Torres Cônicas

 

Mistérios Arqueológicos:

Torres Cônicas Pré-Históricas

Neste artigo decidimos abordar outros mistérios especialmente a questão das torres cônicas pré-históricas arqueológicos em outras partes da Terra, construídas em pedra bruta, algumas delas utilizando-se de blocos de grandes dimensões e em locais de difícil acesso.

 

Por J. A. FONSECA*

De Itaúna/MG

maio - 2023

jafonseca1@hotmail.com

 

Um dos incríveis nuragues (nuraghe) da ilha da Sardenha.

 

Já escrevemos muitos artigos, muitos dos quais foram publicados neste site, sobre a misteriosa arqueologia brasileira e editamos em e-book alguns livros tratando deste assunto, onde reunimos temáticas específicas abordadas sobre o Brasil antigo, sobre os povos pré-históricos de nossa terra e sobre a simbologia desconhecida na chamada ‘arte’ rupestre desses nossos antepassados.

 

Neste artigo decidimos abordar outros mistérios especialmente a questão das torres cônicas pré-históricas arqueológicos em outras partes da Terra, construídas em pedra bruta, algumas delas utilizando-se de blocos de grandes dimensões e em locais de difícil acesso. Fomos inspirados nas imagens de ‘nuragues’ (torres cônicas) e nos comentários que nosso amigo Geraldo Agustavo, médico de profissão, mas arqueólogo de alma, nos enviou de sua recente viagem à ilha de Sardenha, na Itália, onde muitas destas torres foram encontradas. Conforme seu próprio relato, estavam ele e sua esposa nesta ilha mediterrânica para conhecer os últimos parentes do avô e bisavô dela, que viviam na pequena cidade de San Vito, quando se depararam com aquelas inúmeras construções antigas em pedra. Em seu relato conta que visitou parte destas e de outras ruínas ao sul da ilha, gravando-as em vídeo e em fotografias, onde se podem ver monumentos variados procedentes de diversas civilizações que ali estiveram presentes, especialmente as enigmáticas torres cônicas procedentes, segundo pesquisas arqueológicas feitas, de uma época muito longínqua.

     

 

Entrada de um dos nuragues e uma visão de dentro do mesmo.

 

Os registros que foram capturados por Geraldo Agustavo são surpreendentes e muito mais ainda nos surpreendemos ao saber que tais construções cônicas se espalham por toda a ilha, de norte a sul, apresentando aos seus visitantes a sua qualidade arquitetônica milenar e muros colossais, além de inúmeras ‘faces’ desgastadas de muitas outras civilizações que se desenvolveram no local e ali deixaram suas marcas. Percebe-se que nosso amigo não deixou de sentir o peso de um forte sentimento interior ao se ver diante de monumentos históricos como estes da Sardenha que remontam a tempos muitos antigos e que deixaram muitos sinais da presença de suas remotas populações, além desta obra megalítica e misteriosa dos nuragues espalhados por toda a parte.

 

Os registros de Geraldo Agustavo foram muitos e suas observações também foram muitas como, por exemplo, aquelas mostrando os cortes retilíneos na pedra e de forma precisa de algumas tumbas primitivas que visitou, assim como também a Tumba do Grande Círculo e o grande menir com uma tumba milenar ao fundo.

 

Poderia se dizer que a sensação que nos acomete por estarmos diante de monumentos grandiosos como estes é, diríamos, de caráter transcendente, porque nossa mente tenta percorrer os inúmeros caminhos do passado daquele lugar onde nos encontramos presentes, procurando reviver algo que não sabemos bem do que se trata e que tipo de coisas poderiam ter acontecido ali. Procuramos então compreender este ciclo enigmático do tempo que vai apagando tudo, movimentos, pessoas e coisas, deixando no seu rastro apenas ruínas como estas que estamos presenciando e diante das quais nos postamos perplexos. Nossa imaginação se perde em hipóteses e questionamentos variados, procurando compreender o que poderia ter se passado nestes lugares carregados de tantos resquícios encantadores.

 

Túmulos cortados em pedra maciça com grande habilidade.

