UFOVIA - ANO 5 

   Via Fanzine   

 

 

 Casos do Sul 

 

 

Ipuaçu:

Entrevista com Eustáquio Andréa Patounas

Pesquisador e apresentador de tevê.

Por Pepe Chaves*

de Contagem-MG

Para UFOVIA

 

Eustáquio Patounas

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Eustáquio Andréa Patounas, radialista e apresentador de TV, estuda o fenômeno dos discos voadores e seus tripulantes desde 1961, quando juntamente com pais, irmãs, amigos e vizinhos observou um objeto parado no ar, girando sobre seu eixo, em cima de sua casa no bairro Paraíso, zona sul da capital paulista. Após anos e anos acreditando na procedência extraterrestre dos mesmos, hoje está convencido de que não há nenhuma evidência comprovada de que são procedentes de outros mundos. E assim sendo, ele crê que sua origem e bases operacionais são aqui mesmo na Terra. Autor de cinco livros já retirados de venda em função de sua mudança conceitual e de crenças, hoje busca desmitificar e desmistificar as falhas de interpretação, assim como os aproveitadores mercantilistas de ilusões e fantasias ufológicas e ufolátricas. Apresenta semanalmente o programa Vida Inteligente, às quintas-feiras, das 8 às 9 da noite, na TV Floripa Canal 4 da NET e com transmissão ao vivo para o Brasil e o mundo pela Internet através do link http://producao.upx.com.br/players/tvfloripa.wmx.

  

VF: Neste mês de novembro de 2009, o senhor esteve em Ipuaçu e Faxinal dos Guedes, região do oeste catarinense em que algumas pessoas acreditam que agroglifos de origem extraterrestre foram produzidos. Em que dados, fatos ou evidências se baseiam as pessoas que fazem tais afirmações?

Eustáquio: Bem, ninguém de sã consciência das regiões supra citadas afirmou que tais marcas tenham origem de outros mundos. As pessoas destas cidades são pessoas simples, agricultores, colonos, e sem o mínimo interesse em assuntos ufológicos. Faxinal dos Guedes tem 10.770 habitantes e Ipuaçu tem 6.566 habitantes, de acordo com dados do censo IBGE  de 2007. A população vê com curiosidade e desconfiança as marcas amadoras feitas em lavouras de trigo (onde é mais fácil amassar), porém quando se pergunta se acham que possa ser coisa de extraterrestres, eles riem e dizem que é coisa de gente da terra mesmo.

 

VF: E como o senhor vê esta afirmação?

Eustáquio: Vejo como a afirmação do bom senso, da inteligência, da seriedade. Os tais desenhos, sem complexidade alguma, fáceis de fazer com paus e cordas (vide www.circlemakers.org ), nada significam e servem apenas para notícias de veículos da mídia obsoleta ou sensacionalista.

 

VF: Com quem o senhor foi recebido em Ipuaçu e de que forma abordou as alegadas ocorrências?

Eustáquio: Cheguei em Ipuaçu no início da tarde de domingo, 15 /11/2009, e antes de dirigir-me à Delegacia de Polícia onde fui entrevistar o soldado Edson, testemunha solicitada pelo Sr. Emerson, que é assessor do Sr. Denilson Casal, prefeito de Ipuaçu, perguntei a algumas pessoas no posto de gasolina e em alguns outros poucos locais devido a chuva torrencial que caía. Fui recebido educadamente pelas pessoas, umas achando graça das ocorrências, outras impressionadas pelas marcas deixadas, mas pude sentir sinceridade naquela simplicidade em se expressarem. Procurei agir como repórter do meu programa de TV, pois foi assim que me apresentei na Delegacia. Na abordagem às pessoas, eu e mais o casal que me ciceroneava fazíamos as perguntas como curiosos.

 

VF: Como a população de Ipuaçu tem encarado tudo isso?

