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Internacional

Boston/EUA:

Explosões matam e deixaram centenas de feridos

Explosões em Boston serão tratadas como "ato de terror", diz Casa Branca.*

 

Incidente gerou muito pânico e desorientação.

 

Duas explosões durante a famosa Maratona de Boston matou pelo menos duas pessoas e feriu mais de 100, na tarde dessa segunda-feira na cidade Boston, região leste dos EUA.

 

Segundo informações das agências, até a noite dessa segunda, a Casa Branca ainda não sabe quem planejou e conduziu as explosões na Maratona de Boston, mas está considerando o incidente um "ato de terror", afirmou uma autoridade da Casa Branca nesta segunda-feira.

 

"Qualquer evento com artefatos explosivos múltiplos, como esse parece ser, é claramente um ato de terror e será tratado como um ato de terror", declarou a fonte.

 

"Porém, nós ainda não sabemos quem realizou esse ataque, e uma investigação completa terá que determinar se foi planejado e feito por um grupo terrorista, estrangeiro ou doméstico", afirmou.

 

Obama lamenta

 

Em pronunciamento no anoitecer dessa segunda-feira, o presidente Barack Obama lamentou pelo incidente, e declaração que todo o povo dos EUA está com Boston. O presidente evitou falar sobre supostas ações de grupos terroristas.

 

* Com informações de Reuters e agências internacionais.

 

- Foto: Daily Free Press/Kenshin Okubo / REUTERS Share.

 

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Caracas:

Opositor venezuelano Capriles

pede prova de vida de Chávez

"Ele deve nos dizer tudo o que está acontecendo no governo

porque o que temos na Venezuela é desgoverno."

 

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Chávez estaria em estado de saúde ‘estável’

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Hugo Chavez está em coma induzido, diz jornal

 

O líder da oposição venezuelana, Henrique Capriles, pediu nesta quarta-feira uma prova de vida do presidente Hugo Chávez, que não é visto nem ouvido desde sua cirurgia contra o câncer em Cuba há cinco semanas.

 

A assinatura de Chávez apareceu no diário oficial venezuelano nesta quarta-feira decretando a nomeação de seu novo chanceler, embora a publicação tenha erroneamente o colocado em Caracas.

 

"Se o presidente da República pode assinar decretos, peço a ele que se mostre, que fale à Venezuela", disse Capriles em sua posse para um novo mandato como governador do Estado de Miranda.

 

"Ele deve nos dizer tudo o que está acontecendo no governo porque o que temos na Venezuela é desgoverno."

 

Autoridades dizem que Chávez, de 58 anos, está melhorando, apesar de seu estado grave após a quarta cirurgia à qual se submeteu em 11 de dezembro por um câncer primeiramente detectado na região pélvica em meados de 2011.

 

Muitos venezuelanos suspeitam, porém, que ele possa estar morrendo ou incapaz de voltar à ativa após 14 anos no comando do país sul-americano de 29 milhões de habitantes.

 

A aparição da assinatura de Chávez deixou os venezuelanos se perguntando se o presidente havia assinado o decreto desde seu quarto de hospital ou se seus funcionários poderiam ter escaneado uma assinatura antiga.

 

Aliados insistem que Chávez permanece no comando e está dando instruções desde Cuba, o que enfurece a oposição, que diz que Havana se tornou a capital da Venezuela.

 

Se Chávez renunciar ou morrer, o que levaria o país a convocar eleições, Capriles, de 40 anos, provavelmente concorrerá novamente à Presidência após ser derrotado em outubro. Ele enfrentaria uma dura luta contra o sucessor apontado por Chávez, o vice-presidente Nicolás Maduro.

 

* Informações de Andrew Cawthorne/Reuters.

   16/01/2013

 

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Venezuela:

Corte Suprema aprova adiamento da posse de Chávez*

Governo adiantou que Chávez não se apresentará devido às

recomendações médicas após uma cirurgia que fez em Cuba.

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O Tribunal Supremo de Justiça da Venezuela disse nesta quarta-feira que o adiamento da posse de Hugo Chávez para o período de 2013 a 2019 é constitucional e determinou que tanto o presidente como seu gabinete continuem trabalhando no novo mandato que começa em 10 de janeiro.

 

A presidente do tribunal, Luisa Estella Morales, endossou a tese do governo sobre a continuidade do mandato para além da data estabelecida na Constituição e garantiu que a formalidade da posse poderá ser feita em outro momento, e inclusive em outro lugar, perante o Tribunal Supremo.

 

"Sabemos que é necessário e que, sem dúvida, vai cumprir o juramento da posse. Mas neste momento não podemos adiantar quando, como, nem onde o presidente fará o juramento", disse Morales, acompanhada de vários magistrados da Sala Constitucional, em entrevista coletiva.

 

A Constituição diz que um candidato eleito deve fazer o juramento em 10 de janeiro, contudo o governo adiantou que Chávez não se apresentará devido às recomendações médicas após uma cirurgia que fez em Cuba contra o câncer que combate desde 2011.

 

"O poder executivo, constituído pelo presidente, o vice-presidente, os ministros e demais órgãos e funcionários da administração, continuará exercendo plenamente suas funções com fundamento no princípio da continuidade administrativa", acrescentou Morales.

