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 Cultura

 

 

 

Mateus Leme:

Usiminas apresenta ‘A Cultura em suas Mãos’*

O seminário é gratuito e acontecerá no Centro Comunitário de Mateus Leme.

 

Nos dias 16 e 17 de junho  das 9h às 18h, os palestrantes Mônica Starling (da Fundação João Pinheiro de BH), Lia Calabre (da Fundação Casa Rui Barbosa do Rio de Janeiro), Rômulo Avelar (autor de o Avesso da Cena) e o advogado Stefano Ragonezzi da Drummond & Neumayr Advocacia de BH) vão falar sobre os problemas e  possíveis soluções para as questões culturais do município e das cidades do entorno.

 

São convidados a participar do evento gestores culturais, estudantes, artistas (artesãos, estudiosos e artistas) e a sociedade civil.

 

O seminário é gratuito e acontecerá no Centro Comunitário de Mateus Leme.

 

- Mais informações: camila@partnersnet.com.br.

 

* Informações da jornalista Camila de Ávila.

 

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Testemunha da história:

Edney Silvestre é o convidado do FrenteVerso*

 O jornalista e escritor Edney Silvestre, da Rede Globo, é o convidado do

programa FrenteVerso deste domingo (22/05) na rádio Inconfidência de BH.

 

Edney Silvestre

 

Como correspondente da Rede Globo em Nova York, durante dez anos, Edney Silvestre estava entre os primeiros jornalistas a chegar ao World Trade Center, naquele 11 de setembro de 2001, minutos depois do ataque terrorista que mudaria o mundo. Um episódio, aliás, que hoje ele confessa, preferia nunca ter presenciado "para que em minhas retinas e em meus ouvidos não ficassem gravadas as imagens e os gritos de horror de uma das maiores barbáries de que se tem notícia na história”, diz.

 

Em entrevista ao jornalista Marco Lacerda no FrenteVerso deste domingo (22/05), Edney recorda o que veio bem antes desse episódio. Era filho de um dono de armazém e de uma operária de fábrica, em Valença, no interior do Rio de Janeiro. A custo de muita disciplina e sacrifício, ainda adolescente mudou-se para a capital para estudar. Como não tinha dinheiro para frequentar a noite carioca, o cinema era sua única diversão.

 

Foi assim que  Edney aprendeu a falar e escrever em inglês e deu os primeiros passos que o conduziram a uma carreira brilhante como jornalista e mais tarde como escritor premiado. Em 2010, com o livro “Se eu fechar os olhos agora” foi o vencedor do Prêmio Jabuti de Melhor Romance e do Prêmio São Paulo de Literatura.

 

Como jornalista, Edney Silvestre construiu uma sólida carreira na Rede Globo. Criou os programas “Brasileiros” e “Milênio” e é o apresentador do “Espaço Aberto Literatura”, onde já entrevistou alguns dos personagens mais importantes das Letras mundiais.

 

FrenteVerso pela internet

 

O FrenteVerso vai ao ar às 21h pela Rádio Inconfidência FM (100,9), de Belo Horizonte, e pode ser acessado de qualquer parte do Brasil e do mundo pelo portal www.inconfidencia.com.br.

 

Comentários, sugestões e críticas podem ser encaminhados para: cultura@inconfidencia.com.br ou pelo telefone 31.3298-3421.

 

* Informações e imagem da Produção FrenteVerso (BH).

 

 

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Rio:

Sader não assumirá cargo na Cultura

Emir Sader cai sem assumir Casa de Rui Barbosa após críticas à ministra da Cultura Ana de Hollanda.*

 

Emir Sader

 

O sociólogo Emir Sader não vai mais assumir a presidência da Fundação Casa de Rui Barbosa conforme havia sido anunciado pelo governo, segundo informou o colunista do GLOBO Ancelmo Gois. A ministra da Cultura, Ana de Hollanda, desistiu de nomeá-lo depois que Sader a chamou de autista em entrevista ao jornal "Folha de S.Paulo". ( Leia artigo de Elio Gaspari sobre a crise no ministério)

 

Na entrevista, Sader criticou a ministra por não ter reagido aos cortes orçamentários. Ele também teria manifestado intenção de transformar a fundação num centro de debates sobre "o Brasil para Todos", um slogan do governo Lula.

 

O sociólogo foi indicado pelo PT para a presidência da fundação, mas a nomeação não chegou a ser publicada no Diário Oficial. A fundação é vinculada ao Ministério da Cultura. Antes da escolha de Ana de Hollanda, Sader era cotado para assumir o comando do ministério.

 

Num texto divulgado no blog que mantém na internet, Sader negou que tenha criticado a futura chefe. "As referências, antes de tudo à ministra da Cultura, mas também ao Gil e ao Caetano, apareceram de forma totalmente deturpada", disse Sader.

 

Segundo ele, "não houve intenção nenhuma de desqualificação, seguir polemizando nesses termos é ser vítima desse tipo de matéria, de que todos já fomos vítimas: dizer que disseram que alguém disse".

 

* Informações da Agência Globo.

 

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Rio:

Programa ‘Sem Censura’ comemora 25 anos

Convidados especiais ajudaram a compor programa comemorativo.

  

Leda Nagle

 

A jornalista Leda Nagle comemorou os 25 anos do programa ‘Sem Censura’, produzido pela Rede Brasil (Rio), nessa terça-feira (21/09). O programa de entrevistas (talk show) apresenta desde artistas famosos, até personagens anônimos do cotidiano brasileiro.

 

Leda Nagle, que se revelou como repórter durante os anos 80 trabalhando pela Rede Globo, após deixar a emissora, conquistou seu espaço na TV Brasil e mantêm um público fiel em todo o país, já que o sinal da tevê carioca é repetido em praticamente todos os estados.

 

A versão comemorativa dos 25 anos do ‘Sem Censura’ teve entre os convidados, diversos artistas, desde músicos, atores e produtores brasileiros, todos, entrevistados Leda ao longo de seus programas.

 

Faz 25 anos, o programa foi lançado praticamente junto com a chegada da democracia no país, em 1985. Intitulado ‘Sem Censura’, chamou a atenção naqueles tempos de queda do autoritarismo e da censura prévia no país. Leda amadureceu e moldou sua identidade jornalística com o ‘Sem Censura’ e, dignamente, levando cultura e informação às mais distintas localidades do país.

 

O bolo de 25 anos trouxe em seu topo, uma miniatura da apresentada em sua mesa de trabalho. O programa comemorativo aos 25 anos do ‘Sem Censura’ foi encerrado com uma apresentação musical dos convidados, Milton Nascimento, Elza Soares, Neguinho da Beija Flor, Roberto Menescal, Elba Ramalho, Leni Andrade, João Donato e Fagner, que cantaram “Chega de Saudade” (Tom Jobim/Vinícius de Moraes).

 

* Com informações de 'Sem Censura' (Rede Brasil).

- Foto: divulgação.

 

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São Leopoldo:

Paisanos em Prosa na São Leopoldo Fest 2010

Interação é a maior aposta do grupo gaúcho.

 

Por Sílvio Moser*

 

 

Convidamos para um evento diferente em São Leopoldo. Uma reunião de música, vídeo, entrevista e talk show. O PAISANOS EM PROSA, nesta décima nona edição  convida JARI DA ROCHA, diretor do Centro Cultural José Pedro Boéssio para bater um papo com a platéia sobre a São Leopoldo Fest 2010 e contar um pouco de suas experiências nacionais e internacionais.

 

Novidade nesta edição terá uma participação musical, a banda “O CARABALA”, vencedora do festival municipal de música 2010.

