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Cybele Fiorotti

 

Cybele Fiorotti nasceu em Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil. Mudou-se para São Paulo onde mora até hoje. Formada em Comunicação Social, atua como Assessora e Consultora em Comunicação e Negócio. Realiza trabalhos em diversas mídias - revista, jornal, tevê, rádio e mídia digital - gerando conteúdo para publicação. Administra os blogs "Aroma Essencial" sobre Marketing Olfativo/Identidade Olfativa, e "Experiência Compartilhada" sobre Educação Holística e Educação Espacial. Recebeu o prêmio "Baleia Azul" pelo projeto "Mãe Terra" junto ao meio ambiente. É autora da trilogia "Senhores dos Céus", sua primeira experiência literária na área de ficção.

 

 

 

ENTREVISTA DE CYBELE FIOROTTI AO PORTAL UFOVIA

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senhoresdosceusirenia.com

 

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Literatura:

Senhores dos Céus, Irenia

O kindle Unlimited, app que você pode ler em qualquer dispositivo, está com promoção por 30 dias. Convidamos você para fazer parte dessa jornada repleta de experiências de contato com outras humanidades lendo gratuitamente os livros da série "Senhores dos Céus, Irenia".

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O que é uma jornada, uma ilusão? Lembre-se que você é a consciência lúcida de seu caminho, nenhuma outra pessoa pode fazê-lo por você.

 

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Na série "Senhores dos Céus, por Irenia, você entrará em contato com elementos suficientes para questionar como podemos compartilhar diferentes culturas e experiências com outras humanidades. Humanidades que, como nós, carne e sangue, também passaram por períodos e eventos de transição, e agora estão transitando por outras esferas para conhecer e compreender outras civilizações, trocando com elas uma incrível variedade de experiências. A narrativa nos traz a provável, difícil e surpreendente jornada de um grupo de pessoas que se uniram para buscar inteligentemente contato com culturas não-humanas. Inicialmente baseado no princípio da curiosidade, fator que leva a maioria das pessoas a esse caminho, eventos sucessivos surpreenderam a todos, principalmente pela grande amizade que acabou por emergir dessa convivência, e esse sentimento teve papel decisivo na busca pelo Contato. O Vol.1 foi traduzido para a língua inglesa sob o título: "Lords of the Skies", por Irenia.

 

 

Nota da autora:

Olá, meus amigos, após um longo período retomamos as pesquisas. No entanto, estes tempos estranhos que atravessamos exigem que façamos uma pausa para refletir. Os sinais, inclusive, nas pesquisas, sempre estiveram presentes, mas não foram observados. Hora de discernimento e lucidez, humildade para reconhecer o túnel escuro que atravessamos e que, se estivermos atentos, enxergarmos a luz à frente. Este é o objetivo desse texto.

 

Cybele Fiorotti

Outubro/2023

*  *  *

 

Tempos atuais:

Transição

O medo e o pânico tornam o indivíduo frágil e capaz de aceitar situações que em situação normal não aceitaria. Estamos presenciando isto no dia a dia, a linguagem corporal, o aumento da agressividade, a volta de um macartismo velado, desinformação em massa, e abuso de poder.

 

Por Cybele Fiorotti

Para Via Fanzine

16/04/2024

 

Expor o que a experiência de vida nos traz como oportunidade de amadurecimento deveria estar na tônica nestes dias confusos.

 

O período pelo qual passamos deixou uma lacuna em nossa disposição, aqui na página, em discutir o elemento que causou toda esta mudança planetária. A intenção era trazer uma pesquisa sobre a “linguagem” desta cepa e sua comunicação com o hospedeiro – o ser humano. Porém, o que não vem da natureza e é adaptado para ser um veículo de desagregação, um elemento vivo, inteligente e com uma capacidade de adaptação e mutação tão veloz que nenhum expert ainda conseguiu uma visão clara sobre sua origem – artificial ou natural - como atuação no organismo humano, não nos deixou espaço para discussão. Qualquer alegação seria suposição.

 

Estamos com vários materiais que postaremos a partir do próximo mês dentro do nosso tema, Xenolinguística, mas urge neste momento, aqui seguem posições pessoais, falar sobre este período de transição como Humanidade. Qualquer probabilidade e cenários futuros requer dados e análises o mais próximo das variáveis, que nos levará a um cenário futuro provável. Nada de adivinhações, ou exercício de futurologia, e sim um acompanhamento dos fatos diários que vão se apresentando com certa ambiguidade. Estão sendo cogitados um único sistema financeiro; uma vacina ID 2020 – vacina quântica com marcação digital, que abre possibilidade para análise comportamental, entre outros cenários.

 

O medo e o pânico tornam o indivíduo frágil e capaz de aceitar situações que em situação normal não aceitaria. Estamos presenciando isto no dia a dia, a linguagem corporal, o aumento da agressividade, a volta de um macartismo velado, desinformação em massa, e abuso de poder. Um quadro que nos leva ao termo distopia, que é aquele cenário onde a opressão extrema ou a privação se instala. Nosso filtro mental tem em grande parte responsabilidade sobre este olhar, pois quando somente aceitamos a informação que coincide com nossos conceitos, e deixamos de perceber o que não “bate”, alteramos seu entendimento e repercutimos de uma forma distorcida. Hoje, com as novas tecnologias este repercutir sem uma pausa para análise dos fatos, ou dados apresentados, tem gerado uma massa crítica onde o acúmulo de energias desgastantes tem como resultado mentes confusas e manipuláveis.

 

Expor o que a experiência de vida nos traz como oportunidade de amadurecimento deveria estar na tônica nestes dias confusos. Quando abrimos nossa mente desapaixonadamente para observar o quadro geral, nacional e internacional, os acontecimentos ficam mais claros e saímos das inúmeras teorias. Ter acesso aos dados mais concretos para reflexão, saindo da manipulação diariamente sedimentada, nos proporciona ver o que tentam subverter. A palavra é mudança, não tem outra opção dada por este evento global. A ganância por poder e dinheiro, o desrespeito pela vida espelha onde chegamos como sociedade humana.

 

Porém, você está perguntando: - Onde estão estes dados? Boa pergunta, não vou divergir de você, pois está difícil separar dados em tantos comunicados. Aqui vale repetir: informação é diferente de comunicação.  No entanto, existe um parâmetro que pode servir de base quando você começa a olhar seu próprio entorno, bairro, cidade, estado e, principalmente, algo deliberadamente subestimado - coração e mente, nosso centro de intuição. Um ótimo exercício que permite medir seu grau de discernimento e estado lúcido para encarar as próximas fases que virão. Quais fases?

  

 

 

A transição é uma realidade, não há como negar. Os rumos para uma nova sociedade e sua regras estão sendo impostas como em um jogo de damas. Alimentar desesperança está sendo discurso oportuno para deixar o indivíduo letárgico. Ser consciente do momento é fazer sua parte respeitando o outro e levando esperança, pois ainda existem aqueles que contribuem para uma sociedade melhor, um mundo melhor. Portanto, cabe a cada um de nós escolher como será este futuro, uma distopia ou uma nova abertura de consciência humana para uma sociedade mais fraterna, onde respeito e dignidade prevaleçam. Seja responsável pelo conhecimento, o medo enfraquece o indivíduo. Seja responsável por não compartilhar o medo e a aflição, esta é a arma dos que querem abrir espaço para o desequilíbrio físico, mental, emocional e espiritual do ser humano.

 

Qual o sentido de Humanidade? Começa pelo Nós, não somos uma ilha. Quando entendermos e aceitarmos essa condição teremos Paz.

 

A Vida atrai Vida,

A Alegria atrai Alegria,

A Esperança atrai Esperança.

 

- Imagens: Divulgação.

 

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Linguagem:

Voltando ao Planeta Terra

Parte 1

Aqueles que acreditam que a humanidade e o planeta Terra têm 6000 anos devem estar desorientados com as últimas descobertas, mesmo que o aspecto religioso pese mais que o campo das descobertas.

  

Por Cybele Fiorotti

Para Via Fanzine

12/03/2024

 

Temos que levar em conta que todas as palavras às quais damos significados vêm do entendimento que ao longo de milhares e milhares de tempos foram sendo ressignificadas.

 

Caminhamos até aqui dentro de um amplo leque de informações e dados existentes desde que iniciamos em 2018, e quanto mais longe vamos mais perguntas surgem e todas nos levam ao período antediluviano. Quanto mais longe vamos, mais ponderamos se realmente precisamos buscar entender esta nova ciência na área de linguística “Xenolinguística” fora da nossa história humana. Você pode questionar qual história, pois poucos são os documentos considerados pelo universo científico como válidos apesar de termos dados arqueológicos e paleontológicos revisados e atualizados com certa frequência ultimamente.

 

Aqueles que acreditam que a humanidade e o planeta Terra têm 6000 anos devem estar desorientados com as últimas descobertas, mesmo que o aspecto religioso pese mais que o campo das descobertas. Temos que levar em conta, também, os inúmeros documentos guardados a sete chaves na biblioteca do Vaticano, nos zigurates pelo planeta, além de institutos e organizações, do período citado - antediluviano. Vamos deixar em stand by por um momento o aspecto “religião” e permitir-se usar a imaginação. Supondo que a engenharia usada para a expansão deste universo partiu de um outro universo, que os responsáveis depois de equacionar e verificar todas as possibilidades do que estava sendo elaborado achou por bem através de uma série de experimentações gestar um protótipo à sua imagem. (Aqui supondo que esta imagem além de biológica, também engloba a holográfica.)

 

Temos que levar em conta que todas as palavras às quais damos significados vêm do entendimento que ao longo de milhares e milhares de tempos foram sendo ressignificadas. Portanto, se neste universo fonte os indivíduos eram espirituais - não dando aqui o significado que conhecemos – o protótipo físico também teria como objetivo de missão continuar como um ser espiritual.

 

O planeta em questão, a Terra, era habitado por outros seres de diferentes procedências, mas este protótipo tinha finalidade: expandir aquela determinada civilização pertencente a este outro universo. Partiremos agora para a parte histórica não reconhecida, aqui sob a visão de comprovação cientifica tão em moda e distorcida nos dias atuais.

 

Através do livro de Enoque (1) ele descreve o que para seres humanos terrestres parece ser um choque de opinião, ou divergência política, quanto à importância dada ao protótipo meio humano gerando o que foi denominado de rebelião de membros desta civilização. Seres importantes desta hierarquia levaram consigo 200 outros que aderiram à causa, e que chegando ao planeta coabitaram com mulheres terrenas - raças que já habitavam o planeta. Aqui temos um primeiro questionamento: a linguagem era universal? Este é o ponto interessante. Através de documentos arqueológicos, inclusive, os mais recentes descobertos no Mar Morto, sim, falava-se um só idioma no universo. Daí a clara comunicação entre as raças existentes.

 

Com o nascimento de crianças fruto de acasalamento de seres espirituais com seres carnais o desequilíbrio estava imposto e deles nasceram os gigantes espirituais. Lembrando sempre que palavras que repetimos até os dias de hoje são resultado de aculturações sendo que nossa definição para estes termos tem conotação mística, e que pode divergir de sua origem natural. Estes seres trouxeram devastação e grande desvio da raça humana, tanto as resultantes do protótipo como as já existentes, com a disseminação de seus genes alterando o DNA e a programação estabelecida. A solução foi o dilúvio que varreria da face do planeta todas as criaturas.

 

 

Apesar de estudiosos darem como mito o dilúvio, achados arqueológicos têm trazido luz a este episódio. Esta foi a época de Pangeia, um único continente configurava a geografia do planeta. Aqui outro questionamento:  este é o motivo de construções e símbolos idênticos existirem em todos os continentes? Mas, a história não para por aqui, pois nem todas as criaturas foram exterminadas e o gene de gigantes prevaleceu surgindo junto aos sobreviventes uma nova raça - raça de gigantes carnais – os espirituais foram dizimados no dilúvio. Foi um tempo em que mitologias fixaram lendas e mitos que perduram até hoje. Registros pelo planeta são abundantes, e livros como do Rei Ogue, último dos gigantes da raça Refains, nos mostra como havia uma revolta destes gigantes contra o ser supremo, aquele que iniciara o protótipo e que resultou na rebelião, e à raça humana.

 

Até este ponto o que é possível entender é que o idioma continuava universal, signos e significando mantendo civilizações unidas em uma mesma linguagem. Com o desaparecimento de gigantes e de outras civilizações que se afastaram dos humanos terrestres veio a necessidade de perpetuar o poder gerado destes seres. Isto contrariou o Criador e veio a fase “Torre de Babel”, porém que tecnologia poderia ser esta que confundiria a linguagem?

 

O livro perdido Do Rei Ogue, o último dos Refains.

 

Pangeia não existe mais após o dilúvio. A separação em continentes trouxe uma nova realidade aos que migraram? Este é outro ponto, daí vem o título desta matéria De volta ao planeta Terra”, pois o início está aqui, sempre esteve. O estudo de Xenolinguística nos remete ao período antediluviano. E, novamente vamos a outro questionamento: a linguagem universal continua existindo fora do planeta Terra? Voltaremos a revisitar esta comunicação universal?

 

Vamos retomar a parte que deixamos no início da matéria “religião”, e buscar as fontes que corroboram estes dados, porém sem conseguirmos entrar na área semântica. Se buscarmos em todas as culturas antigas no planeta registros sobre rebelião, seres mitológicos, dilúvio, separação entre céu e terra, encontraremos em todas um ponto em comum. Os fatos são contados de acordo com personagens locais transmitidos de geração em geração, porém todos têm o mesmo conteúdo.

 

A tradução dos acontecimentos, cada um com suas particularidades dependendo do povo que a registrou, dificulta sua transliteração. Um exemplo que citamos, Torre de Babel, teve um novo estudo a partir de um artefato encontrado na antiga Babilônia, hoje Iraque, onde o registro de uma torre traz a mesma descrição da Bíblia. O professor Andrew George, da Universidade de Londres, atestou que este achado aumenta as possibilidades de veracidade do fato, pois o objeto revela detalhes da estrutura e como Nabucodonosor a construiu.

 

A Torre, de acordo com o Gênesis, foi construída por descendentes de Noé para que os homens pudessem falar com Deus, e foi destruída pela arrogância dos mesmos. A destruição trouxe a “confusão das línguas”, porém quê tecnologia seria esta que provocaria tal dispersão. Se considerarmos os experimentos neste milênio sobre a capacidade de campos magnéticos externos combinados alterarem o DNA, o que chamam de “magnetofecção”, não seria surpresa que o controle de gene humano ainda estivesse sobre a esfera destes seres. Um estudo publicado pela PubMed – National Library of Medicine, afirma que as nanopartículas superparamagnéticas podem ser conduzidas para as células do cérebro através do uso de imãs externos capazes de controlar SPIONS para injetar material genético (DNA) nas células de cobaias.  

 

 

Deixaremos as fontes no final do texto para ampliarem a pesquisa. Podemos aqui levantar a hipótese de que uma civilização com tal poder de criação não deixaria seu experimento “solto” sem uma forma de controle. Portanto, neste evento “Torre de Babel” que não está somente na Bíblia Sagrada, como em outros compêndios religiosos, nos possibilita imaginar que algum tipo de interferência no DNA promoveu este distúrbio na área de linguagem. Em nossa matéria “Hipercomunicação” discutimos sobre o tema.

 

Que uma língua universal é consenso entre os estudiosos da área, e demais ciências que buscam nos registros históricos explicações para o passado da raça humana, é fato. Psamético, o último dos faraós que reinou de 664 a 610 a.C, tinha um fascínio sobre a linguagem e considerou que a língua mãe de todas as raças era o “cintio”. Os estudiosos, e trouxemos aqui na matéria como “Reconstruindo sobre ruínas de ontem” e “Buscando a fonte” um olhar mais específico, concordam que a possibilidade de ser o tronco principal o protoindo-europeu é grande, porém continuam os estudos.

 

Para o judaísmo/catolicismo é o hebraico. Para os estudiosos em linguística o acadiano continua como língua mais antiga, mas descobertas de artefatos anteriores ao período levantam mais dúvidas. Portanto, as respostas estão aqui, em nossa casa. Diante de todos os fenômenos geofísicos pelos quais está passando o planeta as probabilidades de outras descobertas são grandes.

 

Fragmento babilônico com registro sobre a Torre de Babel estudado por Dr. Andrew George.

 

O ser humano terrestre ficou independente em algum momento desta jornada histórica das raças dominantes. Estes novos tempos que chamam de transição parece nos colocar em rota de colisão com estes seres novamente, se chegará logo não sabemos. Estudos escatológicos dizem que entramos no período de transição para o fim dos tempos que é a transformação não somente do planeta, como da consciência humana. Porém, é interessante que este estudo sobre a linguagem avance através de todos os envolvidos para que se a mesma tecnologia que “desarmou” a comunicação volte, o ser humano encontre o equilíbrio para não entrar novamente no caos que ocorreu na época do evento Torre de Babel.

 

Lembrando mais uma vez que falamos em comunicação, informação, não entramos no aspecto religioso e seus dogmas. Devemos sempre ter a humildade de reconhecer que nada sabemos, e que perguntas redundam em mais perguntas que possibilitarão ampliarmos nossa capacidade de inquirir, raciocinar, e ter consciência de outras realidades.

 

- Fontes:

 

- Nanopartículas: Superparamagnetic nanoparticle delivery of DNA vaccine - PubMed (nih.gov); Genetically engineered 'Magneto' protein remotely controls brain and behaviour | Science | The Guardian

 

Boa pesquisa!

 

- Imagens: Divulgação.

 

*  *  *

De volta ao planeta Terra

Parte 2

 

Por Cybele Fiorotti

Para Via Fanzine

09/02/2024

 

 

“Antes de voltarmos ao tema Torre de Babel é interessante uma viagem ao que consideramos primeira civilização humana conhecida através de dados arqueológicos, a Suméria. Historicamente é o que conhecemos e temos registro, porém é possível que esta não seja a realidade por termos outros documentos antediluvianos que atestam outras civilizações que aqui existiram. A primeira era, de Touro, começa nesta região de onde deuses conviveram com humanos terrestres, tanto os geneticamente criados, como os nativos. Mas, como “nativos”? Todos os textos sagrados, sem exceção, mantiveram o que foi possível explicar em uma época de muita superstição e contradição com o que estava sendo mostrado ao nativo terrestre. A miscigenação entre os que chegavam e os habitantes locais também trouxeram, imaginamos, certa perplexidade diante do fato dessa nova descoberta: outras humanidades.”

 

Este início de texto foi escrito a exatos três anos e não finalizado pelo quadro geral no qual está imersa a humanidade terrestre. Você pode perguntar qual a relevância dessa associação e por que parar a pesquisa. Respondo. O olhar nesta jornada tem sido buscar entender onde ficou o hiato entre história verdadeira e a manipulada que não permite ao ser humano sair do círculo vicioso no qual se encontra. Reparou que em todo avanço no qual a humanidade consegue resultados significativo um acontecimento de proporções absurdas acontece?

 

Será que somente humanos gananciosos por poder a qualquer custo são os únicos responsáveis? O que geramos em conhecimento, avanços tecnológicos e, principalmente, espirituais têm refletido de modo preocupante para outras civilizações? Seremos sempre os não preparados, infantis ou ignorantes para fazermos parte de uma comunidade maior?

 

É simplório trazer qualquer teoria nesse momento, pois não temos o fio da meada desenrolado de forma que a barreira que ainda veda o olhar humano nos dê respostas lúcidas. Supor é jogar ao vento ideias que mais atrapalhariam do que ajudariam a tecer este quadro. O brainstorm montado através de um quebra cabeças deixaria buracos em seu enquadramento, no entanto, daria uma visão proporcional e visualmente mais clara de onde estes buracos não fecham. Como frisado no início do texto a palavra nativos - e aqui não estamos sugerindo símios ou espécies não humanas – estamos falando sobre uma civilização que ocupava este orbe e foi cooptada por diversos interesses, bons ou não, por civilizações que por aqui transitavam, pois, sendo o planeta parte de uma rota, e como dizia um amigo, uma rota portuária de múltiplos interesses, a população também seria interessante. Esta não é uma suposição ou teoria, mas uma afirmação trazida em contatos com outras humanidades.

 

Por onde iniciaríamos este brainstorm? Boa pergunta, porém o desafio foi lançado e que desafio. Sem buscar entender o básico nenhuma equação pode ser resolvida, portanto, a matemática começou e os números estão para ser colocados à prova, sem pretensão de fechar questão pois são muitos os caminhos que surgirão ao longo desse novo desafio. A humanidade está passando por um moedor de carne  de uma forma nunca vista antes e somente o próprio homem poderá sair fora dessa caixa de pandora aberta para frear qualquer possibilidade de desenvolvimento. Exagero? Existem locais onde provavelmente o ser humano esteja fora dessa loucura, mas os grandes centros urbanos, e metrópoles do primeiro mundo estão comprometidas. O Brasil está na contramão desse desafio, pois caminha em outra rota, porém não podemos descuidar para não cairmos nos mesmos moldes que hoje tiram a lucidez e o discernimento de governantes que em suas ações nefastas têm criado situações sem precedentes na história da humanidade.

 

Vamos em frente!

 

Obs.: Infelizmente o Brasil saiu da rota e entramos em colisão junto com outras nações cooptadas pelo sistema onde mentes nefastas tentam desconstruir o ser humano através do controle e intimidação. O planeta em plena ebulição. Foi novamente aberta uma possibilidade de G3 que por consequência não afetará somente a Terra, mas todo o quadrante.  Parece, e só parece, que o enfrentamento poderá ser o desmantelamento de nações através do enfraquecimento do sistema financeiro, a divisão e caos social. É acompanhar e estar preparado físico, mental, emocional e, principalmente, no espiritual para o que virá. Quando falamos em espiritual as palavras “ harmonia e equilíbrio” consigo mesmo são o ponto chave.

 

As pesquisas

 

Os vários fatores que hoje estão levando a humanidade a repensar sua trajetória levam as pesquisas para outro patamar, e as respostas estão aqui, no planeta Terra. É saber fazer as perguntas e não ter receio de questioná-las, muito menos das respostas. É saber a importância dessa esfera azul nesse contexto cósmico como parte da solução, este é o desafio. É virar a chave e mudar nossa percepção em relação às inúmeras manipulações e desvios promovidos. As pesquisas continuam e espero para o próximo ano abri-las com novas perspectivas.

 

 

2024 chegando, um ano de desafios em todos os níveis consciencial e físico. Repetindo, estarmos preparados em equilíbrio e harmonia, discernimento e lucidez são aspectos chaves para este ano. Formar uma egrégora elevada com objetivos claros nos dará um campo amplo de oportunidades e soluções que nos ajudarão a atravessá-lo. Egrégora é a soma de energias coletivas de pensamentos e sentimentos. Esta força contagia. É um virar de chave quando o objetivo comum atinge a consciência sobre o que é almejado. Cabe a cada um de nós saber qual jornada escolheremos.

 

Vamos em frente!

 

- Imagens: Divulgação.

 

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Reconstruir:

Palavra chave em tempos estranhos

Hoje, a desconstrução do ser humano trouxe o caos mental e inúmeras catástrofes pessoais, um vazio que uma parcela que ainda dorme tenta ocupar com as distrações plantadas.

 

Por Cybele Fiorotti

Para Via Fanzine

23/10/2023

 

Hércules entrou em luta contra a Hidra, porém, quanto mais cabeças cortava, outras surgiam em seu lugar. Lembrou das palavras do instrutor, “nós nos levantamos, nos ajoelhando".

 

Todos nós temos palavras chaves nessa nossa jornada. A desatenção, as distrações, os mais diversos meios usados para nos tirar o foco tem sido a causa de chegarmos nestes tempos estranhos que atravessamos.

 

A história com seus ícones nos dão uma dimensão do que esse descuido temporal nos faz. Quem sabe sobre o oitavo trabalho de Hércules? A destruição da Hidra de Lerna.

 

Lerna é um pântano fétido e abriga a Hidra de nove cabeças, sendo uma delas imortal. O desafio de Hércules era destruir a Hidra, porém para cada cabeça cortada outras duas nasciam em seu lugar.

 

O conselho dado pelo instrutor foi: “Nós nos elevamos, nos ajoelhando; conquistamos, nos rendendo; ganhamos, dando. Vai o filho de Deus e filho de homem, e conquista”.

 

O pântano fétido desanimava qualquer um que dele se aproximasse, porém, o trabalho exigia determinação e, logo, Hércules descobriu a cova onde vivia a criatura e com flechas embebidas em piche ardente fez com que ela saísse da toca. Era de tal feiura o monstro que parecia ter sido criado por todos os piores pensamentos emanados desde os princípios dos tempos.

 

Hércules entrou em luta contra ela, porém, quanto mais cabeças cortava, outras surgiam em seu lugar. Lembrou das palavras do instrutor, “nós nos levantamos, nos ajoelhando".

 

Hércules larga sua clava agarrando a Hidra com suas mãos e a ergue acima dele para que o ar purificado e a luz fizessem o efeito. O monstro, que vivia na escuridão e no lodo, logo perdeu sua força quando atingido pelos raios do sol e o vento. Com as cabeças mortas sobra a que era imortal, que foi decepada e sepultada sob uma rocha.

 

É incrível como é semelhante aos tempos que vivemos, pois quanto mais grupos por poder à qualquer custo tentam impor o controle sobre a humanidade, outros surgem com a mesma ferocidade, usando nestes tempos atuais técnicas de persuasão que antes não tinham como opção.

 

Usam as distrações plantadas através das artes, da ciência, da comunicação, da tecnologia, e se não estivermos atentos às ações nefastas suas consequências continuarão.

 

Este oitavo trabalho de Hércules nos fala sobre humildade (ajoelhar-se), discernimento e lucidez (reconhecer erros, fracassos, males acumulados); transmutar energias que nos levam como humanidade a tragédias catastróficas.

 

As nove cabeças da Hidra representam sexo, conforto e dinheiro; medo, ódio e desejo de poder; as três últimas representam orgulho, seperatividade e crueldade.

 

Como está a humanidade hoje? Se formos analisar com honestidade e sem buscar fugas ilusórias, a resposta será exposta em toda sua complexidade. O amor foi substituído pelo imediatismo em todas as suas fases, desde o amor fraternal e familiar, às distorções nos relacionamentos individual e coletivo.

 

Hoje, a desconstrução do ser humano trouxe o caos mental e inúmeras catástrofes pessoais, um vazio que uma parcela que ainda dorme tenta ocupar com as distrações plantadas.

 

O ser humano precisa encontrar a si mesmo. Sair da vala das ilusões imediatistas e encontrar na alma sua hidra e derrotá-la. Somente nessa busca por discernimento e lucidez sairá do pântano fétido e movediço no qual foi adentrando sem perceber, através de ações nefastas, adornadas de forma a confundir incautos.

 

É hora de a Humanidade acordar para a luz e elevar sua energia para vencer o monstro que habita em suas cavernas. Caso contrário, como outras humanidades, cavará sua própria destruição que, para os grupos de poder é o prêmio final, pois a cabeça da Hidra continuará sendo preservada.

 

Qual é a sua palavra chave?

 

- Imagem: Divulgação.

 

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Seguem matérias revisitadas da autora, editadas em anos anteriores.

 

 

Comunicação:

Retomando o fio da meada (2)

“O dia seguinte é sempre um novo futuro”.

 

Por Cybele Fiorotti

Para Via Fanzine

1º/09/2020

 

O homem registrou para sua auto sobrevivência signos e símbolos que o acompanham desde o início dos tempos, onde sua memória situa o início dos tempos. Estamos próximos de começarmos a tatear respostas para perguntas que somam milhares de anos, e nelas estão quem somos e de onde viemos.

 

Importante (2)

 

Mais um preâmbulo antes de retomar os textos para pesquisas. Recebemos alguns e-mails, o que nos deixou muito felizes, questionando sobre nosso comentário no texto “Importante” na matéria passada. Comentamos sobre teorias veiculadas na internet sobre alienígenas sendo comparados a demônios. Vamos esclarecer. Nossa história humana ainda não revelada nos traz uma série de questionamentos quanto a origem do homem. A ciência esbarra cada vez mais em dados arqueológicos que leva seus cientistas a revisitar dados estabelecidos. Não discutimos aqui aspectos religiosos, filosóficos ou ideológicos, discutimos Humanidades. Um dado interessante sobre o Universo que é conhecido hoje nos traz que existem, provavelmente, 2 trilhões de galáxias em nosso Universo observável. A nossa galáxia, a Via Láctea, possui de 200 a 400 bilhões de estrelas. Até julho de 2020, um total de 4281 planetas em 3163 sistemas planetários, com 701 sistema tendo mais de um planeta foram encontrados através do método de detecção: Índice de Similaridade com a Terra. São em número de 7 exoplanetas habitáveis listados. Isto faz você pensar? Portanto, o que trazemos aqui é reconhecer que em um ambiente que mal conhecemos, tateamos por sinal, é indiscutível outras vidas além da nossa. O homem registrou para sua auto sobrevivência signos e símbolos que o acompanham desde o início dos tempos, onde sua memória situa o início dos tempos. Estamos próximos de começarmos a tatear respostas para perguntas que somam milhares de anos, e nelas estão quem somos e de onde viemos. As teorias de múltiplos universos abrem perspectivas para seres que podem estar além de nossa compreensão, em relação à biologia e fisiologia humana como a conhecemos. Isto não descaracteriza a Vida. Lembrando que em nosso planeta são descobertas ainda hoje espécies desconhecidas e com capacidades de evolução nos padrões vigentes que consideraríamos impossíveis. O que podemos abstrair de tudo isto é manter a mente aberta para o que desconhecemos, e não enquadrar ou limitar o conhecimento por medo ou resistência por padrões culturais e científicos estabelecidos.

 

Boa pesquisa!

 

Aprendendo a linguagem de espécies não humanas na Terra e se comunicando com alienígenas

Serpil Oppermann

 


O que sabemos atualmente sobre um fenômeno muito esquivo conhecido como ETs inteligentes de outros planetas e comunicação interestelar através de sinais de rádio está no contexto de nosso entendimento ainda limitado de formas de vida expressivas na Terra. A capacidade linguística de um ser extraterrestre inteligente é imaginada como sendo mais ou menos semelhante aos sistemas linguísticos humanos ou às agências terrenas não humanas, incluindo as comunicações de plantas e animais. A biossemiótica nos ensinou que “a linguagem humana é a parte evolutiva mais recente de uma vasta rede global de semiose que abrange todos os seres vivos” (Wheeler 71). Tudo o que é mais que humano também participa da linguagem (entendida em um sentido mais amplo) e, portanto, é expressivo. A comunicação bioquímica entre plantas, e entre plantas e animais, resume essa participação. Além disso, os microrganismos, como as bactérias, também são atores ativos nessa rede global de semiose, pois usam moléculas de sinalização química para se comunicar, o que é chamado de linguagem de detecção de quórum. De certa forma, todas as formas de vida são dotadas de uma capacidade inerente de se comunicar significativamente com sua própria espécie, bem como com outros seres e coisas, habitando assim um ambiente articulado. Para ouvir como as plantas falam o eco filósofo Michael Marder sugere que devemos deixar "muito espaço para o intraduzível (e, portanto, o indizível)". A comunicação vegetal, em sua opinião, é baseada em modalidades que “não impõem especificamente vozes humanas, categorias e moldes discursivos ao mundo vegetal”. A questão aqui é: É possível aplicar essas modalidades às comunicações interestelares na galáxia? Douglas Vakoch afirma que “para ter qualquer chance realista de compreender a inteligência extraterrestre, podemos ganhar muito com as lições aprendidas pelos pesquisadores que enfrentam desafios semelhantes na Terra”. No entanto, essa não é uma tarefa fácil, porque, mesmo que não imponhamos categorias especificamente humanas na decodificação de mensagens que recebemos ou enviando as nossas, o conhecimento humano é sempre conhecimento situado e, portanto, inteiramente centrado na Terra, o que nos torna inevitavelmente influenciados pelas culturas e tecnologias que podem nos impedir de ver coisas radicalmente diferentes, e especialmente de perspectivas sobrenaturais. Então, como podemos imaginar-nos comunicando com alguma forma de vida inteligente que é literalmente o Outro radical, cujas frequências acústicas ou formas de comunicação que não são verbais podem exceder os significados humanos e mais do que  humanos?


Embora habitemos “dentro de uma comunidade de presenças expressivas”, como David Abram escreveu eloquentemente em “Tornando-se Animal”, “que também estão atentos e escutam os significados que se movem entre eles”, ainda não entendemos completamente sua linguagem, e não podemos assumir que formas de vida inteligentes de estrelas distantes sigam o mesmo padrão. Estrangeiros inteligentes podem estar participando, novamente nas palavras de Abram, "no mistério da linguagem", ouvindo e atendendo a vários sinais e sinais transmitidos por culturas humanas, mas podem não estar totalmente cientes da mentalidade da espécie humana. Ou, como Vakoch raciocina, considerando que “mesmo um sinal que viaja na velocidade da luz pode levar séculos ou milênios para chegar a seus destinatários ... a comunicação interestelar pode ser uma transmissão unidirecional de informações, em vez de uma troca de ideias”. Se, por outro lado, as espécies inteligentes da galáxia são tecnologicamente mais avançadas para possibilitar a comunicação interestelar em uma troca de ideias, não deveria ser lógico concluir que elas deveriam estabelecer um contato significativo de maneiras que os seres humanos podem entender ou decodificar nossas mensagens?


Na condição indeterminada da evolução da inteligência além da Terra, serão necessários saltos imaginativos de nossa parte para aceitar o desconhecido por meio de múltiplas práticas de conhecimento, desde o aprendizado da linguagem das agências da Terra e coexistindo com elas como seres humanos até a decodificação de mensagens interestelares. Compreender as mensagens inteligentes do espaço exige o que os editores Heather Swanson, De Arts of Living On a Damaged Planet, chamam de “artes da imaginação”, bem como “especificações científicas”. Isso, no entanto, leva a outro problema. Podemos estar prontos para o parentesco multe espécies na Terra, mas não para as intimidades de espécies exóticas, o que abre a questão sobre se queremos ou não nos comunicar com alienígenas antes de reconhecermos completamente nossos complexos emaranhados com não humanos aqui. Talvez especular sobre a inteligência alienígena nos permita dar um passo para "desacelerar a ouvir o mundo – empiricamente e imaginativamente" (Swanso).


A busca pelo Outro radicalmente pode lançar luz sobre nossas relações com o mundo mais do que humano. Como Carl L. DeVito, membro do Conselho Consultivo do METI, perguntou em seu artigo no blog: inteligência alienígena ":" não devemos pensar mais no lado humano do empreendimento; como esse esforço afeta a forma como nos vemos? Na verdade, primeiro precisamos aprender, para citar Heather Swanson, “Como ir além das exclusões que bloquearam nossa atenção ao emaranhamento de espécies cruzadas”. Para dar um salto adiante, nós, como seres humanos, precisamos primeiro promover as artes de coexistir e perceber a linguagem de espécies não humanas e suas histórias neste planeta frágil. E, como Scott Slovic enfatiza bem: “a linguagem importa ... em nossos esforços para comunicar sobre… nossos profundos apegos ao mundo mais do que humano”.
 

