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 Casos estranhos

 

 

Estados Unidos:

O estranho caso do Doutor Gee - Parte 1

A notícia, aparentemente, veio das mesmas fontes que levaram o jornalista Frank Scully, da revista Weekly Variety, a divulgar posteriormente este fato em um livro que publicou, Behind the Flying Saucers.

 

 Por Luiz G. de Alvarenga*

de Goiânia-GO

Para UFOVIA

24/09/2018

 

Em sua reservada palestra a estudantes e professores da Universidade de Denver, Dr. Gee teria abordado sobre quedas de OVNIs em Aztec e também sobre experiências secretas do governo com o magnetismo.

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Um memorando datado de 22 de março de 1950, enviado pelo agente Guy Hotel ao diretor do FBI, J. Edgar Hoover, informava que três supostos discos voadores haviam sido recuperados pelo exército na localidade de Aztec, Novo México, após uma queda.

A notícia, aparentemente, veio das mesmas fontes[1] que levaram o jornalista Frank Scully, da revista Weekly Variety, a divulgar posteriormente este fato em um livro que publicou, Behind the Flying Saucers. Scully o escreveu instigado pela jornalista Dorothy Kilgallen,[2] e o baseou nas informações que recebeu de dois indivíduos, Silas Mason Newton e Leo Arnould Julius Gebauer (ou, supostamente, alguém chamado doutor Gee), os quais afirmavam ter boas relações com o governo.

 

O piloto comercial e ufólogo brasileiro, Comandante Auriphebo Berrance Simões, em seu livro Os Discos Voadores (Fantasia e Realidade) cita Scully e diz que:

 

"Scully nos diz que a história real dos discos voadores começou no dia 8 de março de 1950, na cidade de Denver, Colorado. Nesse dia, 350 estudantes e professores da Universidade de Denver, desistiram de almoçar para, durante esse tempo, ouvirem uma conferência secreta. O conferencista desejava manter-se incógnito. Foi ele introduzido por um certo George T. Koehler, pertencente à estação de rádio KMYR, de Denver.

 

Antes de mais nada, o conferencista declarou que era necessário manter em anonimato, não só o seu, como também outros nomes de cientistas envolvidos no assunto. Igualmente não poderiam ser revelados certos detalhes, tais como datas e lugares, por questões de segurança, impostas pelas autoridades. A conferência durou cinquenta minutos. Junto aos estudantes sentaram-se os professores da Universidade, muitos deles com seus cadernos de notas na mão.

 

Principiou o conferencista por dizer existir o que se chama 'disco voador' e a Força Aérea, a despeito de suas declarações em contrário, não tinha, conforme anunciara, abandonado o Projeto Saucer, criado para investigar o fenômeno. O que a Força Aérea havia feito, fora cancelar publicamente o Projeto Saucer, e criar uma nova organização para funcionar secretamente, com outro nome.

(...)

 

Para benefício de seus ouvintes, o cientista informou que vinha trabalhando para o governo americano desde 1942, juntamente com outros 1700 cientistas, sempre sob regime de segredo. Durante esse tempo haviam descoberto mais novidades a respeito de magnetismo, do que todos os sábios do mundo nos últimos séculos. Chegaram assim à conclusão de que tudo quanto existe deve a sua forma às linhas de força magnética". (Cf. SIMÕES, pp. 170, ss).

 

        O palestrante disse ainda que teriam caído quatro discos-voadores sobre território americano (em Aztec), os quais teriam sido recuperados, inclusive seus tripulantes.

 

        O militar da Força Aérea dos EUA, Edward J. Ruppelt, em seu livro Report on Unidentified Flying Objects, citando por sua vez Scully (apud Simões), diz que este obteve as suas informações de Silas Newton, um milionário do petróleo, que teria ouvido a história de um seu empregado, doutor Gee, que supostamente fazia parte do grupo de cientistas que analisara os discos voadores. Ele prossegue:

 

"A história alcançou os noticiários. Newton e o Dr. Gee ganharam fama e Scully fez dinheiro.

