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Rússia
Duelos aéreos: OVNIs: batalhas no céu Estranhos incidentes foram presenciados por testemunhas diversas, onde OVNIs pareciam estar em conflito nos céus, quando na maioria dos casos, algum deles acabou abatido.
Por Natália Dyakonova* De Moscou/Rússia Para VF/UFOVIA 19/11/2018
Nos céus do nosso planeta, ao longo dos séculos, foram registrados muitos casos de batalhas aéreas entre OVNIs. Outros artigos exclusivos de Natália Dyakonova: Observações de OVNIs sobre a Rússia na antiguidade O Caso Voronej e suas possíveis relações Fenômeno de Dalnegorsk: o que aconteceu há 30 anos? 'Bicho de fogo': encontros com o inexplicável Yakutia: E a escuridão engoliu a Terra... Caso Dyátlov – A aventura final - em 4 partes Outros destaques em Via Fanzine
A partir do ano 2000, os equipamentos espaciais terrestres têm registrado, pelo menos, em três ocasiões algo como uma batalha entre OVNIs na órbita da Terra.
O primeiro caso documentado de uma batalha entre objetos voadores não identificados ocorreu em 4 de abril de 1561. Milhares de moradores de Nuremberg (Alemanha) assistiram a um feroz combate entre dois grupos de alienígenas no céu sobre a cidade.
Durante uma hora, bolas, canos e cruzes brilhantes lutaram entre si e, engolfados pelas chamas, caíam nos prédios da cidade, causando incêndios.
Ao longo dos séculos, crônicas antigas registram conflitos entre misteriosos objetos no céu de muitos países. A Rússia não é exceção. Em outro artigo para UFOVIA, mencionei o caso de 1716 ocorrido sobre São Petersburgo no artigo “OVNIs sobre a Rússia na antiguidade”.
Se avaliarmos a situação como um todo, os casos de batalhas aéreas entre diferentes tipos de OVNIs nos últimos 10 a 20 anos foram observados em quase todos os continentes e regiões do nosso planeta. Parece que este nosso orbe é visitado por muitas civilizações alienígenas, diferindo não apenas na aparência, mas também no nível de desenvolvimento técnico. E, pelo motivo que até agora não é claro para nós, surgem conflitos entre eles, chegando até a combates.
As inúmeras batalhas nos céus foram testemunhadas pelos numerosos destroços de OVNIs, encontrados, por exemplo, em diferentes áreas do território da Rússia. Mas há também relatos genuínos de testemunhas oculares sobre tais lutas. Na sequência, veremos alguns dos casos que se tornaram públicos.
Batalhas de OVNIs sobre os céus da URSS
17 de fevereiro de 1978, cerca de 22h – Um OVNI prateado em forma de disco com uma cúpula alta, com um diâmetro de 6,2 m e da altura de uma casa de dois andares (3,8 metros aproximadamente) caiu a aproximadamente 55-56 quilômetros a leste de Jigánsk (Iacútia), na margem direita do rio Lena. A queda foi observada pelos moradores locais e, aparentemente, este OVNI teria sido abatido por outros OVNIs. As estações de radar não registraram o objeto. Cerca de seis meses depois (junho a julho), o objeto foi encontrado no permafrost e retirado.
Agosto de 1986 – Na aldeia de Gatika, do distrito Kírishski, na Leningrádskaya Óblast (Região de Leningrado), um grupo de jornalistas de rádio e televisão de Leningrado (hoje São Petersburgo) observou um objeto desconhecido em forma de dois pratos emborcados, brilhando com uma luz esverdeada, que se movia suavemente sobre a aldeia. De repente, de algum lugar, apareceram cinco ou seis pequenos objetos luminosos que pareciam estar atacando o OVNI maior, tornando-se claramente audíveis sons de explosões ou descargas. Perseguindo o OVNI maior, os objetos menores tentaram se aproximar dele pela direita e esquerda, mas ele aumentou sua velocidade e começou a se afastar, ganhando altura. E quando se transformou em um ponto luminoso, um raio ofuscante de luz foi dirigido deste ponto para a superfície da Terra.
