Goiás

 

Arqueologia brasileira no interior de Goiás:

A Magnífica 'Arte Rupestre' de Serranópolis

Existem muitos sítios arqueológicos em diversos lugares. E um deles ficou excepcionalmente famoso, o que é chamado de gruta do Diogo, pois foi onde os pesquisadores encontraram o esqueleto humano que é considerado como o mais antigo do Brasil e foi denominado como “Homem da Serra do Cafezal ou Jataí”.

  

Por J. A. FONSECA*

De Serranópolis-GO

Maio/2013

jafonseca1@hotmail.com

  

Inscrições são caracterizadas por tintura intensamente vermelha e estão muito bem preservadas.

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A região

 

Serranópolis é uma pequena cidade no interior de Goiás, localizada a sudoeste do Estado a uma distância de 370 km de Goiânia e 60 km de Jataí. Possui cerca de 7500 habitantes e sua localização nas serras goianas, com maciços pétreos espalhados por uma extensa área, faz dela um grande centro de pesquisas arqueológicas, devido aos seus inúmeros abrigos na rocha e inscrições rupestres de ordem variada. 

 

Serranópolis pertencia anteriormente ao município de Jataí e foi por esta razão que o esqueleto humano mais antigo do Brasil que ali foi encontrado, teria recebido o nome de Homem de Jataí. Segundo os estudos realizados neste esqueleto, pelo método do teste de carbono 14, concluiu-se que aquele homem teria vivido na região há cerca de 11 mil anos. Por isto, já se tem como constatado que esta localidade seria habitada por uma espécie de homem primitivo desde longas datas. Os pesquisadores encontraram em suas grutas, fósseis de milhares de anos e vestígios da ocupação de povos diversos na região, desde grupos mais antigos até mais recentes e, segundo afirmam, totalizam cerca de 550 gerações de homens que teriam habitado esta localidade onde hoje se assenta a cidade de Serranópolis.

 

Sabe-se que o primeiro nome que esta localidade recebeu foi em 1914, através de um decreto municipal da cidade de Jataí, à qual pertencia, passando a chamar-se distrito de Serra do Cafezal, porque havia grandes lavouras de café em toda a sua extensão. Com a retração deste tipo de cultura e a ausência do plantio do café, o local passou a ter outro nome, Nuputira, que em língua tupi significa “Flor do Campo”. Em 1958 emancipou-se e recebeu o nome de Serranópolis, por causa das serras e das formações pétreas magníficas que existem em toda aquela região.  

 

De fato, há muitas evidências da presença do homem primitivo em Serranópolis que não deixam dúvida de que esta região foi palco de uma grande atividade humana em passado bem remoto. Existem muitos sítios arqueológicos em diversos lugares. E um deles ficou excepcionalmente famoso, o que é chamado de gruta do Diogo, pois foi onde os pesquisadores encontraram o esqueleto humano que é considerado como o mais antigo do Brasil e foi denominado como “Homem da Serra do Cafezal ou Jataí”, porque na época, como já dissemos, esta região pertencia a tal cidade goiana.

 

Existem vários sítios arqueológicos na região e a Universidade Católica de Goiás (UCG) vem pesquisando e classificando os seus domínios para estudos. Dentre estes, podemos citar o da Gruta do Urubu, o da Fazenda Canguçu e o da Gruta do Diogo, além da RPPN Pousada das Araras. Em regiões próximas também existem diversos outros sítios com inscrições desta natureza, estendendo-se estes até o município de Caiapônia, a aproximadamente 200 km de distância.

 

O estilo Serranópolis que definiu seus conjuntos rupestres é constituído de uma grande variedade de figuras com grande manifestação de formas de animais conhecidos na região e figuras geométricas que se agrupam em representações conjuntas. As pinturas estão reproduzidas quase que integralmente em pigmentos avermelhados podendo-se, entretanto, encontrar também, embora que raramente, gravuras elaboradas nas cores amarelo e preto. Muitas destas representações líticas foram produzidas de forma estática, com animais representados um ao lado do outro ou de forma justaposta, podendo levantar suspeitas de que algumas destas manifestações de “arte” tenham sido feitas em épocas diferentes.