 

Cerca de dois anos mais tarde, Newton e o homem alegadamente chamado Dr. Gee estiveram novamente no noticiário dos jornais. O promotor público de Denver tinha ido verificar o negócio de petróleo dos dois sócios e constatou que os bolsões que ambos estavam tentando explorar, não continham petróleo. De acordo com a edição de 6 de dezembro de 1952 do Saturday Review, o Promotor tinha acusado os dois homens de terem feito uma fraude no valor de cinquenta mil dólares. Um de seus aparelhos eletrônicos para a exploração de petróleo, que ambos diziam valer 800 mil dólares, provou ser apenas um pedaço de ferro velho sobrado da guerra, no valor de apenas quatro dólares.

 

Scully conhecia Silas Newton desde 1944, e entre 1948 e 1949 recebeu dele detalhes acerca da queda de um UFO em Aztec, detalhes este que Newton teria recebido de um amigo, George Koehler (o mesmo que apresentou o palestrante na Universidade de Denver).

 

Koehler foi investigado e, de acordo com os jornais,[3] "De acordo com a versão usual, por mero acaso, George Koehler tornara-se conhecedor de que uma estação de radar, nas proximidades da fronteira mexicana, tinha logrado destroçar dois discos voadores. Essas máquinas eram feitas de um estranho metal. Havia uma cabina central estacionária, ao redor da qual girava um anel rotativo. Quando o disco estava em voo, o anel girava com grande velocidade, enquanto a cabina permanecia estacionária, como o centro de um giroscópio". (Cf. SIMÕES, p. 6).

      

 Por razões ainda desconhecidas, Scully enquanto escrevia o seu livro, passou a receber informações distorcidas e sem nexo de Newton e Gebauer. Como ele não possuía formação científica, ele as reproduziu.

 

É possível que, já nesta época ambos, Newton e Gebauer, tivessem sido cooptados por agentes do governo. Tal conclusão se impõe quando se sabe que, além de terem os seus títulos acadêmicos contestados, foram processados e levados aos tribunais, acusados de fraude e de outras infrações. Condenados, tiveram, entretanto as suas sentenças suspensas. Talvez porque, ameaçados de passar longo tempo atrás das grades, tenham optado por colaborar com o governo, montando uma encenação em cima de Scully, visando colocá-lo e ao seu livro em descrédito.

 

Um jornalista da revista True, J. P. Cahn, após pesquisar Newton e Gebauer, publicou uma reportagem sobre o assunto, na qual acusava os dois de serem golpistas e fraudadores.[4]

 

Tudo isto levou o público e a imprensa a acreditar que tudo não teria passado de uma farsa perpetrada por Scully, Newton e Gebauer, visando lucro nas vendas do livro.[5]

O intuito governamental de colocar os dois sob suspeita de fraude era duplo: 1) desacreditar a palestra e o palestrante, e com isto tirar a atenção sobre o delicado tema do magnetismo (cujas revelações na palestra, se verdadeiras, seriam bombásticas); 2) colocar todo o assunto UFO sob ridículo, inclusive pela negação de que tivesse havido uma queda de UFO em Aztec.

 

Entretanto, posteriormente veio a público a história de Nicholas von Poppen e do Dr. George C. Tyler. Poppen, fotógrafo especializado, teria sido contratado pelo cientista Dr. Eric Henry Wang[6] (que supostamente viria a substituir o cientista Vannevar Bush à frente do chamado Projeto Majestic), para fazer fotografias do disco acidentado em Aztec.[7] Ele fez mais de 2000 fotos, das quais guardou algumas para si.

 

Sobre o caso, ele fez comentários confidenciais a um amigo seu, o cientista Dr. George C. Tyler. Este, infelizmente, não se conteve, e espalhou o que tinha ouvido de Poppen.

 

Ambos vieram a morrer em circunstâncias estranhas. Tyler foi encontrado inconsciente em sua casa, que parecia revolvida, como se tivesse ocorrido uma luta desesperada dentro dela. Levado ao hospital, morreu sem recobrar a consciência. Anos depois também Poppen morreu de um modo parecido.

