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 Astronomia

 

 

Oposição planetária 2007:

Lá vem Marte de novo!

Marte se aproxima neste Natal. Mas o que ocorreria na Terra se Marte realmente surgisse no céu,

do mesmo tamanho da Lua, como afirma notícia mentirosa veiculada pela internet? 

Por Cyro de Freitas

De Belo Horizonte-MG

Para Via Fanzine

www.viafanzine.jor.br

Detalhes marcianos registrados pelo Telescópio Espacial Hubble.

(NASA - agosto/2003).

 

Como vem acontecendo desde 2003 e sempre a partir do mês de agosto, nossos computadores são invadidos por dezenas de e-mails alertando sobre nova aproximação de Marte da Terra. As notícias são sempre fantasiosas e exageradas. Desde a previsão de grandes catástrofes por aqui, até a possibilidade de ver o planeta vermelho do tamanho da Lua cheia, tudo é noticiado.

 

Realmente, em 2003, Marte se aproximou da Terra de maneira inusitada. A distância média entre os dois planetas gira normalmente em torno de 228 milhões de quilômetros. Nas oposições mais favoráveis, como a ocorrida em 2003, essa distância foi reduzida a incríveis 55,76 milhões de quilômetros, dando a todos nós uma chance talvez única de observar o planeta vizinho em detalhes impressionantes.

  

Mas para aparentar o tamanho de uma lua cheia Marte teria que se aproximar da Terra a uma distância em torno de 800 mil km (o dobro da distância Terra-Lua) o que causaria problemas sérios em nosso planeta, principalmente com relação às marés.  Em razão da soma das duas influentes forças gravitacionais sobre a Terra, as regiões litorâneas de todo o planeta seriam invadidas e destruídas pelas águas que se elevariam diversos metros - por causa da forte atração gravitacional externa.

 

Caso acontecesse tal aproximação, seria uma ótima oportunidade para o homem realizar seu sonho de descer na superfície marciana, pois, a viagem duraria apenas seis dias.

 

Mas a realidade dos fatos pode ser mensurada pela montagem da figura abaixo. 

 

Diagrama original de Sky & Telescope: Rick Fienberg.

 

Ao contrário do que dizem os e-mails, mesmo em uma oposição excepcional, Marte não seria mais que um ponto de luz perto do brilho intenso e da dimensão da Lua. Essas oposições ocorrem de 26 em 26 meses e não acontecem somente no mês de agosto como vem sendo noticiado a cada ano.

 

Nesse período de 26 meses Marte e Terra descrevem suas órbitas em torno do Sol. Se as órbitas fossem circulares esses encontros (em grosso modo) aconteceriam sempre à mesma distância. No entanto, como as órbitas são elípticas, as oposições mais favoráveis ocorrem quando a Terra está no ponto mais afastado do Sol (afélio) e Marte no ponto mais próximo do Sol (periélio). São chamadas de oposições periélicas.

 

 

Esquema de uma oposição periélica, quando as distâncias Terra-Marte são as menores.

 

No dia 24 de dezembro de 2007, novamente a situação se repetirá quando da oposição Sol-Terra-Marte. A aproximação Terra-Marte não será tão acentuada como em 2003, devendo chegar os dois planetas, dessa vez, a uma distância mínima de 88 milhões de quilômetros. O planeta será visto com o tamanho aproximado de Júpiter e estará surgindo com seu brilho avermelhado característico no horizonte leste, logo após o anoitecer.

 

Mas a observação detalhada do planeta vermelho sem o uso de equipamentos especiais é impossível. Devido a sua pequena dimensão, praticamente a metade do da Terra, somente com telescópios equipados com objetivas acima de 80mm poderemos vislumbrar alguns detalhes de sua superfície.

 

Mas, não desanimem. Marte está visível todas as noites a olho nu, em direção a leste e na forma de uma estrela avermelhada de brilho forte. Com um simples binóculo 10x50 e uma noite limpa poderemos ver, pelo menos, o disco vermelho de Marte, o que já é bem reconfortante em razão do seu tamanho reduzido e da distância mínima que ele se encontrará no dia 24 de dezembro de 2007. Para os entusiasmados pela astronomia, como eu, será um belo presente de natal.

 

* Cyro de Freitas (BH) é administrador e pesquisador em astronomia.

 

- Fotos: Hubble (NASA) / Arquivo do autor.

 

- Produção: Pepe Chaves.

  © Copyright 2004-2008, Pepe Arte Viva Ltda.  

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Entrevista:

Consultor de VF é entrevistado no Programa do Jô

Márcio Mendes falou de astronomia, em especial, da descoberta da Nova Velorum.