 

O partido governista insistiu que o juramento constitui uma mera "formalidade", o que irritou a oposição, que insiste numa declaração de ausência temporária e que se cumpra a norma constitucional de que o presidente da Assembleia, Diosdado Cabello, assuma interinamente o mandato, iniciando um processo de transição.

 

Mas para a máxima corte nacional, a saída de Chávez não constitui nem sequer uma "ausência temporária", mas uma permissão de viagem que, no momento, não tem prazo para vencer.

 

"Não dissemos que o juramento não seja necessário. Consideramos que é necessário, mas fazemos diferenciação entre o ato de juramentação (...) do início do novo período constitucional", acrescentou a magistrada.

 

O líder socialista de 58 anos foi reeleito em outubro com ampla vantagem, mas dois meses depois anunciou que devia se submeter a uma cirurgia urgente devido ao retorno do câncer na região pélvica. Desde 8 de dezembro, quando anunciou sua ida a Cuba para o procedimento cirúrgico, Chávez não é visto em público.

 

Contudo, Morales considerou que as circunstâncias ainda não requerem a formação de uma junta médica independente para avaliar se o chefe de Estado tem condições de governar o país.

 

Para oposição, adiar posse de Chávez viola Constituição**

 

A decisão do governo da Venezuela de adiar a posse de um novo mandato do presidente Hugo Chávez, prevista para quinta-feira, resultou em acusações da oposição, que afirma que a medida é uma violação à Constituição do país.

 

Chávez está em Cuba, onde passou pela quarta cirurgia contra um câncer na região pélvica. Como o governo não divulgou o órgão atingido e o tipo da doença sofrida pelo presidente, a oposição também exige a liberação de informações detalhadas sobre sua saúde.

 

Autoridades do governo argumentam que a posse pode legalmente acontecer numa data posterior, perante a Suprema Corte, e não está claro o que a oposição pode fazer para evitar o adiamento, tendo em vista a percepção de que os tribunais são propensos a ratificar as decisões do governo, além da simpatia do povo por Chávez e das diferentes interpretações sobre a Constituição.

 

Em carta ao presidente da Assembleia Nacional, Diosdado Cabello, o vice-presidente Nicolas Maduro informou que Chávez não seria capaz de participar da posse. Na noite de terça-feira, a Assembleia, dominada por aliados de Chávez, aprovou a proposta para que o presidente seja empossado numa data posterior e perante a Suprema Corte.

 

A notícias deu início a acalorados debates na Assembleia. A coalizão opositora afirma que, se Chávez não pode tomar posse na quinta-feira, ele deveria se afastar e permitir que Cabello, o presidente da Assembleia, assuma o cargo. O líder da coalizão, Ramon Guillermo Aveledo, escreveu para a Organização dos Estados Americanos (OEA) explicando seus temores, embora outros líderes opositores afirmem não ter planos para a realização de protestos amanhã.

 

"Não queremos colocar o povo em confronto contra o povo", declarou o líder opositor Henrique Capriles. "Nosso país não precisa de ódio. Nosso país não precisa de brigas."

 

No centro da disputa estão diferentes interpretações da Constituição da Venezuela, que diz que o juramento de posse deve ocorrer perante os parlamentares da Assembleia Nacional no dia 10 de janeiro. Mas a carta acrescenta que se o vencedor da eleição estiver incapacitado de se tomar posse, o novo presidente pode fazer seu juramento perante a Suprema Corte.

 

Opositores afiram que mesmo se a posse for realizada perante a Suprema Corte, ela tem de ocorrer na data prevista. Já os aliados de Chávez afiram que a Constituição não especifica de forma explícita o dia em que ela deve ocorrer, o que permite que adiem a posse.

 

Na terça-feira, a Suprema Corte rejeitou um processo aberto pelo advogado Otoniel Pautt Andrade, segundo o qual seria uma violação à Constituição o fato de Cabello se recusar a assumir a presidência provisoriamente, já que Chávez não tem condições físicas para isso. A decisão do tribunal, porém, não apresentou uma interpretação detalhada da Constituição.

 

* Informações de Reportagem de Eyanir Chinea| Reuters.

** Informações de Estadão Conteúdo/Associated Press.

   09/01/2013

 

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Filipinas:

Sobe para 238 número de mortos pelo tufão 'Bopha'*

As autoridades preveem que o número final de mortos seja maior porque há dezenas

de pessoas dadas como desaparecidas e muitos lugares onde as operações de busca continuam.

 

Manila, 5 dez (EFE).- As autoridades das Filipinas divulgaram nesta quarta-feira o aumento para mais de 238 pessoas mortas nas inundações e nos deslizamentos de terra que o tufão "Bopha" causou em sua passagem pelo sul do país, onde ainda há dezenas de desaparecidos e mais de 214 mil deslocados.

 

Quase todas as vítimas mortas pertencem às províncias do Vale de Compostela e de Davao, no leste da ilha Mindanao, por onde o tufão entrou ontem com ventos sustentados de 175 km/h.

 

Pelo menos oito corpos foram localizados na província de Surigao do Sul, onde foi declarado estado de calamidade, e um homem de 31 anos morreu atingido por uma árvore derrubada pela ventania em Misamis Ocidental.

