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Barragem de Rejeitos:

Edis se reúnem com dirigentes da MMX

Vereadores prosseguem na discussão sobre construção de barragem de rejeitos.*

  

Dirigentes da MMX e vereadores se reuniram nesta quarta-feira, 30/01.

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A notícia sobre a construção de uma barragem de rejeitos pela MMX Mineração em Itatiaiuçu logo chamou a atenção dos vereadores itaunenses.

 

Nos últimos dias várias discussões e busca de informações tem sido feitas pelos legisladores na tentativa de se esclarecer melhor o assunto. A construção da barragem foi tema de discussão nas reuniões plenárias e em outros encontros feitos pelos vereadores.

 

O motivo principal dessas discussões dos vereadores é a preocupação deles em relação ao fornecimento de água em Itaúna, pois eles querem ter a garantia que a barragem a ser construída não será uma ameaça para o abastecimento de água de nossa cidade. A preocupação se relaciona principalmente às questões ligadas à poluição da água usada no processo de mineração e ao risco de rompimento da barragem.

 

Um novo encontro foi agendado para discutir o assunto e dessa vez a empresa MMX foi convidada pelos vereadores para esclarecer detalhes a respeito da obra. Uma reunião feita na Sala da Presidência do Legislativo na manhã dessa quarta-feira (30/01) foi uma oportunidade para os vereadores terem um maior esclarecimento com representantes da mineradora. Dentre os participantes da empresa estiveram o gerente de relações institucionais Walter Brossel, a gerente de meio ambiente Carla Santos e o gerente de implantação Amaury Serbonicini. O encontro teve a presença também do Diretor do Saae Marcos Vinício Ferreira e da imprensa.

 

Durante o encontro os representantes da MMX fizeram uma explanação sobre o projeto a ser executado nos próximos meses, sendo de 10 anos a previsão de vida útil da barragem de rejeitos a ser construída na vizinha cidade de Itatiaiuçu. A empresa justificou a escolha do local para a construção, por apresentar menor impacto ambiental e estar de acordo com os órgãos ambientais. E esclareceu que a construção da barragem está em fase de licenciamento.

 

Diversos questionamentos foram feitos aos representantes da MMX e os vereadores deixaram bem clara a preocupação em assegurar o adequado fornecimento de água em Itaúna e em relação ao risco de rompimento da construção. A MMX garantiu que será feito todo um monitoramento para assegurar que a água a ser devolvida para os rios estará livre de poluição e para garantir que a barragem não se romperá.

 

Foi definido que haverá outras discussões para esclarecer ainda mais o assunto, inclusive com possibilidade de realização de uma audiência pública. Para os vereadores o necessário é esclarecer a questão e garantir segurança à comunidade. Eles ressaltam ainda a importância de gerar mais empregos na região, o que será possível com o crescimento da mineração, mas que isso seja feito com responsabilidade ambiental e social. 

 

* Informações e imagem da Assessoria de Imprensa da CMI.

 

- Nota do Editor: O maior problema da barragem de rejeitos da MMX não se resume “na água que vai ser devolvida” ao ribeirão, como enfatizaram os vereadores e os diretores da MMX nessa reunião, mas sim NA CONTAMINAÇÃO DO LENÇOL FREÁTICO DO PRINCIPAL AFLUENTE DO RIO SÃO JOÃO POR UMA BARRAGEM QUE SE ESTENDE POR MUITOS HECTARES NA CABECEIRA DO RIBEIRÃO DOS PINTO. O fato de monitorar a água que sairá dessa barragem não se trata de “cortesia”, não é mais que obrigação da empresa que pretende devastar uma imensa área natural. Evidentemente, irá causar inúmeros impactos que sequer foram tratados nessa reunião, entre eles a destruição da fauna e flora de toda a nossa macroregião que mantiver contato ou ingerir material poluente líquido/pastoso (como os animais). Poderia enumerar outros problemas oriundos de uma barragem de polução desse porte, mas estes, não se contam nos dedos das mãos e devem ser solucionados pelos empreendedores do negócio e as autoridades locais. No entanto, tentar minimizá-los agora, enquanto tudo é planejado, é omitir o possível desastre de amanhã. Portanto, é bom que os vereadores e demais autoridades de Itaúna estejam a par do que está sendo feito e que pode afetar a qualidade de vida da nossa região. Por isso seria de bom tom que as autoridades locais trabalhassem também em sintonia com as autoridades de Itatiaiuçu. O problema é mais grave do que se faz imaginar nessa reunião; e, decerto, casa seja construída tal barragem, haverá cobranças, inclusive pelos meios legais, a todos que participaram sorridentes dessa reunião, além de outros mais.

 

Pepe Chaves

Editor/Via Fanzine

 

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