 

Muitos mistérios existem na trajetória histórica do homem na Terra que nossos sentidos não conseguem perceber muito bem e a nossa mente não pode ainda compreender, pois a visão que temos hoje dos inúmeros portentos que são encontrados a cada dia pelos pesquisadores e historiadores, especialmente nos aspectos das construções megalíticas e da arte de povos muito antigos, obrigam-nos a vislumbrar que uma condição diferente da que é usualmente aceita por nós pode ter influído fortemente nas atividades daquela gente.   

                    

Assim, aproveitando as imagens e bibliografia nos cedida por nosso amigo Geraldo Agustavo, faremos inicialmente uma abordagem sobre as incríveis construções edificadas em pedra na ilha de Sardenha, na Itália, especialmente, naquelas que possuem a forma de um cone incompleto e que teriam recebido o nome de Nuragues (nuraghe), ou seja, torres fortaleza transcônica da cultura nurágica. Queremos dar especial atenção a estes famosos Nuragues da ilha de Sardenha, por causa da sua grande incidência naquela região, por guardar questionamentos sobre a sua própria existência, tão numerosa, e pelo desconhecimento de sua real utilidade para os povos daqueles tempos tão remotos. Abordaremos em seguida a questão dessas torres misteriosas também em outros lugares, mostrando o seu elevado grau de importância para os povos que as construíram e qual poderia ter sido a sua real utilidade para eles.

   

Podemos dizer que é impressionante este complexo megalítico da Sardenha, pois não há meios de se compará-lo a nenhum outro complexo arquitetônico do mundo, pela sua grande incidência. Foram encontrados mais de 7000 nuragues só nesta ilha, que se estima tenham sido construídos entre os anos de 1600 a 535 a.C., além de muitas outras ruínas em pedra originadas de muitos outros povos que ocuparam esta região. Em face da sua complexidade e expressiva existência em toda a Sardenha alguns autores cogitaram, até mesmo atribuir estas obras mais antigas como remanescentes da lendária civilização atlante, chegando alguns destes autores e estudiosos da história a propor a localização deste continente desaparecido no próprio mar Mediterrâneo.

 

No Brasil não temos ruinas de torres como as que foram apresentadas, mas temos resquícios de antigas ‘cidades’ construídas em pedra (assunto já tratado em outros artigos deste site), como é o caso da ‘cidadela da Arnica’, em Paraúna, por exemplo, que mostra paredões construídos de forma deliberada assim como também a Grande Muralha do Vale da Portaria, de considerável altura e de grande extensão. Por esta razão já se recorreu também à misteriosa Atlântida como uma possibilidade para a sua explicação, sabendo-se que os habitantes destas terras quando de seu descobrimento não poderiam, em nenhuma hipótese, terem sido os responsáveis pela sua construção e provavelmente, muito menos os seus antepassados brasílicos.

 

 

Estruturas colossais em Paraúna na ‘cidadela da Arnica’, Goiás.

 

 

‘Cidadela da Arnica’ em Paraúna, Goiás.

 

Neste sentido, queremos dar destaque especial a um monumento arqueológico de grande importância na Sardenha e que é chamado de Stele di Boeli, a Estela Megalítica ou menir, uma grande pedra gravada com diversos símbolos circulares de procedência muito antiga. Ela foi encontrada acidentalmente em Mamoiada, ao norte da Sardenha em 1997 e estima-se que as suas inscrições em baixo relevo possam datar-se de cerca de 3500 anos a.C. Ela tem uma altura de 2,67 metros, uma largura de 2,10 metros e uma espessura de 0,57 metros.

 

Toda a sua parte dianteira está decorada com motivos circulares compostos de círculos concêntricos, sendo que no plano mais elevado estas figuras encontram-se mais bem conservadas e as da parte inferior apresentam apenas sinais de várias destas figuras já bem desgastadas pelo tempo. É interessante notar que dois dos círculos mais centrais na parte superior, acham-se interligados por uma espécie de gancho. Notam-se também outras figuras esferoides em diversos outros pontos deste monumento que, no entanto, não se pode afirmar que venham tratar-se de inscrições.