 

Todo este imbróglio envolve então as seguintes questões: Quem era Silas Newton? Quem era o Dr. Gee? Quais eram as suas credenciais científicas (fosse ele quem fosse)? Houve realmente uma queda de UFO em Aztec? Por que o governo queria tirar do foco das discussões o assunto do magnetismo?

  

Silas Newton era ou não um milionário do petróleo? A melhor resposta pode ser esta: a revista TIME descobriu em 1930 que a sua jovem repórter de esportes (golfe), Nancy (Nan) O’Reilly, era casada em segredo com um milionário chamado Silas M. Newton (desconhecido, à época), o qual era diretor-presidente da Indiana Southwestern Gas & Utilities Corp.[8]

 

Nancy O’Reilly começou sua carreira aos 14 anos, vindo em época posterior a se tornar a editora-chefe da página de golfe do jornal The New York Evening Journal. Ela faleceu em 1937, com 41 anos de idade.[9] Newton veio a falecer em 1972 (ou 1974), aos 85 (ou 87) anos (as discrepâncias surgem das diversas fontes consultadas).

 

Newton era conhecido como um hábil jogador de golfe (um esporte praticado por pessoas abastadas), e foi seis vezes campeão do Estado da Virginia. Devido ao seu casamento com Nan O’Reilly ser mantido em segredo, quando se encontravam em eventos esportivos (de golfe) eles fingiam não se conhecerem.[10]

 

Em um artigo publicado na WEB, The Aztec Incident Revisited, seus autores, Scott & Suzanne Ramsey[11] afirmam que o Dr. Gee era uma terceira pessoa, e não Leo Gebauer. Afirmam também que os cientistas citados na palestra realizada na Universidade de Denver eram pesquisadores envolvidos na guerra anti-submarinos (deve-se lembrar que a Segunda Guerra Mundial acabara recentemente), a qual seria a Divisão 6, uma parte do R&DB – The Research  and Development Board (antigo OSR&D – Office of Scientific Research and Development, criado durante a guerra por Ordem Executiva do Presidente Roosevelt).

 

Este Escritório tinha o cientista Vannevar Bush como diretor, o qual se reportava diretamente ao General George Marshall.[12] A Divisão 6 tinha como diretor alguém que pode ter sido o palestrante (o famoso e desconhecido Dr. Gee).

 

Um dos dispositivos inventados na Divisão 6 era chamado Magnetic Anomaly Device – MAD, que veio a ser extensamente utilizado na pesquisa petrolífera.[13] Era fabricado inicialmente pela Geophysical Service Inc., que viria a se transformar na todo-poderosa indústria do Hardware, a Texas Instruments. De acordo com o escritor William Leonard Moore, que atacou as reputações de Scully, Newton e Gebauer – ver adiante – este equipamento teria sido inventado por Gebauer.

 

Como já foi dito, o jornalista J. P. Kahn acusou Gebauer de fraude e estelionato. Outros jornalistas, baseados principalmente no artigo de Kahn, também o acusaram de ser um golpista, anglofóbico, simpatizante dos fascistas e até de apoiar o trabalho escravo. Kahn também afirmou que Gebauer era o Dr. Gee.

 

Recentemente, aventou-se que o Dr. Gee era na verdade o dr. Walter Bowman Russell, que embora desconhecido do grande público, foi certa vez declarado ser o “Leonardo da Vinci” do Séc. XX.[14] Russell, que era amigo de Scully, além de ser um artista e escultor consumado, possuía avançados conhecimentos sobre magnetismo e física em geral.

 

De acordo com o jornalista Frank Edwards (apud Henry Durrant, Os Estranhos Casos dos OVNI),[15]

 

