Boston/EUA:
Explosões
matam e deixaram centenas de feridos
Explosões em Boston serão tratadas como
"ato de terror", diz Casa Branca.*
![](../../../002imag/04_13/boston_1.jpg)
Incidente gerou muito pânico e desorientação.
Duas explosões durante a famosa Maratona de Boston matou
pelo menos duas pessoas e feriu mais de 100, na tarde dessa
segunda-feira na cidade Boston, região leste dos EUA.
Segundo informações das agências, até a noite dessa
segunda, a Casa Branca ainda não sabe quem planejou e conduziu as
explosões na Maratona de Boston, mas está considerando o incidente um
"ato de terror", afirmou uma autoridade da Casa Branca nesta
segunda-feira.
"Qualquer evento com artefatos explosivos múltiplos, como
esse parece ser, é claramente um ato de terror e será tratado como um
ato de terror", declarou a fonte.
"Porém, nós ainda não sabemos quem realizou esse ataque, e
uma investigação completa terá que determinar se foi planejado e feito
por um grupo terrorista, estrangeiro ou doméstico", afirmou.
Obama lamenta
Em pronunciamento no anoitecer dessa segunda-feira, o
presidente Barack Obama lamentou pelo incidente, e declaração que todo o
povo dos EUA está com Boston. O presidente evitou falar sobre supostas
ações de grupos terroristas.
*
Com informações de Reuters e agências internacionais.
- Foto: Daily Free Press/Kenshin Okubo / REUTERS Share.
* * *
Caracas:
Opositor venezuelano Capriles
pede prova de vida de Chávez
"Ele deve nos dizer tudo o que está
acontecendo no governo
porque o que temos na Venezuela é
desgoverno."
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Chávez estaria em estado de saúde ‘estável’
Fontes cogitam que Hugo Chávez já estaria
morto
Hugo Chavez está em coma induzido, diz jornal
O líder da oposição venezuelana, Henrique Capriles, pediu
nesta quarta-feira uma prova de vida do presidente Hugo Chávez, que não
é visto nem ouvido desde sua cirurgia contra o câncer em Cuba há cinco
semanas.
A assinatura de Chávez apareceu no diário oficial
venezuelano nesta quarta-feira decretando a nomeação de seu novo
chanceler, embora a publicação tenha erroneamente o colocado em Caracas.
"Se o presidente da República pode assinar decretos, peço a
ele que se mostre, que fale à Venezuela", disse Capriles em sua posse
para um novo mandato como governador do Estado de Miranda.
"Ele deve nos dizer tudo o que está acontecendo no governo
porque o que temos na Venezuela é desgoverno."
Autoridades dizem que Chávez, de 58 anos, está melhorando,
apesar de seu estado grave após a quarta cirurgia à qual se submeteu em
11 de dezembro por um câncer primeiramente detectado na região pélvica
em meados de 2011.
Muitos venezuelanos suspeitam, porém, que ele possa estar
morrendo ou incapaz de voltar à ativa após 14 anos no comando do país
sul-americano de 29 milhões de habitantes.
A aparição da assinatura de Chávez deixou os venezuelanos
se perguntando se o presidente havia assinado o decreto desde seu quarto
de hospital ou se seus funcionários poderiam ter escaneado uma
assinatura antiga.
Aliados insistem que Chávez permanece no comando e está
dando instruções desde Cuba, o que enfurece a oposição, que diz que
Havana se tornou a capital da Venezuela.
Se Chávez renunciar ou morrer, o que levaria o país a
convocar eleições, Capriles, de 40 anos, provavelmente concorrerá
novamente à Presidência após ser derrotado em outubro. Ele enfrentaria
uma dura luta contra o sucessor apontado por Chávez, o vice-presidente
Nicolás Maduro.
*
Informações de Andrew Cawthorne/Reuters.
16/01/2013
* * *
Venezuela:
Corte Suprema aprova adiamento da posse de
Chávez*
Governo adiantou que Chávez não se
apresentará devido às
recomendações médicas após uma cirurgia
que fez em Cuba.
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morto
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O Tribunal Supremo de Justiça da Venezuela disse nesta
quarta-feira que o adiamento da posse de Hugo Chávez para o período de
2013 a 2019 é constitucional e determinou que tanto o presidente como
seu gabinete continuem trabalhando no novo mandato que começa em 10 de
janeiro.
A presidente do tribunal, Luisa Estella Morales, endossou a
tese do governo sobre a continuidade do mandato para além da data
estabelecida na Constituição e garantiu que a formalidade da posse
poderá ser feita em outro momento, e inclusive em outro lugar, perante o
Tribunal Supremo.
"Sabemos que é necessário e que, sem dúvida, vai cumprir o
juramento da posse. Mas neste momento não podemos adiantar quando, como,
nem onde o presidente fará o juramento", disse Morales, acompanhada de
vários magistrados da Sala Constitucional, em entrevista coletiva.
A Constituição diz que um candidato eleito deve fazer o
juramento em 10 de janeiro, contudo o governo adiantou que Chávez não se
apresentará devido às recomendações médicas após uma cirurgia que fez em
Cuba contra o câncer que combate desde 2011.
"O poder executivo, constituído pelo presidente, o
vice-presidente, os ministros e demais órgãos e funcionários da
administração, continuará exercendo plenamente suas funções com
fundamento no princípio da continuidade administrativa", acrescentou
Morales.