 

Este conjunto de figuras insculpidas chamou-nos a atenção, porque este tipo de motivo circular pode ser encontrado em diversas outras culturas mais antigas de toda a face da Terra e, como não poderia deixar de ser, elas podem ser encontradas com forte incidência também no Brasil. Estas que acabamos de citar acima assemelham-se de forma espantosa às de um conjunto de compostos circulares em uma pedra localizada em Barra do Garças, Mato Grosso, denominada ‘pedra do Araguaia’ e que se acha exposta às margens deste rio naquela cidade. Apresentamos abaixo um desenho da Stele di Boeli na Itália e da Pedra do Araguaia no Brasil, para que sejam comparadas entre si e possam ser verificadas as incríveis semelhanças de suas figuras. É bom acrescentar que estes símbolos mostrados nestas pedras podem ser encontrados em diversas regiões de nosso país e parecem fazer parte da antiga cultura dos povos que aqui viveram em passado muito distante.

 

  

A Estela megalítica com as inscrições da Sardenha, na Itália, em ilustração do autor.

 

A pedra do Araguaia, Mato Grosso, Brasil, com suas inscrições.

 

Existem muitas construções antigas na ilha de Sardenha de épocas anteriores à nurágica, segundo os pesquisadores, como as das famosas tumbas de gigantes escavadas em granito e com dimensões ciclópicas, além de menires diversos. Com cerca de 24000 km2 de área, sua história remonta a uma época muito remota, desde o Paleolítico inferior há cerca de 150000 de anos a.C., embora tenham sido encontrados vestígios da presença humana na região há perto de 500000 de anos, dizem os estudiosos. No entanto, foram encontradas marcas mais bem definidas de civilizações primitivas nos espaços que percorrem o período de 4000 a 1600 anos a.C. Toda a ilha assemelha-se a um verdadeiro museu a céu aberto por causa da grande incidência de construções líticas preservadas, entre elas menires, torres circulares (nuragues), tumbas, ruínas púnico-romanas, muros e inúmeros artefatos em cerâmica, em bronze e em lava vitrificada vulcânica de estilos variados.     

 

A cultura nurágica é também uma das mais antigas da Sardenha e pouco se sabe sobre os povos que teriam vivido neste local. Sua principal característica está ligada às famosas torres cônicas (nuragues) que foram construídos em toda a extensão da ilha, causando, por isto, forte impressão e espanto tanto nos visitantes que nela transitam, quanto nos pesquisadores e historiadores que estudam as suas ruínas.

 

Afirma-se que a cultura nurágica teria fortemente se destacado por causa destas inumeráveis construções cônicas ‘defensivas’ construídas pelo seu povo, visto que eles se utilizaram de grandes blocos de pedra perfeitamente trabalhados e em dimensões variadas, em pedra seca, ou seja, sem a utilização de argamassa. Afirmam os pesquisadores que as aldeias desses homens primitivos eram erigidas em torno dessas torres, sendo que em muitos casos eram construídas também muralhas em pedra e outras edificações. Ao afirmar-se que existem mais de 7000 nuragues espalhados por toda a ilha de Sardenha, isto, por si só, já a transforma em um local muito especial, um fato surpreendente e admirável, que faz com que venham surgir inúmeras indagações nas mentes de arqueólogos e historiadores que procuram compreender o seu passado mais remoto.

 

Eis porque estes inumeráveis monumentos líticos, assim como os seus dolmens, continuam causando muitas dúvidas a respeito de sua real representatividade e utilidade para aqueles povos de antanho, de forma que tanto a antropologia, quanto a história e a arqueologia não conseguiram explicar de forma satisfatória e definitiva o objetivo de sua construção e de sua existência abundante nestas terras das antigas civilizações sardenhas.

 

Para muitos estudiosos estas torres cônicas e os cercados agrupados em torno seriam uma espécie de primeiras construções desenvolvidas pelo homem primitivo que acabava de abandonar as cavernas, para que estes lhes servissem como moradia, porém diante do elevado grau de sofisticação desses edifícios e de suas torres monumentais adotando a forma de cones incompletos e com ajustamentos de pedras trabalhadas, sendo algumas delas de grande porte, tal hipótese parece-nos inconsistente.