 

 

Língua e METI

Laura Welcher.

 

Laura Welcher é diretora de Operações da Long Now Library e Long Now Foundation. Ela também é membro do conselho do METI International.

 

A linguagem, falada ou assinada ou escrita, é uma maneira natural de os seres humanos se comunicarem. Mas é uma boa maneira de enviar informações a seres que provavelmente serão muito diferentes de nós? De quem corpos, capacidades sensoriais, cognição, ambiente e experiências podem ser muito diferentes dos nossos? Então, se enviarmos uma mensagem no idioma humano, qual idioma? De quem é a língua? Quem fala pela humanidade (e pelo resto do planeta)? O que dizemos? Como começamos a tentar conversar? Podemos até chamar de conversa se estamos conversando com o vazio, sem garantia de que nossa mensagem será recebida por um interlocutor em potencial? Como criamos uma mensagem que, mesmo com as melhores intenções, não irá gerar mal-entendidos? Por todas essas razões e complexidades, nossos esforços para construir sinais METI com linguagem humana ficaram para trás do envio de outros tipos de sinais. A maioria das melhores tentativas foram de "saudações" ou Olá Universo! " tipo, geralmente em uma variedade de idiomas - banal até o ponto de partida, mas talvez a maneira mais diplomática de começar. O Voyager Disk é provavelmente o melhor exemplo disso, e é uma de nossas melhores tentativas até agora de se comunicar usando linguagens humanas. Mesmo assim, o conteúdo do Voyager Disk continha saudações em apenas 55 idiomas (uma pequena porcentagem dos quase 7.000 idiomas em uso no mundo hoje) e cinco deles eram idiomas antigos. Nenhum era um idioma assinado, que também é muito usado em todo o mundo. Pode ser que as informações que podem ser representadas com formas, gráficos ou números sejam as mais importantes a serem enviadas primeiro. Qualquer sinal que contenha informações pode se comunicar no mínimo "estamos aqui, existimos, estamos tentando interagir". Em algum momento, no entanto, além desses sinais básicos, quereremos nos comunicar - queremos ter uma conversa. E então, precisaremos usar nosso sistema de comunicação mais natural, a linguagem humana. Vale a pena pensar nisso agora, e praticar enviando mensagens reais, que têm uma chance real de alcançar um interlocutor. Temos a tendência de aprender muito no processo, provavelmente sobre nós mesmos.

 

A modificação como propriedade universal da comunicação inteligente     Daniel Ross Universidade da Califórnia, Riverside, EUA.

 

Especulações sobre comunicação extraterrestre introduz muitas incógnitas. Mesmo que consigamos fazer suposições educadas sobre a vida além da Terra, como Simpson (2016) afirma que espécies inteligentes de outros planetas provavelmente excederão 300 kg, a variação potencial representada por qualquer espécie que possamos encontrar é imprevisível. Os sistemas de comunicação variam mais perceptivelmente em seus meios, sejam sinais auditivos, visuais, químicos ou mesmo codificados; dada a nossa falta de informações sobre as características físicas de qualquer espécie extraterrestre, não podemos prever seu meio de comunicação. Portanto, este capítulo enfatiza as prováveis ​​semelhanças na estrutura dos sistemas de comunicação de todas as espécies inteligentes. Ao separar a forma de comunicação de sua estrutura, podemos fazer amplas generalizações sobre a linguagem humana que provavelmente se aplicam a espécies desconhecidas. A Gramática Universal foi proposta como uma teoria de recursos genéticos compartilhados em línguas humanas, mas mesmo que correta, a gramática "universal" é estritamente humana. Recentemente, Noam Chomsky enfatizou uma única operação Merge como o núcleo da competência sintática humana e da gramática universal (Chomsky 1995; Hauser, Chomsky & Fitch 2002), permitindo estruturas recursivas combinando dois elementos (por exemplo, palavras e frases) em um maior elemento (por exemplo, uma frase maior). Enquanto Mesclar conforme proposto se aplica apenas a linguagens humanas, as linguagens mais fundamentalmente humanas permitem modificações: palavras e ideias não são proferidas isoladamente e podem ser aumentadas por estruturas complexas. Esse conceito de modificação é mais amplo que o termo tradicional em Linguística (McNally no prelo): considero qualquer aumento estrutural para modificar os outros elementos - adjetivos descrevem substantivos (carro novo) e objetos instanciam verbos (coma pizza). A modificação é inerente à comunicação inteligente, independentemente da forma e do meio. Mesmo entre animais não humanos sem o Merge totalmente desenvolvido, a modificação se destaca como uma indicação de comunicação inteligente (Slobodchikoff, Perla & Verdolin 2009: 74ss). A natureza abstrata da comunicação requer a capacidade de manter conceitos mentalmente e de manipulá-los com funções linguísticas adicionais. As implicações são que os fenômenos descritos por Merge são devidos a necessidades conceituais e comunicativas subjacentes que se estenderiam a todas as espécies com sistemas de comunicação complexos. Em relação à forma de comunicação, é um subproduto da necessidade de linearizar ou representar essa estrutura hierárquica modificativa como um sinal (como uma sequência de sons nas línguas humanas faladas). A repetição já é prevista a partir de sinais extraterrestres inteligentes, o que é reforçado pela estrutura modificativa inerente da comunicação inteligente proposta aqui.

 

Cognição situada e incorporada e sua relevância para a inteligência extraterrestre.

 

Pauli Laine - Universidade de Jyväskylä,Finlândia, e David Dunér - Universidade de Lund, Suécia.

 

Nosso cérebro e pensamento não estão separados do corpo em que amadureceu e do ambiente em que vive. Nossas habilidades cognitivas dependem da estrutura fisiológica e do estado do nosso corpo, do nicho ambiental (incluindo a cultura) e da história evolutiva das espécies. Como isso afeta nossas maneiras de pensar e construir uma visão mundial da realidade que nos rodeia? Houve estudos interculturais sobre maneiras de pensar em diferentes culturas, e a etologia comparada estuda as diferenças comportamentais entre as espécies. Assim, sabemos que culturas diferentes têm visões de mundo diferentes e, por outro lado, muitas espécies diferentes compartilham padrões comportamentais semelhantes. Quais aspectos da cognição são os mais dependentes das variáveis ​​fisiológicas e ambientais? E quais são os aspectos compartilhados ou principais? Que tipo de cognição poderia evoluir em exoplanetas habitáveis, mas muito diferentes? Este artigo irá traçar algumas dessas questões parcialmente hipotéticas.

 

Sistemas Perceptivos Alternativos e Descoberta de Fenômenos Astronômicos Básicos. Sheri Wells, Jensen Universidade Estadual de Bowling Green, EUA.

 

Como percebemos o universo guia e impõe limites, como descobrimos leis naturais. Como espécie que usa a visão para localização e identificação de objetos, naturalmente descobrimos elementos da ciência básica por meio de pistas visuais: observando o movimento das sombras, observando o caminho de um pêndulo oscilante ou monitorando o progresso das luzes no céu e, em seguida, criando hipóteses para explicar esses dados observáveis. Foram feitas ferramentas para aprimorar as percepções e essas novas observações foram usadas para refinar hipóteses. As espécies que dependem de diferentes sistemas perceptivos seriam necessariamente guiadas e limitadas de maneiras diferentes, construíram ferramentas diferentes e adquiriam sua compreensão do mundo natural de uma maneira que pode parecer pouco intuitiva para nós. Eles podem trabalhar com uma sequência diferente de entendimento e cometer diferentes tipos de erros ao longo do caminho. Este artigo segue um curso de descoberta de conceitos astronômicos básicos, que podem ser deduzidos por uma raça de seres inteligentes que são totalmente cegos. Não propomos habilidades excepcionais além daquelas que os humanos poderiam ter se a cultura humana tivesse se desenvolvido para apoiar e incentivar a exploração não visual. Sempre que possível, as suposições sobre o que é 'factível' são testadas com a assistência de voluntários cegos para garantir que sejam possíveis observações e construção de ferramentas do tipo proposto. Este estudo de caso da possível variação de sistemas perceptivos entre espécies capazes de deduzir fatos astronômicos básicos demonstra como mesmo uma modificação relativamente pequena nos sistemas perceptivos pode moldar a natureza da investigação científica em uma espécie. Tendo trabalhado cuidadosamente neste exemplo, podemos começar a imaginar a influência de outros tipos de informações sensoriais na aquisição de conhecimento científico.

 

Com que tipo de ETs devemos (não) nos preocupar?

Alfred Kracher, Universidade Estadual de Iowa, EUA.

 

Receber um sinal de uma inteligência alienígena seria ótimo. Compreender que sem dúvida seria melhor. O melhor de tudo seria ter uma conversa significativa. Deixando de lado questões da ciência difícil, como os obstáculos formidáveis ​​à comunicação de mão dupla, é "significativa" uma expectativa realista? Isso é possível? O SETI / CETI assume universalmente a universalidade da matemática, ou um sistema de símbolos estritamente formal, como base da comunicação. Mas isso só é significativo de uma maneira muito restrita. Não podemos dizer "olá, como vai você?" em matemática, sem assumir que o destinatário possa inferir de forma independente o significado por alguma analogia preexistente com o remetente. Verdadeiramente entender um ao outro é um problema da relação entre as línguas formais e as naturais, que ocupam a filosofia analítica e a linguística há mais de um século e ainda são controversas. A informação se torna significativa em relação a um modo de vida. Na medida em que podemos apreender o modo de vida do parceiro de conversa, podemos entender as mensagens. Na comunicação interestelar, isso pode ser possível se a evolução das formas de vida extraterrestres for altamente convergente com a nossa. Não há acordo entre os exobiólogos de que esse é o caso, mas podemos ter sorte. Tampouco está claro que a convergência física será acompanhada pela convergência das faculdades mentais superiores. Sobre esse assunto, as suposições científicas parecem-me altamente influenciadas pela filosofia histórica, cuja influência limitadora é ignorada ou negada. Ainda não há como, mesmo entre os organismos terrestres, avaliar a divergência / convergência mental da mesma maneira que na evolução dos órgãos e características físicas. Também foi sugerido que os gigantes mentais da Via Láctea provavelmente são máquinas artificialmente inteligentes que não se limitarão localmente ao que pensamos como zonas habitáveis. Seria interessante encontrar evidências deles se eles existirem, mas e daí? Se eles próprios emanciparam e evoluíram para longe de seus criadores, nada terão em comum com formas de vida orgânicas, humanas ou extraterrestres. Não há chance de entendimento mútuo, nem mesmo um processo de máquina que possa ser chamado justificadamente assim. Por esses motivos, o SETI / CETI provavelmente será mais produtivo, concentrando-se em ambientes tão parecidos com a Terra (e, claro, o mais próximo) possível. Ambientes similares aumentam a probabilidade de convergência evolutiva e, portanto, formas de vida que poderiam, se nós (e presumivelmente eles) tivermos muita sorte, trabalhar em direção a uma conversa significativa.

 

 

Conclusão

 

David Dunér , Professor de História da Ciência e das Ideias na Universidade de Lund, Suécia.  

 

Comentários finais.

 

David Dunér, Ph.D., é professor de História da Ciência e Ideias na Universidade de Lund, Suécia e pesquisador no Centro de Semiótica Cognitiva da Universidade de Lund. Sua pesquisa histórica diz respeito ao desenvolvimento da ciência, medicina, matemática e tecnologia durante a revolução científica em diante. Na Semiótica Cognitiva, ele trabalha na coevolução biocultural da cognição e da linguagem. Seu livro mais recente é The Natural Philosophy of Emanuel Swedenborg: Um Estudo das Metáforas Conceituais da Visão Mecânica do Mundo (2013). O Dr. Dunér estuda a história e a filosofia da astrobiologia e foi editor convidado da edição especial “A História e a Filosofia da Astrobiologia” da revista Astrobiology (2012, 12:10).Sua pesquisa astrobiológica inclui "astrocognição", o estudo da cognição no espaço, detalhado em seu capítulo "Astrocognição: Prolegômenos para uma futura história cognitiva da exploração", que apareceu em Humans in Outer Space - Interdisciplinary Perspectives (2011). O trabalho do Dr. Dunér sobre os fundamentos semióticos e cognitivos da comunicação interestelar apareceu no volume Communication with Extraterrestrial Intelligence (2011), e seu trabalho sobre intersubjetividade interestelar foi incluído no volume Extraterrestrial Altruism (2014). Sua publicação mais recente em astrobiologia é um capítulo sobre a pré-história do fator L na equação de Drake, publicado em The Drake Equation (2015).

 

Boa pesquisa!

 

- Imagens: Divulgação.

 

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Comunicação:

Retomando o fio da meada

O que vemos hoje é uma compartimentação, além de um grande volume de informação e desinformação, limitando uma análise mais apurada e objetiva dos fatos em estudo, desde barreiras pseudocientíficas, ideológicas, religiosas e achismos.

 

Por Cybele Fiorotti

Para Via Fanzine

19/01/2024

 

A nossa proposta é ampliar esta rede neural para uma visão abrangente, e não fracionada, nos possibilitando uma riqueza de diálogo que somente trará benefícios em médio e longo prazo.

 

O aprendizado de qualquer tema deveria estar disponível sem barreiras nos dando a capacidade de absorver conhecimento, e equalizar informação, ampliando nossa rede neural com o objetivo de alcançar resultados. O que vemos hoje é uma compartimentação, além de um grande volume de informação e desinformação, limitando uma análise mais apurada e objetiva dos fatos em estudo, desde barreiras pseudocientíficas, ideológicas, religiosas e achismos nos levando por estradas bifurcadas que em nada trazem como melhoria para avançarmos em novas áreas do conhecimento. Dizemos sempre que “Pensar é um ato extraordinário”, a maior falha está no nivelamento imposto por grupos de poder. Porém, isto é outro departamento de discussão.

 

A nossa proposta é ampliar esta rede neural para uma visão abrangente, e não fracionada, nos possibilitando uma riqueza de diálogo que somente trará benefícios em médio e longo prazo. Fizemos alguns contatos interessantes com indivíduos de diversas áreas e estamos aguardando retorno (*), que esperamos chegue antes da publicação desta matéria, para compartilhar com vocês suas visões. Hoje, como citamos na matéria anterior, estamos trazendo comentários de pesquisadores do SETI/METI dentro desta proposta de estudos na área de Xenolinguística e Vida Extraterrestre. Um tema que tem tomado vulto com as últimas divulgações do governo americano. Para estes textos propomos reflexão, análise e acréscimos de dados que enriquecerão nossa visão sobre o tema. Saímos das conjecturas e estamos buscando uma forma de reunir todas as informações deixando aberto o espaço para pensadores livres e comprometidos com a busca do que está por vir.

 

(*) Tivemos o retorno de Douglas Vakoch, Ph.D., Presidente  do METI (Messaging Extraterrestrial Intelligence), com a informação de que o livro será publicado em 2021.

 

“Se o pensamento corrompe a linguagem, a linguagem também pode corromper o pensamento.” George Orwell

 

IMPORTANTE

 

Antes de entrar nos textos, aproveitamos para sugerir um cuidado especial com algumas teorias veiculadas na internet sobre alienígenas sendo comparados a demônios. Estamos em tempos caóticos, estranhos, e o obscurantismo é sinal de retrocesso a uma época que trouxe para a civilização um grau de alienação sem precedentes. Dizer que conhecemos a vida extraterrestre seria demagógico, no máximo temos alguma informação sobre algumas delas, o que não nos torna expert. Portanto, o melhor caminho é a busca sensata e desvinculada de teorias que supõe, acham, ou mesmo decidem ser este ou aquele indivíduo não terrestre um espécime dentro de determinado parâmetro. Estamos engatinhando em relação ao contato, por mais que este tema seja milenar. Hoje, com o avanço de novas tecnologias temos possibilidade de retomar esta jornada. Somos seres humanos de diferentes procedências vivendo em um planeta que denominamos Terra, isto não é suficiente para vivermos em paz, buscarmos a interrelação sem atritos, seja por ideologias, religião ou raça. Como podemos nos aventurar a classificar o que mal conhecemos? Este não é o caminho.

 

Vamos aos textos.

 

Parte 1

 

É provável que os alienígenas sejam inteligentes, mas não sencientes: que evolução da cognição na Terra nos diz sobre inteligência extraterrestre?

Anna Dornhaus. Universidade do Arizona, EUA / SETI     

 

 

A busca por inteligência extraterrestre geralmente é entendida como a busca por civilizações alienígenas, pessoas alienígenas que são como nós, talvez em sua autoconsciência e capacidade cognitiva, mas estranhas em sua biologia por causa de sua origem evolutiva independente. Mas o que isso significa exatamente? Como reconheceríamos uma inteligência estrangeira e o que é inteligência para começar? E, supondo que a vida exista em outros planetas, qual a probabilidade de ser inteligente? Os biólogos normalmente assumem que a vida se autorreplica com herança, ou seja, traços são passados ​​para a prole. Qualquer sistema desse tipo está sujeito à evolução por seleção natural. Mesmo as formas de vida em evolução mais básicas adquirem características que lhes permitem resolver problemas (em última análise, aumentar sua própria reprodução).Certos ambientes levam à evolução da cognição para resolver problemas: alimentar-se de uma variedade de alimentos geralmente leva à evolução da aprendizagem, por exemplo, abelhas e ratos são alimentadores mais generalistas e melhores alunos do que seus parentes próximos; animais com grandes áreas domésticas tipicamente desenvolvem o aprendizado (de pontos de referência) para melhorar a orientação, e viver em grupos sociais também pode levar à evolução das habilidades cognitivas. De fato, algum grau de aprendizado é praticamente universal entre os animais, e habilidades ainda mais complexas, como abstração, aprendizado social, uso de ferramentas, mapas cognitivos e aprendizado de metal (saber o que se sabe ou saber quando aprender) são comuns mesmo entre ' animais simples como insetos. Portanto, essas habilidades não são "difíceis de evoluir": elas devem estar frequentemente sob seleção, ou seja, são úteis ou até necessárias para muitos estilos de vida de animais; e sua mecânica (por exemplo, cérebro) também não deve ser muito difícil de produzir. No entanto, a inteligência semelhante à humana é única na Terra, e surpreendentemente sabemos pouco sobre por que ela evoluiu nos seres humanos e não em outros organismos, ou por que ela realmente evoluiu? A seleção natural para aumentar a reprodução individual parece insuficiente como explicação, e talvez seja: a seleção sexual, a evolução de um traço exagerado desnecessário para a sobrevivência, mas impressionante para companheiros em potencial, como a cauda de um pavão ou a música de um rouxinol, pode ser a explicação mais plausível. Se isso for verdade, devemos esperar que a capacidade cognitiva, isto é, aprendizado, memória, abstração e muitos outros elementos da inteligência, sejam comuns na galáxia, como estão entre os organismos da Terra; mas a inteligência "exagerada", como nos humanos, pode ser um raro acidente de chance, tão raro quanto a cauda de um pavão.

 

Estrangeiros sapiossexuais: Por que a seleção sexual de indicadores de condicionamento mental impulsiona a evolução da maioria das informações extraterrestres?

Geoffrey Miller - Universidade do Novo México, EUA.

 

As pessoas "sapiossexuais" são sexualmente atraídas pela inteligência. Suspeito que a maioria dos alienígenas inteligentes também seja sapiossexual: suas habilidades cognitivas e comunicativas evoluíram principalmente para benefícios reprodutivos através da atração de parceiros, não apenas para benefícios práticos de sobrevivência. 'Indicadores de condicionamento físico' são características exageradas, como a cauda do pavão, que evoluem para sinalizar a adequação de um organismo a outro organismo. Os indicadores de condicionamento físico baseiam-se nos princípios de sinalização da teoria dos jogos: eles devem ser notoriamente grandes, caros, complexos e / ou precisos para dificultar a falsificação, ou outros organismos evoluiriam para ignorá-los. Muitos indicadores de condicionamento físico impedem predadores, intimidam rivais ou solicitam cuidados dos pais. Mas os mais elaborados evoluem através da seleção sexual para atrair parceiros. Por sua vez, a escolha de parceiros evolui para se concentrar nos indicadores mais informativos que maximizam a aptidão esperada dos filhos. Alguns desses indicadores de condicionamento físico selecionados sexualmente são ornamentos físicos, mas muitos são ornamentos comportamentais / psicológicos, como canto de pássaros ou música humana. Em nossa linhagem, a seleção sexual para esses 'indicadores de aptidão mental' - como inteligência, linguagem, criatividade, humor, arte e música - desempenhou um papel importante na triplicação do tamanho do cérebro nos últimos dois milhões de anos, e em dirigindo o surgimento de nossas mentes incomuns. Os indicadores de aptidão mental selecionados por sexo podem parecer um acaso da biologia terrestre baseada em DNA. Mas há profundas razões evolutivas e teóricas da informação pelas quais eles provavelmente serão o caminho real de alienígenas mudos e marginalmente inteligentes a alienígenas conscientes, articulados e criativos. A evolução através da seleção cumulativa de variações hereditárias é o único processo conhecido que pode produzir adaptações complexas, incluindo aquelas que sustentariam a inteligência extraterrestre. Todo sistema de transmissão genética deve atingir um equilíbrio entre a fidelidade à replicação (ou o pool genético se desintegraria) e a variação / mutação aleatória (ou a evolução estagnaria). Para organismos complexos que dependem de grandes quantidades de informações genéticas, a maioria das mutações é neutra ou prejudicial (porque as rupturas são mais prováveis ​​do que melhorias) - independentemente de seu habitat, economia, base física, infraestrutura genética ou forma fenotípica. Sem misturar genes regularmente com outros indivíduos (por exemplo, por meio de recombinação sexual), linhagens assexuais sofrem 'derrame mutacional' - uma catástrofe entrópica descontrolada - e se extinguem rapidamente. Assim, a reprodução sexual é a principal maneira pela qual linhagens de organismos complexos podem persistir. Dados erros de amostragem em mutações e recombinação sexual, haverá variação na qualidade genética entre os indivíduos. Dada a reprodução sexual e a variação genética, existem incentivos para que os organismos selecionem seus parceiros cuidadosamente, prestando atenção aos indicadores de condicionamento físico - e para que os indicadores de condicionamento físico se tornem cada vez maiores, mais complexos, mais precisos e mais atraentes. As habilidades cognitivas e comunicativas produzem indicadores de aptidão especialmente informativos, porque seus sistemas computacionais subjacentes devem ser especialmente complexos e precisos, tão vulneráveis ​​a mutações prejudiciais, informativos sobre a aptidão e com probabilidade única de serem pegos em uma corrida armamentista que impulsiona uma elaboração descontrolada de inteligência. Assim, podemos esperar que a inteligência extraterrestre tenha maior probabilidade de surgir entre as formas de vida que são sexualmente reprodutivas, exigentes com seus parceiros e um pouco obcecadas pelos indicadores de aptidão mental um do outro.

 

Exaptações* cognitivas para inteligência extraterrestre

Peter M. Todd - Universidade de Indiana, EUA.

 

Todos os organismos terrestres evoluíram para resolver tarefas físicas concretas, como encontrar substâncias químicas constituintes, fontes de energia e abrigo, e evitar ameaças como predadores, parasitas e toxinas. No entanto, apenas algumas espécies desenvolveram mecanismos cognitivos para lidar com desafios mais abstratos de processamento de informações - análogo à "inteligência geral" humana. O espaço de possíveis mecanismos cognitivos que poderiam apoiar a inteligência geral pode parecer vasto e irrestrito, dificultando a previsão. a provável psicologia das ETIs. No entanto, mesmo nos mecanismos cognitivos mais abstratos, podemos ver traços das adaptações físicas de resolução de tarefas das quais elas evoluíram. Dadas as novas pressões de seleção, as adaptações que evoluíram originalmente para servir uma função são frequentemente copiadas, modificadas e repropostas para servir a novas funções, resultando em exaptação. Argumentamos que muitas adaptações no processamento de informações são exaptações de mecanismos inicialmente desenvolvidos para lidar com os desafios do ambiente físico. As adaptações de tarefas físicas, como estratégias de forrageamento ( é a busca e a exploração de recursos alimentares, habilidade importante em sobrevivência e reprodução), podem ser muitas vezes exageradas para lidar com tarefas sociais e sexuais estratégicas mais abstratas em espécies que vivem em grupos com mercados de acasalamento e, em seguida, ainda mais exageradas para lidar com tarefas cognitivas ainda mais abstratas e de mais alto nível, como as conceituais. raciocínio, comunicação simbólica, inovação tecnológica - ao mesmo tempo em que mantém dicas de suas origens e funções ancestrais. Essa 'virada cognitiva' de domínios físicos através de domínios sócio-sexuais para domínios cognitivos abstratos pode caracterizar não apenas a evolução de primatas sociais terrestres ao longo de 70 milhões de anos, mas também o surgimento de muitas ETIs. Tipos comuns de exaptações que podem ser úteis para entender como as formas de vida podem avançar por essa mudança cognitiva para alcançar a inteligência incluem: Pesquisa: os organismos evoluem para pesquisar com eficiência as ofertas de condicionamento físico, equilibrando a exploração de novas áreas e a exploração de áreas familiares. Essas estratégias de pesquisa para explorar / explorar podem generalizar da pesquisa espacial para domínios sócio-sexuais (pesquisando parceiros ou amigos confiáveis) e depois para domínios mais abstratos (pesquisando memória episódica, explorando alternativas estratégicas).Comportamento sequencial: os organismos desenvolvem mecanismos de sequenciamento para controlar movimentos físicos complexos (desmembrar presas, construir ninhos); elas podem ser extintas para domínios sócio-sexuais (controle de rituais de namoro de várias etapas ou ataques de preparação dos filhos) e depois para domínios cognitivos / comunicativos (por exemplo, falar frases, contar histórias, planejar / raciocinar).Sistemas imunológicos comportamentais: Organismos maiores evoluem para evitar a infestação por patógenos menores, em parte por meio de um 'sistema imunológico comportamental' que evita a exposição a patógenos. O nojo antipatógeno (por exemplo, evitar germes em carnes podres ou cadáveres) funciona no nível físico. Mas a maquinaria emocional do nojo foi exagerada para servir a funções sociais ('nojo moral' para evitar maus companheiros de clã) e funções sexuais ('nojo sexual' para evitar maus companheiros). Em um nível mais abstrato, o "desgosto intelectual" pode reduzir a exposição a más ideias: memes estúpidos, factoides não confiáveis, argumentos falaciosos - ajudando espécies inteligentes a evitar armadilhas epistemológicas. Tais caminhos de exaptação - o redirecionamento evolutivo dos mecanismos cognitivos dos domínios físico para o sócio-sexual para o abstrato - podem ser formas especialmente comuns para que formas de vida alienígenas atinjam os níveis gerais de inteligência necessários para grandes civilizações e tecnologias avançadas. Portanto, exaptações cognitivas podem ser unidades úteis de análise para considerar as origens e funções prováveis ​​de pensamentos, sentimentos e preferências em outras espécies inteligentes.

 

·         Exaptação, é uma palavra cunhada pelo paleontólogo Stephen Jay Gould, e a paleoantropóloga Elizabeth Vrba. É uma adaptação biológica que não evoluiu dirigida principalmente por pressões seletivas relacionadas à sua função atual.

 

A modificação como propriedade universal da comunicação inteligente

Daniel Ross - Universidade da Califórnia, Riverside, EUA.

 

Especulações sobre comunicação extraterrestre introduz muitas incógnitas. Mesmo que consigamos fazer suposições educadas sobre a vida além da Terra, como Simpson (2016) afirma que espécies inteligentes de outros planetas provavelmente excederão 300 kg, a variação potencial representada por qualquer espécie que possamos encontrar é imprevisível. Os sistemas de comunicação variam de maneira mais perceptível em seu meio, sejam sinais auditivos, visuais, químicos ou mesmo codificados; dada a nossa falta de informações sobre as características físicas de qualquer espécie extraterrestre, não podemos prever seu meio de comunicação. Portanto, este capítulo enfatiza as prováveis ​​semelhanças na estrutura dos sistemas de comunicação de todas as espécies inteligentes. Ao separar a forma de comunicação de sua estrutura, podemos fazer amplas generalizações sobre a linguagem humana que provavelmente se aplicam a espécies desconhecidas. A Gramática Universal (comentamos em nossas matérias) foi proposta como uma teoria de recursos genéticos compartilhados em línguas humanas, mas mesmo que correta, a gramática "universal" é estritamente humana. Recentemente, Noam Chomsky enfatizou uma única Operação Merge (a propriedade básica da linguagem humana é a combinação – merge/mesclar – que ocorre no sistema computacional) como o núcleo da competência sintática humana e da gramática universal (Chomsky 1995; Hauser, Chomsky & Fitch 2002), permitindo estruturas recursivas combinando dois elementos (por exemplo, palavras e frases) em um maior elemento (por exemplo, uma frase maior). Enquanto Mesclar conforme proposto se aplica apenas a linguagens humanas, as linguagens mais fundamentalmente humanas permitem modificações: palavras e ideias não são proferidas isoladamente e podem ser aumentadas por estruturas complexas. Esse conceito de modificação é mais amplo que o termo tradicional em Linguística (McNally no prelo): “considero qualquer aumento estrutural para modificar os outros elementos - adjetivos descrevem substantivos (carro novo) e objetos instanciam verbos (coma pizza)”. A modificação é inerente à comunicação inteligente, independentemente da forma e do meio. Mesmo entre animais não humanos sem o merge/mesclar totalmente desenvolvido, a modificação se destaca como uma indicação de comunicação inteligente (Slobodchikoff, Perla & Verdolin 2009: 74ss). A natureza abstrata da comunicação requer a capacidade de manter conceitos mentalmente e de os manipular com funções linguísticas adicionais. As implicações são que os fenômenos descritos por Merge são devidos a necessidades conceituais e comunicativas subjacentes que se estenderiam a todas as espécies com sistemas de comunicação complexos. Em relação à forma de comunicação, é um subproduto da necessidade de linearizar ou representar essa estrutura hierárquica modificativa como um sinal (como uma sequência de sons nas línguas humanas faladas).

 

A repetição já é prevista a partir de sinais extraterrestres inteligentes, o que é reforçado pela estrutura modificativa inerente da comunicação inteligente proposta aqui.

 

Chomsky, N. 1995. The Minimalist program. Cambridge, MA: The MIT Press.

 

Hauser, M. D., N. Chomsky & W. T. Fitch. 2002. The faculty of language: What is it, who has it, and how did it evolve? Science 298(5598). 1569–1579.

 

McNally, L. In press. Modification. In M. Aloni & P. Dekker (eds.), Cambridge Handbook of Semantics. Cambridge: Cambridge University Press.

 

Simpson, Fergus. 2016. The size distribution of inhabited planets. Monthly Notices of the Royal Astronomical Society: Letters 456(1). L59–L63.

 

Slobodchikoff, C. N., B. S. Perla &J. L. Verdolin. 2009. Prairie dogs: communication and community in an animal society. Cambridge: Harvard University Press.

 

Observação: Quem nunca leu Noam Chomsky sentirá dificuldade em entender sua forma complexa de trazer para a área de linguística e comunicação humana suas análises. Não é fácil ler sobre suas ideias, porém um exercício necessário para quem quiser aprofundar o tema.

  

Cognição situada e incorporada e sua relevância para a inteligência extraterrestre. Pauli Laine - Universidade de Jyväskylä, Finlândia; David Dunér - Universidade de Lund, Suécia.

 

Nosso cérebro e pensamento não estão separados do corpo em que amadureceu e do ambiente em que vive. Nossas habilidades cognitivas dependem da estrutura fisiológica e do estado do nosso corpo, do nicho ambiental (incluindo a cultura) e da história evolutiva das espécies. Como isso afeta nossas maneiras de pensar e construir uma visão mundial da realidade que nos rodeia? Houve estudos interculturais sobre modos de pensar em diferentes culturas, e estudos comparativos de etologia (em antropologia: ciência que estuda os costumes humanos como fatos sociais) nas diferenças comportamentais entre espécies. Assim, sabemos que culturas diferentes têm visões de mundo diferentes e, por outro lado, muitas espécies diferentes compartilham padrões comportamentais semelhantes. Quais aspectos da cognição são os mais dependentes das variáveis ​​fisiológicas e ambientais? E quais são os aspectos compartilhados ou principais? Que tipo de cognição poderia evoluir em exoplanetas habitáveis, mas muito diferentes?

 

Estes questionamentos nos proporcionam um excelente exercício de futurologia quanto às investidas humanas em colonizar outros planetas; e em desenvolver, ou simular, condições para padrões de comportamento civilizatório, ou não, de culturas não terrestre.

Próximo mês traremos a Parte II.

 

Bom estudo!

 

- Imagens: Divulgação.

 

*   *  *

 

Xenolinguística:

Intenção, o contato

Nossa pesquisa propõe estudar características da linguagem extraterrestre – Xenolinguística – um desafio para vários linguistas e epigrafistas por décadas, da qual estamos buscando nos beneficiar e ampliar como observadores dos protocolos.

 

Por Cybele Fiorotti

Para Via Fanzine

18/10/2023

 

Entender nossa própria linguagem que tem sua raiz em um milênio longínquo veio com a migração de diversos povos, sendo adaptada às diversas tribos que formaram as linhagens humanas, e tem sido estudo através de áreas multidisciplinares. 

 

O que é o mundo real e o fictício que os meios de integração e intenção

no uso de palavras estão causando nos dias atuais? Como buscar contato com culturas não humanas sem nos entendermos como Humanidade?

 

Nossa pesquisa propõe estudar características da linguagem extraterrestre – Xenolinguística – um desafio para vários linguistas e epigrafistas por décadas, da qual estamos buscando nos beneficiar e ampliar como observadores dos protocolos.

 

Entender nossa própria linguagem que tem sua raiz em um milênio longínquo veio com a migração de diversos povos, sendo adaptada às diversas tribos que formaram as linhagens humanas, e tem sido estudo através de áreas multidisciplinares.  No entanto, o tom desta matéria vai ampliar a discussão saindo do campo da linguística para o campo do que hoje chamamos de Contato. Isto porque estamos pesquisando sobre um tema que tem embasamento em pesquisas mais aprofundadas, mas que não estão disponíveis pelos órgãos de segurança cujos protocolos, em grande parte, estão inacessíveis. Organizações como NASA, SERTI e METI disponibilizam material para um início nesta área, mas restritos ao que pode ser público.

 

Linguagem Hititi

 

O contato é real. Governos, cientistas, militares, funcionários de alto escalão são alguns dos atores nesta jornada. Não vamos ponderar sobre o humano comum que tem sua experiência descaracterizada e desacreditada levando o “contato” para o campo da ilusão coletiva. Hoje, governos liberam – em doses homeopáticas – arquivos antigos; cientistas, militares e funcionários de alto escalão trazem à tona experiências pessoais e provas documentais colocando em xeque a desinformação. O caminho ainda é árduo e nada amigável, pois são muitos os interesses que envolvem esta troca entre civilização humana e não humana, desde a busca por tecnologias aos interesses por novos ambientes planetários, além do controle populacional através de massiva desinformação pelos meios de comunicação.