 

Da Redação*

Via Fanzine

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Professor Márcio Mendes e Jô Soares

 

O professor Márcio Rodrigues Mendes, consultor de Astronomia e Astronáutica para o jornal Via Fanzine desde 2005, concedeu entrevista ao programa do Jô, apresentado por Jô Soares na Rede Globo, em São Paulo. O programa foi ao ar na quarta-feira (30/09). Márcio Mendes é físico, astrônomo e professor em Dois Córregos-SP.

 

Na entrevista foi abordada a sua participação na descoberta da Nova Velorum, a segunda Nova de maior brilho descoberta no século passado. Mendes foi o autor da foto que comprovou a descoberta dessa Nova por astrônomos brasileiros da REA (Rede Astrônomica Observacional).

 

Na ocasião, os brasileiros concorriam acirradamente com astrônomos australianos para validar a descoberta. Todo o clima de tensão gerado por esta descoberta substancial na astronomia internacional, bem como a casualidade e desígnios dessa descoberta, são narrados por Mendes em seu artigo intitulado A Descoberta da Nova Velorum, publicado por ASTROvia.

 

Na entrevista, ele mostrou também uma maquete da Estação Espacial Internacional (ISS) e foi arguido pelo Jô a respeito esse projeto espacial. Mendes citou também a liberação de fotos feitas pela sonda lunar LRO, mostrando os sítios de pousos lunares, com vestígios de trilhas e objetos humanos deixados pelos astronautas naqueles locais.

 

Dedicado aos assuntos espaciais, Mendes é também um aficionado colecionador de maquetes de foguetes e aeronaves usadas nas missões espaciais. Ele também se interessa por ufologia e já chegou a filmar e fotografar objetos que classifica como OVNIs.

 

O professor Márcio Mendes mantém sua página exclusiva “Papo Astronômico”, hospedada por Via Fanzine (www.viafanzine.jor.br/mmendes.htm) desde 2005 e assina várias dezenas de artigos veiculados também pelo portal ASTROvia. Atualmente, ele escreve a série “Do Vale do Antílope ao solo lunar” para o portal ASTROvia, narrando a odisséia espacial da conquista lunar.

 

- Imagem: Rede Globo.

 

- Clique aqui para assistir vídeo de Márcio Mendes no Programa do Jô

 

- Leia também: entrevista exclusiva com Márcio Mendes em VF.

 

 

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Espaço:

Asteroide poderá colidir com a Terra em 2014*

O impacto de um corpo celeste dessas dimensões seria equivalente à explosão de 20 milhões de bombas atômicas.

      

Um asteroide de pouco mais de um quilômetro de diâmetro estaria a caminho da Terra e poderia colidir com o planeta em 21 de março de 2014, segundo astrônomos da agência britânica responsável pelo monitoramento de objetos potencialmente perigosos para o planeta. Mas, ao menos na estatística, não parece ser o fim do mundo - a chance de uma colisão catastrófica é de apenas uma em 250 mil.

 

Chamado de 2003 QQ47, o asteroide se aproxima da Terra a uma velocidade de 32 km/s, o equivalente a 115 mil km/h. Com 1,2 quilômetro de diâmetro, ele tem um décimo da massa do meteorito que, acredita-se, levou à morte dos dinossauros há 65 milhões de anos.

 

O 2003 QQ47 será monitorado de perto pelas agências espaciais do hemisfério norte nos próximos dois meses. Segundo os astrônomos, as chances de impacto podem cair ainda mais conforme mais dados forem coletados. O alerta foi emitido pelo órgão depois que o asteroide foi avistado pela primeira vez, no Novo México (EUA).

 

O impacto de um corpo celeste dessas dimensões seria equivalente à explosão de 20 milhões de bombas atômicas semelhantes às lançadas pelos Estados Unidos contra Hiroshima há quase 60 anos, segundo um porta-voz do Centro de Informação sobre Objetos Próximos à Terra, no Reino Unido.

 

Asteroides como o 2003 QQ47 são pedaços de pedra que restaram após a formação do Sistema Solar, há 4,5 bilhões de anos. A maioria deles orbita o Sol em um cinturão de asteroides entre Marte e Júpiter, a uma distância segura da Terra. Mas a influência gravitacional de planetas gigantes como Júpiter pode arrancar estes objetos de suas órbitas originais e lançá-los no espaço.

 

No site do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa (agência espacial norte-americana), há um simulador que mostra as órbitas da Terra e do asteroide no decorrer do tempo.

 

* Informações da Folha Online.

 

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 Telescópio espacial:

Projeto GLAST presta homenagem a Fermi

Em homenagem ao físico italiano Enrico Fermi, o GLAST (da Nasa) tomou emprestado o seu nome.

O GLAST compõe uma nova geração de "olhos eletrônicos" que irá vasculhar os confins do espaço observável.

 

Por J. Ildefonso P. de Souza *

De Taubaté-SP

Para Via Fanzine

Países envolvidos com o programa: Estados Unidos, França, Alemanha, Itália, Japão e Suíça.