O partido governista insistiu que o juramento constitui uma
mera "formalidade", o que irritou a oposição, que insiste numa
declaração de ausência temporária e que se cumpra a norma constitucional
de que o presidente da Assembleia, Diosdado Cabello, assuma
interinamente o mandato, iniciando um processo de transição.
Mas para a máxima corte nacional, a saída de Chávez não
constitui nem sequer uma "ausência temporária", mas uma permissão de
viagem que, no momento, não tem prazo para vencer.
"Não dissemos que o juramento não seja necessário.
Consideramos que é necessário, mas fazemos diferenciação entre o ato de
juramentação (...) do início do novo período constitucional",
acrescentou a magistrada.
O líder socialista de 58 anos foi reeleito em outubro com
ampla vantagem, mas dois meses depois anunciou que devia se submeter a
uma cirurgia urgente devido ao retorno do câncer na região pélvica.
Desde 8 de dezembro, quando anunciou sua ida a Cuba para o procedimento
cirúrgico, Chávez não é visto em público.
Contudo, Morales considerou que as circunstâncias ainda não
requerem a formação de uma junta médica independente para avaliar se o
chefe de Estado tem condições de governar o país.
Para oposição, adiar posse de Chávez viola
Constituição**
A decisão do governo da Venezuela de adiar a posse de um
novo mandato do presidente Hugo Chávez, prevista para quinta-feira,
resultou em acusações da oposição, que afirma que a medida é uma
violação à Constituição do país.
Chávez está em Cuba, onde passou pela quarta cirurgia
contra um câncer na região pélvica. Como o governo não divulgou o órgão
atingido e o tipo da doença sofrida pelo presidente, a oposição também
exige a liberação de informações detalhadas sobre sua saúde.
Autoridades do governo argumentam que a posse pode
legalmente acontecer numa data posterior, perante a Suprema Corte, e não
está claro o que a oposição pode fazer para evitar o adiamento, tendo em
vista a percepção de que os tribunais são propensos a ratificar as
decisões do governo, além da simpatia do povo por Chávez e das
diferentes interpretações sobre a Constituição.
Em carta ao presidente da Assembleia Nacional, Diosdado
Cabello, o vice-presidente Nicolas Maduro informou que Chávez não seria
capaz de participar da posse. Na noite de terça-feira, a Assembleia,
dominada por aliados de Chávez, aprovou a proposta para que o presidente
seja empossado numa data posterior e perante a Suprema Corte.
A notícias deu início a acalorados debates na Assembleia. A
coalizão opositora afirma que, se Chávez não pode tomar posse na
quinta-feira, ele deveria se afastar e permitir que Cabello, o
presidente da Assembleia, assuma o cargo. O líder da coalizão, Ramon
Guillermo Aveledo, escreveu para a Organização dos Estados Americanos
(OEA) explicando seus temores, embora outros líderes opositores afirmem
não ter planos para a realização de protestos amanhã.
"Não queremos colocar o povo em confronto contra o povo",
declarou o líder opositor Henrique Capriles. "Nosso país não precisa de
ódio. Nosso país não precisa de brigas."
No centro da disputa estão diferentes interpretações da
Constituição da Venezuela, que diz que o juramento de posse deve ocorrer
perante os parlamentares da Assembleia Nacional no dia 10 de janeiro.
Mas a carta acrescenta que se o vencedor da eleição estiver incapacitado
de se tomar posse, o novo presidente pode fazer seu juramento perante a
Suprema Corte.
Opositores afiram que mesmo se a posse for realizada
perante a Suprema Corte, ela tem de ocorrer na data prevista. Já os
aliados de Chávez afiram que a Constituição não especifica de forma
explícita o dia em que ela deve ocorrer, o que permite que adiem a
posse.
Na terça-feira, a Suprema Corte rejeitou um processo aberto
pelo advogado Otoniel Pautt Andrade, segundo o qual seria uma violação à
Constituição o fato de Cabello se recusar a assumir a presidência
provisoriamente, já que Chávez não tem condições físicas para isso. A
decisão do tribunal, porém, não apresentou uma interpretação detalhada
da Constituição.
*
Informações de Reportagem de Eyanir Chinea| Reuters.
**
Informações de Estadão Conteúdo/Associated Press.
09/01/2013
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* * *
Filipinas:
Sobe para 238 número de mortos pelo tufão
'Bopha'*
As autoridades preveem que o número final
de mortos seja maior porque há dezenas
de pessoas dadas como desaparecidas e
muitos lugares onde as operações de busca continuam.
Manila, 5 dez (EFE).- As autoridades das Filipinas
divulgaram nesta quarta-feira o aumento para mais de 238 pessoas mortas
nas inundações e nos deslizamentos de terra que o tufão "Bopha" causou
em sua passagem pelo sul do país, onde ainda há dezenas de desaparecidos
e mais de 214 mil deslocados.
Quase todas as vítimas mortas pertencem às províncias do
Vale de Compostela e de Davao, no leste da ilha Mindanao, por onde o
tufão entrou ontem com ventos sustentados de 175 km/h.
Pelo menos oito corpos foram localizados na província de
Surigao do Sul, onde foi declarado estado de calamidade, e um homem de
31 anos morreu atingido por uma árvore derrubada pela ventania em
Misamis Ocidental.
As autoridades preveem que o número final de mortos seja
maior porque há dezenas de pessoas dadas como desaparecidas e muitos
lugares onde as operações de busca continuam.
