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operação prato
Questão Prato: Assombrações luminosas na selva – parte II O terror vivido pelas populações ribeirinhas do Norte do Brasil ainda não teve explicação e tampouco cessou após a realização da Operação Prato.
Por Pepe CHAVES*
A Baía do Sol foi palco do avistamento de OSNIs (Objetos Subaquáticos Não Identificados) por diversas pessoas. Segundo consta, o Sargento Flávio, da Operação Prato, chegou a filmar um desses objetos. (IMAGEM: FOTOMONTAGEM)
“Fui pressionada pela Aeronáutica a convencer as pessoas atingidas pelas luzes conhecidas por chupa-chupa de que elas estavam sendo vítimas de uma alucinação coletiva e que aquilo que elas viram nunca existiu”, afirmou a médica Wellaide Cecim Carvalho em sua arrebatadora entrevista ao jornal O Liberal (Belém/PA). A médica se refere às vítimas do fenômeno que na década de 70 pairou sobre algumas localidades paraenses, dentre elas, Colares, Vigia, Santo Antônio do Tauá, Mosqueiro e na Baía do Sol. O ápice dos ataques de luzes desconhecidas à população ribeirinha em alguns municípios paraenses se deu maciçamente a partir de meados de 1977 até parte de 1978. Naquela época, a médica Wellaide Cecim Carvalho era a diretora da Unidade Sanitária de Colares, local em que, segundo alguns pesquisadores, era o epicentro dos acontecimentos. Wellaide medicou cerca de 80 pessoas atingidas pela luz misteriosa, que era chamada naquela época de “chupa-chupa”, ou somente Chupa.
Doutora Wellaide
Segundo a descrição contida em dezenas de depoimentos colhidos por diversos pesquisadores junto à população onde ocorreram tais incidentes, o Chupa, se tratava de uma luz de pequenas dimensões, que “voava” a poucos metros acima do solo. Alguns populares acreditavam se tratar de um tipo de animal; outros, que fosse alma penada; outros que fossem máquina... De fato, não havia e nem há, até o momento, nenhuma explicação cientificamente plausível para o Chupa. O ataque dessa “luz inteligente” consistia em arremessar sobre as vítimas, um filamento luminoso, geralmente de cor azulada, pelo o qual ela “picava” a pele da pessoa, deixando três pequenos furos. Supõe-se que por seu “canudo luminoso”, o Chupa sugasse amostras do sangue das vítimas – sendo que, cerca de 80% das ocorrências se davam em mulheres, geralmente jovens. A vítima, após um ataque da “luz vampira” (como era também chamada) passava a sentir os sintomas da anemia. A Drª Wellaide descobriu que as pessoas atingidas pelas luzes perdiam hemácias. “E quando observei que perdiam sangue, isso foi em função de uma pesquisa que eu fiz para saber porque as pessoas eram acometidas de extrema astenia, apatia e até inapetência, porque não podiam andar. Fiz inúmeros relatórios para o então secretário de Saúde na época, o Dr. Manoel Ayres”, disse a médica ao jornal O Liberal.
'As autoridades militares queriam que ela convencesse as populações que aquelas ocorrências se tratavam de delírio coletivo'
A Drª Wellaide afirmou que após 60 dias de ocorrências diárias (naquele período, envolvendo acima de 120 casos/dia), ela começou a produzir relatórios para a coordenação da Secretaria Executiva de Saúde (Sespa). Porém, conforme informou ao periódico paraense, foi proibida pela Sespa de admitir que algo de estranho estivesse ocorrendo. Ordens de silêncio e acobertamento pairaram sobre a profissional da Saúde, que pessoalmente, diz ter chegado a presenciar, a pouca distância, alguns fenômenos bastante inusitados, relacionados à ação dos UFOs naquela região. Ao ser perguntada sobre a origem daquelas luzes, a médica respondeu, “eles (os seres que pilotavam os objetos luminosos) não poderiam ser russos, porque por mais avançada que fosse a tecnologia que os russos tivessem na época, ninguém seria capaz de produzir queimaduras num ser humano daquela forma”.
'Histeria coletiva'
Segundo a médica, a Força Aérea Brasileira (FAB) estaria taxando os casos de “histeria coletiva”, o que para ela, jamais poderia se tratar de fato, haja vista a quantidade de relatos idênticos e pessoas que receberam tratamento clínico. Para ela “ninguém pode ter o mesmo delírio, a mesma alucinação visual, auditiva ou senestésica, ao mesmo tempo e em locais diferentes”.