"Em abril de 1957, J. E. Surrat, vice-presidente de uma associação de engenheiros aeronáuticos, anunciava que cinco grandes empresas americanas se entregavam a pesquisas antigravidade, financiadas pelo governo. Já existia, nesta época, em Wright Field, Dayton (Ohio), isto é, no centro de pesquisas do Departamento da Defesa sobre os OVNI, instalações que custaram alguns milhões de dólares, as quais tinham sido construídas para fazer pesquisas sobre a antigravidade. No número de outubro de 1953 da Electrical Manufacturing, aparecia já um interessante artigo revelando os esforços feitos nesse domínio. Tinha por título: 'A Força Aérea subvenciona pesquisas sobre o magnetismo' e expunha que a Indiana Steel Products Company acabava de ser encarregada de estudar três questões referentes ao magnetismo: as novas ligas magnéticas possíveis, as propriedades do magnetismo e a teoria do fenômeno magnético, assim como a pesquisa aplicada, a construção e as aplicações. Um comitê (sic) consultivo ia ser formado para coordenar estas pesquisas com as que já vinham sendo realizadas neste domínio, o que confirmava que o projeto em questão fazia parte de um programa muito mais vasto. No início de 1958, as empresas Inland Steel, Sperry Rand, General Electric, Lear Instrumenst, Hughes Aircrft e United States Steel participaram, por sua vez, nesta grande tentativa de exploração dos segredos da gravidade. No número de janeiro de 1966 de True afirmava-se que existiam na época quarenta e seis projetos de pesquisa sobre gravidade, subvencionados pelos militares".[16]

 

        Conforme diz o pesquisador J. Mason Valentine em uma entrevista concedida a Charles Berlitz e por este publicada em seu livro (Sem Deixar Vestígios, p. 225):

 

"Para começo de conversa, ele [o magnetismo] é o único fenômeno inanimado para o qual não conseguimos conceber um equivalente mecanicista. Podemos visualizar os elétrons viajando através de um condutor e assim ‘explicar’ a corrente elétrica, ou podemos encarar as ondas de energia de diferentes frequências no éter e assim ‘explicar’ o espectro do calor-luz-rádio. Mas um campo magnético desafia a interpretação mecânica. Existe algo quase místico nele".

       

        Já no início dos anos 1950 reconhecia-se que os UFOs eram propulsados (e anulavam a gravidade) através da energia magnética. Os nazistas já haviam tentado usar fortíssimos campos magnéticos em seu famoso Sino, com resultados desastrosos. Fizeram também experiências com equipamentos elétricos instalados no monte Brocken (cordilheira Harz), que (tal como ocorre com os carros próximos a UFOs) provocavam o desligamento de motores de automóveis que passavam no local.[17] Em 1943 a Marinha dos EUA fez experiências com fortes campos magnéticos pulsados (Projeto Filadélfia), para obter a invisibilidade de um navio, o destróier (“destruidor”) Eldridge. A invisibilidade foi um sucesso;[18] quanto à tripulação, sofreu deslocamentos dimensionais e a maioria simplesmente desapareceu. Os que não desapareceram, ficaram loucos.

 

O “Projeto Filadélfia” (ou “Experimento Filadélfia”) foi investigado pelo astrônomo e astrofísico Morris K. Jessup. Jessup viria a morrer misteriosamente em 1959. De acordo com o escritor Charles Berlitz, ele iria entregar um manuscrito que escrevera a respeito do assunto a Valentine, mas foi encontrado morto em seu carro, após inalar gás carbônico de uma mangueira presa ao escapamento. A polícia classificou sua morte como suicídio.

 

O escritor James R. Wolfe, que também investigou o assunto, preparava um trabalho no qual iria apresentar provas que o Dr. Morris Jessup fora na verdade assassinado. Ele, entretanto, desapareceu (e com ele o seu trabalho) sem deixar vestígios.

 

Em 1992 o pesquisador William Leonard Moore publicou um relatório supostamente imparcial sobre o assunto Newton-Gebauer-Scully,[19] no qual retomou as acusações contra Scully. Moore, que se baseou em parte na reportagem de Cahn, constrói uma imagem fortemente negativa de Newton,[20] acusando-o de ser um contumaz trapaceiro, e que manipulava o seu companheiro, Gebauer. Para Moore, Newton não era rico; quem era abastada era a sua esposa, Nan O’Reilly. Paradoxalmente, Moore acusa O’Reilly de ser parceira de Newton em transações duvidosas.