Eustáquio: Conforme descrevo acima, numa mescla de ceticismo com algumas dúvidas do que possa ter provocado aquilo. Não pude notar em momento algum, qualquer tipo de malícia naquelas pessoas às quais formulamos perguntas. São pessoas simples que estão acompanhando o alvoroço que alguns estão fazendo na cidade deles (forasteiros, claro).

 

VF: Em novembro de 2008 surgiram os primeiros ditos agroglifos na cidade. E recentemente surgiu uma nova marca em uma plantação de trigo com formato semelhante a uma seta. Quais as características de cada um desses eventos?

Eustáquio: O primeiro, no ano passado, rudimentar, ridículo, simples e sem a mínima criatividade dos "seres extraterrestres" [ Veja em http://blip.tv/file/1543967  e http://blip.tv/file/1882249YouTube ) certamente foi feito "sob encomenda" (de quem eu não faço a mínima ideia). E teve relativo sucesso, pois os catarinenses, o Brasil e o mundo tiveram conhecimento da pequena Ipuaçu, cidade limítrofe a uma reserva indígena e produtora de soja, trigo e milho, além da pecuária. O sinal mais recente, feito na propriedade de Kiko Aléssio, mostra uma seta bem feita, harmônica, o que mostra evolução dos "seres extraterrestres" do ano passado para cá.

 

VF: Em se tratando de uma fraude, ou seja, de que estas marcas nas plantações terem sido feitas por pessoas que desejavam chamar a atenção para aquele local, com que intuito isso poderia ser feito?

Eustáquio: Bem, Ipuaçu é um município pequeno, ex-distrito da cidade vizinha de Abelardo Luz, da qual se emancipou em 9 de Janeiro de 1992, limítrofe a uma reserva indígena (Kaingangs e Guaranis), cuja economia gira em torno da pecuária e do cultivo de trigo, milho e soja. Com a fabricação do círculo do ano passado, aliada à elucubração fantasiosa de um editor de revista e um radialista da região, além do envio da versão dos “fatos” levantados pelos "pesquisadores" que lá estiveram para a língua inglesa e todos os endereços do planeta, Ipuaçu ficou conhecida não só dos catarinenses, mas também do Brasil e do mundo. Com o novo advento da "seta extraterrestre" na propriedade de Kiko Aléssio, mais uma vez os "pesquisadores" voltaram ao local e agora planejam juntamente com o Sr. Prefeito, um grande congresso ufológico no aniversário da cidade, em março de 2010. Alguns esclarecimento sobre isso podem ser obtidos em http://www.copufo.blogspot.com, bem esclarecedores, assim como em http://blip.tv/file/1543967 e http://blip.tv/file/1882249.

 

VF: Percebe-se, através de publicações da imprensa, certa ansiedade por parte do prefeito de Ipuaçu em tornar o município numa espécie de “Meca extraterrestre” por causa dessas marcas impressas nessas plantações. Falou-se, inclusive, que uma campanha neste sentido poderia incrementar o turismo da região, gerando mais renda e emprego aos ipuaçuenses. Estando lá, o que o senhor viu neste sentido, através da reação as pessoas e também das autoridades municipais sobre as supostas ocorrências alienígenas.

Eustáquio: Eu não procurei o Sr. Prefeito, nem nenhum outro assessor na cidade, pois o editor de uma revista ufológica lá esteve palestrando numa escola e planejando congresso e tal. Então, seria infrutífera qualquer iniciativa que tentasse o parecer dos "pesquisadores", parecer este que pode ser lido em diversos links que noticiaram os fatos, e com pérolas dignas de enredo do Zorra Total da Rede Globo. E como eu já disse, fui lá para entrevistar o soldado Edson, autoridade presente no local dos fatos. A população da cidade, segundo vimos, não acredita nessas estorinhas de "extraterrestres" e pelo menos as pessoas com as quais conversei, não viram nada de anormal nos céus nos dias que antecederam os fatos.