Arredores de Belém, capital do Estado do Pará, Brasil, ano de 1977: diversos vilarejos e pequenos arraiais pesqueiros davam o alarme sobre os ataques desconhecidos recebidos pela população. Além dos ataques do Chupa, outros casos envolvendo passagens bizarras também eram narrados pela população. O medo era tanto que as pessoas se trancafiavam dentro de suas próprias casas logo ao cair da noite. Os casos de ataques por parte dos objetos luminosos eram fartos e corriam por diversas localidades. A Baía do Sol, situada na Ilha do Mosqueiro, era um local sistematicamente citado por pessoas que viram diversos objetos estranhos, de dimensões diversificadas, incluindo fartos casos envolvendo avistamentos de OSNIs (Objeto Subaquático Não Identificado), entrando ou saindo das águas naquelas imediações.
O Chupacabras e o 'Chupa'
Surgiram diversos casos dando conta de que a situação se encontrava fora de controle: havia também, uma espécie de luz - narrada por diversas testemunhas - que tornava invisíveis tetos, paredes de casas, veículos e demais objetos sólidos. Assim, quem dirigia tal aparato poderia vislumbrar detalhes no interior das casas e até atacar as pessoas, causando-lhes geralmente queimaduras cutâneas. Outras fatalidades se somavam ao caos vivido pela população local: fantásticos casos surgiam, dando conta de que UFOs tentavam sugar pessoas através de um intenso tubo de luz; perseguiam caboclos em desabalada carreira pelas matas; seres e pessoas estranhas jamais avistadas anteriormente por aquelas paragens e tantas outras histórias engrossam o registro da casuística daquela região à época. E diversos desses casos foram relacionados por alguns pesquisadores brasileiros aos posteriores e fartos casos do fenômeno chamado de Chupacabras, que teria sido entendido como um predador desconhecido que atacou animais nas regiões Norte e Nordeste do Brasil (entre outras), além de supostamente ter agido em algumas regiões do México e de países da América Central.
'Este predador não causa dano algum à erva da Terra, nem a qualquer coisa verde e nem a árvore alguma. Tão somente ao Reino Animal, incluindo o homem'
Alguns pesquisadores – tanto os do Chupa, quanto os do Chupacabras – defendem que as vítimas – tanto animais, quanto humanas – poderiam ter sofrido organicamente, algum tipo de efeito eletromagnético (EM) ou da ação de microondas, supostamente emitidas através dos feixes de luzes desconhecidas utilizados nas manobras de ataques. Alguns pesquisadores apontam que, em determinados casos foram comprovadas alterações fisiológicas causadas por extensa exposição a uma fonte radioativa. Alguns defendem também a utilização de raios paralisantes.
O pesquisador e autor paranaense Carlos Alberto Machado, que investigou diversos casos envolvendo supostas ações do Chupacabras, em seu livro Olhos de Dragão (Cipex, 2001), entrevistou o criptozoólogo e ufologista Fernando Grossman, abordando sobre uma suposta tática de ataque do Chupacabras. Em determinada parte de sua resposta, Grossman afirmou que, “quanto aos ultra-sons e microondas pulsantes, por enquanto isto é mera especulação. Fazendo analogia com a fenomenologia Chupa-chupa, há relatos de ataques contra seres humanos. Todavia, este predador não causa dano algum à erva da Terra, nem a qualquer coisa verde e nem a árvore alguma. Tão somente ao Reino Animal, incluindo o homem”.
O decano da Ufologia brasileira Fernando Grossman foi membro ativo do Grupo de Pesquisas Extraterrestres (APEX), sendo autor da Teoria Gótica na Ufologia. Para ele a espécie humana estaria sendo criada, manipulada e devorada por uma espécie superior. A Teoria Gótica de Grossman vem justificar diversas ocorrências de cunho ufológico, inclusive, os casos em que figuram predadores entendidos popularmente como seres lendários e mitológicos, geralmente associados às feras da fauna terrestre.
