HOME | ZINESFERA| BLOG ZINE| EDITORIAL| ESPORTES| ENTREVISTAS| ITAÚNA| J.A. FONSECA| PEPE MUSIC| UFOVIA| AEROVIA| ASTROVIA

   

 Internacional

 

Cidade do Vaticano:

Papa Francisco deixa Roma em direção ao Rio*

O avião que traz o papa Francisco de Roma para o Rio de Janeiro - onde

presidirá a 28ª Jornada Mundial da Juventude (JMJ) - acabou de decolar.

 

Papa ao lado de Enrico Letta

  

O avião - um Airbus A330, da companhia italiana Alitalia - decolou do aeroporto de Fiumicino às 8h55 (horário local, 3h55 de Brasília) e deve aterrissar no aeroporto Antônio Carlos Jobim no Rio de Janeiro às 16h local, após percorrer os 9.200 quilômetros que separam ambas as cidades.

 

O pontífice, que levava pessoalmente uma bolsa preta de viagem, voará acompanhado do secretário de Estado do Vaticano, Tarcisio Bertone; do Substituto ("número três" do Vaticano) da Secretaria de Estado, o arcebispo Giovanni Angelo Becciu; e de membros desse departamento.

 

Também acompanham Francisco os cardeais Marc Oullet, canadense, presidente da Comissão Pontifícia para a América Latina; e João Braz de Aviz, brasileiro, prefeito regional da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada.

 

Uma vez no Brasil se unirão ao séquito papal o arcebispo do Rio de Janeiro, Orani João Tempesta; o cardeal presidente da Conferência Nacional de Bispos do Brasil, Raymundo Damasceno Assis; o cardeal Stanislaw Rylko, presidente do Pontifício Conselho para os Laicos, do qual dependem as JMJs; e o núncio, Giovanni D'Aniello.

Também o acompanham o mestre de cerimônias pontifícias, Guido Marini; seu médico pessoal, Patrizio Polisca; o organizador das viagens papais, Alberto Gasbarri; membros da segurança do Vaticano e mais de meia centena de jornalistas, fotógrafos e cinegrafistas.

 

O pontífice recebeu despedidas no aeroporto do presidente do Governo italiano, Enrico Letta; e do bispo do Porto-Santa Rufina, do qual depende Fiumicino, Gino Reali.

 

Esta é a primeira vez que Francisco visita o Brasil e a primeira JMJ que preside, "herdada" de Bento XVI, que tinha previsto participar, mas que renunciou ao Pontificado em 28 de fevereiro passado.

 

Francisco voltará a Roma na manhã do dia 29 de julho próximo.

 

* Informações de EFE.

   22/05/2012

 

- Foto: Reuters.

 

*  *  *

 

Cairo:

Comandante do Exército suspende Constituição do país*

General Abdel Fattah al-Sisi declarou efetivamente a remoção

do presidente eleito, o islamista Mohamed Mursi.

 

População do Egito comemora a saída do presidente muçulmano Mohamed Mursi.

 

O chefe das Forças Armadas do Egito fez uma declaração nesta quarta-feira suspendendo a Constituição do país e nomeando o chefe do tribunal constitucional como chefe de Estado interino.

 

Em pronunciamento transmitido pela TV, ao lado de líderes militares, autoridades religiosas e figuras políticas, o general Abdel Fattah al-Sisi declarou efetivamente a remoção do presidente eleito, o islamista Mohamed Mursi.

 

Sisi pediu eleições parlamentares e presidenciais, um painel para revisar a Constituição e um comitê de reconciliação nacional que incluiria movimentos jovens. Ele disse que o caminho a ser seguido foi acordado com um amplo grupo político.

 

A retirada de Mursi do poder levou milhares de pessoas a comemorar no Egito.