As Forças Armadas se somaram às operações de resgate e
assistência dos desabrigados, mas as condições do tempo e a situação em
que ficou o terreno onde se lhes necessita dificultam suas tarefas.
O comandante geral Ariel Bernardo, chefe da 10ª Divisão de
Infantaria, assinalou pela rádio "dzBB" que foram enviadas duas
companhias ao Vale de Compostela, mas acrescentou que os militares
também foram "vítimas da tempestade".
"Nada ficou de pé em um de nossos quartéis e todo o
equipamento de comunicação foi destruído", relatou o militar.
"Bopha" ou "Pablo", como é chamado nas Filipinas, perdeu
força desde que entrou no país e agora se afasta com ventos sustentados
de 120 km/h em direção ao Mar da China Meridional pela ilha de Palawan.
Pelo menos 213.502 pessoas precisaram deixar suas casas em
Mindanao e na região de Visayas, pelo que estão alojadas nas casas de
vizinhos ou em abrigos disponibilizados pelas autoridades.
Os centros habilitados pelas autoridades estão atendendo a
quase 170 mil pessoas, segundo os últimos dados oficiais.
"Bopha" fecha a temporada de tufões nas Filipinas, estação
que todos os anos atrai entre 15 e 20 tufões e que começa em geral em
junho e termina em novembro.
*
Informações da EFE.
05/12/2012
* * *
Diplomacia:
Irã poderá retaliar o Canadá
Irã diz que pode retaliar Canadá por
"hostil" corte de relações*
O Irã acusou o Canadá neste sábado de ter "comportamento
hostil" sob influência israelense e britânica, depois de Ottawa cortar
as relações diplomáticas. Teerã ainda elevou a perspectiva de alguma
forma de retaliação.
O Canadá disse na sexta-feira que estava fechando sua
embaixada em Teerã e deu aos diplomatas iranianos cinco dias para sair
do país, ao chamar a república islâmica de "a maior ameaça à segurança e
à paz mundial".
Ottawa citou entre os motivos a questão nuclear do Irã,
vista pelo Ocidente como um disfarce para desenvolver bombas atômicas, a
hostilidade de Teerã com Israel e o suposto apoio militar ao presidente
sírio, Bashar al-Assad, que enfrenta uma revolta popular.
O porta-voz do Ministério do Exterior iraniano, Ramin
Mehmanparast, disse que a decisão do Canadá foi uma "continuidade das
políticas anti-iranianas" do governo do primeiro-ministro conservador
Stephen Harper, que há muito tempo tem relações ruins com Teerã.
"O comportamento hostil do atual governo racista do Canadá
na verdade segue as políticas ditadas pelos sionistas (Israel) e pelos
britânicos", disse.
O Estado judeu é arquiinimigo do Irã. A Grã-Bretanha
expulsou diplomatas iranianos no ano passado depois de manifestantes
saquearem sua embaixada em Teerã.
Alaeddin Boroujerdi, chefe de um comitê parlamentar sobre
segurança nacional e política externa, disse que o Irã pode dar uma
resposta "imediata e decisiva" à ação do Canadá, segundo a agência de
notícia Fars.
"É essencial que o Ministério do Exterior responda a essa
atitude do Canadá com base em interesses nacionais", afirmou.
Dez diplomatas do Canadá no Irã já saíram do país, segundo
o governo canadense.
*
Informações de Yeganeh Torbati / Reuters.
08/09/2012
* * *
ONU:
Annan renuncia cargo de enviado da ONU
para Síria*
Nos últimos meses, a violência na Síria
atingiu níveis recordes.
O diplomata Kofi Annan renunciou nesta quinta-feira o cargo
de enviado especial da ONU e da Liga Árabe para Síria.
O ex-secretário-geral das Nações Unidas vinha sofrendo
duras críticas em relação ao seu plano de paz para o conflito no país.
Ainda não se sabe o motivo da renúncia. Mais cedo, ativistas denunciaram
um novo massacre, desta vez em Damasco.
Nos últimos meses, a violência na Síria atingiu níveis
recordes, com confrontos entre rebeldes e tropas do governo chegando às
duas principais cidades do país, Damasco e Aleppo.
*
Informações da Agência O Globo.
02/08/2012
* * *
Damasco:
Ministro de Defesa da Síria morre em
atentado*
Uma fonte dos serviços de segurança
sírios disse à Agência Efe que há um número
indeterminado de mortos pela explosão no
edifício, localizado na região central da cidade.
O ministro de Defesa da Síria, general Dawoud Rajiha,
morreu nesta quarta-feira no atentado contra a sede da Segurança
Nacional em Damasco, quando era realizada uma reunião de responsáveis
ministeriais e da polícia, informou a rede de televisão estatal.
A emissora chegou a dizer que havia vários feridos, alguns
em estado grave, entre os presentes ao encontro. O vice-ministro de
Defesa da Síria e cunhado do presidente Bashar al Assad, general Asef
Shauqat, também morreu no atentado contra o edifício.
O site da rede de televisão libanesa "Al Manar", voz do
grupo xiita Hezbollah, aliado do regime sírio, afirmou que o ministro do
Interior, Mohammed Ibrahim al Shaar, e o chefe da Segurança Nacional,
Hisham al Ijtiar, foram feridos com gravidade.
Uma fonte dos serviços de segurança sírios disse à Agência
Efe que há um número indeterminado de mortos pela explosão no edifício,
localizado na região central da cidade.