 

Imagem: Itatiaia 2015 (C. Regina).

 

São Paulo(ABC), fevereiro/2020

 

Várias perguntas chegam até nós através do site, página do Facebook e Twitter, ou e-mail sobre este tópico: - É sério que estudam isto (idiomas extraterrestres)? Sim, o estudo existe a décadas, e existe um conhecimento adquirido através dos seres capturados em queda de naves acidentadas. Até onde os responsáveis por este departamento avançaram neste estudo não é possível mensurar por ser restrito mesmo dentro da lei de informação. Um caso interessante que mencionamos no livro “Senhores dos Céus, por Irenia”, em relação ao personagem Parrilha, traz à tona o conhecimento que alguns seres humanos, longe do burburinho ufológico, mantém sobre o tema. Parrilha, nome fictício, mantinha um dicionário com idiomas de algumas raças com as quais contatava, além de procedência entre outros dados importantes. Cheguei a ver e manusear quando estive em sua casa levando uma contatada – no livro Maria – para identificar o idioma que escrevia e falava. Ninguém precisa ficar entusiasmado, este material está perdido, algo irreparável. Seja lá quem ficou com ele que tenha consciência para preservá-lo até época propicia para disponibilizá-lo. Tudo tem o tempo certo para vir à tona. Parrilha sempre nos dizia que não era preciso nos preocuparmos com o “quando”, pois chegando era melhor estarmos prontos para o que viesse. Outro caso interessante que mencionamos na matéria “Buscando a fonte”, em nossas páginas, descreve como a CIA tinha conhecimento e documentara um caso no ano de 1954/56, após contato com a escrita de Eben, um dos seres capturados nesta década – parte do Projeto Serpo.

 

 Tamil (17000 anos).

 

A pergunta continua sendo válida: - O ser humano mal conhece a geopolítica, idiomas e culturas dos povos de seu próprio planeta, como se alvoroçar em busca do que desconhece?

 

Em 1996/97, ano de intenso movimento de travessia de naves pelo planeta ficamos curiosos sobre o porquê em determinadas regiões a incidência era maior. A explicação dada pelo nosso contato não humano foi: - “Este planeta é um corredor para vários outros pontos da galáxia, uma rota em tempos incontáveis. O momento em que se encontram como civilização permite que deem mais atenção, e são observadores mais atentos às tecnologias fora dos seus padrões”.

 

Isto não nos exime de responsabilidade quanto à troca de informação, pois como explicar sobre uma determinada região do planeta, sobre a qual sabemos um mínimo de informação, para um estrangeiro? Esta parece ser a desvantagem em relação ao contato, por este motivo, além de buscarmos entender melhor nossa própria história – vários achados arqueológicos têm ajudado a desmistificar anos de obscurantismo – estamos indo de encontro às raízes de civilizações que por aqui estiveram e membros da tripulação que aqui ficaram. Parecidos com os humanos terrestres passam despercebidos, convivendo entre nós. Talvez um dia estejam seguros para se apresentarem, mas este não é o momento. Presenciamos cenas de extrema insanidade com imigrantes, o que não dizer sobre quem nem humano é.

 

Imagem: Imperatriz (MA) João B. Brito (1998)

 

Insurgência é característica de almas inquietas, com sede de ir além do pré-estabelecido, ver além do olhar comum.  Insurgência no sentido de rebeldia, de não aceitar as coisas pelo que dizem que é, ou imposição de teorias que podem ser revistas. Assim tivemos Nicolas Tesla, Albert Einstein, Stephen Hawking, Marie Curie, Katherine Johnson, e ainda vamos ouvir falar muito de Elon Musk e suas tecnologias; em literatura podemos citar Tolkien, aqui mencionando somente alguns contemporâneos, pois a história humana registras várias destas mentes inquietas, além daquelas que nunca foram descobertas, que deixaram sua inquietude guardada pela timidez ou medo do sistema.

 

Voltando a linguagem, poderíamos dizer que a língua nunca é usurpada, ela é fracionada, moldada. São camadas e camadas de história sob cada forma, cada som, cada significado de outras línguas remanescentes. Desprezar o conhecimento de línguas ditas “mortas” é suprimir estas camadas de onde foram oriundos o que traduzimos como signos e significados nos estudos de semiologia.

 

Onde quero chegar com esta matéria? Honestamente, estou a tanto tempo sobre ela que busquei um olhar mais amplo sobre o que é a busca pelo Contato versus o entendimento da linguagem que forçosamente será a forma como chegaremos ao entendimento e, paralelamente, comparei com o nosso precário – e hoje agressivo – meio de comunicação. Temos tecnologias que deveriam ampliar nossa capacidade de assimilar cultura e conhecimento, mas estamos parados no limo das palavras vazias, nos esquecendo enquanto uma só humanidade, indo buscar outros paraísos ou Edens, e mesmo assim não nos entendemos.

 

 

Como será o Contato de não humanos com todos os humanos do planeta Terra, e não mais isolados como tem sido em toda a história?

 

Como nos dizia Parilha, não é o quando, mas estarmos preparados para ele.

 

 “Uma vida não questionada não merece ser vivida”.

                                                        

 Platão.

 

- Imagens: Divulgação.

 

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Comunicação:

De Xenolinguística para a Xenopolítica

e a análise do fato anômalo

"A vida inteligente, racional, é por demais maravilhosa para ser escrita apenas ao planeta Terra, nas suas dimensões insignificantes em relação ao universo”.

 

Por Cybele Fiorotti

Para Via Fanzine

06/09/2023

 

Em 1966, o Escritório das Nações Unidas para os Assuntos do Espaço Exterior redigiu o Tratado do Espaço Exterior.

 

PARTE I

 

Iniciar qualquer pesquisa é sempre um desafio. Desafio pela busca de um novo conhecimento, do que nos tira da zona de conforto, sobre o que vamos ter que necessariamente reavaliar, ou buscar caminhos. Às vezes estes caminhos nem são novos, estão embutidos no tempo, na história humana que não olhamos, não buscamos, ou não foi possível ter acesso.

 

Quando iniciamos as pesquisas sobre Xenolinguística um vasto campo de possibilidades transformou a busca em um campo multidisciplinar. Várias outras áreas do conhecimento foram agregadas, e sobre um destes novos caminhos é que vamos abordar nesta matéria – o Direito.

 

Esta pretende ser a primeira parte do tema, pois é amplo e envolve uma discussão que tem um volume significativo de informação de estudiosos e pesquisadores, que pretendemos trazer ao conhecimento de todos.

 

Em 1997, durante o Congresso de Aeronáutica e Astronáutica realizado pelo  CTA, IAE, NAEE, de São José dos Campos, um dos temas abordados foi “Direito Aeronáutico e  Espacial”, direcionado para a necessidade de entender e equacionar as diretrizes para ocupação do cosmo pelas diversas nações. Nesta época, o tema “extraterrestre” andava por sondagens, pois nada garantia a abertura que temos hoje junto aos militares para discutir e avaliar o assunto.

 

Um grande amigo na época, o saudoso Capitão Basílio Baranoff, era um desses apaixonados pelo tema e não se detinha diante dos fatos. O Congresso foi um sucesso, e nele firmou campo o 1º Seminário Brasileiro em Educação Espacial, Space Education, do qual fizemos parte com o Projeto INEQUE – um instituto de educação com foco holístico que abrangia, e trazia, uma gama de conhecimento aos alunos. Suas palavras firmam o compromisso.

 

A vida inteligente, racional, é por demais maravilhosa para ser escrita apenas ao planeta Terra, nas suas dimensões insignificantes em relação ao universo. O Curso de Introdução à Astronáutica tem como meta dar uma contribuição à formação pessoal de cada indivíduo. De fato, parece haver alguma espécie de inteligência nas fronteiras do universo chamando a atenção do Ser Humano, para conhecer e assumir a sua cidadania cósmica"(Capitão Basílio Baranoff).

 

Capitão Basílio Baranoff e o Astronauta Marcos Pontes.

 

A matéria “vida alienígena” está em campo multidisciplinar como dissemos no início da matéria, para nós um motivo de muita empolgação, pois hoje vamos falar sobre duas teses de mestrado que traz como diretriz: Xenopolítica pela ótica jurídica e a hipótese do contato extraterrestre.

 

Aqui discutiremos sob a hipótese de que governos pelo mundo não têm conhecimento sobre vida extraterrestre, e que a partir de suposições estão criando normas, protocolos e desenvolvendo tecnologias para o dia em que tal fato se tornar realidade.

 

Em 1966, o Escritório das Nações Unidas para os Assuntos do Espaço Exterior redigiu o Tratado do Espaço Exterior com os seguintes princípios:

 

  • a exploração e o uso do espaço sideral serão realizados em benefício e no interesse de todos os países e serão província de toda a humanidade;

 

  • o espaço sideral deve ser livre para exploração e uso por todos os Estados;

 

  • o espaço exterior não está sujeito a apropriação nacional por reivindicação de soberania, por meio de uso ou ocupação, ou por qualquer outro meio;

 

  • Os Estados não devem colocar armas nucleares, ou outras armas de destruição em massa em órbita, ou em corpos celestes, nem colocá-las no espaço sideral de nenhuma outra maneira;

 

  • a Lua e outros corpos celestes devem ser usados ​​exclusivamente para fins pacíficos;

 

  • os astronautas devem ser considerados os enviados da humanidade;

 

  • Os Estados serão responsáveis ​​pelas atividades espaciais nacionais, sejam elas realizadas por entidades governamentais ou não governamentais;

 

  • Os Estados serão responsáveis ​​pelos danos causados ​​por seus objetos espaciais;

 

  • Os Estados devem evitar a contaminação prejudicial do espaço e dos corpos celestes.

 

Entende-se como “Estado” aqueles países membros que fazem parte do Tratado, que supõe serem todos os países do planeta Terra. Até aqui, estamos falando do controle e domínio do espaço dentro de nossa galáxia, que traria em seu bojo uma normativa jurídica para a criação de um Estado de Direito Interplanetário.

 

Leis são apresentadas, principalmente no Senado e na Câmara do Estados Unidos, entre elas, a “Extraterrestrial Contact Act” levada  ao Congresso em 2005, por Darryl Anka, canalizador e autor de vários livros; mas podemos voltar em 1969 para analisarmos a lei para uma situação hipotética “Extraterrestrial Exposure Law”. Outros documentos foram apresentados inclusive para análise do impacto sobre o ser humano caso o contato fosse efetivo.

 

Estamos pré-anunciando os aspectos mais sensíveis do contato, nos esquecendo que entre nós humanos não conseguimos a façanha de sermos uma só Humanidade. Portanto, mesmo que a meta seja estabelecer parâmetros para que as partes envolvidas tenham, e preservem, a segurança necessária para um primeiro contato, um olhar é imprescindível e pergunto:

 

“O “estrangeiro”, como gosto de chamá-los, provavelmente possuem um conjunto de leis baseadas em uma Federação ou conjunto de planetas. Como o Estado Global de Direito normatizaria estas diretrizes, em um Estado Interplanetário de Direito?”.

 

Estes termos citados acima como “Estado Interplanetário de Direito e Estado Global de Direito” vêm de teses pesquisadas e que estarão disponíveis no final da matéria, Parte II. Na introdução de sua recém-publicada Diplomacia Galáctica, “Getting to Yes with ET”, Michael Salla (2013) sugere que os cidadãos conscientes exopoliticamente têm três opções:

 

·    Confiar nos governos para fazer a coisa certa, permitindo que contingências econômicas urgentes despertem sua atenção.

 

·    Expor acordos governamentais envolvendo vida extraterrestre, e pressionar as autoridades a divulgar tudo o que sabem.

 

·    Ser mais proativo para os cidadãos que estão mais desanimados com a profundidade do engano das autoridades de segurança nacional, para se tornarem ativistas no alcance de cidadãos com civilizações extraterrestres que visitam nosso planeta.

 

O que podemos destacar dentro dos protocolos e normas sugeridas é analisar até que ponto as interferências políticas e corporativistas estariam deturpando as Leis, através de líderes que representariam a humanidade terrestre. Hoje, pelo que estamos vendo isto é risco real do qual não é possível distração. Neste ponto estamos avaliando apenas o lado do ser humano terrestre supondo que não interagimos o suficiente para conhecer estas outras civilizações extraterrestres. Lendo os objetivos gerais da ONU, criada em 24 de outubro de 1945, São Francisco, Califórnia, EUA.

 

Voltando às monografias temos o “fator anômalo”, não humana, a figura do estrangeiro que vem do nosso sistema solar, ou de fora dele, para um intercâmbio entre civilizações. A comunicação é o primeiro passo para um entendimento nos primeiros contatos, e não está esquecida como mencionamos em matérias anteriores com o extenso material disponibilizado pela NASA:

“Archeology,Anthropology and Interestellar Communication” .

 

“Seguindo o raciocínio, visamos a criação ou adaptação de protocolos e normas de comunicação internacional, que estejam acima de todos os governos nacionais e que seja capaz de proporcionar uma rápida resposta para o caso de contato, criando um poder supranacional global capaz de responder em nome de toda a humanidade e de nossos interesses, dando um efetivo cumprimento à importante demanda das relações entre as espécies” (Xenopolítica pela Ótica Jurídica, Dr. Hugo Fernando Alves Cruz - 2012).

 

“O fato anômalo objeto de análise é a presença, sob hipótese, de um novo sujeito não humano, uma nova pessoa natural, atuando na produção de potenciais efeitos jurídicos por meio do contato com pessoa natural humana. A ausência da composição prévia de um suporte fático, não impede que os efeitos do fato anômalo sobre a pessoa natural se manifestem objetivamente e por essa via integre o fato anômalo à ordem jurídica. Integrada à ordem, a “anomalia” do fato anômalo, representada por um novo sujeito não humano, se judicializa para então humanizar-se. “(A ordem jurídica sob a hipótese do contato extraterrestre, Dr. Gilson Fais,2014).

 

Temos aqui outro fator relevante na observação do que é denominado “fato anômalo” – a questão do humanizar-se. Qual a pressuposição do entendimento nesta colocação? Como podemos supor que os efeitos jurídicos só incidirão em um dos lados? Qual a premissa básica para se judicializar um fato?

 

Estamos em princípio buscando entendimento entre as partes, buscando um olhar que supere as dificuldades iniciais entre civilizações distintas, estranhas dos seus ambientes nativos – levando em consideração o ser humano terrestre visto como o extraterrestre colonizando outros planetas - culturalmente desconhecidas em todos os aspectos. Sem mencionar o aspecto físico que pode assemelhar-se ao humano terrestre, como também ser radicalmente o oposto em características físicas e mentais. A diversidade de vida na Terra nos prepara para encararmos outras formas de vida, mesmo que tenhamos referências de tipos humanoides nos contatos.

 

Aspectos como abduções e seus efeitos também são pauta para a Xenopolítica, e casos reconhecidamente efetivos coloca a ordem jurídica sob o aspecto físico, emocional e mental do abduzido com quem abduz.

 

Entrevistamos o Dr. Gilson Fais, autor da monografia “A Ordem Jurídica Sob A Hipótese do Contato Extraterrestre” apresentada em 2014, Universidade Federal do Paraná, em Curitiba. Nesta excelente entrevista ele nos propõe várias reflexões sobre o aspecto jurídico do contato.

 

SC: O que o motivou buscar o tema e como foi recebido pelos juristas?  

 Dr. Gilson: O que motiva a investigação desse tema é o contínuo registro dos depoimentos de milhares de pessoas por todo o mundo sobre abduções. Invariavelmente, todas as que a sofrem passam pelo desconforto gerado pela incredulidade e, posteriormente, pelas consequências do isolamento social derivado da estigmatização. Levadas à loucura ou ao suicídio, essas pessoas também são vítimas da ignorância generalizada sobre o tema. Não há oferta de suporte, além do psiquiátrico. E não há, em princípio, abordagem jurídica possível para buscar algum tipo de reparação. O reconhecimento do fenômeno extraterrestre exige um consenso científico sobre a questão de sua existência. Como, no entanto, a comunidade científica não o recepciona como um fenômeno real, dado o rigor requerido para o seu reconhecimento, o tema é explorado perifericamente. A transformação do tema em objeto de pesquisa exige alguma criatividade dos pesquisadores. No caso, tomei o tema por hipótese e comecei a desenhar seu impacto sobre o instituto jurídico da pessoa humana. A receptividade do tema pela comunidade jurídica foi curiosa e surpreendente. Advogados, promotores, juízes e desembargadores, muitos já aposentados, vieram conversar pessoalmente comigo, sob a condição do anonimato, para testemunhar avistamentos ou experiências diretas com esse fenômeno. Observei em todos eles uma certa sensação de alívio por verem o tema ser tratado no âmbito de uma instituição acadêmica. E também percebi um receio enorme em se verem envolvidos publicamente com o tema. E, claro, houve também quem ridicularizasse a iniciativa acusando-me de querer desmoralizar a instituição e o próprio curso. Ao final, aprovada a monografia e disponibilizada no site academia.edu, em poucos dias foi acessada por centenas de interessados dispersos por todo planeta. E isso indica que esses eventos têm alcance global. E, em função desse trabalho, conheci pessoas interessantíssimas que me estimularam a prosseguir com meus estudos. Curiosamente, estudando o tema das pessoas extraterrestres, encontrei pessoas humanas extraordinárias. E o resultado do aprofundamento desse modestíssimo trabalho monográfico vem em livro a ser publicado proximamente.

 

SC:  Como encara, hoje, a possibilidade do contato com outras civilizações? Como define extraterrestre?

 Dr. Gilson: Evito entregar minha atenção ao tema sob cenários desenhados em séries de ficção científica. A meu ver, a estatística populacional do Universo sob o paradigma do evolucionismo materialista não informa coisa alguma que seja relevante para o esclarecimento do fenômeno. Vencer os desafios científicos oferecidos pelas distâncias cósmicas, exige um conhecimento que está muito além do que jamais sonhamos realizar. Afinal, que interesse teria por nós civilizações que superaram tais desafios? Uma estimativa modesta sugere a existência, apenas em nossa Galáxia, de milhões de civilizações tecnologicamente muito superiores à nossa. E certamente têm seus próprios interesses e necessidades. E podem ser incompreensíveis para nós. E, principalmente, teriam recursos superiores para nos desvendar, dominar, absorver ou destruir por completo. De fato, não estou muito interessado na coleção de perfis de seres distribuídos em incontáveis planetas por todo o Universo para catalogá-los como amigos ou inimigos. A fenomenologia extraterrestre aponta para uma devastadora incompletude do nosso conhecimento atual sobre a natureza da vida e importantes aspectos da própria realidade. Há elementos perturbadores desse fenômeno que apontam para a existência de vida consciente e inteligente sem o suporte material de um corpo. Não é, portanto, de surpreender que tantos espiritualistas se interessem pelo tema. A existência de civilizações não humanas distribuídas pela nossa galáxia parece-me estatisticamente incontestável. A meu ver, não é o propósito da vida no Universo que deveria nos instigar, mas o propósito do Universo para a vida. Uma definição possível de extraterrestre, portanto, destacaria apenas a exterioridade terrena de sua origem. Mas o mistério da existência da vida sob o suporte material - ou sem ele - persiste, não importa quão diferente ele seja. E, diante da grandiosidade desse problema, podemos não estar tão distantes deles como pensamos. É possível que sejam maiores as similaridades entre nós do que as diferenças, quando descartada a dimensão puramente material entre as espécies. Quando o poeta romântico alemão Novalis, no final do século XVIII, disse que todos os poemas escritos por todos os poetas compõem um único e infinito poema, um Uni-verso, talvez estivesse apenas antecipando a percepção genial de outro conterrâneo, o Goethe: não importa em que espécie - ou forma - nossa consciência tenha se manifestado, seja para onde formos, estamos sempre voltando para casa. A fenomenologia extraterrestre, a meu ver, sugere que nosso entendimento atual acerca do Universo e do papel da vida nele está completamente equivocado, pois o solo da filosofia materialista e evolucionista que o sustenta tem se revelado esterilizante. E esse é outro problema dificílimo a ser diligentemente enfrentado por estudiosos livres e abnegados.

 

SC: O aspecto jurídico é encarado sob a perspectiva do homem terrestre, mas como seria se houvesse uma ordem jurídica já estabelecida entre civilizações não humanas? 

 Dr. Gilson: Recordo Goffredo Telles Júnior, ao conceituar o Direito Quântico, ainda nos anos 70 do século passado, informando ser a ordenação jurídica a própria ordenação universal. Considerando o modelo de civilização onde os indivíduos são entidades autônomas que se comunicam por meio de uma linguagem baseada nas limitadas trocas simbólicas, conceituando e resolvendo problemas de interesse comum, é possível que um conjunto normativo consensual fosse estabelecido de modo a manter cada unidade civilizacional. Na hipótese de um conjunto de civilizações articuladas para mútua sobrevivência e contínua evolução, algum tipo de ordenação jurídica seria logicamente concebível. Mas basta pensar no tempo transcorrido para a formação dessa ordem jurídica cósmica consensual, e nos problemas superados para o seu estabelecimento, que desconfiamos se tratar de um cenário antropomorfizado com muitos pressupostos ocultos. O principal deles considera que a descrição que fazemos do Universo, e o entendimento do papel da vida nele, seja similar entre as civilizações. Se pensarmos na hipótese de que nossa descrição do Universo e nosso entendimento da vida não tenha nada de objetivo, então o problema assumiria um contorno inteiramente imprevisível. Um outro pressuposto trata o Universo como uma bolha imensa em que a vida está simplesmente jogada em seu interior, como se alheia fosse à estrutura que compõe a própria bolha. Perceba: não estamos simplesmente dentro do Universo, somos constituídos daquilo que o constitui. No mais, é possível que o fenômeno extraterrestre seja a tradução operada pela integralidade de nosso sistema perceptivo para o aspecto não humano do próprio fluxo da realidade. De fato, desenhar um cenário que contemple todas as possibilidades, e ainda classificar com alguma segurança cada probabilidade conexa, é um desafio imenso quando honestamente avaliamos o nosso próprio estágio civilizacional. O contato público planetário, se houver, será por iniciativa extraterrestre. E, nesse caso, contamos apenas com a sorte na previsão de seus resultados. Se houver uma ordem que conecte civilizações tão avançadas quanto diversas, suas normas orientadoras não serão aquelas cozidas em amplos salões de um impensável poder legiferante, mas serão, imagino, as próprias leis naturais e universais reguladoras da vida e do Universo que mal começamos a imaginar quais sejam.

 

SC: Em uma de nossas matérias escrevemos: "as bases para qualquer contato são confiança, respeito pelo outro, e adaptação mútua aos costumes e tradições." Atingiríamos este nível de generosidade, paciência e imaginação exigidos? Estaríamos aptos para absorver culturas com visão diametralmente opostas?

Dr. Gilson: A perspectiva puramente pragmática sugere que qualquer contato é precedido pelo interesse em fazê-lo. E o interesse extraterrestre é o decisivo. Ponto. Pessoalmente, creio que nossos interesses, num cenário que inclui consórcios entre civilizações extraterrestres, são absolutamente irrelevantes. Se considerarmos o suposto esforço urdido secretamente pelos governos - ou poderosos grupos privados - em manter o tema sob estrito controle, o contato público por iniciativa extraterrestre exigirá o uso de recursos capazes de esvaziar qualquer tentativa humana de colocá-lo sob controle. O interesse militar pelo tema não tem outro condão senão o de estabelecer parâmetros de segurança e, se possível, apropriar-se de tecnologias que possam garanti-los. Imaginar representantes de civilizações extraterrestres viajando através das galáxias procurando ampliar as amizades e difundir o amor fraternal entre as espécies é ótimo para enredos de ficção científica. O fenômeno extraterrestre representa o impensável e traz consigo o inconcebível. No mais, convenhamos, absorver uma cultura oposta à sua pode significar a sua morte se essa cultura for a canibal. Humildemente, sugiro cautela na projeção desse ideal multiculturalista ampliado, pois ele pode significar nossa ruína. A hipótese de uma ordem jurídica cósmica sugere justamente o encontro de um ideal universal que se aplique a todos. E o quê poderia ser suficientemente universal para contemplar o interesse de espécies tão diversas quanto a infinitude do Universo sugere existir? O fenômeno extraterrestre, a meu ver, impõe a busca por um novo entendimento quanto ao propósito do Universo para a vida, não quanto ao propósito da vida para o Universo. De fato, a questão está aberta. Prudentemente, deixo todas as minhas afirmações em suspenso. E aconselho a não acenar para qualquer extraterrestre que esteja passeando pelas redondezas.

 

SC: O senhor cita "fato anômalo". O ser humano seria considerado um fato anômalo?

 Dr. Gilson: A expressão "fato anômalo" foi retirada do contexto da Psicologia Anomalística, uma disciplina acadêmica derivada da Parapsicologia. Na verdade, uma estratégia inteligente para levar os fenômenos associados à Parapsicologia para dentro do ambiente acadêmico. No contexto do meu trabalho, a expressão é explorada como um contraponto ao conceito de "fato jurídico", que diz respeito ao fenômeno social que tem alguma relevância jurídica. Assim, se a Ordem Jurídica sequer considera a existência de pessoas não humanas extraterrestres, todas as pessoas humanas envolvidas com a abdução, e que tiveram, por conta disso, suas vidas socialmente destruídas, não estão ao alcance protetivo e ordenador, pois tais eventos não são considerados juridicamente relevantes. Em síntese: nenhuma teoria sobre fatos jurídicos considera a hipótese de fatos anômalos. E, por definição empiricamente fundamentada, fato anômalo é o fato real que não encontra explicação dentro dos parâmetros habituais que caracterizam a atividade científica. Ou seja, o cientista vê e observa o fato, mas não dispõe de quaisquer recursos para dar a ele um contorno lógico, racional, verossímil. E é justamente assim que muitas interações com o fenômeno extraterrestre são retratadas: o sujeito vê e experiencia algo real, concreto, mas não possui rigorosamente nada em seu repertório que consiga descrever o observado ou vivenciado. E não estamos falando de observadores incultos. Nesse sentido, o termo é aplicado a eventos muito específicos. Mas, se a intenção da pergunta é sugerir que existem fatos anômalos associados ao ser humano, não resta dúvida; afinal, conhecer a si mesmo ainda é o maior de todos os desafios. Não tenho esperança de, em vida, ver doutrinadores importantes revisando suas teorias sobre fatos jurídicos para incluir as anomalias de que tratamos. E, por isso, trarei de considerar essa possibilidade, deixando para o arbítrio dos interessados incluir em seus livros doutrinais essa modesta nota de rodapé. 

 

SC: Como ficaria a análise jurídica sobre o contato caso fosse comprovada a conivência de humanos nos casos de abdução? Qual a legitimidade em criar códigos e leis se eles já estivessem estabelecidos entre as partes?

 Dr. Gilson: Na hipótese de conivência entre seres humanos - do governo ou de grupos privados - e extraterrestres, para facilitar a abdução, a despeito de quaisquer considerações acerca do agente abduzido, isso claramente aviltaria quaisquer parâmetros de ordenamento civilizacional. Mas considero a hipótese curiosa, pois extraterrestres que tenham o domínio de tecnologias capazes de trazê-los para cá, poderiam fazer o que quisessem aqui sem que soubéssemos de sua presença. Eles não precisariam de acordo algum com quem quer que fosse. Como ensina a mais tradicional sabedoria terrestre, paca não faz acordo com onça. É evidente que o fator político extraterrestre também importa considerações sobre seu poder e sua intencionalidade. É evidente que o poder militar somado de todas as nações da Terra não significa coisa alguma. Ato contínuo, prosseguindo como um mero exercício de possibilidades, o conceito de abdução é específico em relação ao sequestro, mas se aproxima dele. A presença de agentes humanos na parte ativa da abdução seria um agravante para um ato já em si tão desprezível. Aliás, esse é um exemplo que sempre me apresentam. De fato, nada impede que o operador do direito atribua a autoria do delito à pessoa não humana extraterrestre. Mas, o Juízo, incapaz de realizar a citação, que é indispensável à validade do processo, não poderia dar seguimento à causa. Todavia, no curioso exemplo, a pessoa humana conivente poderia ser citada. E, assim, em relação à ela, o processo poderia prosseguir. No entanto, o que a pergunta parece requerer é uma análise quanto à validade e legitimidade de um hipotético acordo entre agentes do governo - ou grupos privados - e agentes extraterrestres. Ora, não teria validade ou legitimidade alguma. Os envolvidos, de fato, constituiriam uma peculiar organização criminosa. Na remota hipótese de que algo assim pudesse ocorrer no Brasil, só restaria ao Ministério Público oferecer a denúncia ao Juízo competente e pedir a punição cabível às pessoas humanas envolvidas. E, novamente, cairíamos no singular limbo jurídico em relação à componente não humana da parte ativa. Adicionalmente, recordemos os registros de abduções realizados a qualquer hora, em qualquer lugar e com qualquer um. Isso, a meu ver, sugere que não há acordo algum: eles simplesmente vieram, viram e fizeram. E como desconhecemos suas razões, como fundamentaríamos um julgamento? 

 

 SC: Sob a ótica jurídica e humana que mensagem envia para nossos leitores e futuros pesquisadores sobre o tema?

 D. Gilson: De imediato, devemos reconhecer que é um tema de pesquisa como qualquer outro. E, portanto, pode ser objeto de estudos metodologicamente orientados. Ouvi dizer que na Turquia uma universidade está oferecendo um curso de Exopolítica, uma nova disciplina destinada a avaliar regras do jogo político entre pessoas humanas e extraterrestres. No Brasil, há iniciativas tímidas procurando levar o tema para o universo paralelo das nossas academias. Ouvi boatos de que uma universidade privada brasileira está planejando oferecer o curso de Ufologia em seu vestibular. Não tenho confirmação dessas notícias. Mas, se forem verdadeiras, representariam sinais auspiciosos de que o tema começa a sair do circuito restrito das publicações temáticas. Pessoalmente, acho positiva qualquer iniciativa que estimule reflexões sobre o assunto. No meu caso, trouxe o debate para a seara jurídica sem qualquer expectativa de que altere o cenário das resistências já espiritualmente petrificadas. Ao discutir a extensão do conceito de pessoa humana para incluir o conceito de pessoa extraterrestre e, então, transcender a estrutura física que lhes dá suporte, fui forçado a considerar aspectos derivados da casuística ufológica que são realmente perturbadores. E isso abriu um campo tão vasto para operar que resolvi organizar melhor as ideias em um livro. Não creio, todavia, que esse seja um tema para todos. Um conhecido jurista, que após a leitura de minha monografia transformou-se num grande amigo, confessou que o seu envolvimento com esse tema simplesmente destruiu sua vida particular, pois suas relações familiares e profissionais se degradaram, dado o grande constrangimento gerado entre eles. E, mais uma vez, vi repetir-se o evento do dano legalmente irreparável por causa anômala. Pessoalmente, não receio, de nenhuma forma, levar aos tribunais casos de danos por abdução; contudo, as resistências entre os familiares e amigos do próprio agente abduzido constituem os empecilhos realmente decisivos. No mais, como justificar uma política pública de segurança que considere seriamente a hipótese de que abduções são fenômenos reais e continuam a acontecer em todo lugar, a qualquer hora e com qualquer um? O quê, afinal, as mansas pacas poderão contra as ferozes onças? Enfim, aos leitores que já enfrentam o tema e aos que pretendem fazê-lo, repito a recomendação shakespeareana: sejam fiéis a si mesmos.

  

SC: Dr. Gilson, querendo acrescentar tópicos que considera importante serão bem-vindos.

Dr. Gilson: De fato, o assunto é vasto e fascinante. Haveria muitos tópicos para serem considerados. Deixemos para a próxima ocasião o preenchimento das insuspeitas nervuras que o atravessam. Espero que essas breves reflexões a ajudem a consolidar a pesquisa que promove.

 

 

Desejamos a todos que nos acompanham um excelente final de ano e que 2020 nos traga um novo olhar sobre nossa humanidade, e nossa capacidade de enxergar e trazer para este futuro, que é o hoje, dias mais esperançosos para todos nós.

 

Afinal, é uma frase que repito sempre: Não podemos perder nossa Humanidade!

 

-Imagens: divulgação. 

 

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 Através dos tempos:

A corruptela da inteligência

O homem moderno deste século começa a entender que estamos caminhando para uma nova realidade que é a colonização de outros planetas, e que provavelmente poderá repetir o que registros de várias civilizações trazem em sua narrativa.

 

Por Cybele Fiorotti

Para Via Fanzine

1º/08/2023

 

 

Chegamos ao século XXI com as portas desta realidade – a busca por informação - sendo colocada à disposição de quem rastreia dados sobre as origens da humanidade.

 

Vivemos tempos incríveis, onde a possibilidade de alcançarmos o conhecimento é factual e palpável. No entanto, será que o ser humano quer saber sobre realidades que até alguns séculos seriam inviáveis comentar? Registros arqueológicos como tábuas anteriores à civilizações da Sumeriana, Acadiana, entre outras de todos os continentes, trazem menção a uma tradição onde a humanidade como a conhecemos hoje surgiu de uma necessidade básica de um povo que precisava de indivíduos para tarefas onde a mão de obra não era compatível com aqueles que aqui chegaram vindos de outros orbes, deste sistema solar. Com o aumento da massa populacional criada geneticamente, e a necessidade de controlar esta nova “raça” – os primeiros espécimes humanos que esboçavam traços de inteligência - foram criados códigos para que as regras fossem obedecidas. Surge o conceito de divindade, de seres superiores, de obediência e reverência.

 

Com o passar do tempo estas regras foram sendo agregadas, e aperfeiçoadas, pelos diversos grupos que se formavam dando origem, por exemplo, ao Código de Hamurabi, ao Código de Manu, entre outros, a partir de civilizações oriundas da Mesopotâmia, que nada mais é do que o controle social daquele agrupamento humano terrestre descendente dos primeiros humanos criados, e que passara a dominar o código de linguagem da raça criadora.

 

Chegamos ao século XXI com as portas desta realidade – a busca por informação - sendo colocada à disposição de quem rastreia dados sobre as origens da humanidade, e o homem moderno deste século começa a entender que estamos caminhando para uma nova realidade que é a colonização de outros planetas, e que provavelmente poderá repetir o que registros de várias civilizações trazem em sua narrativa - mesmo que em sua maioria traduzidos de acordo com interesses de grupos e épocas  - o domínio de um povo a partir do choque cultural entre civilizações diametralmente opostas. Temos na tradição oral o risco de interpretação e valorização de dados que podem ser omitidos, ou acrescidos de outras informações que priorize o momento daquele povo em relação a conduta social, religiosa e política.

 

Voltando aos povos que reforçam esta narrativa temos o povo sumério que surge na região da Mesopotâmia, mas de onde? Como? Se voltarmos na história veremos que os expulsos do “paraíso” por conhecerem demais sobre a realidade à qual são submetidos e se rebelarem são os mesmos que dão início ao que hoje é convencionado pela arqueologia como o início de civilizações inteligentes com organização social e política estabelecidas. Comparando os códigos de linguagem notamos que são muitas as semelhanças entre as diversas tribos que daí surgiram. O ele perdido, a falta daquele material genético que dê o contraponto aos registros antigos, não poderá ser aceito sem que a ciência se liberte das amarras do truísmo e amplie as variáveis para uma análise menos convencional do tema evolução.

