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EDITORIAL
A verdade sobre os 'círculos brasileiros' Surgimento de círculo em plantação catarinense pode ser fraude e dá margem para que seitas ufológicas intensifiquem suas atividades no Brasil.
Novamente, alguns “ufólogos exagerados”, teimam em proporcionar um espetáculo de incerteza, para não dizer da mentira descarada. A localidade da vez é Ipuaçu, no interior do Estado de Santa Catarina. O motivo de destaque na mídia se dá por algumas “misteriosas” marcas surgidas em plantações de trigo comum e híbrido, na região Sul do Brasil no final de 2009.
Mais que depressa “pesquisadores”, dos mais sensacionalistas e descredibilizados do Brasil, os mesmos que protagonizaram outras destacadas maioneses e micos, se apressaram em comparecer ao local e fornecer seu “veredicto” de que as marcas nas plantas foram causadas por nave pilotada por seres extraterrestres.
Os chamados “círculos ingleses” ganharam destaque no mundo, ainda que foram encontradas pessoas que confessaram ter produzido os mesmos. No Brasil, eles aparecem agora pela primeira vez, sobretudo, após o filme “Sinais”, obra de ficção estrelada por Mel Gibson ser fartamente exibida em todo o país, criando a chamada 'onda do mato amassado'.
Todo ufólogo sério ou pesquisador consciente em ufologia, ainda que creia na possibilidade da vida extraterrestre, sabe muito bem, que não há provas científicas da existência de seres extraterrestres. Sabem muito bem que marcas em plantações não devem ser associadas aos mesmos, sem que se apresente uma prova inconteste que transforme tal cogitação em FATO.
Ninguém na Inglaterra ou em qualquer outra parte do mundo, provou que os chamados círculos ingleses são ou foram de fato causados por ações de UFOs. Quem acredita nisso, parte de um princípio de fé pessoal. Não há ninguém no mundo que apresente comprovação concreta que são naves, sobretudo, extraterrestres, que causam tais “sinais” em plantações. Muito menos, amassamentos precários e indefinidos como os vistos em Riolândia e Peruíbe, no interior de São Paulo.
Cúmulo do absurdo e da má fé é o sujeito se dirigir ao local do “ocorrido” e, como sempre, voltar de mãos abanando. E ainda assim, ter a corajosa cara-de-pau de falar que, pelo fato de ter visitado o local, a sua VERSÃO é verdadeira (ou "idônea") e, os outros que se calem, porque não estiveram lá... Burro, mas oportunista. Mas, onde estão as comprovações? Onde estão os exames básicos que deveriam, no mínimo, serem feitos no terreno e nas plantas, antes de alardearem aos quatro ventos a enjoativa teoria ET de sempre? Se fizeram análises no local, não divulgaram por que? Quem fez? Utilizando quais instrumentos? Se não fizeram, por que divulgam a hipótese ET, de boca cheia, como sendo "fato" e não esclarecem que tal possibilidade vem apenas de suas cabeças?
Mas, no Brasil é assim: acontece algo “estranho” e o sujeito (que se diz “pesquisador”) vai para o local já ACHANDO que é coisa de ET! Ele vai pesquisar, mas já acha que sabe o que pode ser! Assim, o seu ACHISMO PESSOAL rebate as opiniões contrárias, pois ninguém que já foi "achando" iria a uma cidade para afirmar depois que não foi ET que causou “aquilo”. Sobretudo, quando é alguém que sobrevive exclusivamente de publicações, farto material e palestras relacionadas à ufologia. E ainda mais, perto do Natal. Neste caso, qualquer devaneio ou delírio, tornam-se um prato cheio, pronto para ser digerido com uma maionese da hora. Sobretudo, quando os "ocorridos" se dão em locais onde o “maioneseiro-mor” se encontra por perto. Nunca acontece de plantações serem misteriosamente amassadas no Acre, em Rondônia, no Amapá ou em outros Estados longínquos ao maioneseiro propagador. Este é um fenômeno que deveria ser investigado... Mas, uma vez "ocorrido o fato”, o mesmo é logo “enfeitado”, com a inclusão de “avistamentos de UFOs pela população da região”, sobretudo, nos dias em que foram causados os “fenômenos ETs”. É sempre assim, deslavadamente, assim! Não precisam inovar nada, basta copiar de casos antigos e afirmar que é coisa de ET, mesmo sem ver de perto um círculo, numa plantação, que poderia ter sido feito por qualquer mísero mortal, através de um compasso em escala métrica.