 

VF: Temos visto diversas pessoas que se dizem pesquisadores em ufologia, basearem a sua convicção (ou “achismo”) em simples relatos de testemunhas e, a partir daí, procuram transforma-los em “fatos”, seja através de palestras simpósios, vendas de livros, revistas, vídeos e todo tipo de material abordando o assunto. Como o senhor vê o oportunismo quem simplesmente vende a ufologia, sem o menor comprometimento com as comprovações, a pesquisa séria e a realidade daquilo o que abordam?

Eustáquio: Eu vejo com tremenda surpresa e confesso não entender, como outrora sérios pesquisadores descambam de uma hora para outra e acabam com a credibilidade da pesquisa do fenômeno. De repente, certo segmento da ufologia brasileira cria uma tal de comissão brasileira de ufólogos, sem consultar ninguém, e se auto-intitula representante dos ufólogos brasileiros. Elaboram uma campanha de liberdade de informação e alardeiam a liberação de papéis e relatórios nada inéditos, que em nada somaram e que toda a comunidade já tinha conhecimento prévio. Decepção total, menos para eles, que conseguem ver diamantes num depósito de cacos de vidro... Deixo uma pergunta no ar que responde a pergunta formulada: por que será que diversos e graduados ufólogos se desligaram desse segmento que se diz representante da ufologia nacional? Ah, sim, esqueci, dirão que todos foram "expulsos" do segmento...

  

VF: Percebemos uma degradação no estudo dos objetos voadores não identificados, justamente, pelo fato de os pesquisadores (ou aqueles que se dizem) não apresentarem nenhuma resposta ou mesmo, comprovação de que os OVNIs são de origem extraterrestre. Como não surgem novos casos envolvendo objetos, contatos ou abduções por parte de alienígenas, temos visto que simples capins amassados têm sido pretextos para se alegar visitas extraterrestres - como ocorreu em Riolândia-SP, Peruíbe-SP e na região de Ipuaçu-SC, entre outros locais. A que ponto chegou a Ufologia e por que tais pessoas se preocupam em propagar informações tão ímprobas?

Eustáquio: Infelizmente o que você formula acima é verdadeiro. Anos e anos de pesquisas e não chegamos a lugar e conclusão alguma. Eu mesmo, Deus do céu, quantos caminhos trilhei nesse meio? Quantas coisas eu professei, acreditei, compartilhei, defendi, escrevi, publiquei? Mudei radicalmente meus pontos de vista, crenças. Tive a coragem de vir a público pedir desculpas pelas minhas verdades de outrora. Retirei meus livros de venda, pois eles não condizem com minha verdade atual [ Veja em www.comopensohoje.blogspot.com]. Eu me enganei, reconheci isso, me redimi, mas há alguns elementos que pegaram o caminho da contramão, que vivem do achismo, que falam e publicam besteiras e idiotices, que dão declarações sem embasamento algum, fantasiosas, irreais, ridículas, mentirosas e interesseiras. Cada um com sua opção, não é mesmo?

 

VF: A princípio, a ufologia seria apenas o estudo dos objetos voadores não identificados. No entanto, temos visto que algumas pessoas misturam sincretismo religioso, espiritualidade com sua filosofia própria, associando tudo isso a supostas visitas extraterrestres em alguns locais “privilegiados” do Brasil. Por que alguns ufólogos deixaram de correr atrás dos objetos voadores e passaram a considerar plantas amassadas e “contatos espirituais”  e até sonhos como indícios de visitas extraterrestres, ainda que ninguém jamais comprovasse tal hipótese?