Histórias e pesquisas
Mas de fato, em 1977, algo realmente nocivo ao ser humano estava ocorrendo naquelas ermas localidades da região Norte do Brasil e, certamente, envolvia uma tecnologia completamente desconhecida e poderosa. As notícias dando conta de ataques a seres humanos saltaram do Pará até outros Estados do Brasil e diversos pesquisadores da Ufologia atentaram àquela fenomenologia. Até então, não havia registros alarmantes – salvo algumas localidades isoladas das regiões Norte/Nordeste - e declarados acerca de ataques por parte de UFOs e seus periféricos às pessoas. Com tantas histórias sendo registradas, era bem provável que extra-oficialmente, órgãos de inteligência do governo brasileiro na Ditadura Militar já estariam investigando, ou mesmo sabendo do que se tratavam aquelas anomalias reportadas pelos povos ribeirinhos. No entanto, nenhuma explicação fora dada às populações e, conforme colocou a médica Wellaide Cecim, parecia acontecer o contrário: as autoridades pediam silêncio dos profissionais que trabalhavam ou tinham envolvimentos com tais ocorrências.
Arredores de Belém, capital do Pará: rio Tapajós e alguns dos locais de maior incidência de ataques luminosos._
'Raios de luz perfuravam os tijolos do teto como se eles não existissem, e queimavam as pessoas lá dentro'
Entre os pesquisadores que mais se dedicaram ao assunto, do Paraná o presidente da Sociedade Paranaense de Ufologia, o biomédico, ufólogo e filósofo Daniel Rebisso Giese, partiu para pesquisar os casos do Pará. Vindo mais tarde a fixar residência na capital Belém e a escrever o livro Vampiros e Extraterrestres na Amazônia. Diversos outros pesquisadores brasileiros também puderam pesquisar, (alguns mesmo à distância) as estranhas ocorrências do Norte. O assunto se alastrou para o exterior e o jornalista e pesquisador norte-americano Bob Pratt, que já havia estado no Brasil pesquisando UFOs desde 1975, investigou de forma minuciosa alguns dos inexplicáveis casos de ataque das luzes. Bob Pratt publicou mais tarde o livro Perigo Alienígena no Brasil - Perseguições, Terror e Morte no Nordeste (CBPDV - Biblioteca UFO), onde traz grande parte de suas pesquisas e inúmeros casos registrados junto à população local.
Bob Pratt
Falando-nos sobre aquela intensa onda ufológica, Bob Pratt descreveu sobre a situação vivida pelas pessoas naquela época, “uns ficaram paralisados, alguns queimados ao tentar fugir, outros foram perseguidos e os UFOs continuaram a procurá-los mesmo após terem se escondido. Também, algumas vezes, as vítimas foram abduzidas. As pessoas não estavam seguras nem mesmo dentro de suas casas. Raios de luz perfuravam os tijolos do teto como se eles não existissem, e queimavam as pessoas lá dentro. Isso aconteceu em Colares e possivelmente em outros vilarejos próximos, durante a onda de UFOs que assolou o norte do país entre 1977 e 78, e que foi investigada por agentes da Força Aérea Brasileira (FAB)”.
A Operação Prato
No ápice do desespero coletivo as autoridades políticas e eclesiásticas da região buscando atender aos pedidos populares pediram a FAB que investigasse aquelas ocorrências. O pedido oficial partiu do prefeito e do padre de Colares, respectivamente, Alfredo Ribeiro Bastos e o médico Alfredo de La Ó (que presenciou, por pelo menos uma vez, incrível manobra de um UFO). Eles solicitaram a presença da Aeronáutica para investigar as ocorrências citadas pelos populares, sobretudo, dado ao fato de envolverem objetos voadores na região. O comandante do I COMAR (Comando Aéreo Regional), brigadeiro Protásio Lopes de Oliveira criou então uma junta investigativa que deveria percorrer em missão secreta, alguns dos diversos locais por onde sabidamente, registraram-se ocorrências de ataques das luzes.
'A Operação Prato, realizada de setembro a dezembro de 1977, culminou por registrar magníficas manobras de objetos voadores não identificados de variados modelos e dimensões'
O coronel Camilo Ferraz de Barros, chefe da Segunda Seção do I COMAR, nomeou como comandante da mesma, o coronel Uyrangê Bolívar Soares Nogueira de Hollanda Lima, experiente militar formado pela academia da FAB e que já havia enfrentado missões na selva, conhecendo sobremaneira toda aquela região. Hollanda, que era chefe do Serviço de Operações Especiais de Selva da FAB, por sua vez, recebeu uma pasta com alguns documentos acerca das ocorrências que deveria pesquisar de perto. Provavelmente, alguns destes documentos seriam dados obtidos através do Sistema de Investigação de Objetos Aéreos Não Identificados (SIOANI), uma espécie de relatório elaborado entre todos os comandos aéreos da FAB, com o intuito de reportar constatações de objetos voadores não identificados. Hollanda intitulou aquela manobra militar de Operação Prato, usando a palavra prato - conforme declarou alguns anos mais tarde -, numa clara alusão aos discos voadores – que geralmente têm formatos de pratos sobrepostos. Ao lado de mais cinco agentes militares do I COMAR, o coronel Hollanda durante mais de quatro meses realizou diversas pesquisas e registros naquela região.