 

As autoridades preveem que o número final de mortos seja maior porque há dezenas de pessoas dadas como desaparecidas e muitos lugares onde as operações de busca continuam.

 

As Forças Armadas se somaram às operações de resgate e assistência dos desabrigados, mas as condições do tempo e a situação em que ficou o terreno onde se lhes necessita dificultam suas tarefas.

 

O comandante geral Ariel Bernardo, chefe da 10ª Divisão de Infantaria, assinalou pela rádio "dzBB" que foram enviadas duas companhias ao Vale de Compostela, mas acrescentou que os militares também foram "vítimas da tempestade".

 

"Nada ficou de pé em um de nossos quartéis e todo o equipamento de comunicação foi destruído", relatou o militar.

 

"Bopha" ou "Pablo", como é chamado nas Filipinas, perdeu força desde que entrou no país e agora se afasta com ventos sustentados de 120 km/h em direção ao Mar da China Meridional pela ilha de Palawan.

 

Pelo menos 213.502 pessoas precisaram deixar suas casas em Mindanao e na região de Visayas, pelo que estão alojadas nas casas de vizinhos ou em abrigos disponibilizados pelas autoridades.

 

Os centros habilitados pelas autoridades estão atendendo a quase 170 mil pessoas, segundo os últimos dados oficiais.

 

"Bopha" fecha a temporada de tufões nas Filipinas, estação que todos os anos atrai entre 15 e 20 tufões e que começa em geral em junho e termina em novembro.

 

* Informações da EFE.

   05/12/2012

 

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Diplomacia:

Irã poderá retaliar o Canadá

Irã diz que pode retaliar Canadá por "hostil" corte de relações*

 

O Irã acusou o Canadá neste sábado de ter "comportamento hostil" sob influência israelense e britânica, depois de Ottawa cortar as relações diplomáticas. Teerã ainda elevou a perspectiva de alguma forma de retaliação.

 

O Canadá disse na sexta-feira que estava fechando sua embaixada em Teerã e deu aos diplomatas iranianos cinco dias para sair do país, ao chamar a república islâmica de "a maior ameaça à segurança e à paz mundial".

 

Ottawa citou entre os motivos a questão nuclear do Irã, vista pelo Ocidente como um disfarce para desenvolver bombas atômicas, a hostilidade de Teerã com Israel e o suposto apoio militar ao presidente sírio, Bashar al-Assad, que enfrenta uma revolta popular.

 

O porta-voz do Ministério do Exterior iraniano, Ramin Mehmanparast, disse que a decisão do Canadá foi uma "continuidade das políticas anti-iranianas" do governo do primeiro-ministro conservador Stephen Harper, que há muito tempo tem relações ruins com Teerã.

 

"O comportamento hostil do atual governo racista do Canadá na verdade segue as políticas ditadas pelos sionistas (Israel) e pelos britânicos", disse.

 

O Estado judeu é arquiinimigo do Irã. A Grã-Bretanha expulsou diplomatas iranianos no ano passado depois de manifestantes saquearem sua embaixada em Teerã.

 

Alaeddin Boroujerdi, chefe de um comitê parlamentar sobre segurança nacional e política externa, disse que o Irã pode dar uma resposta "imediata e decisiva" à ação do Canadá, segundo a agência de notícia Fars.

 

"É essencial que o Ministério do Exterior responda a essa atitude do Canadá com base em interesses nacionais", afirmou.

 

Dez diplomatas do Canadá no Irã já saíram do país, segundo o governo canadense.

 

* Informações de Yeganeh Torbati / Reuters.

   08/09/2012

 

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ONU:

Annan renuncia cargo de enviado da ONU para Síria*

Nos últimos meses, a violência na Síria atingiu níveis recordes.

 

O diplomata Kofi Annan renunciou nesta quinta-feira o cargo de enviado especial da ONU e da Liga Árabe para Síria.

 

O ex-secretário-geral das Nações Unidas vinha sofrendo duras críticas em relação ao seu plano de paz para o conflito no país. Ainda não se sabe o motivo da renúncia. Mais cedo, ativistas denunciaram um novo massacre, desta vez em Damasco.

 

Nos últimos meses, a violência na Síria atingiu níveis recordes, com confrontos entre rebeldes e tropas do governo chegando às duas principais cidades do país, Damasco e Aleppo.

 

* Informações da Agência O Globo.

   02/08/2012

 

 

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Damasco:

Ministro de Defesa da Síria morre em atentado*

Uma fonte dos serviços de segurança sírios disse à Agência Efe que há um número

indeterminado de mortos pela explosão no edifício, localizado na região central da cidade.

 

O ministro de Defesa da Síria, general Dawoud Rajiha, morreu nesta quarta-feira no atentado contra a sede da Segurança Nacional em Damasco, quando era realizada uma reunião de responsáveis ministeriais e da polícia, informou a rede de televisão estatal.

 

A emissora chegou a dizer que havia vários feridos, alguns em estado grave, entre os presentes ao encontro. O vice-ministro de Defesa da Síria e cunhado do presidente Bashar al Assad, general Asef Shauqat, também morreu no atentado contra o edifício.

 

O site da rede de televisão libanesa "Al Manar", voz do grupo xiita Hezbollah, aliado do regime sírio, afirmou que o ministro do Interior, Mohammed Ibrahim al Shaar, e o chefe da Segurança Nacional, Hisham al Ijtiar, foram feridos com gravidade.