 

De acordo com Moore, Scully teria defendido a integridade de Newton até o fim. Para Scully, Newton teria sido apanhado em uma trama de “infelizes circunstâncias”. Mas uma outra questão sempre esteve em causa em todo este episódio: qual era o real status científico de Gebauer, apontado como o Dr. Gee (mas que não era)? Moore admite que ele era engenheiro, mas sem acesso a segredos do governo. Acompanhando Cahn, Moore envida todos os esforços para manchar a reputação dele e a de Newton. A este respeito, pode-se perguntar: qual foi a responsabilidade do jornalista J. P. Cahn em tudo isso? Qual era o interesse real de Moore em continuar essa campanha de difamação contra os dois?[21]

 

Em sua sanha de desencorajar pesquisas a respeito do caso Aztec, Moore chegou a criticar tanto o respeitado escritor e ufólogo Leonard Stringfield quanto uma sua testemunha, o Capitão da Força Aérea (G-2 Air – 82ª. Divisão Aerotransportada) Virgil A. Postlethwait, que informara Stringfield acerca do incidente. Postlethwait enviara, do Campo Hale, um telegrama ao Quartel-General da G-2 (Inteligência do Exército) em Washington, informando acerca da operação de recuperação do UFO.

 

Para poder desacreditar o Capitão Postlethwait, Moore deliberadamente confunde-o com o Capitão Virgil Armstrong, ex-Boina Verde e ex-agente da CIA (mas não oficial da Força Aérea), cuja reputação era baixa devido ao fato de ser um assíduo frequentador de popularescos e duvidosos programas de TV sobre ufologia.

 

Posteriormente, Moore criticou também a pesquisadora Linda Moulton Howe, da Filadélfia, que pretendia possuir provas irrefutáveis acerca da verdade do caso Aztec. Ele acusou também o escritor William Steinman (que ele chamou de “escritor frustrado”), que escreveu sobre o caso Aztec,[22] de abrir um “caso encerrado”, baseando-se (segundo Moore) em “boatos, alusões, invenções e fantasias”.

 

O mais curioso, entretanto, é que Moore veio a ser acusado de pertencer a uma “rede” de desinformação do governo, encarregada de disseminar notícias falsas sobre UFOs.[23] Um fato que, naturalmente, depõe contra a sua visão do caso Aztec e da ufologia de um modo geral.

 

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* Luiz Gonzaga de Alvarenga é professor aposentado da UNIFAN (Faculdade Alfredo Nasser) em Goiânia. O principal hobby é a leitura. Entre variados interesses atuais, constam a Ufologia e o estudo de fenômenos anômalos. Tem alguns livros publicados e é colaborador de Via Fanzine e UFOVIA.

 

- Foto: Arquivo VF/fotomontagem.

 

NOTAS:

 

[1] O agente Hotel recebeu a notícia de um agente do OSI (órgão da Força Aérea) em Washington.

[2] Dorothy Kilgallen, que também investigava o assunto, morreu pouco tempo depois de uma maneira inesperada. Seus papéis a respeito do caso Aztec e de outros incidentes relativos aos UFOs desapareceram misteriosamente de sua residência.

[3] Pressionado pela imprensa, Koehler teria declarado que “tudo não passava de uma colossal brincadeira”.

[4] Para o artigo de Cahn, ver: http://www.physics.smu.edu/pseudo/UFOs/Scully/Cahn1.pdf .

[5] Assim que foi publicado, devido às inexatidões e afirmações sem nexo que continha, o livro de Scully sofreu severas críticas, sendo que ele mesmo foi ridicularizado e teve manchada a sua reputação de jornalista.

[6] Wang se reportava a Henry Kissinger.

[7] Eric Wang possuía uma elevada autorização (Security Clearence) para o assunto UFO.

[8] De acordo com Scully, Newton seria o presidente da Newton Oil. Restaria descobrir se Newton (que perdeu a esposa em 1937) ainda era rico na época do evento Aztec.

[9] In: http://select.nytimes.com/gst/abstract.html?res=F60B1EFF395E177A93C3A91788D85F438385F9.

[10] Ver: http://www.theufochronicles.com/2007/05/happy-days-for-saucer-pundit-silas.html.