 

Histórico

 

A região onde se assenta o município de Serranópolis mantém um lugar privilegiado dentre os inúmeros sítios arqueológicos do Brasil, e são datados de 11 mil a oito mil anos, período em que, supõem os estudiosos, tenham se estabelecido os primeiros habitantes que ali chegaram. O ambiente, afirmam, foi excepcionalmente favorável para estes povos primitivos, oferecendo desde abrigos rochosos variados que possibilitaram certo conforto para a instalação destes grupos, geralmente nômades, até frutos e caça abundante, matas, cerrados, campos, rios, animais variados e plantas alimentícias.

 

O paredão onde estão gravadas as incríveis figuras em vermelho vivo.

 

Por isto, dizem os estudiosos, naquela região do Planalto Central brasileiro podem ser encontrados resquícios de povoações com elevado grau de estabilização, dada a variedade ambiental que o lugar oferece e as muitas possibilidades de sobrevivência, como os já mencionados abrigos naturais, abundância de frutos e de animais de médio e pequeno porte. A Universidade do Rio dos Sinos de São Leopoldo (RS), juntamente com a Universidade Católica de Goiás, em Goiânia (GO), fizeram estudos em cerca de 40 abrigos na região e concluíram que sua ocupação vem desde há aproximadamente 11 mil anos. Além de uma grande profusão de inscrições rupestres, foram também encontrados outros elementos que comprovam esta ocupação como camadas de cinzas, carvão, restos de alimentos de origem animal, instrumentos de pedra lascada e sepulturas. Estas últimas parecem estar relacionadas a períodos mais recentes.

 

Para os pesquisadores a maioria dos sítios arqueológicos encontrados no estado de Goiás está relacionada a antigos abrigos de sociedades primitivas que se caracterizavam como ceramistas e agricultores. Em conformidade com seus estudos, o homem primitivo de Serranópolis era constituído originalmente de grupos caçador-coletores que viviam em cavernas e abrigos sob as rochas, evoluindo, posteriormente, para grupos indígenas ceramistas e agricultores. Utilizava-se de cavernas e grutas como abrigos, apesar de já possuíam também, neste estágio, aldeias fortificadas construídas em madeira e palha.

 

Sítio Pousada das Araras

 

O mais importante sítio arqueológico da região é a conhecida RPPN (Reserva Particular do Patrimônio Natural) Pousada das Araras, considerado como sendo um dos maiores sítios arqueológicos da América do Sul, por causa da grande quantidade e qualidade dos registros rupestres que ali foram encontrados. A RPPN possui ainda grutas, formações rochosas de extrema beleza por onde se pode chegar e ver de perto a sua magnitude, um mirante sobre a rocha, passeios ecológicos, nascentes, cachoeiras, uma piscina natural no meio da mata, um museu, chalés, restaurantes e área de camping. A área total da reserva é de 175 hectares, localizando-se a 40 km da cidade de Serranópolis no sentido sul, sendo que 18 km são de estrada de terra até a sua sede, onde uma boa estrutura recebe os visitantes.

 

Pinturas rupestres caracterizadas por figuras zoomorfas e mistas.

 

O abrigo, que acolhe uma grande variedade de pinturas rupestres neste sítio especifico, possui um painel que envolve, em sua maioria, representações de figuras zoomorfas, entre pássaros, lagartos, tartarugas e uma variedade de outros objetos não identificados. Em suas redondezas existem muitas atrações importantes, além dos sítios arqueológicos e as pinturas rupestres, como cachoeiras, corredeiras, reservas de matas de cerrado originais, animais característicos da região como a arara vermelha, o urubu-rei, a onça parda e muitos outros animais, além de uma flora muito rica, possuindo ainda plantas nativas que já não existem mais em muitos outros cerrados do Brasil.  

