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Casos de Minas
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Belo Horizonte: Quando os OVNIs visitaram a capital mineira O "espetáculo de luz" foi observado por pessoas localizadas em distintos pontos da capital mineira, em meados de 1972. Da Redação BH-18/08/2011
Belo Horizonte é emoldurada pela bela Serra do Curral. Leia também: Últimos destaques em Via Fanzine
As investidas de objetos voadores sobre o território de Minas Gerais recebiam pouca atenção da imprensa nos anos 70. Ainda assim, a partir da década anterior, alguns veículos chegaram a registrar aparições notórias de objetos voadores sobre a capital e diversas outras regiões do interior de Minas Gerais.
Belo Horizonte guarda diversos casos clássicos da ufologia daquela época, bem como as cidades Lavras, Divinópolis, Formiga, Passos, Cláudio e Itaúna, onde diversas pessoas também reportaram avistamentos de OVNIs na década de 1970.
Alguns desses registros se encontram nos antigos arquivos do jornal Estado de Minas, da extinta TV Itacolomi (afiliada Tupi/Diários Associados, hoje TV Alterosa), além de inúmeros periódicos interioranos. O medo em narrar o insólito, sobretudo, quando associado aos discos voadores, calou muitas testemunhas naquele tempo. Todos temiam ser taxados de loucos, numa época recheada de repressões por parte da ditadura.
Dentre os relatos, foram reportadas, até mesmo, ocorrências envolvendo a presença de criaturas exógenas, como aquele que ficou conhecido por "Caso Sagrada Família", ocorrido no bairro de mesmo nome em Belo Horizonte. Ademais, tanto nas pequenas, como nas mais evoluídas cidades do interior e, até mesmo nas zonas rurais do Estado, casos ufológicos emanavam do povo, dando conta de bolas de luz ou de fogo trançando pelo céu noturno e até mesmo pousando em determinados locais.
Vale lembrar que Belo Horizonte, ainda em meados da década de 1950, se tornou a primeira cidade brasileira a constituir um grupo específico para o estudo/pesquisa dos OVNIs e fenômenos aeroespaciais. O Centro de Investigação Civil Dos Objetos Aéreos Não Identificados (CICOANI) detinha um vasto repertório de ocorrências e pesquisas ufológicas relacionadas ao Estado mineiro.
O CICOANI era coordenado pelo conhecido psicólogo e ufólogo Húlvio Brant Aleixo (já falecido) e tinha entre seus colaboradores o competente professor Alberto Francisco do Carmo, entre outros. De acordo com informações obtidas por UFOVIA, todo o precioso arquivo do CICOANI, composto por papéis, fotografias e gravações, está atualmente se degradando, em poder dos familiares de Húlvio Aleixo.
Recordando os tempos ditatoriais em que esse tipo de ocorrência era prontamente reprimida pela sociedade, o jornal Estado de Minas, da quinta-feira, 18/08/2011, trouxe uma reportagem assinada por Arnaldo Viana, relembrando uma ocorrência de OVNI em Belo Horizonte. O fato se deu em meados do ano de 1972 e não chegou a ganhar popularidade por razões óbvias naquela época, especificadas pela matéria.
O referido "espetáculo de luz" foi observado por pessoas localizadas em distintos pontos da capital mineira. OVNIs teriam sobrevoado a "cidade jardim" em formação ordenada e desaparecido por detrás da Serra do Curral. Uma testemunha narrou o que viu ao EM, que tentou, mas não conseguiu localizar o militar envolvido com a ocorrência naquela época.
A seguir, reproduzimos na íntegra a matéria de Arnaldo Vieira, para o jornal Estado de Minas.
OVNIs em BH: O ano em que BH fez contato com objetos luminosos vistos no céu Capital viveu noite agitada em 26 de julho de 1972, quando objetos luminosos foram vistos no céu. Vergonha e medo da ditadura teriam calado todo mundo e não se falou mais no assunto
“Os ‘marcianos’ estiveram em muitos lugares, até se esconderem atrás da Serra do Curral. As bolas pareciam uma esquadrilha bem organizada, mantendo sempre a mesma formação. Eram guiadas pela bola maior e mais luminosa.” BH amanheceu a quinta-feira de 27 de julho de 1972 com essa notícia estampada no Diário da Tarde. As “aparições”, testemunhadas na noite anterior, haviam tomado conta também dos telejornais da TV Itacolomi.
Passava das 19h da quarta-feira, 26 de julho de 1972, em BH. Naquele tempo o inverno era inverno. Um leve bruma ocorria, ocasionalmente, na Região Centro-Sul. Joaquim Américo e amigos estavam na quadra de esportes do então Colégio Arnaldinum São José, no Bairro Anchieta. “De repente, apareceu em cima de nós um objeto muito grande, redondo. Fazia um barulho de papel celofane e jogava um feixe de luz forte. Pensei que se seria sugado. Olhei para trás e vi que plantas, postes e outros não tinham sombras. Por alguns segundos fiquei sob o feixe de luz e, repentinamente, o objeto se deslocou deixando bolinhas de fogo no ar. A luz apagou em BH e poucos instantes depois a TV Itacolomi anunciava que havia objetos estranhos no céu da cidade. Estariam sendo vistos também em São Paulo e outros lugares”.
* Informações de Arnaldo Viana/Estado de Minas (BH). 18/08/2011
- Foto: divulgação.
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