10 de setembro de 1987 – Na tundra do norte da Arkhángelskaya Óblast (Região de Arkhangelsk) foram descobertos, a partir do ar, restos de um objeto em forma de disco com um diâmetro aproximado de 6-7 metros. Por todas as indicações, ele teria sido abatido em combate aéreo com outros OVNIs.
1987 – Em Iaroslavl, um médico e um assistente médico da ambulância viram na parte noroeste do céu dois objetos brilhantes parecidos com estrelas: eles ora estavam perseguindo um ao outro, ora estavam fazendo manobras mútuas. Tais manobras deixavam a impressão de que um dos objetos estava procurando não deixar passar o outro. Então o OVNI mais ativo enviou um raio de luz para o segundo objeto, subiu bruscamente e desapareceu. E o segundo objeto, ao se encontrar dentro do raio, parecia se topar com uma barreira intransitável, começando a cair aleatoriamente, escondendo-se finalmente atrás do horizonte.
1989 – A. Karapetyan, morador de Yerevan, observou dois estranhos objetos brilhantes no céu, as partes superiores dos quais tinham a forma de hemisférios, e as partes inferiores, a forma de pratos. Diante dos olhos de Karapetyan um dos objetos enviou um raio para o outro, o qual foi então dividido em duas partes, quando uma destas desapareceu imediatamente. A parte restante, por sua vez, lançou um relâmpago como resposta ao objeto que atirou. No entanto, seu raio não o atingiu, mas saltou para trás, aparentemente, batendo em algum campo de proteção. Então o primeiro objeto novamente lançou um raio na agora parte restante do segundo objeto, quando esta desapareceu como resultado. E o restante OVNI, permanecendo inteiro, subiu para o céu e desapareceu.
16 de setembro de 1989 – No céu sobre o porto fluvial de Zaostróvka, na periferia da cidade de Perm (Ural do Sul), muitas testemunhas oculares observaram uma batalha sem precedentes. De repente, em algum momento, a fonte de alimentação do porto fluvial foi desligada sem motivo aparente. Os guindastes do porto se imobilizaram imediatamente e a intensa atividade portuária teve que ser interrompida. Naquele momento, todos aqueles que estavam no porto voltaram sua atenção para seis OVNIs "cinza-prateados" que emergiam de uma grande cobertura de nuvens e se dirigiam para algum lugar através do espaço aquático de Zaostróvka. Eram uns 'discos voadores' clássicos, parecidos com o chapéu de um cogumelo gigante, com cerca de 20 metros de diâmetro. No caminho deles, de repente surgiu um outro OVNI, também da forma "discoide", mas de uma cor ligeiramente mais escura, com um tom "dourado". Este começou a manobrar intensamente, o que a princípio permitiu-lhe voar em torno do grupo de OVNIs "cinza-prateados" com impunidade, bombardeando-os com raios laser brilhantes. Ao mesmo tempo, os observadores podiam ver claramente a partir do solo como os raios laser do OVNI "dourado" queimavam os "discos prateados" e causavam-lhes danos, fazendo com que eles rompessem a sua formação e alterassem as trajetórias de seus voos. Depois, no céu acima do porto fluvial, se travou uma verdadeira batalha, durante a qual os seis OVNIs cinza-prateados ora desciam abruptamente, ora mudavam instantaneamente de rumo, ora ganhavam abruptamente a altitude. Durante algum tempo, os "discos prateados" executaram sincronicamente as manobras mais complicadas de acrobacia aérea em resposta às imprevisíveis manobras do seu oponente "dourado". Finalmente, o grupo de seis OVNIs "cinza-prateados" se reorganizou em uma "pirâmide" truncada e focou todos os seus raios na direção do OVNI "dourado", que estava resistindo desesperadamente, enquanto cambalhotava a uma altura enorme, disparando com suas armas de radiação. Neste momento crucial, o "disco dourado", pretendendo sair de uma luta desigual, tentou se esconder do inimigo por trás das nuvens, mas logo um poderoso impulso de laser, lançado simultaneamente pelos seis OVNIs "cinza-prateados", bateu sobre ele. O disco dourado foi derrubado, começou a balançar e desceu, caindo ao lado do polígono militar Bélaya Páshnya, cerca de 100 quilômetros ao norte de Perm, em um pântano. Os oponentes o acompanharam até que ele caísse no chão.