[11] Ver: http://www.theufochronicles.com/2005/12/aztec-incident-revisited-part-one.html.

[12] Em 1947 Marshall criou o IPU - Interplanetary Phenomenon Unit da Agência de Contrainteligência, com uma unidade altamente treinada, formada para lidar com o “problema” dos UFOs.  Esta unidade foi desativada nos anos 1950, dando lugar ao Projeto Livro Azul da Força Aérea.

[13] E que foi misteriosamente transformado pelo Promotor Público de Denver em uma “sobra de guerra” no valor de quatro dólares!

[14] Russell era admirado por ninguém menos do que Nikola Tesla.

[15] Ele morreu à época da publicação do Relatório Condon (relatório supostamente científico e supostamente imparcial acerca dos UFOs, realizado sob os auspícios da Universidade do Colorado, e que tinha à frente o dr. Edward Condon, um cético inveterado dos UFOs) de um súbito ataque cardíaco. Seria uma morte talvez natural, não estivesse ele planejando realizar um programa de televisão (juntamente com Donald Keyhoe) durante o qual ele pretendia denunciar o Relatório Condon e divulgar tudo o que sabia a respeito dos UFOs.

[16] O “estado da arte” atual sobre este tema (conhecidos como “Projetos Negros”) pode ser avaliado pelas palavras ditas in extremis por Ben Rich, diretor da Lockheed Skunk Works em 1995: “Existem dois tipos de OVNIs.  O que nós construímos e o que ‘eles’ construíram.  Nós aprendemos [isso] tanto das recuperações de OVNIs que se acidentaram [quanto] dos que ‘nos foram dados’ (...) as visitas de OVNIs extraterrestres são reais (...) e os militares dos Estados Unidos viajam pelas estrelas”. Isto foi publicado em um artigo de maio de 2010 do Jornal UFO MUFON.

[17] (Cf. Nigel Pennick, As Ciências Secretas de Hitler, p. 179). De acordo com o escritor Leonard Stringfield (SITUAÇÃO ALERTAO Novo Cerco dos ÓVNIS, pp. 90-91), ocorreu um incidente na cidade de Essen, Alemanha, em 1939 (testemunhado por um membro do Departamento do Interior dos EUA), quando, por uma hora durante a tarde, tudo que era elétrico ou necessitava de eletricidade para funcionar: “automóveis, ônibus, bondes, motocicletas e relógios”, parou inexplicavelmente.

[18] Outros estranhos e desconcertantes resultados também foram obtidos (para maiores informações, consulte-se o livro de Charles Berlitz, O Navio Invisível). Em entrevista a Berlitz, Valentine diz que a descoberta da Marinha acerca do magnetismo não foi acidental: “...segundo me disseram [a Valentine], vêm sendo oficialmente desencorajadas experiências envolvendo alta intensidade de magnetismo”.

[19] Acidentes de Ufos e Resgates de Tripulantes. Publicado na Coleção Biblioteca UFO no. 6. CBPDV, 1993. Outra abordagem “imparcial” pode ser vista em: http://www.skepdic.com/aztec.html, com as indefectíveis acusações à dupla Silas & Gebauer e a consequente negação do caso Aztec (ainda que Newton e Gebauer fossem fraudadores, isto não seria motivo para colocar todo o caso Aztec sob suspeita).

[20] Moore chegou até a negar que Newton fosse um grande golfista profissional (um fato irrefutável); dizia que ele era apenas um campeão amador.

[21] Parece que Scully, infelizmente, veio a se transformar na primeira vítima da “desinformação” que viria a surgir em relação ao assunto UFO.

[22] Steinmann publicou em 1987 o livro UFO Crash at Aztec, juntamente com o pesquisador Wendelle C. Stevens. Ver: http://www.ufoevidence.org/Cases/CaseSubarticle.asp?ID=889.

[23] Em carta aberta publicada em 1988 Moore se defendeu dos rumores e das acusações levantadas contra ele (ver: http://www.skepticfiles.org/ufo1/moorelet.htm). Sua reputação, entretanto, jamais se recuperou.

 

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