Mas, para muita gente, é mais conveniente pensar que aquilo foi feito por seres “não humanos”... E, como um sujeito que se diz pesquisador do assunto tem coragem de afirmar algo assim? Qualquer pessoa com a mínima informação ou QI, sabe muito bem que, círculos muito complexos, feitos com estruturas muito mais intrincadas que este simplório de Ipuaçu, já foram criados, por vezes, em diversas localidades do mundo, por habilidosas mãos de “inteligências humanas”! Sinceramente, eu duvido que qualquer pessoa com o mínimo de inteligência creia numa história dessas. Se alguém, de fato, crê nisso, não pode ser uma pessoa normal. Agora, do contrário, se no seu íntimo não crê isso, mas ainda assim, por quaisquer motivos, sai alardeando um boato como sendo fato, é pior ainda, é caso de falsidade ideológica; é crime.
E outra coisa, pesquisador sério, que não seja tendencioso, deve apresentar os dois lados de uma moeda. Mas um pesquisador sugestionado, já chega no local ACHANDO que o círculo é coisa feita por ET e sai de lá com “certeza” de que seja mesmo, mas, contudo, de mãos abanado. É totalmente incapaz de apresentar dados concretos que embasem suas afirmações sem nexo. Afirmar, afirma, mas só de boca... Por mais que alguém queira, não há elementos que comprove um achismo pessoal, parta ele seja de quem for. Querer e ser são coisas diferentes. Frutos da cabeça de alguém serão sempre, para os lúcidos, frutos da cabeça de alguém. Não há como transformar teorias em fatos somente com palavras vazias e mãos abanando, nem que se esperneie e se alegue que viajou muito e gastou muito com aquilo. Bem feito!
Mas, o que leva alguém a mostrar a cara sem a menor vergonha diante às câmeras e falar que, algo que pode ter sido feito por uma pessoa, mais humana impossível, fora feito por “inteligências não humanas”? O que alguém ganha, afirmando tal absurdo sem ofertar qualquer prova para tanto? O que leva alguém a discutir o que é óbvio; a se expor diante milhares de pessoas na internet, para, aos olhares mais apurados, simplesmente se passar por ridículo; mais uma vez? Será que não somos tão bobos quanto eles queriam que fossemos?
Portanto, a verdade sobre os círculos brasileiros é que, ninguém no mundo está em condições de provar que as marcas na plantação catarinense (ou em qualquer outra) foram produzidas por seres extraterrestres. Nem os mais destacados cientistas e, tampouco, os mais esdrúxulos ufólogos têm condições de transformar tal teoria descabida em fato isento. Creio, o bom e verdadeiro pesquisador, não tenta provar nada a ninguém, senão transparecer à verdade, através do seu desprendido trabalho. Tudo o que é tendencioso, torna-se suspeito.
Mas, cada um é livre para acreditar no que quiser, afinal crença não se discute e é por isso que as seitas ufológicas estão aí!
Pepe Chaves Editor de UFOVIA
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Mais do mesmo: Sobre a liberação dos arquivos da FAB
Nenhuma novidade e muita badalação
Os fenômenos ocorridos no Pará, em 1977, foram investigados pela FAB, no entanto, conforme os relatórios mostram, nenhuma autoridade militar jamais atribuiu tais fenômenos desconhecidos aos extraterrestres, ao contrário do que faz alguns alarmados ufólogos no país.
No último fim de semana o jornal Folha de S.Paulo publicou uma reportagem mostrando que o Serviço Nacional de Informações (SNI), órgão de inteligência da ditadura militar (1964-1985), investigou a ação de UFOs (objetos voadores não-identificados) no Estado do Pará, em 1977. A investigação da inteligência do governo militarista da época incluiu dois agentes do SNI que se juntaram à equipe da chamada Operação Prato.
