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Europa

 

 

Paris:

Despejam esterco na assembleia francesa

Caminhão joga esterco diante da Assembleia Nacional francesa.*

 

 

Franceses se manifestam contra Hollande e "toda a classe política".

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Um caminhão com a frase "Fora Hollande e toda a classe política" escrita jogou nesta quinta-feira um monte de esterco diante da Assembleia Nacional francesa (câmara baixa), em pleno centro de Paris.

 

O motorista do caminhão foi detido pela polícia. Pouco antes do fato, a AFP recebeu um e-mail enviado de um endereço pessoal.

 

"Neste momento, um francês acaba de manifestar sua ira ante a Assembleia Nacional. Hollande, já chega! Esta é a mensagem que quis enviar", afirmava o texto.

 

A revista Closer revelou na sexta-feira que o presidente francês, François Hollande mantém um romance secreto com uma atriz. Hollande, no foco das atenções devido a um suposto caso com uma atriz, se recusou na última terça-feira a discutir sua vida pessoal, mas disse que irá esclarecer o status da primeira-dama da França antes de uma visita aos Estados Unidos no próximo mês.

 

Sua companheira oficial, Valerie Trierweiler, está internada desde sexta-feira passada depois que uma revista de celebridades publicou fotos do que alegou ser Hollande usando um capacete de moto ao visitar a atriz Julie Gayet para encontros noturnos.

 

* Informações e imagem da AFP.

 

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Londres:

Nasce o príncipe de Cambridge

Nasce filho de príncipe britânico William e sua mulher Kate.*

Britânicos aguardam com expectativa nome do bebê real.

 

Ingleses comemoram o nascimento do terceiro sucessor ao trono britânico.

 

A duquesa de Cambridge Kate, mulher do príncipe William da Grã-Bretanha, deu à luz um menino nesta segunda-feira, motivando celebrações em Londres e mensagens de felicitações do mundo todo.

 

É o primeiro filho do casal, terceiro bisneto da rainha Elizabeth 2ª, e será o terceiro na linha de sucessão do trono britânico.

 

"Não poderíamos estar mais felizes", disse William em uma curta nota depois de ele assistir ao parto, ocorrido às 16h24 (12h24 em Brasília). O sexo da criança não era conhecido do público e o anúncio de que é um menino fez com que monumentos londrinos fossem iluminados de azul.

 

A assessoria do príncipe disse que Kate e o bebê, que nasceu com 3,8 quilos, passam bem e irão pernoitar no hospital. O nome da criança ainda não foi divulgado. Nas bolsas de apostas, o mais cotado é George, seguido por James.

 

O príncipe telefonou para a rainha Elizabeth 2ª, sua avó, para dar a notícia. Avisou também seu pai, Charles, e seu irmão, Harry, que se disseram satisfeitos. Com o nascimento do sobrinho, Harry passa a ser o quarto na linha sucessória, atrás de Charles, de William e do príncipe recém-nascido.

 

"É um momento incrivelmente especial para William e Catherine, e estamos muito felizes por eles pelo nascimento do seu menino", disse Charles.

 

Jornalistas e curiosos gritaram de satisfação ao saberem da notícia em frente ao hospital St. Mary's, na zona oeste de Londres, mesmo lugar em que a falecida princesa Diana pariu William, em 1982. Na ocasião, o nome dele levou mais de uma semana para ser divulgado.

 

Havia uma grande concentração de admiradores da monarquia também em frente ao palácio de Buckingham, residência oficial da rainha. Do mundo todo, mensagens de congratulações começaram a chegar em questão de minutos.

 

"Michelle e eu temos a satisfação de congratular o duque e a duquesa de Cambridge pela feliz ocasião do nascimento do seu primeiro filho", disse o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. "Desejamos a todos eles a felicidade e as bênçãos que a paternidade traz."

 

O casal real, oficialmente chamado de duque e duquesa de Cambridge, havia chegado ao hospital logo antes das 6h (hora local). Entraram pelos fundos, evitando a multidão de jornalistas acampada em frente à entrada principal.

