|
HOME |ARTICULISTAS| BIGIO | BLOG ZINE | EDITORIAL | ENTREVISTAS | ITAÚNA| J.A. FONSECA | PEPE MUSIC | UFOVIA | ZINE ZONE
exclusivo
Via Fanzine completa 15 anos hoje
Parabéns, pra você!
'Depois da cidade, o
mundo; depois do mundo, as estrelas'
Parece que foi ontem, mas já faz 15 anos que a primeira edição impressa de Via Fanzine chegou às ruas de Itaúna. Foram muitos esforços para romper o tempo, as dificuldades naturais e outras impostas por determinadas pessoas, até que se transcorresse uma década e meia.
Quebrando as estruturas do jornalismo interiorano mineiro, Via Fanzine, fundado em 07 de abril de 1994, surgiu com uma nova linguagem, priorizando assuntos geralmente descartados pela grande mídia e logo ganhou a simpatia de diversos leitores, assinantes e anunciantes. A versão impressa circulou de 1994 até 2004, quando a versão digital (que completa cinco anos) foi criada.
Estes 15 anos representam a soma de inúmeros esforços, desde os primeiros patrocinadores até os atuais, passando pelos mais diversos colaboradores que já doaram um pouco de si ao nosso trabalho e que por algum motivo não estão mais conosco, até os atuais, que fazem o VF acontecer na rede mundial de computadores.
Só temos a agradecer a toda essa enorme gama de pessoas de várias cidades, estados e países que de alguma maneira se somam à proposta do debutante Via Fanzine, que é a de criar um jornalismo diferenciado, coloquial e ao mesmo tempo, especializado em diversas áreas dos saberes humanos.
Hoje Via Fanzine não é mais um veículo da imprensa itaunense ou de Minas Gerais, mas um veículo da imprensa mineira que rompeu fronteiras e se tornou um órgão nacional, reconhecido e bastante lido, nacional e internacionalmente, graças, ao trabalho das diversas pessoas envolvidas com este projeto cultural.
A cada um minuto e meio, durante 24 horas, alguém acessa Via Fanzine de alguma parte do mundo. Esta média perfaz mais de 25 mil páginas visualizadas mensalmente, sem que tenhamos que fazer a menor propaganda ou propagar spams e, tampouco, nos colocar a serviços de políticos, instituições ou de quaisquer outros interesses que não sejam o informativo.
Por sua autonomia editorial e por trazer às suas páginas somente assuntos probos, este veículo quase sempre contraria interesses escusos, de pessoas inimigas da publicidade, sobretudo, quando estas se dão com verbas ou patrimônios públicos. Nada ou ninguém vai nos impedir de noticiar e veicular nosso conteúdo, dentro dos parâmetros da verdade, da legitimidade, da licitação e das devidas/autênticas bases informativas que somente os veículos responsáveis sabem prezar.
Atualmente, 75% do conteúdo de Via Fanzine é de nossa própria produção e muito nos orgulhamos disso, pois este potencial sempre foi a peça mais genuína desse veículo. Prova disso é que continuamos fiéis ao abordarmos os mais diversificados assuntos, alguns dos quais, já contidos em nossa edição número 01, ainda que atualmente o natural progresso das idéias e das tecnologias tenham vindo promover salutares mudanças.
Por isso, esta mistura de estilos, de notícias e assuntos tão diversificados que pululam nessas páginas virtuais é a mais pura mescla das mais distintas razões jornalísticas e, de alguma maneira, uma necessidade de expressão para todos aqueles que de alguma maneira colaboram com seus próprios punhos ou estão de alguma maneira envolvidos com as superações deste modesto veículo.
Portanto, estes 15 anos exercendo um jornalismo limpo em todos os aspectos, desatrelado e responsável, nada mais é que o fruto do esforço de pessoas tão distintas, tão longínquas geograficamente, mas que, de alguma maneira, caminham lado a lado rumo a uma mesma direção.
E se pudermos fazer qualquer coisa, por menor que seja, em prol da grandeza e da liberdade humana, já estaremos com o sentimento de missão cumprida, pois não temos e jamais tivemos segundas intenções com o nosso jornalismo. O melhor proveito que podemos tirar dele, é justamente, a certeza de que não fazemos jornal somente para nós lermos ou para agradar “autoritários”. Destarte, tampouco temos que mentir ou fantasiar informações acerca da nossa verdadeira aceitação pública e muito menos, tratar de assuntos apelativos, bizarros, polêmicos ou duvidosos, somente com o intuito de angariar maior número de leitores.
Somos um veículo pequeno, sem muitas pretensões, mas somos honestos. E se você acreditou ou acredita em Via Fanzine, parabéns pra você, pois graças ao seu apoio, nós podemos sentir o gosto de maioridade aos 15 anos.
