UFOVIA - ANO 5 

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Triângulo Mineiro:

Repertório dos casos de Araxá

Em Araxá-MG um vasto repertório de casos envolvendo fenômenos estranhos intriga pesquisadores e curiosos.

 

Por Fábio Bettinassi*

De Araxá-MG

Para UFOVIA

Região em que ocorreram os casos narrados nesta reportagem.

 

‘Arachás: tribo indígena que habitava a região, segundo eles o termo significa ‘lugar onde primeiro se avista o sol’.

 

Na época de inverno, a quantidade de fenômenos luminosos e aparições nos céus de Araxá e região aumentam bastante, levando muitos a acreditar que alguma anomalia geofísica ou de natureza desconhecida passe a atuar com mais intensidade. Pudemos ouvir diversos relatos, alguns dos quais, muito interessantes.

 

Tais fenômenos crescem na medida em que também se ampliam os distúrbios psíquicos e sociais da população, que parece estar sob domínio de uma “força oculta”. Nesta mesma época, aumenta a intensidade de crises nervosas, emocionais e psiquiátricas, assim como cresce o número de acidentes violentos e crimes. Tal efeito parece ser semelhante àquele que os místicos atribuem à noite de lua cheia.

 

Mães que já tiveram filhos doentes, assim como os médicos de hospitais, sabem que o período das 17 horas até as 19 é a ‘hora crítica’, pois é o momento que as dores dos pacientes aumentam. É a hora em que os moribundos entram em aflição, é a hora em que a febre ataca e praticamente todas as doenças parecem atingir o ápice, confirmando o que os sábios ocultistas pregam desde o antigo Egito, sobre as ‘horas perigosas’. Sobretudo, aquelas que ocupam o momento da transição do dia para a noite, onde as “forças das trevas” são libertadas para que possam atuar no mundo dos vivos.

 

Diversas teorias povoam este campo, seja de natureza astronômica, geológica, metafísica ou biológica, fato é que desde os primórdios da humanidade, o homem e os animais experimentam períodos regulares de dificuldade e sofrimento, assim como períodos de prosperidade e realização. Conforme a cultura Celta, muitos projetos de engenharia e cultos religiosos só poderiam ser produzidos em determinados períodos do ano para que se alinhasse com a energia criadora e assim obter os resultados esperados. Tal costume era também adotado pelos Incas, Maias, Astecas, Caldeus e Egípcios, todos portadores de uma arquitetura sagrada que não só se preocupava com a época no tempo, como valorizavam o espaço, ou seja, buscavam localizações geográficas privilegiadas, cujas características naturais do local permitia um melhor aproveitamento da energia telúrica do sítio, alinhando assim o tempo com o espaço num perfeito equilíbrio filosófico.

 

Verdade ou mero empirismo, a realidade é que alguma espécie de acontecimento totalmente alheio à nossa parca interpretação, permite que coisas estranhas passem a ocorrer com maior freqüência nos períodos de abril à setembro, despertando, desde a atenção do publico até à desconfiança dos céticos.

 

Alguns pesquisadores de Araxá dizem que todos os planetas de nosso sistema solar possuem anomalias de várias ordens na latitude +19,5º e – 19,5º. Araxá encontra-se localizada nesta latitude e por isso é natural que um amplo folclore exista para justificar tantas ocorrências inexplicáveis nessas terras de Dona Beija.

 

Os relatos que seguem foram concedidos diretamente à minha pessoa, em épocas distintas, durante os 12 anos que estou vivendo em Araxá. Na realidade, sempre recebo diversos “causos” oriundos de pessoas de todas as classes sociais. Muitos deles não passam de conclusões precipitadas envolvendo fenômenos naturais e atmosféricos; outros são claras invencionices de mentes férteis, portadoras ou não de disfunções psíquicas e emocionais; mas alguns, foram realmente vivenciados por pessoas de meu conhecimento, possuidoras de elevada credibilidade e idoneidade, daí merecerem registros.

 

Por solicitação das testemunhas, alguns nomes foram alterados.