 

Kate e William, ambos de 31 anos, se conheceram quando eram alunos da Universidade St. Andrews. Eles se casaram em abril de 2011, numa espetacular cerimônia transmitida pela TV para o mundo todo.

 

Britânicos aguardam com expectativa nome do bebê real

 

O nascimento do filho da princesa Kate com o príncipe William, na tarde desta segunda-feira, pôs fim a meses de especulações em relação ao sexo da criança. A expectativa agora gira em torno do nome do filho do casal real.

 

A maior parte dos membros da realeza britânica tem três ou quatro nomes. Normalmente, esses nomes são uma combinação de homenagens a antigos monarcas e familiares.

 

O nome da rainha Elizabeth II, por exemplo, é Elizabeth Alexandra Mary: uma homenagem simultânea à mãe, à bisavó e à avó. O novo pai, por sua vez, chama-se William Arthur Philip Louis.

 

Nas casas de apostas da Inglaterra, os palpites mais populares para os nomes de menina eram Alexandra, Charlotte e Elizabeth. Com esses nomes fora do páreo agora, os nomes mais mencionados pelos apostadores são George e James.

 

Apesar disso, pode levar um tempo até que o nome da criança seja conhecido. Quando William nasceu, por exemplo, seu nome foi anunciado ao público apenas uma semana depois de Diana o ter dado à luz.

 

Já o sobrenome é opcional. Os membros da família real não precisam necessariamente de um sobrenome. A maneira correta de se referir ao novo príncipe será Sua Alteza Real o Príncipe (nome) de Cambridge.

 

Se quiserem, os atuais membros da família real podem usar o sobrenome Mountbatten-Windsor, adotado em 1960 pelos filhos da rainha. O nome combina Windsor, nome de família adotado pelo rei George em 1917, e o nome da família do príncipe Philip, Mountbatten.

 

* Informações de Michael Holden/Reuters, com reportagem adicional de Belinda Goldsmith, Sarah Young, Limei Hoang e Mark Anderson e Associated Press, via Estadão Conteúdo.

 

- Foto: Getty Images.

 

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Paris:

Noite de confrontos contra casamento 'gay'*

A imponente praça dos Inválidos foi transformada durante três horas num autêntico campo de batalha

no fim de mais uma gigantesca manifestação em Paris contra a lei do casamento 'gay' e da adoção.

  

Para garantir a segurança da manifestação contra o casamento 'gay', 4500 agentes foram mobilizados.

 

Os confrontos, muito violentos, apenas terminaram cerca da meia noite e envolveram perto de mil jovens e centenas de agentes das forças policiais antimotim. 280 manifestantes radicais foram detidos durante os incidentes que eclodiram logo que terminou a manifestação que reuniu um milhão de pessoas, segundo a organização, e 150 mil, segundo a policia.

 

Apesar da lei que permite o casamento 'gay' e a adoção de crianças por casais homossexuais já ter sido promulgada há oito dias, a mobilização para o protesto de ontem foi significativa. Com esta nova demonstração de força, os franceses anti-casamento 'gay' realçaram que a França continua dividida sobre o assunto, sobretudo em relação à adoção. "Uma família é um pai e uma mãe" e "não destruam a base da nossa civilização", foram algumas das palavras de ordem que mais se ouviram durante a manifestação.

 

À noite, durante os confrontos, alguns jovens, encapuzados ou com capacetes e armados com paus, pedras e barras de ferro, diziam que a França vive atualmente numa "ditadura socialista". As forças da polícia, que responderam aos constantes ataques dos militantes radicais com gazes lacrimogéneos e matracas, receavam incidentes e tinham sido por isso consideravelmente reforçadas - 4500 agentes tinham sido mobilizados para garantir a segurança durante o dia e a noite.

 

Já no sábado à noite, na véspera da manifestação, algumas dezenas de jovens tinham sido presos depois de terem provocado incidentes nos Campos Elísios, igualmente em Paris. O Governo acusou os jovens envolvidos nos confrontos de estarem ligados a grupos radicais da extrema-direita e os organizadores da imensa manifestação, que reuniu milhares de famílias, muitas crianças e idosos e que decorreu pacificamente durante toda a tarde, também de distanciaram do que chamaram "elementos provocadores".