 

Todos se encontram no palco com os apresentadores do PAISANOS EM PROSA: ÉVER RIBEIRO, TOTONHO LISBOA e ZÉ ROBERTO SOARES JR. Na técnica e produção: SÍLVIO MOSER.

 

(...) a interação; o desvelar de novas faces de artistas/personalidades já conhecidos do público; a possibilidade de um bate-papo informal e descontraído, sem perder a seriedade e densidade dos temas abordados. Diversão, formação e informação misturados num só lugar:

 

Apresentação do projeto

        

O Paisanos em Prosa é a união de diversas formas de comunicação, usadas como ferramenta para conciliar formação e diversão. Entrevistas em blog e em formato de podcast, exibição de vídeos, entrevistas ao vivo, no palco, apresentação de músicos da região, interação com o público. Esses são alguns dos elementos presentes no espetáculo que transita entre o teatro e o talk show, levantando questões relevantes da nossa contemporaneidade, mas sem nunca perder o humor e a irreverência.

 

O Projeto nasceu da ideia de Éver Ribeiro de salientar e difundir o pensamento de pessoas de sua cidade (São Leopoldo) e está divido em 3 etapas:

 

- entrevistas via MSN, realizadas pelo próprio Ever Ribeiro e vinculadas em seu blog (http://www.solourbano.blogspot.com), numa conversa informal de perguntas e respostas.

 

- entrevistas em formato de áudio (PodCasts), com a mesma intensão informal, mas sem descuidar da qualidade técnica e da formatação bem humorada.

 

- a fusão de várias linguagens no palco. Com a adesão ao projeto de Zé Roberto Soares Jr (ator e produtor), Totonho Lisboa (ator) e Silvio Moser (produtor), além, é claro, do próprio Éver Ribeiro, o que se tem é uma interação entre vídeo reportagem, música, curtas metragem e entrevistas ao vivo.

 

Depois de um ano percorrendo bares da cidade com este projeto;  desvelando qualidades de vários conterrâneos talentosos; aglutinando pessoas em torno da ideia de que nós, da aldeia, somos intelectualmente autossuficientes; fazendo uma cobertura “bem humorada” da São Leopoldo Fest 2010 com vídeos para o Youtube; depois de tudo isso, os Paisanos sobem ao palco do Teatro Municipal de São Leopoldo no dia 10/09, as 20h, com um evento especial sobre a festa da cidade, com cenas de bastidores e entrevistas não vinculadas na internet.

 

O entrevistado desta noite será Jarí da Rocha, diretor do Centro Cultural José Pedro Boéssio e a atração musical fica por conta da banda O Carabala, vencedora do Festival de Musica de São Leopoldo 2010, além da exibição de uma microssérie em três capítulos intitulada PAISANOS SEM PROSA.

 

Depois de terminado o evento no Teatro, ainda acontecerá o Paisanos Infest, festa dos Paisanos em Prosa no espaço Bellas Artes, a partir das 23h30,com musica ao vivo, discotecagem e ingresso liberado para quem for ao evento no Teatro.

 

* Sílvio Moser é integrante dos Paisanos em Prosa e colaborador de VF no Sul.

- Foto: Mata Santejano.

- Clique aqui para ler mais sobre Paisanos em Prosa.

 

Dia 10/09/2010 -SEXTA - 20h

TEATRO MUNICIPAL DE SÃO LEOPOLDO

R. Osvaldo Aranha,934 (Praça da Biblioteca)

(Cartaz em anexo)

Ingressos: $10,00 antecipado na Livraria do Trem – São Caetano,53

$12,00 na hora                                                  

Logo após, PAISANOS INFest -festa no Espaço Bellas Artes(Independência,1213)

                 Ingresso R$5,00 (ingresso do teatro isenta ingresso da festa)

 

Patrocínio : AirWire - Convergência em TI - Av.João Correa, 1111 São Leopoldo - (51)3588-8370.

Eletrônica Centauro - Manutenção de Notebooks - R.São Caetano, 70 São Leopoldo - (51)3566-3409.

VirtualView - Hospedagem Web - www.virtualview.com.br - (51)3591-8841

 

- Veja mais paisanos em:

http://www.youtube.com/paisanosemprosa e

http://www.paisanos.com.br/

 

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Belo Horizonte:

Festival Internacional de Teatro é aberto*

Várias atrações estarão em cartaz até o dia 15/08.

 

 

A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Fundação Municipal de Cultura, realiza, de 5 a 15 de agosto, a 10ª edição do FIT-BH.

 

O Festival traz a Belo Horizonte diversas atrações internacionais, nacionais e locais. As apresentações acontecem em toda a cidade. As nove regionais da cidade receberão espetáculos.

 

A programação em espaços abertos (ruas, praças, parques) será totalmente gratuita. Já as apresentações em palcos e espaços alternativos terão ingressos vendidos a preços acessíveis à população.

 

Além da extensa grade de espetáculos, o público pode contar com a programação dos Eventos Especiais. São exposições, debates, workshops e atividades destinadas para a formação e atualização de profissionais de artes cênicas.

 

Outra atração da 10ª edição é a Mostra Movimentos Urbanos. A mostra contempla apresentações de artistas e grupos representantes da cultura popular tradicional e contemporânea da cidade. O tradicional Ponto de Encontro continua sendo um espaço de convivência entre os atores e o público.

 

- Mais informações sobre o FIT-BH 2010:

   www.fitbh.com.br/2010

 

* Informações da PBH.

- Foto: divulgação.

 

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Figuras do Brasil:

De Brasília a Montes Claros, uma viagem literária

Nossa figura central é Manoel Hygino dos Santos, jornalista e escritor dos melhores, pintor que faz de sua terra,

Montes Claros, aquela aldeia que o torna universal como Tolstoi bem imaginou para os artistas do mundo inteiro.

 

Por Jacinto Guerra*

De Brasília-DF

Para Via Fanzine

 

 

Jacinto Guerra

 

Uma espécie de capital do Norte de Minas, Montes Claros é terra de gente ilustre. Basta dizer que lá nasceu o genial Darcy Ribeiro, criador da Universidade de Brasília e de outras utopias e invenções notáveis na literatura, na política, na educação, na antropologia – enfim, sonhos e iniciativas dirigidas ao futuro de um Brasil grande, criativo, ousado e moderno.

 

De Montes Claros, veio, também, Cyro dos Anjos, autor de Montanha, O amanuense Belmiro e A menina do sobrado. É um famoso romancista que morou em Brasília, onde foi professor da UnB, além de um dos fundadores e primeiro presidente da Associação Nacional de Escritores, a ANE, de muita história na cidade criada por Juscelino Kubitschek. 

 

Mas hoje nossa figura central é Manoel Hygino dos Santos, jornalista e escritor dos melhores, pintor que faz de sua terra, Montes Claros, aquela aldeia que o torna universal como Tolstoi bem imaginou para os artistas do mundo inteiro. Morador de Belo Horizonte, membro da Academia Mineira de Letras, excelente colunista do jornal Hoje em Dia, Hygino é, também, "um cidadão e escritor da capital do Brasil". O motivo é que ele estuda, conhece, valoriza e divulga como ninguém a literatura e os escritores de Brasília. É o que podem confirmar Alaor Barbosa, Anderson Braga Horta, Afonso Ligório, João Carlos Taveira e muitos outros escritores, leitores e amigos do livro no Planalto Central.   

 

Em sua coluna de 22 de dezembro de 2009, Manoel Hygino comenta um livro muito interessante de Napoleão Valadares, escritor e fazendeiro do sertão de Guimarães Rosa. A respeito do assunto, escrevi as seguintes considerações, já publicadas naquele jornal de Belo Horizonte, mais ou menos nos termos que se seguem.

