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 Inpe

 

 

São José dos Campos

Leonel Perondi é o novo diretor do INPE*

No INPE desde 1982, Perondi atuou como coordenador geral de Engenharia e Tecnologia Espacial

(ETE) de 2002 a 2004 e foi gerente do Programa Sino-Brasileiro de Satélites CBERS, de 2002 a 2005.

 

Leonel Fernando Perondi

 

A nomeação de Leonel Fernando Perondi como diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) foi publicada no Diário Oficial da União nesta segunda-feira (14/5). Ele substitui Gilberto Câmara, à frente do instituto desde dezembro de 2005. Ainda não foi definida a data da cerimônia de posse do novo diretor.

 

Graduado em Engenharia Mecânica Aeronáutica pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), Leonel Perondi é mestre em Engenharia e Tecnologia Espaciais pelo INPE e doutor em Theoretical Physics pela University of Oxford.

 

No INPE desde 1982, Perondi atuou como coordenador geral de Engenharia e Tecnologia Espacial (ETE) de 2002 a 2004 e foi gerente do Programa Sino-Brasileiro de Satélites CBERS, de 2002 a 2005. Também foi diretor substituto entre 2001 e 2005, ano que chegou a assumir interinamente a direção geral. De 2007 a 2011, atuou como membro do Conselho Técnico Científico do INPE.

 

* Informações do INPE.

   Pub. VF.: 17/05/2012

 

- Foto: AEITA.

 

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Nomeação:

Candidatos a diretor do INPE se apresentam*

Uma lista tríplice será entregue ao ministro da Ciência e Tecnologia,

Aloizio Mercadante, que fará a nomeação.

 

No auditório Fernando de Mendonça, no INPE de São José dos Campos, os candidatos fizeram suas apresentações públicas à comunidade e aos membros do Comitê de Busca designado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) para conduzir o processo de seleção do novo diretor do Instituto.

 

Ao Comitê, que também realizou entrevistas privativas com cada candidato, cabe elaborar uma lista tríplice a ser entregue ao ministro Aloizio Mercadante. A partir dessa lista, o ministro escolherá o diretor do INPE.

 

 

As apresentações dos candidatos a diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) realizadas nesta terça-feira (13/12) estão disponíveis na internet. Clique no nome de cada candidato para visualizar a apresentação correspondente:


Décio Castilho Ceballos
Giorgio Eugenio Oscare Giacaglia
Haroldo Fraga de Campos Velho
Horacio Hideki Yanasse
José Marques da Costa 
Leonel Fernando Perondi
Luis Antonio Waack Bambace
Marco Antonio Chamon
Mário Marcos Quintino da Silva
Nelson Jorge Schuch
Petrônio Noronha de Souza 

 

* Informações do INPE.

  16/12/2011

 

- Extra:

  Acesse: “Plano de direção para o INPE: visão e missão de futuro” - Décio C. Ceballos

 

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Visita ilustre:

Administrador da Nasa visita o Brasil*

Será assinado acordo de cooperação sobre o programa GPM (Medidas Globais de Precipitação).

 

Charles Bolden

 

O diretor da NASA, astronauta Charles Bolden, estará nesta quinta-feira (27) no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), em São José dos Campos (SP). Na oportunidade, será assinado acordo de cooperação sobre o programa GPM (Medidas Globais de Precipitação), uma iniciativa da agência espacial americana para o estudo em escala global das chuvas a partir de dados obtidos por satélites.

 

O acordo abrirá várias possibilidades para a participação brasileira no programa GPM, que deverá produzir dados relevantes para a previsão e o monitoramento de mudanças climatológicas e meteorológicas. Entre elas, atividades que vão desde a realização conjunta de pesquisas e estudos, validação e calibração de dados do programa, até a realização de missão de satélite para compor a constelação GPM.

 

Além do acordo sobre o GPM, será assinado outro termo de cooperação, sobre Ozônio, visando o estudo da concentração de vários componentes da atmosfera e compreensão da camada de ozônio da Terra. Ambos os acordos serão ratificados pela NASA e Agência Espacial Brasileira (AEB).

 

Também será abordada a proposta do INPE para o desenvolvimento em cooperação com o JPL (Jet Propulsion Lab), da NASA, de um satélite inovador de alta resolução espectral para estudo das propriedades biogeoquímicas da cobertura do solo, algo essencial na avaliação do impacto nos ecossistemas da ação do homem, das queimadas e dos desmatamentos. A pauta da reunião inclui, ainda, possíveis parcerias nas áreas de clima espacial, rastreio de satélites e testes ambientais de equipamentos espaciais.

 

Após reunião com dirigentes do INPE, a comitiva da agência espacial americana conhecerá as instalações do Laboratório de Integração e Testes (LIT), onde recentemente foram realizados os ensaios do SAC-D/Aquarius, satélite argentino que leva a bordo equipamento desenvolvido pela NASA.

 

A visita de Charles Bolden ao INPE também será marcada pelo encontro com estudantes das redes pública e privada da região. A história da exploração do Espaço e a carreira do atual diretor da NASA como astronauta e piloto de ônibus espacial deve inspirar o grupo de crianças e adolescentes, como os alunos de uma escola municipal de Ubatuba que, com o apoio dos engenheiros do INPE, em breve irão lançar um pequeno satélite. A palestra, marcada para meio-dia, será transmitida ao vivo pela Internet.

 

Esta é a primeira vez de Charles Bolden no Brasil. Sua vinda é um desdobramento da visita do presidente Barack Obama, ocorrida em março, para identificar parcerias entre Estados Unidos e Brasil na área espacial.

 

Palestra ao vivo pela internet

 

A palestra do diretor da Nasa, Charles Bolden,  acontece no 27/10, das 12h às 13h, no INPE, em São José dos Campos. A palestra será transmitida via internet e poderá ser acessada em:

http://www.lit.inpe.br/aovivo.