Após a explosão, a área foi cercada por soldados
governamentais, que fecharam ruas próximas. Várias ambulâncias estão no
local, como a reportagem da Efe constatou.
Nascido em 1947, Rajiha era também vice-presidente do
Comando Geral do Exército e do Conselho de Ministros. Com longa carreira
nas Forças Armadas, das quais foi comandante de batalhão e de brigada,
ele ocupou o posto de chefe do Estado-Maior até ser nomeado ministro da
Defesa, em agosto de 2011.
A rede de TV estatal informou que o ministro da Informação,
Adnan Hassan Mahmoud, fará em breve uma entrevista coletiva para dar
mais detalhes sobre o atentado.
Damasco é palco, há quatro dias, de confrontos entre
rebeldes e o exército do regime.
Os insurgentes negaram seu envolvimento neste atentado, que
o regime qualificou como uma "explosão terrorista suicida".
*
Informações da EFE.
18/07/2012
* * *
ONU:
Uruguai recebe
alerta sobre legalização de maconha
ONU alerta Uruguai que legalizar maconha
violaria sua convenção.*
A ONU alertou nesta quarta-feira o Uruguai que a
legalização da maconha proposta pelo presidente José Mujica significaria
uma "violação" da Convenção das Nações Unidas sobre Drogas.
"Se for aprovada, violará a Convenção Única, da qual o
Uruguai faz parte", disse o diretor do Escritório das Nações Unidas
contra Drogas e Criminalidade (UNODC, em inglês), Yuri Fedotov, em Nova
York.
Fedotov acrescentou que não tinha visto uma confirmação
oficial do anúncio do governo uruguaio, apenas informações da imprensa a
respeito.
O governo uruguaio propôs no dia 20 de junho legalizar,
produzir e distribuir maconha para reduzir a violência associada ao
narcotráfico, em uma iniciativa pioneira na América Latina, a região
mais atingida por mortes relacionadas às drogas.
A ONU apresentou na terça-feira seu relatório anual sobre
drogas ilícitas e informou que 200 mil pessoas por ano morrem em
decorrência do consumo.
Segundo o estudo, a maconha foi a droga mais consumida em
2011, com cerca de 224 milhões de consumidores em todo o mundo.
*
Informações da AFP.
28/06/2012
- Tópico relacionado:
MONTEVIDÉU
Uruguai inicia plantação de maconha esse ano
* * *
Cancelamento:
Putin cancela reunião com Obama
e azeda relações com EUA*
O Kremlin também comunicou neste sábado
que Putin e o presidente recentemente
eleito na França, François Hollande,
discutiram planos de se reunir em um futuro próximo.
Um dos primeiros atos de Vladimir Putin em seu retorno à
presidência da Rússia foi cancelar um encontro com o presidente
americano, Barack Obama. Ambas as nações insistem em que o não
comparecimento de Putin em uma reunião econômica de alto nível não é uma
afronta. Mas a decisão de pular a cúpula do G-8 na próxima semana e a
tão aguardada reunião do Salão Oval com Obama pode azedar o tom das
relações nos próximos quatro anos.
Se Obama for reeleito nos Estados Unidos terá Putin como
parceiro em alguns momentos e adversário em outros até o final de seu
mandato. Caso o republicano Mitt Romney vença as eleições americanas, a
dinâmica pode ser bem diferente. Romney chamou a Rússia de "inimigo",
enquanto o presidente russo sinalizou que suspenderá qualquer nova
cooperação até que saiba quem será o novo líder dos EUA.
De qualquer modo, observadores russos dentro e fora do
governo americano preveem uma relação mais eficiente do que a de seu
predecessor, Dmitry Medvedev, e, talvez, mais limitada. Putin enfrenta
uma série de problemas em seu próprio país e não deve provocar uma briga
com os EUA, apesar da retórica acentuadamente negativa de Washington
durante sua campanha eleitoral. "Eu acho que veremos uma relação mais
transacional", disse Steven Pifer, especialista em Rússia e controle de
armas da Brookings Institution.
Neste sábado, o Kremlin informou que o presidente iraniano,
Mahmoud Ahmadinejad, parabenizou Vladimir Putin por sua vitória nas
eleições presidenciais e os dois líderes discutiram contatos futuros.
Eles "expressaram disposição mútua para continuar o desenvolvimento da
cooperação entre Rússia e Irã", relatou o governo russo.
O Kremlin também comunicou neste sábado que Putin e o
presidente recentemente eleito na França, François Hollande, discutiram
planos de se reunir em um futuro próximo. "Vladimir Putin e François
Hollande continuaram uma troca de opiniões sobre assuntos de cooperação
em um espírito construtivo e discutiram planos de contatos pessoais num
futuro próximo", informou, sem revelar datas. As informações são da
Associated Press e da Dow Jones.
*
Informações da Agência Estado (SP).
12/05/2012
* * *
Nova York:
"The Wall Street Journal" propõe expulsão
da Argentina do G20*
O jornal aprofunda ressaltando o quanto
prejudicial para a Argentina resultaria a desapropriação da YPF
da multinacional espanhola Repsol, já que
esse comportamento vai "encorajar a fuga de capital".
Os "países civilizados" do mundo deveriam expulsar a
Argentina do Grupo dos Vinte (G20, bloco que reúne os países ricos e os
principais emergentes) até que a presidente Cristina Kirchner se digne a
"comportar-se como uma chefe de Estado de verdade, e não como uma
pistoleira", publicou o "The Wall Street Journal".