 

Mais de 90 mulheres foram abusadas sexualmente

 

Pelo menos 91 mulheres foram assediadas sexualmente e até estupradas na praça Tahrir, no centro do Cairo e cenário de protestos contra o presidente egípcio, Mohammed Mursi, denunciou nesta quarta-feira o grupo Human Rights Watch (HRW).

 

Os abusos têm acontecido desde o início das manifestações, no domingo, em um clima de impunidade, apesar da ação dos voluntários que estão na praça e que tentam evitá-los, apontou a organização em comunicado. O HRW pediu às autoridades e líderes políticos a condenação do nível "espantoso" que a violência sexual contra as mulheres chegou em Tahrir.

 

"Esses crimes estão impedindo as mulheres de participar plenamente da vida pública do Egito no momento crítico que o país atravessa", afirmou o subdiretor da Human Rights Watch para o Oriente Médio, Joe Stork, que criticou o fracasso do governo e as forças políticas em enfrentar esse problema.

 

A iniciativa egípcia chamada Operação Anti-Assédio Sexual colocou à disposição das vítimas uma linha de telefone e confirmou que no domingo passado foi o dia que mais recebeu denúncias, com 46 agressões.

 

Em alguns casos, as mulheres foram atacadas com facas, correntes metálicas, paus e até cadeiras. Outras vezes, sofreram o assédio sexual durante 45 minutos antes de conseguir fugir.

 

O fenômeno da violência sexual é uma praga no Egito há anos. Segundo relatório de 2010 do Centro Nacional para os Direitos das Mulheres, 83% das mulheres egípcias foram vítimas de assédio sexual e só 12% delas denunciaram a agressão à polícia.

 

* Informações de Reuters e EFE.

 

*  *  *

 

Boston:

Obama: ataques em Boston

foram atos de terror covarde*

Segunda vítima das explosões de Boston é identificada.

 

Krystle M. Campbell, 29 anos, da cidade de Medford, em Massachusetts,

foi identificada como uma das vítimas do atentado.

 

O presidente americano, Barack Obama, afirmou nesta terça-feira que os ataques a bomba em Boston foi um ato covarde de terror, mas disse que ainda não está claro se um grupo doméstico ou internacional está por trás dos mesmos.

 

"Foi um ato hediondo e covarde," disse Obama na Casa Branca. "Bombas foram usadas para atingir civis inocentes, isto é um ato de terror."

 

Obama afirmou que ainda não se sabe os motivos e a identidade dos responsáveis pelos ataques praticados perto da linha de chegada da Maratona de Boston na segunda, que mataram três pessoas e feriram mais de 170.

 

"O que não sabemos ainda é quem executou este ataque ou por quê, se foi planejado e executado por uma organização terrorista, estrangeira ou doméstica, ou se foi um ato de um indivíduo maléfico," disse.

 

O presidente afirmou novamente que quem quer que tenha cometido os ataques será levado à justiça, e ressaltou que os Estados Unidos não serão intimidados pelo terrorismo.

 

"Nós também sabemos disso -- o povo americano se recusa a ser aterrorizado," disse.

 

Em uma linguagem direta e franca, Obama afirmou que manterá os americanos informados sobre o desenvolvimento da investigação e pediu que todos se mantenham vigilantes.

 

"O que eu apresentei a vocês é o que nós sabemos. Nós sabemos que bombas foram detonadas. Nós sabemos que, obviamente, elas causaram um dano severo. Não sabemos quem as fez", indicou.

 

"Não temos uma ideia da motivação ainda. Então todo o resto neste momento é especulação", concluiu Obama.

 

Segunda vítima das explosões de Boston é identificada**

 

A segunda vítima das explosões da Maratona de Boston foi identificada nesta terça-feira (16). Krystle M. Campbell, 29 anos, da cidade de Medford, em Massachusetts. O pai de Krystle conversou com o Yahoo! News e está em choque com a morte da sua filha.

 

"Minha filha era uma garota amável. Ela ajudava a todos e eu estou em choque com isto. A nossa família está devastada. Ela estava sempre disposta a apoiar qualquer um de nós", afirmou.