Eustáquio: Os tempos mudaram. As dificuldades financeiras, a insegurança nas cidades, a falta de experiência e formação dos pesquisadores da nova geração, o advento da internet, do Photoshop, Corel Draw e outros programas que criam discos voadores fantásticos sem que se saia de sua cadeira em frente ao monitor. Além disso, Jesus não voltou na data marcada e alardeada, nem houve o resgate pelas naves da frota de Ashtar, nem Nibiru apareceu a olho nu, o mundo não acabou em 2000, enfim, acabaram-se como num passe de mágica os contatados, os avistamentos, as filmagens diurnas. Então, para quem vive e sobrevive da venda de fatos ufológicos, como irá se manter sem a casuística? Ora, fácil: vamos criá-la, não é? Tudo a princípio tem origem extraterrestre, até que se prove o contrário...

  

VF: Desde que vieram à tona o senhor rebateu que as plantações amassadas não evidenciavam visitas extraterrestres no Brasil. E agora, estando no local em que ocorreram as mesmas, quais são as suas considerações sobre os alegados agroglifos extraterrestres de Ipuaçu?

Eustáquio: Ano passado eu não fui, porque não sou tolo e nem rasgo dinheiro para percorrer 1100 km de ida e volta para ir ver in loco um círculo mal feito e notoriamente produzido por alguns engraçadinhos da região. Os "pesquisadores" que lá estiveram, fizeram o grande alarde, disseram que nada humano podia ter feito aquilo (sic) e todo o besteirol que nós todos lemos e rimos muito. Eu fui lá fazer investigação policial. Fui bem referendado, conversei com os comandantes responsáveis pela região, peguei o Boletim de Ocorrência na delegacia de Ipuaçu e sei que a polícia está de olho para a eventualidade de vândalos fazerem novas investidas e estragos nas propriedades vizinhas.

 

VF: Agradecemos pela entrevista.

Eustáquio: Eu é que agradeço a oportunidade de poder dar meu parecer, pois além dos "pesquisadores" que tanto se gabam de ter ido lá e que tanto reclamam que ninguém mais vai, agora há duas versões e não apenas a daqueles que a direcionam de acordo com seus interesses.

 

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EXTRAS:

- Vídeo "A fraude dos Circulos de Maiz", produzido pelo National Geographic Channel, em cinco partes

http://br.youtube.com/watch?v=MX02nqdpbfY

http://br.youtube.com/watch?v=mOlNWvV6wE8

http://br.youtube.com/watch?v=jg91dCezpl8

http://br.youtube.com/watch?v=qFkZtfnM6TA

http://br.youtube.com/watch?v=0Hm5Vir55v4

 

Veja algumas pérolas e entenda os fatos no que a mídia publicou:

http://www.ipuacu.sc.gov.br/conteudo/?mode=pa&item=14501&fa=7&cd=23068

http://www.ipuacu.sc.gov.br/conteudo/?item=4623&fa=1&cd=52419

http://www.ipuacu.sc.gov.br/conteudo/?item=4623&fa=1

http://www.clicrbs.com.br/diariocatarinense/jsp/default.jsp?uf=2&local=18&section=Geral&newsID=a2702811.xml

http://www.clicrbs.com.br/diariocatarinense/jsp/default.jsp?uf=2&local=18&section=Geral&newsID=a2291497.htm

http://www.clicrbs.com.br/diariocatarinense/jsp/default.jsp?uf=2&local=18&section=Geral&newsID=a2300358.htm

http://www.clicrbs.com.br/diariocatarinense/jsp/default.jsp?uf=2&local=18&section=Geral&newsID=a2297228.htm

http://www.youtube.com/watch?v=9mAHrLhvAJM

http://www.youtube.com/watch?v=YpZlov1eAzc&feature=related

 

*  *  *

 

Curitiba:

Supostos UFOs são fotografados

Novamente Frank Bevervanço apresenta fotografias de supostos UFOs.

Desta vez, ele não viu os objetos quando fotografou. 

 

Por Pepe Chaves*

de Contagem-MG

Para UFOVIA

 

Foto noturna: Um ponto luminoso é registrado abaixo da linha luminosa deixada por um avião.