  

“Alguns dos argumentos mais incisivos a favor e contra a possibilidade de vida extraterrestre vieram de cientistas que têm apenas um interesse passageiro na questão. Suas visões eram tipicamente mais influenciadas por seu trabalho profissional em suas próprias disciplinas do que por contatos mais prolongados com outras pessoas interessadas na vida além da Terra. Assim, ao tentar avaliar suas posições, é vital entender os marcos conceituais dentro dos quais suas especulações surgiram. Um quadro teórico que desempenhou um papel importante nos séculos 20 e 21 é a teoria da evolução moderna. Examinando até que ponto esse paradigma impactou vários campos nas últimas décadas, podemos entender melhor a diversidade de pontos de vista sobre a vida extraterrestre mantida por cientistas de várias disciplinas”.

 

“Apesar de todas as incertezas inevitáveis ​​ao lidar com um tópico tão especulativo quanto a vida extraterrestre, duas inferências podem ser feitas. Primeiro, os materiais genéticos estarão sujeitos a mutações. A autocópia precisa é a principal função de qualquer material genético, mas dificilmente é concebível que nenhum erro de cópia seja feito. Se tais erros ocorrerem, é possível extrair a segunda inferência: as variantes que surgirem definirão o cenário para a seleção natural. Isso deve ser um denominador comum da vida terrestre e extraterrestre” (The Evolution of Extraterrestrials-Archaeology,Anthropology,and Interstellar Comunication-NASA).

 

 

 

Mas, se levarmos em conta a opinião do cientista cultural alemão e linguista Harald Haarmann, os artefatos encontrados no Vale Danúbio, símbolos Vinca, descoberta feita em outubro de 2017 pelos pesquisadores do Museu Nacional da Bulgária, este registro que data do período neolítico entre o 5° e 6° milênio aC, pode ser considerado o código mais antigo encontrado até agora. 

 

“Os primeiros exemplos desses símbolos misteriosos foram descobertos por arqueólogos húngaros em 1875, perto de Turdas, na Romênia, enquanto novas escavações na Sérvia, perto de Vinča - um subúrbio de Belgrado - revelaram em 1908 um cache semelhante. Desde então, milhares de fragmentos com inscrições similares foram encontrados em toda a região, com símbolos de criaturas semelhantes a animais e sinais abstratos, como cruzes, suásticas e ziguezagues. As mais antigas dessas descobertas, conhecidas como tabletes de Tărtăria - descobertas em 1961 - foram objeto de controvérsia considerável, especialmente pelo fato que datam de 5300 aC. Alguns especialistas dizem que isso os tornariam uma das primeiras formas conhecidas de escritura no mundo” (arqueovox).

 

 

Vamos deixar aqui várias tabelas com os respectivos símbolos e/ou escritas para uma comparação entre suas semelhanças e aculturação de acordo com a migração que estes povos fizeram a partir de seu banimento, e contato com as outras raças nativas do planeta.

 

Por que insistir tanto em dados do passado longínquo e seus códigos de linguagem? Porque é lá que está a base para o homem entender sua origem e suas tendências como ser pensante que agrega o gene de uma civilização com características que nos foram legadas em todos os aspectos físico, emocional e mental. A diferença pode ser traçada na capacidade e independência de pensamento que o ser homem terrestre desenvolveu diante do seu grupo de geneticistas não terrestre, levando em conta os registros encontrados, e a independência que cada vez mais este novo homem poderia galgar conhecendo a si mesmo, ou seja, sabendo sua história.

 

A corruptela da inteligência que dá o título a esta matéria é proposital, pois quanto mais nos tolhemos em rejeitar fatos e dados descobertos, ou mesmo desfigurando sua narrativa, mais nos colocamos em dependência de grupos e organizações que não querem uma humanidade pensante. O código jurídico de Hamurabi, de Manu, entre outros foi criado para dar limites a esta “nova espécie” que consideravam não ter capacidade de discernimento em leis, ou poderiam fugir do controle. Quem lê atentamente os parágrafos destes manuscritos pode traçar uma linha entre a subserviência e o limite para discutir os fatos, senão apenas aceitá-los. Outro ponto interessante é o domínio de gênero, que nestes compêndios colocam o papel da mulher em oposto ao que é dos criadores do código genético que deu origem ao “ser humano” por ser o gênero feminino desta civilização as criadoras do Adam, ou raça Adâmica, as geneticistas, a mente concreta – sempre considerando os dados traduzidos dos documentos encontrados.

 

É preciso entender os códigos de linguagem dos antepassados – sejam humanos terrestres, ou não - para podermos entender aqueles que poderão voltar a visitar o planeta para o contato aberto, e não individual ou coletivamente – pequenos grupos - como tem acontecido. Como será este novo tempo com seres humanos que alcançaram conhecimento e tecnologias mais avançadas, e são questionadores de sua história? Estamos falando de seres físicos, mesmo que morfologicamente seus corpos possam, ou não, corresponder ao campo eletromagnético e gravitacional do planeta Terra, somos em tese criados à sua imagem e semelhança. Os que aqui estiveram, pelos registros históricos, aparentemente não sofreram com ambientação. Neste caso, não estamos considerando os que aqui ficaram.

 

Aqui falamos de seres humanoides, mas temos que levar em consideração os que não têm morfologia humana. O que nos resta saber é como a parte do entendimento da espiritualidade estará neste contexto, pois criamos deidades através dos tempos de acordo com aculturações que foram sendo estabelecidas com migrações dos diversos povos. Entender espiritualidade, neste contexto, não como novos deuses, ou novos caminhos místicos, mas como humanidades que transitam pelo mesmo sistema solar. É possível entender pelos registros encontrados que existe uma força maior no universo que alimenta os seres viventes, sendo aceita pelos que aqui estiveram; talvez esta seja uma das discussões mais interessante neste limiar de novos tempos, pois deixamos os deuses criados e implantados na mente humana através de códigos de linguagem interpretadas e reinterpretadas de acordo com as fases de desenvolvimento humano, para o que é a verdadeira amálgama que alimenta Universos.

 

Independente dos protocolos gerados por organizações ligadas aos órgãos de inteligências pelo planeta, o ser humano está em sua casa, em sua nave mãe. Não são mais escravos declarados - manipulados, sim – e deve buscar preservar sua identidade como civilização. A troca é entre culturas e civilizações para uma visão mais ampla das realidades que se apresentarão. Os avanços que virão desta troca aberta saberemos no dia a dia. Hoje, o que temos são distorções nas informações, muita desinformação, e o grande incentivador das crises humanas: o medo e a dependência daqueles que detém os dados em todos os setores.

 

“A cultura de uma sociedade consiste em tudo o que é preciso saber ou acreditar para operar de maneira aceitável para seus membros. A cultura não é um fenômeno material; não consiste de coisas, comportamento ou emoções. É antes uma organização dessas coisas. É a forma de coisas que as pessoas têm em mente, seus modelos para percebê-las, relacioná-las e interpretá-las de outra forma” Ward Goodenough.

 

“É possível considerar toda cultura como informação e visualizar qualquer cultura como uma “economia da informação” na qual as informações são recebidas ou criadas, recuperadas, transmitidas, utilizadas e até perdidas” John M. Roberts.

 

Nos tornamos seres sencientes, conscientes de nossas possibilidades e limitações, o que nos torna aptos a uma interação mais intensa enquanto civilização. Os governos e organizações tiveram seu tempo e fizeram uso de todas as vantagens que foram colocadas em todas as épocas. Como civilização ciente deste contato aberto somente será aceitável o que for para o bem comum, pois fazemos parte de um mesmo princípio cósmico que são as Humanidades e suas diversidades biológicas.

 

 

A seguir, alguns alfabetos para comparação. O ideal é um compêndio sobre epigrafia, no entanto este pode ser o início de um interesse pela pesquisa.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

“A comunicação com extraterrestres através do projeto SETI não se parecerá com nenhuma comunicação conhecida, com outros seres humanos ou com animais não humanos. Tal comunicação não será apenas ética e etnológica; também será exclusivamente abstrato. Como essa comunicação seria possível? A questão permanece em aberto. Os linguistas ocidentais propuseram que a linguagem é um meio universal, capaz de dizer tudo e ser efetivamente usado em todas as situações; mas eles não têm fatos empíricos nem argumentos teóricos sólidos para apoiar essa crença. Por outro lado, os humanos também poderiam ter boas razões - razões políticas, psicológicas e metafísicas - para evitar todas as possibilidades de estabelecer contato com uma civilização extraterrestre” (The Evolution of Extraterrestrials-Archaeology, Anthropology, and Interstellar Comunication-NASA).

 

Deixo em aberto a discussão inserindo a conclusão do compêndio elaborado pela NASA - Archaeology, Anthropology, and Interstellar Comunication- sobre protocolos e estudos sobre o contato: “As lições da arqueologia e da antropologia, filtradas pelo trabalho moderno da ciência cognitiva, são simples. A comunicação com seres terrestres inteligentes removidos de nós no tempo é profundamente problemática. Compreender artefatos sem qualquer contexto social é profundamente problemático - mesmo quando temos uma boa compreensão geral do papel dos artefatos na sociedade e na cognição. A recuperação das intenções dos autores é profundamente problemática e, sem essas informações, a interpretação de artefatos antigos também é profundamente problemática. Os argumentos apresentados acima ilustram o tema de restringir o design de mensagens para o CETI. Talvez a maior restrição de todas seja a sociotécnica: “Espere até encontrar a ETI.” As questões semióticas, as incertezas físicas e biofísicas, o protocolo de transmissão - todos esses problemas permanecem após a ETI ser encontrada. Mas a motivação aumentará imensamente e as restrições que os humanos enfrentam agora serão refinadas, removidas ou simplesmente aceitas quando o CETI estiver envolvido.”

 

Não somente o CETI, mas todos os estudiosos que buscam refinar estes impasses e barreiras que são colocados. Talvez, nem fosse tão complexo se tivéssemos a humildade de revisitar a história sem os dogmas e a política social vigente.

 

-Imagens: divulgação.

 

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Comunicação:

Ciência e a busca por Vida Extraterrestre

Estamos falando sobre Xenolinguística, também denominada de exolinguística e astrolinguística: o estudo de linguagens não humanas.

 

Por Cybele Fiorotti

Para Via Fanzine

02/06/2023

 

O que seriam protocolos para a detecção de sinal de entidades extraterrestres inteligentes? O que acontece se um sinal potencial de uma civilização extraterrestre for encontrado?

 

Estamos avançando na discussão sobre códigos de linguagem dentro do que está acessível hoje como informação, e através de contatos humanos que têm proximidade com não humanos terrestres. É provável que muito do que discutimos não encontre ressonância ou esteja dentro de protocolos estabelecidos por organizações internacionais. No entanto, parar ou refrear dados são palavras que não existem nesta jornada. Toda variante, todo dado é importante como campo de estudo.

  

As buscas por sinais de rádio por micro-ondas na linha de hidrogênio de 21cm, isto em 1959, foi proposto por Giuseppe Cocconi e Philip Morrison, da Universidade de Cornell, e que permeia a corrente principal do programa do SETI no espectro eletromagnético até hoje. Frank Drake trouxe com o Projeto Ozma a equação mais intrigante e que abre as discussões sobre protocolos da NASA, ampliando o campo da discussão para a verificação e as possibilidades de quantificar o número de vidas extraplanetárias tecnologicamente avançadas, e que poderiam comunicar conosco, nesta galáxia.

 

 

Outra discussão recente são os chamados “lurkers”, ou espreitadores, apresentada pelo físico norte-americano James Benford, mas não é uma ideia recente. Em 1960, Ronald N. Bracewell sugeriu a ideia de uma sonda espacial interestelar autônoma enviada por civilizações mais avançadas e que estariam monitorando a Terra, esperando pelo dia em que finalmente estaríamos tecnologicamente avançados para interagirmos entre civilizações. Além dos glints de luz a reflexão especular do Sol que são tecnoassinaturas de satélites artificiais. 

 

Frank Drake.

 

A teoria de James Benford baseia-se nos objetos que orbitam o Sol em estreita proximidade com a Terra.  Ele cita como exemplo um asteroide denominado 2016HO3, um quase satélite que nunca está mais longe do que 100 vezes a distância da Lua e nunca chega mais perto do que 38 vezes a distância da Lua. Um ponto ideal de observação. “Isto fornece recursos que uma entidade biológica extraterrestre pode precisar: materiais, um lugar específico e ocultação”, comenta James Benford.

 

Outra proposta interessante lançada pela primeira vez em 2005 foi a Escala San Marino, apresentada por Iván Almár. A Escala San Marino (...) é uma escala ordinal entre 1 e 10 usada para quantificar a exposição potencial do emprego da tecnologia de comunicações eletromagnéticas para anunciar a presença da Terra aos nossos visitantes cósmicos ou responder a uma detecção SETI bem sucedida”, Iván Almár.

 

 

 

Voltando para nossas pesquisas conversamos com indivíduos contatados que mantêm códigos de linguagem de civilizações que por aqui estiveram, ou que estão aqui em nosso espaço aéreo, ou em bases próximas ao planeta. É um processo distante da astrobiologia, uma nova área da ciência e multidisciplinar; de assinaturas tecnológicas, radiação eletromagnética, etc.

 

Estamos falando sobre Xenolinguística, também denominada de exolinguística e astrolinguística: o estudo de linguagens não humanas. Podemos supor que não humanas pode não significar somente extraterrestres, intraterrenos ou humanoides, mas em nosso próprio planeta existem estudos com golfinhos, baleias jubartes e espécies de plantas.

  

 

  

Então o que seriam protocolos para a detecção de sinal de entidades extraterrestres inteligentes? O que acontece se um sinal potencial de uma civilização extraterrestre for encontrado? E, quais os procedimentos após a detecção de inteligências extraterrestres?

 

Este foi o artigo interessante que li estes dias e compartilho com vocês, datado de 2018. Como disse diferentes de nossa metodologia que ainda não está totalmente formatada para ser considerada “método” e suas variantes. Mas, chegaremos lá.

 

Segue o texto.

 

Sobre atividades após a detecção de inteligência extraterrestre  

 

 

Nós, instituições e indivíduos participantes da busca por inteligência extraterrestre,

 

Reconhecendo que a busca por inteligência extraterrestre é parte integrante da exploração espacial e está sendo realizada para fins pacíficos e para o interesse comum de toda a humanidade;

 

Inspirado pelo profundo significado para a humanidade de detectar evidências de inteligência extraterrestre, mesmo que a probabilidade de detecção possa ser baixa;

 

Recordando o Tratado de Princípios que Governa as Atividades dos Estados na Exploração e Uso do Espaço Exterior, incluindo a Lua e outros organismos celestes, que compromete os Estados Partes nesse Tratado "a informar o Secretário-Geral das Nações Unidas, bem como o público e a comunidade científica internacional, na medida do possível e praticável, da natureza, conduta, localização e resultados "de suas atividades de exploração espacial (artigo XI);

 

Reconhecendo que qualquer detecção inicial pode ser incompleta ou ambígua e, portanto, requer um exame cuidadoso e confirmação, e que é essencial manter os mais altos padrões de responsabilidade e credibilidade científica, concorde em observar os seguintes princípios para disseminar informações sobre a detecção de inteligência extraterrestre:

 

1.   Qualquer indivíduo, instituição de pesquisa pública ou privada ou agência governamental que acredite ter detectado um sinal ou outra evidência de inteligência extraterrestre (o descobridor) deve procurar verificar se a explicação mais plausível para a evidência é a existência de inteligência extraterrestre em vez de algum outro fenômeno natural ou fenômeno antropogênico antes de fazer qualquer anúncio público. Se a evidência não puder ser confirmada como indicando a existência de inteligência extraterrestre, o descobridor poderá disseminar as informações conforme apropriado para a descoberta de qualquer fenômeno desconhecido.

 

2.   Antes de anunciar publicamente que foram detectadas evidências de inteligência extraterrestre, o descobridor deve informar imediatamente todos os outros observadores ou organizações de pesquisa que fazem parte desta declaração, para que outras partes possam tentar confirmar a descoberta por observações independentes em outros locais. e para que uma rede possa ser estabelecida para permitir o monitoramento contínuo do sinal ou fenômeno. As partes desta declaração não devem fazer nenhum anúncio público dessas informações até que seja determinado se essas informações são ou não uma evidência credível da existência de inteligência extraterrestre. O descobridor deve informar suas autoridades nacionais relevantes.

 

3.   Depois de concluir que a descoberta parece ser uma evidência credível de inteligência extraterrestre, e depois de informar outras partes nesta declaração, o descobridor deve informar os observadores em todo o mundo através do Bureau Central de Telegramas Astronômicos da União Astronômica Internacional e o Secretário Geral. das Nações Unidas, em conformidade com o Artigo XI do Tratado de Princípios que Governam as Atividades dos Estados na Exploração e Uso do Espaço Exterior, Incluindo a Lua e Outros Órgãos. Devido ao seu interesse e experiência demonstrados com relação à questão da existência de inteligência extraterrestre, o descobridor deve informar simultaneamente as seguintes instituições internacionais da descoberta e fornecer a eles todos os dados pertinentes e informações registradas sobre as evidências: União Internacional das Telecomunicações, o Comitê de Pesquisa Espacial, do Conselho Internacional de Uniões Científicas, a Federação Internacional de Astronáutica, a Academia Internacional de Astronáutica, o Instituto Internacional de Direito Espacial, a Comissão 51 da União Astronômica Internacional e a Comissão J da União Internacional de Ciências da Rádio.

 

4.   Uma detecção confirmada de inteligência extraterrestre deve ser disseminada prontamente, abertamente e amplamente por canais científicos e mídia pública, observando os procedimentos desta declaração. O descobridor deve ter o privilégio de fazer o primeiro anúncio público.

  

5.   Todos os dados necessários para a confirmação da detecção devem ser disponibilizados à comunidade científica internacional por meio de publicações, reuniões, conferências e outros meios apropriados.

 

6.   A descoberta deve ser confirmada e monitorada e todos os dados que contenham evidências de inteligência extraterrestre devem ser registrados e armazenados permanentemente na maior extensão possível e praticável, de uma forma que os disponibilize para análises e interpretações adicionais. Essas gravações devem ser disponibilizadas às instituições internacionais listadas acima e aos membros da comunidade científica para posterior análise e interpretação objetiva.

  

7.   Se a evidência de detecção estiver na forma de sinais eletromagnéticos, as partes desta declaração deverão buscar um acordo internacional para proteger as frequências apropriadas, exercendo os procedimentos disponíveis na União Internacional de Telecomunicações. O aviso imediato deve ser enviado ao Secretário-Geral da UIT em Genebra, que pode incluir uma solicitação para minimizar as transmissões nas frequências relevantes na Circular Semanal. O Secretariado, em conjunto com o conselho do Conselho Administrativo da União, deve explorar a viabilidade e utilidade de convocar uma Conferência de Rádio Administrativa Extraordinária para tratar do assunto, sujeita às opiniões das Administrações membros da UIT.

 

8.   Nenhuma resposta a um sinal ou outra evidência de inteligência extraterrestre deve ser enviada até que sejam realizadas as consultas internacionais apropriadas. Os procedimentos para essas consultas serão objeto de um acordo, declaração ou arranjo separado.

 

9.   O Comitê SETI da Academia Internacional de Astronáutica, em coordenação com a Comissão 51 da União Astronômica Internacional, conduzirá uma revisão contínua dos procedimentos para a detecção de inteligência extraterrestre e o subsequente tratamento dos dados. Se evidências confiáveis ​​de inteligência extraterrestre forem descobertas, um comitê internacional de cientistas e outros especialistas deve ser estabelecido para servir como ponto focal para a análise contínua de todas as evidências observacionais coletadas após a descoberta e, também, para fornecer conselhos sobre a liberação de informação ao público. Esse comitê deve ser constituído por representantes de cada uma das instituições internacionais listadas acima e de outros membros que o comitê julgar necessário. Para facilitar a convocação desse comitê em algum momento desconhecido no futuro, o Comitê SETI da Academia Internacional de Astronáutica deve iniciar e manter uma lista atual de representantes dispostos de cada uma das instituições internacionais listadas acima, bem como de outros indivíduos com habilidades relevantes e deve disponibilizar essa lista continuamente através do Secretariado da Academia Internacional de Astronáutica. A Academia Internacional de Astronáutica atuará como depositária desta declaração e fornecerá anualmente uma lista atual de partes para todas as partes desta declaração”.

 

Começar a entender e discutir protocolos das várias organizações envolvidas neste estudo são aspectos importantes para uma visão mais ampla de como a ciência passou a encarar o que antes era “ficção”, surtos coletivos, fantasias, entre outras colocações. A porta foi aberta, aliás escancarada para as novas descobertas, não tem mais como ser fechada. Vamos buscar compartilhar todos os aspectos deste novo olhar que chegou com as novas tecnologias e sem caminho de volta.

 

- Imagens: Divulgação.

 

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Biolinguística:

DNA e o Código de Linguagem

 Pensar é um ato extraordinário. Todos os dias temos a oportunidade de transcender o imposto como padrão, e descobrirmos que novas possibilidades se apresentam.

 

Por Cybele Fiorotti

Para Via Fanzine

10/05/2023

 

DNA – Código Genético. A biolinguística é um campo interdisciplinar  e multidisciplinar que envolve várias áreas do estudo humano.

 

Antes de iniciarmos nossa conversa volto a frisar que  a informação aqui inserida – e em todas os textos publicados -  tem dados científicos pesquisados, no entanto,  minhas observações são intuitivas. Esta colocação é importante, pois impor qualquer informação como fato é limitar a capacidade humana de questionar, revisar e buscar novos olhares.  Os cientistas de diversas áreas andam perplexos com as recentes descobertas, e ampliam seu olhar para campos antes considerados abjetos. Pensar é um ato extraordinário. Todos os dias temos a oportunidade de transcender o imposto como padrão, e descobrirmos que novas possibilidades se apresentam. Espero que mais esta matéria se torne um novo desafio ao olhar atento de quem busca.

 

Biolinguística e DNA

 

A biolinguística é um campo interdisciplinar  e multidisciplinar que envolve várias áreas do estudo humano. Como nesta matéria onde buscamos dados sobre a linguagem e o DNA, cito Noam Chomsky como o precursor deste desafio. Em sua concepção, a linguagem é uma capacidade humana natural, inscrita no DNA. Para ele a língua é modificada em cada época, cada região, e cada indivíduo é agente modificador de sua língua.  Temos nesta colocação uma possível visão de como o ser humano adquiriu conhecimento do código de linguagem e o adaptou durante milênios para as mudanças sociais, religiosas, políticas, e de miscigenação entre raças que foram sendo cada vez mais intensas.

 

O código

 

Para você ler um código existem regras que devem ser conhecidas. No caso do DNA e RNA as sequências permitirão que sejam “decodificados” em aminoácidos de uma proteína.

 

DNA - código genético / RNA – mensageiro: é a linguagem codificada do nosso corpo.

 

RNA (mensageiro) é o ácido ribonucleico responsável pela transferência de informação do DNA até o citoplasma. Para a decodificação os Códons são a chave. O Códon é uma sequência de três bases nitrogenadas de RNA mensageiro que codificam um determinado aminoácido, ou que indicam o ponto de início ou fim de tradução da cadeia de RNAm.

 

 

Se o nosso sistema guarda um código de linguagem genético poderíamos supor que esta “mensagem” nos levaria a uma probabilidade de decodifica-lo em alguma plataforma de Inteligência Artificial? Neste questionamento não estamos falando sobre o mapeamento do genoma humano, mas em desenvolver uma plataforma que gerasse uma leitura semiótica na estrutura do gene.  Se hoje estamos buscando dentro da visão quântica  inciativas no campo dos computadores biológicos, e podemos incluir a recente entrevista de Elon Musk sobre Neuralink, uma plataforma com este proposito ampliaria o estudo da linguagem para um campo ainda por ser descoberto.

 

Vamos ver um caso recente no campo da quimera: “Cientistas espanhóis criam ser híbrido de humano e macaco na China”, esta matéria circulou nas mídias do mundo todo.  O embrião não chegou a nascer, pois a gestação foi interrompida pelos próprios cientistas. Se voltarmos às tabuas sumérias e outros registros encontrados por arqueólogos na região do Oriente Médio, temos ali a descrição das tentativas de criação de um protótipo que segundo os relatos atenderia à necessidade de trabalho braçal. Várias tentativas foram feitas desta mesma maneira, cruzando espécies.

 

Na matéria publicada, o cientista pergunta se a criatura terá consciência, mas a pergunta não deveria ser : - Qual a linguagem genética que seria criada? Que código resultaria de tal experimento, e no que afetaria a criatura? Hoje, órgãos sintéticos ou a partir de células tronco são uma realidade. Esta quimera parece repetição de algo que foi registrado na história, mas que o ser humano não guarda memória.

Agora, vamos dar um salto nesta visão, com a mente aberta, para áreas sensíveis à linguagem.

 

1.   O som – Por que o corpo reage a determinados sons?

 

2.   Aromas – Por que alguns aromas influenciam nosso sistema biológico?

 

3.   Imagens – O que nosso código guarda como registro?

 

  

Partindo para o que vou denominar metaciência - o termo já existe – e não metafísica, podemos trazer a pesquisa do Prof. J.Hurtak para a discussão.

 

Em 1973, J. Hurtak, ainda ligado à Universidade da Califórnia, montou uma tabela com dados genéticos inclusive com letras que codificam o início e o fim de cada uma das sequências dos aminoácidos e ácidos nucleicos (códons), utilizando o Código do Nome Divino. No Livro do Conhecimento – As Chaves de Enoch”, a Chave 202, detalha o código DNA como uma série de matrizes.

 

“O Livro do Conhecimento – Chaves de Enoch, não é um ensinamento canalizado. Não é um livro para ser lido meramente em sequência, mas uma Coletânea de ensinamentos. Está escrito em código logo-simbólico que funciona tanto como pictografia e alfabeto, para que cada letra e palavra representem um cenário visual em uma sequência mais ampla de significado. A sintaxe linguística baseada em uma lógica multivisonária em vez de mera racionalidade formal é, portanto, única e requer experiência direta para que seja compreendida” - J.J. Hurtak.

 

“As chaves da biofísica futura são dadas nas membranas nucleares envolvidas em código de transparência linguística além da desnaturação do ácido e na formação do gel pelos núcleos que conectam diferentes cromossomos mamíferos uns aos outros” - J.J. Hurtak.

 

O que podemos apreender nestas duas explanações?

 

J.J. Hurtak demonstrou em sua pesquisa que o nome YHWH está codificado dentro de cada função bioquímica em nosso corpo, especialmente dentro da matriz vivificada do DNA-RNA (São três letras: Yod-He-Vav). Trazemos, portanto, importantes mecanismos biológicos de herança que nos encaminhará para uma nova perspectiva humana se levarmos em consideração este trabalho. Aqui podemos destacar o poder do mantra quando pronunciado em sequência, a influência do incenso e dos signos que remetem a um código de linguagem universal.

 

Mas, onde queremos chegar com esta visão de “código de linguagem” que não esgota aqui? Afinal, temos outras bases de discussão para investigar, pois estamos buscando dados da linguagem universal. Aquela que nos dará a base para a formação de um protocolo linguístico para registro de linguagem de povos ancestrais – aqueles que não estão na história.  Por enquanto, pontuamos alguns itens para que se desdobrem em questionamentos:

 

1.   Compreender o porquê a PALAVRA é importante no contexto humano. Entender que vibração emitimos e que reverbera em nosso físico, e entorno.

 

2.   Lembrar que a língua hebraica tem sua origem desconhecida, mesmo que os judeus ortodoxos considerem Moisés como seu precursor cerca de 3.300 anos atrás.

 

3.   Vários símbolos estão reproduzidos em achados arqueológicos da era Suméria. Muitos destes registros estão em tradições de diversos povos, cada um  dentro de sua visão.

 

4.   Se considerarmos os escritos sumérios  como base, então iremos a aproximadamente 450.00 anos atrás quando os primeiros visitantes documentados (nestes escritos) chegaram por aqui. Neles estão registrados que antes desta raça  outras haviam passado por aqui. Estas civilizações trouxeram o conhecimento em várias áreas e a linguagem como a entendemos hoje. Para este entendimento os genes que formaram a raça humana seriam destes seres, portanto trazendo em sua base os códigos necessários para a evolução da espécie.

 

5.   Segundo o Livro do Conhecimento, “o uso das novas codificações irá:

 

5.1      – Preparar o homem para ocupar novos limiares de espaço-tempo;

 

5.2      - Superar o processo de envelhecimento de uma determinada herança biológica;

 

5.3     -  Criar uma pulsação bioenergética capaz de ser usada com arranjos espaciais    infinitos, para que o sistema biológico não esteja limitado a qualquer campo planetário, mas possa circunavegar livremente além do espectro gravitônico galáctico;

 

5.4      -   Permitir uma nova relação-cruzada com a espiral genética da vida pela síntese de luz tal como a ultravioleta.

  

Uma linguagem que faz mais sentido hoje, do que décadas atrás pelo avanço de novas tecnologias, e descobertas recentes no campo da ciência.  Se prestarmos atenção no item 5, ele nos dá uma possível visão de como os visitantes navegam pelo cosmos. O homem ainda não tem o biotipo adaptado para suporte de vida no espaço por longos períodos. As recentes pesquisas com o astronauta Scotty Kelly e seu irmão gêmeo após um ano na ISS, demonstram as consequências. Portanto, que códigos de linguagem estão inseridos em raças não humanas que as tornam aptas a navegar pelo universo? Por que as mais diversas culturas humanas têm em seus registros que o “verbo” é o ponto central na criação? Talvez estejamos negligenciando o que para cada um de nós é de uso recorrente, banalizado e mal direcionado: a PALAVRA.

 

No livro “ O Mito da Criação”, no oitavo capítulo,  o autor Philip Freudn, cita o Verbo. Nesta resenha do livro destaquei o parágrafo : “No oitavo capítulo intitulado “O Verbo” encontram-se os mitos que contêm o tema da força da palavra falada, que se torna mágica. O mais famoso relato que os ocidentais reconhecem é o mito da criação bíblica onde é dito que “Deus é o Verbo”, mostrando a Palavra Divina como início de tudo. O mito egípcio do deus solar da manhã, Khepri, que se cria a si próprio proferindo seu nome, é outro protótipo. O Gilgamesh sumério relata que o Céu e a Terra foram separados porque o nome “homem” foi pronunciado, e tal mito aparece entre os judeus e, é claro, passa para os cristãos. Aos judeus - principalmente os da linha mística da cabala - é dito que Deus criou todo o universo através da palavra e das 22 letras do alfabeto hebraico, somando mais 10 emanações presentes no Sefirot”.

Parafraseando Nicola Tesla - “ Um grande número de seres humanos nunca está ciente do que acontece ao seu redor , e dentro dele”.

 

Vamos em frente!

 

- Contato com a autora: zericks@terra.com.br.

 

- Imagens: Arquivos da autora/Divulgação.

 

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Comunicação:

Ad Tempore

O objetivo nestas últimas postagens foi buscar entender a “Comunicação entre culturas humanas e não humanas”. Significa que o olhar está sobre os povos do planeta terra, suas culturas e tradições...

 

Por Cybele Fiorotti

Para Via Fanzine

30/03/2023

 

Estamos nesta iniciativa em uma tentativa de gerar meios que nos dê parâmetros para uma troca entre culturas não humanas, ou seja, aquelas que consideramos humanidades de fora ou de dentro do planeta.

 

Hoje é início do Solstício de Inverno, época de recolhimento para o renascer. Perguntei a mim mesma o benefício de toda informação compartilhada que estamos fazendo, e se esta interatividade virtual está sendo útil. Sim, estamos em época de colocar na balança o que é útil, o que é excesso, e que é apenas distração. É sempre uma responsabilidade quando nos dispomos a utilizar da palavra para significar ou ressignificar algo, seja ideia ou conceitos novos, ou aqueles já estabelecidos, pois é através dela que plantamos sementes que germinarão para o positivo ou não.

 

É como se dispor a aprender um novo idioma. Sem entender e abrir a mente para a cultura e tradição do povo ao qual estamos nos fazendo aptos para nos comunicarmos de nada adiantará o esforço, pois estaremos simplesmente repetindo palavras sem a intenção que ela traz na raiz.

 

O objetivo nestas últimas postagens foi buscar entender a “Comunicação entre culturas humanas e não humanas”. Significa que o olhar está sobre os povos do planeta terra, suas culturas e tradições; como foram se aglutinando nas formas de linguagem e assimilando traços culturais e tradições, e como traduzimos tudo isso no nosso cotidiano como humanidade. Por outro lado, estamos nesta iniciativa em uma tentativa de gerar meios que nos dê parâmetros para uma troca entre culturas não humanas, ou seja, aquelas que consideramos humanidades de fora ou de dentro do planeta. Como já dissemos em outros post a NASA criou seu protocolo, bem como o METI e o SETI estão no desenvolvimento do estudo de Xenolinguistica.

 

 

Tudo isto para nos localizarmos em uma jornada que é fundamentalmente individual, mas que reflete no coletivo. Entendendo outras formas de pensar, outras linguagens, outras maneiras de ver a vida, de relacionar conceitos, nos colocamos à disposição do que Universo nos proporciona como jornada. Afinal, tentaram acabar com o mundo como o conhecemos diversas vezes e, realmente ele acabou diversas vezes quando mudaram as épocas, a mentalidade, a capacidade de absorver conhecimento, até os dias atuais com as novas tecnologias, os avanços em vários setores da vida humana, e por aí vai. Podemos dizer que nos renovamos sempre, nos aprimoramos, em algumas áreas mais que outras, e continuamos na busca pelo equilíbrio.

 

Cada post desta série teve, e espero que continue a ter, uma função “abrir as janelas da mente para o rastreamento de fatos, em todas as culturas, que nos levem a uma busca que clareia a jornada de cada um. Para alguns será importante no sentido de ser o material complementar para uma busca antiga; para outros uma leitura, e para outros apenas uma curiosidade momentânea. Não importa, nada nesta caminhada é tempo desperdiçado. O que hoje é apenas uma leitura rápida, amanhã pode ser o start que faltava para uma lacuna não preenchida, ou esquecida.

 

“A engenharia e os princípios do moderno SETI fazem muito sentido. Ondas eletromagnéticas (incluindo rádio, luz e outras) viajam rápido e à velocidade da luz. Com a tecnologia atual, não podemos enviar nada mais rápido do que eles. Eles também são fáceis de gerar e detectar. Se encontrarmos comunicações eletromagnéticas tão úteis na sociedade humana, parece lógico supor que uma civilização extraterrestre também tentaria tais métodos para nos alcançar” (Morris Jones/METI).

 

Estamos estudando sinais, símbolos, grafias antigas e modernas como herança de civilizações pré-diluvianas e pós-diluvianas que deixaram registros. Hoje temos sinais de rádio e tecnologias avançadas que mesmo em seu potencial podem levar anos ou séculos para atingir seu objetivo.

