado nos dados
divulgados ontem pela Associação Turca de Médicos (TBB), que calculou em
7.822 o número de feridos nos protestos, 59 deles em estado grave - seis
correm risco de morte -, além de quatro mortos.
A violência continuou até esta madrugada em
vários bairros de Ancara e de Eskisehir, onde a polícia utilizou gás
lacrimogêneo e jatos d'água para dispersar milhares de manifestantes.
Em Istambul, no entanto, não foram registrados
incidentes, na segunda noite seguida de calma em mais de três semanas,
mas os protestos continuaram, só que de forma mais silenciosa.
Centenas de pessoas se reuniram pela noite na
Praça Taksim, sob forte vigilância policial, para permanecerem parados
durante horas, sem falar e olhando para frente.
Os manifestantes estão seguindo o exemplo do
ator Erdem Gündüz, que na noite da segunda-feira começou este tipo de
protesto, que se transformou em um novo fenômeno por toda a Turquia, com
ações de apoio em outros países.
Enquanto isso, o governo abriu uma licitação
para adquirir 100 mil cartuchos de gás lacrimogêneo e 50 blindados
policiais, informou hoje o jornal turco "Milliyet".
Os estoques de gás quase acabaram, após terem
sido disparados mais de 130 mil cartuchos nas últimas semanas, afirmou a
publicação.
A licitação inclui também a aquisição de 15
blindados policiais leves e 45 blindados do tipo TOMADA, veículos
enormes com canhões de água, que foram maciçamente utilizados contra os
manifestantes nestes protestos.
*
Informações da EFE.
19/06/2013
* * *
Irã:
Terremoto destroi três cidades e mata ao
menos 30*
Agência
Internacional de Energia Atômica (AIEA) foi notificada pelas autoridades
iranianas, informou
que o terremoto não causou nenhum dano, segundo a Reuters.
Da Redação
Via
Fanzine
BH-09/04/2013
Agência Internacional de Energia Atômica
(AIEA) foi notificada pelas autoridades iranianas.
Leia também, do arquivo:
Terremoto destroi três cidades e mata ao
menos 30
Canadá e Irã sofrem terremotos
Terremoto mata e fere na Itália
Terremoto sacode nordeste do Japão
Abalo de 6.9 atinge várias regiões do Peru
Um terremoto com magnitude 6,3 graus ocorreu próximo a "Busher"
no Irã, nesta terça-feira, 09/04. A estação da local ficou ilesa, mas
três cidades do sul foram quase completamente destruídas, até o momento,
30 pessoas foram mortas e 800 foram atingidas.
Segundo os sismólogos, o epicentro do terremoto foi de 91
km da cidade de Bushehr, que está localizado nas proximidades da usina
nuclear.
A Reuters relata que os tremores foram sentidos no Bahrein,
Abu Dhabi, Arábia Saudita e Dubai.
Usuários do Twitter escreveram que na capital do Bahrein,
Manama, após o terremoto, alguns edifícios foram evacuados, onde também
foi relatado um tremor com magnitude 5,4.
Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) foi
notificada pelas autoridades iranianas, informou que o terremoto não
causou nenhum dano, segundo a Reuters.
"O Irã informou a AIEA sobre o evento, dizendo que a
estação não foi danificada e a liberação de substâncias radioativas não
aconteceu", - disse em um departamento comunicado.
*
Com informações de Voz da Rússia e tradução de Pepe Chaves.
-
Foto: "A Voz da Rússia".
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* * *
Ásia:
Kim Jong-un ameaça atacar a Coreia do Sul
e os EUA*
Kim
Jong-un sublinhou a necessidade de "destruir os inimigos sem piedade até
ao último homem".
Kim
Jong-un
O clima ente a Coreia do Norte, a Coreia do Sul e os EUA,
começa a esquentar após declaração do líder nortecoreano, nesta
quarta-feira, 20/03.
Segundo informações da imprensa internacional, o líder da
Coreia do Norte, Kim Jong-un, ameaçou ordenar a destruição das
instalações militares na Coreia do Sul e bases militares
norte-americanas no Pacífico "em caso da menor provocação da sua parte".