 

Homenagem a Fermi

 

O telescópio espacial GLAST passou a ter nova nomenclatura: Fermi. A nomenclatura é alusiva ao físico italiano Enrico Fermi, um dos gigantes da física. Fermi foi ganhador do Nobel em 1938, ao se tornar uma das maiores figuras da história no campo da física de partículas.

 

O nome oficial do projeto que homenageia Fermi foi anunciado pela Nasa nesta terça-feira, 26/08, juntamente com a apresentação do primeiro mapa de raios gama do céu feito pelo telescópio, lançado em junho.

 

Os antecessores

 

O Gamma-ray Large Area Space Telescope (GLAST) integra uma nova geração de telescópios espaciais que deverá substituir os telescópios do primeiro programa, Great Observatories Program, planejado pela  Nasa. A Nasa, para eliminar o problema da influência da atmosfera terrestre sobre as observações astronômicas, desenvolveu o Great Observatories Program, uma série de grandes observatórios espaciais que consistia em um grupo de quatro telescópios colocados em órbita terrestre, numa altitude em que a atmosfera terrestre fosse quase que inexistente.

 

Surgiu, assim, uma nova modalidade de estudos astronômicos: a astronomia espacial. Cada telescópio trabalha captando "luz" em uma determinada faixa do espectro eletromagnético. Astros que emitiam "luz" numa região do espectro que era totalmente absorvida pela nossa atmosfera, agora poderiam ser observados e estudados a partir do espaço. 

 

A série de telescópios é constituída pelo: Hubble, Compton, Chandra e Spitzer. De todos estes satélites, somente o Compton não está mais funcionando. Um dos seus giroscópios falhou e a Nasa optou por sua destruição controlada, atirando-o contra a atmosfera terrestre, em 04 de junho de 2000.

 

Os telescópios sucessores do Great Observatories Program, são: James Webb Space Telescope, Constellation-X, Gamma-ray Large Area Space Telescope e o International Gamma-Ray Astrophysics Laboratory.

 

A missão GLAST (Gamma-Ray Large Area Space Telescope) da NASA é uma sociedade entre a astrofísica e a física de partículas, desenvolvida em colaboração com o Departamento de Energia dos Estados Unidos, juntamente com importantes contribuições de instituições acadêmicas e parceiros na França, Alemanha, Itália, Japão e Suíça.

 

Após cancelamentos anteriores, o lançamento do telescópio GLAST será dia 11 de junho de 2008 (quarta-feira), do Pad 17-B, no Cabo Canaveral, costa leste da Flórida. O lançador será um foguete Delta II.

 

Telescópios da geração anterior.

 

O Telescópio GLAST

 

O telescópio GLAST será destinado a fazer observações em raios X e raios gama, partes bastante energéticas do espectro eletromagnético, do qual faz parte também a luz pela qual vemos os objetos. Objetos de estudo do telescópio serão processos tanto teóricos quanto aqueles já conhecidos pela comunidade científica, sem contar possíveis surpresas que a nova tecnologia pode descobrir.

 

Entre os processos, temos desintegração de matéria escura, explosões de mini-buracos negros, interação de grandes explosões ou da luz com as dimensões extras do espaço, jatos de buracos negros supermassivos, magnetares (estrelas de nêutrons supermagnetizadas) e as GRB's, explosões de raios gama. O telescópio de raios gama GLAST é um observatório em forma de cubo, pesando quatro toneladas e que carrega os mais modernos detectores de partículas já construídos.

 

Instrumentação: LAT

 

Um dos instrumentos do GLAST é o LAT (Large Area Telescope), que recebe os raios gama e troca-os, através de uma das chapas de conversão, por um par partícula/anti-partícula (elétron/pósitron), que têm suas trajetórias registradas pelos detectores do orientador e suas energias determinadas através do calorímetro, na base do instrumento. Assim, determinam-se a direção do raio gama coletado (e a partir disto infere-se uma origem para ele) e sua energia.

 

O LAT é composto de 16 colunas unitárias, dispostas numa matriz 4x4 e a tecnologia foi originalmente desenvolvida para aceleradores de partículas.

 

O escudo anti-coincidência previne a coleta de dados de sinais espúrios, os raios cósmicos (partículas carregadas a velocidades próximas à da luz). Um software baseado na direção de chegada elimina os raios gama de origem na atmosfera terrestre.

 

Equipe de cientistas trabalha no LAT.