 

Curiosamente, enquanto ontem à noite decorriam os confrontos na esplanada dos Inválidos, a poucas centenas de metros, num dos cantos da mesma praça, algumas centenas de pessoas acendiam velas, rezavam, cantavam e recitavam poesia em mais uma vigília contra a nova legislação sobre o casamento e a adoção.

 

* Informações de Daniel Ribeiro/Expresso (Portugal).

   27/05/2013

 

- Imagem: Stephane Mahe/Reuters.

 

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Londres:

Governo inglês reúne-se em emergência*

Um jovem foi assassinado por dois homens em plena rua de Woolwich, no Reino Unido.

As autoridades estão a tratar o caso como um ato de terrorismo.

 

O canal ITV transmitiu um vídeo onde o suspeito de ter cometido o crime,

faz um depoimento, dizendo ter agido "em nome dos muçulmanos que morrem todos os dias".

 

O Governo do Reino Unido convocou o gabinete de emergência de segurança nacional depois de um ataque numa rua, esta tarde, em Woolwich, sul de Londres, a um cidadão que envergava uma t-shirt de cariz militar, com a inscrição "Help for Heroes".

 

Também o primeiro-ministro britânico já anunciou que vai deixar Paris, onde se encontra,referindo-se a este incidente como um ato "manifestamente terrorista". David Cameron quer chegar a tempo de assistir, amanhã de manhã, à reunião do gabinete COBRA, geralmente convocado em resposta a crises regionais ou nacionais e que senta à mesma mesa os chefes dos serviços de segurança.

 

Segundo a primeira versão policial, dois homens, com cerca de 20 anos, mataram outro jovem da mesma idade, com um machete, uma espécie de sabre de dois gumes. A polícia, chamada ao local, feriu a tiro os dois atacantes, que se encontram hospitalizados.

 

Num vídeo transmitido pelo canal ITV, um dos suspeitos - ainda com o machete e com as mãos cobertas de sangue - fala para uma câmara, justificando o crime: "Juramos pelo Todo-Poderoso Allah que nunca iremos parar de lutar. A única razão porque fizemos isto é porque os muçulmanos estão a morrer todos os dias. Este soldado britânico é olho por olho, dente por dente".

 

A vítima, sobre a qual não foi adiantada qualquer informação, será um militar britânico, segundo a imprensa, mas o ministério da Defesa ainda não o confirmou. E a polícia de Londres, em comunicado, diz que ainda não tem dados suficientes sobre o assassinado.

 

No mesmo comunicado, a polícia não esclarece o sucedido nem entra em detalhes, afirmando que o caso está a ser investigado.

 

* Informações de Maria Luiza Rolim e Mafalda Ganhão/Expresso (Portugal).

   23/05/2013

 

- Foto: Expresso/Reprodução.

 

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Roma:

Novo governo italiano assume

em meio a ataque de atirador*

O autor dos disparos é um calabrês de 49 anos que, segundo testemunhos recolhidos pela

AFP no local dos incidentes, se apresentou em frente ao Palácio Chigi vestido de terno e gravata.

 

Enrico Letta e Giorgio Napolitano em 27 de abril em Roma.

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O novo governo italiano liderado pelo moderado Enrico Letta prestou juramento neste domingo, em uma cerimônia que foi marcada pela ação de um homem que abriu fogo próximo à sede do governo.

 

Letta, incumbido na quarta-feira pelo presidente Giorgio Napolitano de formar um governo apoiado em uma inédita coalizão de partidos da esquerda e da direita com a qual pretende tirar o país da crise econômica e política, foi o primeiro a jurar sobre a Constituição. Depois, foi seguido pelos 21 ministros de seu gabinete.

 

A cerimônia, que começou às 09h30 GMT (06h30 de Brasília), durou menos de meia hora, enquanto os meios de comunicação locais informavam sobre um tiroteio em frente ao Palácio Chigi, sede do governo, a 1 km de distância, que deixou dois carabineiros feridos.