 

Faz alguns meses, apresentamos uma matéria, mostrando algumas das dezenas de fotografias feitas por Frank Leandro Bevervanço, no bairro Uberaba, em Curitiba, onde reside há 16 anos. As fotos mostram supostos objetos voadores não identificados, numa região aeroportuária de Curitiba. Frank alega que sempre avistava o tal objeto que, segundo ele, deveria ser de mais ou menos um metro de diâmetro.

 

Faz meses, Frank, que mantém o grupo de pesquisas GIFMAT, não observa mais os supostos objetos fotografados. Mas, desta vez, ele nos enviou duas fotos feitas no mesmo local, que registraram pontos estranhos, que não foram vistos quando bateu as fotografias. Uma noturna e outra diurna, as fotos mostram incógnitos pontos no céu.

 

Em mensagem de e-mail, Frank Bevervanço nos afirmou que, “Estas duas últimas fotos, só observei os objetos após tê-las tirado. Quanto à foto diurna, tirei as 10h32 do dia 04/11/08, com o tempo de exposição de 1/640s, com ISO 64, comprimento focal de 72mm, a abertura do diafragma em F2/8, a câmera é uma SONY - DSC-H1, na direção noroeste a 150º. Já a foto noturna, foi tirada as 22h39 do dia 05/11/08, com o tempo de exposição de10s, com ISO 64, comprimento focal de 6mm, a abertura do diafragma em F2/8”.

 

Foto diurna: Pontos esparsos que podem ser sujeira na lente na câmera.

O maior pode ser um helicóptero e sugere refletir a luminosidade do dia.

 

A câmera utilizada foi uma SONY - DSC-H1, na direção oeste a 90º. As imagens foram analisadas por alguns membros do grupo UFOVIA, mas não se chegou a uma conclusão sobre o que possa ser os respectivos pontos nas imagens. Diversas possibiliades foram levantadas pelo grupo, como por exemplo, em se tratar de reflexo na lente (lens flare), sujo ou outras interferências.

 

As informações EXIF das imagens foram checadas e conferem. Isso significa que elas não foram adulteradas. Segundo as constatações, a possibilidade de se tratar de iridium flare (tipo de satélite que emana brilho) está descartada, vez que as coordenadas celestes fornecidas por Frank estão fora das ações destes satélites no horário em que foram feitas as fotos.

 

A foto noturna mostra o rastro de um avião captado durante o tempo de exposição (10 segundos). Abaixo do avião e acima da penumbra de uma árvore, há um ponto avermelhado, bem semelhante aos registrados nas imagens anteriores feitas por Frank. Já a foto diurna, mostra algumas manchas que podem ser sujo na lente, inclusive, uma maior perto de uma torre. Há também a possibilidade de se tratar de helicópteros ou aeronaves fotografas ao longe, já que a região é próxima a um aeroporto.

 

Frank afirma que na foto diurna, os pontos esparsos são mesmo pássaros. Mas, para ele, o ponto próximo à torre é mesmo uma incógnita. Ele acredita que não seja um helicóptero e assegura que não viu o objeto enquanto fotografava. Também garante que a lente da câmera estava devidamente limpa quanto tomou as fotografias.

 

* Pepe Chaves é editor do jornal Via Fanzine e portal UFOVIA.

 

- Fotos: Frank Bevervanço (curitiba-PR).

 

- Clique aqui para ver algumas das fotografias feitas por Frank.

 

- Clique aqui para ler matérias sobre as primeiras fotos de Frank.

 

- Produção: Pepe Chaves.

   © Copyright, Pepe Arte Viva Ltda.

 

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Santa Catarina:

Círculos catarinenses chamam a atenção

Dois círculos surgiram em plantações a 500 km de Florianópolis.

Por Pepe Chaves*

de Contagem-MG

Para UFOVIA

 

Um dos círculos catarinenses, os dois são idênticos.