No entanto, os portais Via Fanzine e UFOVIA já haviam divulgado a mesma informação ainda em junho de 2005, quando este escriba, juntamente com Fábio Bettinassi, coordenou uma junta civil intitulada de Operação Trilha, com a qual realizamos pesquisas sobre a chamada Operação Prato. Curioso, foi que tão logo voltamos com assunto à Internet, após uma farta divulgação no meio ufológico, mais que repetidamente uma revista de Ufologia no Brasil, a UFO, começou a publicar uma série com suas teorias sobre a Operação Prato, acentuando as possibilidades de os fenômenos terem sido causados por seres extraterrestres. Cabe destacar que o assunto sobre UFOs no Pará e Operação Prato estava completamente esquecido dentro e fora da ufologia durante vários anos. Mas, como se num passe de mágica, eis que, em maio de 2005 colocamos as primeiras matérias no ar, lançando novos olhares sobre os fenômenos e depois disso, "coincidentemente", em agosto do mesmo ano, não somente mais a revista abordava o assunto, mas também a Rede Globo, que produziu um documentário sobre a Operação Prato e os casos paraenses, enfatizando a natureza ET dos mesmos - ainda que jamais fora comprovada. Em dezembro do mesmo ano, também o The History Channel (canal a cabo dos EUA) enviou uma equipe ao Brasil e produziu o seu documentário, nos mesmos moldes da Globo.
Operação Prato
A Operação Prato que se iniciou em setembro de 1977 no município de Vigia-PA e durou cerca de quatro meses, foi uma ação militar desencadeada pelo I COMAR da Força Aérea Brasileira (FAB), sediado em Belém-PA. O objetivo seria investigar a presença de supostos objetos voadores não identificados que, segundo alguns moradores do município de Vigia-PA, sobretudo no distrito de Colares, produziram pânico coletivo e atacavam os moradores ribeirinhos, causando queimaduras na pele, semelhantes àquelas de microondas. Tais queimaduras seriam causadas por filetes de raios azuis, semelhantes ao laser, emanados por tais objetos contra as pessoas, conforme relatado por algumas das testemunhas.
Vale lembrar que, em 1977 as microondas ainda eram desconhecidas do público, bem como o laser nas cores azul e verde, o que não impede que, estes recursos já estivessem sendo testados em algum lugar da Terra naquela época.
Os documentos agora liberados pelo COMDABRA, em Brasília e mostrados pela Folha de S.Paulo com certo estardalhaço, na verdade, são bem semelhantes a outros que já haviam sido divulgados sobre estas ocorrências, dos quais tivemos acesso faz mais de 10 anos. São relatos de testemunhas e desenhos feitos à mão por um dos componentes da Operação Prato, o falecido sargento Flávio Costa, que teria participado de inúmeras vigílias observacionais naquela ocasião. Ele foi autor de dezenas de esboços baseados em relatos de testemunhas, os quais mostram objetos voadores não identificados, em formatos inusitados e, alguns, em rota de vôo. Com base em relatos, as ilustrações de alguns desses objetos mostram até os seus supostos tripulantes.
Os UFOs que teriam sido avistados pela população são de formatos e tamanhos bem distintos e vale destacar um fato importante: em todos os relatórios da Operação Prato, jamais foi citado o termo “extraterrestre” nestas pesquisas militares e, com base nos relatórios, não há uma definição para a origem de tais objetos.
Mas, ao contrário disso, alguns ufólogos no Brasil, taxaram por conta própria que essas aparições de UFOs no Pará seriam promovidas por seres extraterrestres que estariam “roubando” pequenas quantidades de sangue dos moradores da região, para “povoar outros mundos”. Esta é, sem dúvida, uma das afirmações mais descabidas já pronunciadas por um ufólogo, pois se mostra sem o menor embasamento e, criada exclusivamente por uma mente bastante tenra.
Supostas espionagens internacionais
Soubemos também, que muitos moradores da região não acreditavam na hipótese extraterrestre e atribuíam o surgimento destes objetos aos japoneses, russos e estadunidenses que, para eles, estariam realizando operações secretas na região, com o objetivo de espionar o manancial mineral brasileiro. É claro que havia esta desconfiança também por parte da FAB, de que os tais objetos se tratassem de sondas de origem terrestre, portadoras de tecnologias desconhecidas, inseridas clandestinamente no território nacional com o objetivo de realizar sondagens e prospecções clandestinas em uma das áreas de maior riqueza mineral do país.