 

A nosso ver, tratam-se estas maravilhas líticas da Sardenha de algo inexplicável no momento e por mais que as queiramos definir, assim como muitos outros monumentos em todo o planeta, todos eles permanecem mudos e intocáveis, aguardando um momento propício para revelarem a sua ‘verdade’ e possam ter seus segredos analisados a contento pelos estudiosos de seus mistérios.

 

Em outro extremo queremos mostrar também algo sobre as enigmáticas torres existentes nas Américas entre os Incas e os Maias, especialmente, lembrando, no entanto, que não existem muitas delas no meio desses povos, ao contrário das de Sardenha, que se somam aos milhares e se espalham por toda a ilha.

 

Construções circulares nos platôs do lago Titicaca, no Peru, em pedras finamente trabalhadas.

 

 Nos altos platôs do lago Titicaca, no Peru tem-se o conhecimento de construções destes tipos de torres circulares em pedra com fino acabamento e sofisticado ajuste de pedras que são usualmente chamadas de chulpas ou ‘tumbas’, apesar das dúvidas que existem sobre a sua real utilidade. Muitas delas acham-se quase que totalmente destruídas, mas mesmo assim preservam ainda a sua beleza e a nobreza na sua construção. Estes monumentos pétreos mostram cortes primorosos na pedra e acabamento excepcional. A finalidade de sua construção é identificada como se fossem tumbas dos grandes senhores pré-incaicos e, curiosamente, elas têm as suas portas sempre voltadas para o Oriente. Como no caso de algumas outras poucas destas construções circulares nas Américas, seria lícito pensar-se que elas poderiam ter servido também como observatório astronômico daqueles antigos povos dos Andes? Um amigo nosso pesquisador, Sávio Egger, esteve no Peru e nos brindou com algumas fotografias destes magníficos monumentos Incas que aqui anexamos como ilustração.

 

Foram encontradas também em Chankillo, na costa norte do Peru, algo deverasmente estranho. Trata-se das ruínas de 13 torres (apesar de não circulares) construídas no alto de uma colina em perfeito alinhamento, que os pesquisadores supõem que possam tratar-se do mais antigo observatório solar das Américas. Encontram-se alinhadas na posição norte-sul e possuem altura que variam de 2 a 6 metros e tendo a distância entre elas constante, com 5 metros de intervalo. Segundo estudos feitos, em seu torno havia também uma espécie de fortificação com muralhas e portais de acesso para o seu interior. Datações feitas estimaram que elas poderiam ter sido construídas a cerca de 2300 anos.   

  

 

A misteriosa construção do Caracol de Chichen-Itzá, no México.

 

No México temos o Caracol de Chichen-Itzá que trata-se de uma das poucas estruturas circulares construídas pelos povos Maias. Os estudiosos dizem tratar-se de um observatório que teriam a capacidade de analisar cerca de 29 possíveis eventos astronômicos que seriam de grande importância para o povo maia. Ele foi chamado de caracol por causa de sua escadaria em espiral que leva ao seu topo. O edifício é circular e possui vários níveis, aberturas no alto da torre e uma superestrutura cônica. Através destas aberturas eles observavam os corpos celestes e determinavam datas importantes por meio de seu complexo calendário. Assim, os observadores maias conseguiram prever as fases da lua, o equinócio e o solstício, os eclipses do sol e da lua, além de conhecer o planeta Vênus que surgia de manhã e à noite. 

 

Também a grande estrutura circular em Mayapan, no México, teria sido provavelmente utilizada como observatório e calendário astronômico. Retangular em sua base, com edifício principal construído em forma circular, é tido pelos estudiosos como um local usado para os estudos dos astros e teria sido de grande importância para a cidade e sua gente. Os historiadores dizem que a região teria alcançado o seu ponto máximo por volta dos anos de 1200 – 1450, quando a cidade chegou a ter cerca de 120000 habitantes.