 

Novamente a hipótese extraterrestre é levantada para justificar um suposto fenômeno causado em matagal. Desta vez foi o aparecimento de duas marcas em lavouras de trigo e Triticale, distantes cerca de dois quilômetros uma da outra. O assunto foi notícia em alguns veículos da mídia brasileira.

 

As marcas teriam surgido na cidade de Ipuaçu, a 500km de Florianópolis. Segundo informações do portal Terra, são dois círculos com 19 metros de diâmetro, impressos em plantações de duas propriedades agrícolas numa pequena comunidade rural de Toldo Velho. As marcas teriam surgido na última quarta-feira e neste sábado. O vegetal foi amassado no sentido horário e ambas as circunferências são círculos perfeitos, bem diferente dos “capins amassados” em Peruíbe e Riolândia, no interior de São Paulo.

 

Ainda segundo o portal Terra, boatos de que objetos voadores não identificados (OVNIs) teriam passado pela cidade já correram a região. O suposto fenômeno se transformou no principal ponto turístico de Ipuaçu. Segundo informações da Polícia Militar, cerca de dois mil visitantes estiveram no local nas últimas 48 horas.

 

Faz várias décadas, os círculos em plantações ficaram conhecidos em todo o mundo, quando surgiram em plantações da Inglaterra. Por isso, passaram a ser chamados de “círculos ingleses” e surgiram também em diversas partes do mundo. Muitos destes casos foram desmascarados e os fraudadores mostrados ao público. Alguns dos círculos eram bastante exatos, o que fazia sugerir a quem os visse que, “não poderia ter sido feito por um ser humano”.

 

Estas marcas em plantações passaram a ser associadas ao fenômeno UFO depois que o filme “Sinais” foi exibido no Brasil, faz cerca de dois anos. Depois da exibição do filme no país, simples amassamentos encontrados em canaviais e outras plantações (inclusive, que poderiam ser fraudes grosseiras) passaram a ser associadas a extraterrestres, sem que ninguém apresentasse, em verdade, o menor indício para tanto.

 

* Pepe Chaves é editor do jornal Via Fanzine e portal UFOVIA.

 

Recomendações do autor:

- Documentário sobre círculos (fraudados) que aparecem em plantações.

- Vídeo "El fraude de los Circulos de Maiz", produzido pela National Geographic Channel, em cinco partes

http://br.youtube.com/watch?v=MX02nqdpbfY

http://br.youtube.com/watch?v=mOlNWvV6wE8

http://br.youtube.com/watch?v=jg91dCezpl8

http://br.youtube.com/watch?v=qFkZtfnM6TA

http://br.youtube.com/watch?v=0Hm5Vir55v4

 

* Com informações do Portal Terra.

- Foto: Ivo Hugo Dohl/Terra.

- Colaborou: J. Ildefonso P. de Souza (SP)

 

- Produção: Pepe Chaves.

   © Copyright, Pepe Arte Viva Ltda.

 

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Rio Grande do Sul:

Histórico de OVNIs em  Pelotas

Diversos avistamentos que fazem de Pelotas a capital gaúcha dos OVNIs. 

Por Mário N. Rangel*

De São Paulo-SP

Para UFOVIA

 

Mapa mostrando a localização de Pelotas no Rio Grande do Sul. 

 

Em 07 e 15 de abril de 1960 foram vistos discos voadores sobre Pelotas, segundo registro do Boletim Informativo nº 19/20 da SBEDV, Sociedade Brasileira de Estudos sobre Discos Voadores, do Rio de Janeiro.

 

Em 21 de março de 1967 o Diário de Notícias de Porto Alegre informou que em Pelotas 20 pessoas viram às 20h30 do dia 19 um OVNI que se deslocava no sentido norte-sul.

 

O Diário Popular de Pelotas de 6 de julho de 1967 noticiou que 2 dias antes tinha sido vista sobre a cidade uma bola de fogo com contornos nítido e leve chiado que deixava fagulhas atrás de si.

