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 Política

 

 

 

Brasília:

Ministro critica postura do candidato Tiririca

Tiririca faz deboche com democracia, critica ministro.*

 

O ministro da Cultura, Juca Ferreira, criticou na manhã desta terça-feira a postura do humorista Tiririca, que concorre a uma vaga na Câmara dos Deputados pelo Estado de São Paulo. O PR aposta tanto no candidato que lhe deu um número de fácil memorização: 2222.

 

'Ali é um deboche com a democracia. Se pudesse conversar com ele, pediria que interrompesse esse processo, porque não tem graça', afirmou o ministro, após receber pela manhã o documentarista Francisco Pinto e o cineasta Fábio Porchat, presidente executivo da Academia Latino-americana de Arte e pai de humorista de mesmo nome. Os dois apresentaram ao ministro manifesto contra a mordaça no humor.

 

Para o ministro Juca Ferreira, a candidatura de Tiririca não presta um bom serviço à democracia. '(Ele) conseguiu se afirmar nos meios de comunicação de massa, transpôs sua linguagem circense para dentro da televisão, mas acho que não está prestando um bom serviço à democracia. Ali não é humor, é outra coisa'.

 

No horário eleitoral gratuito, Tiririca questiona o espectador: 'O que é que faz um deputado federal?'. 'Na realidade, eu não sei. Mas vote em mim que eu te conto. Vote no Tiririca, pior do que tá não fica', completa.

 

Mordaça

 

Na semana passada, o ministro Carlos Ayres Britto, do Supremo Tribunal Federal (STF), liberou emissoras de rádio e televisão a fazer humor com candidatos que disputam as próximas eleições. A decisão tem caráter liminar.

 

No manifesto entregue ao ministro, os artistas defendem que 'o eleitor possa decidir ele mesmo rir ou não com determinada piada e, principalmente, que possa decidir o que fazer com seu voto'.

 

* Informações do jornal O Estado de S.Paulo.

 

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Belo Horizonte:

Badaró critica visita de Dilma ao túmulo de Tancredo

Em seu artigo intitulado “A profanação do túmulo de Tancredo”, Murilo Badaró,

faz duras críticas à visita da pré-candidata petista ao túmulo de político mineiro.

 

Da Redação*

Via Fanzine

Murilo Badaró

 

Através de artigo publicado pelo portal do jornal O Tempo, de Belo Horizonte, em 10/04, o ex-ministro Murilo Badaró externou sua indignação com o fato de a pré-candidata à presidência da República pelo PT, Dilma Roussef, ter visitado o túmulo de Tancredo Neves, em São João Del Rey.

 

Em seu artigo intitulado “A profanação do túmulo de Tancredo”, Badaró, que atualmente preside a Academia Mineira de Letras, afirma que a visita de Dilma ao túmulo do ex-governador mineiro e ex-presidente do Brasil teria sido uma ação marqueteira. “Candidatos que obedecem cegamente as instruções de marqueteiros estão sujeitos a vexame, em tudo semelhante ao protagonizado pela candidata presidencial em São João del Rei”, afirmou.

 

Para ele, o ato de a pré-candidata petista depositar flores no túmulo de Tancredo soou com falsidade. Isso se mostra evidente, quando afirma, “Exalando o odor da farsa, ante o olhar constrangido do bom Patrus [N.E.: possível candidato petista ao governo mineiro], a candidata depositou flores na sepultura de Tancredo Neves, tentativa burlesca de reconciliação do petismo com o ex-presidente após 25 anos de repudiá-lo com agressividade”.

 

Badaró recorre à história e se recorda de retaliações do PT contra políticos mineiros, “(...) os nascidos nestas terras não se esquecem facilmente do quanto repercutiram negativamente os gestos de hostilidades de Lula e seus companheiros a todas as propostas conciliatórias, feitas em nome de uma união nacional que conseguiu criar condições para a consolidação do processo democrático, de que mais tarde se beneficiariam”.

 

O político mineiro também recordou o notório desentendimento de Lula com a ex-prefeita de São Paulo Luiza Erundina, do PT. “O então candidato Lula recusou e combateu todas as propostas de união nacional iniciadas pelo presidente Itamar Franco, tendo comandado a expulsão da deputada Luiza Erundina por haver aceitado participar do ministério do grande mineiro. Enfim, o petismo, ao qual a candidata se integrou recentemente para efeitos eleitorais, não resgatou seu débito histórico com Minas e muito menos com Tancredo, cuja sepultura sofreu abalos pelo peso da insinceridade e da farsa depositadas sobre ela”, afirmou Badaró.

 

Murilo Paulino Badaró, nascido em Minas Novas, no ano de 1931, foi ministro da Indústria e Comércio do Brasil, entre agosto de 1984 e março de 1985, no último dos governos militaristas - de João Batista Figueiredo.