 

Inscrições com significados pouco convencionais

e figuras geométricas associadas a animais e a outros objetos.

 

 

 

 

Este sítio arqueológico foi classificado pela Universidade Católica de Goiás (UCG) com a codificação GO-JA-03, sendo, segundo alguns, um dos maiores da América do Sul e, segundo outros, um dos mais belos do Brasil, pela grande quantidade de inscrições rupestres que existe no abrigo, que é também de grandes proporções e possui elevado grau na conservação de suas pinturas.

 

Eu e minha esposa chegamos neste sítio à tarde de um sábado, no início do mês de maio de 2013, logo depois do almoço. Tivemos uma agradável recepção por parte do proprietário atual o senhor Reni Souza Braga, que desenvolve juntamente com sua família, um trabalho de preservação do local. Em conversa com ele contei-lhe do meu trabalho de pesquisa e mostrei-lhe algumas coisas que ele olhou com muito cuidado.

 

Disse-me que seu pai, o senhor Manoel Vieira Braga é o verdadeiro proprietário da fazenda e que a teria adquirido em 1964. Já no ano de 1975 ele mesmo teria já se preocupado com a preservação do local onde se localizam as pinturas e começou a tomar providências neste sentido. Atualmente o senhor Reni, sua esposa e filho é que tomam conta da RPPN, recebendo os visitantes e servindo como guias para manter intocável o local das pinturas. Eles criaram uma infra-estrutura muito bem montada, inclusive com passarelas de madeira e cerca de contensão para evitar que as pessoas se aproximassem muito das inscrições ou as tocassem. Foi ele próprio quem nos conduziu pela subida até o magnífico painel do abrigo das Araras.

 

Ao longe vemos o paredão de pedra onde se acomodam os painéis decorados com as inúmeras figuras, em sua maioria em vermelho vivo, que se destaca em meio à mata que o cerca totalmente e onde se pode chegar por meio de uma trilha de 3 km, em subida de cerca de 80 metros, até o abrigo no sopé do maciço pétreo. É uma caminhada agradável pela trilha já formada, à sombra suave das árvores e vegetação abundante, ouvindo o canto dos pássaros e o grito das araras.

 

O senhor Reni, nosso condutor, é um exímio conhecedor da flora local, árvores e plantas diversas, e no percurso ia-nos mostrando os tipos diversos de vegetação do cerrado e suas utilidades. Chegamos a um grande maciço pétreo e passamos por entre uma grande fenda que o dividia em duas metades. Causou-nos espanto este ponto da jornada, quando uma gigantesca estrutura de pedra dividida ao meio, partida por uma força descomunal, permitiu que caminhássemos por uma trilha entre os seus dois blocos - separados que estão por um espaço de aproximadamente um metro.

 

A visão dos blocos de pedra é exuberante e existem ali árvores frondosas que nasceram no meio da rachadura, dando-lhe um maior grau de beleza e mistério. Sua altura deve corresponder a uns oito metros até o topo, deixando ver acima os galhos das árvores e o azul do céu. Do outro lado continuamos nossa caminhada e por fim, estávamos diante do gigantesco abrigo e suas inumeráveis figuras num vermelho gritante. Era uma visão admirável. Algumas fotografias que incluímos nessa reportagem falarão por nós e mostrarão a sua grande importância no estudo da história mais antiga do Brasil.

    

Provável estilização do urubu-rei ou da arara vermelha, em pintura feita pelos antigos moradores da região.

 

É nossa opinião que o sítio arqueológico Pousada das Araras trata-se mesmo de um dos maiores e mais belos do Brasil e mesmo da América do Sul, considerando-se a grande quantidade de inscrições que está gravada em seus paredões, a sua qualidade de conservação (mesmo tendo alguns deles sido danificados por intervenção de terceiros) e a complexidade das figuras justapostas, retratando animais diversos, figuras geométricas, sóis raiados e outros signos que não podem ser identificados. Posso dizer isto porque já conheci diversos outros sítios no Brasil e apesar de existirem muitos deles bem complexos, este de Serranópolis apresenta muitas razões para se classificar dentre os maiores que existem por aqui.