 

Campbell estava na linha de chegada com uma amiga para dar apoio ao namorado, que estava correndo a Maratona. William Campbell não sabe se o namorado da sua filha completou a prova antes das explosões.

 

A outra vítima identificada das explosões é o menino Martin Richard, de 8 anos, que estava correndo da primeira explosão, quando foi atingido pela segunda.

 

* Informações da AFP.

 

** Redação Yahoo! Brasil | Yahoo! Notícias.

  16/04/2013

 

- Foto: Divulgação.

 

*  *  *

 

Coreia do Norte:

Satélite mostra movimento em reator nuclear norte-coreano*

Reator nuclear desativado em 2007 na sequência de acordos internacionais já está a ser novamente

utilizado pela Coreia do Norte. Tensões entre vizinhos coreanos e entre os EUA continuam a escalar.

 

Reator nuclear de Yongbyon foi reativado.

  

A Coreia do Norte já deu início às obras no seu reator nuclear de Yongbyon, após ter anunciado, esta semana, que iria reiniciar a sua atividade, mostram imagens de satélite difundidas hoje pelo Instituto Estados Unidos-Coreia no seu portal eletrônico.

 

O 'think tank', da Universidade Johns Hopkins, de Washington, indica na sua página na Internet que as obras de restauração podem ter como objetivo o reinício da atividade no reator, desativado em 2007, na sequência de um acordo firmado no âmbito das conversações a seis com vista à desnuclearização de Pyongyang.

 

Além disso, o instituto observa que as obras começaram entre meados e fevereiro e finais de março e que o complexo de Yongbyon poderá estar operacional "dentro de semanas, em vez de meses", como se pensava inicialmente.

 

No âmbito da campanha de ameaças que o regime norte-coreano tem lançado ao longo do último mês, Pyongyang anunciou, na terça-feira, que irá reativar todas as instalações nucleares, incluindo o reator atômico em Yongbyon, localizado no noroeste do país.

 

As imagens de satélite, recolhidas pela empresa DigitalGlobe a 27 de março, mostram, segundo o instituto, "escavações" que podem estar relacionadas com a substituição de componentes do "circuito de refrigeração secundário".

 

O instituto explica que "um passo chave nesse processo [de reativação] passaria precisamente pela restauração desse circuito de refrigeração secundário desativado", pelo que o complexo de Yongbyon poderá estar em funcionamento dentro de semanas.

 

Após as sanções impostas pela ONU à Coreia do Norte na sequência do ensaio nuclear realizado em fevereiro, o regime de Kim Jong-un endureceu a sua tradicional retórica belicista e tem lançado uma série de graves ameaças contra Washington e Seul.

 

Hoje mesmo, o Exército norte-coreano assegurou estar preparado para atacar "com meios nucleares" tanto os Estados Unidos como a Coreia do Sul.

 

Pyongyang ameaça retirar os 53 mil trabalhadores norte-coreanos do complexo de Kaesong

 

A Coreia do Norte ameaçou hoje retirar os seus 53 mil trabalhadores e encerrar o complexo industrial de Kaesong, um dia depois de ter iniciado um bloqueio

aos funcionários sul-coreanos.

 

Um porta-voz do comitê estatal norte-coreano para a Reunificação Pacífica da Coreia afirmou estar a reagir às declarações proferidas, esta quarta-feira, pelo ministro da Defesa sul-coreano que informou possuir um plano de contingência "militar" delineado para garantir a segurança dos sul-coreanos que trabalham no complexo.

 

"Se as 'marionetes' sul-coreanas e meios de comunicação conservadores continuarem a denegrir-nos, iremos ordenar a todos os nossos trabalhadores que abandonem Kaesong", advertiu o porta-voz, citado pela agência oficial norte-coreana KCNA.

 

"O encerramento total do complexo poder-se-á tornar realidade", frisou.