Esta informação veio à tona através de um acordo firmado entre a Ong brasileira “Tortura Nunca Mais” com a School of Arts - Watching (SOAW) - entidade que atua como uma espécie de ouvidoria da SOA. No portal da SOAW encontra-se uma relação citando outros militares brasileiros, além de Flávio, que também cursaram a School of Arts durante o período da repressão militar no Brasil. A lista encontra-se hospedada em http://www.soaw.org/new/article.php?id=233.
Após algumas pesquisas, sobretudo, após a iniciação da Operação Trilha, descobrimos outras informações interessantes e jamais divulgadas. Entre elas, a de que a Operação Prato contou com o apoio de dois helicópteros da FAB, sendo um deles, pilotado pelo próprio coronel Camilo Ferraz de Barros, superior imediato de Hollanda. Além disso, a operação contou também com a contratação, por algumas oportunidades, dos serviços aéreos prestados pelo piloto da aviação civil Ubiratan Pinon Friás, que executou em seu avião particular, diversos vôos de reconhecimento por sobre alguns locais onde a Operação Prato montaria seus acampamentos para observações e vigílias. O experiente piloto Pinon falou conosco (em breve traremos matéria exclusiva), através do parceiro Vitório Peret e abordou algumas lembranças e experiências daqueles tempos estranhos envolvendo a “Questão Prato” e os fantásticos acontecimentos luminosos ocorridos na região Norte.
A equipe de campo foi composta por seis homens, sendo que havia um monitoramento das operações, através do A2, departamento de inteligência do I COMAR, em Belém.
Segundo declarou o coronel Hollanda em entrevista para a revista UFO em suas edições nºs 56 e 57, de 1997, a Operação Prato produziu um farto documentário composto por dezenas de filmagens em Super 8 e mais de 500 fotografias mostrando ações de objetos cientificamente inexplicáveis. Quase todo este material foi incorporado a um relatório contendo cerca de 250 páginas, o qual se encontra em poder da FAB e jamais foi divulgado oficialmente. Parte deste material foi enviada junto com o relatório da operação ao COMDABRA em Brasília e outra parte foi arquivada pelo I COMAR, segundo informou o coronel Hollanda, posteriormente.
Fonte das manifestações
Objeto flagrado pela Operação Prato na Baía do Sol. O próprio coronel Hollanda, 20 anos depois, emitiu seu parecer sobre os “causadores” daqueles fenômenos, “quem são, por exemplo, ninguém sabe. Talvez quem esteja mais avançado sejam os americanos, os russos. De onde vêm? Não há resposta. O que eles querem? Também não sabemos. São as três questões feitas e que ninguém pode responder – o que desmoraliza a Força Aérea e o Governo Brasileiro”, afirmou.
A maioria dos estudantes e pesquisadores da Operação Prato acredita piamente que os casos registrados se tratem da interatividade de inteligências alienígenas extraterrestres com a população (e possivelmente, com a riqueza natural) daquela região. A razão maior para se crer nesta hipótese, se dá ao fato de que, por se desconhecer tecnologia tão aguçada na face da Terra, tais manifestações só podem ser oriundas de outro mundo.
'Determinados pesquisadores defendem a possibilidade de que as manifestações do Norte se tratem de experiências armamentistas clandestinas, promovidas por grupos poderosos ou potentes nações terrestres'
Em verdade, comparativamente (e respeitosamente), este deve ser o mesmo pensamento de qualquer tribo aborígine da Terra, a qual vivesse completamente isolada da “civilização condicionada” e que, num certo dia, recebesse a visita de um simples helicóptero. Aqueles nativos pensariam, logicamente, que tal aparato e os seres que dele saíssem, proveriam de um outro mundo, pois aquilo não seria obra da natureza de seu mundo. Isto se daria naturalmente, como já se deu e foi comprovado de forma prática, por vezes, através das experiências de inúmeras tribos indígenas que um dia mantiveram contato com a sociedade civilizada. Ou seja, da forma mais natural possível, a ignorância e o desconhecimento fazem com que o homem venha a supor - segundo suas crenças -, em vez de concluir a verdade.