 

Uma fonte dos serviços de segurança sírios disse à Agência Efe que há um número indeterminado de mortos pela explosão no edifício, localizado na região central da cidade.

 

Após a explosão, a área foi cercada por soldados governamentais, que fecharam ruas próximas. Várias ambulâncias estão no local, como a reportagem da Efe constatou.

 

Nascido em 1947, Rajiha era também vice-presidente do Comando Geral do Exército e do Conselho de Ministros. Com longa carreira nas Forças Armadas, das quais foi comandante de batalhão e de brigada, ele ocupou o posto de chefe do Estado-Maior até ser nomeado ministro da Defesa, em agosto de 2011.

 

A rede de TV estatal informou que o ministro da Informação, Adnan Hassan Mahmoud, fará em breve uma entrevista coletiva para dar mais detalhes sobre o atentado.

 

Damasco é palco, há quatro dias, de confrontos entre rebeldes e o exército do regime.

 

Os insurgentes negaram seu envolvimento neste atentado, que o regime qualificou como uma "explosão terrorista suicida".

 

* Informações da EFE.

   18/07/2012

 

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ONU:

Uruguai recebe alerta sobre legalização de maconha

ONU alerta Uruguai que legalizar maconha violaria sua convenção.*

 

A ONU alertou nesta quarta-feira o Uruguai que a legalização da maconha proposta pelo presidente José Mujica significaria uma "violação" da Convenção das Nações Unidas sobre Drogas.

 

"Se for aprovada, violará a Convenção Única, da qual o Uruguai faz parte", disse o diretor do Escritório das Nações Unidas contra Drogas e Criminalidade (UNODC, em inglês), Yuri Fedotov, em Nova York.

 

Fedotov acrescentou que não tinha visto uma confirmação oficial do anúncio do governo uruguaio, apenas informações da imprensa a respeito.

 

O governo uruguaio propôs no dia 20 de junho legalizar, produzir e distribuir maconha para reduzir a violência associada ao narcotráfico, em uma iniciativa pioneira na América Latina, a região mais atingida por mortes relacionadas às drogas.

 

A ONU apresentou na terça-feira seu relatório anual sobre drogas ilícitas e informou que 200 mil pessoas por ano morrem em decorrência do consumo.

 

Segundo o estudo, a maconha foi a droga mais consumida em 2011, com cerca de 224 milhões de consumidores em todo o mundo.

 

* Informações da AFP.

   28/06/2012

 

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Cancelamento:

Putin cancela reunião com Obama

e azeda relações com EUA*

O Kremlin também comunicou neste sábado que Putin e o presidente recentemente

eleito na França, François Hollande, discutiram planos de se reunir em um futuro próximo.

 

Um dos primeiros atos de Vladimir Putin em seu retorno à presidência da Rússia foi cancelar um encontro com o presidente americano, Barack Obama. Ambas as nações insistem em que o não comparecimento de Putin em uma reunião econômica de alto nível não é uma afronta. Mas a decisão de pular a cúpula do G-8 na próxima semana e a tão aguardada reunião do Salão Oval com Obama pode azedar o tom das relações nos próximos quatro anos.

 

Se Obama for reeleito nos Estados Unidos terá Putin como parceiro em alguns momentos e adversário em outros até o final de seu mandato. Caso o republicano Mitt Romney vença as eleições americanas, a dinâmica pode ser bem diferente. Romney chamou a Rússia de "inimigo", enquanto o presidente russo sinalizou que suspenderá qualquer nova cooperação até que saiba quem será o novo líder dos EUA.

 

De qualquer modo, observadores russos dentro e fora do governo americano preveem uma relação mais eficiente do que a de seu predecessor, Dmitry Medvedev, e, talvez, mais limitada. Putin enfrenta uma série de problemas em seu próprio país e não deve provocar uma briga com os EUA, apesar da retórica acentuadamente negativa de Washington durante sua campanha eleitoral. "Eu acho que veremos uma relação mais transacional", disse Steven Pifer, especialista em Rússia e controle de armas da Brookings Institution.

 

Neste sábado, o Kremlin informou que o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, parabenizou Vladimir Putin por sua vitória nas eleições presidenciais e os dois líderes discutiram contatos futuros. Eles "expressaram disposição mútua para continuar o desenvolvimento da cooperação entre Rússia e Irã", relatou o governo russo.

 

O Kremlin também comunicou neste sábado que Putin e o presidente recentemente eleito na França, François Hollande, discutiram planos de se reunir em um futuro próximo. "Vladimir Putin e François Hollande continuaram uma troca de opiniões sobre assuntos de cooperação em um espírito construtivo e discutiram planos de contatos pessoais num futuro próximo", informou, sem revelar datas. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

 

* Informações da Agência Estado (SP).

   12/05/2012

 

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Nova York:

"The Wall Street Journal" propõe expulsão da Argentina do G20*

O jornal aprofunda ressaltando o quanto prejudicial para a Argentina resultaria a desapropriação da YPF

da multinacional espanhola Repsol, já que esse comportamento vai "encorajar a fuga de capital".