Em um editorial contundente, o influente jornal financeiro
nova-iorquino sustenta que a expulsão seria a melhor forma de chamar a
sua atenção, já que "a senhora Kirchner não parece estar muito
interessada em acatar qualquer tribunal internacional".
O jornal aprofunda ressaltando o quanto prejudicial para a
Argentina resultaria a desapropriação da YPF da multinacional espanhola
Repsol, já que esse comportamento vai "encorajar a fuga de capital".
A decisão da presidente "não faz sentido para a Argentina,
levando em conta sua necessidade de capital estrangeiro para desenvolver
reservas de petróleo e de gás são muito extensas".
A senhora de Kirchner está tentando salvar sua Presidência
enquanto o modelo econômico que herdou de seu marido, o falecido Néstor
Kirchner, perde fôlego.
O jornal lembra que ao assumir o cargo em 2003, após o
fracasso da paridade entre o peso e o dólar, "Kirchner impôs controles
sobre os preços, revogou contratos, renunciou o pagamento de dívidas,
expropriou bens e afugentou os investidores estrangeiros".
Na recuperação econômica que se obteve depois, "o
crescimento partiu de uma base reduzida e foi alimentado por uma taxa de
câmbio para o peso que era artificialmente baixa e do maior
protecionismo, dirigido a gerar demanda interna".
Ao mesmo tempo, a Argentina foi beneficiária das baixas
taxas de juros ditadas pelo Federal Reserve (Fed, banco central
americano), que deram lugar a um "boom nos preços das matérias-primas
que representam grande parte do Produto Interno Bruto da Argentina".
"Agora - adverte o "Wall Street Journal" - o crash parece
inevitável; a economia desacelera e as reservas internacionais fogem".
"Ao roubar a Repsol - argumenta - a senhora de Kirchner
pretende aproveitar-se dos sentimentos nacionalistas" para apoderar-se
das provisões de petróleo e os meios para alimentar "a máquina do
clientelismo político".
No entanto, - sustenta o editorial - o que ela está fazendo
é impulsionar a fuga de capital.
*
Informações da EFE.
20/04/2012
- Tópicos associados:
Argentina
se isola com decisão de Cristina
Repsol quer
indenização de 8 bilhões de euros
Cristina Kirchner quer expropriar espanhola YPF
* * *
Espanha:
Repsol quer
indenização de 8 bilhões de euros
Repsol exigirá compensação de pelo menos
8 bilhões por expropriação da YPF.*
![](../../../002imag/02_12/antonio_brufauceor_epsol.jpg)
Antonio Brufau: 'ato absolutamente ilegítimo e injustificável'.
A Repsol prepara-se para uma batalha jurídica com a
Argentina devido à expropriação de 51% dos 57,43% que detém na sua
filial naquele país, a YPF.
Antonio Brufau presidente da Repsol, anunciou hoje (17/04)
em conferência de imprensa que apresentará queixa contra a Argentina
junto do órgão de arbitragem do Banco Mundial, o Centro Internacional
para Resolução de Disputas sobre Investimentos (ICSID, na sigla em
inglês).
Será junto do ICSID que a empresa espanhola reclamará uma
indenização para compensar o valor das ações expropriadas, sublinhou
Brufau, citado pelo “Expansión”.
A expropriação anunciada ontem é “um ato absolutamente
ilegítimo e injustificável do ponto de vista jurídico”, criticou Brufau,
que destacou o fato de o projeto de lei apresentado ao Parlamento pelo
governo de Cristina Kirchner dizer apenas respeito à YPF e não a outras
empresas argentinas do sector dos hidrocarbonetos. Além disso, referiu,
só a posição acionista da Repsol é que é nacionalizada.
Recorde-se que a presidente da Argentina declarou como
sendo de utilidade pública - e sujeita a expropriação – 51% do
patrimônio da petrolífera YPF, que a espanhola Repsol controla a 57,4%.
O restante está nas mãos do grupo argentino Petersen, da família
Eskenazi, que detém 25,46%, e de outros investidores (o capital disperso
em bolsa é de 17,09%).
Nos termos do projeto de lei ontem apresentado, os 51% da
YPF que serão nacionalizados provirão na totalidade da participação
atual de 57,43% da Repsol. Essas ações, segundo especifica o projeto de
lei, serão repartidas entre o Estado Nacional e as províncias que
integram a Organização Federal de Províncias Produtoras de
Hidrocarbonetos (OFEPHI) da seguinte forma: o governo ficará com 26,01%
do total e as províncias petrolíferas com 24,99% (o que corresponde,
respectivamente, a 51% e a 49% dos 51% que serão expropriados).
A Repsol passará assim a deter 6,43% da YPF.
O projeto de lei será votado no Congresso dentro de algumas
semanas. Será o Tribunal de Tasación (de avaliação) argentino que
decidirá quanto há a pagar pela companhia. Mas esse tribunal será
assessorado pelo próprio governo argentino, sublinha o “Expansión”.
“O governo argentino que controlar a YPF sem lançar uma OPA
sobre 100%, conforme estaria obrigado pela lei e pelos próprios
estatutos da YPF”, explicou Brufau na conferência de hoje, dizendo que
exigirá o lançamento de uma Oferta Pública de Aquisição.