 

No inverno de 1967 Mara R. R. Lopes estava certa noite no centro da cidade de Pelotas (na Engº Hugo Veiga), quando viu um objeto de forma oval com luzes laranjas e vermelhas, envoltas em uma espécie de névoa. O OVNI mantinha-se parado, só se moviam as luzes, e não emitia som. As informações são do ufólogo Márcio de Carvalho.

 

Entre 1967 e 1971, duas irmãs, com menos de 14 anos de idade, foram sobrevoadas por pelo menos dois OVNIs à baixíssima altura, durante o dia, em bairro central da cidade. Necessário pesquisar se a imprensa divulgou o mesmo avistamento narrado por outras testemunhas. As informações, obtidas separadamente por hipnoses que não aprofundaram muito, em abril de 2004, não foram concludentes.

 

Em 05/07/68 Zilson Z.J. viu um objeto no bairro de Fragata por volta das 10h. O céu estava nublado e segundo ele o OVNI era branco e opaco com aparência sólida. As informações são do ufólogo Márcio Carvalho.

 

Em 07/07/1968 o Diário Popular informou que o Sr. Antonio Carlos andava pela rua Felix da Cunha (centro de Pelotas) e ao aproximar-se da rua Voluntários da Pátria às 23h, viu um objeto muito luminoso de contornos identificados. O OVNI pairava em baixa altitude e alguns minutos depois deslocou-se rapidamente em direção noroeste. Houve dezenas de testemunhas. As informações são do ufólogo Márcio Carvalho.

 

Em 25 de março de 1972 foi fundada a SPIPDV, Sociedade Pelotense de Investigação e Pesquisa de Discos Voadores, presidida pelo Sr. Luiz do Rosário Real, com diretoria e vários departamentos. Pouco depois editou o Boletim 1/72, que, entre outras coisas, registrou que o jornal Correio do Povo de Porto Alegre noticiou que em 10 de fevereiro de 1972 15 globos luminosos passaram sobre Pelotas e que o advogado Dr. Elias J. Bainy os viu passar sobre o Edifício Glória, no centro da cidade.

 

O estudante José Inácio Álvaro aos 18 anos, alegou que foi abduzido na noite de 02/03/1978. O caso foi pesquisado pelo ufólogo Luiz do Rosário Real e como havia amnésia temporal foram feitas hipnoses regressivas pelos hipnólogos locais advogado e professor Palmor Brandão Carapeços (falecido) e o dentista aposentado Pedro Reis Louzada (ambos biografados com fotos em http://biografiaufologos.blogspot.com/). O caso constitui um capítulo do livro "Casos de Contatos Sexuais com Ufonautas", de Álvaro Fernandes e Sonia Maria Trigo Alves. Foi feita breve referência no livro deste autor, "Seqüestros Alienígenas: Investigando Ufologia com e sem Hipnose", pg. 48 e muitas outras na Internet.

 

Em 10/05/78, Assis Antonio Caetano de Ávila aos 28 anos, alegou que foi abduzido no bairro COHAB. Ele foi hipnotizado no Rio de Janeiro pelo dentista, piloto e parapsicólogo Dr. Cid Filgueiras (biografia em http://biografiaufologos.blogspot.com/). O caso é contado na pg. 90 de "Casos de Contatos Sexuais com Ufonautas", do Álvaro Fernandes, no boletim SBEDV nº 132/135 etc. Recebeu também referências em "Seqüestros Alienígenas – Investigando Ufologia com e sem Hipnose", deste autor e na Internet. Esse caso foi pesquisado pelo ufólogo Luiz do Rosário Real, da SPIPDV (Sociedade Pelotense de Investigação e Pesquisas de Discos Voadores) que assistiu a regressão hipnótica em companhia do médico, ufólogo e autor já falecido, Dr. Walter Karl Bühler.