 

Também os antigos chineses, egípcios, assírios e babilônicos já observavam o espaço para determinarem a contagem do tempo e utilizavam o sol e a lua para elaborar seus calendários. Muitas civilizações antigas construíram monumentos em pedra ou até mesmo aproveitaram montanhas e acidentes geográficos como marcos para suas observações. Foram estas que permitiram a esses povos definir suas épocas de plantio e colheita, e alguns, mais avançados, as utilizaram para elaborar calendários. Em geral, os povos antigos observavam os céus e os astros em suas tentativas para compreender a passagem do tempo e quais seriam as condições mais propícias para desenvolverem a sua agricultura e a sua vida nas cidades. Para isto construíam também fortificações em pedra para executarem mais a contento as suas observações.    

 

Neste seguimento podemos citar o também enigmático Newgrange, um monumento pré-histórico circular localizado na Irlanda que teria sido construído por volta do ano de 3200 a.C., durante o período neolítico para observar os céus. Segundo os estudiosos este monumento teria sido utilizado como uma grande tumba, pois foram encontrados restos humanos em seu interior. Porém, foi informado também que este misterioso mausoléu teria sido construído de tal forma que ele se encontra alinhado com o sol nascente do solstício de inverno. Também o gigantesco monumento de Stonehenge no condado de Wiltshire, na Inglaterra, composto de pedras descomunais de cerca de 5 metros de altura, possui uma estrutura circular e segundo os arqueólogos servia como um ponto importante de observações astronômicas dos povos que o construíram, pois também registra o nascer do sol no solstício de inverno.

 

Não poderíamos deixar de citar também o estranhíssimo sitio arqueológico do Zimbábue, na África meridional. São impressionantes os extensos muros de pedra seca no local e as estruturas das construções são de elevada qualidade arquitetônica. Estas estruturas são constituídas de cercados, todos interligados entre si que se localizavam no alto de uma colina e de um grande cercado localizado no vale próximo com vários cercados de menores dimensões. Porém, a mais transcendente destas construções no vale é a do Grande Cercado que teria sido construído com cerca de um milhão de pedras. O muro externo estende-se por 244 metros, tendo 5 metros de largura e 10 metros de altura. No interior deste cercado encontra-se uma torre cônica, construída também em pedra, com 10 metros de altura e 5,5 metros de diâmetro. Este prédio principal foi chamado de Acrópole e pensa-se que poderia ter tido alguma função defensiva. Não se sabe, porém, com certeza qual teria sido a sua utilidade e a razão que teria levado os seus construtores a erigir algo assim tão incomum, específico e extravagante, além de essencialmente trabalhoso.

 

 

A Acrópole de Zimbábue e sua complexa estrutura, na África.

 

Vimos que à semelhança dos nuragues na ilha de Sardenha encontramos em diversas partes do mundo edifícios estranhos, executados com elevado grau de dificuldade e que, nem por isto, venhamos saber com certeza, qual teria sido a finalidade real de sua construção. Esta situação mostra, com largas evidências, que muitas das ruínas ainda sobreviventes de nosso passado mais remoto guardam com cuidado os seus segredos e não ajudam em praticamente nada para a solução deste problema. Vemos assim que muitos dos mistérios da Terra e de suas civilizações mais avançadas continuam resistindo e não se mostram assim tão fáceis de serem explicados.

 

Mostramos alguns exemplares neste despretensioso trabalho apenas como pequenos exemplos de uma infinidade deles, os quais vêm se aflorando com força a cada nova descoberta. A cada passo tecnológico que alcançamos na busca do conhecimento, vemos surgir ainda mais novas grandes evidências misteriosas na pesquisa arqueológica e por mais que as queiramos resolver ou ignorar elas permanecem insolúveis e não mais se adequam, em muitos casos, às conceituações acadêmicas ou a explicações provisórias que lhes queremos impor como definitivas.

 

* J. A. Fonseca é economista, aposentado, espiritualista, conferencista, pesquisador e escritor, e tem-se aprofundado no estudo da arqueologia brasileira e realizado incursões em diversas regiões do Brasil. É articulista do jornal eletrônico Via Fanzine (www.viafanzine.jor.br) e membro do Conselho Editorial do portal UFOVIA. E-mail jafonseca1@hotmail.com

  

- Fotografias: Geraldo Agustavo, Sávio Egger, Adriano Augusto e J. A. Fonseca.

 

- Ilustrações: J. A. Fonseca.

 

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Esta matéria foi composta com exclusividade

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