 

Um dos carabineiros sofreu um ferimento no pescoço, o outro na perna. O autor do tiroteio também está hospitalizado. Uma bala atingiu de raspão uma pedestre, que recebeu atendimento médico.

 

O autor dos disparos é um calabrês (sul da Itália) de 49 anos que, segundo testemunhos recolhidos pela AFP no local dos incidentes, se apresentou em frente ao Palácio Chigi vestido de terno e gravata, antes de abrir fogo a 5 metros de distância dos carabineiros.

 

"É o gesto de um louco desequilibrado", afirmou o prefeito de Roma, Gianni Alemanno, diante da imprensa. Os dois carabineiros feridos e a pedestre "não estão em estado grave", acrescentou.

 

Trata-se de um ato isolado de um desempregado que queria se suicidar, disse o novo ministro italiano do Interior, Angelino Alfano. Segundo o funcionário, "não há preocupação pela situação geral de ordem pública", embora tenha informado que "a vigilância dos alvos de risco foi reforçada".

 

"Ainda assim é muito preocupante (...). É preciso ver quem é esta pessoa, por que escolheu este momento e este local, não é uma coincidência", disse no canal Sky TG24 Fiorenza Sarzanini, jornalista do Corriere della Sera.

 

No entanto, o dia havia começado sob o sinal da esperança levando-se em conta o caráter inovador do governo Letta, fruto de uma aliança sem precedentes entre a direita e a esquerda, que se destaca por uma idade média relativamente baixa (53 anos, 10 anos a menos que o governo Monti) e por uma forte presença feminina (7 de 21).

 

O novo executivo, formado após dois meses de paralisia política, é resultado de uma divisão equilibrada, com nove ministros do Partido Democrata, principal grupo de centro-esquerda, cinco do Partido de Silvio Berlusconi, o Povo da Liberdade (direita), três centristas e quatro tecnocratas.

 

"Esta é a primeira tentativa explícita de pacificação da Itália" com a formação de uma "coalizão completamente inédita que deixa para trás 20 anos de inimizade" entre a direita e a esquerda, ressaltou o editorialista político do Corriere della Sera, Massimo Franco.

 

De acordo com a maioria dos analistas, este governo era - como afirmou o presidente Giorgio Napolitano - "o único governo possível" após as eleições legislativas de 24 e 25 de fevereiro, nas quais a esquerda ganhou a maioria absoluta na Câmara de Deputados, mas não no Senado, câmara sem a qual é impossível governar e que está dividida em três blocos: PD, PDL e o Movimento 5 Estrelas (M5S).

 

A sáida dos "bigs", os pesos pesados da política que tanto a direita quanto a esquerda buscavam impor, como o ex-primeiro-ministro de esquerda Massimo D'Alema ou o ex-ministro de direita Renato Brunett, também surpreendeu os editorialistas.

 

A falta de experiência de alguns ministros pode ser uma fraqueza, mas também uma força, segundo o diretor do La Stampa, Mario Calabresi, já que "serão julgados pelo que farão, e não por seu passado".

 

Antes do tiroteio, que ofuscou em parte a cerimônia, os italianos se mostravam otimistas.

 

Para Biagio, de 70 anos, este governo "era a única possibilidade para governar a Itália". Mas os novos ministros devem - segundo ele - fazer "coisas boas para o povo, e não apenas para os políticos" e, "sobretudo, eliminar seus privilégios", disse à AFP.

 

No entanto, vários jornais de esquerda, como o il Fatto Quotidiano, expressaram sua preocupação acerca da influência que Berlusconi poderia ter sobre o executivo, já que seu braço direito, o próprio vice-primeiro-ministro Alfano, é o número dois do governo.

 

* Informações de Françoise Kadri | AFP.

   28/04/2013

 

- Foto de Tiziana Fabi/AFP.

 

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Roma:

Apostas: quem será o sucessor do Papa

Três nomes já estão entre os mais cotados para substituir Bento XVI.

 

Da Redação*

Via Fanzine

12/02/2013

 

Cardeal ganês Peter Turkson, o canadense Marc Ouellet e italiano Angelo Scola.