 

Quem chega primeiro bebe água limpa, ou melhor, tem o privilégio de apreciar coisa boa antes dos outros amigos e leitores, assim enriquecendo nosso marketing pessoal e nossos conhecimentos de literatura. Digo isso porque fui um dos primeiros leitores do livro e da surpresa literária que Manoel Hygino reservou para seus leitores na véspera do Natal: a crônica-resenha do "Animal Político", pequena e saborosa peça de teatro escrita por Napoleão Valadares, autor conhecido e apreciado, principalmente no eixo Brasília-Minas Gerais.

 

O autor é mineiro da cidade de Arinos e morador da capital do Brasil. Trata-se de uma história de bichos em que ironia e criatividade integram o leque de valores deste novo projeto literário de um dos bons escritores do Brasil moderno. O novo livro de Napoleão leva-nos à obra do Miguel Torga, notável escritor português que chegou a morar no Brasil (em Leopoldina, Minas Gerais). É um grande poeta; mestre, também, do conto em que os bichos assumem o papel de homens e mulheres, como a galinha Vicentina e outras figuras notáveis de seu mundo literário. Pelo que parece, temos um novo Miguel Torga nestas paragens do Brasil.

 

Por falar em escritores, livros e bichos, daqui e d’além mar, voltamos a Belo Horizonte, onde vamos encontrar um ilustre conterrâneo e amigo do Fontes de Alencar. Desejo falar de Alberto Deodato, mineiro que nasceu em Sergipe, mestre da crônica e professor de Direito, muito querido pelos seus alunos, entre os quais o nosso estimado cronista Danilo Gomes. Deodato foi um político de oposição a JK, tanto no Palácio da Liberdade como na Presidência da República, mas que, em seus escritos, chegou a elogiar Juscelino, quando Brasília tornou-se uma surpreendente realidade.

 

No entanto, o que nos parece mais importante é que Alberto Deodato escreveu livros excelentes, que as novas gerações de brasileiros e outros leitores da Língua Portuguesa precisam conhecer, principalmente em Sergipe, em Minas, em Brasília. Precisamos reeditar obras importantes do escritor mineiro-sergipano, natural da pequena Maroim, sobretudo O roteiro da Lapa e outros roteiros, além do sempre atual  Políticos e outros bichos domésticos, que têm muito a ver com os bichos do Miguel Torga e do Napoleão Valadares.      

 

* Jacinto Guerra, mineiro de Bom Despacho e morador de Brasília, colaborador do jornal Via Fanzine, é autor de vários livros, entre os quais O gato de Curitiba (Thesaurus, 2004, 2ª edição), Prêmio BDMG Cultural de Literatura/Banco do Desenvolvimento de Minas Gerais. 

 

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Dos sertões de Minas para a Europa Central:

Em seu centenário, Guimarães Rosa retorna à Alemanha*

O escritor João Guimarães Rosa é tema de um simpósio internacional, que acontece durante três dias na capital alemã.

Ligia Chiappini, professora da Universidade Livre de Berlim, fala sobre o evento.

 

João Guimarães Rosa

 

A principal motivação para organizar um simpósio em Berlim sobre o escritor mineiro foi perceber que João Guimarães Rosa (1908-1967)não está sendo reeditado na Alemanha, explica Ligia Chiappini, professora do Instituto de Estudos Latino-Americanos da Universidade Livre de Berlim, à DW-WORLD.DE.

 

Chiappini observa que há um desconhecimento cada vez maior da obra de Guimarães Rosa no país e que seus livros acabam chegando somente ao "gueto" dos brasilianistas.

 

Aproveitando as comemorações do centenário do escritor, neste ano de 2008, o simpósio tem como objetivo não somente promover a discussão entre especialistas, mas também apresentar Guimarães Rosa às novas gerações na Alemanha. Durante o evento, será lançada uma nova edição de Meu tio o iauaretê (em alemão, Mein Onkel der Jaguar), que estava esgotado no país. 

 

Leia entrevista com a professora Ligia Chiappini:

 

DW-WORLD: O título do simpósio em Berlim é: "João Guimarães Rosa. Espaços e caminhos: dimensões regionais e universalidade". Por que o interesse específico por esses dois aspectos, o regional e o universal?

Ligia Chiappini: Esse é um tema atual desde que se fala de um mundo transnacional. Guimarães Rosa também é visto como sendo ou não regionalista. Segundo uma corrente de pensamento, ele supera o regionalismo. Para outros, ele se mantém regionalista. Guimarães Rosa é tão local, que acaba sendo universal, porque vai ao fundo da alma humana, e ao fundo dos problemas que são hoje muito atuais. Entre outros, o problema da violência. No cerne da questão está o fato de se tratar de um grande escritor, mas ainda desconhecido na Alemanha, por incrível que pareça. Talvez isso se deva, inclusive, à dificuldade de tradução dessa linguagem tão elaborada, que une justamente o local ao global. Nas palavras que ele compõe, dialogam várias línguas. Nas expressões que ele usa, dialoga o dialeto regional do sertanejo. A questão da universalidade se coloca quando se fala de um grande escritor, como é também o caso de Marcel Proust, Thomas Mann e outros grandes escritores do século 20.

 

DW: Poderia falar um pouco sobre as oficinas que serão oferecidas durante o simpósio?

LC: Uma das oficinas trata deste problema da reedição e da tradução de Guimarães Rosa na Alemanha. Quando se fala em reeditar, logo se diz: isso é uma tarefa muito longa, muito difícil e muito cara, pois é necessário "retraduzir", já que as traduções envelhecem. Essa é uma das teorias. A outra diz que as boas tradições não envelhecem. Vamos discutir esse problema a partir de um exercício criado para um pequeno concurso, que foi o de traduzir para o alemão um conto que nunca havia sido traduzido anteriormente para o idioma: “Fita verde no cabelo”. Trata-se de um conto muito pequeno, mas muito difícil. Além dos tradutores que participaram do concurso, coordenado por Sarita Brandt, farão parte das discussões profissionais atuantes em editoras e professores. Serão discutidas questões como a dificuldade desta tradução específica, mas também debatida a viabilidade de traduzir e reeditar Guimarães Rosa na Alemanha. Isso é apenas o começo de uma discussão que deve ser levada adiante. A segunda oficina acontece a partir de um concurso de ensaios com estudantes europeus, entre estes alemães, naturalmente, que participaram de cursos no continente durante os anos de 2007 e 2008. Esses cursos intitulados “Guimarães Rosa em rede européia” contaram com a participação de professores e estudantes de Portugal, da França, Itália, República Checa e Alemanha. Primeiramente, foram organizados cursos. Dialogamos durante todo este tempo pela internet e os estudantes que tiveram seus ensaios escolhidos estão vindo para Berlim. Eles terão a oportunidade inédita de ler seus ensaios e discuti-los com os especialistas presentes. O objetivo é fazer com que as novas gerações trabalhem e conheçam Guimarães Rosa.

 

DW: Qual é o alcance do simpósio?

LC: O simpósio é aberto ao público. As oficinas acontecem no Instituto de Estudos Latino-Americanos da Universidade Livre de Berlim e a abertura no Instituo Ibero-Americano (IAI), com uma palestra da nossa convidada de honra, Walnice Nogueira Galvão, que é a maior especialista no mundo em Guimarães Rosa. No IAI, será aberta uma pequena exposição com o acervo do autor. Os dois dias seguintes do simpósio acontecem na embaixada brasileira em Berlim, com palestras, filmes, discussões. O simpósio se encerra na quarta-feira (3/12), com uma palestra de Vilma Guimarães Rosa, filha do escritor, que por sua vez também é escritora e vai dar um depoimento sobre o pai. O simpósio sobre João Guimarães Rosa, que acontece entre os dias 1° e 03 de dezembro em Berlim, é organizado pelo Instituto de Estudos Latino-Americanos da Universidade Livre de Berlim e pela embaixada brasileira na capital alemã, em colaboração com a Sociedade Brasil-Alemanha e com o Instituto Ibero-Americano.

