Itatiaiuçu:
MMX suspende obras de barragem de rejeitos
Empresa atende solicitação da Prefeitura
de Itatiaiuçu que deverá checar
se o projeto está em conformidade com a
legislação do município.
Por Pepe Chaves*
De Belo
Horizonte
Para Via
Fanzine
07/05/2012
Obra da MMX havia
recebido denúncias relativas ao perigo de poluição da água na região.
Leia também:
MMX é denunciada no MPE
por possibilidade de poluição
MMX envia nota pedindo correção de matéria em VF
Mineradora MMX anuncia investimentos de R$ 5 milhões em
Igarapé
Em comunicado de esclarecimento à imprensa, enviado na
tarde desta sexta-feira, 07/05, a empresa mineradora MMX informa que
recebeu solicitação da Prefeitura Municipal de Itatiaiuçu-MG “para
suspender o processo de licenciamento ambiental da barragem de rejeitos
até que a mesma examine se o projeto está em conformidade com a
legislação do município”.
A companhia afirmou que, atendendo às solicitações, as
referidas obras foram suspensas. Ainda de acordo com o comunicado, “A
MMX é uma empresa comprometida com as comunidades nas quais está
inserida e a companhia reafirma o compromisso em elaborar uma atuação
responsável, focada no desenvolvimento sustentável”.
A empresa também esclarece que, “A MMX Mineração e
Metálicos SA é a mineradora do Grupo EBX, do empresário Eike Batista. A
companhia foi criada em 2005 e tem dois sistemas em plena operação –
Sistema Sudeste, em Minas Gerais, e Sistema Corumbá, no Mato Grosso do
Sul – com capacidade instalada para produzir 10,8 milhões de toneladas
de minério de ferro por ano. A MMX também está presente no Rio de
Janeiro, onde possui escritório administrativo na capital e o Superporto
Sudeste, que está em fase avançada de construção, em Itaguaí. No Chile,
a MMX possui direitos de extração de minério de ferro no Deserto do
Atacama”.
Por
conta da construção de uma barragem de rejeitos, a empresa de Eike Batista tem recebido pesadas críticas de
moradores dos municípios de Itatiaiuçu, Itaúna e Mateus Leme (Serra
Azul) - cidades estas confrontadas com a dita barragem. De acordo com as
informações dos denunciantes e informantes de
Via
Fanzine, Eike Batista teria adquirido muitos terrenos a valores
supervalorizados para construir a sua barragem de rejeitos. Segundo as
denúncias, esta barragem submergiria grande parte da beleza natural
local, incluindo antigas construções de pedras ainda não catalogadas e
até nascentes de água.
Respondendo às críticas ao seu
empreendimento, a empresa afirma que fará um monitoramento constante dos
mananciais d'água que, supostamente, poderiam ser atingidos pelos
agentes poluentes da lavagem de minério extraído no local.
As manifestações
contra este empreendimento da MMX já estão num fórum sobre ao assunto no
Facebook e ganharam também destaque em alguns veículos da imprensa
regional, além de algumas poucas autoridades dos três poderes dos
municípios interceptados pela construção.
* Com informações da Assessoria de Imprensa da Mineradora MMX.
- Foto: MMX.
- Tópicos associados:
MMX é denunciada no MPE
por possibilidade de poluição
MMX envia nota pedindo correção de matéria em VF
O leitor - 'Por
que Itaúna não aprende a lição?'
O leitor -
'Itaúna
e a lavagem de minério'
Mineradora MMX anuncia investimentos de R$ 5 milhões em
Igarapé
Estragos provocados pela mineração em Minas Gerais
MPE-MG responde VF sobre crime ambiental na Serra do Curral
Mineração: Belo
horror na Serra do Curral - RELEASE DA PRODUÇÃO EM VÍDEO
Mineração: Belo horror na Serra do Curral -
PRODUÇÃO EM VÍDEO/TV FANZINE
Clique aqui
para visualizar imagens
de crime ambiental na Serra do Curral
|