 

Instrumentação: GBM

 

O GBM (GLAST Burst Monitor) trabalha com raios X e raios gama de baixa energia. Ele é baseado em dois conjuntos de instrumentos: um que trabalha em mais baixas energias (com 12 unidades) e outro em mais altas (com duas unidades). Os de baixa energia estão espalhados pelo instrumento, voltados para diferentes direções do espaço, e detectam sinais através da luminescência que os raios produzem em um material específico; ele estabelece a origem dos raios por um método de triangulação, isto é, a partir dos detectores que foram excitados e dos tempos em que isso ocorreu. Os de alta energia estão posicionados em lados opostos da nave e cobrem um curto pedaço do céu.

 

Raios gama

 

Os raios gama têm uma freqüência muito superior à da luz visível. Os fótons dessa forma de radiação eletromagnética contêm muito mais energia do que os raios X, o que torna extremamente difícil a tarefa de captá-los.

 

Em vez de serem emitidos por objetos brilhantes ou quentes, os raios gama se originam nas colisões entre partículas de matéria ou de luz, que acontecem com maior freqüência nos processos astronômicos mais radicais, como na interação entre buracos negros e galáxias, por exemplo.

 

Eventos astronômicos extremos

 

O telescópio GLAST será capaz de detectar e medir essas fontes de raios gama com o maior nível de detalhamento já alcançado, gerando o primeiro mapa do céu que mostrará onde, como e por quanto tempo acontecem esses eventos extremos.

 

É possível também que o GLAST observe raios gama gerados pela explosão de buracos negros microscópicos. Algumas teorias afirmam que esses buracos negros em miniatura se originaram no próprio processo de formação do Universo e que hoje podem estar se "evaporando" na forma de pulsos de raios gama conhecidos como radiação Hawking.

 

O físico brasileiro Eduardo do Couto e Silva, da Universidade Stanford, é vice-diretor de operações científicas do principal instrumento do satélite.

 

* José Ildefonso Pinto de Souza é bacharel e licenciado em Física.

- Imagens: Nasa.

 

Vídeo indicado:

 http://br.youtube.com/watch?v=oUl5Y1QHEGo

 

- Produção: Pepe Chaves.

  © Copyright 2004-2008, Pepe Arte Viva Ltda.  

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Japão espacial:

Jaxa comemora sucesso de Kizuna

Kizuna é ativado com sucesso e, na mesma semana,

 japoneses anunciam novo planeta no sistema solar.

Por J. Ildefonso P. de Souza *

De Taubaté-SP

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Imagem mostra o satélite em operação.

Kizuna

 

A Japan Aerospace Agency (JAXA), informou em 1º de março de 2008, às 12h47 p.m. (Horário do Japão)  foram abertas com sucesso as antenas multi-feixes do satélite de comunicações Kizuna. Fato verificado através de dados de telemetria e imagens captadas pela câmera a bordo do satélite. (foto acima).

 

A operação foi comandada pelo Centro de Operações de Okinawa. A Agência comunicou , também, que está passando o controle de atitude do modo crítico para o início do modo regular.

 

“Modo crítico” é o período que vai da separação do satélite do veículo lançador, passando pela abertura dos painéis solares e do posicionamento das antenas de comunicação. Ou seja, o satélite está em perfeitas condições!

 

Problema superado

 

A Jaxa anunciou que, em 14 de Março, próximo, irá transferir a órbita do satélite, de deriva para a uma órbita geoestacionária (a cerca de 143 graus longitude leste).  

 

Também realizarão a primeira revisão funcional do equipamento a bordo, em parceria com o Instituto Nacional de Tecnologia da Informação e Comunicação (NICT).

 

Foi constatada uma anomalia no sensor solar, do sistema de controle de atitude, porém, a mesma não afeta as operações do KIZUNA, já que o equipamento principal está funcionando corretamente (os equipamentos são redundantes).  

 

Além disso, a partir de agora, os pesquisadores passarão a utilizar a Terra e os sensores de referências inerciais (giroscópio) da unidade, minimizando o problema ocorrido.

 

 

Novo planeta

 

Cientistas da Universidade de Kobe,  no oeste do Japão, declararam na quinta-feira (28) que estão convencidos de que existe um nono planeta, até agora desconhecido. Os pesquisadores japoneses baseiam suas afirmações em simulações teóricas.

 

"Há elevada probabilidade de que exista um planeta,  com uma massa equivalente de 30% a 70% da Terra, na fronteira de nosso Sistema Solar", explicaram os cientistas em um comunicado. Devido à temperatura muito baixa, sua superfície pode estar coberta de gelo, amônia congelada e metano", explicou o professor Tadashi Mukai."

 

Os estudos da equipe da Universidade de Kobe, coordenados pelo professor Mukai e o cientista brasileiro Patryk Sofia Lykawka, serão publicados em abril no "Astronomical Journal".

 

A equipe de Kobe destacou que mais de 1.100 corpos celestes foram encontrados no Sistema Solar desde meados dos anos 90. "Mas seria a primeira vez que se descobre um corpo celeste desse tamanho, que é maior que Plutão", concluiu Mukai.