 

O comerciante Xavier

 

Xavier com seus 55 anos é comerciante em Araxá e constantemente circula pelas rodovias regionais durante a noite e de madrugada. Em uma madrugada do inverno de 2006, Xavier seguia pela BR-262, há poucos quilômetros de Araxá, quando teve a atenção voltada para uma grande esfera de luz branca e perfeitamente redonda. Segundo ele, era do mesmo tamanho da lua cheia. Enquanto estava ao volante a princípio pensou ser a própria lua em destaque no céu limpo e sem nuvens. Porém assustou-se ao ver que a verdadeira lua encontrava-se do lado direito do seu carro, enquanto a grande luz branca estava em sentido oposto no céu.

 

Tomado de curiosidade parou o carro no acostamento e viu a luz fazer suaves movimentos e depois apagar em uma velocidade incrível.  Meses depois Xavier que transitava com seu carro junto com o colega Márcio, alega ter visto novamente a esfera branca só que desta vez pairando sobre casas próximas ao cemitério da Vila Silvéria na entrada de Araxá.

 

Vale dizer que estes casos, apesar de ser mais um avistamento como todos os outros, possui um particular: e região onde Xavier avistou o tal UFO é há décadas, constantemente visitada por luzes voadoras e ‘sondas’ que trafegam próximas ao solo. Alguns acreditam se tratar de máquinas vindas de meios subterrâneos ou de dentro das montanhas. Por ser uma região rica em minérios raros, outros cogitam que tais aparatos voadores seriam máquinas de espionagem e de levantamento de dados pertencentes à organizações militares ou secretas de alguma parte da Terra.

 

Vale dizer sobre isso, que o processo de descoberta do Nióbio em Araxá, ocorreu através de uma sondagem realizada nos anos 50, feita por um avião militar secreto dos EUA, que voava sobre todo o mundo em grande altitude em busca de tório e urânio. Quando o avião sobrevoou Araxá, seus aparelhos detectaram um alto índice de presença de tório, o que permitiu aos investigadores descobrirem o piroclorato, que dá origem ao nióbio, após usinagem.

 

O Morro do Horizonte Perdido

 

Local de vasta beleza natural e muito agradável, o Morro do Horizonte Perdido possui um excelente restaurante de classe turística operado pela proprietária das terras, a conhecida Dona Mercedes, que vive no local desde criança e já ouviu toda a sorte de causos e contos misteriosos.

 

Dona Mercedes nos conta que estava circulando à noite com sua caminhonete D20 pelas desertas estradas de ‘chão batido’ que cercam o Horizonte Perdido, quando viu, em sentido contrário, uma forte luz que vinha em sua direção na altura de dois metros acima do solo. Pensando ser motocicleta ou uma pessoa portando uma forte lanterna, reduziu a velocidade esperando a luz passar.

 

Segundos depois, a luz que já se encontrava próxima à ela apagou repentinamente, sem deixar o menor vestígio do que se tratava. Dona Mercedes, pessoa de fibra e acostumada aos tratos da fazenda, desceu da caminhonete e esquadrinhou a área, mas nada encontrou. Ficou com a certeza que nenhum veículo poderia sair da estrada sem deixar vestígios, pois nas laterais da estradinha só existem precipícios e rochas.

 

Este tipo de relato envolvendo sondas e esferas de luz voadoras são muito comuns na região do Triângulo Mineiro e recebem - como noutras partes do estado e do país -, o popular nome de ‘Mãe do Ouro’. Estas “luzes” são frequentemente avistadas em áreas de garimpo, jazidas e mineração. O município de Araxá, em quase sua totalidade, possui solo rico em minerais diversos, alguns nobres como o ouro e o nióbio e outros mais ordinários como o fosfato e a lama sulfurosa. Todos plenamente explorados por empresas dos respectivos ramos e vale dizer: determinados minerais araxaenses, de alguma maneira, figuram ativamente nos mais importantes projetos científicos e militares em curso em todo o mundo.

 

Talvez, pela sua proximidade com a Serra da Canastra, o morro do Horizonte Perdido configura-se como um dos locais de maior quantidade de avistamentos de toda a Araxá. Os relatos colhidos são variados e muitos envolvem fenômenos paranormais, outros, são bem curiosos como o relato do senhor Aversino.