 

* Informações fornecidas por Deutsche Welle (http://www.dw-world.de/select_html/0,,,00.html).

- Foto: Arquivo VF;

- Colaborou: J. Ildefonso P. de Souza (SP).

- Leia entrevista exclusiva com José João Bosco Pereira, pesquisador da Obra de Rosa:

   http://www.viafanzine.jor.br/entrevistas3.htm

 

 

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Itaúna - Cultura zero:

O prefeito que liquidificou a cultura

Além de destruir o calendário cultural, Eugênio Pinto destruiu também, bens físicos da cultura de Itaúna.

Por Pepe Chaves

De Contagem-MG

Para Via Fanzine

 

O prefeito de Itaúna Eugênio Pinto (PT) deverá ser um “nome negro” a entrar para a história da cultura local. Seja pelo seu desleixo com o teatro municipal, fechado no quarto mês de sua posse, até então; seja por suas gafes administrativas, como destruir e reconstruir um coreto na praça da matriz; destruir a fachada de um prédio histórico de museu municipal, dentre outras.

 

Além disso, Eugênio Pinto desarticulou o calendário cultural da cidade, ao ignorar toda a programação de eventos promovidos pelo departamento de cultura local, qual vinha sendo cumprida pelas duas últimas administrações municipais. Constituindo o calendário municipal, estavam diversos concursos, festivais, mostra de artes, oficinas etc, que motivavam a criação e a produção artística na cidade - completamente desativada na atualidade.

 

Não bastasse isso, o “anti-cultural” prefeito de Itaúna extinguiu também um humilde projeto do Departamento de Cultura, criado pelo ex-prefeito Osmando, visando adquirir, por parte do município, produções culturais locais (livros e CDs produzidos por artistas itaunenses) em até mil reais.

 

Prova de instabilidade e da falta de uma política cultural nesse governo (pra não dizer desleixo) foi a quantidade recorde de diretores de Cultura que foi empossada pelo prefeito nesse mandato: quatro. Atualmente, ele nomeou sua irmã, Mariza Pinto, como secretária de Educação e Cultura e o radialista Mário Debique como diretor de Cultura.

 

Até onde sabemos a irmã do prefeito jamais atuou na área e sua substituição a Carlos Bernardes, em nada alterou a política cultural ou educacional do município: a letargia é a mesma. Por sua vez, Mário Debique, ao que sabemos, também jamais teve alguma participação efetiva na cultura local. Ao contrário disso, ele se tornou conhecido por promover um programa popular de bobagens, humorístico e sertanejo em uma rádio da cidade, dentro dos moldes mais anti-culturais possíveis.

 

O mais curioso nestas nomeações é que, Mário Debique, em seu programa de rádio, era um crítico ferrenho ao governo Eugênio Pinto. Tanto criticou que a sua irmã Mariza Pinto acabou por processá-lo e ganhou a causa, que deveria ser paga em dinheiro. Mas, num ato de explícita falsidade ideológica (ou seria outra coisa?), eis que Debique surge agora como funcionário de Mariza, ao ser nomeado diretor do Departamento de Cultura. Não sei e nem me interessa saber qual foi o "trato" que fizerem para entrarem em entendimento e nos mostrar o tamanho da falsidade ideológica que ambos praticaram. Mas, são atos assim, que enoja qualquer cidadão de bem, que tenha o mínimo de consciência para entender o que se passa numa sociedade. O cidadão comum deve entender agora, o quanto eram "verdadeiras" as inúmeras críticas que Debique fazia à administração municipal. Será que ainda fará mais alguma? Ou, agora pago pelo dinheiro público, se calará? Hombridade e vergonha na cara deveriam ser quesitos obrigatórios aos homens públicos - ou que deveriam ser públicos, já que são pagos para tal.

 

Particularidades desses funcionários públicos à parte, no tocante ao serviço desempenhado por eles, nós até aguardamos alguns meses para manifestar sobre estas nomeações, esperando "possíveis" novidades por parte deles. No entanto, desde que tomaram posse, não vimos nada de novo ou profícuo empreendido na área da Cultura, seja por Mariza ou Debique. Eles parecem mais perdidos que cego em tiroteio e por isso, apenas se limitaram à promoção de alguns eventos do mesmo nível e moldes daqueles promovidos pelo diretor de cultura anterior. Eles não atentaram ainda que, para fazer um bom trabalho, devem dar seqüência ao que já estava sendo feito de forma programada: o calendário cultural.

 

Não é promovendo uma “semana da cultura” em quatro anos extremamente sem cultura, que Mariza Pinto e Mário Debique vão resgatar tudo o que Eugênio deixou se perder da cultura itaunense. Mas, poderão resgatar sim, se tiverem coragem, peito e vida própria (e não forem apenas mais dois fantoches, como foram seus antecessores) para reestruturar o calendário cultural e tudo mais o que Eugênio Pinto fez a classe artística perder neste triste mandato – depois de anos de lutas da mesma para conquistar.

 

Se ambos não forem apenas passageiros pegando um bonde (errado) andando, deverão procurar à Câmara Municipal urgentemente e propor a votação de um projeto que institua e reconheça o calendário cultural anterior e tudo mais o que a classe artística de Itaúna já havia conquistado anteriormente junto à administração municipal. Afora isso, será somente balela: não adianta promoverem eventinhos para tampar o sol com a peneira. E isso, urge de ser feito, sobretudo, para que, se futuramente surgir outros prefeitos sem a mínima sensibilidade artística e cultural - a exemplo de Eugênio Pinto -, o município não seja novamente lesado.

 

Vendo estas e outras, estou cada vez mais crente que, trabalhar e empreender cultura é mesmo algo que exige, unicamente, vocação.

 

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Patrimônio cultural itaunense: 

Itaúna está sendo mutilada

Coreto, museu, teatro e agora a mais antiga capela da cidade entra para

o rol dos monumentos públicos mutilados pela atual administração municipal.

 

Por Pepe Chaves*

www.viafanzine.jor.br

Capela do Rosário, construída no século 18 que, quando estava

prestes a ruir, nenhuma providência fora tomada pela prefeitura.

 

Manifestação pró-teatro

 

Estive em Itaúna no último fim de semana e fiquei impressionado com o que se passa na cidade, proporcionado pela atual administração municipal. É até difícil saber por onde começar... Mas, primeiramente, fiquei abismado com a falta de respeito do prefeito Eugênio Pinto (PT), ao repreender um jovem que fazia panfletagem contra a demora da reforma do teatro “Sílvio de Matos”. Se fosse contra meu filho, ele iria arcar com o seu "terrorismo" ou abuso de autoridade. O prefeito Eugênio Pinto simplesmente ameaçou o rapaz, integrante de uma manifestação que foi protocolada por diversos órgãos públicos da cidade, inclusive pela prefeitura. Talvez, o que o assustou foi ver pela primeira vez, o povo na rua contra seu governo, ato que deverá se tornar frequente, pois é necessário mostrar aos cidadãos que tem acesso somente aos veículos de comunicação comprados com verba pública, o que realmente se passa na cidade.

 

Estão falando que o teatro está fechado a dois anos: mentira. O último evento promovido no mesmo foi produzido por mim, em abril de 2005, portanto, está perto de se completar três anos de fechamento em abril próximo e não dois, como a imprensa extra-oficial eugenista cita. E, desde o fechamento daquele teatro, temos manifestado contra, pois não havia necessidade de reformas, como pode ser comprovado em tópicos diversos, postados em nossas páginas, http://www.viafanzine.jor.br/zine_zone.htm e http://www.viafanzine.jor.br/zz_arq2006.htm.