Os primeiros quatro militares ‒ o chefe do polígono, seu ajudante, um alferes e um praça ‒ chegaram no local de acidente do OVNI apenas em novembro, pois precisou esperar que o pântano se congelasse e tornasse transitável; ao presenciar o ocorrido, todos os quatro homens se sujeitaram à radiação e acabaram no hospital. Após este incidente, o território da queda foi declarado proibido para o trânsito de pessoas.
Outubro de 1989 – Por volta das 13h, a poucos quilômetros da cidade de Kropótkin, do Krasnodárski Krai (Território do Krasnodar), perto da margem de um rio, afluente do Kuban, foram observados dois OVNIs em forma de discos, um dos quais iluminou com um raio o outro, após o que este explodiu, deixando um grande número de detritos. O incidente foi observado pela testemunha Nicolái N., que desmaiou, mas depois recuperou a consciência e pegou os escombros, dois pedaços dos quais foram enviados para análise ao Comitê Regional da Sibéria para os Fenômenos Anômalos (as amostras resultaram ser porosas, de formato irregular), de onde chegaram ao Instituto de Pesquisa Nuclear (Moscou), realizando-se lá a análise de raios-X. Nos fragmentos, estavam presentes pelo menos uma dúzia de elementos (estanho, antimônio, etc.).
Novembro de 1991 ‒ Uma bola luminosa apareceu sobre a cidade de Ekibastuz, da Pavlodárskaya Óblast (Região de Pavlodar, no Cazaquistão), alterando contínua e engenhosamente a trajetória de seu voo. Então uma segunda bola apareceu no céu, lançando-se em busca da primeira, como se disparando impulsos de luz intensa àquele que estava perseguindo. Após executar manobras curtas, muito parecidas com um combate aéreo, as duas esferas desapareceram silenciosamente. Na manhã seguinte, uma das bolas reapareceu, como a procurar alguma coisa com um raio projetor.
Batalhas de OVNIs nos céus da Rússia
Agosto de 1992 - Nas imediações da cidade de Pyatigorsk, a testemunha A. Deshabo observou o aparecimento no céu de dois objetos idênticos, planos e redondos, um dos quais, brilhando com luz azul, apareceu a oeste, e o segundo, brilhando com luz verde, veio do sul. Os objetos se moviam lenta e silenciosamente ao encontro de cada um. A altitude dos voos era aproximadamente de quatro quilômetros – bem mais baixa se comparada à altitude regular dos voos de aviões de carreira. Aproximando-se um do outro a uma distância de cerca de cinco quilômetros, ambos os objetos pararam; uma bola vermelha se separou do primeiro objeto e voou lentamente em direção ao segundo. Mas quando esta passou cerca de 3/4 da distância que os separava, a partir do segundo objeto foi direcionado a ela um fino raio branco, sob a influência do qual a bola começou aumentar de tamanho e mudar sua cor de vermelho para branco. Então houve um som parecido com uma palmada, e o raio desapareceu, enquanto a bola caiu não distante da testemunha. Depois disso, os dois objetos se dirigiram às direções das quais tinham chegado. No local onde a bola caiu, Deshabo descobriu uma pilha de massa esverdeada, ainda quente, parecida com escória.