 

Mestre Aversino e a pedra do raio

 

Conheci Mestre Aversino nas obras Assistenciais da Casa do Caminho em Araxá. Homem forte, ele nasceu em fazenda e sempre trabalhou na terra. Possuía também o dom de benzer recém nascidos e a experiência do garimpo em beira de rio. No ano de 1998 ele foi internado na instituição de saúde para tratar de uma doença circulatória.

 

Sabendo de meu interesse por casos misteriosos, um dia me chamou e contou que, anos atrás, estava na fazenda trabalhando com a enxada quando viu no chão entre a terra e o cascalho pequeno, uma minúscula pedra. Pouco maior que uma ervilha, a dita pedra projetava luz e parecia um diamante lapidado.

 

Neste episódio, Aversino estava acompanhado de um colega que extasiou-se ao ver a pedra encontrada. Ambos eram conhecedores de rochas e cogitaram a possibilidade de ser realmente um diamante raro e polido naturalmente pelas águas de um antigo riacho que por lá existia. Segundo Aversino, a pequena pedra não só emitia luz como exalava calor e parecia produzir todas as cores do íris.

 

A dupla de roceiros, de posse da misteriosa pedra, entrou em acalorada celeuma, na busca da origem e a constituição da pedra. Até que, em certo momento, Aversino resolveu tirar a dúvida e falou: “se for um diamante, é inquebrável”. E num rápido movimento colocou a pequena pedra luminosa sobre um pedaço de granito natural e espancou-a usando o ‘olho’ da enxada, (parte de ferro maciço no lado oposto da lâmina da enxada e próxima ao encaixe do cabo).

 

Com enorme surpresa e susto, ao ser golpeada, a pequena pedra espatifou-se em inúmeros fragmentos, produzindo um ruído estridente como uma microfonia. Ao mesmo tempo, um raio subiu ao céu, por uma altura superior a cinco metros. Nisso, ambos os homens rolaram pelo chão, como se fossem atingidos por uma descarga elétrica. Ele afirma que o flash de luz emitido no momento do choque foi tão intenso que mesmo durante o dia, ambos ficaram com a visão ofuscada e levaram alguns minutos para entender o que acabara de acontecer.

 

Aversino disse que o olho da enxada ficou como se tivesse sido submetido ao calor de um maçarico, mudou de cor e o ferro nunca mais se oxidou naquele ponto.

 

Meses depois do ocorrido, Aversino passou a sofrer de uma terrível trombose em uma das pernas, a qual foi retirada totalmente por amputação. Alguns anos depois, a perna restante também teve de ser removida e depois disso, após um longo período de permanência na Casa do Caminho, ele veio a falecer.

 

Quando conheci Aversino, ele possuía apenas uma perna e mesmo assim, era um homem jovem com seus 49 anos e dotado de boa musculatura toráxica e braços fortes. Apesar de sua pouca cultura formal, era homem inteligente e profundo conhecedor dos animais, das plantas e da natureza local. Pouco antes de morrer, ele me falou “a pedrinha levou minhas pernas e agora vai me levar, pensei que a culpa era do cigarro, mas acho que ele sozinho não foi o único responsável”.

 

O parceiro de Aversino que presenciou o fenômeno se mudou da região e, infelizmente, não tivemos mais notícia a respeito do mesmo.

 

Algumas pessoas que também ouviram a história do Aversino cogitaram que tal pedrinha podia se tratar de uma peça de origem desconhecida, por exemplo, associada a UFOs, sondas e aparatos alienígenas. Inclusive, o local em que ele a encontrou continua repleto de fenômenos estranhos.

 

Ele acreditava que a doença poderia estar relacionada com esse fenômeno, pois no momento da desintegração da pedra, algum tipo de energia aprisionada foi liberada rapidamente, onde se produziu o raio juntamente com um som estridente. Dessa maneira, ele acreditava que tal energia poderia vir a produzir alguma espécie de distúrbio em seu forte organismo, o que fatalmente ocorreu e o levou à morte. Outros mais crédulos dizem que a pedra poderia ser algum mecanismo desconhecido de sondagem de solo, ou até mesmo um transmissor de dados conectado à alguma civilização tecnologicamente mais avançada, e, quem sabe, de outro planeta.