 

Os verdadeiros 'pirateadores' da informação

 

Vi também o líder da manifestação José Capanema Júnior ser criticado covardemente por uma pessoa que não conheço e desconheço se ela fez alguma coisa, algum dia, pela cultura local, que não seja defender um prefeito que fecha um teatro por três anos. Esta pessoa diz, usando um dos veículos que recebe verbas municipais, no qual o prefeito "concede entrevistas aos cidadãos" (sic!), que Capanema queria “aparecer”, claro ele é um ator, e estaria aparecendo se o palco do único teatro municipal estivesse aberto. Acho que quem quer aparecer é aquele que pega carona num assunto do qual mostra total desconhecimento e que não passa e um "pale-mandadus" dos "pale-mandadus"... Além disso, ainda em sua agressão verbal, afirma esta pessoa que Capanema é "papagaio de pirata". Será que é o Capanema mesmo que é papagaio de pirata? Pelo o que sei, o artista defende uma causa pública. E de quem será a causa que este "acirrado" crítico defende? Ou seja, estará ele pousado nos ombros de quem para vir abrir o bico contra uma manifestação popular?

 

Estas e outras, são mostras do jornalismo subserviente descaradamente praticado em Itaúna, por gente formada para trabalhar para a situação e defender contas de agências ou bocadas publicitárias, tudo custeado com dinheiro público e se configurando em episódios de causar vômito nos mais esclarecidos! Todos os veículos que recebem publicidade da prefeitura criticaram um movimento genuíno, nascido da intolerância dos artistas que protestam contra um teatro fechado há anos. Covardemente, estes "críticos" que não apresentam soluções para nada, ainda tem coragem de colocar tal movimento como "de oportunistas, pois ocorre perto das eleições", como se, pelo fato de haver eleições esse ano, o teatro devesse continuar a "deus-dará" e fechado, sem a mínima previsão de voltar às suas reais atividades, que não é ser cabide de emprego para os funcionários públicos que lá estão a "desmandar". É mesmo uma pena que o teatro ter ficado fechado desde o início desse aloprado governo até seu final e seria muito chato se deixassem passar as eleições para se manifestar contra mais uma barbaridade promovida por ESTA administração municipal, não é mesmo? Quem age ou pensa assim o faz por ignorância total ou clara conivência com a situação ou ainda, simplesmente, querendo garantir alguma “boquinha pública”, como é do feitio de alguns incapacitados "out the game" palpiteiros. Em vez de palpitar, seria ótimo para o município se eles buscassem soluções, denunciassem os abusos contra o patrimônio histórico-cultural da cidade, em vez de esperar ordens dos seus piratas, da cara-de-pau, para abrirem seus bicos, parcos em razão.

 

Estes, que foram contra o movimento, são pessoas e veículos de comunicação que não existiriam sem as verbas públicas que recebem mensalmente para estampar fotos do prefeito e vem agora mostrar ao prefeito a que são pagos com o dinheiro do povo. Como aquele jornal, meio colorido, de opinião equivocada, custeado com dinheiro público e verbas recebidas da Universidade (que era) de Itaúna, que não teve coragem nem de ouvir os manifestantes, mas fez questão de mostrar que estava a par do que ocorria. Melhor poupar o prefeito, não é mesmo? Não é bom desagradá-lo e perder uma das boquinhas conquistadas com um jornalismo passivo, cujo maior mérito é estampar fotos de prefeitos e demais mandatários, adulados com troféus e condecorações comprados nos mais bregas eventos de "destaque". Esta é a sociedade hipócrita de Itaúna que engana os bobos e agrada os coniventes com a "demoníaca comédia itaunense". Não passam de capachos aqueles que não tem vida própria, caráter e coragem para lutar contra os princípios  baixos e passam a armar suas ações traiçoeiras, geradas por uma ignorância bastarda, mãe de toda mutilação histórico-cultural promovida por estes infelizes funcionários públicos que serão conhecidos no futuro, sem sombra de dúvida, como "os destruidores de Itaúna".

 

Capela do Rosário

 

Um prefeito que destruiu coreto público, fachada de museu, fechou um teatro desde o início de seu mandato é também agora, o real responsável pela paralisação das obras de restauração da mais antiga capela do município que, antes de um patrimônio da igreja católica é um patrimônio histórico de Itaúna. A pequena Capela do Rosário', é considerada uma das primeiras igrejas de Minas, conforme nos narra o historiador João Dornas Filho, em seu livro "Itaúna, contribuição para a história do município" (Belo Horizonte, 1936). Além disso, a construção é o "marco zero" do município, local de onde brotou a civilização itaunense. A reforma da mesma, que estava prestes a ruir e vinha sendo bancada pelo empresário Igor Dornas (executada por ele a pedido da Paróquia e dos populares da comunidade do Rosário) foi paralisada da forma mais anti-ética possível, a título de “embargo” pelo presidente do CODEMPACE, ator Jerry Magalhães, sob o pretexto de que as máquinas usadas na restauração poderiam prejudicar a construção. Vale dizer que este mesmo presidente foi nomeado por sua esposa, Regina Glória Magalhães, agora diretora do Espaço Cultural de Itaúna, subordinada ao prefeito municipal e que o mesmo nada fez com relação a outras atrocidades praticadas pelo poder público Executivo contra o patrimônio público no município, sobretudo, denunciadas por nós aqui. A nomeação foi para um cargo não remunerado, é verdade, mas não deixa de ser uma espécie de "nepotismo branco". É interessante notar também, que a paralisação da restauração da capela foi feita somente depois que fora assegurado arquitetonicamente que a construção não teria mais perigo de ruir, após as reformas custeadas pelo citado empresário local.

 

O que acho estranho, é que, se dependesse deles (PMI e suas papagaiadas), a igreja já teria ruído, sem que nenhuma providência fosse tomada, seja pelo CODEMPACE, pela Secretaria de Educação e Cultura e tampouco pelo prefeito, que nem buraco de ruas é capaz de tampar – aliás, abordaremos isso em breve, dêem umas voltas lá para os lados do Cidade Nova e vejam se estou mentindo... Uma cidade que é co-administrada pela boa vontade de empresários conscientes e até pela promotoria local (que impede os “excessivos absurdos”) é a mesma em que reina desmandos de funcionários fora de escalão, onde o patrimônio público é deixado ao segundo plano ou simplesmente marretado literalmente por motivos politiqueiros.

 

Se o senhor Jerry e as senhoras Janete e Regina nos lê, deviam ao menos ter nos respondido, quando denunciamos a atrocidade que esta administração sombria a qual eles servem, vem promovendo aos olhos vistos – que o diga a Justiça local. Lembro que, perante os mecanismos democráticos e administrativos vigentes, vocês, são meus funcionários, já que pago IPTU, ISS e diversos impostos nesta cidade. Mas, também entendo que o desejo de servirem ao “chefe” e o medo de perderem o emprego não deixam nenhuma autonomia aos senhores, não é mesmo? Resta então, ser um fantoche que finge ter vida própria, mas que segue sempre pautando de olhos vendados, virando a cara quando julgar por bem ou promovendo desmandos desnecessários para fingir que “faz” o que deveria ter sido feito há tempos!