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Com a renúncia do Papa Bento XVI em 28 de Fevereiro, apostas já estão sendo feitas em todo o mundo, tentando adivinhar quem será o seu sucessor.

 

Na Irlanda, a casa de aposta Paddy Power oferece apostas não somente para o nome do cardeal que poderá ser o sucessor do Papa, mas também o nome do país que virá o Papa escolhido. Conhecida por suas polêmicas campanhas publicitárias, a Paddy Power, no entanto, suspendeu as apostas sem explicação logo após a sua abertura.

 

O mais provável sucessor de Bento XVI, de acordo com as casas de apostas é cardeal ganês Peter Turkson. As apostas são feitas para a sua escolha com um coeficiente de 5/4. Outros dois cardeais considerados entre os mais cotados são o canadense Marc Ouellet e o italiano Angelo Scola.

 

Até o momento, as tendências sugerem que o local mais provável de origem do próximo papa possa ser a Itália, seguido pela África e o Canadá.

 

Apostadores também apontam o nome 'Pedro' como o escolhido pelo futuro pontífice, embora, de acordo com a tradição da igreja, os papas nunca devem adotar o nome do primeiro bispo de Roma. De acordo com a profecia de São Malaquias, Pedro II será o último papa antes do fim do mundo.

 

Na segunda-feira, o Vaticano confirmou que o Papa Bento XVI irá renunciar em 28 de fevereiro. A última vez que houve uma renúncia ao trono papal foi em 1415.

 

* Com informações de RT (Portugal).

 

- Fotos: RT / Wikipedia / AFP.

 

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Paris:

França ataca islamistas no norte do Mali

Aviação francesa bombardeia redutos de islamistas no norte do Mali.*

 

Aviões de guerra franceses bombardearam acampamentos de rebeldes islamistas no extremo norte do Mali, neste domingo, disseram fontes militares, um dia depois de o presidente francês, François Hollande, ter sido recebido como um salvador durante uma visita ao país, situado no oeste africano.

 

O porta-voz do Exército da França em Paris, Thierry Burkhard, disse que os ataques noturnos tiveram como alvo bases logísticas e campos de treinamento usados ​​pelos rebeldes ligados à rede Al Qaeda, nos arredores da cidade de Tessalit, perto da fronteira com a Argélia.

 

"Estes foram ataques aéreos importantes", afirmou Burkhard à Reuters.

 

A cidade de Tessalit, situada cerca de 200 quilômetros ao norte de Kidal, capital regional, é um dos principais acessos às montanhas de Adrar des Ifoghas ,onde os rebeldes se refugiaram depois de fugir de grandes cidades.

 

A França afirma que os rebeldes mantêm nessas montanhas sete de seus cidadãos feitos reféns, capturados nos últimos anos na região do Saara.

 

Fontes militares do Mali disseram que as tropas francesas e do Chade entraram em choque com membros do grupo militante Ansar Dine, na região ao redor de Kidal, no sábado.

 

Helicópteros de ataque franceses e aviões de transporte que levam forças especiais deixaram a cidade de Gao para reforçar o contingente francês e do Chade estacionado no aeroporto de Kidal.

 

A cidade de Kidal está sob o controle do grupo rebelde MNLA, da etnia tuaregue, o qual luta pela autonomia da região e ocupou a área depois que combatentes do Ansar Dine fugiram, seis dias atrás.

 

A França deslocou há três semanas para o Mali 3.500 soldados, aviões de combate e veículos blindados na operação Serval, que pôs fim a dez meses de controle de cidades do norte do país por rebeldes islamistas que impuseram, por meio da violência, a aplicação da Sharia (lei religiosa muçulmana).

 

"Nunca uma intervenção estrangeira na África foi tão popular como a dos franceses no Mali", disse neste domingo o presidente do vizinho Níger, Mahamadou Issoufou, à Rádio França Internacional. Ele pediu que a França mantenha sua presença militar.

 

"O objetivo desta guerra não deve ser apenas libertar Mali, mas libertar todo o Sahel desta ameaça, que não ameaça apenas a nós, mas também à Europa, à França e o mundo."