 

Formado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Minas Gerais, iniciou sua carreira política em 1958. Murilo Badaró ocupou diversos cargos na vida pública, entre eles, a presidência do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) no governo de Itamar Franco. Atualmente preside a Academia Mineira de Letras. Foi autor das biografias de alguns políticos mineiros do século XX, tais como Gustavo Capanema, José Maria Alkmin e Milton Campos.

 

* Com informações do jornal O Tempo (BH) e foto de Wikipedia.

 

- Clique aqui para ler o artigo de Badaró na íntegra em ‘O Tempo’.

 

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Brasília:

Lula nega licença para ‘ajudar Dilma’

Lula: seria "uma coisa descabida" tirar licença para ajudar Dilma

 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta sexta-feira que não há hipótese de se licenciar do cargo para ajudar a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, em sua campanha à sucessão.

 

"Seria uma coisa descabida você imaginar que um presidente da República fosse pedir licença do cargo mais importante do Brasil para fazer campanha... Seria uma coisa vista, eu diria, de forma irresponsável com o mandato que foi me dado pelo povo brasileiro", afirmou Lula em entrevista a rádios de Juazeiro (BA) e Petrolina (PE).

 

A possibilidade de afastamento chegou a ser cogitada no governo, mas nunca houve decisão tomada nesse sentido, segundo uma fonte do Palácio que falou à Reuters sob condição do anonimato.

 

Matéria do jornal O Globo nesta semana afirmava que Lula pretendia se afastar de suas funções entre os meses de agosto e setembro e que o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), assumiria em seu lugar, já que o vice-presidente, José Alencar, e o presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP) --os sucessores constitucionais imediatos-- devem disputar as eleições deste ano.

 

"Achar que eu, me afastando, posso ajudar mais um candidato do que estando na Presidência seria diminuir o candidato", disse ele acusando a reportagem de "mntirosa".

 

A pré-candidata do PV, senadora Mariana Silva (AC), na véspera seguira o mesmo raciocínio. Para ela, se confirmada a licença de Lula, seria uma mostra de insegurança política.

 

* Informações da Reuters.

 

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Eleições 2010:

TSE livra Lula e Dilma de ação da oposição*

Depois de analisar os discursos feitos na ocasião por Lula,

Joelson Dias concluiu que não se tratava de propaganda antecipada.

 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a ministra-chefe da Casa Civil e possível candidata ao Palácio do Planalto, Dilma Rousseff, conseguiram se livrar da acusação de que estariam fazendo propaganda eleitoral antecipada. O ministro auxiliar do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Joelson Dias rejeitou uma representação na qual os partidos de oposição - PSDB, DEM e PPS - pediam que Lula e Dilma fossem punidos com multa por supostamente terem feito propaganda antes da hora. De acordo com a oposição, essa propaganda teria sido realizada durante cerimônias de inaugurações no interior de Minas Gerais, no dia 19 de janeiro.

 

Depois de analisar os discursos feitos na ocasião por Lula, Joelson Dias concluiu que não se tratava de propaganda antecipada. "Da análise do discurso proferido, cuja respectiva degravação é o único documento que acompanhou a inicial, além das procurações, não tenho como demonstrada, nem mesmo por indícios ou outras circunstâncias, tampouco de modo subliminar, a realização de propaganda eleitoral", disse o ministro.

 

Para Joelson Dias, no primeiro discurso, feito durante a solenidade de inauguração da barragem Setúbal, em Jenipapo, Lula "apenas teceu considerações acerca da obra que estava sendo inaugurada, sua importância para o País e a região, e ações políticas do atual governo".

 

No discurso, Lula falou: "Eu disse ao companheiro Geddel, no final do ano passado, que neste trimestre - os primeiros três meses do ano de 2009, nós vamos precisar visitar muito Minas Gerais. E vamos precisar pegar todas as obras que tem em Minas Gerais, que são muitas, inclusive de barragens, para que a gente possa inaugurá-las, porque a partir de julho... a partir de abril o Geddel já não estará mais no governo, a Dilma já não estará mais no governo, e quem for candidato não pode nem subir no palanque comigo. Então, é importante que a gente inaugure o máximo de obras possível para que a gente possa mostrar quem foram as pessoas que ajudaram a fazer as coisas neste país."

 

O ministro também disse que a cerimônia foi realizada muito antes do período de três meses que antecedem as eleições, no qual o comparecimento de qualquer candidato à inauguração de obras públicas e a veiculação de propaganda institucional são proibidos.

 

Joelson Dias não viu problemas no fato de Lula ter dito durante o discurso que a partir de julho nenhum candidato poderia participar com ele de inaugurações de obras públicas. "Afinal, a lei não diz mesmo outra coisa", afirmou.

 

O ministro também afirmou que no discurso não há ataques e menções a qualquer adversário político.