 

* José Ildefonso Pinto de Souza é bacharel e licenciado em Física.

- Foto: Jaxa - Japan.

 

- Mais Kizuna em Via Fanzine:

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- Produção: Pepe Chaves.

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O Universo está vivo:

BRASS descobre mais uma supernova

A SN 2008M é a 13ª supernova descoberta pelo grupo.

Da Redação*

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Astrônomos amadores do grupo BRASS (Brazilian Supernovae Search), formado por Carlos Colesanti, Cristóvão Jacques, Eduardo Pimentel e Tasso Napoleão, anunciaram a descoberta de sua décima-terceira supernova. O grupo é formado por membros da REA/Brasil (Rede Astronômica Observacional).

 

Tasso Napoleão informa que a descoberta, se trata da supernova SN 2008M, na galáxia ESO 121-026. A supernova foi descoberta em janeiro de 2008, através de imagens feitas no Observatório CEAMIG-REA em Belo Horizonte. A confirmação veio através da CBET número 1214 da União Astronômica Internacional (IAU), datada de 18/01/08.

 

Napoleão explica que, a ESO 121-026, na constelação de Pictor, “é uma galáxia espiral barrada, de classe morfológica SB(rs)c, segundo o NASA Extragalactic Database (NED), possuindo  dimensões aparentes de 3.2 x 2.0 arcmin”.

 

Informações técnicas

 

A SN 2008M está situada nas coordenadas A.R.06h21m38.75s, Dec -59d44m23.7s (Equinócio 2000.0). Sua velocidade de recessão e seu redshift são estimados respectivamente como (2267 +/- 4) km/s e (0.007562 +/- 0.000013), ambos também pelo NED - o que implica em que sua distância seja da ordem de 32.4 megaparsec (cerca de 105.6 milhões de anos-luz), se assumirmos para a constante de Hubble o valor de 70 km/s.Mpc. "Considerando essa estimativa de distância e também a magnitude aparente que medimos no momento da descoberta (que era de V = 15.5), pudemos estimar a magnitude absoluta da SN 2008M como -17."

 

A localização precisa (astrométrica) da SN 2008M é: Ascensão Reta 06h21m41s.28, Declinação -59d43'45".4 (2000.0). Imagens anteriores do Digitized Sky Survey mostram uma região HII apagada próxima à posição da supernova. Napoleão ainda destaca que, “o tipo da SN ainda não é conhecido até o momento. Espera-se que um espectro esteja disponível dentro de poucos dias para possibilitar sua determinação”.

 

O grupo BRASS tem se destacado como um grupo de ponta na astronomia mundial. Graças ao trabalho articulado de seus membros, astrônomos amadores brasileiros – que nada ficam a dever a qualquer “profissional” do mundo.  Situados em distintas localidades do país e formados em outras áreas, se dedicam à astronomia e, cada qual, com seu conhecimento e recursos, tem respondido ao espírito de equipe e constantemente legado consistentes trabalhos reconhecidos pela IAU.

 

* Com informações de Tasso Napoleão (BRASS-REA/Brasil).

 

- Colaborou: Márcio Mendes Rodrigues (Dois Córregos-SP).

 

- Produção: Pepe Chaves.

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Exploração espacial:

Phoenix parte rumo a Marte

Mais um explorador da NASA segue para buscar os segredos marcianos.

Por Pepe Chaves*

de Itaúna-MG

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A Phoenix, da NASA, tocará o solo marciano em maio de 2008. 

 

Desde que se iniciaram os envios de aparatos não-tripulados a Marte, no início da década de 60, o homem pode aprender e descobrir com o vizinho vermelho. Os EUA é o país que mais enviou modelos orbitais e até robôs a Marte. Através de diversas missões da NASA/JPL, o mundo pôde ver de perto as áridas paisagens marcianas, da mesma forma que se vê uma fotografia feita no deserto do Atacama.

 

E agora, dando seqüência à bem sucedida missão Rover - cujos protagonistas são os já conhecidos robôs Spirit e Opportunity – a NASA lança mais uma sonda às paragens marcianas. Na manhã de 04/08/2007 foi lançada a sonda Phoenix que deverá chegar a Marte em menos de dois anos. Num projeto orçado em US$ 420 milhões, a sonda da NASA se trata de verdadeira exploradora, cuja missão maior, será buscar antigos vestígios de vida no passado marciano.

 

Verdadeira ferramenta de exploração interplanetária, o aparato pode ser considerado um laboratório de pesquisas ambulante. Pesando apenas 350 kg, o aparato carrega consigo, câmeras de alta definição, diversos instrumentos de precisão, além de uma pá escavadeira que será seu “braço direito” na missão.