 

HOLLANDE POPULAR

 

Entusiasmados, milhares de malinenses saíram às ruas para agradecer a Hollande durante sua visita de um dia ao Mali, no sábado, quando felicitou as forças francesas e prometeu que iria terminar o trabalho de restaurar o controle do governo central do país na região do Sahel.

 

Milhares de moradores da capital gritavam "Obrigado, França!", quando Hollande fez um pronunciamento para a multidão. Numa faixa estava escrito "Hollande, Nosso Salvador".

 

"Há riscos de terrorismo, por isso, nós não terminamos nossa missão ainda", disse Hollande em entrevista coletiva na residência do embaixador francês na capital, Bamaco.

 

Ele afirmou que a França vai retirar suas tropas do Mali assim que o país tiver restabelecido sua soberania sobre todo o seu território nacional e uma força militar africana, apoiada pela ONU, assuma o lugar do contingente francês.

 

"Não prevemos permanecer indefinidamente", declarou Hollande, que não especificou um prazo para o término da operação francesa.

 

Os Estados Unidos e a União Europeia estão apoiando a intervenção no Mali para combater a ameaça de que os jihadistas islâmicos usem a região do Saara que está fora do controle do governo como plataforma para lançamento de ataques.

 

* Informações de Elena Berton e Diallo Tiemoko/Reuters.

   03/02/2013

 

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Londres:

Vaticano é dono oculto de imóveis caros em Londres*

Por trás de uma estrutura disfarçada por companhias de paraísos fiscais,

a carteira internacional de imóveis da igreja foi expandida ao longo dos anos.

 

Poucos turistas em visita a Londres imaginariam que as instalações da refinada joalheria Bulgari em New Bond Street têm qualquer conexão com o papa. O mesmo vale para a sede do próspero banco de investimento Altium Capital, na esquina de St. James' Square e Pall Mall.

 

Mas esses edifícios de escritórios em um dos bairros mais caros de Londres são parte de um surpreendente império secreto de imóveis comerciais do Vaticano.

 

Por trás de uma estrutura disfarçada por companhias de paraísos fiscais, a carteira internacional de imóveis da igreja foi expandida ao longo dos anos, com o uso de dinheiro pago originalmente por Mussolini em troca do reconhecimento do regime fascista pelo papa, em 1929.

 

Desde então, o valor internacional desse patrimônio criado com a ajuda de Mussolini vem crescendo até atingir os 500 milhões de libras.

 

Em 2006, no auge da mais recente bolha imobiliária, o Vaticano investiu 15 milhões de libras desse dinheiro para adquirir o imóvel do nº 30, St. James' Square. Outros imóveis britânicos controlados pela igreja ficam em 168 New Bond Street e na cidade de Coventry. O Vaticano também controla edifícios de apartamentos em Paris e na Suíça.

 

O aspecto surpreendente da história, para alguns, será o esforço do Vaticano para preservar o sigilo sobre os milhões de Mussolini. O edifício da St. James' Square foi adquirido por uma empresa chamada British Grolux Investment, que detém outros imóveis no Reino Unido.

 

O registro de empresas britânico não revela os verdadeiros proprietários da empresa e não menciona o Vaticano.

 

Menciona dois acionistas nominais, ambos proeminentes executivos bancários católicos: John Varley, que até recentemente presidia o Barclays Bank, e Robin Herbert, ex-executivo do banco de investimento Leopold Joseph.

 

O "Guardian" enviou cartas a ambos perguntando a quem eles representavam, mas não recebeu respostas. A lei britânica permite que os verdadeiros proprietários de uma empresa sejam protegidos por sócios nominais.

 

BANQUEIRO

 

Os investimentos com o dinheiro de Mussolini no Reino Unido são controlados hoje, em companhia de outras propriedades europeias e de uma subsidiária de câmbio, por um funcionário do Vaticano em Roma, Paolo Mennini, que opera como banqueiro de investimento do papa.

 

Mennini comanda uma divisão especial do Vaticano, a divisão extraordinária da Amministrazione del Patrimonio della Sede Apostolica, que administra o chamado "patrimônio da Santa Sé".