 

Os "países civilizados" do mundo deveriam expulsar a Argentina do Grupo dos Vinte (G20, bloco que reúne os países ricos e os principais emergentes) até que a presidente Cristina Kirchner se digne a "comportar-se como uma chefe de Estado de verdade, e não como uma pistoleira", publicou o "The Wall Street Journal".

 

Em um editorial contundente, o influente jornal financeiro nova-iorquino sustenta que a expulsão seria a melhor forma de chamar a sua atenção, já que "a senhora Kirchner não parece estar muito interessada em acatar qualquer tribunal internacional".

 

O jornal aprofunda ressaltando o quanto prejudicial para a Argentina resultaria a desapropriação da YPF da multinacional espanhola Repsol, já que esse comportamento vai "encorajar a fuga de capital".

 

A decisão da presidente "não faz sentido para a Argentina, levando em conta sua necessidade de capital estrangeiro para desenvolver reservas de petróleo e de gás são muito extensas".

 

A senhora de Kirchner está tentando salvar sua Presidência enquanto o modelo econômico que herdou de seu marido, o falecido Néstor Kirchner, perde fôlego.

 

O jornal lembra que ao assumir o cargo em 2003, após o fracasso da paridade entre o peso e o dólar, "Kirchner impôs controles sobre os preços, revogou contratos, renunciou o pagamento de dívidas, expropriou bens e afugentou os investidores estrangeiros".

 

Na recuperação econômica que se obteve depois, "o crescimento partiu de uma base reduzida e foi alimentado por uma taxa de câmbio para o peso que era artificialmente baixa e do maior protecionismo, dirigido a gerar demanda interna".

Ao mesmo tempo, a Argentina foi beneficiária das baixas taxas de juros ditadas pelo Federal Reserve (Fed, banco central americano), que deram lugar a um "boom nos preços das matérias-primas que representam grande parte do Produto Interno Bruto da Argentina".

 

"Agora - adverte o "Wall Street Journal" - o crash parece inevitável; a economia desacelera e as reservas internacionais fogem".

 

"Ao roubar a Repsol - argumenta - a senhora de Kirchner pretende aproveitar-se dos sentimentos nacionalistas" para apoderar-se das provisões de petróleo e os meios para alimentar "a máquina do clientelismo político".

 

No entanto, - sustenta o editorial - o que ela está fazendo é impulsionar a fuga de capital.

 

* Informações da EFE.

   20/04/2012

 

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Espanha:

Repsol quer indenização de 8 bilhões de euros

Repsol exigirá compensação de pelo menos 8 bilhões por expropriação da YPF.*

 

Antonio Brufau: 'ato absolutamente ilegítimo e injustificável'.

 

A Repsol prepara-se para uma batalha jurídica com a Argentina devido à expropriação de 51% dos 57,43% que detém na sua filial naquele país, a YPF.

 

Antonio Brufau presidente da Repsol, anunciou hoje (17/04) em conferência de imprensa que apresentará queixa contra a Argentina junto do órgão de arbitragem do Banco Mundial, o Centro Internacional para Resolução de Disputas sobre Investimentos (ICSID, na sigla em inglês).

 

Será junto do ICSID que a empresa espanhola reclamará uma indenização para compensar o valor das ações expropriadas, sublinhou Brufau, citado pelo “Expansión”.

 

A expropriação anunciada ontem é “um ato absolutamente ilegítimo e injustificável do ponto de vista jurídico”, criticou Brufau, que destacou o fato de o projeto de lei apresentado ao Parlamento pelo governo de Cristina Kirchner dizer apenas respeito à YPF e não a outras empresas argentinas do sector dos hidrocarbonetos. Além disso, referiu, só a posição acionista da Repsol é que é nacionalizada.

 

Recorde-se que a presidente da Argentina declarou como sendo de utilidade pública - e sujeita a expropriação – 51% do patrimônio da petrolífera YPF, que a espanhola Repsol controla a 57,4%. O restante está nas mãos do grupo argentino Petersen, da família Eskenazi, que detém 25,46%, e de outros investidores (o capital disperso em bolsa é de 17,09%).

 

Nos termos do projeto de lei ontem apresentado, os 51% da YPF que serão nacionalizados provirão na totalidade da participação atual de 57,43% da Repsol. Essas ações, segundo especifica o projeto de lei, serão repartidas entre o Estado Nacional e as províncias que integram a Organização Federal de Províncias Produtoras de Hidrocarbonetos (OFEPHI) da seguinte forma: o governo ficará com 26,01% do total e as províncias petrolíferas com 24,99% (o que corresponde, respectivamente, a 51% e a 49% dos 51% que serão expropriados).

 

A Repsol passará assim a deter 6,43% da YPF.

 

O projeto de lei será votado no Congresso dentro de algumas semanas. Será o Tribunal de Tasación (de avaliação) argentino que decidirá quanto há a pagar pela companhia. Mas esse tribunal será assessorado pelo próprio governo argentino, sublinha o “Expansión”.

 

“O governo argentino que controlar a YPF sem lançar uma OPA sobre 100%, conforme estaria obrigado pela lei e pelos próprios estatutos da YPF”, explicou Brufau na conferência de hoje, dizendo que exigirá o lançamento de uma Oferta Pública de Aquisição.