 

Os cerca de 53.000 norte-coreanos trabalham para as mais de 120 fábricas sul-coreanas do parque, o qual serve como uma fonte crucial de divisas para o Estado empobrecido da Coreia do Norte e reduz a dependência de Pyongyang em relação à China.

 

Kaesong foi escolhido para combinar a tecnologia e experiência da Coreia do Sul com a gestão a baixo custo da Coreia do Norte e é uma zona teoricamente desmilitarizada, mas fortemente armada e vigiada.

 

O complexo tem um volume de negócios equivalente a cerca de 1,5 mil milhões de euros, e tem funcionado sempre, apesar das repetidas crises entre os dois países.

 

Na quarta-feira, Pyongyang informou Seul da sua decisão de suspender o movimento diário de sul-coreanos para o complexo industrial, sem especificar, no entanto, quanto tempo irá durar o bloqueio.

 

* Informações de Lusa/Expresso (Portugal).

   04/04/2013

 

 *  *  *

 

Londres:

Príncipe britânico diz que matou afegãos

Príncipe Harry diz que matou insurgentes afegãos durante serviço militar.*

 

Harry, durante ação no Afeganistão.

 

O príncipe britânico Harry disse, nesta segunda-feira (21), que matou alguns insurgentes afegãos durante uma missão contra o Talibã, quando cumpria seu segundo período de serviço militar no Afeganistão, onde trabalhou como piloto atirador de helicópteros Apache, disparando mísseis e foguetes.

 

O neto de 28 anos da rainha Elizabeth, o terceiro na linha de sucessão ao trono britânico, passou 20 semanas a serviço das forças da OTAN no Afeganistão, na base militar de Camp Bastion, na província sulista de Helmand, segundo o Ministro da Defesa britânico.

 

Antes de deixar o Afeganistão, perguntado se havia matado insurgentes durante sua turnê, ele respondeu: "Sim, muitas pessoas fizeram isso... Nós atiramos quando é necessário. Tirar uma vida para salvar uma vida. Mas, essencialmente, nós somos mais um impedimento do que qualquer outra coisa. Se há pessoas tentando fazer coisas ruins com os nossos soldados, então nós os tiramos do jogo", disse Harry em entrevista à imprensa internacional.

 

O Talibã havia dito que faria de tudo para sequestrar ou matar o capitão Wales, como Harry é conhecido nas forças armadas. Um chefe militar afegão insurgente rotulou o príncipe como um "chacal bêbado" ávido por matar inocentes afegãos.

Sua base foi atacada no seu aniversário, em setembro, mas não foi esclarecido se o membro da realeza era o alvo do atentado, no qual dois fuzileiros americanos morreram, em resposta a um filme que foi visto como um insulto ao profeta Maomé.

 

O príncipe foi enviado ao Afeganistão há quatro meses, logo depois que foram publicadas na imprensa fotos nas quais aparecia nu, com uma mulher também nua, em um quarto de hotel em Las Vegas, nos Estados Unidos.

 

"Eu decepcionei a mim mesmo, eu decepcionei minha família", comentou o príncipe sobre o incidente em Las Vegas. "Mas esse provavelmente foi um exemplo clássico de como eu fui demais um soldado, e não suficientemente um príncipe."

 

A segunda turnê de Harry no Afeganistão foi mais tranquila do que a primeira, em 2007 e 2008, que precisou ser abortada após 10 semanas, quando uma revista e alguns sites publicaram detalhes sobre o paradeiro do príncipe. Após o incidente, a mídia britânica entrou em um acordo para não divulgar mais esse tipo de informação, por questão de segurança.

 

* Informações de Agência O Globo.

   21/01/2013

 

*  *  *

 

ONU:

Palestina é reconhecida como Estado não membro

Com 138 votos, ONU reconhece Palestina como Estado não membro*

 

Em discurso, Abbas pede uma ‘certidão de nascimento para a Palestina’.