 

A Phoenix deverá verificar a possibilidade de existência de gelo sob a superfície marciana e para isso, descerá numa região previamente pesquisada e com grandes chances de obter sucesso na conclusão dessa hipótese. Com seu braço robótico de 2,4 metros de comprimento, a sonda deverá recolher amostras da superfície, analisar as mesmas e enviar os resultados analíticos a Terra.

 

A equipe que coordena a missão é formada por quatro destacados cientistas da NASA, Tiffany Nail, Chuck Dovale, Ronald D. Mueller e Peter Smith.

 

A sonda foi lançada pelo foguete Delta II, neste dia 04/08 da base militar de Cabo Canaveral, Flórida (EUA). A Phoenix entrará em órbita terrestre 90 minutos depois do lançamento, de onde o Delta II programará sua rota rumo a Marte.

 

Se tudo der certo, a sonda deve trabalhar em Marte por, no mínimo, 90 dias, porém, poderá obter sobre-vida útil, a exemplo dos robôs da missão Rover. A chegada da sonda no planeta vermelho está prevista para maio de 2008.

 

* Com informações da NASA (www.nasa.gov), tradução do autor .

- Foto: NASA.

 

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Os limites do Sol:

Onde termina o Sistema Solar?

Segundo a Astronomia, Plutão não é mais planeta e o sistema solar agora termina em Netuno. Após 3/4 de século devemos nos reeducar astronomicamente e procurarmos entender também a descoberta de outros astros que não são considerados planetas, mas que desempenham conhecidos papéis no Sistema Solar.

 

Por Márcio Rodrigues Mendes*

De Dois Córregos/SP

Para Via Fanzine

 

 Em sua XXVI assembléia geral a União Astronômica Internacional (IAU)

rebaixou Plutão à categoria de planeta-anão.

 

INÍCIO E FIM - A cultura e os ensinamentos de povos antigos traziam uma certeza: em meio a tantos pontos fixos no céu – estrelas -, com exceção do Sol e da Lua, havia ao menos cinco astros que se destacavam dos demais pontos brilhantes, devido ao seu evidente movimento em relação às estrelas. Ao seu tempo e no cumprimento do dever em homenagear deuses, estes cinco planetas constituíram a “família solar”,  sendo então designados por “planetas” (astro errante). Desde então, dissabores e triunfos de cálculos apurados construíram o conjunto que denominamos Sistema Solar. O quesito “planeta” contava com Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno.

 

Esta família então não parou mais de crescer. Assim como uma família tradicional, com o tempo vem os netos, bisnetos e... Não raro, mas marcante, uma ou outra família viveu a experiência não agradável de ter um membro deserdado. Assim nos parece ter ocorrido com o próprio Sistema Solar, baseando-se nos últimos acontecimentos proporcionados pela União Astronômica Internacional (IAU).

 

URANO - Na madrugada de 13 de março de 1781, um homem e sua criação - um telescópio competitivo para os padrões da época -, vasculhavam as profundezas da constelação de Gêmeos. Trata-se de Willian Hershel, um ex-músico que, aos 43 anos acabara de encontrar um alvo distinto entre as estrelas. Aparentava-se como minúsculo disco. Bem definido e com brilho ligeiramente diferente da maioria das estrelas. Julgou tratar-se de um dos “vagabundos cósmicos”: um cometa.

 

Foi assim que apresentou seu achado à Royal Society, em 26 de abril de 1781. Ao final desse mesmo ano, cálculos demonstrariam que o astro avistado tratava-se de um novo planeta, estando ele numa órbita além de Saturno. Depois de muitas gerações, crescia a família solar, pois estava descoberto o planeta Urano.

 

Muito mais tarde veio se saber que este novo membro, com plano de órbita praticamente alinhado aos demais planetas, recebe apenas 4% da luz solar e gasta meros 84 anos para completar uma volta em torno do Sol. Hoje, com tecnologia renovada, sabemos muito mais; porém as questões a serem respondidas também aumentaram substancialmente.

 

Por volta de 1820, o novo planeta já é consenso entre todos, porém algo não está de acordo com o comportamento desse novo astro. A matemática da época, aliada à Mecânica Celeste, originada a partir dos trabalhos de Sir Isaac Newton, parecia requerer séria revisão.

 

Um modelo teórico sobrevive, até que se observe algo novo, que fuja às previsões dessa teoria. Era o que grande parte de astrônomos e matemáticos da época viviam: Urano parecia não se comportar como esperado pelos cálculos, pois estava pouco aquém ou além da posição prevista.

 

NETUNO - Corajosamente, um jovem inglês, John Adams, de apenas 23 anos, apostou contra a corrente de pensamento mais evidente na época, alegando que não havia nada de errado com os modelos teóricos e cálculos, mas sim com o próprio Urano. Acreditou que os desajustes na posição de Urano poderiam ser causados pela presença de outro astro com massa planetária em suas proximidades.