 

No segundo discurso no interior de Minas, Lula afirmou: "A única coisa que eu tenho certeza, é que nós vamos fazer a sucessão presidencial. Que me desculpem, que me desculpem os adversários, mas nós vamos ganhar para poder ter continuidade essas coisas, porque se para, se para tudo o que está acontecendo neste Brasil e a gente volta ao passado, todo mundo sabe como é que é. Portanto, ninguém precisa acreditar em fantasias ou em promessas de última hora. Quem faz, faz. Quem não faz, promete."

 

Para Joelson Dias, não é possível concluir que a partir dessa manifestação se possa extrair qualquer efeito ou poder de influência sobre a vontade dos eleitores. "Muito embora o primeiro representado tenha afirmado que 'vamos fazer a sucessão presidencial', em nenhum momento do seu discurso associou qualquer nome com a eleição vindoura, não fez pedido de voto, nem teceu elogios às qualidades de quem quer que seja", disse o ministro.

 

* Informações do jornal O Estado de S. Paulo.

 

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Brasília:

Recibo é falso, diz advogado de Azeredo

Pedido de vista interrompe julgamento do inquérito contra Eduardo Azeredo (PSDB/MG).*

 

Após a conclusão do voto do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa pelo recebimento da denúncia contra o senador Eduardo Azeredo (PSDB/MG) no Inquérito (INQ) 2280 – caso conhecido como mensalão mineiro –, o julgamento foi suspenso por um pedido de vista do ministro Dias Toffoli, na quinta-feira (05/11).

 

Primeiro a votar após o relator, o ministro Toffoli frisou que tinha voto pronto sobre o caso, mas que sentia necessidade de analisar melhor uma questão de ordem levantada pelo advogado do parlamentar, José Gerardo Grossi, contestando uma das “provas” mencionadas pelo ministro-relator em seu voto. A questão de ordem se referiu a um recibo apontado na denúncia, que teria sido assinado pelo senador, no valor de R$ 4,5 milhões, e que, segundo o advogado, seria falso. O defensor revelou, ainda, que Eduardo Azeredo chegou a pedir abertura de inquérito contra a pessoa que apresentou esse recibo considerado falso.

 

Juízo de valor

 

O ministro Joaquim Barbosa esclareceu que o recibo mencionado consta da denúncia apresentada pelo Ministério Público, como mais um dos indícios contra o senador, uma vez que o recibo seria demonstração de que foram pagos ao acusado R$ 4,5 milhões, pelas empresas SMP&B e DNA, para saldar compromissos diversos. "Apenas mencionei o documento, não emiti juízo de valor", pontuou Joaquim Barbosa. “E acho que este não é o momento para se confirmar se esse documento é ou não verdadeiro”, frisou o relator.

 

* Informações fornecidas pelo STF (Brasília).

 

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Mensalão mineiro:

Relator deve pedir ação contra tucano*

Senador Eduardo Azeredo é acusado pelo MPF de ter cometido

crimes de peculato e lavagem de dinheiro durante sua campanha.

 

Como relator do caso do mensalão mineiro, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa deve propor hoje no plenário da Corte a abertura de ação penal contra o senador Eduardo Azeredo (MG), acusado pelo Ministério Público Federal (MPF) de ter cometido crimes de peculato e lavagem de dinheiro durante sua campanha pela reeleição ao governo de Minas Gerais, em 1998, quando foi derrotado. Se a ação for aberta, o tucano passará da condição de investigado à de réu.

 

De acordo com a denúncia a ser analisada hoje pelo Supremo, os crimes teriam participação do empresário Marcos Valério, apontado como operador do esquema. Na peça de acusação, o MPF pede a abertura do inquérito contra Azeredo. O processo contra outros suspeitos, como Cláudio Mourão, ex-tesoureiro da campanha tucana, tramita na Justiça Federal de Minas.

 

Na denúncia enviada ao STF, o MPF argumenta que houve desvio de recursos públicos da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) e do Banco do Estado de Minas Gerais (Bemge). E define o esquema como "embrião" do mensalão petista, escândalo revelado em 2005 pelo então deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) envolvendo supostos pagamentos para que deputados votassem a favor de projetos do governo em tramitação no Congresso.

 

O MPF acusa o senador e outros investigados de terem montado e gerenciado um suposto esquema de caixa 2 durante a campanha de 1998. A denúncia foi instruída por laudos e documentos, incluindo o relatório o final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Correios.

 

O início do julgamento está marcado para as 9 horas de hoje. Como o voto do relator deve ser longo, a expectativa é de que a votação pare no meio da tarde para ser retomada amanhã. Entre os ministros, também há previsão de que o julgamento poderá ser interrompido por um pedido de vista.

 

* Informações do jornal O Estado de S. Paulo.

 

 

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