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Atlântida
Um passado por desvendar: Teria o Egito herdado a cultura dos atlantes? Segundo alguns pesquisadores, a civilização do antigo Egito teria sido a herdeira da civilização de Atlântida...
Por Eduardo Miquel* De Valência/Espanha Para Via Fanzine 07/04/2013
Arqueolovia publicará um extenso trabalho do pesquisador espanhol Eduardo Miquel, sobre os seus estudos e propostas acerca da queda de Atlântida e os destinos de sua evoluída civilização. Leia também: Gomar e o Relatório de Natividade - exclusivo VF Centenário da redescoberta da Cidade Perdida da Bahia - O. Dyakonov Cidades e povos perdidos no Brasil - Por J.A. Fonseca Cidades e segredos ainda pouco explorado em Minas Gerais - J.A. Fonseca O mistério dos petroglifos peruanos de Pusharo - Yuri Leveratto Vida e descobertas de Gabriele D’Annunzio Baraldi - Oleg Dyakonov Quilombo: Um reino africano no Centro de Minas? - Paulo Santos J.A. Fonseca recebe cerâmicas encontradas em Itaúna Exuberância natural e sinais de antigos povos no Mato Grosso Geoglifo russo pode ser mais antigo que linhas de Nazca Descoberta arte rupestre nos Açores
Nos chamados diálogos de Platão (428-347 a.C.), Timeu e Crítias fizeram referência a uma ilha no Oceano Atlântico, onde diziam haver uma antiga e desenvolvida civilização, muito antes do que nos aponta a nossa história contemporânea.
A partir destes textos, sabe-se que, em princípio, esta ilha que foi chamada de Atlântida teria sofrido uma catástrofe por volta do ano 9575 a.C., desaparecendo completamente e afundando no mar, juntamente com toda a sua civilização.
Claro, isso levanta muitos problemas, pois se a história da Atlântida tem sobrevivido até hoje, com muitos detalhes (como vemos em Crítias) foi porque houve sobreviventes e descendentes que a escreveram. Coincidentemente, os egípcios mantiveram em seus arquivos, a história que Sólon de Atenas teve acesso ao visitar o seu país em torno de 575 a.C. e, graças a isso, mais tarde, essa história veio parar nas mãos de Platão.
Mas, isso significa que os manuscritos que chegaram até Platão estariam completos, sem lacunas e sem modificações? Obviamente que não. Então, como poderemos saber com absoluta certeza, se esta ilha chamada de Atlântida realmente existiu no passado para depois desaparecer completamente por causa de uma catástrofe única?
Segundo alguns pesquisadores, a civilização do antigo Egito teria sido a herdeira da civilização de Atlântida... Mas, entre 9575 a.C. e 3100 a.C., já no início da Primeira Dinastia considerada histórica, há uma lacuna de quase 6500 anos. Então como considerar então que os egípcios eram descendentes dos atlantes?
A teoria que proponho, denominada de “Teoria das três Atlântidas” (T:3ATLs), sugere que a ilha não teria desaparecido por completo em 9575 a.C., mas que teria sido preservada uma parte, onde os sobreviventes da referida catástrofe tivessem reconstruído a sua civilização.
Mas, depois de ocorrer um segundo e grande desastre, a ilha teria ficado quase completamente submersa, restando somente algumas ilhotas.
Esta segunda catástrofe teria ocorrido pouco antes de 3100 a.C. Este evento teria provocado o isolamento de várias colônias atlantes que se estabeleceram em algumas partes do mundo, como no Egito, mas, finalmente, teriam esquecido a sua origem natal. Embora no caso do Egito, isso não foi esquecido completamente...
* Eduardo Miquel é historiador pesquisador da Civilização Atlante e consultor para Via Fanzine na Espanha.
- Com tradução e adaptação de Pepe Chaves.
- Imagem: Divulgação.
EDUARDO MIQUEL © Copyright 2013
N.E.: Em breve, Arqueolovia publicará um extenso trabalho do pesquisador espanhol Eduardo Miquel, sobre os seus estudos e propostas acerca da queda de Atlântida e os destinos de sua evoluída civilização.
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