UFO luminoso registrado em foto pela OP.- Justificar-se-ia, dentro desta linha de pesquisa da TT, os diversos casos, envolvendo: periféricos "teleguiados", luzes e raios paralisantes; luzes que neutralizam a gravidade; luzes que tornam transparentes os objetos sólidos; manobras aéreas “humanamente” inexplicáveis; e, tantas outras situações incríveis, chegando algumas, a beirar o bizarro quando narradas por seus protagonistas. Nisso tudo, inclui-se ainda uma revisão de alguns casos de abduções, que poderiam estar sendo executadas por seres humanos (passando-se por extraterrestres) com o intuito de se estudar as particularidades genéticas da população de uma determinada região. Também dentro de uma visão mais “conspiracionista” e fora do tradicional, há quem diga que o Chupa seria de fato um potente armamento voador, inteligentemente guiado e que teria capacidade de colher amostras materiais de origem animal, mineral, vegetal ou outras, para posterior análise e/ou utilização. Contudo, até então, não há nada que de fato venha sustentar a veracidade de tais afirmações que, em verdade parecem pertencer ao reino das ficções – assim como toda tecnologia desconhecida para o sujeito ignorante.
Hollanda falou
O coronel Hollanda era um crente convicto da Teoria Extraterrestre (TET) para explicar os casos da Operação Prato. Em sua entrevista concedida exatamente 20 anos depois da Operação Prato e cinco anos depois de reformado pela FAB, afirmou acreditar que aqueles objetos só poderiam se tratarem de engenhos pilotados por seres inteligentes vindos do espaço, haja vista desconhecer a existência de tais tecnologias em poder de alguma nação terrestre. O coronel descreveu aos seus entrevistadores, cenas insólitas vividas por ele e equipe durante sua missão na selva amazônica, como o incrível bailar aéreo de aeronaves fora do convencional debaixo de uma forte chuva torrencial na região. O coronel descreveu também, o seu encontro, a poucos metros, frente a uma nave “do tamanho de um prédio de 20 andares” e diversos outros encontros com aquelas luzes de todos os calibres que chegaram ao cume de se aproximavam a poucos metros da equipe da Operação Prato, como se soubessem o que aqueles homens estavam fazendo ali.
Afinal, para quem estuda tais assuntos é notório que, por se tratar de incidentes envolvendo manifestações desconhecidas e até “sobrenaturais” do ponto de vista cartesiano, quaisquer hipóteses poderiam ser aplicáveis, haja vista que a equipe de Hollanda se dirigiu diretamente ao seio daqueles fenômenos.
Era espantosa a diversidade dos objetos voadores de maiores dimensões, além de seus periféricos, menores. Tal diversidade se dava tanto quanto aos formatos anatômicos, manobras e dimensões; quanto em seus “comportamentos” diante das testemunhas – ora repulsivos, ora impulsivos. Em sua entrevista, o coronel contou que, “chegamos a verificar pelo menos nove formas de UFOs. Conseguimos determiná-las e classificá-las. Algumas eram sondas, outras naves grandes das quais saíam objetos menores. Filmamos tudo isso, inclusive as naves pequenas voltando ao interior de suas naves-mãe, as maiores. Tudo foi muito bem documentado!”.
'É de se estranhar que, experientes militares tenham partido para uma missão de perigo na selva, podendo ter contato com objetos e seres de natureza desconhecida, sem levarem consigo nenhuma arma'
Em sua entrevista, o coronel afirmou que explicava às pessoas para que não reagissem violentamente às estranhas luzes – sobretudo, atirando. Na região Norte e no Nordeste, foram comprovados alguns tristes casos onde as vítimas reagiram - com tiros, ou por outros meios - à presença destas luzes e tiveram fortes conseqüências, chegando algumas a desenvolver seqüelas ou a falecer. Disse o coronel sobre a população local, “eles usavam fogos de artifício para avisar vizinhos e amigos sobre a chegada do chupa-chupa. E muito freqüentemente apontavam suas espingardas de caça para o alto e atiravam nos ovni’s. Nós constantemente dizíamos: não atirem, não atirem. Certa vez, uma luz muito forte foi focada em um homem em Colares. Um carpinteiro entre 50 e 60 anos de idade. Ele tomou seu rifle e mirou no disco. A luz o circundou e ele caiu ao chão, quase paralisado. O carpinteiro ficou se movendo fracamente durante 15 dias. No primeiro dia ficou abobalhado, podia ver, ouvir e falar, mas permaneceu estático por vários dias, dificilmente podendo se mover”, disse Hollanda a Revista UFO.