 

Janete vira a cara quando é criticada

 

No entanto, a senhora Janete, que é membro do CODEMPACE e trabalha dentro do prédio do museu, se fez de cega e não deu a mínima satisfação à minha denúncia de depredação daquele prédio. Para ela, como servidora pública, foi mais fácil passar a virar a cara quando me vê na rua e fingir que eu estou errado, enquanto recebe todo mês um dinheiro do município PARA ADMINISTRAR, e não para fingir que não vê as calhas implantadas na fachada do prédio histórico onde trabalha. Sinceramente, senhora Janete, eu pensava que a senhora fosse mais comprometida com o real interesse patrimonial itaunense, mas vejo que não passa de mais uma funcionária servil, que morre de medo de perder o emprego, conforme me confessou quando da mudança de administração. E ironia, fora eu mesmo que falei ao então secretário que o seu trabalho era louvável. Mas, agora vejo que estava enganado e suas atitudes politiqueiras (e não de uma profissional que trabalha com patrimônio público) demonstram que a senhora não possui sequer um pingo de dedicação, sobretudo, para com o prédio que fornece o telhado para o seu trabalho.

 

Não duvido se o senhor Jerry e a sua senhora Regina também virarem a cara para nós, afinal, para eles, é mais negócio perder um "amigo" do que o emprego nos dias atuais. E, realmente, parece que os funcionários públicos de Itaúna consideram somente os elogios, pois quando são criticados, fingem que não são com eles e ignoram complemente aqueles a quem verdadeiramente deviam servir. Isso ocorre desde os mais incompetentes assessores de imprensa aos "pales mandadus" de menor escalão, como temos visto seguir a linha deste governo demoníaco que tanto mau já causou a diversas pessoas e bens públicos. E, apesar disso, nosso espaço aqui sempre esteve e estará aberto às suas manifestações, contudo, além de eles não terem vida própria para falar em público, tampouco tem coragem de vir a público esclarecer àquilo a que são criticados, é mais fácil ignorar, como deve fazer todo "mal funcionário" público bem pago.

 

O corajoso Jerry é convocado a lutar contra as 'desobras' do prefeito

 

Se o senhor Jerry quer mesmo zelar pelo patrimônio público de Itaúna, deveria antes, ter intervindo junto ao absurdo arquitetônico que o chefe de sua esposa (e agora seu também, já que seu cargo é nomeado pelo tal chefe) cometeu com a fachada do prédio histórico do museu municipal, quando instalou calhas à vista no mesmo. Ficaram caladinhos quando Via Fanzine foi o único até agora a criticar esta atrocidade arquitetônica. Ainda há tempo, ilustre Jerry, mostre que o senhor é um homem de coragem e não somente um ator, quando é necessário providenciar o urgente retorno da fachada ao original daquele prédio, corrigindo mais esta “borrada” do prefeito e colocando-o de volta ao padrão das estações ferroviárias do interior mineiro. Mostre, senhor Jerry, que a mesma coragem que o senhor tem para dispensar cidadãos interessados em participar de reuniões de pretenso interesse público, pode ser usada contra o prefeito que, sabidamente, foi o mais destruiu o patrimônio e a cultura de Itaúna em todos os tempos - fato que pode ser comprovado até mesmo pela Justiça local.

 

Se o senhor, de fato, for tão corajoso quanto pareceu ser, nestes atos impensados ou pelas palavras fortes que já pronunciou em inúmeras folhas de jornais, mostre agora na prática, que realmente está a combater aqueles que dilapidam o patrimônio local. O senhor está com a faca e o queijo na mão e com vários pratos cheios à frente, pois é o presidente do CODEMPACE e, teoricamente, o responsável por combater as atrocidades arquitetônicas que Itaúna vem recebendo dessa infeliz administração municipal. Inclusive, ainda há tempo de o senhor abraçar a causa do coreto, patrimônio público semi-destruído pelo atual prefeito e, salvo pela promotoria da comarca local. Saiba o senhor que, ainda que acordado entre a Prefeitura e a promotoria local a sua restauração, tal "desobra" do prefeito continua lá “enfeiando” a praça da matriz - e, paradoxalmente, simbolizando a cara dessa administração, sem pé nem cabeça e eternamente “em construção”, assim como o teatro que ela destruiu.

 

Em verdade, o CODEMPACE não tem autonomia nenhuma. Não passa de "órgão fantasia", pois o mesmo tem seus membros nomeados, justamente, pelo prefeito, estando assim, nas mãos do Executivo. Tanto que suas medidas (como esta referente à capela) são de exclusiva responsabilidade do prefeito municipal. Ou seja, qualquer membro deste órgão que for contra os interesses do prefeito, será colocado pra fora e substituído por outro, ainda mais subordinado e sem vida própria e, claro, apenas disposto a se promover a ponto de merecer um cargo remunerado nesta assombrada e nefasta administração. Mais que isso é se fazer de bobo ou de ator, pra inglês ver...

 

Desígnios finais

 

No mais, resta aguardar somente a boa vontade do Poder Judiciário para intervir como aparato sempre alerta e ferramenta correta ao combate dos notórios casos de desatino administrativo (conforme situação já vivida por este Poder), pois, com a cidade entregue a um prefeito que afirma publicamente não gostar de livros; o mesmo que extinguiu o calendário cultural vigente por duas administrações anteriores; destruiu, coreto, teatro, museu e agora impede a restauração particular (que ele não fez) de uma capela histórica, aliado a uma imprensa custeada com dinheiro público para servi-lo e disfarçar as verdades públicas, infelizmente, as perspectivas são de inúmeras perdas irreparáveis ao patrimônio histórico-cultural, além de um retrocesso artístico que deverá ser ressentido pela cidade ao logo dos próximos anos.

 

* Pepe Chaves é editor do diário eletrônico Via Fanzine (www.viafanzine.jor.br).

 

 

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Memória mineira:

O “Garimpeiro da Memória”

Projeto cultural de Bom Despacho repercute no eixo Itaúna – Pará de Minas. 

Por Jacinto Guerra*

De Bom Despacho-MG

Para Via Fanzine

www.viafanzine.jor.br

 

Centro-oeste de Minas: Bom Despacho, Pará de Minas e Itaúna: unidas pela história.

 

Iniciativa do Museu da Cidade, em parceria com o site Senhora do Sol, o Projeto Garimpeiro da Memória começou seus trabalhos com uma pesquisa na Biblioteca Municipal, registrando fatos que, partindo da pré-história da região Lambari–São Francisco pretendem chegar até a Bom Despacho do século XXI.

 

Antes mesmo das primeiras manifestações de autoridades e lideranças de Bom Despacho, a iniciativa já repercute além dos rios Lambari e São Francisco. A primeira mensagem de aplausos ao projeto chegou de Pará de Minas.

 

O coordenador Ítalo Coutinho recebeu, pela internet, manifestação do professor e pesquisador Geraldo Fonte Boa, mineiro de Itaúna e membro da Academia de Letras de Pará de Minas, cumprimentando pelo lançamento do Garimpeiro da Memória.

 

Na oportunidade, o professor Fonte Boa lembra que Arraial do Patafufo é o nome antigo de Pará de Minas. Reza a tradição que, nos primeiros tempos do lugarejo, lá morava um português muito influente, chamado Manuel Baptista, conhecido com o apelido de Pato Fofo, porque era muito gordo e barrigudo, parecendo um enorme pato.

 

Acredita-se que Pato Fofo virou Patafufo, dando origem ao curioso nome do arraial, hoje Pará de Minas, uma das cidades mais importantes da rota Bom Despacho–Belo Horizonte e de toda Minas Gerais.

 

Historiadores paraminenses pesquisam a veracidade da história, procurando se o termo Patafufo é de origem portuguesa, indígena ou africana. Para isto, solicitam a colaboração do Garimpeiro da Memória que, desta forma, pede ajuda aos pesquisadores Orlando Ferreira de Freitas, Sônia Queiroz e Tadeu de Araújo Teixeira. Na capital do País, solicitamos a colaboração de professores da UnB-Universidade de Brasília, para solucionar a questão, da mesma forma que nos dirigimos à Academia Brasileira de Letras, no Rio de Janeiro, que mantém, na internet, um serviço de consultas aberto ao público.