 

Com 138 votos a favor, nove contrários e 41 abstenções, a Assembleia Geral da ONU reconheceu nesta quinta-feira territórios palestinos como um Estado não membro da ONU. Muito aplaudido em seu discurso de abertura da sessão, o presidente Mahmoud Abbas pediu uma “certidão de nascimento” para a Palestina e afirmou que essa é a última chance para salvar uma solução para os dois Estados. O presidente israelense, Benjamin Netanyahu, classificou o discurso de Abbas de “hostil e venenoso”. Após a votação, a embaixadora americana, Susan Rice, disse que os EUA apelam para que ambas as partes retomem as negociações diretas. Em Ramallah, milhares de palestinos foram às ruas comemorar a decisão antes mesmo do anúncio.

 

- Gaza nos lembrou que existe uma ocupação que precisa acabar e um povo que tem que ser libertado. Durante nossa longa luta, nosso povo sempre quis cumprir a lei internacional. Estamos aqui para acabar com a ocupação e com a agressão. Chegou a hora do mundo dizer não à ocupação da Palestina - afirmou. - Há 65 anos, neste mesmo dia, a Assembleia Geral da ONU adotou a resolução 181, que partiu a Palestina. Agora a Assembleia enfrenta um dever moral que não pode ser adiado. Devem dar uma certidão de nascimento a Palestina.

 

O embaixador de Israel na ONU, Ron Prosor, por outro lado, criticou a medida e afirmou que a resolução não garantia a segurança de Israel nem a conclusão do conflito. Prosor defendeu que a Palestina quer mudar a História e que metade do território palestino é controlado pelo Hamas. Além de Israel, Canadá, Estados Unidos, República Tcheca, Ilhas Marshall, Micronésia, Nauru, Palau e Panamá foram contra a aprovação do novo status.

 

- Israel quer a paz e os palestinos estão evitando a paz. Abbas pediu ao mundo que reconheçam um Estado Palestino, mas rejeita reconhecer um Estado Judeu. Presidente Abbas, você nem pode visitar a metade de seu país porque ele está controlado pelo Hamas, uma organização terrorista.

 

Depois que o painel eletrônico apresentou o resultado, Abbas foi abraçado e festejado pela delegação palestina e por outros diplomatas, deixando o plenário, que lotou duas horas antes da votação, cercado por uma pequena multidão. Primeiro a discursar após a votação, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, reconheceu o direito dos palestinos a um Estado soberano e o dos israelenses a viver em paz, e exortou as duas partes a retomarem imediatamente o diálogo.

- Não há substituto para negociações diretas - disse Ban.

 

A embaixadora americana, Susan Rice, disse que os EUA apelam para que ambas as partes retomem as negociações diretas:

 

- Os Estados Unidos apelam para a retomada das negociações diretas, sem condições prévias, sobre todas as questões que os dividem e nós prometemos que estaremos lá para apoiar as partes vigorosamente em tais esforços - afirmou.

 

Em nota, o premier Benjamin Netanyahu classificou a fala de Abbas como “cheia de mentiras”. “Foi um discurso cheio de gotas de veneno e propaganda falsa contra Israel. Esse não é o jeito de alguém que diz querer a paz”.

 

Na Faixa de Gaza e na Cisjordânia, porém, a ordem era comemorar. E o coro popular foi uníssono: vitória. Milhares festejaram com bandeiras e música em Ramallah, Jenin, Nablus e Hebron. Na Cidade de Gaza, capital do enclave costeiro controlado pelo Hamas, todos os partidos políticos se uniram para exaltar o feito de Abbas. Lideranças do partido dele, o secular Fatah, garantiram que, em breve, o presidente fará uma visita à região para selar o diálogo de união após cinco anos de ruptura.

 

O grupo islâmico, porém, não confirmou a visita, embora tenha dado respaldo público à iniciativa de Abbas.