 

Aversino: experiência inusitada com pedra desconhecida.

 

Os gigantes do cemitério

 

No centro de Araxá está situado o antigo cemitério da cidade, onde se encontram os mausoléus das famílias mais tradicionais. Muitos deles são verdadeiras obras de arte da arquitetura tumular. Nos arredores do cemitério, ainda existem residências centenárias algumas delas ocupadas pelas famílias originais. No local, não é raro encontrar moradores cujas idades beiram os 90 e 100 anos de vida, lúcidos e com muitas coisas para contar.

 

Dona Eugênia que por lá residia confidenciou-me que nas décadas passadas muitas coisas estranhas aconteciam por detrás dos muros do cemitério, a maioria delas, associada às “assombrações” e às “almas penadas”, conforme o linguajar popular.

 

Para ela, o mais interessante foi que, durante certo tempo, seres gigantes, de formato humano era avistados por ela e demais moradores. Segundo ela, tais seres possuíam cerca de 3 metros de altura, eram semi-transparentes e usavam macacões brancos que cobriam todo o corpo.

 

Os gigantes eram vistos somente durante o dia, sempre próximos do lado externo do muro do cemitério. Estes seres de tamanho avantajado não falavam e, segundo ela, pareciam observadores, pois a tudo examinavam com atenção. Alguns deles chegaram a entrar dentro das residências. Rindo, ela me disse que um destes gigantes entrou pelo portão de sua casa que se encontrava aberto e aproximou-se até a porta da sala, mas não quis entrar. Segundo ela, ele apenas olhou tudo e depois tomou o caminho de volta.

 

No começo assustavam os moradores e com o tempo, esse medo foi substituído por curiosidade, pois, apesar do tamanho, os seres eram calados e não demonstravam atitude ofensiva, apenas andavam pela rua examinando de tudo, quando alguém se aproximava muito deles, eles desapareciam.

 

Por mais curiosa que seja essa história, meses depois do meu primeiro contato com a senhora Eugênia, eu encontrei um homem de meia idade em Araxá que me relatou um caso parecido, ocorrido com sua mãe, na mesma época e no mesmo local do cemitério em questão.

 

Também é interessante considerar que diversas civilizações antigas relataram o contato com seres gigantes, principalmente os celtas e druidas que em algumas regiões do Reino Unido construíram enormes esculturas no solo em forma de seres gigantes. Algumas estelas esculpidas no antigo Egito também relatam a presença de seres gigantes que trouxeram das estrelas, o conhecimento fundamental necessário para o desenvolvimento daquele povo.

 

A Montanha

 

Este caso foi me relatado recentemente por um frequentador da biblioteca espírita da Casa do Caminho, na qual sou voluntário. Um de nossos mais assíduos leitores, afirmou que reside em uma fazenda localizada há cerca de 30 km do centro de Araxá e próxima à mineradora Fosfértil, que produz fertilizantes a base de fosfato.

 

Ele trabalha no turno da noite nesta empresa, enquanto seus filhos, durante o dia, fazem o trabalho de manutenção da fazenda. Recentemente, em plena luz do dia, seus filhos trabalhavam a terra quando viram assustados uma imensa nave voadora surgindo do céu em baixa velocidade em rota de aproximação. A nave que parecia metálica e oval não produzia som ou aroma, tampouco, parecia ter janelas ou aberturas na fuselagem. Os jovens boquiabertos pararam o trabalho enquanto assistiam à grande nave se aproximar de uma montanha. Neste momento, em silêncio, a nave ao tocar a superfície pedregosa da montanha, desapareceu como num piscar de olhos, deixando a impressão que ela tinha entrado para o interior da montanha, através de uma porta oculta.