 

Em Itaúna, Bom Despacho sempre teve um espaço privilegiado no Mineiros-Uai, importante portal da cultura mineira, que se encontra temporariamente fora do ar, mas que voltará brevemente sob a direção de Eliane Pinheiro Reis, uma carioca que adotou Minas Gerais como sua terra de moradia, trabalho e sonho.

 

Ainda em Itaúna, no endereço eletrônico  www.viafanzine.jor.br/site_vf/museus.htm, o jornalista e escritor Pepe Chaves caprichou numa edição ilustrada de lançamento do Garimpeiro da Memória.

 

Para sugestões, comentários, crítica e apoios à iniciativa do Museu da Cidade/Senhora do Sol, qualquer pessoa interessada em questões de memória e patrimônio cultural poderá se dirigir a ítalo_azeredo@yahoo.com.br.

 

A coordenação do projeto informa que os cidadãos, empresas e instituições interessadas em participar do Garimpeiro da Memória – inclusive em lugares distantes de Bom Despacho, com apoio, idéias, comentários e sugestões – poderão entrar em contato direto com o www.bomdespachomg.com.br ou com o endereço eletrônico contato@bomdespachomg.com.br.

 

* Jacinto Guerra, professor e escritor mineiro, é autor de vários livros, entre os quais O gato de Curitiba - crônicas de viagem e JK – Triunfo e Exílio – Um  estadista brasileiro em Portugal, editados em Brasília pela Thesaurus.  

 

- Mais sobre o Museu da Cidade:

http://www.bomdespachomg.com.br/museudacidade.php 

 

- Foto: Google Maps.

 

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Fotografia:

Marli Rodrigues mostra sua arte

Fotógrafa e artista gráfica mostra pontos turísticos de Itaúna.

Da Redação

Via Fanzine

www.viafanzine.jor.br

 

Detalhe da Igreja do Rosário, em Itaúna.

 

A fotógrafa e artista gráfica divinopolitana Marli Rodrigues expõe alguns de seus trabalhos na Via Cultural, situada na Praça da Matriz, defronte à Banca de Revistas Central. São cartões postais em forma de fotografias intercaladas com fotomontagens de respectivas cidades mineiras, sobretudo, Itaúna.

 

O tema de Itaúna é a Educação, já que a cidade detém o título de “Cidade Educativa do Mundo”, sendo também reconhecida pelo alto nível educacional, do primário ao ensino superior. Por isso, as fotografias mostrando pontos turísticos da cidade têm do lado esquerdo, a imagem de uma caneta tinteiro (acima).

 

Detalhe da antiga Estação Ferroviária de Divinópolis.

 

Já as fotografias da série que mostra Divinópolis, sua cidade natal, trazem como detalhe temático um zíper, em menção ao fato de aquela cidade ser considerada a “capital da confecção” no Centro-oeste mineiro (acima).

 

Falando conosco, Marli nos contou que Itaúna é a oitava cidade a integrar seu projeto fotográfico temático. Ela nos contou que iniciou seus trabalhos vendendo colagens de revistas pelas ruas de Divinópolis e mais tarde, começou a produzir suas próprias fotografias e executando a direção de arte nas fotomontagens.

 

Além da temática turística, ela manifesta também em uma outra série de cartões postais, sua preocupação ecológica, ao mostrar temas ligados à Amazônia, frases de impacto e mensagens de protesto em prol à natureza.

 

Para obter mais informações ou adquirir os trabalhos de Marli basta se dirigir à Via Cultural na Praça da Matriz onde estão em exposição permanente.

  

- Fotografias e arte: Marli Rodrigues.

 

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Cultura itaunense:

Pepe Chaves foi objeto de estudo na UI

Trabalho multimídia do editor de Via Fanzine é

apresentado pela primeira vez no meio acadêmico.

 

Pepe Chaves

 

A obra do multi-artista e editor de Via Fanzine, Pepe Chaves, foi objeto de estudo em trabalho de Comunicação desenvolvido por alunos do 4º Período de Pedagogia da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de Itaúna.

 

A apresentação aconteceu no dia 30/10, dentro da aula da professora Maria Lúcia Mendes e contou com a presença de Chaves. Os alunos apresentaram audiovisual da biografia de Pepe Chaves, mostrando algumas de suas produções, como os seus livros, “O Menino dos Horizontes”, “Fama Real”, “Memórias de uma Rua” e “Os UFOs e seus Periféricos”; os CDs “1ª Coletânea da Música Itaunense”, “O que é que Itaúna tem?”, “Acordes do Centenário” e “Índios Urbanos”; também foram abordados os trabalhos de artes plásticas e gráficas, com ênfase para a série de pinturas a óleo “Paisagens de Naqüata”.

 

Demonstrando interesse no trabalho do artista itaunense, os alunos fizeram também entrevista com Pepe Chaves, que expôs um pouco de seu trabalho de produção jornalística e cultural em Itaúna. O artista criticou a administração municipal atual que não tem colaborado com as produções locais, ao contrário da administração passada que, a título de incentivo/divulgação, até comprava parte da produção de artistas itaunenses, através da Secretaria de Educação e Cultura que encaminhava tais obras às escolas municipais. Segundo Chaves, tal projeto foi extinto e não substituído por semelhante pela administração atual, que também extinguiu o rico calendário cultural que existia, antes da posse do atual prefeito.

 

O foco do trabalho esteve voltado para o livro “Memórias de uma Rua”, que teve sua introdução e o capítulo que versa sobre a Rádio Clube de Itaúna lido pelas alunas durante a apresentação. A professora Maria Lúcia comentou também sobre o trabalho de Chaves, que foi seu aluno no segundo ano primário e a quem incentivou sobremaneira à literatura. A professora que prefaciou seu primeiro livro pontuou algumas características do escritor itaunense e afirmou se tratar de um destacado valor da cultura local.

 

Ao encerrar a apresentação, os alunos presentearam Pepe Chaves com um CD de música popular brasileira contendo 20 “clássicos” dos anos 70, em menção à sua infância, narrada em “Memórias de uma rua”. Chaves recebeu também uma cópia do audiovisual exibido. O grupo de estudo foi composto pelas alunas, Angelita Cristina Silva Lopes, Clênia Cristiane Silva Rabelo, Débora Campolina de Freitas, Genita da Costa Pereira Carvalho, Gisele Cristina Miguel e Grenda Cristina da Silva.

 

  + sobre a obra de Pepe Chaves:

  www.viafanzine.jor.br/pepe

 

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Cinema e cidadania:

Por uma sociedade melhor

Trabalho de inclusão social em São Paulo.

 

Além de proporcionar lazer para essas pessoas de baixa-renda e excluídas da sociedade, Ademir acredita que o cinema é um meio de levar a cultura através do entretenimento para essas pessoas, fazendo com que as mesmas não sejam excluídas da sociedade, que passem a acreditar mais na vida, aumentando a auto-estima, tendo uma vida melhor, pois quando uma pessoa passa a acreditar que ela pode fazer algo, que ela faz parte da sociedade e que não é diferente, gera um estimulo imensurável, fazendo com que ela progrida cada vez mais, se interesse mais pela cultura e consiga um emprego melhor, alimentando-se corretamente, vestindo-se adequadamente e passando a ter interesse por outros meios culturais.

 

CINEMA - Com certeza, parece pouco proporcionar a ida gratuitamente ao cinema para uma pessoa excluída da sociedade que não possui verbas nem para se alimentar adequadamente, mas é deste pouco, desta pequeníssima ação que Ademir proporciona para essas pessoas, que irá gerar um futuro com pessoas mais adentradas na cultura, pessoas que terão a oportunidade de um emprego melhor, gerando menos violência, doenças e assaltos em um Brasil que tanto precisa de um apoio de pessoas que se preocupem mais com o próximo, pois não devemos esperar e depender de ações apenas do governo, devemos ter novas idéias, "idéias empreendedoras" que gerem um futuro melhor para todos nós.  