Pepe Chaves editor
- Clique aqui para ler sobre a visitação recebida e a história de Via Fanzine.
|
* * *
Música Pop: Nando Reis e Os Infernais Álbum 'Acústico MTV' reúne expressivas canções.
Por Adilson RODRIGUES*
'Com toda sorte que os deuses lhe reservaram, desde cedo aprendeu a tocar violão, gostava de leitura e acabou se ligando a pessoas "infernais" '
Aos 41 anos, em sua maturidade musical, acompanhado de uma boa banda, “Os Infernais”, Nando Reis trouxe algo de volta, como no início dos anos 80, quando o rock nacional ganhou espaço na mídia e queríamos escutar em bom português nossa rebeldia. Ele trouxe em boa poesia o rock que tanto gostamos. Quando o vi pela televisão chorar desesperadamente pela morte de Cássia Eller, vi ali um sentimento de amizade, mas hoje, escutando o seu CD, vejo que era algo mais, era a perda de alguém que, antes de nós, havia percebido quanto eram importantes e belas suas composições.
Com toda sorte que os deuses lhe reservaram, desde cedo aprendeu a tocar violão, gostava de leitura e acabou se ligando a pessoas "infernais": Cao Hamburguer, Paulo Miklos até chegar aos Titãs. Agora nos revela toda a sua face. Sua música que já havia ecoado maravilhosamente na voz de Cássia Eller, agora ecoa nas televisões, nos cinemas (“Por onde Andei” da trilha de “Meu Tio Matou um Cara”) e no rádio. Estamos cara a cara com ele e podemos então acreditar em nossa música.
* Adilson Rodrigues é artista gráfico, músico e co-fundador de Via Fanzine. Seu e-mail é noslidar@bol.com.br.
A que veio Nando Reis Um autêntico menestrel do século XXI.
Por Pepe CHAVES*
A música de qualidade produzida aqui estava num marasmo quando reinavam poucas e boas bandas como 14 Bis, Boca Livre e A Cor do Som. E acabavam de emergir no cenário Pop nomes como Zé Ramalho, Amelinha, Fagner, Geraldo Azevedo, dentre outros.
O chamado rock nacional estaria para surgir através de um movimento que seria detonado pelas bandas de Brasília, dentre elas, Legião Urbana, Capital Inicial, Paralamas e Plebe Rude. No Rio, a Blitz de Evandro Mesquita e o Barão Vermelho de Cazuza despontavam para o sucesso nacional, de São Paulo viriam o Zero de Guilherme Isnard e o RPM de Paulo Ricardo, que surgiam ao lado dos Titãs do Ie Ie Ie, que depois passou a se chamar somente Titãs.
Estava montado então, o cenário pop nacional, com o surgimento de uma grande leva de bandas que passaram a percorrer todo o país, como muitas delas ainda o fazem até hoje.
'São músicos que não fazem apenas músicas, tampouco são apenas escritores, mas sim, compositores que procuram casar o sentimento musical com o sentimento literal'
Nando Reis saiu do mesmo balaio de gatos em que saíra outros grandes músicos e poetas brasileiros surgidos nos últimos tempos, tais como, Renato Russo, Cazuza, Chico Amaral, dentre outros. São músicos que não fazem apenas músicas, tampouco são apenas escritores, mas sim, compositores que procuram casar o sentimento musical com o sentimento literal. É disso que mais carece a música comercial brasileira e é por isso que devemos reconhecer o trabalho destes grandes menestréis do século XXI, que nadam contra a correnteza para levar música de qualidade, que acrescente bons sentimentos às pessoas.
E isso, Nando Reis mostra que sabe fazer muito bem, desde que se mostrava o mais inspirado dos Titãs, ao trazer a “emoção” como a sua porção de contribuição a esta ilustre banda paulista. Seu trabalho foi e sempre será gravado por outros interpretes, pois Reis se tornou um compositor por excelência. Visionária que foi, Cássia Eller percebeu e sacramentou este fato, mostrando uma identificação única com as canções de Reis. Mesmo com sua exímia maestria como cantor e instrumentista (baixista), Nando nos mostra a cada nova canção composta, a que veio: para nos deixar canções que tocam a alma, nos causa arrepios e nos acrescenta muito positivismo, sejam elas, interpretadas por quem for.
* Pepe Chaves é editor de Via Fanzine (www.viafanzine.jor.br). - Fotos: Divulgação. |
* * *
Voltar ao topo.
PÁGINA INICIAL
|
HOME |ARTICULISTAS| BIGIO | BLOG ZINE | EDITORIAL | ENTREVISTAS | ITAÚNA| J.A. FONSECA | PEPE MUSIC | UFOVIA | ZINE ZONE
© Copyright 2004-2009, Pepe Arte Viva Ltda.