 

Vale dizer que o local onde esse caso ocorreu fica há poucos quilômetros em linha reta do morro do Horizonte Perdido, em uma área repleta de serras e numa atmosfera que alguns sensitivos afirmam existir uma vibração poderosa e diferente do resto da região.

 

Fato é que nesta área, todas as montanhas possuem praticamente a mesma altitude. Todas têm os seus cumes planificados como que por obra de algum mecanismo titânico do passado. Obra esta, que mesmo nos dias atuais, levaria décadas para se realizar, mesmo com o esforço das maiores máquinas do planeta e ao custo de bilhões de litros de combustível e vasto exército humano.

 

Seria obra da natureza? Atividade de uma raça antiga de super homens? Efeito provocado por seres de outro planeta? São perguntas comuns entre aqueles, cuja observação acurada, presencia tal fenômeno geográfico.

 

Entrando no campo da especulação e da fantasia pura, é fácil pensar que se existe enorme quantidade de objetos estranhos atuando desde os tempos remotos na região de Araxá, é possível que tais objetos estejam “guardados” ou estacionados em algum lugar na região e que naturalmente tais lugares só podem estar camuflados dentro de montanhas, no meio do mato e outros lugares de difícil acesso aos humanos.

 

A luz púrpura

 

Kennedy, natural de São Paulo e morador esporádico de Araxá, relatou que numa noite clara do inverno de 1999 trafegava com seu carro próximo à mineradora CBMM (Companhia Brasileira de Mineração e Metalurgia). Ao atingir um determinado ponto da estrada de asfalto, onde havia um pasto e alguns eucaliptos, notou que fachos de luz púrpura eram emitidos.

 

Curioso, mas cético, parou o carro, desceu e caminhou em direção à cerca de arame farpado. Para sua imensa surpresa, viu que no meio do pasto havia uma espécie de máquina semelhante à um projetor de transparências. O objeto tinha o tamanho de uma máquina de lavar roupas e possuía uma pequena torre com cerca de meio metro de altura. Através da ponta da torre, diversos raios de luz púrpura eram disparados, como se fossem raios laser. Os disparos, ora saia em formato de um raio único, ora de raios múltiplos, atingido diversas direções ao mesmo tempo.

 

Kennedy ficou parado por alguns minutos, observado junto com sua mulher que permaneceu dentro do carro. Neste momento, outro veículo parou atrás dele e de dentro, dois jovens desceram para observar também. Alguns segundos depois o objeto parou de emitir luzes e “correu” para o lado extremo do pasto, vindo a desaparecer no meio do mato mais fechado.

 

Segundo Kennedy, que ficou sem entender o que se passou, afirma que tal imagem jamais vai sair de sua mente. Ao ser questionado, ele disse que sentiu “uma mistura de medo e vontade de ir lá, mexer com o negócio. Mas a maior sensação que tive foi de estar sendo observado ao mesmo tempo enquanto eu observava o objeto atuando”.

 

O ônibus e o UFO

 

Uma das mais interessantes histórias envolvendo UFO em Araxá, ocorreu no ano de 1998. Eu me lembro como se fosse ontem do comentário geral e da matéria que eu li em um jornal de Uberaba. Guardei o jornal em algum dos milhares de envelopes pardos que se amontoam em meus armários, mas infelizmente não encontrei o original.

 

Contudo, para minha felicidade, encontrei a matéria original publicada em inglês no site do pesquisador americano Jeff Rense (http://www.rense.com/ufo/bus.htm). A matéria completa foi novamente traduzida por mim e reproduzida a seguir.

 

Motorista de ônibus relatou que uma misteriosa luz vinda do céu apareceu por quase duas horas

 

“‘Um objeto estranho com forma assimétrica e luz incandescente ‘muito parecido com um disco voador’, foi visto nas primeiras horas da madrugada de ontem (13/03/1998) por passageiros de um ônibus que viajava de Uberaba para Belo Horizonte. O objeto apareceu voando à uma distância de 2 km de nosso veículo e tinha uma poderosa luz em sua base’ relatou Mauro Batista, o motorista do ônibus.