O presidente da empresa espanhola referiu também que o
acordo de compra da YPF em 1999 (por 20 bilhões de euros) estipulava a
avaliação de 100% do capital da YPF – no caso de o governo argentino
pretender voltar a ter o controlo – em 18.300 bilhões de dólares, pelo
que os 57,43% que estão nas mãos da Repsol valeriam 10.5 bilhões de
dólares (cerca de 8 bilhões de euros), à razão de 46,55 dólares por
título. “Vamos pedir esse dinheiro e muito mais, se puder ser”,
salientou Brufau, citado pelo “Expansión”.
Segundo realça o "Cinco Dias", o valor patrimonial dos
57,43% da Repsol na YPF era de 4.122 bilhões de euros a 31 de Dezembro
de 2011.
Apesar deste revés da nacionalização da YPF, a Repsol
assegurou que isso não afetará os seus planos de desenvolvimento, que se
mantêm inalterados, nem a política de dividendos que já foi anunciada.
*
Informações de Carla Pedro/Negócios Online (Portugal).
17/04/2012
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* * *
Havana:
Fidel Castro faz três perguntas ao Papa*
Fidel Castro disse que acompanhou toda a
vista pontifical a Cuba pela televisão.
![](../../../002imag/02_12/fidel_papa2.jpg)
Fidel e Bento
O pai da revolução cubana, Fidel Castro, teve uma "conversa
muito animada" nesta quarta-feira, em Havana, com o Papa Bento XVI, a
quem fez algumas perguntas, entre elas sobre o sentido das mudanças
litúrgicas nas missas, relatou o porta-voz da Santa Sé, Federico
Lombardi.
"Soube pelo próprio Papa como se desenvolveu o encontro.
Segundo Bento XVI foi uma conversa muito animada, com muitas trocas de
argumentos", disse o padre Lombardi aos jornalistas, sobre o encontro de
30 minutos entre os dois líderes, na sede da Nunciatura Apostólica.
"O diálogo foi intenso e cordial", comentou.
"Fidel queria conhecer o pensamento do Papa sobre diversos
temas", disse Lombardi, destacando que o "Comandante", ex-aluno dos
jesuítas, leva "uma existência dedicada à reflexão sobre a cultura e o
mundo de hoje".
"Ele (Castro) perguntou ao Papa, em primeiro lugar, sobre
as mudanças litúrgicas na celebração da missa, ouvindo de Bento XVI as
explicações sobre o sentido dessa renovação", segundo o padre Lombardi.
"Depois, Fidel Castro quis saber sobre o trabalho
apostólico de um Papa, sua missão e tarefa.
"Ao final, indagou sobre as dificuldades vividas pela
Igreja nos tempos de hoje". O Santo Padre mencionou a complexidade das
religiões em responder aos "desafios" da modernidade.
Disse também que as dificuldades enfrentadas pela
humanidade são causadas pela ausência de Deus. E expôs seus temas de
reflexão: as relações entre a fé e a razão, entre a liberdade e a
responsabilidade", acrescentou o porta-voz.
Fidel Castro disse que acompanhou toda a vista pontifical a
Cuba pela televisão. Os dois puseram em destaque suas idades avançadas
(Castro tem 85 anos e o Papa, 84) e Bento XVI disse a Castro: "já estou
velho, mas de qualquer forma, ainda posso cumprir com os meus deveres".
O Vaticano sabia há algum tempo do "grande desejo de Fidel
Castro de se encontrar com o Papa", acrescentou o porta-voz.
*
Informações e imagem da AFP.
28/03/2012
- Tópico associado:
A visita do papa à pátria comunista americana
* * *
Economia:
Queda drástica no crescimento do G20 em
2011
As vinte maiores economias mundiais
cresceram 2,8% no ano passado.
É quase metade dos 5% registrados em
2010.
![](../../../002imag/01_12/g20.jpg)
O conjunto das vinte maiores economias mundiais (G20)
cresceu 2,8% no ano passado, segundo dados do FMI e OCDE hoje
divulgados. É uma travagem brusca no crescimento face aos 5% registrados
em 2010. Para esta desaceleração contribuiu a forte travagem em algumas
economias avançadas - como os EUA (3% para 1,7%) e Japão (4,4% para
-0,7%) - e também, ainda que de forma mais suave, na União Europeia (2%
para 1,5%). Algumas economias emergentes também ajudaram, em particular
o Brasil (7,5% para 2,7%) e a Índia (10,3% para 7,3%). A China também
perdeu ritmo no ano passado, ao crescer 9,2%, menos 1,2 pontos que em
2010.
Apenas dois países do G20 conseguiram acelerar no ano
passado: África do Sul e Arábia Saudita. Este ano, de acordo com
diversas previsões, tudo aponta para que a situação se agrave já que, na
Europa, vários países vão estar em recessão e mesmo aqueles que escapam
terão fortes travagens. A União Europeia é o principal parceiro
comercial de muitos países e a sua situação econômica vai contagiar
rapidamente as restantes economias.
* Informações de Expresso-Aeiou (Portugal).
15/03/2012
* * *
Moscou:
Afastado cenário de fraude eleitoral na
Rússia*
Oposição fala em milhares de queixas de fraudes e
falsificações, mas a Comissão Eleitoral da Rússia nega:
"Em 96 mil mesas de voto, a quantidade de infrações é
pequena, cerca de 300".
![](../../../002imag/01_12/russia.jpg)
Vladimir Churov, presidente da Comissão Eleitoral, exibe
um mapa estatístico
durante o anúncio dos resultados das eleições
presidenciais na Rússia.
