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 Belo Horizonte

 

Helicóptero com cocaína:

Deputado Perrella pode ser afastado de partido

Partido Solidariedade estuda o afastamento do deputado Gustavo Perrella.*

 

Em nota, o presidente do Solidariedade, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força,

negou qualquer pedido de afastamento até que as investigações sejam concluídas.

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O deputado estadual Gustavo Perrella (SDD) corre o risco de ser afastado temporariamente do Solidariedade. O pedido foi feito à direção do partido pelo deputado federal e líder da legenda, Fernando Francischini, do Paraná, até a conclusão das investigações da Polícia Federal (PF) sobre a apreensão de mais de 400 quilos de cocaína no helicóptero da empresa do parlamentar.

 

De acordo com Francischini, que já foi delegado da PF, a notícia trouxe “constrangimento” ao partido, criado há dois meses. O parlamentar, entretanto, argumenta que não está pré-julgando Gustavo Perrella, mas para que o deputado se afaste temporariamente da sigla até todo o processo terminar.

 

Em nota, o presidente do Solidariedade, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força, negou qualquer pedido de afastamento até que as investigações sejam concluídas. “O partido não tomará qualquer posição baseada unicamente nas reportagens dos jornais. Nenhuma das notícias veiculadas até o momento, nem mesmo o depoimento dos envolvidos no incidente, aponta o envolvimento do deputado estadual por Minas Gerais, Gustavo Perrella”, diz um trecho do comunicado.

 

“Tendo em vista que o parlamentar mineiro figura unicamente como proprietário da aeronave e testemunha do episódio, não sendo sequer investigado, o partido aguardará a conclusão da investigação sob pena de promover julgamento sumário”, completa a nota.

 

Em depoimento a Policia Federal, o piloto do helicóptero, Rogério Almeida Antunes, revelou que Gustavo Perrella foi comunicado por telefone de que a aeronave seria usada. Porém, o funcionário do deputado admitiu que o patrão não sabia qual era a carga que estava sendo transportada.

 

* Informações da Rádio Itatiaia (BH).

   30/11/2013

 

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Execução:

Tráfico assassinou advogado na Pampulha

Presidente da OAB/MG revela que crime organizado pode pagar estudos de juízes e de advogados.*

 

Luís Cláudio Chaves,comentou também sobre o envolvimento de advogados com

criminosos e garantiu que a entidade acompanha e pune os maus profissionais.

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O crime organizado pode financiar os estudos de magistrados e advogados com o objetivo de ter benefícios futuros na Justiça. A denúncia foi feita pelo presidente da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Minas Gerais (OAB/MG), Luís Cláudio Chaves, ao repercutir o assassinato do advogado criminalista Jayme Eulálio de Oliveira, de 37 anos. Jayme atuava em causas de traficantes e de policiais militares e foi executado quando chegava em casa, no Bairro Castelo, Região da Pampulha, na noite dessa terça-feira.  

 

“Nós temos denúncia de que o crime organizado, em tese, pode financiar até o estudo de magistrados e de advogados para, futuramente, trabalharem em prol do crime organizado. Nós não vamos fechar os olhos a isso”, revelou Luís Cláudio.

 

O presidente a OAB/MG comentou também sobre o envolvimento de advogados com criminosos e garantiu que a entidade acompanha e pune os maus profissionais. “Existe uma grande minoria de advogados que ultrapassa essa linha da atuação profissional em prol do crime organizado. Esses são exemplarmente punidos. Mês retrasado nós excluímos seis advogados da Ordem dos Advogados do Brasil, por fatores diversos”, disse.

 

Comissão

 

Uma comissão especial foi criada pela OAB/MG para acompanhar as investigações. A entidade também encaminhou ofício ao governador Antonio Anastasia solicitando a “pronta apuração dos fatos relacionados à execução do advogado Jayme Eulálio de Oliveira”.

 

A Polícia Civil investiga se armas roubadas de um batalhão da Polícia Militar (PM), na Região Metropolitana de Belo Horizonte, foram usadas na execução do criminalista.  A informação foi confirmada pelo delegado Wagner Pinto na noite desta quarta-feira (23). Para Luís Cláudio Chaves, este é um ponto que precisa ser esclarecido.

 

“O que nós temos que apurar é, efetivamente, o seguinte: essa arma estava na posse da polícia ou, como se suspeita, foi subtraída da polícia por algum grupo organizado? Nós já tivemos casos muito trágicos de assassinatos de juízes, de promotores e também de advogados. Recentemente, tivemos um atropelamento, uma tentativa de homicídio de um advogado de Poços de Caldas. Nós temos que ter uma apuração rigorosa e uma punição eficaz desses assassinos”, disse.

 

Insegurança

 

Vizinhos e comerciantes do Bairro Castelo estão assustados em razão das circunstâncias da morte do advogado. Eles reclamam da falta de segurança no bairro e dizem que assaltos são comuns na região.

 

* Informações de Rádio Itatiaia.

   24/10/2013

 

- Foto: Jornal Hoje em Dia.

 

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Manifestação:

Cassetetes nos lombos dos inocentes

Não será com voos rasantes de helicópteros despejando bombas de efeito moral e gás

lacrimogêneo, na cabeça de inocentes, que manifestações como essas deixaram de ocorrer.

 

Por José A. Ribeiro*

De Belo Horizonte-MG

Para Via Fanzine

BH-23/06/2013

 

Idoso foi atingido pela PM enquanto participava de manifestação em Belo Horizonte.