 

 

Estudar registros antigos, e muito ainda nem foi descoberto, pode nos dar uma base para formularmos meios de um entendimento nesta troca de informação. 

 

“O caminho evolutivo seguido pela inteligência extraterrestre, sem dúvida, divergirá de formas significativas do que foi percorrido pelos humanos ao longo da nossa história. Para ir além da mera detecção de tal inteligência, e ter qualquer chance realista de compreendê-lo, podemos ganhar muito com as lições aprendidas por pesquisadores que enfrentam desafios semelhantes na terra. Como os arqueólogos que reconstroem civilizações temporais distantes de evidências fragmentadas, os pesquisadores do SETI serão esperados para reconstruir civilizações distantes separadas de nós por vastas extensões de espaço e tempo. E como antropólogos, que tentam entender outras culturas apesar das diferenças na linguagem e costumes sociais, à medida que tentamos decifrar e interpretar mensagens extraterrestres, seremos obrigados a compreender a mentalidade de uma espécie que é radicalmente outros.” (Arqueologia, antropologia e comunicação interestelar/NASA).

 

 

Independente da contradição criada em torno de alguns achados arqueológicos, ou mesmo em relação aos círculos nas plantações, a observação sobre estes acontecimentos não pode ser influenciada por especulação ou desinformação. Citando o antropólogo John Traphagannosso desejo de avaliar rapidamente a natureza dos nossos interlocutores interestelares será forte”. Qualquer assunto que tomemos como pesquisa e que saia fora de nossa realidade do dia a dia deve ser vista com critério e mente aberta para o que passa despercebido pelo entusiasmado, ou ansioso pela explicação fácil.  Nada é fácil nesta estrada. Pelo contrário, a maioria do que chegar será para testar nossa capacidade de ver o que não é mostrado, de ouvir o que não é dito, e de ler as entrelinhas do que não estará disponível. Nossa capacidade de olhar de fora para dentro sem nos permitir influências será a chave para darmos início a uma jornada extraordinária.

 

- Imagens: Divulgação.

 

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Uma nova fase:

Mais perguntas que respostas

Os Anunnakis, pelos registros encontrados e decifrados, foram os que obtiveram o melhor resultado criando a primeira raça humana como a conhecemos hoje com seu primeiro espécime: Abel (o Adão bíblico), cuja raiz significa “original”, o primeiro protótipo.

 

Por Cybele Fiorotti

Para Via Fanzine

03/03/2023

 

Conhecemos os resultados de interferências em culturas virgens ou isoladas, os processos de aculturação, o choque de conhecimento, a falta de sensibilidade para manter intacta suas culturas e tradições.

 

Uma nova fase” tem como objetivo trazer mais perguntas que resposta.  Isto porque cada fase da humanidade que viveu em uma época especifica transcreveu sua vivência através de seus interlocutores de uma forma que fosse relativamente de fácil entendimento.  Não é possível relativizar, ou desconsiderar este fato. Nos dias atuais repetimos a mecânica adaptando às novas tecnologias perguntas que a algumas décadas responderíamos de outra forma. Continuando nos relatos sumérios teremos o idioma Ana’kh dos Anunnaki, e primeiro idioma passado para a humanidade criada cuja linguagem cifrada deu aos escribas, ou tradutores da época, uma liberdade de interpretação que torna difícil separar o que é real e o que subtendido. Várias outras raças estiveram antes deles (Anunnaki) no planeta, narrados nos próprios registros encontrados, e vários experimentos com as espécies aqui existentes não foram bem sucedidas. Podemos aqui interpretar que este planeta não foi totalmente desabitado, mas a interferência de geneticistas, ou cientistas curiosos que aqui estiveram, trouxe uma gama de inserções ao código genético de várias raças que aqui habitavam.

 

Os Anunnakis, pelos registros encontrados e decifrados, foram os que obtiveram o melhor resultado criando a primeira raça humana como a conhecemos hoje com seu primeiro espécime: Abel (o Adão bíblico), cuja raiz significa “original”, o primeiro protótipo; e Eva  que pelos relatos não saiu de uma “costela” de Adão, mas do gene de um Anunnaki, neste caso Enki. Aqui não estamos traduzindo aspectos religiosos, místicos, nem comparativos históricos. Estamos buscando entender como uma narrativa pode trazer várias interpretações dentro de um idioma não nativo, aliás não existia, e que tem variações e aglutinações gramaticais que poderiam à época levar a interpretações das mais variadas formas trazendo com isso a criação de toda uma estrutura de sociedade que evoluiu para a nossa época. O significado de palavras em sumério, acadiano, árabe, babilônico, assírio, hebraica, aramaica são derivadas deste idioma – Ana’kh, influenciando inclusive muito do que foi agregado na evolução das línguas ibéricas.

  

 

Quanto foi absorvido dos hábitos desta raça, e de outras que aqui estavam, e quanto interferiu na tradução e entendimento dos fatos narrados na época? Nem mesmo os tradutores e epigrafistas sabem dizer, pois muito deste material não teve tradução por não encontrarem referências para decifrar os códigos nele transcrito. Influenciar pessoas nos parece vem de muito antes de nos entendermos como sociedade moderna. Nossos parâmetros sociais, religiosos, políticos, filosóficos, entre outros, tiveram base em algum modelo, não surgiu de uma intuição. As placas sumérias narram vários desses episódios, inclusive sobre relacionamentos, amor. Seres que se apaixonam por criaturas criadas por eles geneticamente. Portanto, não estamos inovando em alguns aspectos, apenas tentando entender o que é a assimilação entre culturas, sua influência naquela que se torna mais dependente de suas crenças e conhecimento.

 

Estamos buscando entender estes supostos seres que interagiram com a raça humana, com ela conviveu, e mostrou vulnerabilidades. A minha teoria sempre foi em humanidades, cada uma com seus códigos genéticos próprios de acordo com a procedência, mas humanidades. Vamos separar as “criações” humanas a partir de visões e interpretações de cada povo, o que transformaram em ideologias e políticas humanas, e o que provavelmente não corresponde ao real. Tudo que gera poder descontrolado ou ambicioso distorce os fatos. Portanto, aqui estamos tentando, sim tentando, um olhar totalmente fora do humano. Para isso é preciso tempo, persistência e critérios de observação. O estudo está na fase preliminar em várias instituições, portanto ainda seletiva, fechada. A troca de informação restrita, mesmo com os protocolos criados e ditos estudos abertos à discussão.

 

 

Em seus estudos epigráficos Kurt Schildmann procurou trazer à tona o que arqueólogos, cientistas e epigrafistas modernos não ousam traduzir em seus trabalhos.  Para ele a intervenção extraterrestre trouxe mais problemas do que resultados:

 

 “Acredito que há certamente um cosmos biológico alienígena em conflito com o cosmos biológico terreno. Dabei kommen Psi-Kräfte zur Wirkung, ferner genetische Manipulationen und Reaktionen, auch das Klonen, und schließlich „technische“ Maßnahmen. Ao fazê-lo, as forças psíquicas entram em vigor, assim como manipulações e reações genéticas, clonagem e finalmente medidas "técnicas". Zur Technik gehören Sprechenlernen, auch Schreiben und Lesen. A técnica inclui falar, incluindo escrever e ler. Gerätschaften bauen und bedienen, Rohstoffe suchen, erschließen, verwerten, letztendlich Kataklysmen auslösen als Säuberungs- und Neubeginns-Maßnahmen. Construir e operar equipamentos, procurando, desenvolvendo, explorando recursos, provocando cataclismos como medidas de limpeza e reinício ( aqui pode estar citando o evento pré/ pós-diluviano). Menschen imitieren das mit Kriegsführung, auch mit Wirtschaftskriegen oder Werbefeldzügen. As pessoas imitam isso com a guerra, mesmo com guerras econômicas ou campanhas publicitárias. Nun zum Thema Sprache, die weitgehend mit Fiktionen operiert, wenn einem Laut eine Bedeutung zugedacht wird. Agora, sobre o assunto da linguagem que opera em grande parte com as ficções quando ao som é dado significado.”

 

“O Protogrammatik é a primeira lição de linguagem para todos os planetas do universo habitados por seres humanóides. Nicht Adam hat den Dingen die ersten Namen gegeben, sondern die importierte Protogrammatik.Adam(Adão) não deu  nomes às primeiras coisas, mas o protograma importado. Das inkorrekte Sprechen hat in der Folge viel ruiniert, doch einiges schimmert noch durch. O discurso incorreto estragou muito no episódio, mas alguns passaram. Für Tüftler interessant. Interessante para o tinkerer*.Sinnlos für andere. Mesmo que para outros fique sem sentido”.

 

*O nome ou substantivo - é o tipo de palavra cujo significado determina a realidade. Os substantivos denominam todas as coisas: pessoas, objetos, sensações, sentimentos.

 

Conhecemos os resultados de interferências em culturas virgens ou isoladas, os processos de aculturação, o choque de conhecimento, a falta de sensibilidade para manter intacta suas culturas e tradições. Neste caso, não estamos falando de aculturação, mas de assimilação. Criaturas supostamente modificadas geneticamente, ou aperfeiçoadas para determinada finalidade, que assimilam o “espelho” cultural de seu criador. A falta de outros meios de comparação os torna seres moldáveis dentro de padrões pré-estabelecidos. Inserir a capacidade de falar, ler e escrever amplia essa lógica, pois cria o canal de comunicação ideal para inserir o que é conveniente ao propósito.

 

Aqui, talvez, o único desvio – se assim podemos significar – foi terem dado ao ser criado a capacidade de “sentir”, de “pensar”. A capacidade de discernir, de intencionar e trazer um divisor de águas para os pensamentos, palavras e ações coletivas deu à nova raça a independência não programada. A humanidade terrestre começou a andar pelas próprias ideias e a divergir, discordar do que fora imposto. Talvez criar modelos à semelhança de seus criadores?  São conjecturas baseadas nas narrativas que as placas sumérias trazem como fato. Não saberemos a verdade, o acontecimento, a não ser que voltem de seus exílios – Anunnaki – e deem seu lado dos fatos.  A tentativa de eliminar o ser humano na época pré-diluviana não resultou na melhor das hipóteses que seria um recomeço controlado, talvez. Qual a razão de abandonarem um projeto inconcluso?

 

Aqui, novamente, a palavra como fator importante neste enredo, o que nos move, gera paz ou conflito, une ou separa. Hoje, provavelmente a relação entre culturas humana e não humana teriam um desempenho mais qualificado na capacidade de troca de intenções, do que uma assimilação cega. Nancy du Tertre, estudiosa na área de Xenolinguística, coloca algumas questões sobre o tema que cito abaixo. O vídeo anexado é longo, mas vale ouvir e tirar as próprias conclusões.

 

. Precisamos ser capazes de nos comunicar com eles e descobrir quais são suas intenções, no campo da política a Xenolinguística tem a ver com a criação de uma estratégia global para lidar com os visitantes.

 

. Precisamos descobrir o que é a linguagem, porque é assim que nós vamos começar a entender as mensagens.

 

. Dez maneiras com as quais os alienígenas se comunicam com a gente, provavelmente mais, mas este é o básico:  voz audível ou sons, telepatia, manipulação eletrônica de sons, culturas círculos, sonhos, canalização remoto exibindo dispositivo tecnológico, tais como implantes mentais programados,  resposta da espaçonave (sinalizações?) , e linguagem corporal.

 

. Tentar saber se podem falar, porque se você não pode realmente falar faltam todos os tipos necessários equipamentos anatômicos: boca, laringe, cordas vocais, pulmões, provavelmente alguns terão. Para isso você tem que saber com quantas espécies ou raças de alienígenas estamos lidando, minha pesquisa aponta que há entre de quatro a 82 espécies. Recentemente eu vi um número até 160.

 

Estamos experimentando nestas últimas décadas o poder das mídias sociais, e da busca por conhecimento. Informação em tempo real, registros que antes seriam inimagináveis obter, e que hoje estão disponibilizados de maneira fácil e, sabendo buscar, rápida. O volume de informação e desinformação que recebemos separou de certa forma os mais objetivos dos incautos. Os influenciadores que insistem em distorcer, ou adaptar informação, perdem espaço para os buscadores sérios. Estamos aprendendo, mas este é o exercício atual. Qual o poder da nossa comunicação hoje, e o que aprendemos com os últimos acontecimentos globais? Estamos preparados para uma nova forma de nos comunicarmos entre nós e com outras culturas? O que faremos no caso de um novo idioma, ou na hipótese provável, o retorno da protolíngua original conservada nas placas sumérias?

 

Esta nova fase propõe mais buscas, mais estudos, mais leituras. Provavelmente o intervalo será maior entre o material trazido para discussão, pois vai ficando repetitivo e pode esgotar-se por falta de interatividade entre aqueles que buscam conhecer o tema. A interatividade, e os comentários, são sempre bem-vindos e oportunos. Não pensamos ou articulamos sozinhos. Uma única visão não traz resultados, a via de mão dupla traz em si a crítica sadia que nos leva a patamares cada vez mais desafiadores. Inclusive buscando na fonte, o que não é impossível, raro, mas repito não impossível.

 

Bom estudo!

 

- Imagens: Divulgação.

 

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Reiniciando:

Retornando de merecidas férias! 

O homem busca por sua origem há milênios. Voltando sua mente para o cosmo faz o link com sua intuição sobre sermos seres estelares.

 

Por Cybele Fiorotti

Para Via Fanzine

10/01/2023

 

Estamos buscando o caminho perdido, a memória apagada, a resposta que não ousamos olhar e ler, e como leigos olhamos para o desafio das viagens espaciais como uma realidade sem volta.

 

Olá, todos e todas, um excelente caminho! Retornando de merecidas férias me atrevo a mudar um pouco o foco do tema que tenho abordado – Comunicação não humana, ou, Xenolinguística - para contar um pouco sobre esta experiência em especial. Aliás, não saio tanto do tema comunicação, pois andar através de outras culturas e tradições humanas é entender e respeitar nossa riqueza e diversidade nas relações humanas entre povos. Vou navegar pela parte que me tocou em tudo isso: a busca por novas fronteiras. Estivemos no evento de lançamento da SpaceX Crew Dragon, e comemoração dos 50 anos da chegada do homem à Lua. Como a minha filmagem não ficou boa vou deixar aqui o que acompanhamos ao vivo, in loco, os momentos emocionantes desse novo desafio: clique aqui para assistir.

 

Cartaz Comemorativo.

 

Frank Borman, astronauta norte-americano que comandou a primeira circum-navegação da Lua a bordo da missão Apollo 8, em dezembro de 1968.

 

O homem busca por sua origem há milênios. Voltando sua mente para o cosmo faz o link com sua intuição sobre sermos seres estelares. Estamos buscando o caminho perdido, a memória apagada, a resposta que não ousamos olhar e ler, e como leigos olhamos para o desafio das viagens espaciais como uma realidade sem volta. Há 200 anos era uma ficção tão distante quanto romantizada em livros e filmes. A surpresa é este hiato no tempo que nos causa perplexidade: em um período relativamente curto avançamos mais que em dois milênios.

 

Conhecemos pela coragem e desprendimento de homens e mulheres que abraçaram o desafio de levar a humanidade para além de suas fronteiras as consequências dessa jornada, seus desafios, perigos, fracassos e sucessos. Hoje estamos indo além buscando códigos de linguagem não humanos que somado à transdisciplinaridade dos conteúdos agregados somam conhecimento e resultado neste século XXI.

 

Apollo 8.

 

Sala de comando Apollo 8.

 

 

Para esta matéria, a inspiração veio ao olhar para o céu onde mais um salto nesta jornada para outros orbes tem avançado em busca de novas tecnologias, engenharia espacial, medicamentos, alimentação, trajes, etc... ao assistir o lançamento do foguete Space X Crew Dragon. Sim, para mim uma surpresa estar na data desse passo histórico. Em lançamentos anteriores os estágios ao se separarem da cápsula ficavam no espaço somando aos milhões de outros detritos deixados por experiências anteriores – lixo espacial. Avançamos para o reaproveitamento do primeiro estágio que voltou ao solo com sucesso. Outro ponto de destaque está na abertura do segmento turístico não mais ser uma possibilidade, mas concretamente uma realidade. Hoje, com um contrato de 30 anos assinado com a NASA, o SpaceX com sua avançada tecnologia dará inicio às missões tripuladas e envio de carga para a ISS.

 

 

Os acidentes também estão como prioridade nos exaustivos testes para minimizar e eliminar os riscos de desastres. Hoje, a cápsula com a tripulação pode ser liberada do corpo da nave em caso de acidente. Entram também nesta nova fase roupas e equipamentos mais confortáveis e práticos para a tripulação.

 

O futuro das cápsulas espaciais.

 

Um pequeno histórico

 

Em pleno século XXI ainda existe a dúvida se o homem pisou na Lua, mais precisamente Neil Armstrong, Buzz Aldrin e Michael Collins. Como em toda a história humana para novas realidades, principalmente quando envolve aspectos que contrariam grupos sociais, religiosos ou políticos, a necessidade em plantar dúvidas e gerar desinformação serve como forma de controle. É preciso criar a desconfiança e deixar a dúvida ser um fator de desestímulo ao conhecimento e evolução da humanidade. Um exemplo atual é a teoria que alguns voltaram a acreditar: que a Terra é plana.

 

A dimensão que podemos alcançar, o salto que estamos dando em relação à manutenção do planeta e preservação da raça humana tem sido uma forma de arrebanhar pessoas enraizadas em crenças limitantes plantadas por aqueles que querem manter controle sobre o que continua sendo a causa dos desvios do ser humano: o medo.

 

“Sonho nenhum é impossível”

Neil Armstrong

 

Com o advento da internet, e a possibilidade de “busca” em várias áreas do conhecimento e obtenção de fatos em tempo real começamos a entender os estados da matéria, dimensões, tempo/espaço, e nossa relação biofisicoenergético dentro desse quadro. Tesla conhecia este potencial, no entanto, não foi capaz de ser compreendido em sua época. Hoje, décadas depois suas descobertas são fundamentais para a compreensão de perguntas que estavam sem respostas. Hoje, é compreendido e seu trabalho serve de base para muito do que é realizado.

 

Somos mais do que imaginamos, somente não nos permitimos ser.

 

Nossa jornada está apenas começando. Foram 200 anos, um lapso que classificamos como “tempo”. Reconhecer e estimular o reconhecimento desses homens e mulheres que olham para o presente como sendo o futuro é nos dar a esperança de que nossa jornada até aqui é o resultado de nossa determinação, persistência e coragem.

 

Com o inicio entre o desafio de querer chegar primeiro com sucesso à corrida espacial, e dominar o espaço e suas leis – sem entrar no aspecto político entre EUA/União Soviética, hoje Rússia – este capítulo da história deu o pontapé definitivo para que as viagens espaciais se tornassem realidade.

 

Yuri Gagarin se tornou o primeiro homem conhecido a realizar uma viagem ao espaço para conhecimento dos povos na Terra. Hoje, já se discute a nação espacial, uma comunidade de humanos e, futuramente, outras raças não humanas, que estejam em contato conosco, abrindo as fronteiras para além do planeta. Uma nação construída no espaço, sem barreiras ideológicas e raciais. Vamos acompanhando para ver os crescentes resultados desse novo desafio. Quem quiser saber mais é só acessar o site de Asgardia. Para além desse desafio que está estruturado e fazendo parte de organizações no planeta, podemos vislumbrar também cidades intraterrenas e marítimas. Com isto, estamos aprendendo que preservar o planeta não é somente uma questão humana, mas que inclui várias outras raças.

 

 

Nosso colapso afetará outros sistemas neste quadrante, a busca pelo equilíbrio não se relaciona a profetas e visionários, mas na manutenção de outras civilizações além da nossa. Da mesma forma que avançamos sobre habitats destruindo diversas espécies – desequilibrando o meio ambiente, eliminando vida animal, vegetal e animal – temos o potencial para fazer o mesmo neste quadrante que habitamos. Afinal, somos os próximos extraterrestres em busca de novas experiências. Esta preocupação está em algumas das raças que nos visitam, algumas vivendo entre nós, e isto tem impedido algumas situações que possam sair do controle.

 

 

 

Preservar e evoluir são sinônimos neste ecossistema planetário que habitamos, e somente tomando consciência desse fato chegaremos aos resultados que todos almejamos – Uma cultura de Paz!

 

- Imagens: Divulgação.

 

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Dezembro chegou:

Mais um ano se aproxima: 2023

Escrevi estes dois textos durante o ano diante da guerra midiática, que envolveu internautas, e foi travada em diversos meios de comunicação. No entanto, a pesquisa sobre "Comunicação Extraterrestre" trouxe uma certa lucidez ao processo de observação.

 

Por Cybele Fiorotti

Para Via Fanzine

19/12/2022

 

Se o ser humano consegue visualizar o futuro através da ficção, também pode visualizar que tipo de futuro nesta nossa nave mãe – Terra – pretende continuar sua jornada.

 

Uma nova consciência vem estimulando as pessoas para seguirem uma jornada de acordo com suas convicções e valores. Mesmo que aja muitas críticas e julgamentos, o ideal seria sem julgamentos e críticas. Este deve ser o propósito para não criarmos ranços irreversíveis como nos mostra os capítulos da história humana.  Como diz um amigo: - Está tudo bem!

 

Quando um novo propósito inicia o que podemos esperar dele é a esperança de que o resultado seja para o melhor. No entanto, o melhor propósito está nas ideias e vigor que empregamos em nossos próprios ideais. Empregar nossas energias em alimentar desavenças em relação ao que está fora de nós é perder a chance de viver e experienciar o que temos de melhor. Existem pessoas que mesmo sem ter absoluta certeza do próximo passo antecipa situações desastrosas, incita insegurança e faz alusão a possíveis condições adversas; e existem aquelas que observam, acompanham, aguardam o fato para buscar solução. Somos humanos.

 

Estamos sobre o mesmo céu e precisamos de paz para com lucidez avaliar os acontecimentos. Somos uma grande rede neural com formas de pensar diferentes, mas com os mesmos objetivos. Podemos reunir esta visão enriquecida contendo uma gama de informações valiosas e trazer para um resultado comum, sem descaracterizar o pensamento de cada indivíduo ou grupo, ou seguirmos pela trilha do embotamento mental. Que impacto esta rede causará individual e coletivamente? Continuaremos a ter medo das diferenças, ou nos daremos um presente de fato para um crescimento recíproco? Repetiremos os tropeços que vem sendo um obstáculo à aquisição de novos conhecimentos, ou passaremos a entender o conhecimento que era fato muito antes da nossa era?”

 

Escrevi estes dois textos durante o ano de 2018 diante da guerra midiática, que envolveu internautas, e foi travada em diversos meios de comunicação. No entanto, a pesquisa sobre “Comunicação Extraterrestre” trouxe uma certa lucidez ao processo de observação, pois foi baseada em farta documentação de linguistas, cientistas e arqueólogos sobre o surgimento da linguagem na espécie humana e, consequentemente, no que somos hoje. Como faremos comunicação, ou entenderemos uma cultura não terrestre, se entre nós existem ruídos tão fortes? O ser humano, em sua maioria, sabe que não estamos sozinhos no Universo. A questão está em entender o que isso passa a significar em sociedades alicerçadas em dogmas e crenças excludentes, e em como refletirá em sua população.

 

Uma citação que consta em uma brochura da NASA sobre o programa “Levantamento dos Céus” dita por Thomas O. Paine, seu antigo administrador, traduz uma visão peculiar desta busca:  

 

“Trata-se de um programa continuado para procurar indícios de que existe ou existiu vida fora da Terra, estudando-se outros corpos do sistema solar e procurando planetas que possam estar orbitando outras estrelas e sinais de rádio enviados por vida inteligente em algum lugar da galáxia.”

 

Nada de novo há décadas. A busca sempre existiu, pois não fomos capazes de esquecer a história alinhavada de forma irregular ao longo dos milênios. Tão pouco deixar de ver “lá fora” a saída para muitos dos problemas no planeta.

 

A busca para entender através do estudo da xenolinguística os códigos de uma outra cultura não humana, nos leva a querer buscar mais soluções para os nossos próprios códigos de linguagem, como diminuir os ruídos que estão neste caminho entre emissor e receptor. Enquanto for trôpega esta comunicação entre nós seres humanos do planeta Terra, com certeza teremos dificuldade em entender outra cultura que, provavelmente, será diametralmente diferente da nossa em valores e compreensão de mundos, fisicamente nem todos serão completamente diferentes.

 

Dizer que o Amor é a linguagem cósmica não é balela, nem conversa de quem não tem o que fazer. Não somos privilegiados com este conhecimento, outros reinos nos dão prova disso diariamente. No entanto, encarnamos o molde da exclusividade, da espécie única, perdendo assim este canal de comunicação com outras espécies que nos levaria a entender melhor não somente o planeta em que vivemos, a nós mesmos e outras culturas não humanas.

 

Espero que 2023 seja um ano em que muitas barreiras continuem caindo, e que neste atrito os caminhos se aproximem e gerem um canal de comunicação onde possamos navegar sem restrições. Estamos todos na mesma nave mãe vagando pelo espaço e sentindo a reverberação de tudo que acontece a nossa volta, mesmo que de forma sutil.

 

Afinal, nem todos estão destinados a mudar o mundo, mas mudar a si mesmo é uma grande jornada que refletirá no próprio entorno. Se o ser humano consegue visualizar o futuro através da ficção, também pode visualizar que tipo de futuro nesta nossa nave mãe – Terra – pretende continuar sua jornada. Haverá a turma do fatalismo, da desesperança, do contra, mas são insignificantes diante da vontade coletiva de um mundo melhor. E como os próximos extraterrestres a colonizar outros planetas, e a criar nações espaciais, precisamos saber o que pretendemos levar para fora de nosso entorno.

 

Eu tenho muita esperança em um mundo melhor e pessoas melhores, e você?

 

- Imagem: Divulgação.

 

*  *  *

 

FOXP2:

O Big Bang do Cérebro

Como a vida surgiu da matéria inanimada, e como esta matéria evoluiu para o modelo pensante? Explicar por que a linguagem é como é e como aconteceu.

 

Por Cybele Fiorotti

Para Via Fanzine

21/09/2022

 

 

Uma das teorias é “o campo unificado”; outra nos coloca frente a este gene FOXP2, que os cientistas dizem essencial para aprender linguagem.

 

Três questões resumem o dilema fundamental para os cientistas que trabalham em biologia, linguística, genética e cosmologia hoje. Como a vida surgiu da matéria inanimada, e como esta matéria evoluiu para o modelo pensante? Explicar por que a linguagem é como é e como aconteceu. Vamos passar pelas etapas que a teoria da evolução humana nos traz: O gênero Australopithecus é considerado o mais antigo da espécie humana – gênero Homo – 4 milhões de anos atrás. Deste, seguem: Homo habilis (2 milhões a 1,4 milhão de anos), Homo ergaster (1,8 a 1,2 milhões de anos), Homo erectus (1,6 milhão a 150 mil anos atrás), Homo neanderthalensis (150 mil a 30 mil atrás) e Homo sapiens (de 130 mil anos até hoje). Para estes estudiosos, o gatilho está entre 40.000 e 75.000 anos atrás. É possível supor que neste intervalo alguma interferência ocorreu e o cérebro humano, entre estas duas espécies, deu o salto quântico.

 

Uma das teorias é “o campo unificado”; outra nos coloca frente a este gene FOXP2, que os cientistas dizem essencial para aprender linguagem. Ele foi descoberto em 1998, pelos geneticistas de Oxford Simon Fisher e Anthony Monaco, em uma família britânica conhecida como KE, onde membros dela têm dificuldades graves de fala causadas por uma mutação nesse gene. Usando a localização conhecida do gene do distúrbio da fala de um menino, designado CS, de família não relacionada, eles descobriram em 2001 que o gene principal responsável pelo impedimento da fala na família KE e CS era FOXP2, e que este gene desempenha um papel importante na origem e desenvolvimento da linguagem. O FOXP2 foi apontado como uma espécie de codificador, algo como um ‘fator de transcrição’, uma proteína que regula a atividade de outros genes e é ativa no cérebro durante o desenvolvimento embrionário”.

 

Um estudo, realizado por pesquisadores da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA) e da Universidade Emory, em Atlanta, ambas nos Estados Unidos, foi publicado na edição DE 11/11/2009, na revista Nature.A linguagem é uma característica exclusivamente humana e provável que tenha sido um pré-requisito para o desenvolvimento da cultura humana. A capacidade de desenvolver linguagem articulada depende de capacidades, tais como o controle fino da laringe e boca, que estão ausentes em chimpanzés e outros grandes símios. FOXP2 é o primeiro gene relevante para a capacidade humana desenvolver a linguagem. Um ponto de mutação no FOXP2 cosegrega – ou seja, cria um padrão hereditário - com uma desordem em uma família na qual metade dos membros têm dificuldades de articulação graves acompanhadas de deficiência linguística e gramatical. Este gene é interrompido por translocação num indivíduo não relacionada que tem um distúrbio semelhante. Assim, duas cópias funcionais do FOXP2 parecem ser necessárias para a aquisição da linguagem falada normal. Nós sequenciamos DNAs complementares que codificam a proteína FOXP2 do chimpanzé, gorila, orangotango, macaco rhesus e mouse, e comparou-os com o DNA humano. Também investigamos a variação intraespecífica do gene FOXP2 humano. Aqui nós mostramos que FOXP2 humano contém alterações na codificação de aminoácidos e um padrão de polimorfismo de nucleotídeo, que sugerem fortemente que este gene tem sido o alvo da seleção durante a evolução humana recente”.

 

Se olharmos para o quadro que mostra a evolução humana, entre 40.000 e 75.000 antes deste tempo, foi introduzido no DNA humano um novo gene. A pergunta que incomoda é: - como? Uma revolução biológica espontânea e agressiva implicaria em mudanças radicais que não foram observadas ao longo das pesquisas sobre a evolução humana. Portanto, podemos buscar na história não considerada, alguns fragmentos que estão sendo mantidos fora dos registros disponíveis como é o caso das tábuas sumérias. Uma comparação interessante em uma matéria no site Etc&Etc, mostra três civilizações e suas representações gráficas: babilônica, assíria e suméria, povos que ocuparam a Mesopotâmia. O povo sumério desenvolveu a escrita – cuneiforme - entre 3,1 mil e 3 mil anos a.C. Os assírios chegaram à região norte da Mesopotâmia por volta de 2,5 mil a.C, pois eram nômades. Os babilônios, cujo primeiro império foi criado por Hamurabi, na baixa Mesopotâmia, durou de 1792 a.C. até 1750 a.C.  Nas três representações aparecem um sistema de 7 planetas e uma estrela.

 

Tábua Babilônica

 

Tábua Assíria

 

Tábua Suméria

 

O intrigante nesta informação é a descoberta do Sistema estelar Trappist-1, 40 anos luz da Terra, descoberto pelo ESO (Observatório Europeu do Sul), em 2017. Podemos supor que outras civilizações compartilhavam informações a mais tempo do que o registrado na história moderna, e que esta informação para ser assimilada precisaria de cérebros aptos a decodificar estrutura de linguagem? Nossa conexão cósmica está em nosso DNA? Levando em conta a memória celular em nível atômico e subatômico, mesmo que ainda uma teoria especulativa, poderia nossa carga genética estar nos dias atuais abrindo nossa percepção intuitiva para uma realidade a muito esquecida? Cientificamente nada foi provado neste sentido, mas alguns transplantados que receberam órgãos de terceiros adquiriram hábitos que não fazia parte de sua rotina. Nosso computador quântico estaria neste 3º milênio apto a recuperar memórias perdida, ou agregadas?

 

Na realidade é cansativo ficar supondo, ou somente questionando todas as colocações nestes últimos cinco textos que publicamos, mas esta é a intenção: criarmos muitas janelas para pesquisas que podem nos levar a estarmos aptos para o contato com outras culturas, buscando aprender com sua linguagem e história, compartilhando conhecimento e ampliando horizontes.

 

Pelos registros em tábuas deixadas pela civilização Suméria - a primeira organizada e evoluída segundo arqueólogos - a 430.000 anos chegaram ao planeta seres provenientes de um planeta que a cada 3.600 anos completava sua volta no sistema. Vieram em busca de ouro, pois seu planeta de origem estava em declínio ambiental. A velocidade de rotação, o campo gravitacional da Terra não era propício para seu sistema biológico causando grandes desgastes, incluindo mortes, o que era incomum pela longevidade que alcançavam. Na Terra já existiam seres humanos, segundo estes registros, mas sem inteligência desenvolvida, que precisavam ser aperfeiçoados para que pudessem servir de mão de obra na busca pelo metal. O avançado conhecimento em tecnologia biogenética destes seres moldou o homem primitivo em um ser pensante. Tudo isso antes do período antediluviano. Toda esta narrativa está detalhada com dados e imagens no livro de - Zecharia Sitchin, O Código Cósmico – pesquisa que já encontrou quem questione sua autenticidade, mas está muito bem detalhada. Toda a trajetória na chegada destes seres e os eventos cósmicos também estão descritos nas tábuas sumérias, que seguem após o evento do Dilúvio.

 

O que chama atenção é a descrição da língua universal, pois havia somente um só idioma – sumeriana - que sofreu alteração quando os humanos tentaram chegar aos “céus” - o episódio da Torre de Babel.  O que nos interessa é o conhecimento que estes seres tinham da clonagem usada para aumentar a população de humanos que precisavam, e a introdução do gene no hospedeiro.

 

 

A descoberta do gene FOXP2 como citamos, em 1998, nos remete a este episódio e nos dá mais uma razão para pararmos de relevar as mitologias humanas prestando mais atenção ao seu significado. Este é um ponto importante, pois se a linguagem desses seres extraterrestres trazia uma leitura de difícil compreensão para os humanos terrestres, seria compreensível a interpretação confusa dos fatos de acordo com o entendimento que faziam de fenômenos desconhecidos na época.  Hoje, com o avanço em novas tecnologias, cada vez mais rápido, nos dá a possibilidade de encarar com mais naturalidade, e termos uma maior compreensão do que a algumas décadas seria magia. Hoje, temos um tradutor em tempo real em celulares, que era ficção em Jornada nas Estrelas; temos um "tricorder" sendo desenvolvido, tablet, computador pessoal, etc... Como registramos em matérias anteriores vários cientistas buscaram em textos antigos muitas das pistas para seus experimentos e descobertas.

 

Portanto, uma civilização deixar registrado sobre avanços que hoje o cientista do 3º milênio está descobrindo é fantástico, e nos leva a buscar nestas escritas a base para um idioma que traz na sua raiz a língua extraterrestre, como também de outras raças que por aqui chegaram e buscaram o interior do planeta como morada.  Lembrando que desta raiz saíram outras ramificações a partir do episódio “confusão de línguas”, inclusive com o surgimento de várias civilizações nesta região da Mesopotâmia. Acredito que esta é uma boa base de comparação inicial.

 

Alfabeto sumério.

 

Numeração suméria.