 

Em 29/04/1995, o soldado do Exército Fábio Conceição da Silva, com 19 anos, foi fotografado no 9º Batalhão de Infantaria Motorizada. Na revelação apareceu um disco voador no céu. A revista IstoÉ, de 27/11/1996, publicou nota a respeito.

 

Em 12/05/1995 um disco voador foi fotografado por Leomar do Prado durante o dia sobre Pelotas.

 

De agosto a outubro/1996, o GPCU (Grupo de Pesquisas Científico-Ufológicas) registrou 30 aparições de óvnis sobre Pelotas. Informação da revista IstoÉ de 27/11/96.

 

Em 24/09/1996 as publicitárias Maria Helena Fonseca, 32 anos e Kátia Santos Goulart, 29 anos viram à noite em Pelotas uma luz intensa e redonda no céu, como um refletor do tamanho de quatro luas cheias. Notícia da revista IstoÉ de 27/11/1996.

 

Em 05/10/1996 o piloto Haroldo Westendorff circundou com seu monomotor, às 10h15, o que seria uma "nave-mãe" sobre a Lagoa dos Patos. Alertado pelo rádio por Westendorff, que ficou gago temporariamente, o operador da Infraero na torre de Pelotas Airton Mendes da Silva, 40 anos e os auxiliares de serviços portuários Gilberto Martins dos Santos, 50 anos e Jorge Renato S. Dutra, 31 anos, viram a nave. O incidente mereceu ampla reportagem ilustrada na revista IstoÉ de 27/11/96.

 

Reconstituição artística mostra como seria a nave-mãe

avistada pelo piloto Haroldo Westendorff

 

Em 06/10/1996 os eletricistas Donato Luiz Rocha Santos, 51 anos, e Maurício Sacramento viram uma luz se deslocar no céu em sentido vertical, em altíssima velocidade, mais baixa do que a rota dos aviões. Fonte: IstoÉ de 27/11/1996.

 

Em 14/10/1996, o ufólogo Márcio Carvalho, com 23 anos, presidente do GPCU e a vice-presidente Elisângela Anderson, com 22 anos, durante vigília na Vila Carruccio foram surpreendidos com flashes às suas costas. Eram duas luzes fortes que velaram as fotos que tiraram. Informação da revista IstoÉ de 27/11/1996.

 

Em abril de 2005 – O poeta Gustavo Dourado declamou durante o I Congresso de Ufologia e Espiritualidade em Itaúna/MG (I UFO UNA) o Grande Cordel da Ufologia Brasileira (UFOCORDEL) que faz menção à Pelotas nas sextilhas 24, 117, 118 e 179. Disponível em www.viafanzine.jor.br/cordel.htm.

 

A atriz Glória Menezes nasceu e morou em Pelotas até os seis anos de idade. Em certa ocasião, ela estava em casa de praia no estado do Rio de Janeiro com um grupo, quando todos viram um enorme OVNI a grande altura, totalmente iluminado, o que deixou todos muito eufóricos. O avistamento foi contado pelo marido dela, o ator Tarcísio Meira a Roberto D'Ávila no seu programa de TV, Conexões. Com o casal estava, entre outras personalidades, o então diretor da TV Globo, Boni (José Bonifácio de Oliveira Sobrinho). Glória não gosta de comentar o assunto.

 

Curiosamente, apesar de apresentar tantos casos ufológicos, o município de Pelotas não aparece nos álbuns fotográficos "Ufologia na Arquitetura" e "Memoriais e Monumentos Ufológicos", deste autor, que podem ser vistos em http://www.viafanzine.jor.br/site_vf/ufovia/ufoturismo.htm.

 

* Mário Rangel é autor, pesquisador e hipnólogo em Ufologia. É colaborador do portal UFOVIA.

 

- Imagens: Arquivo VF.

 

- Produção: Pepe Chaves.

   © Copyright, Pepe Arte Viva Ltda.

 

 

 

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