 

O presidente da empresa espanhola referiu também que o acordo de compra da YPF em 1999 (por 20 bilhões de euros) estipulava a avaliação de 100% do capital da YPF – no caso de o governo argentino pretender voltar a ter o controlo – em 18.300 bilhões de dólares, pelo que os 57,43% que estão nas mãos da Repsol valeriam 10.5 bilhões de dólares (cerca de 8 bilhões de euros), à razão de 46,55 dólares por título. “Vamos pedir esse dinheiro e muito mais, se puder ser”, salientou Brufau, citado pelo “Expansión”.

 

Segundo realça o "Cinco Dias", o valor patrimonial dos 57,43% da Repsol na YPF era de 4.122 bilhões de euros a 31 de Dezembro de 2011.

 

Apesar deste revés da nacionalização da YPF, a Repsol assegurou que isso não afetará os seus planos de desenvolvimento, que se mantêm inalterados, nem a política de dividendos que já foi anunciada.

 

* Informações de Carla Pedro/Negócios Online (Portugal).

   17/04/2012

 

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Havana:

Fidel Castro faz três perguntas ao Papa*

Fidel Castro disse que acompanhou toda a vista pontifical a Cuba pela televisão.

 

Fidel e Bento

 

O pai da revolução cubana, Fidel Castro, teve uma "conversa muito animada" nesta quarta-feira, em Havana, com o Papa Bento XVI, a quem fez algumas perguntas, entre elas sobre o sentido das mudanças litúrgicas nas missas, relatou o porta-voz da Santa Sé, Federico Lombardi.

 

"Soube pelo próprio Papa como se desenvolveu o encontro. Segundo Bento XVI foi uma conversa muito animada, com muitas trocas de argumentos", disse o padre Lombardi aos jornalistas, sobre o encontro de 30 minutos entre os dois líderes, na sede da Nunciatura Apostólica.

 

"O diálogo foi intenso e cordial", comentou.

 

"Fidel queria conhecer o pensamento do Papa sobre diversos temas", disse Lombardi, destacando que o "Comandante", ex-aluno dos jesuítas, leva "uma existência dedicada à reflexão sobre a cultura e o mundo de hoje".

 

"Ele (Castro) perguntou ao Papa, em primeiro lugar, sobre as mudanças litúrgicas na celebração da missa, ouvindo de Bento XVI as explicações sobre o sentido dessa renovação", segundo o padre Lombardi.

 

"Depois, Fidel Castro quis saber sobre o trabalho apostólico de um Papa, sua missão e tarefa.

 

"Ao final, indagou sobre as dificuldades vividas pela Igreja nos tempos de hoje". O Santo Padre mencionou a complexidade das religiões em responder aos "desafios" da modernidade.

 

Disse também que as dificuldades enfrentadas pela humanidade são causadas pela ausência de Deus. E expôs seus temas de reflexão: as relações entre a fé e a razão, entre a liberdade e a responsabilidade", acrescentou o porta-voz.

 

Fidel Castro disse que acompanhou toda a vista pontifical a Cuba pela televisão. Os dois puseram em destaque suas idades avançadas (Castro tem 85 anos e o Papa, 84) e Bento XVI disse a Castro: "já estou velho, mas de qualquer forma, ainda posso cumprir com os meus deveres".

 

O Vaticano sabia há algum tempo do "grande desejo de Fidel Castro de se encontrar com o Papa", acrescentou o porta-voz.

 

* Informações e imagem da AFP.

   28/03/2012

 

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Economia:

Queda drástica no crescimento do G20 em 2011

As vinte maiores economias mundiais cresceram 2,8% no ano passado.

É quase metade dos 5% registrados em 2010.

 

 

O conjunto das vinte maiores economias mundiais (G20) cresceu 2,8% no ano passado, segundo dados do FMI e OCDE hoje divulgados. É uma travagem brusca no crescimento face aos 5% registrados em 2010. Para esta desaceleração contribuiu a forte travagem em algumas economias avançadas - como os EUA (3% para 1,7%) e Japão (4,4% para -0,7%) - e também, ainda que de forma mais suave, na União Europeia (2% para 1,5%).  Algumas economias emergentes também ajudaram, em particular o Brasil (7,5% para 2,7%) e a Índia (10,3% para 7,3%). A China também perdeu ritmo no ano passado, ao crescer 9,2%, menos 1,2 pontos que em 2010.

 

Apenas dois países do G20 conseguiram acelerar no ano passado: África do Sul e Arábia Saudita. Este ano, de acordo com diversas previsões, tudo aponta para que a situação se agrave já que, na Europa, vários países vão estar em recessão e mesmo aqueles que escapam terão fortes travagens. A União Europeia é o principal parceiro comercial de muitos países e a sua situação econômica vai contagiar rapidamente as restantes economias.

 

* Informações de Expresso-Aeiou (Portugal).

   15/03/2012

 

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Moscou:

Afastado cenário de fraude eleitoral na Rússia*

Oposição fala em milhares de queixas de fraudes e falsificações, mas a Comissão Eleitoral da Rússia nega:

"Em 96 mil mesas de voto, a quantidade de infrações é pequena, cerca de 300".

 

Vladimir Churov, presidente da Comissão Eleitoral, exibe um mapa estatístico

durante o anúncio dos resultados das eleições presidenciais na Rússia.