 

Comunicação entre Maria (Senhores dos Céus, Irenia-Vol.1) e o extraterrestre com quem contata.

 

Registro do ano de 1996 (Maria).

 

Nossa memória celular, em nível atímico e subatômico, sendo ativada nos colocaria frente a frente para uma série de “buracos” não somente na história pessoal de cada um como indivíduo, como também humanidade. O contato aceito de forma espontânea sem questionamento e entendimento do que é escrito, tenha a forma que for, cai em um vazio deixando margem para especulações e interpretações de toda ordem. Este é o fato principal em conhecer, ler e interpretar signos, ou escritas não humanas - a codificação. Saímos do patamar dos achismos, dos mentalismos, e tomamos as rédeas de um diálogo contextualizado.

 

 

Escrita asêmica é uma forma semântica de escrita sem palavras abrindo espaço para o leitor preencher e interpretar. Alguns abduzidos trouxeram este tipo de grafia, não sabendo o significado, mas sentindo-se confortável com a transcrição. Exemplos como do Dr. Christopher Viggiano trazendo uma escrita canalizada após várias experiências desde a infância (Fig.1); Eric Hope, que começou a escrever logo após sua abdução em 1987 (Fig.2). Alguns outros tipos de escrita asêmica já foram comparados à línguas mortas do Oriente Médio. (Fig.3). Qual o objetivo em ter escritas cujo significado não são compreendidos pelo receptor, e não esclarecidos pelo emissor? Abaixo Fig.1 

 

 

Fig.2

 

Fig.3 - Precisamos conversar

 

Nancy du Tertre, advogada graduada pela Universidade de Princeton e membro da Law Review of Pace Law School, e linguista. Nancy foi aprendiz da famosa detetive psíquica Nancy Orlen Weber por quase uma década, estudou com vários outros médiuns britânicos e americanos, além de intuitivos médicos russos. Foi apresentadora de um programa de rádio internacionalmente respeitado da CBS chamado "Hot Leads Cold Cases" por quase quatro anos em que entrevistou alguns dos cientistas,  médiuns e pesquisadores mais famosos do mundo no campo psíquico. Nancy é autora de vários livros: "Intuição psíquica: tudo o que você queria perguntar, mas tinha medo de saber" (2012); "Behind Criminal Minds" (2011), coescrito com um ex-detetive de homicídios em Nova York; e "A Arte da Caixa de Limoges" (2003), um livro de história da arte considerado autoridade no campo. Nancy também treinou por 12 anos e é certificada em Psicoterapia Gestalt Intuitiva do Instituto SomaPsyche em Nova York. Para completar é autora do livro “How to talk to an Alien”, mais uma linha de pesquisa na área da xenolinguistica. Em 2016, participou de um Congresso sobre Exolinguistica explicando  sua teoria sobre o método para traduzir linguagem alienígena.

 

E, relembrando o trabalho de Carlo DeVito, professor emérito do departamento de matemática da Universidade do Arizona, que propôs uma linguagem baseada em conceitos científicos plausivelmente universais através do seu livro - “Science, SETI e Mathematics”, 2014 (Berghahn Books) livro que investiga as melhores formas de se comunicar com civilizações extraterrestres. Portanto, deixou de ser um campo experimental, ou elucubrações mentais de visionários. É um tema que está na pauta da ciência, e de organizações internacionais como já citamos a exemplo do SETI/METI, que pelo visto considera o tema de máxima urgência. Como frisamos nas matérias anteriores somos os próximos extraterrestres colonizando o espaço. Deve ser de interesse de várias outras raças nossos objetivos e intenções, como é para nós conhecer os objetivos e intenções deles. A partir daqui, estaremos buscando contato com vários estudiosos do tema para ampliar nossa pesquisa, traduzir todo material disponibilizado para enriquecê-la e ampliar o campo de ação. Convido a todos os interessados e estudiosos do tema para fazer o mesmo. Precisamos conversar entre nós, e buscar conversar entre nós e eles – aliens – em busca de um objetivo maior que é avançar em todos os aspectos para uma civilização cósmica.

 

Até breve!

 

- Imagens: Arquivos da autora/Divulgação.

 

*  *  *

 

Ampliando as bases da pesquisa:

Hipercomunicação

O mais surpreendente é que todas as descobertas indicam que o DNA está relacionado à disseminação da informação e que a comunicação não está sujeita a nenhuma restrição.

 

Por Cybele Fiorotti

Para Via Fanzine

11/08/2022

 

Qual caminho este incrível computador biológico guarda em seu hardware, que replica memórias de tempos incontáveis mantendo viva – mesmo que temporariamente adormecida - a memória coletiva?

 

Onde paramos? Lembrei! Na importância de não barramos a informação por mais estranheza, perplexidade, ou outra razão qualquer. Portanto, vamos ampliar esta discussão que continua intuitiva como mencionei anteriormente.

 

No livro  de Grazyna Fosar e Franz Bludorf, “Vernetzte Intelligenz”, Rede de Inteligência,  os autores discutem sobre a função da nossa molécula genética – DNA – ser um veículo da hipercomunicação e  consciência de grupo; wormholes magnetizados que servem como canais de comunicação,  um computador quântico, segundo Matti Pitkänen. Fascinante, não é mesmo? Não tenho competência para o discurso citado, mas se pudermos nos conectar à nossa intuição, sem receio de críticas restritivas avançaremos por um caminho que faz muito sentido dentro de toda essa discussão cientifica e futurista para quem como eu é leigo.  Somos 70% água, um excelente elemento condutor de energia e informação, basta lembrarmos do experimento de Masaru Emoto. Se reunirmos a este olhar a visão de Rupert Sheldrake “sobre campos morfogenéticos“ no qual informações compiladas de toda a história e evolução passadas estão inseridas chegamos a um questionamento – em relação ao nosso tema “comunicação”: - Qual caminho este incrível computador biológico guarda em seu hardware, que replica memórias de tempos incontáveis mantendo viva – mesmo que temporariamente adormecida - a memória coletiva? O mais surpreendente é que todas as descobertas indicam que o DNA está relacionado à esta disseminação da informação e que a comunicação não está sujeita a nenhuma restrição.

 

Qualquer ser vivo deixa um rastro invisível de sua existência. Ok! Vamos pensar em um exemplo no qual um ser vivo perde um membro do seu corpo. Foi constatado que este membro perdido continua a fazer “parte” do corpo mesmo depois de retirado. Agora, voltando para nosso tema, e considerando que não somente perpetuamos uma informação retransmitindo através de nossa carga genética, como através de uma grande onda coletiva de transmissão como um campo mental -  uma rede neural consciente/inconsciente que mantém a história de nosso passado vivo -  chegaremos ao hiperespaço a hipercomunicação, que não acontece de maneira clássica, mas caminha por buracos de minhoca magnetizados – nosso DNA – livres no tempo/espaço/dimensão. Portanto, nosso DNA pode armazenar dados, alimentar e recuperar a própria rede em qualquer tempo/espaço/dimensão, e estabelecer contato direto com os participantes da rede. Aqui podemos questionar: - Mas, e aqueles que não estão conectados à rede? Neste ponto vem uma visão particular: “todos somos e estamos conectados à rede, todos nós estamos em uma única egrégora coletiva e reagimos a ela de forma expressiva - a história nos conta muito sobre este estado de consciência”. O jargão que ficou insistente nestas últimas décadas tem trazido à tona esta percepção: Somos Todos Um. Neste patamar de lucidez nasceram os movimentos de preservação da mãe natureza, do planeta como um todo, e da certeza de que não estamos à parte de todo este processo. Estamos nos conscientizando como grupo humano e buscando ampliar o campo de informação.

 

 

Dentro desta perspectiva podemos supor que os registros feitos por antigas civilizações - que nos contam sobre outras culturas que aqui aportaram vindas de outros quadrantes, deste quadrante e algumas de outros universos - que com elas interagiram, e nos deixaram uma linguagem, uma forma de comunicação que ficou registrado no nosso computador quântico? Uma história que foi repaginada para que o ser humano pudesse filtrar apenas o que seria interessante deixar como registro por mentes ambiciosas que, após a retirada destas culturas, seja do planeta ou se isolando, passariam a controlar as massas? Aqui, particularmente, não tenho duvidas sobre isso. O ser humano passou por uma reprogramação mental para que fosse possível uma governabilidade e controle sobre sua cultura, tradição e capacidade de decisão individual e coletiva. Felizmente estamos saindo fora desse processo limitador e ampliando nosso campo de entendimento que irá reverberar mesmo em quem estiver ausente da jornada. Uma questão em particular sempre chamou minha atenção, pois muito provavelmente o projeto terra, se assim podemos denominar, tenha fugido do controle, e o experimento principal – nós humanos – tenhamos dado o primeiro salto para a mente individualizada deixando de ser um experimento simples passando para uma complexidade difícil de controlar.

 

Portanto, estamos neste limiar da saída consciente deste panorama, pois nunca estivemos tão alimentados por informação – infelizmente desinformação, também - e tão livres para buscá-la. Estamos derrubando os muros que nos separam do resto do universo, não podemos parar. Precisamos apenas usar nosso codificador interno e mental para avaliarmos o que entendemos como real/provável, e o que é novamente tática de manipulação. E qual caminho nos leva a este entendimento, à quebra das fronteiras? A comunicação. Entender por que perdemos a linha mestra dessa história, reconstruí-la e deixar disponível para quem quiser ir cada vez mais longe nesta descoberta é uma jornada e tanto. Temos tudo para isso, pois já está em nós, registrado em nosso próprio computador pessoal e coletivo E aí nos deparamos com a pergunta mais difícil: - Mas como acessar?  Sabemos que para o campo da ciência somente experimentos repetitivos e comprovados em laboratório são validos. No entanto, considerando as últimas descobertas no campo da ciência, o avanço de mentes brilhantes – cientistas - que não têm receio de apresentá-las, e contando com o enfraquecimento dos muros da ignorância no qual a civilização humana esteve inserida podemos acalentar a ideia de que também eliminaremos do nosso hardware a informação distorcida.

 

 

Vamos mais à frente e passar por outras pesquisas. Dizer que somos luz é redundante, pois  a comunicação do DNA segue as leis – características – fractais: autossimilaridade, recursividade, holismo e amplificação. Digo redundante pois nosso corpo não só pode emitir luz na forma de biofótons, mas também é capaz de absorver luz do ambiente – daí a importância do nosso Sol. Ele pode fazer isso, e até economizar energia de luz armazenada. No entanto, este armazenamento de luz é apenas o DNA que é conhecido por ser mais envolvido na radiação biofotônica. Devido à forma característica desta molécula gigante – uma dupla hélice – o DNA é uma antena eletromagnética quase ideal.  O Corpo Humano emite, se comunica e é feito de luz” - Dr Fritz Albert Popp, biofísico e cientista alemão.

 

O estudo de cientistas russos que não detiveram a informação apenas na observação genética como também buscaram na área da linguística outros olhares chegaram à conclusão que esta linguagem universal pode estar em nosso DNA que desenvolveu códigos para estabelecer este canal da hipercomunicação – não somente genético. Chegamos à linha tênue que nos leva ao religare: ciência e conceitos de espiritualidade ganhando um campo comum: a interligação da mente/consciência humana com o nível subatômico do corpo físico produzindo padrões de ressonância que resultaria no que citamos acima, os wormholes, buracos de minhoca magnetizados, a teoria da ponte de Einstein-Rosen, permitindo que esta informação registrada e codificada seja resgatada sem limite de tempo/espaço/dimensão através do nosso processador universal. Sob estas perspectivas entendemos porque o estado meditativo nos leva a alçar campos dimensionais e realidades fora do nosso entendimento do dia a dia. O que aparece como intuição ou inspiração nada mais é do que o acesso a estes frames registrados em nosso código genético transformando em linguagem e decodificada para ser transformada em informação.

 

 

Quantas vezes não nos surpreendemos com ideias ou pensamentos que estão fora da nossa área de conhecimento, mas que são claras e “audíveis” aos nossos padrões de pensamentos? Quantas vezes lemos sobre um tema que intuitivamente sabemos, ou falamos sobre ele muitas vezes com as mesmas palavras? O inconsciente coletivo ou o registro em nosso hardware que alguns acessam com mais espontaneidade que outros? O que nos leva a barrar este conhecimento, ou não o acessar? O condicionamento ao qual fomos intensamente submetidos durante milhares, senão milhões de anos.

 

Christopher Voigt, do MIT (Massachusetts Institute of Technology), criou uma linguagem de programação para bactérias: “Você usa uma linguagem baseada em texto, exatamente como você programa um computador. Em seguida, compila esse texto e o transforma em uma sequência de DNA que você põe dentro da célula, e o programa dentro da célula.”  Vamos supor que este procedimento tenha sido o usual por outras raças que aqui chegaram e por dificuldade de comunicação/interação tenha sequenciado o DNA humano registrando nele características próprias de sua raça. Impossível? Não. Pois, se fazemos isso – levando em consideração que não temos ideia do avanço real das pesquisas científicas praticadas atualmente – com outros seres, este pode ter sido uma forma de adaptarem-se à nova realidade. Principalmente se algumas dessas raças que aqui chegaram fossem assexuadas, ou androides (aqui uma observação sobre a criação de Sophia que continua sendo a mais instigante), híbridos – interação entre raças humanas e não humanas, e os chamados geneticistas que constam na literatura milenar. Somos produto desta miscigenação cósmica? Provavelmente, se conseguirmos sequenciar algum DNA de um extraterrestre - será que isto não feito? Aqui caímos no buraco negro da informação da qual estamos alienados...

 

 

Sequenciados ou não temos registrados em nosso DNA dados que traduzem em todos os idiomas e linguagens gráficas no planeta os mesmo símbolos, imagens, histórias e palavras. Passamos talvez de uma mentalidade coletiva para a individual, crescemos e amadurecemos enquanto seres humanos, e podemos voltar à consciência coletiva que nos proporcionaria um grande salto evolutivo. A recuperação desse arsenal de informação sobre esta troca de experiências no início de nossa jornada planetária nos daria o parâmetro para avaliarmos o circulo vicioso no qual a humanidade tem estado, e dar o salto definitivo para nos reconhecermos seres pertencentes a uma sociedade maior que a Humana, a sociedade Cósmica.

 

Acelerando. Da Terra ao Espaço

 

 

Quando o sistema operacional do computador dá um “tilte” e você perde tudo, de duas uma, ou você dá um boot e torce para que tenha sido somente um teste emocional  - por tudo que você armazenou sem backup – recuperando toda a parte de hardware; ou você se conforma e começa tudo de novo muitas vezes comprando um novo computador. Esta é a sensação quando você observa as inúmeras pesquisas neste campo da comunicação humana remota, muitas vezes indecifrável, registrada nos documentos trazidos pelas ciências que as analisam, ou mesmo nos diversos relatos mantidos por tradições de povos pelo mundo. É como se o computador central do tempo tivesse esquecido de fazer backup do registro histórico de algumas passagens, e um enorme vazio faz você ir e voltar na informação sem conseguir atar as pontas.  Além, dos registros nas tradições e nos achados no campo da ciência temos os “receptores de mensagens ou comunicação” que tratam desse intercâmbio com seres extraplanetários deste ou de outros universos, e mesmo de civilizações que aqui ainda estão., contrapondo com a batalha de acaba por ser travada com aqueles que não aceitam esta possibilidade. Não entraremos neste mérito.

 

Quando observamos petróglifos registrados pelo planeta a semelhança gráfica é impressionante levando em consideração que a comunicação era ineficiente, ou inexistente,  entre populações equidistantes entre si. Isso é o que nos dizem ser a história. Então como podemos encontrar esta sintonia entre povos das Américas como povo Zuni, Hopi, na América do Norte, com povos do continente europeu, ou mesmo nas Américas Central e Sul?

 

 

Observação: Os círculos concêntricos são sempre uma constante nestes registros que hoje vem se repetindo nos chamados “círculos nas plantações” encontrados em todo o planeta e que traz como referência o sistema solar na sua interpretação.

 

 

Neste ponto, entramos na segunda parte dessa pesquisa: a comunicação com humanidades não terrestre ou humanoides. Levando em conta nesta equação, também, os textos sagrados de todas as religiões que trazem relados detalhados deste intercâmbio, pois neles podemos aventar que uma comunicação efetiva com uma humanidade/humanoides com um grau de conhecimento atípico para aquela época foi um ato concreto para aqueles que o viveram e registraram.

 

Este é um dos objetivos de toda essa caminhada trazida nos textos anteriores. Que os registros a partir de agora tenham embasamento, e análise, nas mensagens que foram deixadas por milhares de anos em diversos tipos de impressões, como em um filme mudo esperando que finalmente pudéssemos nos dispor a ler ou ouvir com a mente mais disponível, e não limitar a busca por respostas. Sermos mais humildes em relação ao que não sabemos e onde, o que nos parece neste momento, tudo converge para que possamos nos aventurar por mais esta jornada. Buscando criar um protocolo apoiado pelos já existentes, e quem sabe chegar a algum fato que possa ser o fio condutor desse desafio incluindo os contatos mais recentes.

 

Estive esperando por um material riquíssimo já citado aqui. Um compêndio de idiomas registrados ao longo de uma longa pesquisa que infelizmente não mais teremos acesso. Com o falecimento do nosso personagem, Parrilha, citado na trilogia “Senhores dos Céus, por Irenia, toda sua documentação foi distribuída sem registro de para quem foi dado. Cheguei a ter contato com este material no final da década de 90, por este motivo sabia de sua importância. Agora, é seguir em frente com o que temos, sempre respeitando a fonte que quer preservar sua identidade, mas buscando demonstrar que esta comunicação tem significado para quem a tem, com humanidades ou humanoides físicos, algumas como disse ainda estabelecidas no planeta, e em outras localidades neste quadrante. Portanto, começaremos com o questionamento: - Que relação existe, ou não, entre o registro na memória celular, nosso DNA, e todo este processo?

 

A razão é saber o porquê dessa troca de informação, seu objetivo, se realmente é possível decodificar no idioma extraterrestre, ou o uso da telepatia – como parece ser o usual na maioria dos casos - na língua materna do receptor é o ideal.  Neste ponto, também temos que perguntar: - Quais os ruídos que podem surgir nesta interação de mentes? Quanto é do receptor e quanto é do emissor?

 

 

Quando estivemos com Parrilha  para levar um contatado que escrevia em caracteres distintos, mas não sabia o que significava, o que mais nos impressionou na época foi primeiro o entusiasmo imediato dele ao ver a escrita; segundo foi voltar com aquele compêndio, abrir em uma página onde estava registrada o histórico da raça e seu idioma. O impacto foi quando ele iniciou uma conversa com o contatado que não somente respondeu como os dois passaram a escrever e interagir naquele idioma. Foi chocante, devo confessar, não pelo fato do que estávamos presenciando, pois era o princípio do que tínhamos ido buscar, mas por saber que havia fonte e como chegar nela. Além do mais, qual o gatilho que abriu a possibilidade daquele diálogo, o que foi familiar ou reconhecível?

 

Se instituições europeias e americanas estão adiantadas na elaboração de protocolos para um contato com outras culturas – material já inserido nos textos anteriores -  e desenvolvendo estudos sobre línguas antigas que podem ter suas raízes em civilizações não humana – hipótese estudada pelo SETI/METI – soma incentivo para buscadores de informação sobre o tema procurarem conhecer estes mecanismos disponíveis para quem quiser conhecer e ampliar o conhecimento. Este é o desafio proposto. Passaremos a ser o próximo extraterrestre humano explorando as cercanias. Isto requer que tenhamos um mínimo de interesse por uma provável linha de comunicação. A probabilidade de nos relacionarmos com outras culturas deixou de ser ficção e está se tornando uma probabilidade.

 

Deste ponto em diante, para quem teve a paciência de seguir todos os textos na sua sequência daremos início à busca para entender o que é a mensagem destas humanidades, e por que este intercâmbio é insistentemente mantido com os seres humanos durante milhares de anos. Este intercâmbio cultural pode ampliar nossa visão histórica mostrando que somos unidades biológicas em diversos níveis de desenvolvimento.  Existe um grande incentivo e buscaremos o máximo de informação que pudermos. No entanto, agora é tempo de reunir o material para continuarmos. Quem sabe quem recebeu o material de Parrilha leia este texto – esperança sempre - e se prontifique a dividir o conhecimento. Como sempre, mantemos resguardado a fonte.

 

Estaremos abordando outros temas durante este trabalho, e inserindo as novidades disponibilizadas pelos institutos de pesquisas em linguística, além do vasto material de pesquisa que já estivemos disponibilizando. Inserimos aqui o objetivo do METI que vale a pena ser lido.

 

METI – Objetivos

 

1 - Dar continuidade ao projeto em andamento em mensagens de inteligência extraterrestre (meti).

 

2 - Estabelecer a rede SETI de trabalho global.

 

3 - Estabelecer METI como líder mundial em fonte de mensagens interestelares.

 

4 - Realizar uma análise integrada dos três termos finais da equação de Drake, incluindo a discussão da sustentabilidade e o futuro da vida.

    

 

Um exemplo do que temos como registro. Contamos com todos que se aventurem neste desafio. Boa pesquisa!

 

- Imagens: Arquivos da autora/Divulgação.

 

*  *  *

 

Atrás de respostas:

Buscando a fonte

A partir das pesquisas fui tomando ciência de outros trabalhos relevantes que agora também estou lendo para buscar mais referências para signos, ideogramas – símbolos gráficos, grupos de línguas e dialetos, línguas ocultas ou mortas, entre outras buscas para agregar mais valor à pesquisa.

 

Por Cybele Fiorotti

Para Via Fanzine

02/07/2022

Como diz Blavasky “A verdade é mais estranha que a ficção.”, e talvez mais simples. Por que precisamos de altas resoluções ou esquemas complexos para explicar algo que pode estar mais perto da simplicidade?

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Entrevista com Cybele Fiorotti

 

Este texto procura ser a continuidade dos anteriores: Comunicação, linguagem e língua; Pensando fora da caixa: De xenolinguística a cefalópodes; Reconstruindo sobre as ruínas de ontem;  lembrando a vocês que é totalmente intuitivo, pois minha área é comunicação, não sou arqueóloga, paleontóloga ou linguista. Minha matéria preferida na universidade sempre foi semiologia e daí vem este meu interesse pelo questionamento sobre outras formas de linguagem e seus significados. Por este motivo as pesquisas realizadas ao longo destas últimas décadas, e as descobertas que profissionais e cientistas fizeram são parte importante e constante nestes textos.

 

Quando comecei a pesquisa que foi orientada a partir da experiência de Maria, codinome do personagem real que narra sua experiência no vol. 1 da trilogia “Senhores dos Céus, por Irenia, com a qual mantenho contato, o mote foi buscar um entendimento para o quê significaria ou qual a motivação para um código que ela escrevia e falava, mas não sabia o significado. Interessante, não é mesmo? Parrilha, que é outro codinome do personagem que nos ajuda nestes primeiros passos, e não está mais entre nós - um golpe duro em uma pesquisa que já poderia ter avançado muito mais - nos deu a motivação para continuar e não desanimar. Portanto, o tema não esgota e a jornada não parece ser curta. Inclusive, abrimos aqui a possibilidade para quem quiser participar com seus conhecimentos, interagir com material, nós acrescentaremos ao estudo com todos os créditos. Fica a dica para quem quiser caminhar conosco nesta jornada.

 

Com isto, e respeitando o anonimato dos que querem preservar suas identidades, seguimos em frente buscando chegar cada vez mais perto de destravar este espaço entre os lados – quem contata e quem é contatado. Sempre levando em conta os espaços não preenchidos da história humana e que cada vez mais vem passando por avaliações através de novas descobertas.

 

 

O texto Maia pictográfico, de quase 1000 anos,  foi anunciado recentemente como autêntico, de acordo com os cientistas do Instituto Nacional de História e Antropologia do México. O valioso documento que foi vendido por saqueadores 54 anos atrás, contém uma série de observações e previsões relacionadas ao movimento astral de Vênus. Textos maias são escritos em uma série de glifos silábico, em que uma figura estilizada pintada muitas vezes representa uma sílaba.

 

A partir das pesquisas fui tomando ciência de outros trabalhos relevantes que agora também estou lendo para buscar mais referências para signos, ideogramas – símbolos gráficos, grupos de línguas e dialetos, línguas ocultas ou mortas, entre outras buscas para agregar mais valor à pesquisa. Uma delas, e foi uma grata surpresa, encontrei na página de J. A. Fonseca que pesquisa sobre arqueologia e simbologia. Uma menção que não pode passar em branco refere-se ao  trabalho maravilhoso e incansável de nossa arqueóloga Niède Guidon que lutou pela criação do Parque Nacional Serra da Capivara e da Fundação Museu do Homem Americano.

  

Pintura rupestre encontrada na Parque Nacional Serra da Capivara.

 

Dito isso voltemos à nossa jornada.

 

Quando lemos sobre a Torre de Babel na Bíblia Sagrada, uma lenda sobre um tempo em que os homens falavam uma só língua, e que pela sua soberba em querer chegar até Deus construíram a torre que foi destruída e os homens espalhados pelo planeta falando idiomas diferentes isto poderia nos remeter à ideia de uma língua universal como querem alguns estudiosos?  Quando tomamos conhecimento das Pirâmides da Bósnia que nos apontamentos do arqueólogo Semir Osmanagich contam em torno de 35.000 a.C. isto nos dá uma dimensão de culturas anteriores às egípcias e sumérias com ciência e tecnologias tão antigas quanto os textos bíblicos de diversas culturas?

 

Artefatos encontrados na Pirâmide contêm a escrita do povo Szekler, etnia de origem húngara – se bem que controversa entre historiadores - que viveu século VIII, isso podendo significar que os antecedentes para a maioria das línguas é a escrita húngara-suméria, mas aqui também existem divergências entre os estudiosos sobre este fato. Este é possivelmente o pré ou paleo-sânscrito que Kurt Schildmann falou sobre a ligação da cultura mundial a uma língua universal.

 

Outro ponto interessante e convergente entre os achados arqueológicos pelo planeta são evidências de que os megalíticos estariam relacionados aos construtores que governaram sobre a humanidade por um longo período e foram denominados “os povos do crânio alongados” encontrados ao longo de quase todas as civilizações em torno do planeta.

 

A ideia de povos isolados por continentes, sem comunicação e "primitivos" que registram construções similares e têm comportamentos também similares, não condiz com uma época onde a comunicação seria deficiente, ou inexistente. Hoje, o avanço das novas tecnologias, inclusive forenses, além de scanner a laser que varrem o fundo do mar e outras superfícies, torna a pesquisa cada vez mais perto de bases mais sólidas para este tipo de descoberta.

 

O que não podemos é desinformar e criar barreiras para o que não sabemos e não conhecemos, ou encontramos similar no que conhecemos até os dias de hoje. Se a equipe de historiadores e arqueólogos conseguir provas às suas teorias sobre a escrita chinesa ser a mais antiga da humanidade, superando a grafia cuneiforme, que surgiu há 5.200 anos, na Mesopotâmia teremos um novo patamar para discussão.

 

Portanto nós temos quatro povos: brancos, amarelos, vermelhos e negros, que utilizam símbolos e signos semelhantes; que construíram estruturas megalíticas e cidades semelhantes; que contam histórias de um tempo perdido semelhantes. Mesmo sendo a escrita chinesa e japonesa baseadas em ideogramas encontraremos alguns traços com espelhamento em outras escritas antigas. Como imaginar uma desconexão, ou desconhecimento entre elas? Qual seria o ponto comum, o gestor que une e converge o conhecimento entre elas?

 

Algumas pesquisas têm se apegado a dados comparativos sem similaridade ao que é conhecido ao longo dos anos e décadas, buscando comparações que fogem ao que damos como possível, não abrindo espaço para outras perspectivas. A abertura de arquivos governamentais nos tem mostrado uma fração dessa realidade. O homem tem um tempo para assimilar o que foge de sua compreensão, mas estamos vivendo um tempo totalmente diferente onde o que era impossível passou a ser realidade. Fechar os olhos não é mais um recurso ao qual possamos recorrer.

 

O que queremos nesta busca pela linguagem é encontrar um fio condutor que dê o pontapé inicial para a transdução do que é humano para o que é anterior à escrita humana que conhecemos, neste caso a linguagem Suméria, a primeira escrita conhecida, as primeiras memórias gráficas de 3200a.C – retomando o que já mencionamos, se as teorias sobre a escrita chinesa não forem comprovadas.

 

Voltamos à linguagem do Prof. Kurt, que nos remonta a não somente registros de ideogramas, mas de uma forma de contar fatos que provavelmente continuam a surpreender quem dedica estudos a eles como por exemplo figuras de naves, constelações estelares, figuras humanoides, animais que não correspondem à época do registro, mapas,  como ilustrado na figura abaixo (1) que está exposta no Museu Britânico.

 

Estaria especulando ao levantar a teoria de que estas narrativas, como a Torre de Babel venha de outro tempo e planeta que não o nosso? Uma história que atravessou pela tradição oral alguns eons de tempos e firmou na memória coletiva um registro para não esquecer a origem dos que registraram o evento? Que se perdeu nas diversas tradições e culturas, cada uma registrando a seu modo e entendimento durantes gerações o episódio? Ou, as raças que aqui chegaram e trouxeram uma nova realidade ao ser humano terrestre tenha provocado uma mudança nos códigos de linguagem?

 

O entendimento das linguagens que se perderam no tempo, algumas ainda indecifráveis, podem resgatar o tema, nos dar uma origem dos seres que a compuseram e mesmo seu tempo, e como espalhou suas raízes sendo absorvidas pelas diversas formas de linguagem no planeta. A perspectiva de uma linguagem única pode estar relacionada às similaridades entre culturas antigas que mantiveram registros históricos idênticos, como também passaram a utilizar identidades semelhantes aos que seriam os antepassados – como é o caso dos crânios alongados que citamos. 

 

Este sistema numérico antigo é tão simplista como raízes digitais, quadratura, e cubo que mostram a repetição de números que reduzem a 3, 6 e 9.

 

Estes povos trouxeram uma linguagem baseada na matemática e na geometria do espaço-tempo descrita por James Churchward como a língua mais antiga. Esta língua antiga também é descrita por Kurt Schildmann, uma língua chamada pré-sânscrito ou proto-sânscrito, a única língua que faz a ponte porque é encontrado em todo o mundo. Esta linguagem geométrica também está presente nas estruturas antigas, tais como os megalíticos e as pirâmides que ressoam com os eventos astronômicos e climáticos do planeta de forma harmônica e perfeita.

 

O código de Carl Munck descreve as chaves harmônicas encontrados na divisão do círculo com o número racional PI, que os antigos traduziam o código de como a realidade se manifesta em geometria/ângulos/graus. O código harmônico de Bruce Cathie mostra uma outra grade baseada em harmônicos e recíprocos, que a colocação de estruturas antigas está na convergência de pontos do tempo-espaço diretamente na ressonância com geometria/matemática.

 

Todos estes sistemas não estão apenas presentes em línguas antigas, sistemas numéricos, e medição do tempo, mas também modernas "redescobertas" de tecnologia, como feito por Tesla e a matemática vortex. Este sistema numérico antigo é tão simplista como raízes digitais, quadratura, e cubo que mostram a repetição de números que reduzem a 3, 6 e 9. Afinal, Einstein disse que o número se manifesta na geometria do espaço e do tempo, a energia é igual a massa vezes a velocidade da luz ' ao quadrado '. Dos harmônicos da precessão do equinócio ao ritmo médio do homem, uma milha, 1000 passos. Estes harmônicos espaço-tempo codificam espaço-tempo-volume-área em perfeitas proporções, graus e ângulos em ressonância com PI e Phi.

 

Barbaridade, e para que estamos indo tão longe? Bom, se não pensarmos fora da caixa e buscarmos entender como seres conseguem vencer tempo/espaço através do entendimento da linguagem universal, dificilmente chegaremos a entende-los ou ao que ficou aqui como registro através dos tempos. Acredito que Nicola Tesla teve este insight de forma tão perturbadora que não conseguiu manter sua parte humana desperta para ver que estava muito à frente do seu tempo, e o que seria um salto quântico para a humanidade acabou sendo a sua sina, e a sua morte.

 

Bom, mas não vamos para o lado da tragédia, ele nos deixou um legado que somente tende a avançar através de mentes brilhantes que estão chegando para dar a este planeta um novo salto. Quando do experimento do suposto Projeto Serpo – aqui a palavra “suposto” vem da incerteza mantida pelo governo americano sobre o assunto, mesmo com as provas e testemunhos sobre o caso - o humanoide que conseguiu sobreviver ao acidente em Roswell em julho 1947 foi transferido para o campo de Kirtland em setembro de 1947, e isolado em uma unidade médica. Trabalhou com os principais linguistas militares, e conseguiu se comunicar criando símbolos para definir palavras.

 

Em 1950 foi transferido para um laboratório em Los Álamos. Por não ter cordas vocais a comunicação ficou prejudicada, mas segundo relatos os cientistas desenvolveram um aparelho que facilitou a comunicação falada em inglês – o pouco que dizem ele aprendeu. Ele morreu em 1952. O Projeto Serpo foi um experimento onde 11 humanos ficaram por 13 anos no planeta de origem do humanoide. No site é possível ler muita informação sobre o evento, pois o que interessa neste espaço é a comunicação que foi realizada através de imagens cuja associação com a proximidade do que o humanoide conseguia traduzir para o entendimento de ambos foi o meio deste diálogo. O texto diz que não foi possível entender o idioma que ficou registrado. Pelo que está no site, a comunicação continua e sendo aperfeiçoada, não o projeto em si – Projeto Serpo - que parece ter sido prejudicado com o vazamento de algumas informações, sendo congelado indefinidamente.

 

Portanto, deixando quaisquer interferências sobre o fato da veracidade ou não do acontecimento vamos nos ater à questão da comunicação, e temos aqui duas barreiras: som e código. Os primeiros registros mostram que a comunicação humana escrita foi através de símbolos e códigos de linguagem. Será este o desafio na comunicação que está porvir? Levando em consideração que algumas raças estão no planeta esta talvez seja uma suposição na qual alguns pensariam não ter fundamento, mas não arriscaria dizer o contrário. Eles sabem nossos códigos, mas nós sabemos os deles? Afinal, a troca entre culturas é via de mão dupla, e entendemos o outro quando sabemos nos comunicar.

 

Se entre nós, humanos, quando viajamos e não conhecemos o idioma local existe uma barreira que nem sempre é transponível, o que dizer de uma linguagem extraterrestre ou intraterrestre não humana, ou de um grupo antigo de humanidade? Podemos também supor que a comunicação pode vir de feixes a laser, ou sons, ou unidades métricas ou geométricas, além daquelas que usam ondas cerebrais. Outros projetos são citados no site, mas não encontrei nenhuma referência, a mais simples que fosse sobre qualquer dado registrado.

 

O site da CIA na seção que libera documentos tem registros bem interessantes levando em conta que a “liberdade de informação” é restrita ao interesse da organização e do atual governo. Se a partir dos anos 1950, mais precisamente 54/56, deu-se início ao desenvolvimento de aeronaves com características bem avançadas poderíamos supor que uma fonte alimentadora altamente eficaz abriu a porta para a era espacial, e os protocolos de contato.