A referida declaração foi feita após hoje no país terem
sido realizadas manobras com aeronaves não-tripuladas equipadas com
armas guiadas de precisão e sistemas de mísseis antiaéreos, concebidos
para destruir mísseis de cruzeiro.
Observando que "o tempo das palavras já passou", Kim
Jong-un sublinhou a necessidade de "destruir os inimigos sem piedade até
ao último homem".
*
Com informações das agências
20/03/2013
-
Foto: Divulgação.
* * *
Suposta conspiração:
Irã denuncia que EUA podem simular ataque*
Relatórios publicados pela a PressTV
iraniana apontam que forças dos EUA estariam
planejando um ataque de bandeira falsa em
uma de suas próprias cidades nas proximidades do Natal.
Segundo tevê iraniana, os EUA planejam
um ataque interno
para promover invasão e guerra com o
apoio de Israel.
Um relatório publicado no site da agência iraniana PressTV,
se refere à possibilidade de uma facção do poder dos EUA estar
planejando um ataque nuclear em seu próprio território para acusar o Irã
e iniciar uma invasão ao país. De acordo com os iranianos, o ataque de
bandeira falsa é uma estratégia que tem sido usada para iniciar vários
conflitos, como foi o incidente Tomkin Bay, que os EUA planejaram para
iniciar a guerra do Vietnã.
O ataque de bandeira falsa é quando um país realiza uma
operação contra o seu próprio território ou forças, para cobrar tal
ofensa de um inimigo e assim, justificar um ataque e se colocar como a
vítima. Tais operações são destinadas a iniciar um conflito armado que
não conta com apoio popular.
Um dos exemplos do ataque de bandeira falsa foi o incidente
na Baía de Tompkin, o que permitiu os EUA invadirem o Vietnã. Entre
outros exemplos estão a alegação de alguns ativistas em todo mundo que
afirmam ter sido os EUA os autores do ataque ao World Trade Center (WTC),
em 11 de setembro de 2001. Segundo eles, este ataque de bandeira falsa
permitiu que o governo de George Bush Jr. obtivesse apoio popular para
realizar as invasões ao Iraque e ao Afeganistão.
Neste contexto, os relatórios publicados pela a PressTV
iraniana apontam que forças dos EUA estariam planejando um ataque de
bandeira falsa em uma de suas próprias cidades nas proximidades do
Natal.
O relatório da PressTV argumenta que o próprio Obama
afirmou que há setores dentro do governo que estão interessados
em fazer os EUA
entrar numa guerra contra o Irã. Ao mesmo tempo, os iranianos denunciam
que dispositivos nucleares foram roubados de silos nos EUA, o que permitiria
"células falsas" de extremistas lançarem um ataque.
Em resposta, o Irã acusou abertamente sobre o ataque, que
poderia permitir a invasão de seu território com apoio do governo
israelense, sob o pretexto de que o Irã estaria desenvolvendo uma arma
nuclear.
O Irã já declarou que poderá abandonar o Tratado de não
Proliferação Nuclear (TNP), se for atacado por causa de seu programa
nuclear, disse Ali Asghar Soltanieh, representante do país na Agência
Internacional de Energia Atômica (AIEA).
Segundo declarou Soltanieh à PressTV, caso o Irã seja
agredido ou ameaçado por Israel e os EUA, “Eu temo que o Parlamento
iraniano exerça pressão sobre o governo para reduzir a sua cooperação
com a AIEA ou suspenda as inspeções de instalações nucleares, ou até
mesmo deixe o TNP”.
Soltanieh disse que “nós insistimos que vamos continuar a
nossa cooperação com a AIEA”, órgão da ONU responsável por monitorar o
cumprimento do TNP (do qual o Irã é signatário) e pela inspeção das
instalações e atividades nucleares.
*
Informações de Urgente 24 horas (Argentina), com tradução de Pepe
Chaves.
04/12/2012
- Foto:
Urgente 24 horas/Reprodução. |