 

De forma independente, outro jovem astrônomo francês, Urbain Lê Verrier, também se baseou na mesma idéia, passando a procurar por mais um astro que pudesse estar influenciando na posição de Urano.

 

Ambos, J. Adams e U. Le Verrier, mostraram no papel onde procurar o novo planeta. Coube ao astrônomo alemão Johann Gottifried Galle encontrá-lo em 23 de setembro de 1846, totalmente baseado nas previsões de Adams e Lê Verrier.

 

O Sistema Solar acabava de ter mais um membro: Netuno, o planeta que foi descoberto primeiro na ponta de uma pena e mais tarde nas lentes de um telescópio. Netuno, é o último dos “Gigantes gelados” do sistema solar, completando sua volta ao Sol a cada 165 anos. Cabe registrar aqui a possibilidade – há evidências - de que Galileu, 233 anos antes de Gottifried, ter colocado seus olhos em Netuno através de sua modesta luneta, pois este encontrava-se praticamente no mesmo campo de Júpiter.

 

'Plutão é um “desajustado” à família planetária,

desafiando as regras da arquitetura do Sistema Solar'

 

PLUTÃO - Em março de 1930 numa placa fotográfica revelada encontra-se um “tesouro” para um astrônomo: um novo astro, desconhecido até então, deixa suas impressões ali. Dessa vez o premiado é Claude Tombaugh, recentemente falecido, que encontrou o que seria então o novo  (e último?) membro do Sistema Solar: Plutão.  

 

Poucos já viveram essa emoção: encontrar algo novo nos céus a partir de uma placa fotográfica. Pude viver experiência semelhante, quando da descoberta da Nova Velorum (1999), por astrônomos brasileiros, do qual faço parte. Essas descobertas com certeza prosseguirão, mas doravante, cada vez mais, apoiadas em refinados aparatos eletrônicos e robotizados. Encontrar algo em película fotográfica, parece que pertencerá cada vez mais, ao passado tecnológico. Contudo, Plutão é um “desajustado” à família planetária, desafiando as regras da arquitetura do Sistema Solar. Desde sua descoberta, foi tido como um planeta, pois gira em torno do Sol como os demais, tem forma esférica e massa suficiente para assim ser considerado. No entanto, outros membros, dentre os quais alguns “asteróides”, também cumprem esses requisitos e não são considerados na categoria planetária. Como em toda Ciência, urge ter claro o conceito daquilo que se vai estudar e Plutão parece ser mesmo um desafio.

O gélido e distante Plutão cumpre órbita desordenada na família solar._

EX-PLANETA - No dia 24 de agosto de 2006, durante a XXVIth Assembléia Geral da IAU, realizada em Praga, República Tcheca, Plutão perdeu o título de planeta, por maioria de votos, depois de muitos debates. Isso não muda absolutamente nada nos céus, mas aumenta o rigor daquilo que entenderemos por planeta.

 

Talvez a conseqüência mais imediata seja a de corrigirmos toda a literatura em todos os níveis em que o conceito foi aplicado e, claro, nossa própria concepção. Não será fácil lembrar no dia-a-dia que Plutão não é mais considerado planeta, pois assim o fizemos nos últimos 76 anos, mas podemos ensinar às gerações futuras...

 

Como disse, não muda nada para nós: teremos a mesma política, a mesma capacidade, a mesma economia etc. Seria muito ingênuo pensar diferente, ao mesmo tempo, será mais apropriado tentar esclarecer o porque alterar o que não estará nos afetando.

 

'Sua órbita é bastante excêntrica, a ponto de cruzar a órbita de Netuno,

isto é, nenhum dos demais planetas têm órbitas que se cruzam'

 

Plutão, pensa-se, pode ter se originado de uma mera lua de Netuno que se desgarrou, ou por asteróides agregados que, pelos caprichos de combinações de influência gravitacional, fora arrancado de seu local de origem e colocado em órbita distante ao redor do Sol. Material residual da formação de Netuno ou corpo externo ao Sistema Solar, também surgem como hipóteses, haja visto que sob diversos aspectos, Plutão se assemelha muito mais a corpos cometários do que a um planeta propriamente dito. Uma distância muito grande separa esse astro do Sol, gastando 248 anos para contorná-lo, estando localizado a quase 6 bilhões de quilômetros.

 

Momento em que a maioria de membros da IAU vota pelo 'rebaixamento' de Plutão.

 

Sua órbita é bastante excêntrica, a ponto de cruzar a órbita de Netuno, isto é, nenhum dos demais planetas têm órbitas que se cruzam (isto é bastante comum para cometas e asteróides). Dessa forma, em fins do século passado, Plutão manteve-se nesta condição ímpar para planetas: estava um pouco mais próximo do Sol do que Netuno, sendo então o penúltimo do Sistema Solar, que se encerrava com Netuno. Embora que, tal condição demore muito a se repetir novamente – contudo, é um fato que temos que levar em conta ao fazer distinção entre o que é planeta e o que não é.