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Quem esteve na manifestação de sábado, 22/06, em Belo Horizonte presenciou cenas de guerra que não foram reveladas pela imprensa, ainda. A PM tratou todos os manifestantes, incluindo crianças, idosos e pessoas de bem, com a mesma régua com que se trata os bandidos e "baderneiros".

 

Não será com voos rasantes de helicópteros despejando bombas de efeito moral e gás lacrimogêneo, na cabeça de inocentes, que manifestações como essas deixaram de ocorrer. Ninguém é a favor de quebradeira contra o patrimônio público ou privado, mas colocar todos no mesmo balaio, indiscriminadamente, inclusive, quem estava dentro de casa e sentiu os efeitos da batalha campal nos olhos e nos ouvidos, não se justifica em nenhuma hipótese. Afinal, estamos em uma Democracia e não em um regime militar. Onde está a Inteligência das nossas forças de segurança?

 

Se o Estado não consegue tirar de cena, meia dúzia de exaltados, não pode jamais tratar os que estão protestando pacificamente por um país melhor, com a mesma terapêutica com que se tratam os arruaceiros. Presenciei, estarrecido, os abusos da PM da cobertura de um prédio que fica na Rua Boaventura no 11º andar, e de lá pude perceber o despreparo do comando da operação.

 

Polícia utilizou de seus recursos indiscriminadamente contra pessoas que participaram do protesto.

 

Com vista privilegiada da rampa de acesso ao Mineirão, pude perceber que as ações para evitar a aproximação dos manifestantes àquele Estádio fugiram ao principio da razoabilidade e da proporcionalidade. Não estamos colocando em debate aqui, as causas e, nem tampouco, as motivações, que precisam ser compreendidas, para que as operações de repressão possam ser na medida certa, contra as pessoas certas e não o que se viu.

 

Os vândalos, ou “revolucionários” – como eles próprios se intitulam - não estão depredando o patrimônio publico ou privado por mero acaso. Eles estão querendo atingir os políticos que lhes roubam o direito de uma vida decente e que saqueiam o erário, sem que ninguém os impeçam. Portanto, até eles, precisam de tratamento diferenciado e não essa logística que se emprega em uma guerra. Eles precisam ser identificados e ouvidos.

 

Com efeito, colocar gente inocente na mesma mira deles é uma prova inequívoca de despreparo e uso irracional da força bruta, há muito banida de democracias maduras. Até por que, hoje são milhares, mas em breve poderão ser milhões, incluindo, inclusive, as próprias forças de segurança, e neste caso, a PM e nem todo o aparato de segurança disponível darão conta de segurar a fúria de milhões.

 

Portanto, comandantes e governantes mudem radicalmente a forma de atuação. Eu estive lá e vi tudo. Muitos que omitem o que de fato aconteceu, escrevem a respeito ou tiram conclusões pela lente alheia, não sabem medir os riscos que foram os voos rasantes há alguns metros das cabeças de pessoas inocentes, despejando, desnecessariamente, gás lacrimogêneo, enquanto em baixo, os cassetetes rompiam contra os lombos dos inocentes que desejavam apenas protestar.

 

*José Aparecido Ribeiro é filósofo e consultor em Assuntos Urbanos, ex-presidente do CONSEP 4 e presidente do Conselho Empresarial de Política Urbana da ACMinas.

 

- Fotos: Uai/EM (BH).

 

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Cerca de duas mil pessoas protestaram nas ruas de Itaúna

 

Produção: Pepe Chaves.

 

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Região Central:

Milhares se manifestam nas ruas de BH

Manifestação em Belo Horizonte reúne 8 mil pessoas na tarde do sábado.

 

Da Redação*

 Via Fanzine

BH-16/06/2013

 

Multidão de insatisfeitos tomou conta da Praça Sete.

 

A pacata população mineira também resolveu ir às ruas no final dessa semana, engrossando o coro dos insatisfeitos em vários Estados da Federação. Na capital mineira, cerca de oito mil pessoas se reuniram para protestar contra o valor das passagens de ônibus na cidade, na tarde do sábado, 15/06.

 

Em meio à multidão, desfilavam palavras de ordem e temas como metrô, corrupção, gastos públicos com obras das Copas, saúde e educação também foram abordados pelos manifestantes que percorreram três quilômetros com faixas e cartazes, entoando palavras de ordem. O evento foi criado por meio de uma página no Facebook que convocou os participantes.

 

Além de se manifestar, o grupo também prestou apoio aos paulistanos que saíram às ruas e contra a violência policial registrada em São Paulo, durante esta semana.

 

Foi feita uma caminhada na região central da capital. Os participantes se reuniram na Praça da Savassi, passaram pela Praça da Liberdade, pela Prefeitura de Belo Horizonte, Praça Sete e chegaram até a Praça da Estação. Segundo a PM, o protesto seguiu com tranquilidade.

 

Novo protesto está marcado

 

Apesar de decisão em caráter liminar do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) que proíbe manifestações durante a Copa das Confederações, de 15 a 30 de junho, não houve confronto no sábado e nenhuma ocorrência policial foi registrada.

 

O segundo protesto na Capital mineira, nesta segunda-feira, ocorre simultaneamente às manifestações pela redução das tarifas em São Paulo (SP) e no Rio de Janeiro (RJ). Outras cidades como Goiânia (GO), Recife (PE), Natal (RN) e Vitória (ES) também se programam para atos ao longo da semana.

 

Em dezembro do ano passado, o preço da tarifa das linhas de ônibus da BHTrans passou de R$ 2,65 para R$ 2,80.

 

* Com informações e imagem de BHaZ (BH).

 

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