 

Ademir ainda destaca as distribuidoras de filmes "Playarte e FOX FILM", sendo pontuais na colaboração de seu projeto de inclusão social e cultural "Vá ao cinema!"

 

"Algumas distribuidoras de filmes simplesmente fingem que não existo, mesmo tendo menções sobre meu projeto na mídia, como: Revistas de renome, TV canal aberto e fechado, Rádios AM e FM, sites e nos principais jornais do país, mesmo sabendo que meu trabalho é por uma boa causa e por uma sociedade melhor e menos desigual, mesmo insistindo, telefonando, mandando e-mails e cartas, preferem apostar em uma mídia medieval e colocar seus nomes em sites que pensam apenas em ganhar para benefício próprio. Não generalizo, pois tenho um grande apoio das distribuidoras de filmes FOX FILM, Playarte e outras, do qual agradeço de coração por acreditarem em meu projeto que visa melhores condições para pessoas de baixa-renda e excluídas da sociedade", afirma..  

 

'Ademir aceita novas idéias e o apoio de empresas para ampliar o seu

projeto de inclusão social e cultural "Vá ao cinema!",

do qual não pretende sensibilizar e sim concretizar

que o início para uma sociedade melhor'

 

Mesmo com muita força de vontade e persistência descomunal, o trabalho de Ademir não é nada fácil, depende de vários fatores importantes para que seu projeto tenha andamento. O máximo de apoio de todas as distribuidoras de filmes disponíveis para que o projeto atinja mais e mais pessoas com o acesso gratuito ao cinema e a colaboração de voluntários com dicas e novas idéias, o apoio da mídia em massa também é importantíssimo na divulgação do projeto.

 

"Tentei várias vezes pedir o patrocínio de empresas para que me ajudassem financeiramente a manter o projeto em troca de publicidade em meu Portal, consegui algumas empresas de renome, como: Editoras, Agências de Publicidade etc, mas queriam apenas patrocinar com brindes em troca de publicidade, o que não adiantaria. Duas pessoas entraram em contato comigo dizendo que me ajudariam na parte burocrática para conseguir um apoio do governo, Petrobrás, Itaú Cultural ou da própria mídia, dizendo que eram produtoras culturais, mas fui enganado, pediram convites cortesia para o cinema dizendo que os repassaria para pessoas carentes, repassei alguns convites e nunca mais apareceram. Mesmo assim não desisti, faço minhas próprias sugestões de pauta, contatos com as distribuidoras e com a mídia, mantendo o projeto a todo vapor. É claro que o projeto já poderia ter atingido um número maior de pessoas se eu tivesse o apoio de todas as distribuidoras e o patrocínio de alguma empresa, mas acredito que esse dia chegará..."  - Ademir  Pascale Cardoso

 

No início do mês de abril, Ademir recebeu uma ligação de uma voluntária "Professora Sônia" da ONG Italiana Arsenal da Esperança, onde abriga 1.150 pessoas que não possuem uma residência "São Paulo", além de proporcionarem atendimento a desempregados, por meio de cadastramento, levantamento de perfil profissional, proporcionando cursos de capacitação e iniciativas empreendedoras para recolocação ao mercado de trabalho. A ONG funciona nas instalações da histórica Hospedaria dos Imigrantes, onde milhões de estrangeiros foram acolhidos na chegada ao Brasil. Além de pessoas sem moradia e apoio aos desempregados, a ONG acolhe refugiados políticos de vários países do mundo, em parceria com a Cáritas Arquidiocesana de São Paulo. Sensibilizado com o pedido da professora Sônia de um auxílio para essas pessoas, Ademir juntou vários convites cortesia de filmes lançamento e proporcionou a ida de dezenas de pessoas que estão abrigadas na ONG ao cinema, proporcionando um lazer a mais para essas pessoas que tanto precisam de um apoio. (Conheça a ONG Arsenal da Esperança - www.arsenaldaesperanca.org.br).

 

Ademir aceita novas idéias e o apoio de empresas para ampliar o seu projeto de inclusão social e cultural "Vá ao cinema!", do qual não pretende sensibilizar e sim concretizar que o início para uma sociedade melhor, com mais cultura, menos violência e sofrimento, está em nossas mãos, pois de nada adianta reclamar e não dar um passo a frente em benefício ao próximo, para que tenhamos um  mundo  menos desigual, com mais informação e respeito pelo ser humano.  

 

Ademir ainda conta com a colaboração de quatorze pessoas, entre elas, estudantes de comunicação social e jornalistas, colaborando com críticas de filmes e artigos sobre a sétima arte, proporcionando uma leitura de alta qualidade na internet "Portal Cranik - (Veja a equipe cranik na página http://www.cranik.com/equipe_cranik.html).

     

Ademir trabalha 4hs por dia de segunda à sexta-feira ministrando aulas de informática para jovens carentes e cerca de 8hs na administração de seu Portal "www.cranik.com" e no projeto de inclusão social e cultural "Vá ao cinema!".

 

Ademir Pascale Cardoso é o criador do Portal Cranik "www.cranik.com", portal cultural que leva informação de alta qualidade para internautas de todos os níveis sociais. Além de criador do Portal, Ademir idealizou o projeto de inclusão social e cultural, intitulado "Vá ao cinema!" no início do ano de 2005, onde beneficiou mais de três mil pessoas e ainda beneficia constantemente pessoas de baixa-renda com o acesso gratuito ao cinema.

 

* Contatos com Ademir Pascale Cardoso - ademir@cranik.com ou webmaster@cranik.com - Site: www.cranik.com  (São Paulo).

 

- Texto: Divulgação.

 

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Itaúna:

Espaço Cultural: fechado '6 meses' para reformas*

Meio ano a menos de Cultura num mandato. 

Por Pepe Chaves

editor de Via Fanzine

 

Meio ano é o tempo em que deverá ficar sem funcionar o Espaço Cultural de Itaúna, que abriga teatro, galeria de artes e escritórios administrativos do Departamento de Cultura da Prefeitura Municipal de Itaúna.

 

A informação veio da servidora do Departamento de Cultura, Regina Glória em substituição ao diretor Charles Telles que se encontra de férias. Regina Glória afirma que este foi o prazo pedido para a reforma das dependências, incluindo palco e camarins do teatro.

 

Como a concorrência para a reforma nem foi aberta ainda, estranhamos o fato de ter um prazo estabelecido (6 meses) para fechamento do teatro. No entanto, a servidora não soube precisar as datas para início e término das obras. Glória nos mostrou uma lista de eventos que deveriam ser agendados no período da reforma e que aguardam ainda um pronunciamento oficial sobre datas.

 

Caso o Espaço Cultural “feche as portas” por seis meses, o atual governo petista terá oferecido em seu mandato apenas três anos e meio de Cultura. E há ainda a pretensão de se criar a “Fundação de Cultura”, a nível de secretaria neste mandato.

 

Fizemos pedido ao Departamento e Cultura para o envio de informações precisas sobre o fechamento do Espaço Cultural para reformas. Regina Glória ficou de enviar para o nosso e-mail tão logo tenha uma posição. Nenhuma divulgação oficial sobre o fechamento do Espaço Cultural para reformas foi feita pela prefeitura. Nossa reportagem deve procurar o Sr. Charles Telles tão logo retorne de suas férias para obter maiores informações a respeito.

 

- Manifeste-se:

http://www.viafanzine.jor.br/devolva_prefeito.htm

 

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