 

O presidente da Comissão Eleitoral da Rússia, Vladimir Tchurov, considera infundadas as acusações de fraudes e falsificações em massa durante as eleições presidenciais. "A maioria das notícias sobre as infrações não têm fundamento, porque se trata, na realidade, de alegadas infrações. Informação mais precisa sobre infrações será publicada no nosso "Livro Verde", declarou o responsável.

 

Vladimir Tchurov frisou que não comenta diferentes boatos sobre alegadas falsificações. "Quanto a diferentes boatos, não gostaria de comentar o que escrevem nas paredes", acrescentou. 

 

A oposição fala em vários milhares de queixas de fraudes e falsificações, mas Tchurov tem números diferentes: "Em 96 mil mesas de voto, a quantidade de infrações é pequena, cerca de 300". 

 

Segundo dados oficiais, Vladimir Putin venceu as eleições presidenciais à primeira volta com 63,65% depois de contados 99,8% dos votos. 

 

Porém, em Moscovo, Putin venceu mas sem a maioria absoluta: 47,11%, sendo o 2.º lugar ocupado pelo liberal Mikhail Prokhorov, com 20,29%. O dirigente comunista Guennadi Ziuganov ficou em 3.º lugar, com 19,17% dos votos.

 

Críticas aos observadores internacionais

 

Por outro lado, Vladimir Tchurov disse hoje também que alguns observadores internacionais passaram a interessar-se não tanto pelas eleições na Rússia mas por estruturas militares existentes no território do país. 

 

"De facto, o estatuto de observador internacional, para algumas organizações, transformou-se numa recolha de informação política e, por vezes, político-militar", afirmou o presidente da Comissão Eleitoral da Rússia em conferência de imprensa. 

Segundo Tchurov, nos últimos tempos observou-se um aumento da quantidade das tentativas dos observadores entrar no território de quartéis, institutos fechados, nas zonas fronteiriças. 

 

"Os observadores sentem cada vez mais um desejo insuperável de entrar nos quartéis dos guardas fronteiriços, centros nucleares fechados, bases de mísseis, etc. O número de desejosos aumenta", concluiu. 

 

Mais de 600 observadores estrangeiros acompanharam o escrutínio de domingo.

 

* Informações de Expresso-Aeiou (Portugal).

- Foto: Thomas Peter/Reuters.

 

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*  *  *

 

Cairo:

Manifesto contra violência em estádio

Depois de batalha campal, manifestantes cortam trânsito no centro do Cairo.*

 

Atrito de torcedores matam 74 e ferem mais de mil pessoas no Egito.

 

Manifestantes interromperam nesta quinta-feira o trânsito de veículos na Praça Tahrir do Cairo e os acessos à sede da "Egyptian Radio and Television Union (ERTU)" em protesto pela tragédia de quarta-feira à noite no jogo de futebol na cidade mediterrânea de Port Said, com saldo de 74 mortos.

 

Um policial disse à Agência Efe que os manifestantes impediram o acesso de carros à Tahrir, onde há centenas de pessoas acampadas desde o 25 de janeiro pedindo a renúncia da Junta Militar que governa o país.

 

Dezenas de manifestantes se concentraram ainda na Praça de Talaat Harb, muito próxima da Tahrir, para protestarem contra o massacre, constatou a Efe.

 

Por causa dos últimos acontecimentos, as autoridades reforçaram a segurança no entorno do prédio do Ministério do Interior. O temor é que os torcedores do clube cairota Al Ahly, um dos envolvidos na batalha campal de ontem, e seus eternos rivais do estádio do Zamalek, o Al-Masry, se dirijam para este local.

 

O selvagem confronto entre os torcedores do Al-Masry, de Port Said, e do Al Ahly explodiu logo após o juiz dar o apito final do jogo, que acabou com a vitória de 3 a 1 para o time da casa.

 

Chefe de segurança é demitido após mortes em estádio**

 

O governo do Egito demitiu o chefe de segurança da cidade de Port Said, no norte do Egito, após uma explosão de violência em um estádio de futebol deixar 74 mortos, informou a imprensa estatal nesta quinta-feira. O ministro do Interior, Mohammed Ibrahim, demitiu o chefe de segurança municipal Essam Samak por causa da violência ocorrida no fim da quarta-feira, segundos após o final da partida entre duas equipes rivais, informou a agência Mena.

 

A violência foi um dos mais mortíferos incidentes na história de futebol. Centenas de torcedores do time de Port Said, o Al-Masri, invadiram o gramado para atacar os fãs do Al-Ahly, do Cairo, usando também garrafas e pedras. A televisão estatal mostrou imagens de membros da polícia antidistúrbio parados, enquanto a confusão ocorria perto deles.

 

Ibrahim disse que a maioria das mortes foi causada pelo corre-corre. Médicos, porém, disseram que algumas pessoas foram esfaqueadas. Centenas de pessoas ficaram feridas. Segundo a polícia, 47 pessoas foram presas por causa da violência. Um policial estava entre os mortos. O governo suspendeu todos os jogos do campeonato egípcio por um período indefinido.