É necessário destacar que o coronel Hollanda declarou a Gevaerd e Petit que a Operação Prato partiu para a pesquisa em campo desses objetos desconhecidos sem portarem nenhum tipo de arma de fogo. É de se estranhar que, experientes militares tenham partido para uma missão de perigo na selva, podendo ter contato com objetos e seres de natureza desconhecida, sem levarem consigo nenhuma arma, sequer para se defenderem. Hollanda afirmou que sua equipe partiu desarmada e tão somente com os instrumentos de registro (filmadoras e câmeras fotográficas) e demais equipamentos básicos pra camping.
Operação Trilha
Ainda seguindo as investigações na atualidade já está sendo realizada desde maio/2005, a Operação Trilha (iniciativa que integramos e coordenamos), que tem por objetivo levantar estudos sobre as reais atividades exercidas pela Operação Prato, seus efeitos militares e sociais, propondo uma reverificação dos fenômenos do Norte com olhares menos conclusivos e não pré-estabelecidos. Desde o mês de maio de 2005 iniciamos em Minas Gerais, pesquisas aprofundadas sobre a Operação Prato, colhendo e cruzando diversos dados recebidos sobre esta manobra militar brasileira, alguns deles já inseridos na presente matéria.
Nestes novos tempos, onde a democracia a cada dia enterra mais o passado sombrio que teve o nosso país durante o regime militarista; num tempo em que a FAB parece se abrir para a sociedade brasileira ao demonstrar publicamente certo interesse de compartilhar com seus compatriotas aquilo o que realmente levantou sobre tais questões, esperamos que os nossos modestos esforços enquanto pesquisadores destes assuntos tão mal compreendidos pela sociedade contemporânea em geral, possam vir se somar a tudo àquilo que já se tornou fato concreto em torno das pesquisas acerca da Operação Prato, seus verdadeiros resultados e dos diversificados fenômenos ocorridos na região Norte. Sendo assim, posteriormente, outros pesquisadores certamente poderão dar continuidade a esta "missão", a partir do ponto em que a deixarmos por quaisquer impossibilidades de prosseguirmos adiante.
* Pepe Chaves é editor do jornal Via Fanzine (www.viafanzine.jor.br), webmaster do portal UFOVIA (www.viafanzine.jor.br/ufovia.htm) e coordenador da Operação Trilha.
- Colaboraram: Fábio Bettinassi (de Araxá/MG) e Vitório Peret (do Rio de Janeiro/RJ).
- Dados Bibliográficos:
- Alberto Romero (Correspondência pessoal a Pepe Chaves - Salvador/BA, 1998) - Bob Pratt (Livro “Perigo Alienígena no Brasil - Perseguições, Terror e Morte no Nordeste”/CBPDV, Campo Grande/MS). - Bob Pratt (Entrevista Uyrangê Hollanda - Estado do Rio de Janeiro/1997). - Carlos Alberto Machado (Entrevista Fernando Grossman/’Olhos de Dragão’ – Cipex, Curitiba/PR, 2001). - Cláudio Tsuyoshi Suenaga (Entrevista Fernando Grossman/UFOVIA – São Paulo/SP, 2000). - Cláudio Tsuyoshi Suenaga (Troca de informações). - Daniel Rebisso Giese (Livro “Vampiros e Extraterrestres na Amazônia”/Do autor, Belém/PA). - Departamento de Aviação Civil-DAC (www.dac.gov.br ). - Fábio Bettinassi (Estudos conjuntos e troca de informações). - Força Aérea Brasileira (Portal oficial da FAB http://www.fab.mil.br/portal/index.htm). - Jornal ‘O Liberal’ (Entrevista Drª Wellaide Cecim de Carvalho - Belém/PA, 2004). - Operação Trilha (www.viafanzine.jor.br/trilha.htm). - Pepe Chaves (Artigo “Assombrações Luminosas na Selva” - parte 1/UFOVIA, Itaúna/MG, 2004). - Pepe Chaves (Entrevista Bob Pratt/UFOVIA – EUA/Brasil, 2005). - Pesquisas concedidas por Fábio Bettinassi e Vitório Peret. - Portal SOAW (http://www.soaw.org). - Portal UFOVIA (www.viafanzine.jor.br/ufovia.htm). - Relatos verbais obtidos com diversos ufologistas e pesquisadores. - Revista UFO nºs 56, 57, 101 (Entrevista concedida por Uyrangê Hollanda a A. J. Gevaerd e Marco A. Petit). - Ubiratan Pinon Friás (Entrevista concedida a Vitório Peret/UFOVIA, Belém/PA, 2005). - Vitório Peret (Estudos conjuntos e troca de informações). - Vitório Peret (Artigos "Casos do Norte"/UFOVIA, Rio de Janeiro/RJ, 2005).