 

Suposta escrita do Eben no Projeto Serpo. Se observarmos os símbolos eles parecem bem familiar com outras formas de linguagem estudadas.

 

Se pensarmos na humanidade com a sequência de evolução histórica que aprendemos passaremos por grandes surpresas como as imagens que estão no Musée de l'Homme de figuras humanas  denominada pelos arqueólogos de “grafitos de Lussac-le-Château, descoberto em 1937, pelo cientista francês Léon Pencard são rostos entalhados no chão da caverna de La Marche, na região francesa de Lussac-les-Chateaux. São imagens de leões, ursos, antílopes, cavalos e 155 figuras humanas – rostos masculinos e femininos, pessoas usando roupas, chapéus e botas, que podem ter até 15 mil anos. Tal foi a surpresa à época da descoberta que sua autenticidade foi questionada, vindo a ser dada como autêntica em 2002. Clicando sobre o nome do cientista francês você vai encontrar uma raridade, graças à internet, um artigo sobre o livro editado em 1940: Iconographie humaine et animale du Magdalénien III Grotte de La Marche. Commune de Lussac-les-Châteaux (Vienne) [article]. Portanto, não é possível fechar questão sobre que humanidade viveu aqui e quais interações tiveram com seres de outros orbes, ou mesmo civilizações que aqui estão há milhares de anos.

 

Parafraseando o biólogo Loren Eiseley, antropologista, escritor científico, ecologista e poeta, escritor deThe immense journey”, que indagou: “Chegamos das estrelas e estamos voltando a elas graças às nossas realizações?”  Boa pergunta, e talvez aí esteja uma forma mais simples de chegarmos a entender o porque a história humana é tão cheia de vazios e repleta de sustos recorrentes quando algo não bate com o estabelecido.

 

Como diz Blavasky A verdade é mais estranha que a ficção.”, e talvez mais simples. Por que precisamos de altas resoluções ou esquemas complexos para explicar algo que pode estar mais perto da simplicidade? Simplicidade neste caso vem de encontro a seguir uma intuição, abrir a mente para situações ou descobertas que não encaixam na grade acadêmica da ciência, mas não dispensar o pensamento cientifico. Aquele que nos faz buscar as variáveis e nos coloca nos mais diversos dilemas até encontrarmos um conjunto comum de dados.

 

Neste ponto faço uma crítica, que espero seja lida como construtiva, aos meios de pesquisa sobre exobiologia. Hoje, temos vários depoimentos de pessoas dos mais variados níveis de conhecimento, patentes, como também pessoas comuns, leigas. Julgar que qualquer declaração é “viagem” ou loucura nos torna cerceadores de informação. A realidade é que não sabemos nada sobre e por que cada contato, cada interação entre humanos e não humanos é feita desta ou daquela forma. Da mesma maneira que entre nações nunca sabemos realmente o grau de interesses e oportunidades que são aceitos por ambos os lados na questão. Cada pesquisador deve avaliar qualquer questão quando tiver na sua experiência, no conjunto de pesquisas, dados que possam ou não corroborar com o fato, mas nunca deletar ou destruir o que não entende, ou julga absurdo.

 

Não conhecemos o Universo, estamos engatinhando nesta jornada, e podemos supor - como na ficção – muitas coisas, e como acontece em muitos casos esta ficção acaba virando realidade. Muitos filmes de ficção foram alimentados com informação de interesses de anônimos, nem por esta razão foram deixadas de lado. Portanto, continuamos nessa busca, sem receio e sem frear a informação.

 

- Contato com a autora: zericks@terra.com.br.

 

- Imagens: Arquivos da autora/Divulgação.

 

*  *  *

 

Aprendizado:

Reconstruindo sobre as ruínas de ontem

Como entender o que hoje, supostamente, é recebido como mensagem de raças alienígenas? Este interesse que o assunto alçou com mais ênfase desde a década de 1960 nos dá um vislumbre de sua importância.

 

Por Cybele Fiorotti

Para Via Fanzine

13/06/2022

 

Mapa de 2700 anos.

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Entrevista com Cybele Fiorotti

 

Como entender o que hoje, supostamente, é recebido como mensagem de raças alienígenas?

 

Este foi o questionamento pendente na primeira parte dessa jornada “De Xenolinguística a cefalópodes”. Octaviano Gaiarsa, em seu Atlas de Epigrafia, 1998, sinaliza: “Quem escreve um livro versando sobre um assunto especializado age com determinado propósito”. Assim buscamos entender a trajetória de homens e mulheres que dedicam seu tempo em busca de respostas para assuntos considerados controversos, mesmo que este espaço seja uma matéria, e não um livro. O respeito na busca pelo conhecimento é o mesmo.  

 

Em tese de mestrado defendida por Eduardo Dornelles Barcelos, apresentada à Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP, em 1991, sob o título “História da pesquisa de vida e inteligência Extraterrestre”, ele cita sobre os estudos exobiológicos: “Em função do já exposto, parece-nos plausível a afirmação de que esta se constitui numa disciplina científica em formação... O que explicaria esse olhar dirigido às estrelas, em busca de nossos pares? Necessidade de confirmação a apoio exógenos, portanto pretensamente neutros ideologicamente, a nossa existência e expansão como civilização técnica?  Logo, busca de outra materialização do “progresso”, reforçando a nossa moderna de uma evolução das sociedades passando por certos estágios? Sendo verdadeiras tais suposições compreenderíamos a seguinte convergência ideológica: a defesa comum, de escritores soviéticos e cientistas ocidentais, de um progresso /evolução social voltado, em certo estágio, ao desenvolvimento tecnológico acelerado. A SETI não abrigaria, também, um exercício prospectivo, à procura de um conhecimento prévio sobre a expansão cósmica de espécies tecnológicas, e, portanto, sobre nosso futuro? Ou então não esconderia o desejo secreto, quase religioso, de arrebatar o saber de civilizações técnicas e cientificamente superiores (superiores no sentido de controle da natureza), como sugere, como uma ponta de malícia, Thomas R. McDonough (The search for extraterrestrial intelligence -1987)? No momento, parece-nos que a melhor conclusão que pode ser extraída coloca-se nas palavras de D.G.Stephenson: “Contudo, a história da ciência tem revelado que um paradoxo é frequentemente o resultado da inadequação de suposições básicas inquestionadas para descrever novos fenômenos em exame sobre o Universo” (Models of Interstellar Exploration-1982).

 

Este interesse que o assunto alçou com mais ênfase desde a década de 1960 nos dá um vislumbre de sua importância. Temos neste período, em 1961, a Conferência sobre Vida Inteligente Extraterrestre, sediada no NRAO, organizada pelo Conselho de Ciências Espacial da Academia Nacional de Ciências dos EUA; em 1964 temos a Primeira Conferência sobre Civilizações Extraterrestres e Comunicação Interestelar, sediada em Byurakan, Armênia, URSS, organizada pela Academia de Ciências da URSS; e a Primeira Conferência Soviético-Americana sobre Comunicação com Inteligências Extraterrestres (CETI), sediada em Byurakan, URSS, organizada pela Academia Nacional de Ciências dos EUA e Academia de Ciências da URSS, em 1971. Os primeiros encontros sobre exobiologia com participação do SETI e CETI foram realizados entre 1959 e 1971.

 

O Projeto Disclosure, entre os eventos publicamente divulgados, talvez tenha sido o mais impactante por colocar o tema publicamente buscando resultados mais concretos sobre a motivação para o contato, e seus resultados. Recentemente, em 2014, a NASA lançou o manual Arqueologia, Antropologia e Comunicação interestelar, que citamos em matéria anterior “Comunicação, Linguagem e Língua” elevando a um patamar superior a motivação e a importância que o tema merece. Está disponível para quem gosta de pesquisa sobre estes temas, uma extensa bibliografia no site The SAO/NASA Astrophysics Data System.  Outra referência importante vem pela contribuição do Profº. Kurt Schildmann (1909-2005), entre os linguistas proeminentes e epigrafista do século XX, foi um pensador singular que nunca se impressionou particularmente pelas convenções e paradigmas da ciência convencional. Foi chamado de a “criança terrível” pelos desafios que propôs, sendo continuamente confrontado com declarações profundamente perturbadoras entre eles os textos do arquivo das Cavernas de Illinois, em paleo-sânscrito, que repetidamente se referiu a esses fenômenos estranhos e prevalentes envolvendo espaçonaves circulares não identificadas, abdução alienígena, mutilação de gado e bases subterrâneas profundas com profundo rigor.

 

Isto sempre me causou perplexidade, não pelo evento em si, mas pelo fato de governos desmentirem sistematicamente sobre não haver vida extraterrestre, descaracterizando provas e subjugando civis, pesquisadores, militares e cientistas às mais diversas situações.

 

Antes de buscarmos entender mensagens alienígenas temos que voltar nossos olhos para os primórdios dos tempos, pelo menos aquele que conhecemos. Ivar Lissner, um jornalista, historiador e escritor alemão, escreveu em seu livro “Assim viviam nossos antepassados”: Que aconteceria se pudéssemos olhar para trás e ver com nossos próprios olhos todos os sofrimentos e lutas que o homem suportou durante suas centenas de milhares de anos como ser humano? Lissner foi espião duplo, alemão e russo, durante a Segunda Guerra Mundial. A intensa busca pelos alemães por mitologia talvez tenha sido - estou supondo – o interesse de Lissner pela busca de mitos antigos.

 

Voltando à pergunta acima como seria se conseguíssemos descobrir como o Oriente e Ocidente trocavam ideias culturais há 3500 anos AC, e conhecer o homem que 400 A.C discutiu com o filósofo Sócrates sobre compostos de números e átomos – Demócrito. Hoje, arqueologia, antropologia e paleontologia estão avançadas com o advento das novas tecnologias. Surgiram também outras ciências como astrofísica, astrobiologia, arqueoastronomia, entre as que ainda estão caminhando para uma classificação como a xenolinguística.  Tirando o caráter especulativo e a necessidade de deter o título de “pai da descoberta do contato”, muito poderíamos caminhar inclusive em benefício deste planeta se buscássemos respostas para os nossos próprios problemas enquanto humanidade, pois sendo os novos extraterrestres colonizando outros orbes não levaríamos o espirito predador com o qual temos consumido nosso próprio planeta, levando-o ao limite.

 

Certamente, descobertas como as pedras maias pelo INAH – Instituto de Antropologia e História, México, trouxeram à tona vários questionamentos sobre vida extraterrestre – uma história que envolve o governo mexicano o guardião de documentos e imagens de objetos encontrado no sitio arqueológico de Calakmul. O site do Instituto aparece como inexistente, mas outros links dão acesso a endereço e pesquisa. No entanto, continuamos com aquela sensação de que este assunto – extraterrestre – tornou-se um filão para manter governos disputando quem será o pai da criança, ou somente para deter informação.

 

 

É interessante ver estas peças na imagem acima, e perguntar-se como um povo que em tese não detinha tecnologia podia ser tão criativo e visionário sobre voos espaciais. Da mesma forma que a magia, a mitologia, os deuses, os reinos subterrâneos, os reinos como Asgard, dragões, entre outros mitos e lendas fizeram de épocas inteiras um guardião de histórias contadas através da tradição oral, e mantidas com respeito por culturas durante séculos, ainda possam nos causar perplexidade diante de inúmeras sincronicidades com descobertas atuais.

 

Pesquisadores independentes, e persistentes, fazem um papel tão importante quanto os academicos, pois estão mais livres para pensar fora da caixa e colocar à disposição da ciência , e acadêmicos, fatos que possam ser reportados dentro do que a epistemologia cientifica traz como campo do conhecimento. Rex Gilroy é um desses pesquisadores independentes, que além de seu museu histórico, dirige o Centro de Investigação de OVNIS das Montanhas Azuis e o Centro de Pesquisa sobre o Yowie Australiano – uma versão do pé grande. Em seu site ele cita “No curso de minhas pesquisas ao longo de muitos anos, observei que os antigos mitos e lendas de nosso povo aborígine falam de uma raça de "heróis da cultura" que habitavam a terra no "Dreamtime" longínquo e que haviam passado adiante muito de sua cultura para os aborígines. Esses 'heróis da cultura' são descritos de várias maneiras como sendo pálidos ou de pele branca; que eles moldaram muitas características geológicas naturais e ergueram muitas formações rochosas muitas vezes verdadeiramente monolíticas, e adoraram o Sol, a Lua e as Estrelas. Eles deram as leis aos aborígines e transmitiram elementos de sua religião, como a adoração do Sol, da Mãe-Terra e do Pai Celeste, e ensinaram aos guerreiros aborígines a fabricação do bumerangue e o uso do woomera – lança aborígene - em arremesso de lança. Essas tradições me convenceram, há mais de trinta anos, que um povo megalítico avançado de construção de monumentos havia habitado a Austrália”.

 

 

Este é outro ponto interessante – megalíticos – construções de pedras estão pelo mundo todo, em todas as culturas, em todos os continentes. São estruturas gigantescas, toneladas de pedras dispostas em consonância com determinadas épocas do ano como solstícios, e que são traduzidas como monumentos religiosos, ou para ritos funerários.  Será só isso? Por qual razão povos considerados ainda em fase primitiva saberiam sobre ângulo solar, constelações, planetas, etc.?  Por que será que estão dispostas de forma interligadas a vários outros monumentos pelo planeta? Teoria como a concepção das Linhas de Ley, pelo arqueólogo amador Alfred Watkins, trouxeram mais perguntas que respostas, pois são tratadas – Linhas de Ley - como “supostos alinhamentos” que estariam em sintonia com o campo eletromagnético do planeta e construções antigas tanto construídas pelo homem quanto os megalíticos,  pelas inúmeras teorias que surgiram através de grupos paracientíficos e exotéricos.  Na realidade Watkins acreditava que elas serviam como meio de rota para migração de povos.

 

No Brasil existem vários sítios megalíticos, alguns como a Pedra do Ingá - esculpida em um único bloco de pedra de 23 metros de comprimento e 3,8 metros de altura, em Ingá, na Paraíba - nos deixa abertos a inúmeros questionamentos sobre os povos que por aqui passaram, e outros que não saberíamos dizer como, nem quando estiveram por aqui. É considerada por muitos arqueólogos único no mundo por suas inscrições e tamanho.  Como esta “pisada” fossilizada que para quem olha de perto tem a nítida impressão de ser uma bota de astronauta incrustada na pedra, com uma profundidade significativa como se fosse um terreno após uma erupção vulcânica que resfriando deixou a marca no solo? E como a pedra do Ingá foi talhada com tanta precisão sendo que os habitantes nesta época não conheciam os metais? A linguagem rupestre entalhada na pedra ainda é desconhecida, e nela constam figuras humanas, de animais e a constelação de Orion, entre outros signos.  Em 1970, o engenheiro José Benício de Medeiro apresentou um estudo sobre as gravações feitas na Pedra do Ingá, um trabalho valioso e pouco conhecido. Neste trabalho José Benício relacionou o monumento arqueológico com dados astronômicos. O Brasil tem vários sítios megalíticos espalhados pelos estados brasileiros, e mesmo que outros usos para tais locais sejam conhecidos como ritos religiosos, ou câmeras funerárias, o conhecimento astronômico encontrado nestes registros mostra que alguma fonte mais conhecedora da carta celeste incutiu o conhecimento nestes povos. Interessante também nos perguntarmos o porquê povos tão distantes e com culturas tão diversas tinham o solstício como tradição comum. Por que a carta celeste faz parte dessa memória coletiva?

 

 

Não podemos esquecer de Paraúna, onde figuras antropomórficas e zoomórficas compõem um cenário extraordinário. Como cita o boletim do IBGE, nº 211 de 1969: “Tudo como se vê, embora em mau estado, comprova plenamente a presença de uma civilização superior à dos nossos índios, mas inferior à dos incas.”. Daniel Ruzo, “explorador e filósofo peruano, parte em 1952 para estudar a planura desértica de Marcahuasi, a 3800 metros de altitude, a oeste da cordilheira dos Andes. Essa planura sem vida, que só pode ser atingida a cavalo numa mula, mede três quilómetros quadrados. Ruzo descobre animais e rostos humanos esculpidos na rocha, e somente visíveis no solstício de Verão, por meio do jogo das luzes e das sombras. Ali encontra estátuas de animais da época secundária, como o estegossauro; leões, tartarugas, camelos, desconhecidos na América do Sul. Uma colina esculpida representa uma cabeça de velho (Civilizações desaparecidas–CapituloIV).

 

 

Nesta parte da reflexão ponderamos sobre civilizações esquecidas, perdidas no tempo e nos registros históricos. Incrível ver como passamos incólumes aos dados que poderiam nos trazer alguma evidencia de civilizações avançadas que por aqui viveram.  Uma delas, Tartesso, considerada a quinta essência de uma civilização, que alguns datam como aproximadamente 1000 A.C – apesar da citação não se sabe exatamente o período - e seu povo foi detentora de grande sabedoria e segredos. Desapareceu, aproximadamente, em 500 A.C não se sabe como e por quê. Os registros mais recentes mostram civilizações inteiras ruindo em função de destruição iminentes, poder e guerra. Portanto, temos a possibilidades de que algumas delas possam ter optado por não perecer migrando para outras terras mais altas, lugares inacessíveis, recomeçando uma nova etapa. Algumas lendas falam de povos intraterrenos, e mesmo subaquáticos, ou mesmo em cavernas profundas – nesta última citação tem casos interessantes entre remanescentes de tribos indígenas na Paraíba.

 

Cada povo tem sua noção de civilização avançada baseando-se no seu tempo, e tudo o que é passado torna-se primitivo. Talvez devêssemos rever nossas noções de conhecimento civilizatório antes de perdermos por completo a história humana. Para quem interessar ir mais para a arqueologia pública, existem vários estudos mais recentes sobre Tartesso. Outro ponto que podemos levar em consideração sobre os avanços de povos exploradores é o fato de que dificilmente seria aceitável que o colonizador descobrisse ser os colonizados mais civilizados que eles. Portanto, minar em todas as bases um povo lhes dariam poder e condições de reescrever a história.

 

Por que paramos de perguntar sobre como tanta informação ficou pela metade? Talvez, não responder alimentaria as diversas teorias de conspiração que perpetua dúvida, sem gerar questionamentos. Qual seria a diferença? A dúvida vem da desconfiança e do medo que a resposta pode nos dar, será mesmo que queremos saber? O questionamento nos obriga a pesquisar, ir atrás de mais perguntas, e por fim ter a certeza se queremos ou não tal resposta, desta vez consciente das inúmeras implicações que isso traz. Afinal, muitos bons pesquisadores foram desmoralizados e prejudicados quando suas buscas resultaram em dados que não eram interessantes para grupos de influência, ou em razão das “provas” não serem suficientes para os protocolos científicos. A dicotomia aqui é saber se pesquisamos porque queremos respostas às nossas buscas individuais, ou queremos respostas para alimentar o coletivo. Lembrando que a massa é oscilante e manipulável, moldada de acordo com as imposições e interesses de uma época. Ela – a massa - não procura a verdade, ela aceita o que é imposto, basta vermos o ambiente atual de desinformação que gira nos meios digitais e como são replicadas mensagens sem nenhuma pesquisa sobre a origem ou fonte, e credibilidade do fato.

 

Portanto, voltando a pergunta inicial, como entender o que hoje é convencionado como “mensagem alienígena”? O está provocando esta busca tão intensa por vida extraterrestre nos dias atuais?

 

Nestes anos de pesquisa, questionamentos e experiências, a oportunidade de estar com pessoas muito especiais abriu espaço para que este tipo de questão pudesse se tornar mais abrangente. Quando você lida com um assunto que foge do seu dia a dia, às convenções, e do possível, sua mente precisa de um espaço fora do tempo, uma área intocável para que o propósito possa ser atingido: uma análise desapaixonada e livre de pré-conceitos, livre de julgamentos e suposições. Apenas ouvir e reunir dados. Neste caso, estamos falando sobre contatos com seres vivos, físicos que por algum motivo dispuseram tempo e disposição para contatar pessoas que se prestaram a tal evento. Fazendo uma comparação com as expedições indianistas que buscavam entender tribos indígenas desconhecidas e isoladas, que entre resistência e curiosidade se dispunham a conhecer os “estrangeiros” poderíamos ter uma leve noção dessa troca. Neste caso, a diferença está em humanos contando humanos, enquanto que na razão inversa desta busca estamos falando de humanos lidando com seres não humanos. Pelo menos é como classificamos.

 

A pergunta é: - São humanos de civilizações anteriores à nossa que estiveram ausentes e, de alguma forma, não quiseram perder o vínculo com seus descendentes? Seriam povos colonizadores, de outros orbes, que aqui ficaram e continuam nos observando? Seriam povos que veem através de expedições para acompanhar o que seus objetos de estudos andam fazendo, para finalmente criar um laço cultural visando futuro intercâmbio mais amplo? Qualquer uma das três seriam plausíveis, visto que, como já citado, somos os próximos colonizadores de planeta neste quadrante estelar começando uma nova história, e reescrevendo a antiga.

 

O que chama a atenção de quem pesquisa o campo da xenolinguística – na realidade ela ainda não existe oficialmente como ciência, mas é pesquisada por linguistas, antropólogos e arqueólogos que vão além do acadêmico – é o conteúdo da mensagem. O aspecto místico-religioso aparece em grande parte delas, e poucas trazem um discurso voltado para o campo da ciência em si. Temos dois pontos para considerar dentro do pouco – apesar de mais de duas décadas nesta jornada, e do muito, mas muito que ainda temos que aprender – que pudemos apreender:

 

1 - Por que algumas mensagens têm caráter místico? Estamos buscando heróis, novos ídolos, uma válvula de escape?

 

2 - Por que alguém viria de algum lugar fora do nosso tempo e espaço, ou neste mesmo tempo/espaço, para discutir problemas pessoais do contatado?

 

3 - Por que empregaria seu tempo para trazer confusão e desalento?

 

4 - Qual o propósito de mensagens individuais?

 

Esta primeira parte está questionando somente mensagens de indivíduos que pregam quase um novo messianismo coletivo, e vários resultados desastrosos surgiram de pessoas que interpretaram ser um “mensageiro cósmico” levando centenas para lugar nenhum. Este é um dos aspectos que podem anular a probabilidade de que realmente exista neste contexto um contato real tirando a credibilidade do que é reportado, pois a interpretação irá de encontro aos códigos de linguagem, cultura e tradição de quem o está recebendo. É interessante observar que muitos desse “contatados” tem certeza absoluta de estar recebendo mensagens de um ser cósmico mítico. Portanto, quem ou o que manipula a mente dessas pessoas? Quem faria tal coisa? Quem daria à suscetibilidade da psique humana tal informação? Este tipo de episódio está descrito em várias fases da história humana, incluindo livros sagrados de várias culturas. Com as pesquisas desenvolvidas ao longo das décadas por vários governos sobre visão remota e a psique humana poderiam cientistas com este objetivo estar testando humanos? Absurdo? Não, não é um absurdo, mas tudo cai na teoria da conspiração e serão sempre negadas quaisquer noticias a este respeito. Com a abertura de arquivos “quase” confidenciais, e liberados somente de acordo com interesse de organizações como a CIA , parte desse tema foi pinçado de alguns arquivos. Outra questão seria:

 

1 - Como interpretar mensagens codificadas, ou com temas científicos avançados, por pessoas com pouca instrução escolar, e nenhuma base cientifica?

 

2 - Como interpretar as narrativas de viajantes humanos, alguns com pouca ou nenhuma instrução, em naves espaciais para locais com descrições de um mundo de ficção digno de Spielberg?

 

3 - Como interpretar experiências físicas e mentais pelas quais estes contatados voltam contando?

 

Aqui, nos deparamos com um aspecto mais curioso nas mensagens, pois quando interrogados os contatados conseguem manter a seriedade do relato, ou da experiência intacta por anos, sem se contradizerem, despertando o interesse de governos que muitas vezes os mantem por tempo indeterminado para avaliação e pesquisa. Podemos destacar também as mensagens de cunho místico/cientifico onde linguagem codificadas se unem a astronomia, astrofísica, exobiologia, bioenergética humana.  Uma terceira vertente está relacionada aos depoimentos dados nas últimas décadas, transcritas e documentadas através de vídeos e conferências, de militares, cientistas, agentes de diversos governos e funcionários de bases militares, além de ministros. Esbarramos no que poderíamos chamar de fato incontestável, mas que continua sendo desmentido, ou deixado à especulação pela mídia e governos para gerar a dúvida.

 

Negar que passamos por um período extremamente singular, como diria o senhor Spock é ilógico. A comunicação com seres extraterrestre é uma realidade na qual somente poderemos afirmar como Contato quando governos apresentarem suas conferências com os estrangeiros. Isto em caráter oficial. Por enquanto, ficamos com as experiências individuais, ou em grupos, significativas, com base em resultados que nos permitam identificar – aliás sendo físicos e vivos têm nome e endereço, motivação e planejamento para a troca de informação e cultura – o status deste intercâmbio e trazer à tona o diálogo.

 

A conclusão para este artigo extenso, e aqui reafirmo que é uma conclusão pessoal, eu digo que sim, a comunicação entre culturas não humanas terrestres tem ocorrido, é real, documentada e está em pleno processo de decodificação por mentes humanas em todo o planeta. O grau de avanço não sabemos, pois como toda pesquisa com vários graus de interesses a informação é controlada. No entanto, temos os casos particulares, aqueles que chegam até pesquisadores independentes e que podem ser estudados sem as barreiras peculiares. A tarefa é árdua e implica em um estudo interdisciplinar que envolvam pessoas comprometidas apenas com o resultado e sua finalidade, e não em caráter pessoal e para notoriedade. Muitos desses contatados querem estar incógnitos, e isto é compreensível. Aqui o respeito à privacidade dos colaboradores é fundamental em função de suas vidas ficarem expostas a um nível de interferência insuportável. O tempo chegará em que poderão estar disponíveis sem invasão à sua vida e de familiares. Estaremos disponibilizando em outra oportunidade análise de comunicação extraterrestres que por enquanto estão em fase de estudos mais detalhados. Espero que este artigo incentive e leve muitos de vocês ao interesse pelo tema, e pela busca de resultados concretos.

 

- Imagens: Arquivos da autora/Divulgação.

 

*  *  *

 

Pensando fora da caixa:

De Xenolinguística a cefalópodes

A Xenolinguística, que trata do estudo de língua extraterrestre  - xeno  prefixo de origem  grega e quer dizer estranho – tem sido razão de estudos na Universidade do Texas, Campus Austin, no departamento SETI e METI.

 

Por Cybele Fiorotti

Para Via Fanzine

26/04/2022

 

A descoberta de novos padrões culturais, formas de pensamento, idiomas – em formas que não podemos ainda traçar, nos colocaria em um novo padrão enquanto sociedade.

Leia também:

Entrevista com Cybele Fiorotti

 

Em matéria anterior “Comunicação, linguagem e língua” iniciamos uma discussão sobre como seria a interpretação dos códigos de linguagem com a descoberta ou contato com uma cultura extraterrestre. O assunto é vasto, e pode ser cansativo, não nego. No entanto, como pensar em contato sem discutir sobre parâmetros que nos dariam os mecanismos para chegar ao resultado que pretendemos – troca entre culturas.  O mais interessante é que quando começamos a focar em um tema ele começa a aparecer de forma sincrônica, como se o seu foco o colocasse em evidência. Ele te persegue, portanto não está concluído. Este é o motivo para voltar ao tema e tentar não ser repetitiva, pois o tema é interessante e está sendo estudado por cientistas em todo o mundo – mesmo que extraterrestre exista somente na ficção (?).

 

Resolvendo um problema

 

Vamos falar em recursão e dêixis. O primeiro é “método de resolução de problemas que envolve quebrar um problema em subproblema menor até chegar a um problema pequeno o suficiente para que ele possa ser resolvido.” O filme “Perdido em Marte” nos deu uma amostra quando Mark, deixado no planeta vermelho, tem que repensar sobre sua sobrevivência conhecendo a realidade na qual se encontrava, e transformando um grande problema em problemas menores, resolvendo um de cada vez.  Dêixis são elementos linguísticos que indicam o lugar (aqui) ou o tempo(agora) em que um enunciado é produzido, e também indicam os participantes de uma situação do enunciado (eu/tu). (Prof. Glória Galli). Mas, o que isso tem a ver com o que estamos falando? Bom, se a recursão – usado em linguagem algorítmica – trata de quebrar um problema em subproblemas, e dêixis é igual a “apontar para”, estamos nos colocando entre questionamentos para resolvermos questões básicas: nossa capacidade para “pensar” soluções para eventos extraordinários.

 

A Xenolinguística, que trata do estudo de língua extraterrestre  - xeno  prefixo de origem  grega e quer dizer estranho – tem sido razão de estudos na Universidade do Texas, Campus Austin, no departamento SETI e METI. O título acima “De Xenolinguística a cefalópoles”, inclusive, parou insistentemente em minhas páginas de busca o que me levou a pensar duas vezes antes de descartar o fato de que iria reprisar o tema.

 

Hoje, se você colocar no Google “mensagens extraterrestres” irão surgir milhares de páginas de pessoas que dizem manter contato e receber mensagens. Aqui não estou fazendo juízo de valor, nem questionando a palavra de cada detentor da mensagem. O que está em pauta é pensar fora da caixa, se permitir ir além diante de tanta insistência nesta afirmação, e isolar mentalismos. O ser humano tem um ponto positivo nesta jornada, sua curiosidade e esperança em soluções para o que não encontra resposta. A partir daí, podemos fazer várias perguntas dentro desse mote como:

 

1 - Qual o contexto existencial que estes seres podem compartilhar conosco? Levando em consideração que estamos falando de seres como nós, vivos e físicos.

 

2 - Podemos chegar a uma gramática universal, ou seja, criar um campo comum onde a percepção  dos interlocutores fizessem a intersecção da troca de informação?

 

3 - O que aconteceria se os extraterrestres tiverem sua própria linguagem, sem um campo comum a ambos os interlocutores?

 

4 - Haveria um campo interdisciplinar envolvendo vários estudos?

 

5- Atingiríamos este nível de generosidade, paciência e imaginação exigidos?

 

Semiosphere

 

A ideia predominante de que os encontros entre culturas são explosivos, dialógicos e geradores de sistemas de signos novos foi a principal responsável pelo questionamento que levou o semioticista russo Yuri Lotman a investigar as relações entre sistemas de signos no interior da ”semiosphere”. Aqui, levo em conta que esta visão se baseia na história humana que há milênios traz na sua trajetória um contexto histórico de múltiplas e diferentes culturas. Portanto, podemos imaginar o que seria sob a perspectiva de um contato com outras humanidades ou humanoides, e traçar este contexto de informação.

 

1 - O que acontece no encontro entre culturas?

 

2 - Que tipo de diálogo eles travam entre si?

 

3 - Que tipo de experiência criam capaz de reconfigurar o campo de forças culturais?

 

4 - Qual seria o papel de cada um – quem recebe e quem chega?

  

Martin Holdraad, antropólogo, cita: “Quando encontramos diferenças profundas, os conceitos que já temos pode não ser suficiente para descrever os dados, muito menos interpretar ou explicar o que estamos encontrando”.

 

Neste ponto chegamos a outro aspecto interessante. Nosso tempo espacial amplia ou contrapõe a capacidade desta interação entre civilizações humana e não humana? A noção de tempo/espaço para o homem nestas últimas décadas sofreu alteração, no meu ponto de vista. Com a chegada da era digital esta noção tornou-se ambígua diante do “tempo real”. Hoje estamos conectados dia e noite com todos os povos com acesso às novas tecnologias, falamos instantaneamente uns com os outros, e acompanhamos astronautas em tempo real no espaço. Temos hoje a noção de um tempo/espaço mais curto, como se o dia não mais tivesse suas 24h. Como entenderíamos a questão tempo/espaço contatando civilizações com outra perspectiva? O antropólogo Massimo Canavacci trouxe o termo “ubiquitempo”  em sua palestra na  Intercontinental Academia (ICA):  “Para o antropólogo, os indivíduos ubíquos podem transitar entre diversas identidades, espaços e tempos, dando origem ao multivíduo. Trata-se, afirmou, da multiplicação de subjetividades para além das identidades fixas: "A ubiquidade desafia a identidade, que se torna mais flexível. O sujeito ubíquo da experiência etnográfica é multidividual". Aqui, repito, a discussão está em relação ao ser humano. Tento transportar para fora deste contexto e buscar outra perspectiva.

 

A descoberta de novos padrões culturais, formas de pensamento, idiomas – em formas que não podemos ainda traçar, nos colocaria em um novo padrão enquanto sociedade. Podemos medir esta expectativa quando conhecemos os “conlanger” ou criadores de idiomas. É uma etnografia especulativa criando ou inventando línguas estrangeiras, como por exemplo Klingon,que inclusive tem uma rádio e uma universidade;  a língua Dothraki em Games of Trones; Quenya e Sindarin em Hobbit e Senhor dos Anéis, inclusive com um curso publicado em livro; Na’vi em Avatar, o que nos dá uma percepção das expectativas que o contato gera. O ponto positivo nesta curiosidade, se podemos chamar assim, é o fato de que estes esforços expandem nossa capacidade de imaginar possibilidades.

 

 

Também temos uma linguagem  artificial, esta real, desenvolvida para enviar mensagens para extraterrestre, na década de 1960, pelo matemático holandês Hans Freudenthal - Lincos “projeto de uma linguagem para diálogo cósmico, com o objetivo de projetar uma língua que possa ser compreendida por uma pessoa que não tenha conhecimento de nenhuma de nossas linguagens naturais, ou mesmo de suas estruturas sintáticas. As mensagens comunicadas através dessa linguagem contêm não apenas matemática, mas em princípio (levam) todo o estofo do nosso conhecimento” – trecho publicado Open Culture. Lincos, língua falada tecnológica, “feita de ondas de rádio não-moduladas, de duração e comprimentos variáveis, codificada com um conjunto de símbolos emprestados da matemática, da ciência, da lógica simbólica e do latim”.

 

 

Entramos agora em um campo desconsiderado pelo ser humano apesar de sua interação com animais domesticados. Como vamos conseguir nos comunicar com criaturas extraterrestres, das quais nenhuma informação especifica foi registrada – aqui estou supondo que a massa humana vai realmente ter certeza de algo quando for indicado pelos meios científicos – se não o conseguimos com outras criaturas aqui mesmo no planeta Terra, que são inteligentes, demonstram isto nas pesquisas recentes como por exemplos de insetos a cetáceos e cefalópodes, primatas, entre outras descobertas fantásticas que estão sendo realizadas.

 

Como entender o que hoje, supostamente é recebido como mensagem de raças alienígenas?

 

Mas isto é para uma outra conversa...

 

- Imagens: divulgação.

 

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Nossos rumos:

Rito de passagem

Prestando atenção em todos os povos e suas diferentes etnias, formas de linguagem, e concepção de vida, a teoria de que este planeta já foi um porto para muitas raças alienígenas pode fazer sentido.