 

A falta de segurança tem sido uma preocupação dos egípcios, desde a revolução que derrubou o presidente Hosni Mubarak, no ano passado. Há violentos protestos e confrontos sectários, e também muitos crimes, levando muitos egípcios a acreditar que a vida piorou desde a queda do ditador, há um ano. As mortes podem ainda fortalecer os pedidos pelo retorno de leis duras para impor a ordem, leis essas que eram criticadas pelos manifestantes contrários ao regime de Mubarak. As informações são da Dow Jones.

 

Entenda a selvageria***

 

Um verdadeiro massacre foi proporcionado estádio do Zamalek, durante uma partida entre Al-Masrye Al Ahly. Torcedores do Al-Masry invadiram o campo e entraram em confronto contra atletas e torcedores adversários.

 

A ação matou 74 pessoas, que foram pisoteadas ou agredidas até a morte. Mais de mil ficaram feridos, após a vitória de 3 a 1. Após a violência, cogita-se que as partidas de futebol devem ser suspensas por tempo indeterminados no país.

 

* Informações da EFE.

** Da Agência Estado.

***Da Redação Via Fanzine, com agências.

 

*   *  *

 

Incertezas iranianas:

Pressionado, Irã ameaça fechar estreito de Ormuz

Parece que até o momento, as grandes agências e veículos de notícias estão se

limitando a informar a verdadeira extensão das mobilizações internacionais em torno do Irã.

 

Da Redação

Via Fanzine

BH-28/12/2011

 

Ahmadinejad

 

Um cerco silencioso parece estar sendo armado contra o governo do Irã. Após a caçada a Hussein, Laden e Kadafi, as forças do Ocidente (OTAN) já anunciaram que possivelmente deverão aplicar sanções às exportações de petróleo do Irã e esse país já demonstra uma possível retaliação ao ato.

 

Há quem aposte que Ahmadinejad será o próximo a ser deposto pelas forças da coalizão internacional, ainda que seu país não ofereça perigo a nível global já que, assim como o Iraque de Hussein, nega que esteja desenvolvendo armas com tecnologia nuclear.

 

Mohammad Reza Rahimi, primeiro vice-presidente iraniano declarou que o estreito de Ormuz, por onde passa 40% do trânsito marítimo petrolífero mundial, será fechado, caso o Ocidente aplique sanções às exportações petrolíferas do Irã.

 

De acordo com informações da agência oficial iraniana Irna (via Lusa), Reza Rahimi afirmou que, “Se forem adotadas sanções contra as exportações de petróleo iraniano, nem uma gota de petróleo passará pelo estreito de Ormuz”. Ele também acrescentou que, “Não desejamos hostilidade nem violência (...) mas os inimigos só abandonarão as suas conspirações quando os colocarmos no seu lugar”.

 

Um cerco parece estar sendo montado em torno do Irã, com deslocamento de frotas militares internacionais para a região, enquanto em seu território, militares executam o que parece ser exercícios de preparação para um confronto armado.

 

Parece que, até o momento, os grandes veículos e agências de notícias estão se limitando a informar sobre a verdadeira extensão das mobilizações internacionais em torno do Irã.

 

* Com informações das agências Lusa (Portugal) e Irna (Irã).

 

*   *   *

 

Líbia:

TV mostra ‘funeral’ de Kadafi

Imagens mostrando o suposto funeral de Kadafi e outros dois corpos

foram divulgadas como sendo autênticas pela TV Al Alaan de Dubai.

 

Da Redação

Via Fanzine

BH-27/10/2011

 

Imagens exibidas pela tevê árabe Al Alaan mostra pessoas em torno de três caixões postados no chão.

Clique aqui para assistir o vídeo da TV Al Alaan

 

Imagens mostrando o que seriam os caixões de Kadafi, seu filho Mutassim e seu ministro da Defesa Abu Bakr Yunis antes de seguirem para o enterro foram exibidas pela Al Alaan, emissora de tevê árabe.

 

As imagens mostram três caixões simples de madeira, colocados no chão e contendo corpos enrolados por tecidos brancos. Em torno deles estão pessoas que, supostamente, seriam parentes dos mortos participando de uma espécie de funeral de despedida.

 

Com sede em Dubai a emissora de tevê Al Alaan exibiu essas imagens amadoras através da internet afirmando se tratarem dos corpos de Kadafi, Mutassim e Yunis, antes de seguirem para o sepultamento no deserto do Saara.

 

De acordo com o novo governo da Líbia, Kadafi, Mutassim e Yunis foram enterrados em local secreto naquele extenso deserto, para se evitar qualquer tentativa de martirizarão em torno dos seus restos mortais.

 

Rendidos pelas forças da OTAN e dissidentes internos, os três foram linchados, execrados, abusados e torturados, antes de serem executados com perfurações de balas, conforme mostram inúmeras imagens disponíveis na internet.

 

Antes de seguirem para o sepultamento, seus corpos permaneceram – dantescamente - exibidos como troféus pelo governo provisório patrocinado pela OTAN, durante quatro dias, exalando um forte odor e com acesso livre aos populares que desejassem fotografá-los.

 

* Com informações da TV Al Alaan, The Telegraph e agências.

 

- Imagens: TV Al Alaan-The Telegraph/reprodução.

 

- Colaborou: Vitório Peret (RJ).

 

- Tópicos associados:

   Sepultamento foi em local secreto, segundo fonte militar

 

- Extra:

   Clique aqui para assistir o vídeo da TV Al Alaan

  

 

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