- Imagens: - Bola de luz na Baía do Sol: Fotomontagem de Pepe Chaves. - Vítima do Chupa: Arquivo revista UFO. - Drª Wellaide Cecim de Carvalho: Foto do Jornal 'O Liberal'. - Ovelhas Mortas: Foto de Jair Ferreira/Tribuna do Norte, do livro 'Olhos de Dragão', de Carlos A. Machado. - Mapa da região de Belém: Arquivo Operação Trilha. - Imagem com logomarca da FAB: Site oficial da Força Aérea Brasileira. - Duas fotografias de UFOs durante a OP: Operação Prato/FAB. - Foto da Baía do Sol: Arquivo Via Fanzine. - Reconstituição de contato: Ilustração de João Flávio de Freitas Costa. - Logomarca da Operação Trilha: Divulgação.
Agradecimentos especiais: Bob Pratt, Daniel Rebisso Giese, Cláudio Tsuyoshi Suenaga, Carlos Alberto Machado, Mário Rangel, Vitório Peret, Fábio Bettinassi, Rogério Chola, Paulo Santos, Ubiratan Pinon Friás, Luiz Petry, Drª Wellaide Cecim de Carvalho, Alberto Romero, jornal ‘O Liberal’, Comando da Força Aérea Brasileira (FAB), Comando do I COMAR-Belém/PA, Comando do COMDABRA-Brasília/DF, todos os membros e apoiadores da Operação Trilha, aos amigos de Belém/PA.
OUTRAS PARTES DESSA MATÉRIA:
- Produçao: Pepe Chaves |
Para saber mais sobre Operação Prato e outras questões pertinentes:
Assombrações luminosas na selva (parte 1) – matéria de Pepe Chaves: http://www.viafanzine.jor.br/site_vf/ufovia/exclusivo.htm
Assombrações luminosas na selva (parte 2) – matéria de Pepe Chaves: http://www.viafanzine.jor.br/site_vf/ufovia/prato.htm
Assombrações luminosas na selva (parte 3) – matéria de Pepe Chaves: http://www.viafanzine.jor.br/site_vf/ufovia/prato3.htm
Entrevista de Ubiratan Pinon Friás ao portal UFOVIA - parte 1 (Por Vitório Peret) http://www.viafanzine.jor.br/site_vf/ufovia/entrevpinon1.htm
Entrevista de Ubiratan Pinon Friás ao portal UFOVIA - parte 2 (Por Vitório Peret) http://www.viafanzine.jor.br/site_vf/ufovia/entrevpinon2.htm
Entrevista de Daniel Rebisso Giesse ao portal UFOVIA - (Por Vitório Peret) http://www.viafanzine.jor.br/site_vf/ufovia/entrevistas3.htm
A 'Luz Chupa': As similaridades com os raios laser (Por Fábio Bettinassi) http://www.viafanzine.jor.br/site_vf/ufovia/pesquisa.htm
Casos do Norte - Matérias de Vitório Peret (Casos locais) http://www.viafanzine.jor.br/site_vf/ufovia/casosdonorte.htm
Entrevista de Bob Pratt ao portal UFOVIA (Operação Prato): http://www.viafanzine.jor.br/site_vf/ufovia/entrevistas4.htm
Entrevista de Fernando Grossman ao portal UFOVIA (Aliens predadores): http://www.viafanzine.jor.br/site_vf/ufovia/entrevistas.htm
Site oficial de Bob Pratt:
Site oficial da Força Aérea Brasileira (FAB) http://www.fab.mil.br/portal/index.htm
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