 

França liderou movimento a favor

 

A França liderou nos últimos dias um movimento que deu a Abbas a tão desejada “maioria moral”, com uma quantidade expressiva de votos da Europa. Esses votos eram essenciais não apenas pelo peso político, mas pela garantia de financiamento de países europeus caso Israel e EUA cumpram as ameaças de cortar remessas de dinheiro para os territórios palestinos, onde cerca de 80% das pessoas dependem de ajuda externa.

 

A posição da França, anunciada em Paris na terça-feira, após um período de hesitação no qual o governo de François Hollande pressionou por um adiamento da votação, acabou tendo o poder de recrutar o apoio de outros países, como a Itália, e de influenciar a Alemanha a mudar seu voto negativo para a abstenção, na tentativa de evitar uma fratura europeia. O único país europeu a votar contra foi a República Tcheca.

 

A vitória ampla (eram necessários 97 dos 193 votos) reforçou a autoridade de Abbas, e seus contornos finais foram definidos justamente pelo temor de que o Hamas e as lideranças radicais saíssem fortalecidos politicamente após o cessar-fogo da semana passada.

 

Senadores dos EUA ameaçam corte de verba

 

A poucas horas da votação, um grupo bipartidário de senadores americanos alertou os palestinos de que eles poderiam perder ajuda financeira e enfrentar o desligamento de seu escritório de Washington, caso utilizem o novo status contra Israel. Os republicanos Lindsey Graham e John Barrasso, e os democratas Chuck Schumer e Bob Menendez afirmaram nesta quinta-feira que irão pressionar a criação de uma emenda ao projeto de lei de defesa sobre os palestinos.

 

A medida poderia ser tomada se os palestinos apresentassem acusações contra Israel no Tribunal Penal Internacional. O escritório da Organização para Libertação da Palestina, em Washington, também seria fechado.

 

Os palestinos podem estar mais perto do que nunca de um reconhecimento como Estado, mas a realidade é muito mais complexa. A proliferação de assentamentos judaicos na Cisjordânia é tamanha que é preciso um exercício de imaginação descomunal para vislumbrar um Estado palestino com certa continuidade física. Além disso, o racha entre os palestinos em Gaza e na Cisjordânia também é grande obstáculo para as aspirações de Abbas.

 

* Informações de O Globo, com agências.

   30/11/2012

 

- Imagem: Richard Drew/AP.

 

*  *  *

 

Negociação:

Israel e Hamas anunciam cessar-fogo

Após reunião entre Clinton e chanceler egípcio, Israel e Hamas anunciam cessar-fogo.*

 

A secretária de estado Hillary Clinton e o chanceler do Egito, Mohammed

Kamel Amr anunciam cessar-fogo entre Israel e Hamas.

 

O encontro entre Hillary Clinton e o chanceler do Egito, Mohammed Kamel Amr, resultou no anúncio de um cessar-fogo entre Israel e o Hamas. A trégua entrará em vigor a partir das 21h locais (17h no horário de Brasília).  O Egito foi o principal negociador e a expectativa era que o cessar-fogo fosse anunciado na noite de terça-feira (20), mas com a chegada de Clinton na região o acordo foi assinado na tarde (noite em Israel) desta quarta.

 

"Os Estados Unidos saúdam o acordo para um cessar-fogo em Gaza. Os ataques com foguetes devem parar, e a calma retornar", disse Hillary Clinton.

 

A emissora Al Jazeera, do Catar, confirmou com fontes palestinas na Faixa de Gaza que uma trégua foi firmada. Um funcionário palestino no Cairo disse à Associated Press que o Egito será o fiador da trégua.

 

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse ao presidente norte-americano, Barack Obama, que está pronto para dar uma chance ao cessar-fogo.

 

Detalhes do acordo ainda não foram divulgados. O anúncio ocorre no oitavo dia de bombardeios israelenses em Gaza.

 

* Informações do jornal O Tempo, com agências.

   21/11/2012

 

- Foto: AP.