 

De acordo com um relatório do Conselho da Europa no ano passado, que investigou os controles financeiros do Vaticano, os ativos controlados pela divisão de Mennini superam € 680 milhões.

 

Embora o sigilo quanto à origem fascista da riqueza papal pudesse ser compreensível durante a guerra, o que fica menos claro é o motivo para que o Vaticano tenha continuado a guardar segredo sobre suas propriedades em Londres mesmo depois que sua estrutura financeira foi reorganizada, em 1999.

 

O "Guardian" perguntou ao representante do Vaticano em Londres, o núncio apostólico Antonio Mennini, por que o papado continuava a manter tanto segredo sobre seus investimentos imobiliários na cidade. Também perguntou em que o papa gastava a receita gerada por eles.

 

Confirmando sua tradição de silêncio sobre o tema, um porta-voz da Igreja Católica afirmou que o núncio nada tinha a declarar.

 

* Informações de The Guardian/Folha de S.Paulo, com tradução de Paulo Migliacci.

   23/01/2013

 

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Paris:

Protesto contra casamento gay reúne 800 mil*

O protesto pretende manter a pressão, já que o Parlamento vai examinar a partir de 29 de janeiro

o projeto de lei sobre a abertura do casamento e da adoção aos casais homossexuais.

 

Um protesto contra a legalização do casamento homossexual reuniu cerca de 800 mil pessoas neste domingo em Paris, em uma demonstração de força contra o projeto de lei promovido pelo governo do presidente François Hollande e que será submetido ao Parlamento francês no final de janeiro.

 

Os organizadores - ativistas ligados à Igreja Católica e à direita francesa - calcularam em 800 mil o número de manifestantes, mas a polícia avaliou em 340 mil o total de pessoas na manifestação.

 

O protesto pretende manter a pressão, já que o Parlamento vai examinar a partir de 29 de janeiro o projeto de lei sobre a abertura do casamento e da adoção aos casais homossexuais.

 

Com o lema "Todos nascidos de um homem e uma mulher", os manifestantes saíram de três pontos de Paris para convergir na grande esplanada do Campo de Marte.

 

Os manifestantes, entre eles muitas famílias com seus filhos, agitavam bandeiras rosas, cor escolhida pelos organizadores, e exibiam cartazes com inscrições como: "Todos guardiões do código civil", "Não há óvulos nos testículos" ou "duas vacas não fazem um bezerro".

 

"Esta manifestação tem um valor de teste para François Hollande porque aqui vemos muito claramente que há na França milhões de franceses que, provavelmente, estão preocupados com esta reforma", declarou Jean-François Copé, secretário-geral do principal partido de direita, a UMP, em sua chegada ao ato.

 

O arcebispo de Paris, Monsenhor André Vingt-Trois, se juntou ao movimento para expressar seu "apoio" aos organizadores da manifestação contra o casamento homossexual.

 

O deputado socialista de Paris, Jean-Christophe Cambadélis, criticou o prelado por travar "um combate duvidoso contra o amor", ao lutar contra o casamento de pessoas do mesmo sexo.

 

A polícia esperava entre 150.000 e 300.000 participantes. Os opositores ao casamento gay reuniram 100.000 pessoas contra o projeto no dia 17 de novembro. Uma manifestação em favor da reforma está prevista para 27 de janeiro.

 

A ministra da Justiça, Christiane Taubira, reafirmou que o governo manterá seu projeto, mesmo diante do tamanho da manifestação deste domingo, descartando também um referendo exigido por parte da oposição e por 115 parlamentares.

 

Mas o tema não é uma unanimidade nem na Frente Nacional (extrema direita). Seu vice-presidente, Louis Alliot, participou da manifestação, mas sua presidente, Marine Le Pen, não estava presente e considerou que o debate sobre o matrimônio entre pessoas do mesmo sexo é uma "tentativa de distrair" a classe política e fazer com que os verdadeiros problemas do país não sejam abordados.

 

A maioria dos franceses, 56%, é favorável ao casamento gay. O apoio dos franceses à liberação das adoções para os homossexuais é menor, 50%, segundo uma pesquisa recente.

 

* Informações da AFP.

   13/01/2013

 

 

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