O presidente da Comissão Eleitoral da Rússia, Vladimir Tchurov,
considera infundadas as acusações de fraudes e falsificações em massa
durante as eleições presidenciais. "A maioria das notícias sobre as
infrações não têm fundamento, porque se trata, na realidade, de alegadas
infrações. Informação mais precisa sobre infrações será publicada no
nosso "Livro Verde", declarou o responsável.
Vladimir Tchurov frisou que não comenta diferentes boatos sobre alegadas
falsificações. "Quanto a diferentes boatos, não gostaria de comentar o
que escrevem nas paredes", acrescentou.
A oposição fala em vários milhares de queixas de fraudes e
falsificações, mas Tchurov tem números diferentes: "Em 96 mil mesas de
voto, a quantidade de infrações é pequena, cerca de 300".
Segundo dados oficiais, Vladimir Putin venceu as eleições presidenciais
à primeira volta com 63,65% depois de contados 99,8% dos votos.
Porém, em Moscovo, Putin venceu mas sem a maioria absoluta: 47,11%,
sendo o 2.º lugar ocupado pelo liberal Mikhail Prokhorov, com 20,29%. O
dirigente comunista Guennadi Ziuganov ficou em 3.º lugar, com 19,17% dos
votos.
Críticas aos observadores internacionais
Por outro lado, Vladimir Tchurov disse hoje também que alguns
observadores internacionais passaram a interessar-se não tanto pelas
eleições na Rússia mas por estruturas militares existentes no território
do país.
"De facto, o estatuto de observador internacional, para algumas
organizações, transformou-se numa recolha de informação política e, por
vezes, político-militar", afirmou o presidente da Comissão Eleitoral da
Rússia em conferência de imprensa.
Segundo Tchurov, nos últimos tempos observou-se um aumento da quantidade
das tentativas dos observadores entrar no território de quartéis,
institutos fechados, nas zonas fronteiriças.
"Os observadores sentem cada vez mais um desejo insuperável de entrar
nos quartéis dos guardas fronteiriços, centros nucleares fechados, bases
de mísseis, etc. O número de desejosos aumenta", concluiu.
Mais de 600 observadores estrangeiros acompanharam o escrutínio de
domingo.
* Informações de Expresso-Aeiou (Portugal).
- Foto: Thomas Peter/Reuters.
- Tópico relacionado:
Putin chora e celebra vitória que 'afastou
inimigos' do poder
* * *
Cairo:
Manifesto contra violência em estádio
Depois de batalha campal, manifestantes
cortam trânsito no centro do Cairo.*
![](../../../002imag/01_12/egito_violencia.jpg)
Atrito de torcedores matam 74 e ferem
mais de mil pessoas no Egito.
Manifestantes interromperam nesta quinta-feira o trânsito
de veículos na Praça Tahrir do Cairo e os acessos à sede da "Egyptian
Radio and Television Union (ERTU)" em protesto pela tragédia de
quarta-feira à noite no jogo de futebol na cidade mediterrânea de Port
Said, com saldo de 74 mortos.
Um policial disse à Agência Efe que os manifestantes
impediram o acesso de carros à Tahrir, onde há centenas de pessoas
acampadas desde o 25 de janeiro pedindo a renúncia da Junta Militar que
governa o país.
Dezenas de manifestantes se concentraram ainda na Praça de
Talaat Harb, muito próxima da Tahrir, para protestarem contra o
massacre, constatou a Efe.
Por causa dos últimos acontecimentos, as autoridades
reforçaram a segurança no entorno do prédio do Ministério do Interior. O
temor é que os torcedores do clube cairota Al Ahly, um dos envolvidos na
batalha campal de ontem, e seus eternos rivais do estádio do Zamalek, o
Al-Masry, se dirijam para este local.
O selvagem confronto entre os torcedores do Al-Masry, de
Port Said, e do Al Ahly explodiu logo após o juiz dar o apito final do
jogo, que acabou com a vitória de 3 a 1 para o time da casa.
Chefe de segurança é demitido após mortes
em estádio**
O governo do Egito demitiu o chefe de
segurança da cidade de Port Said, no norte do Egito, após uma explosão
de violência em um estádio de futebol deixar 74 mortos, informou a
imprensa estatal nesta quinta-feira. O ministro do Interior, Mohammed
Ibrahim, demitiu o chefe de segurança municipal Essam Samak por causa da
violência ocorrida no fim da quarta-feira, segundos após o final da
partida entre duas equipes rivais, informou a agência Mena.
A violência foi um dos mais mortíferos
incidentes na história de futebol. Centenas de torcedores do time de
Port Said, o Al-Masri, invadiram o gramado para atacar os fãs do Al-Ahly,
do Cairo, usando também garrafas e pedras. A televisão estatal mostrou
imagens de membros da polícia antidistúrbio parados, enquanto a confusão
ocorria perto deles.
Ibrahim disse que a maioria das mortes foi
causada pelo corre-corre. Médicos, porém, disseram que algumas pessoas
foram esfaqueadas. Centenas de pessoas ficaram feridas. Segundo a
polícia, 47 pessoas foram presas por causa da violência. Um policial
estava entre os mortos. O governo suspendeu todos os jogos do campeonato
egípcio por um período indefinido.