 

Leia também:

BIGIO, DE LONDRES Reacesa a guerra entre os filisteus e judeus

  VF ESPECIAL ORIENTE MÉDIO Ataques israelenses prosseguem

  GAZA Número de mortos em ataques israelenses sobe

Israel admite que 33% das mortes em conflito são de civis

ORIENTE MÉDIO Ensaios de guerra sob um clima tenso

   Desafios de uma nova república - Por Isaac Bigio

   Últimas postagens de Via Fanzine

 

*  *  *

 

Cairo:

Anunciado cessar-fogo em Gaza

Cessar-fogo em Gaza começará à meia-noite, segundo Hamas.*

 

Leia também:

BIGIO, DE LONDRES Reacesa a guerra entre os filisteus e judeus

  VF ESPECIAL ORIENTE MÉDIO Ataques israelenses prosseguem

  GAZA Número de mortos em ataques israelenses sobe

Israel admite que 33% das mortes em conflito são de civis

ORIENTE MÉDIO Ensaios de guerra sob um clima tenso

   Desafios de uma nova república - Por Isaac Bigio

   Últimas postagens de Via Fanzine

 

O cessar-fogo entre israelenses e palestinos na Faixa de Gaza começará à próxima meia-noite local (20h de Brasília), dessa terça-feira, 20/11, informou à Agência Efe uma fonte do movimento palestino Hamas no Cairo.

 

A fonte, que pediu anonimato, fez estas declarações após uma reunião em um hotel da capital egípcia entre representantes do Hamas, da Jihad Islâmica e dos serviços secretos do Egito.

 

A Jihad Islâmica informou em seu site que os líderes deste grupo e do Hamas, assim como os mediadores egípcios, darão uma entrevista coletiva hoje à noite para declarar um acordo de cessar-fogo com Israel.

 

Este anúncio ocorreu horas depois de o presidente egípcio, Mohammed Mursi, garantir que "a farsa da agressão israelense contra Gaza terminará hoje".

 

Em entrevista coletiva, Mursi também disse que os esforços do Egito para conseguir um cessar-fogo entre palestinos e israelenses "darão resultados positivos nas próximas horas".

 

Sobre a possível trégua, o líder do Hamas, Khaled Meshaal, declarou na segunda-feira em entrevista coletiva no Cairo que foi Israel que pediu um cessar das hostilidades, e não seu grupo.

 

Os esforços mediadores e a pressão da comunidade internacional aumentaram enquanto continuava a escalada da violência em Gaza.

 

Uma delegação ministerial da Liga Árabe viajou hoje à faixa, e o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, se reuniu com as autoridades egípcias e israelenses em sua viagem pela região.

 

No Cairo, Ban pediu hoje a israelenses e palestinos que cessem a violência de maneira imediata e protejam a população civil de acordo com as leis internacionais.

A ofensiva israelense "Pilar Defensivo" entrou hoje em seu sétimo dia com novos bombardeios em Gaza, onde desde a quarta-feira passada morreram pelo menos 127 palestinos e 900 ficaram feridos .

 

* Informações da EFE.

   20/11/2012

 

Leia também:

BIGIO, DE LONDRES Reacesa a guerra entre os filisteus e judeus

  VF ESPECIAL ORIENTE MÉDIO Ataques israelenses prosseguem

  GAZA Número de mortos em ataques israelenses sobe

Israel admite que 33% das mortes em conflito são de civis

ORIENTE MÉDIO Ensaios de guerra sob um clima tenso

   Desafios de uma nova república - Por Isaac Bigio

   Últimas postagens de Via Fanzine

 

 

PÁGINA PRINCIPAL

 

 

 

 

 HOME | ZINESFERA| BLOG ZINE| EDITORIAL| ESPORTES| ENTREVISTAS| ITAÚNA| J.A. FONSECA| PEPE MUSIC| UFOVIA| AEROVIA| ASTROVIA

© Copyright 2004-2013, Pepe Arte Viva Ltda.

 

Motigo Webstats - Free web site statistics Personal homepage website counter