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Papo Astronômico
Todos os textos:
por Márcio R. Mendes*
De Dois Córregos/SP
Para Via Fanzine
Produção: Pepe Chaves
* Márcio Mendes é físico, professor em Dois Córregos/SP,
astrônomo amador membro da REA (Rede Astronômica Observacional)
e consultor de Astronomia para os portais Via Fanzine e UFOVIA.
Clique aqui para ler outros artigos do professor Márcio Rodrigues Mendes.
Clique aqui para acessar o Arquivo/2007 do professor Márcio R. Mendes
Clique aqui para acessar o Arquivo/2008/2009/2010 do professor Márcio R. Mendes
Na órbita jupteriana: Descobertas mais duas novas luas de Júpiter Os novos satélites de Júpiter têm a denominação de S/2010 J1 e S/2010 J2, ambos distam a pouco mais de 20 milhões de quilômetros do semi-eixo de Júpiter.
Por Márcio R. Mendes* De Dois Córregos/SP Para Via Fanzine 06/06/2011
Uma das luas de Júpiter, tendo ao fundo o gigante gasoso.
Foram confirmadas as descobertas de mais duas novas luas em Júpiter. O gigante gasoso é o maior planeta do sistema solar. Com a descoberta, o planeta passa a ter 65 satélites conhecidos.
Os novos satélites de Júpiter têm a denominação de S/2010 J1 e S/2010 J2, ambos distam a pouco mais de 20 milhões de quilômetros do semi-eixo de Júpiter e possuem, respectivamente, um e dois quilômetros de diâmetro.
Vale lembrar que alguns dos maiores satélites de Júpiter podem ser observados da Terra através de simples lunetas ou até mesmo com bons binóculos.
A seguir, alguns números referentes aos novos satélites.
S/2010 J1 Distância de Júpiter - semi-eixo maior (a) 23.314.335 Km Inclinação (i) : 163.2 graus Excentricidade (e): 0.320 Longitude do Nodo Ascendente: 000.0 grau Período 723.2 dias magnitude óptica: 23.3 magnitude absoluta (H): 16.7 Diâmetro do objeto: 2 Km Ano da descoberta: 2010
S/2010 J2 Distância de Júpiter - semi-eixo maior (a) 20.307.150 Km Inclinação (i) : 150.4 graus Excentricidade (e): 0.307 Longitude do Nodo Ascendente: 000.0 grau Período 588.1 dias magnitude óptica: 23.9 magnitude absoluta (H): 17.2 Diâmetro do objeto: 1 Km Ano da descoberta: 2010
As informações nos foram repassadas por Saulo Machado, do GaeA - Grupo de Apoio em Eventos Astronômicos (http://gaea-astronomia.blogspot.com/).
- Foto: Hubble.
- Produção: Pepe Chaves. © Copyright 2004-2011, Pepe Arte Viva Ltda.
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Simbiose intergaláctica: Androláctea: o futuro de duas galáxias Uma simulação em supercomputadores dá conta que a nossa galáxia e a vizinha Andrômeda estão em rota de colisão a uma velocidade de 500 mil quilômetros por hora.
Por Márcio R. Mendes* De Dois Córregos/SP Para Via Fanzine
Androláctea: reconstituição mostra a Via Láctea no alto à esquerda e Andrômeda, bem maior abaixo. De acordo com estudos, uma galáxia deverá passar dentro da outra daqui a quatro bilhões de anos.
Quem sabe o que nos aguarda em um futuro próximo? Poderia a nossa galáxia, com o tempo, interagir com elementos externos que coabitam o cosmos? Esta possibilidade remonta a teoria da "Androláctea".
Uma simulação em supercomputadores dá conta que a nossa galáxia e a vizinha Andrômeda estão em rota de colisão no "Grupo Local" (conjunto de galáxias mais próximas da nossa; são 17). Esse estudo aponta que, dentro de aproximadamente alguns bilhões de anos, essas galáxias devem colidir e misturar seus componentes.
As galáxias de Andrômeda e a Via Láctea aproximam-se a uma velocidade de 500 mil quilômetros por hora. Contudo, acredita-se que somente daqui a quatro bilhões de anos elas começarão a se interagir. A Via Láctea, sendo menor, deverá passar através de Andrômeda e o impacto liberará uma cauda de estrelas.
Com o choque, o nosso sistema solar deverá se desfigurar ou ser destruído pela radiação das supernovas que se formarão na nova e temporária galáxia, a Androláctea. O telescópio orbital Hubble já registrou um choque real entre duas galáxias conhecidas como Ratazanas e acredita-se que o processo que deverá juntar a Via Láctea e Andrômeda seja semelhante.
Na verdade, numa colisão de galáxias, raramente as estrelas que as compõem entram em interação direta, pois a enorme distância média entre elas, faz com que uma galáxia "passe" através da outra.
Por outro lado, os puxões gravitacionais e os efeitos de maré, acabam remodelando esses conjuntos. Há grandes chances de que haja uma troca considerável de estrelas, isto é, após a interação. Há chances de o nosso Sol migrar para a galáxia de Andrômeda, à medida que esta passa pela nossa. Da mesma maneira, a Via Láctea poderá herdar estrelas que originalmente eram de Andrômeda. Claro, a forma espiralada desses “universos ilhas” também será alterada, resultando, provavelmente, em galáxias elípticas.
Após a fusão dessas galáxias, certamente, o nosso céu teria um aspecto bem diferente daquele que conhecemos hoje, modificando para sempre toda a estrutura da Via Láctea.
O processo de colisão, na escala cósmica é rápido, porém, em nossa escala de tempo, deverá ocorrer como um evento com a duração na casa de bilhões de anos. Os astrônomos cunharam o nome de "Androláctea" para a nova galáxia, em menção à fusão da Via Láctea com a galáxia de Andrômeda.
- Foto: Hubble / Fotomontagem VF.
- Produção: Pepe Chaves. |
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* Márcio Mendes é físico, professor em Dois Córregos/SP,
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- Produção: Pepe Chaves.
© Copyright 2004-2011, Pepe Arte Viva Ltda.
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