 

* Informações do INPE.

   25/10/2011

 

- Foto: Nasa.

 

- Tópico associado:

   Charles Bolden estará de passagem pela América do Sul

 

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Administração:

Contrariado, chefe do Inpe deixará o cargo em dezembro*

Parceria aos trancos com a Ucrânia e possível fusão com

Agência Espacial Brasileira teriam antecipado a saída.

 

Gilberto Câmara

 

O diretor do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), Gilberto Câmara, deixa o cargo em dezembro, dois anos antes do fim de seu mandato. A saída já foi comunicada ao ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aloizio Mercadante.

 

Oficialmente, Câmara diz estar "cansado" após seis anos no cargo e "frustrado" porque não conseguiu renovar os quadros do instituto, que não tem realizado contratações e cujos pesquisadores têm em média a mesma idade do Inpe -50 anos.

 

A Folha apurou, no entanto, que a saída de Câmara se deve a divergências com a condução do programa espacial brasileiro e a um rompimento com o presidente da AEB (Agência Espacial Brasileira), Marco Antônio Raupp.

 

PARCERIA INDESEJADA       

 

Um ponto que teria desagradado ao diretor foi a decisão da AEB e de Mercadante de manter o programa de foguetes que o Brasil desenvolve com a Ucrânia por meio da empresa binacional ACS (Alcântara Cyclone Space).

 

O programa consiste em reformar a base de Alcântara, no Maranhão, para explorar o mercado de lançamentos comerciais de satélites usando o foguete ucraniano Cyclone-4. A ACS tem custo de cerca de R$ 1 bilhão, mais do que o triplo do orçamento anual do programa espacial.

 

Câmara tem sido um dos principais críticos do projeto Brasil-Ucrânia, que compete por recursos com o programa de satélites desenvolvido pelo Inpe. Estima-se que o Brasil ainda precise colocar R$ 600 milhões na parceria.

 

Quando assumiu o ministério, Mercadante suspendeu os pagamentos feitos à ACS. Tanto o ministro quanto Raupp afirmaram que só investiriam no programa se a Ucrânia pagasse sua contrapartida, de R$ 180 milhões.

 

O anúncio irritou o PSB, partido aliado do governo, cujo vice-presidente, Roberto Amaral, arquitetou o acordo com a Ucrânia e dirigiu a ACS até ser demitido por Mercadante e Dilma neste ano.

 

No mês passado, no entanto, uma missão da agência espacial liderada por Raupp visitou a Ucrânia e concluiu que o projeto do Cyclone-4 está "de 60% a 70% pronto", segundo o presidente da AEB.

 

Obteve também a promessa dos ucranianos de injeção de dinheiro na ACS até setembro. Isso permitiria a continuidade da parceria.

 

Outro fator que pôs Câmara em colisão com Raupp foi a proposta de fusão do Inpe com a AEB, que ainda está em estudo pelo ministério. Entusiasta da proposta no início, Câmara passou a se opor a ela, temendo perder espaço.

 

* Informações da Folha de S.Paulo.

   18/08/2011

 

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 Ubatuba-SP:

Inpe auxilia alunos municipais a lançar satélite

Alunos do ensino fundamental ganham apoio técnico do Inpe para lançar satélite.*

 

Nas instalações da ETE/INPE, professores aprendem a montar o

satélite para transmitir este conhecimento a seus alunos na escola.

 

Estudantes da quinta série de uma escola municipal de Ubatuba, no litoral paulista, formam o grupo mais jovem do mundo a construir e lançar um satélite. Com o apoio de engenheiros do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), 108 meninos e meninas de 11 anos de idade estão empolgados com a perspectiva de montar o UbatubaSat, um pequeno satélite de aproximadamente 750 gramas que orbitará a Terra numa altitude de 310 quilômetros. O lançamento está previsto para novembro.

 

Professores de várias disciplinas da Escola Municipal Tancredo Almeida Neves se envolveram no projeto, liderado pelo professor de matemática Cândido Oswaldo de Moura, que no início do ano passado teve a ideia ao ler numa revista de divulgação científica sobre a empresa americana que desenvolveu os chamados TubeSats.

 

“Procurei a empresa e logo soube que precisaria de suporte técnico especializado”, conta o professor, que encontrou apoio na Coordenação de Engenharia e Tecnologia Espacial (ETE) do INPE.

 

“É uma iniciativa fantástica, um incentivo e tanto para a formação de novos profissionais para a área, algo que precisamos muito”, elogia Mário Quintino, coordenador da ETE/INPE.

 

Os professores de Ubatuba estiveram nesta semana no Instituto, em São José dos Campos, aprendendo a montar peças do satélite para depois ensinar aos alunos.

Por meio de convênio entre o INPE e a Secretaria Municipal de Educação, está prevista também a ida de engenheiros à escola para palestras e orientação aos estudantes.

 

Picosatélite

 

O UbatubaSat, um Tubesat fornecido como kit de montagem pela empresa Interorbital Systems, está na categoria dos picosatélites por ter massa menor do que 1 kg. O TubeSat é capaz de realizar experimentos científicos e funções de comunicação em órbita.

 

O kit de TubeSat custou cerca de 8 mil dólares, obtidos com comerciantes de Ubatuba, que proporcionarão ainda aos alunos que mais se destacarem na tarefa de construir o UbatubaSat a oportunidade de ir aos Estados Unidos para acompanhar seu lançamento.

  

* Informações e imagem do Inpe.

 

- Colaborou: J. Ildefonso P. de Souza (SP).

 

- Tópicos relacionados:

  Ubatuba: a ousadia que saiu de uma escola municipal

  

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