 

Outro ponto que o torna distinto, é a grande inclinação de sua órbita. Os demais planetas têm órbitas que definem planos que são quase coincidentes, com variações de apenas 2º ou 3º. No caso de Plutão, a inclinação desse plano é de 17º, ou seja, haverá ocasiões em que não estará restrito à faixa conhecida como zodíaco.

 

Assim, a perda do status de planeta tem, em contrapartida, outra corrente: o aumento significativo de corpos recentemente descobertos que cumprem os requisitos para a condição de planeta e que até o momento não são assim considerados.

 

Neste grupo, estão: Ceres (asteróide), 2003 UB313 (denominado “Xena” pelo seu descobridor, mas, ainda sem nome oficial), Sedna, 2005 FY9, e muitos outros. Enfim, muito mais lógico e apropriado do que elevar à categoria muitos outros astros, seria destituir um só, que por suas próprias características, destoa fortemente da condição planetária.

 

Tal correção, se for entendida assim, em nada desmerece o feito de Claude Tombaugh, muito menos o interesse no astro em si. Agora mesmo, viaja pelo espaço a nave New Horizons, que deverá responder muito sobre esse astro controverso.

 

Usando o telescópio espacial Hubble, foi possível vislumbrar 85% da sua superfície, mesmo na forma de borrões. Algumas manchas claras e escuras têm tirado a noite de sono de muitos planetaristas e astrônomos, pois os contrastes de luminosidade dessas regiões são bastante acentuadas. Crateras de impacto? Planícies de lava? Áreas congeladas que se movem devido a períodos sazonais?

 

'Provavelmente as garras gravitacionais do Sol sejam desprezíveis além

dessas profundezas, porém não suas influências distintas da gravidade'

 

Recentemente alguma atmosfera foi detectada e confirmada, mas novamente a fraca gravidade de Plutão não explica a presença dessa atmosfera. O que a mantém então? O astro possui também uma lua considerável: o obscuro Caronte, que tem um tamanho avantajado para as proporções de Plutão. Neste caso é mais fácil vê-los como um “planeta duplo” do que o clássico conjunto planeta/lua. Além disso, foi também descoberto recentemente pelo telescópio espacial Hubble, mais duas luas que orbitam Plutão. Enfim, Plutão, planeta ou não, parece aguçar a curiosidade de muitos e está justificando a viagem de uma sonda até aquelas paragens. Muito está para ser revelado e o que for encontrado certamente poderá acrescentar ou até mudar (mais uma vez!) nossa concepção do Sistema Solar. No entanto, naquilo em que os componentes do IAU se basearam para destituí-lo como planeta, certamente não terá influência. Plutão, não é mais planeta. Afinal, onde termina o Sistema Solar?

Concepção artística da NASA/ESA mostra Plutão e

Caronte (à direita) vistos da superfície de uma das

novas luas; sua outra lua é o ponto de luz à esquerda.

 

Se considerarmos a família planetária, até semana passada, tínhamos Plutão. Hoje, depois de uma mera convenção de alguns estudiosos, Netuno é nosso limite, mas... A situação é mais complicada. É sabido que outros corpos, muito mais distantes e ainda assim atrelados aos ditames da força gravitacional do Sol, podem ser considerados o limite da família solar. Desse grupo, surgem por perturbações gravitacionais, alguns corpos que se transformarão em cometas. Entre esses, ainda, misteriosos objetos circulam, sendo que alguns também merecem entrar para a categoria planetária. Muito provavelmente as garras gravitacionais do Sol sejam desprezíveis além dessas profundezas, porém não suas influências distintas da gravidade.

 

O “vento solar”, um jorro de partículas vindas do Sol vai muito além. Temos então mais “Sistema Solar”? Afinal, este aspecto faz com que nosso Sol ainda seja “sentido”! Este vento solar, vinculado às propriedades magnéticas tem sua influência extinta no que chamamos de magnetopausa do Sol.  Seria então o “fim” do Sistema Solar? Este pequeno artigo não pretende responder, mas deixar a questão em aberto. 

 

* Márcio Mendes é físico, professor em Dois Córregos/SP, astrônomo amador membro da REA (Rede Astronômica Observacional) e consultor de Astronomia para Via Fanzine e UFOVIA.

 

- Fotos: Hubble / União Astronômica Internacional / NASA / ESA.

 

- Produção: Pepe Chaves.

  © Copyright 2004-2006, Pepe Arte Viva Ltda.  

 

 

Para ler mais Astronomia acesse:

 O SEU PASSAPORTE PARA O ESPAÇO: www.viafanzine.jor.br/astrovia.htm

 

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