1994 – Uma batalha aérea entre dois OVNIs foi observada sobre o Lago Telétskoie, em Altai, quando um OVNI teria sido abatido por outro. O objeto foi completamente destruído e nenhum vestígio foi encontrado.
11 de maio de 2001 - Muitas pessoas testemunharam uma batalha aérea entre OVNIs sobre o aeródromo militar perto da cidade de Seróv, no Ural. O evento ocorreu à noite, começando a batalha às 2h05. O jornalista Vrotslávski, segundo as suas próprias palavras, vendo o que estava acontecendo no céu através da janela, vestido de pijama como estava, correu precipitadamente para fora do hotel. Naquele momento já havia vários militares na rua que, de cabeça erguida, olhavam para o céu. Lá havia dezenas de OVNIs circulando, tendo cada um, aproximadamente 35 metros de diâmetro. Durante a batalha, houve um forte rugido, e todo o céu permaneceu continuamente iluminado com flashes brilhantes. Os observadores involuntários, estupefatos pelo medo, observavam a incrível batalha aérea. Os aviões interceptadores erguidos no ar foram abatidos pelos raios de discos voadores e a batalha entre estes durou 12 minutos. Depois um dos grupos recuou para o sul, e o outro lançou-se atrás, em perseguição.
14 de junho de 2003 - Dois anos depois, o mecânico Vladímir Kovalióv, da cidade de Rostov, realizava o cultivo do solo com um trator, em um campo de girassóis localizado perto da fazenda Ilyitchóvski. "De repente, notei que em um lugar o girassol começou a girar", diz Kovalióv, "e então eu vi esses poços incompreensíveis. O que é mais interessante – não havia pegadas humanas nas proximidades. E a terra ao redor dos buracos estava coberta com uma eflorescência branca incompreensível, semelhante à geada". Ao redor de dois buracos no solo, localizados a uma distância de 17 metros um do outro, muito pequenos em diâmetro, mas bastante profundos, o girassol dentro de um raio de 20 metros ficou deitado de tal forma que mostrava raios simetricamente dispostos. Como os ufologistas locais logo descobriram, os poços e a eflorescência estranha apareceram no campo depois que um OVNI abatido em uma batalha aérea tinha pousado no local à noite. A testemunha da "batalha dos discos" foi o agrônomo Aleksandr Semérnikov, residente em uma fazenda vizinha que, saindo na varanda à noite, viu duas bolas de fogo colidindo no céu, instantaneamente separando-se e voando em diferentes direções.
6 de julho de 2015 - Uma estudante de São Petersburgo, Anna Zhmáyeva, viu algo estranho voando sobre a cidade. A jovem decidiu filmá-lo com o seu smartphone. Durante a filmagem, Anna notou um flash luminoso, após o qual a aeronave começou a cair no chão.
Julgando que poderia se tratar de um acidente de avião, a moça relatou o incidente à polícia. No vídeo, como esclareceu o funcionário da polícia, são visíveis dois objetos, depois de um flash luminoso, um deles cai, sendo visíveis, contra o fundo das nuvens, fragmentos quebrados da explosão. A partir disso, podemos concluir que, afinal, no céu teve lugar uma batalha, e como as autoridades não sabem nada sobre o incidente, poderia muito bem ter sido um confronto entre OVNIs de diferentes civilizações extraterrestres.
De fato, há uma guerra entre diferentes raças espaciais nas proximidades do nosso planeta? E é este planeta realmente nosso? Não seria a causa de tais batalhas o controle sobre a Terra e do recurso mais valioso do planeta – as pessoas? Ou, talvez, não se trate em absoluto de guerra, mas de algo muito diferente?
Muito provavelmente, nunca saberemos as respostas.
* Natália Dyakonova é articulista, pesquisadora em ufologia e correspondente em Moscou/Rússia para Via Fanzine e UFOVIA.
- Tradução do russo ao português: Oleg Dyakonov.
- Ilustrações: Fontes livres da internet/divulgação/Google Images.
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- Produção: Pepe Chaves |
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