 

Por Cybele Fiorotti

Para Via Fanzine

22/03/2022

 

limitações aqui.

Leia também:

Entrevista com Cybele Fiorotti

 

Povos no mundo todo têm seus ritos de passagem. Não precisa ser necessariamente o ritual tribal onde o menino passa por uma série de desafios para ser considerado um membro valioso para sua comunidade, ou uma mulher que atravessa a fase menina para mulher, ou rituais religiosos e ligados às tradições.  Pode ser uma passagem de fase escolar, por exemplo, algo que faça sentido para um indivíduo ou coletividade.

 

Muitos desses ritos de passagem estão disseminados em todas as culturas como uma tradição, o que poderia nos levar a crer que existe um fator comum que liga todos estes conceitos de “passagem”, de fase criança para o adulto, ou do adulto para sua próxima jornada. Por exemplo, os aborígenes australianos da tribo Mardudjara, em seu rito de passagem, levam garotos para o corte do prepúcio – depois disso o garoto passa por outros ritos. Mas, como povos tão diferentes, e distantes, têm conceitos iguais para o que significa esta transposição de fase entre a infância e o ser adulto?

 

Prestando atenção em todos os povos e suas diferentes etnias, formas de linguagem, e concepção de vida, a teoria de que este planeta já foi um porto para muitas raças alienígenas pode fazer sentido. Levando em consideração que absorvemos muito da cultura uns dos outros aqui no planeta, não seria surpreendente que entre civilizações que aqui chegassem seja como baldeação para outras paradas, ou como rota de comércio, este mesmo sentido de importância à tradição e cultura de outros povos também pudessem ser assimilados. Como seres humanos, muitos destes costumes e tradições podem ter sido absorvidos, e não podemos negar a aculturação entre nós mesmos quando povos inteiros são forçados a agregar em suas vidas os ritos do novo colonizador.

 

Em uma reunião recente, um amigo me disse que é difícil “soltar o osso” quando estamos convictos de alguma coisa. Pensei muito sobre isso, e sobre como preferimos a zona de conforto ao desafio. No entanto, o desafio está em ir ao centro desse osso onde o tutano está, uma matéria rica em nutrientes e que nos faz entender um pouco do que somos feitos, uma matéria essencial: medula – no sentido figurado o âmago, a parte mais sutil de nós, o que nos faz ter força, coragem, nos faz ser capaz de realizar algo. Para chegar lá é preciso sair da zona de conforto e olhar para dentro do que nos faz crescer sem medo, sem barreiras.

 

Aqui chegamos ao rito de passagem que vou chamar de desafio cósmico na intenção de propor uma reflexão sobre esta celebração, a interpretação e os mecanismos que, possivelmente, nos depararemos durante esta jornada. O que vamos encontrar em nossa incursão pelo Universo? Queremos dar este salto? Passar por um teste que a milênios estamos sendo catequizados para entender que estamos e sempre estivemos sozinhos neste quadrante? Quais seriam os testes pelos quais teríamos que passar para chegar a sermos considerados “adultos” e aptos a participar da comunidade cósmica?

 

Talvez ficar por meia hora ou mais sentado no meio de uma mata, sozinho, só observando ao seu redor, se concentrando, e vendo onde sua mente o leva poderia nos dar uma ínfima ideia do desafio.  Para quem já passou por este teste de autocontrole sabe que a mente voa alto, e onde existe somente um galho seco ele se transforma no nosso pior pesadelo. E, se nesta incursão encontrarmos outra civilização, ou descobrirmos que não precisaríamos ir tão longe, pois estão aqui no nosso quintal? Mesmo que tenhamos o conhecimento de que a busca por outros planetas que sustentam vida não está somente neste olhar, mas na colonização, isto não deixa de continuar um desafio.

 

Como acreditar que outras civilizações possam

nos aceitar com espírito fraterno

se aqui não conseguimos este feito?

Aí está o desafio do nosso rito de passagem.

 

Os ritos de passagem na minha concepção sugerem que existe a fase da inocência, da descoberta, da experiência e da serenidade. Acredito que, como seres humanos, estamos na fase da descoberta. Estamos saindo de uma fase onde a aceitação do que era imposto e subjugado está em sua fase final. Passamos lentamente para a descoberta, e a passos largos descobrindo que havia mais naquela frase “"O que está em cima é como o que está embaixo. O que está dentro é como o que está fora." –  A Lei da Correspondência - o segundo princípio da Filosofia Hermética – do que uma interpretação rasa. Vivemos olhando apenas para nosso umbigo, o umbigo do mundo. No entanto, a realidade é macro e não microcósmica. Fomos literalmente expurgados de qualquer ideia sobre outras civilizações, seja fora ou no próprio planeta, e esta ideia não é bem-vinda ainda hoje, pois coloca instituições de poder em xeque.

 

Como acreditar que outras civilizações possam nos aceitar com espírito fraterno se aqui não conseguimos este feito? Aí está o desafio do nosso rito de passagem. Precisamos atingir um grau de experiência e serenidade que nos faça dar o salto quântico em equilíbrio com o ritmo que estamos empregando nesta jornada. Para isso precisamos nos entender enquanto humanidade, respeitar o planeta e sua diversidade de Vida. Em pleno século XXI, o futuro parece longe de ser alcançado. Guerras, violência, doenças e pobreza ainda assolam o planeta, algo inimaginável nos livros de ficção a partir do século XIX. Nesta altura vem o questionamento: - Ok, mas e estes “estrangeiros” que estão aqui? Por que não aparecem e fazem alguma coisa?  A resposta pode não ser simples, talvez nem seja esta, mas poderíamos supor que pelo mesmo motivo que um estranho – pessoa comum -  não sai do seu país e tenta resolver, ou solidarizar com um povo sofrido que perde seu país, sua casa, família, amigos, passa fome, frio e está doente de corpo e alma, sendo ele um completo estranho àquela cultura e suas leis. Poderíamos também questionar que sim, existem pessoas que fazem este tipo de incursão. No entanto, temos que lembrar que elas estão envolvidas em organizações voltadas para este fim.

 

É muito raro um indivíduo sozinho ter essa iniciativa, não impossível, somente raro. Normalmente as pessoas ficam indignadas dizendo que isso não é humano ou fraterno. No entanto, fazemos isso entre nós, seja com um pedinte, esfomeados, órfãos, pessoas que sofrem violência, etc. Isto sem citar animais ditos de estimação, e ao extermínio de fauna e flora.

 

Nosso rito de passagem, antes de alçar voos intergalácticos, está em superar nossas limitações aqui. Os observadores – aqueles que estão nos estudando a tempos incontáveis - sabem que uma parcela ainda que pequena, mas representativa em ações de mudança estão fazendo sua parte. O resultado é lento, mas constante, mesmo que não apareça.

 

Portanto, ainda estamos em pleno rito de passagem esperando que a experiência através de tantos dados registrados na história humana nos permita não retroceder, mas crescer, amadurecer, nos aceitarmos enquanto uma só humanidade para chegarmos a fazer parte de um círculo maior de contato, onde começará o novo desafio e um novo rito de passagem.

 

- Imagem: Pixabay/divulgação.

 

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Por que acreditamos?

Crenças e Mentalidade

A informação sempre esteve disponível, o medo, a perseguição, entre outras formas de intimidações fizeram muitos pararem no meio do caminho. A busca por cidades e eventos registrados ao longo da história e consideradas mito, ou lendas, estão caindo por terra.

 

Por Cybele Fiorotti

Para Via Fanzine

/02/2022

 

É bom refletir sobre mudanças, elas são benéficas e sempre bem-vindas. No entanto, mudar por fora o que continuamos a alimentar por dentro não muda nada, somente posterga.

Leia também:

Entrevista com Cybele Fiorotti

 

Temos conversado nestes primeiros blocos de matéria sobre um tema que, em princípio, sempre acreditamos que todos sabem do que falamos, ou do que pretendemos levar como conteúdo. Mas será mesmo? Afinal, um leitor pode entrar em um site apenas por ter lido uma chamada que despertou sua curiosidade e se deparar com temas que não fazem parte de sua leitura habitual, ou perguntar sobre quem é esta pessoa que escreve sobre o tema, ou se ela prioriza a relação que passa a surgir entre quem lê e quem escreve. Qual a fonte de informação? Por que a insistência neste tema?

 

Bom, talvez você já tenha lido a bio que consta na página do Via Fanzine, ou na página do autor na Amazon, nela trago um resumo de quem sou e escrever e falar para mim sempre foi um forte impulso, uma necessidade. Minha trajetória profissional sempre me direcionou de uma forma ou de outra, ao encontro do tema exobiologia e arqueologia, sem que eu fosse busca-los. Isso despertava minha atenção, mas não dava o crédito constante. Minha primeira opção no vestibular foi Arqueologia, pela qual sou apaixonada e não perdi o entusiasmo, acabei optando por Comunicação por intuição – já escrevia muito nesta fase. Foi uma escolha difícil, e no decorrer dos anos fiz um curso livre de Arqueologia na USP.

 

O assunto extraterrestre não fazia parte das buscas, mas insistentemente veio permeando minha trajetória mesmo que eu não tivesse ainda consciência disso. Desde a infância o fator era recorrente, mas sem que eu desse atenção aos acontecimentos ao meu redor. Você toma consciência de que alguma coisa muito insistente precisa de atenção quando passa a buscar informação entrando em cada porta onde o assunto é ventilado. Uma hora você para, pois o excesso não ajuda, a euforia demasiada sem uma base sólida também não ajuda. Até que você encontra pessoas com os pés no chão, centradas, observadoras e analíticas. Esta fase impede que você viaje pelas nuvens aceitando qualquer coisa que é dito, ou apresentada como fato.

 

Não podemos esquecer que crescemos em meio a crenças enraizadas, uma educação calcada em ensinamentos que foram registrados a partir de ideologias e interesses em cada época da história humana conhecida.  Moldaram nossas mentes para que tudo fosse absorvido e entendido sem questionar os fatos, e os registros verdadeiros mantidos a sete chaves. Culturalmente muitos povos foram afetados, suas memórias ancestrais sufocadas por imposição de crenças e ideologias vigentes, mas o mundo foi ficando menor, as fronteiras mais próximas, as novas tecnologias nos dando mais possibilidade de encontrar meios de vasculhar o passado remoto.

 

Hoje, de fato, está mais fácil lidar com informações que a poucos séculos era tratado como contramão dos fatos. Muitos que se aventuraram em compartilhar suas descobertas morreram, ou foram isolados em função disso, mesmo em pleno século XX e XXI. Portanto, temos o privilégio de poder pelo menos falar quase abertamente e buscar fontes confiáveis. Digo “quase” porque o nível de desinformação cresceu na mesma proporção, e este é um mecanismo eficaz para distanciar a notícia do noticioso, para gerar dúvida e descrédito nas pessoas. Hoje em dia a desinformação é mais eficiente do que outras formas de intimidação, ou limitação. Hoje, também, podemos manter a mente aberta para novos questionamentos, pois a ciência tem sido revirada ao avesso e tendo de reconhecer que teorias consideradas inaceitáveis estão possibilitando novos estudos e evidências.

 

Portanto, a informação sempre esteve disponível, o medo, a perseguição, entre outras formas de intimidações fizeram muitos pararem no meio do caminho. A busca por cidades e eventos registrados ao longo da história e consideradas mito, ou lendas, estão caindo por terra como a descoberta da Cidade de Troia, pelo alemão Heinrich Schliemann; Zealândia, o continente submerso ao sudeste do Pacífico; o esqueleto de uma mulher adulta de 1 metro de altura encontrado na Indonésia apelidado de Hobbit e que agitou a sociedade paleoantropológica – somente citando algumas curiosidades que são consideradas lendas ou mitos – e que são divulgadas nos meios acadêmicos, ou de forma tímida pela mídia.

 

O assunto exobiologia -  busca por vida fora da Terra, ou mesmo pelos que já estão entre nós -, não é mais um tema surreal, místico, ou mítico levado ao nível de desocupados e alucinados. Cientistas já sabem sobre vida extraterrestre estudando meteoros e suas colônias “vivas” que carregam pelo espaço, e que continuam vivas mesmo atravessando a atmosfera do planeta; ou mesmo através de um balão aerostático utilizado para coleta de substâncias espaciais durante uma chuva de meteoros. Atualmente, vários desses cientistas declaram sua certeza sobre a vida alienígena contando suas experiências e não tendo receio da vigília que a comunidade cientifica faz sobre aqueles que passam do aceitável.

 

Todos estes fatos estão ao alcance de quem quiser saber mais sobre o assunto, basta acessar a internet e buscar nas redes sociais como Youtube, ou em sites voltados para o tema para ter acesso aos depoimentos e entrevistas. O mais recente, a declaração do ex-ministro de defesa do Canadá que atestou existir extraterrestre entre nós, causou euforia entre os pesquisadores.

 

Outros ministros, membros da marinha, exército e aeronáutica pelo mundo também deram depoimentos. Aqui no Brasil o mais notável foi General Uchôa e Coronel Uyrangê Hollanda.

        

A partir daí como podemos nos colocar em relação ao assunto sendo ele comum no nosso entendimento, ou incrédulo para outros? A pergunta é: - O que nos torna reféns do medo da mudança? O que tememos sobre a história que nos foi contada? Estaríamos colocando em xeque nossas crenças?

 

Diz um provérbio chinês: “Antes de começar o trabalho de modificar o mundo, dê três voltas dentro da sua casa.”

 

É bom refletir sobre mudanças, elas são benéficas e sempre bem-vindas. No entanto, mudar por fora o que continuamos a alimentar por dentro não muda nada, somente posterga. Quando lidamos com o desconhecido é preciso um momento de pausa para rever nossos conceitos e rever nossa mentalidade sobre aquilo que estamos prestes a conhecer. A confiança em nosso potencial e no processo de mudança é fundamental, pois nossa inteligência emocional será ativada podendo resultar em um estado de descontrole ou foco. A respiração sempre ajuda a acalmar nossa mente e estabelecer o próximo passo, e nosso corpo é a bateria que vai dar o start entre permanecer no foco e entender o que está acontecendo, ou sair em disparada e largar para traz um momento singular e único. A prudência é importante também, mas não o medo, pois ele bloqueia nossa capacidade de raciocínio e de buscar respostas.

 

Estamos diante de muitas novidades científicas, de pessoas de várias nacionalidades, profissões e instrução dizendo a mesma coisa sobre contato com seres alienígenas. Desde o mais simples ao mais letrado. Lembrando sempre que alienígena é aquele que desconhecemos, que vem de fora ou mesmo que já está aqui, como dissemos, mas que pertence a outra civilização não terrestre. No entanto, isto apenas nos traz os fatos, pois a aquisição do conhecimento se dá quando a experiência é individual, ou em grupo, mas existe o registro consciente de que a vida não se resume a este quadrante e você tem esse registro. Como o contato vai ser declarado de fato para os seres humanos eu não faço ideia, afinal são muitos os interesses envolvidos. No entanto, ele acontece em todo o planeta e não importa se estão contatando a tribo x ou a pessoa y, cada um registra seu histórico e mantém o fato fora da ficção.

 

O homem está se preparando para ser o próximo extraterrestre. Quer colonizar outros orbes. Como vai trabalhar essa informação? Ficará fora do alcance de prováveis civilizações que encontrarem? Terá a mesma conduta pela qual passamos hoje em relação aos estrangeiros que estão por aqui, ou em bases próximas do planeta? Está é uma boa pergunta. Pelo menos a NASA elaborou o código de comunicação para um eventual contato, isto porque alienígenas não existem...

 

O caminho para as mudanças que virão é a nossa perspectiva em um futuro melhor que começa hoje. É buscar formas de entendermos o que aprendemos e como mudar crenças e mentalidade de forma lúcida, sem atropelos. Sem nos agredirmos e tão pouco agredirmos o outro.

 

“O amor é uma vibração universal: o amor pode ser comunicado a todas as espécies, funciona em todos os níveis e expressa a nossa verdadeira natureza. É a base de toda a cura e a essência central da força-vital”. (Os princípios do Toque quântico)

 

Para fazermos parte da família cósmica precisamos primeiro dar três voltas em nossa própria casa – individual e coletiva -, para termos a possibilidade de entender o que será este outro lado do conviver em uma sociedade não terrestre que mal começamos a vislumbrar. Respondendo à pergunta do inicio dessa matéria, sim, eu priorizo a relação entre nós – quem lê e quem escreve. Ter responsabilidade sobre o que você transmite é um primeiro passo, e como me disse um amigo: “O que você pensa eu respiro”. Então vamos em frente.

 

- Imagem: Divulgação.

 

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Diversidade:

Comunicação, linguagem e língua

Como seria a interpretação dos códigos de linguagem na descoberta de uma nova cultura?

 

Por Cybele Fiorotti

Para Via Fanzine

19/01/2022

 

A diversidade existente no planeta poderia nos dar um senso de realidade sobre o que ou como poderia, ou imaginaríamos ser, a comunicação em outros orbes ou entre aqueles que estão vivendo aqui no planeta Terra.

Leia também:

Entrevista com Cybele Fiorotti

 

Um assunto que permeia a malha dos contatos com civilizações não terrestre tem relação com linguagem e comunicação. O que é a comunicação entre culturas alienígenas e nós? Afinal somos alienígenas para eles também. Pensando em termos de vida no planeta Terra temos uma gama de formas de comunicação extraordinárias.

 

A diversidade existente no planeta poderia nos dar um senso de realidade sobre o que ou como poderia, ou imaginaríamos ser, a comunicação em outros orbes ou entre aqueles que estão vivendo aqui no planeta Terra. O que temos como registro de contato atualmente são contatos telepáticos e, na área de escrita, alguns ideogramas registrados ao longo dos casos registrados.

 

No entanto, poderíamos ser surpreendidos com uma forma de comunicação completamente adversa dos modelos que supomos devam ser os mais usuais como formas geométricas, linguagem binária, sons, luz, etc. Não podemos descartar que o universo não é um lugar insípido, sem cheiros, cores e sons, que poderiam muito bem ser uma forma de comunicação que usamos como sentidos. Outra forma sugerida são os sonhos que podem trazer signos ou formas que conhecemos como instrumentos de significados, e que foram assinalados como uma forma de comunicação com o nosso subconsciente.

 

Podemos fazer uma diferenciação para entendermos melhor os termos: Comunicação – “troca de informação, independente do emissor, do receptor, do código e do meio utilizado”; Linguagem – “qualquer meio sistemático de comunicar ideias ou sentimentos através de signos convencionais, sonoros, gráficos, gestuais.”; Língua -estruturas variadas das formas de linguagem.

 

Na trilogia “Senhores dos Céus, por Irenia” menciono Parrilha. Este personagem realmente existiu e através dos seus inúmeros contatos com outras civilizações escreveu um dicionário idiomático contendo vários tipos de expressão linguística. Apesar de não estar disponível continua sendo um valioso material para um futuro próximo onde o estudo das várias formas de comunicação se fará necessária.

 

O filme “A Chegada” mostra a limitação em decifrarmos códigos que não se assemelham aos nossos, e como perdemos um tempo precioso não buscando entender os diferentes códigos de linguagem aqui mesmo em nosso planeta advindos dos diferentes reinos da natureza. Nosso egocentrismo e orgulho como seres únicos e inteligentes não somente no planeta como em todo o universo, mostra a dificuldade em deixar publico um material tão rico como o que Parrilha reuniu.  Não por egoísmo, mas por uma total imaturidade do ser humano, além de que com toda certeza estaria sendo absorvido e recolhido por organizações sem interesse que o material fosse estudado, divulgado, muito menos ensinado. Nenhum exagero nesta afirmação, isto já acontece com pesquisas que poderiam dar ao ser humano mais qualidade de vida, além de conhecimento.

 

Apesar de estar nestes últimos anos longe do universo semiótico compartilho com todos um fragmento da visão sobre o tema que levei a discussão na década de 90, e que nos faz repensar, diante das novas tecnologias, em como o comunicar está passando por grandes transformações, bem como se isto facilitará ou dificultará a interação com outras culturas não humanas.

 

Semiologia

 

“Amigos, procurei dentro de um tema acadêmico ser o mais objetiva possível por ser a Semiologia uma ciência relativamente nova, e ainda voltada para pequenos círculos de estudiosos. Para desenvolver este trabalho procurei por estas pessoas, para que todos nós saíssemos daqui com uma visão básica do assunto.

 

Quando falamos de Comunicação, falamos de um processo. O objetivo central desse processo é a Informação transmitida por um comunicador a um receptor, utilizando um canal e um sistema de códigos específicos e, posteriormente, recuperada para a transmissão de novas informações. A Semiologia ou semiótica é a ciência que estuda justamente estes sistemas de signos no seio da vida social, e obriga-nos a voltar a função primordial das linguagens: “Agir sobre outrem”. Comunicar-se, portanto, é transmitir uma mensagem. Etimologicamente, a palavra comunicação deriva do latim “comunicare” cujo significado seria “tornar comum”, partilhar, trocar opinião, conferências. De fato, comunicar tem o sentido de participação.

 

Foi o matemático Claude Elwood Shannon (30 de abril de 1916 — 24 de fevereiro de 2001) em coautoria com Warren Weaver (1894-1978) que buscou durante a Segunda Guerra mundial um método para simplificar os sistemas de comunicação. Segundo ele, a teoria da informação se interessa quase exclusivamente dentro dos três níveis de comunicação:

 

1-Técnico - com quanta precisão podem ser transmitidos os símbolos?

 

2-Semântico - com quanta precisão os símbolos transmitidos transmitem o significado pretendido?

 

3-Eficácia - com quanta eficácia o significado recebido influi na conduta da maneira desejada?

 

O ideal é a interatividade dos três aspectos, pois na comunicação humana se registra um sem número de malogros não porque o emissor é incapaz de expressar o que tem por dizer, ou porque o receptor é incapaz de interpretar a mensagem como se pretendia que ela fosse interpretada. As razões desses insucessos têm frequentemente um sabor semântico, mas, muitas vezes as suas causas residem na constituição e na situação psicológicas de uma das partes ou de ambas, mas não devemos denotar a linguagem todos os deméritos, outros ruídos podem interferir nesta sintonia sendo uma delas a tradução de conceitos que podem ser confusos de uma língua para outra. No total são sete as barreiras à comunicação humana convencionadas.

 

Demais, as pessoas não se comunicam pura e simplesmente para influir na conduta umas das outras; as suas intenções têm, com frequência, um alcance muito mais do que o sugerido. A educação, por exemplo, o mais extenso de todos os processos de comunicação destina-se em sua essência muito mais a produzir uma atitude informada da mente do que provocar alterações específicas de comportamento.

 

Podemos lembrar também o feito extraordinário do matemático britânico Alan Turing, pioneiro da computação e considerado o pai da ciência computacional e da inteligência artificial, com a criação do que é considerado o primeiro computador, e que decifrou o código alemão “Enigma”, acelerando o termino da Segunda Guerra Mundial. O filme “O jogo da imitação” mostra o processo de entendimento das codificações e a solução encontrada. Abaixo teses interessantes sobre o assunto.

 

(Um estudo da máquina Enigma).

 

Comunicação com outras culturas não humanas

 

As comunicações recebidas através de contato com outras culturas não humanas podem ter resultados falhos não somente no que se refere a interpretação do conteúdo da mensagem, como também das implicâncias e intenções. Isto é, o processo de comunicação humano já é extraordinariamente complexo, havendo muitas interferências e erros de interpretação que pode levar a um entendimento ineficiente, falho.

 

O relacionamento entre o emissor e o receptor pode interferir e gerar preconceitos existentes, como erros ou dificuldades na utilização de códigos de comunicação que envolvem não somente a expressão verbal, ou não verbal, ou um símbolo qualquer; mas também conteúdos, conotações. Lembrando que não somente um conceito, uma palavra, - aliás uma palavra pode ser empregada como símbolo, signo, ou elemento de referência - mas tudo que implica a decodificação do conteúdo registrado pode acarretar numa não compreensão do entendimento daquilo que se quer dizer, transmitir.

 

Dentro da comunicação com os extraterrestres, o conteúdo, as implicâncias dentro de cada frase, elemento, palavra ali empregada, implicam num contexto mais abrangente do que aquele que todos nós detemos. Na análise de uma frase, de todo um parágrafo, pode estar ali um conteúdo, informações muito mais simples que, talvez, com toda nossa capacidade não consigamos interpretar muito em função de influências e carga cultural que trazemos conosco. Por isso, a necessidade de apreender códigos de linguagem trazidas por estas culturas para chegarmos ao entendimento conceitual do que é transmitido. Este processo nos ajuda a traçar um elemento comum dos símbolos empregados. Seja o canal verbal, não verbal, telepático, etc., terá que utilizar um código de comunicação de relacionamento comum, caso contrário, não decodificaremos as mensagens.

 

É fato que todos nós identificando e percebendo necessidades passamos para a ação, implicando numa relação com o meio, gerando um comportamento. Através desta interatividade se chega a aprendizagem. Como aprendemos, e se aprendemos, é crucial para o desenvolvimento futuro tanto da nossa raça, nossa adaptação ao meio ambiente, e com realidades diferentes da nossa. “

 

O contato é uma experiência ainda tratada como parte de uma histeria coletiva. Nem mesmo esta razão foi suficiente para que governos do mundo todo deixassem de criar centros de estudos na remota perspectiva deste evento se tornar realidade. Não é preciso ir muito longe neste raciocínio, pois estamos prestes a colonizar outros planetas o que implicaria ter mecanismos de comunicação que facilitasse o suposto contato com novas culturas.

 

NASA: Archaeology, Anthropology, and Interstellar Communication

 

Aqui fica uma pergunta para reflexão. Se entre nós humanos ainda não foi possível estabelecer a livre convivência, estabelecer valores humanos que nos direcionem para um crescimento e evolução enquanto raça condigna, diminuir os impactos truncados da comunicação global, como queremos não somente colonizar, mas entender outras culturas que podem ser radicalmente – em todos os aspectos – diferentes de nós?

 

Se entendermos a comunicação como uma relação social, onde emissor e receptor procuram estabelecer uma linha estreita de compreensão para que o ruído seja eliminado estamos retrocedendo dentro do que denominamos “contato”. As bases para qualquer contato é confiança, respeito pelo outro e adaptação mútua aos costumes e tradições. Somente nos entendendo como humanidade estaremos aptos a fazer esta troca de intenções. Neste ponto nenhuma referência a aspectos místicos, ou de conotação limitantes. Testemunhos de contatados inclusive ligados aos governos falam de raças que são dominantes, com interesses aos quais vinculam governos da Terra interessados no que pode ser oferecido. No entanto, existem outras raças que buscam o contato pela troca de conhecimento, uma via de mão dupla, e neste caso o processo de aprendizagem cresce exponencialmente, sob este aspecto só temos pontos positivos.

 

Outros estratagemas que os sábios usam para determinar o caráter de uma escrita desconhecida é por elementar que pareça, contar os símbolos. A lógica que está no fundo disto é bastante simples: uma escrita desconhecida contendo menos de trinta sinais diferentes, não pode, possivelmente, ser uma escrita silábica, pois trinta silabas não bastam para reproduzir a língua. Tal escrita teria que ser uma escrita alfabética. Por outro lado, se tiver cerca de cem sinais, pode-se admitir imediatamente que a escrita é silábica. Se houver ainda mais sinais a escrita deve ser ideográfica: sinais separados para cada palavra ou ideia.” (Reprodução parcial de uma página da obra “O segredo dos Hititas, de C.W. Ceram. Ed.1964 – Editora Itatiaia Ltda. Pg.101).

 

- Imagem: Divulgação.

 

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O que nos espera?

Uma experiência intrigante

Discutir sobre assuntos antes considerados estranhos, supersticiosos, ou de quem estava possuído por algum mal não definido levava inúmeras pessoas ao isolamento, prisão ou morte.

 

Por Cybele Fiorotti

Para Via Fanzine

11/05/2018

 

Qual é o nosso maior desafio hoje diante de todo este volume de informação?

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Entrevista com Cybele Fiorotti

 

Experiências podem ser instigantes, desafiadoras, perigosas ou inócuas. Buscar aleatoriamente por algo que não é parte do nosso dia a dia enquanto cidadãos comuns passa a ser uma advertência para nos ocuparmos mais da prudência, muito mais que do medo do desconhecido. No entanto, parece ser uma característica nossa não nos contentarmos em descobrir o que mal conhecemos do nosso próprio planeta. Precisamos ir além, muito além. Quem sabe esta busca pode ter raízes em algum gene ou lembrança escondida em nossos registros de memória celular!

 

Parece conversa de doido, não é mesmo? Mas, se pudermos abrir mais nossa mente e tentar entender as leis que regem nosso sistema planetário, o nosso próprio planeta, a ideia de que existe algo mais que ainda não aceitamos como fato possamos nos dar este impulso para o instinto de investigação.

 

Vivemos um tempo estranhamente incomum, onde discutir sobre assuntos antes considerados estranhos, supersticiosos, ou de quem estava possuído por algum mal não definido levava inúmeras pessoas ao isolamento, prisão ou morte. A era digital quebrou barreiras antes insondáveis, trouxe para o dia a dia a informação, como também a desinformação, um ponto importante que não podemos esquecer. Se nos séculos XV, XVI e XVII, e até mesmo no final do século XVIII a informação levava um tempo considerável para chegar ao destinatário, hoje temos este privilégio em segundos. O que acontece do outro lado do planeta, independente do fuso horário, nos é informado. Um tempo, também, onde as mazelas humanas estão mais afloradas.

 

Qual é o nosso maior desafio hoje diante de todo este volume de informação?  Primeiro, entender que estamos mais sujeitos a sermos enganados do que em outras fases da história humana. O espirito aventureiro e desbravador, característica de nossos antepassados, está dormindo nos tempos de novas tecnologias. Não mais nos aventuramos em descobertas que preenchiam a imaginação criativa de homens e mulheres. Segundo, para chegarmos aos fatos temos muito mais dificuldade a partir de fontes não identificáveis, e da facilidade em criar falsos registros através do ambiente web. A pergunta é: quem é o responsável pela informação?

 

Navegamos nesta era digital como os primeiros desbravadores que iam a cada fase vencida de sua jornada traçando um mapa do caminho para que os próximos aventureiros pudessem chegar ao destino com uma margem de erro mínima. O lado negativo dessa navegação é permanecer atados ao digital e poucos irem a campo comprovar a veracidade dos fatos. Portanto, a dependência de recebermos algo factoide ou verdadeiro depende de um toque na tela, e na idoneidade do pesquisador.

 

A possibilidade, hoje, de estarmos próximo a um contato com humanidades não terrestres, estabelecidas no planeta, ao redor dele, ou mesmo de outros sistemas vem recheando redes sociais, blogs e veículos de comunicação com todo tipo de especulação. Precisamos estar atentos à nossa história que está repleta de mitos, deuses, escolas secretas que em nada contribuíram para esclarecer a pergunta que não cala: - Estamos ou não sozinhos neste sistema?

 

Buscando um raciocínio neutro e nos perguntando como pode em um meio totalmente adverso à vida ser encontrada Vida, como negar que esta pode ser a realidade em outros orbes, tanto neste nosso sistema planetário, como em outros milhões pela galáxia? Não é mais ficção a busca por vida extraterrestre. Várias instituições publicas e privadas desenvolvem projetos com este fim. Pequenos plânctons e organismos microscópios tem sido descoberto fora de naves espaciais, como no caso da ISS (Estação Espacial Internacional). O deserto de Atacama, considerado um dos lugares mais inóspitos do planeta, mostrou que guarda vida em estado de hibernação. São somente dois exemplos dos vários já publicados por Universidades e revistas científicas sobre descobertas que nem seriam consideradas a alguns séculos por nossos cientistas.

 

Nos conscientizarmos que estamos compartilhando um vasto mapa cósmico com outras raças não é mais conversa de alucinado, mas de quem respeita a Vida em toda a sua diversidade e com a qual terá que lidar em um momento qualquer. Estamos próximo do contato? Não, não estamos, porque ele acontece há tempos incontáveis. Os contadores de história universal nos negaram esta parte da narrativa pelos mesmos motivos que hoje lutam por poder, ideologias, e a ganância incessante por controle de massa, sistema financeiro, ou controle de informação. Nada de novo. É aguardar os próximos capítulos dessa que pode ser o próximo salto na integração do homem às diversas civilizações que estão de olho nos avanços que o homem está prestes a fazer colonizando outros planetas.

 

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Agradecimento especial

 

Naquele ano de 1996, encontrar Irenia em um parque de São Paulo foi gratificante. Escutar sua história e tentar trazer para o papel aquela narrativa intensa foi desafiador. Quando nos conhecemos, quase que por acaso no metrô, não supúnhamos que um simples tédio pelo atraso dos trens renderia tanto assunto. Também não entendemos como fomos parar no assunto extraterrestre e até hoje rimos muito disso. O fato é que esta mulher teve a coragem de abrir seu coração, talvez acumulado por tanta informação, e naqueles vinte minutos contar uma verdadeira ficção. Nos encontramos durante seis meses e a cada encontro uma surpresa atrás da outra me dizia que algo silencioso, e incrível, estava acontecendo debaixo das barbas de todo mundo, mas ninguém era informado. Ela pediu sigilo sobre algumas passagens que eu respeitei, mas autorizou quase na integra que tudo fosse levado ao conhecimento das pessoas. Ela dizia que ninguém mais deveria ficar ausente do assunto. Era questão de tempo para que tudo viesse à tona. Não a vejo desde então.

 

A decisão de transformar em livro veio após uma conversa sobre a possibilidade de levar toda aquela narrativa como ficção para as pessoas em geral, ligadas ou não no tema. Ela dizia que já era alucinante não ter como dar um parâmetro para os acontecimentos, quanto mais aumentar esta dose com fatos imaginários. Ela deu carta branca para que eu criasse personagens e situações paralelas aos eventos, mas pediu para ler antes de qualquer decisão que eu tomasse. Era o mínimo que poderia fazer diante de tanta disponibilidade, e lógico que assenti sem nenhuma ressalva. Lendo e relendo várias vezes o material eu já não sabia o que era ficção e o que era real, diante do inusitado de alguns dos fatos narrados. O pensamento de Helena Blavatsky “A verdade é mais estranha que a ficção” foi citado por ela várias vezes, e por isto não poderia ficar fora do livro. Irenia me indagava sobre o que as pessoas pensariam sobre tudo isso, e minha resposta sempre foi a mesma: não importa é somente ficção para a maioria, divertimento, ou simplesmente uma leitura curiosa. O mais importante fora sua disponibilidade para entregar a um estranho , confiando cegamente em seu discernimento, algo muito especial. Isto sim foi mais corajoso.

 

Aguardo sempre um contato para continuarmos o assunto. Em alguns desses encontros ela foi acompanhada de amigos que nunca soube se eram humanos ou não. Apenas um me chamou a atenção, mas ela não confirmava minhas suspeitas, somente sorria, às vezes dava gargalhadas altas e seus olhos brilhavam diante de minha curiosidade. Fica aqui meu agradecimento a esta mulher incrível que me deu um novo parâmetro para a definição de impossível.

 

Cybele Fiorotti

abril/2018

 

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