 

‘Ele surgiu quando nos encontrávamos 15 km após passar Araxá e nos seguiu por uma hora e quarenta e cinco minutos’, contou Mauro. Outros passageiros (20 ao todo) testemunharam o evento e estão disponíveis para relatar a estranha aventura, diz Batista. ‘Ele ficaram impressionados, mas ninguém tinha uma câmera para documentar o avistamento’, completa ele.

 

Batista é motorista profissional com mais de 20 anos de experiência nas estradas e disse que nunca viu nada parecido antes. ‘No começo eu pensei que fosse um helicóptero ou algo parecido, mas depois notei que era algo totalmente diferente’. Declarou ele.

 

Cinco dos passageiros acompanharam a aventura com mais atenção, pois se mantiveram colados ao parabrisa do ônibus, onde puderam ver todas as manobras do UFO perfeitamente. Batista contou que piscou os faróis do ônibus diversas vezes esperando obter alguma espécie de contato ou resposta vinda do UFO, o que não ocorreu.

 

Entre os passageiros estavam homens e mulheres céticas, mas com o passar do tempo eles consideraram que poderia ser algo de outro planeta, explicou Batista.

 

‘Era oval e tinha luzes na base’

 

Descansando no sofá de sua casa, no subúrbio de Belo Horizonte, o motorista Mauro Batista, ainda impressionado, contou ao jornal Estado de Minas sobre sua estranha aventura ocorrida na BR 262 [N.T.: no original em inglês está BR 622, porém esta sigla na existe e a estrada que liga Uberaba à BH passando por Araxá é a BR 262].

 

Estado de Minas: Como o objeto se aproximou e qual foi a reação dos passageiros?

Mauro Batista: Eu estava cruzando a ponte da rede ferroviária, a 15 km de Araxá [N.T.: próxima à região de Alpercatas] quando vi uma forte luz saindo detrás de um grupo de eucaliptos. Pensei que era um tipo de antena de rádio.

 

EM: Como se parecia o objeto?

MB: Era grande e tinha o tamanho de metade de uma quadra de futebol de salão (mesmo tamanho de uma quadra de basquete). Não tinha forma definida, parecia oval e tinha uma forte luz na base.

 

EM: Como eram os movimentos do objeto?

MB: Ele saiu de trás das árvores e seguiu para a frente/direita do ônibus. Em alguns momentos ele mudou de posição. Em duas ocasiões, ele se aproximou do parabrisa. Os fachos de luzes eram muito fortes e ninguém conseguia defini-lo com precisão. Era próximo das 4 horas da manhã e muitos passageiros estava dormindo. Eu chamei alguns deles para ver o objeto comigo. O comentário geral foi que era realmente um disco voador.

 

EM: Você experimentou algum tipo de contato ou comunicação?

MB: Em certo ponto, eu parei o ônibus e acendi todas as luzes. Nós não ouvimos um ruído sequer. O objeto se moveu à direita, na frente do parabrisa, então eu movimentei o ônibus e segui em frente e ele nos seguiu.

 

EM: Como ele desapareceu?

MB: Sobre as montanhas, próximas à cidade de Luz. Era 4h45 da manhã. Nós vimos as primeiras luzes da torre e o objeto disparou na imensidão do céu e desapareceu misteriosamente.

 

EM: Alguém mais viu o objeto?

MB: Nós paramos alguns caminhões e todos os motoristas disseram ter visto o objeto também”.

 

N.A.: Uberaba é uma das mais importantes cidades do Oeste de Minas Gerais, reconhecida pela criação de gado e o agrobusiness. Araxá é famosa por sua água mineral e sua região abriga uma das maiores reservas de fosfato do mundo. Luz é uma cidade pequena, situada a 150 km de Araxá. O ‘nariz’ do mapa de Minas Gerais é conhecido como Triângulo Mineiro, ou somente Triangulo.

  

* Fábio Bettinassi é publicitário, pesquisador e co-editor do portal UFOVIA.

 

- Bibliografia:

- Relatos orais colhidos em Araxá-MG.

- Jornal Estado de Minas.

- Jeff Rense (www.rense.com), com tradução do autor.

 

- Imagens: Google Earth/Arquivo do autor.

 

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