A falta de segurança tem sido uma
preocupação dos egípcios, desde a revolução que derrubou o presidente
Hosni Mubarak, no ano passado. Há violentos protestos e confrontos
sectários, e também muitos crimes, levando muitos egípcios a acreditar
que a vida piorou desde a queda do ditador, há um ano. As mortes podem
ainda fortalecer os pedidos pelo retorno de leis duras para impor a
ordem, leis essas que eram criticadas pelos manifestantes contrários ao
regime de Mubarak. As informações são da Dow Jones.
Entenda a
selvageria***
Um verdadeiro massacre foi proporcionado estádio do Zamalek,
durante uma partida entre Al-Masrye Al Ahly. Torcedores do Al-Masry
invadiram o campo e entraram em confronto contra atletas e torcedores
adversários.
A ação matou 74 pessoas, que foram pisoteadas ou agredidas
até a morte. Mais de mil ficaram feridos, após a vitória de 3 a 1. Após
a violência, cogita-se que as partidas de futebol devem ser suspensas
por tempo indeterminados no país.
*
Informações da EFE.
**
Da Agência Estado.
***Da
Redação Via Fanzine, com agências.
* * *
Incertezas iranianas:
Pressionado, Irã ameaça fechar estreito de
Ormuz
Parece que até o momento, as grandes
agências e veículos de notícias estão se
limitando a informar a verdadeira
extensão das mobilizações internacionais em torno do Irã.
Da Redação
Via
Fanzine
BH-28/12/2011
![](../../../001imag/peq/ahmadinejad_1.jpg)
Ahmadinejad
Um cerco silencioso parece estar sendo armado contra o
governo do Irã. Após a caçada a Hussein, Laden e Kadafi, as forças do
Ocidente (OTAN) já anunciaram que possivelmente deverão aplicar sanções
às exportações de petróleo do Irã e esse país já demonstra uma possível
retaliação ao ato.
Há quem aposte que Ahmadinejad será o
próximo a ser deposto pelas forças da coalizão internacional, ainda que
seu país não ofereça perigo a nível global já que, assim como o Iraque
de Hussein, nega que esteja desenvolvendo armas com tecnologia nuclear.
Mohammad Reza Rahimi, primeiro vice-presidente iraniano
declarou que o estreito de Ormuz, por onde passa 40% do trânsito
marítimo petrolífero mundial, será fechado, caso o Ocidente aplique
sanções às exportações petrolíferas do Irã.
De acordo com informações da agência oficial iraniana Irna
(via Lusa),
Reza Rahimi
afirmou que, “Se forem adotadas sanções contra as exportações de
petróleo iraniano, nem uma gota de petróleo passará pelo estreito de
Ormuz”. Ele também acrescentou que, “Não desejamos hostilidade nem
violência (...) mas os inimigos só abandonarão as suas conspirações
quando os colocarmos no seu lugar”.
Um cerco parece estar sendo montado em torno do Irã, com
deslocamento de frotas militares internacionais para a região, enquanto
em seu território, militares executam o que parece ser exercícios de
preparação para um confronto armado.
Parece que, até o momento, os grandes veículos e
agências
de notícias estão se limitando a informar sobre a
verdadeira extensão das mobilizações internacionais em torno do Irã.
*
Com informações das agências Lusa (Portugal) e Irna (Irã).
* * *
Líbia:
TV mostra ‘funeral’ de Kadafi
Imagens mostrando o suposto funeral de
Kadafi e outros dois corpos
foram divulgadas como sendo autênticas
pela TV Al Alaan de Dubai.
Da Redação
Via
Fanzine
BH-27/10/2011
![](../../../001imag/10_11/kadafi_funeral.jpg)
Imagens exibidas pela tevê árabe Al
Alaan mostra pessoas em torno de três caixões postados no chão.
Clique aqui
para assistir o vídeo da TV Al Alaan
Imagens mostrando o que seriam os caixões de Kadafi, seu
filho Mutassim e seu ministro da Defesa Abu Bakr Yunis antes de seguirem
para o enterro foram exibidas pela
Al Alaan, emissora de tevê árabe.
As imagens mostram três caixões simples de
madeira, colocados no chão e contendo corpos enrolados por tecidos
brancos. Em torno deles estão pessoas que, supostamente, seriam parentes
dos mortos participando de uma espécie de funeral de despedida.
Com sede em Dubai a emissora
de tevê Al Alaan
exibiu essas imagens amadoras através da internet afirmando
se tratarem dos corpos de Kadafi, Mutassim e Yunis, antes de seguirem
para o sepultamento no deserto do Saara.
De acordo com o novo governo da Líbia, Kadafi, Mutassim e
Yunis foram enterrados em local secreto naquele extenso deserto, para se
evitar qualquer tentativa de martirizarão em torno dos seus restos
mortais.
Rendidos pelas forças
da OTAN e dissidentes internos, os três foram linchados, execrados, abusados e torturados, antes
de serem executados com perfurações de balas, conforme mostram inúmeras
imagens disponíveis na internet.
Antes de seguirem para o sepultamento, seus corpos
permaneceram – dantescamente - exibidos como troféus pelo governo
provisório patrocinado pela OTAN, durante quatro dias, exalando um forte
odor e com acesso livre aos populares que desejassem fotografá-los.
*
Com informações da TV Al Alaan, The Telegraph e agências.
- Imagens:
TV
Al Alaan-The Telegraph/reprodução.
- Colaborou: Vitório Peret (RJ).
- Tópicos associados:
Sepultamento foi em
local secreto, segundo fonte militar
- Extra:
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para assistir o vídeo da TV Al Alaan
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