 

A nosso ver estas inscrições da Pousada das Araras devem percorrer um espaço de cerca de 30 metros, preenchendo a rocha desde a sua base até a uma altura considerável em alguns pontos, onde o conjunto de figuras se mostra mais intenso, ficando todos eles à sombra no abrigo com a mata cercando todo o complexo rochoso. Algumas destas figuras já estão bem apagadas, mas deixam ver a sua forma delineada suavemente na pedra. A maioria delas, entretanto, está em excelentes condições e o a cor viva do pigmento avermelhado (na grande maioria dos casos) ainda pode ser admirada pela sua intensidade e força.

 

Ao observarmos este monumental conjunto de inscrições rupestres da Reserva Natural Pousada das Araras, nós somos obrigados a acreditar que estas populações que se caracterizaram como seus autores teriam permanecido ali por um longo tempo. O abrigo é de grandes proporções e está literalmente coberto de figuras variadas de animais característicos da região e muitos outros signos justapostos, formando um conjunto de rara beleza. Círculos raiados inter-relacionados também podem ser vistos em diversos lugares, levando-nos a crer que estes povos se preocupavam também com os registros de ordem cosmogônica.

 

O senhor Reni Braga e esse autor, diante de um dos maiores painéis do abrigo das Araras.

 

Não poderíamos dizer com certeza absoluta, se num caso como este os elementos que compõem o expressivo painel que visitamos, com seu conjunto de figuras muito bem elaboradas e colocadas de forma a querer formar uma idéia específica, se tratem unicamente de “arte rupestre” ou de trabalhos elaborados aleatoriamente durante muito tempo. Ocorre que certas figuras destes componentes parecem-nos querer dizer alguma coisa e a mistura de figuras, algumas parecendo sobrepostas a outras, levam-nos a pensar que estariam a representar uma idéia bem definida de alguma coisa de grande relevância para aquele grupo.

 

Poder-se-ia dizer que se tratassem, em certos agrupamentos, de uma escrita estilizada, por não terem estes povos elementos gráficos que pudessem expressar as suas idéias?

 

Em muitos casos como estes que presenciei em vários outros lugares do Brasil, não consegui ver algo que pudesse ser descrito como “arte primitiva” simplesmente, mas sim, algo como se fosse uma forma de esforço deliberado para gravar coisas que causavam forte impressão na vida desses povos. Não queremos com isto afirmar que todos os casos poderiam enquadrar-se nesta hipótese, mas somente os mais significativos deles, os quais, carregam uma certa complexidade na sua composição, execução e idéia de conjunto. 

 

Uma hipótese

 

Muitos podem discordar com a idéia de que possa haver um tipo de escrita em muitas inscrições rupestres do Brasil, porém, muitas destas mostram indicações muito consistentes em relação a isto, enquanto que outras, mais caracterizadas para o âmbito de figuras justapostas, poderiam indicar outro modo de comunicação, como uma forma de escrita ideográfica, por exemplo. A idéia de que seja “arte” simplesmente, em muitos casos pesquisados leva-nos a pensar num processo simplificador adotado por parte dos estudiosos, quando animais, sóis raiados, círculos, quadrados, retângulos e figuras estranhas agrupadas parecem-nos mais querer representar uma espécie de “relato” sobre a vida desses povos de antanho.

 

De resto, temos ainda certos graus de dificuldade para a elaboração destes registros como a excepcional qualidade dos pigmentos utilizados, capaz de perdurar por milhares de anos; os traços muito precisos de algumas inscrições, dentre elas algumas em baixo relevo; o grau de perfeição em muitas figuras gravadas; a altura considerável de muitas delas, exigindo a utilização de suportes previamente idealizados para este fim; o tipo de instrumento utilizado para a composição das figuras e outros detalhes que podem ser observados numa análise mais acurada.  

 

Parte do abrigo que acolhe as incríveis figuras gravadas em vermelho vivo.

 

Mas, apesar de o conceito “arte rupestre” não ser muito adequado para nominar todos os casos, consideramos que o termo poderia ser utilizado com acerto em alguns destes do abrigo que visitamos agora, uma vez que pode ser notado um elevado grau de perfeição e contexto em grande parte das figuras ali representadas. Isso permite que se possa deduzir uma interação de déias bem organizadas e a necessidade subentendida nas manifestações dos seus autores de mostrar algo de forma clara e objetiva. Neste caso específico de Serranópolis vamos encontrar certos conjuntos com esta clara idéia de coesão e beleza, além do seu sentido mais intrínseco ou linguagem figurada, claramente representada nos painéis que compõem a maior parte deste conjunto lítico.     

 

Acreditamos que há uma diferença marcante entre estarmos diante de um painel com rabiscos gravados na pedra, mãos carimbadas e linhas tortuosas de segmentos de aparência aleatória e outro, por sua vez, constituído de figuras justapostas, bem elaboradas, formando um conjunto harmonioso e de expressiva significação, além de beleza estética.

 

Não é difícil notar que, neste último caso, os autores destas manifestações de ideias tiveram que pensar a respeito delas e depois reproduzi-las na rocha. E, certamente, não seria muitos deles que teriam o dom da arte para deixar marcada sua notória capacidade de se expressar, através de figuras, aquilo o ele tinha em sua mente para transmitir. Portanto, não seria inteligente de nossa parte negar esta capacidade artística de alguns destes habitantes primitivos que estiveram presentes em muitas destas regiões do Brasil e a prova disto está aqui diante de nós, neste gigantesco e admirável painel do sítio arqueológico da Reserva Natural de Pousada das Araras.

 

Esse autor e sua esposa, Margarete Fonseca, no Mirante, tendo ao fundo os pontos mais elevados do abrigo das Araras

 

Por isto, acreditamos que a questão da “arte rupestre” seja algo difícil de se compreender e interpretar. Com isso, podemos dela emitir hipóteses apenas, pois demonstram com grande ênfase que alguma coisa de relevante importância é que teria conduzido seus autores a agirem desta maneira, registrando com cuidado e em muitas situações acontecimentos cotidianos ou outros eventos que não poderiam ainda compreender, mas que, certamente, teriam presenciado.  

 

Outro fator que gostaríamos de acrescentar no encerramento deste trabalho é que, a nosso ver, tornou-se muito difícil querer conciliar o tipo de cultura destes povos mais antigos do Brasil e que moravam em grutas, abrigos e cavernas, e pintavam as rochas em torno, com as culturas indígenas das diversas etnias que foram encontradas quando da descoberta do Brasil. Estas se diferem flagrantemente, levando-nos a imaginar que os primeiros habitantes teriam vivido por estas paragens há muito mais tempo no retrocesso da história, enquanto que os grupos indígenas, hoje conhecidos, parecem pertencer a uma raça recém-chegada, ou que aqui teriam surgido num período mais recente da nossa história, vindos de outras regiões em processo de grandes mudanças geológicas.

 

Isso sugere, portanto, que os povos indígenas teriam sido os próprios agentes de seu processo cultural ou o herdaram de outros grupos, mas que não os teriam adquirido dos povos primitivos que aqui deixaram seu rastro em abrigos, grutas e cavernas. Pois, tais condições não oferecem quaisquer traços de semelhança com os métodos de vida destes nativos brasilianos, caracterizados como os donos da terra, sua língua (de certa forma, complexa) e suas tradições.                   

 

* J.A. Fonseca é economista, aposentado, espiritualista, conferencista, pesquisador e escritor, e tem-se aprofundado no estudo da arqueologia brasileira e  realizado incursões em diversas regiões do Brasil  com o intuito de melhor compreender seus mistérios milenares. É articulista do jornal eletrônico Via Fanzine (www.viafanzine.jor.br) e membro do Conselho Editorial do portal UFOVIA.

 

- Fotografias: J.A. Fonseca.

 

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