Hoje sabemos que regiões do Pará e Amapá, onde foram avistados diversos objetos voadores nos anos 70, abrigam jazidas de minerais raros, como nióbio, urânio e tório. Soubemos da existência de minas e garimpos clandestinos que exploram os minerais nobres e que já teriam desviado grandes quantidades desses minérios de forma ilegal para fora do país. Alguns desses minerais, como o urânio, chega a custar cerca de US$ 30 mil o quilo, no mercado paralelo e, com apenas uma pequena quantidade desse mineral, após o seu enriquecimento, pode se construir uma bomba atômica. Também é certo que, com o passar dos anos, diversos estrangeiros adquiriram terras naquela região.
Se as próprias Forças Armadas tratam esta questão com cautela, jamais tendo declarado em público que sua natureza seja mesmo extraterrestre, é preciso ter cuidado com as elucubrações de pessoas que sobrevivem de ufologia e por isso, de forma doentia ou no mínimo suspeita, trabalham para associar qualquer tipo de anomalia à vida extraterrestre. Os verdadeiros ufólogos deveriam pesquisar também - como em parte fizemos durante a Operação Trilha -, a associação do contrabando de minerais na região com tais objetos voadores. Se quisessem mesmo ser levados a sério, estes ufólogos que alardeiam a vida extraterreste, precisam, com urgência, ampliar o horizonte de seus estudos e se soltarem da rédea extraterrestre, sabidamente, improvável após mais de 30 anos para explicar ou justificar as citadas ocorrências no Pará.
ETs "chupadores de sangue" e outras barbáries
Ainda que a população tenha avistado e até mesmo sido atacada por objetos desconhecidos, seria muita pretensão para qualquer dito pesquisador, afirmar que foram ETs os causadores destes transtornos. É muito fácil atribuir a extraterrestres (que, nem são comprovados cientificamente), sem apresentar a menor comprovação para tanto, aquilo o que não se pode constatar com exatidão à luz da realidade. É o mesmo que faziam as antigas tribos aborígines que creditavam aos “deuses” tudo aquilo o que não compreendiam, até mesmo, fenômenos da natureza telúrica.
O que fazem determinados ufólogos e comerciantes da ufologia de hoje é mais ou menos o que faziam estas tribos de selvagens localizadas em distintos locais da Terra: “achar” e “supor”. É claro que todos são livres tanto para achar, quanto para supor. No entanto, com bases naquilo que um indivíduo acha ou supõe dos relatados fenômenos aéreos paraenses, por mais privilegiadas que sejam suas informações, o mesmo jamais poderá criar fatos.
Uma junta de ufólogos, denominada “Comissão Brasileira de Ufólogos” (CBU), na verdade, ligada a uma revista de ufologia brasileira, a UFO, se auto-intitula como a própria “comunidade ufológica brasileira” e tem veiculado que a abertura de tais arquivos teria se dado graças ao seu trabalho de pedido de liberação às autoridades aeronáuticas.
Todos nós sabemos que esta junta de alegados ufólogos jamais representou a ufologia brasileira em qualquer sentido, ao contrário, ela tem sido cada vez mais criticada, vez que anunciou, por vezes, as maiores gafes da ufologia brasileira.
Senão, vejamos:
- Manchete garrafal na capa da revista UFO em 1997 anunciava: “1997, o ano do contato final” com extraterrestres, será que foi mesmo?;
- A princípio, a publicação validou e vendeu como verdadeiro o “ufo do celular”, na verdade, uma foto fraudada por um cidadão que mostrava copas de árvores, tidas como UFOs. Depois teve que se desmentir – inclusive, com um artigo de minha autoria na própria revista, convidado que fui pelo seu editor em 2005.
- Vendeu-se bastante revistas ao validar famosas fraudes ufológicas, há várias, mas só para citar duas: o filme da autópsia de um ET, por Ray Santilly e até o famigerado UFO do Haiti;
- A mesma revista, incluindo o seu site, também alardeou, através de um suposto “contatado” potiguar, chamado Rogério de Freitas e auto-denominado Jan Val Ellan, que alegava receber mensagens de ETs, que Jesus Cristo retornaria em carne e osso à Terra no ano de 2007. Com um detalhe: a bordo de um disco voador e escoltado por centenas de outros;
- Este mesmo “visionário” recebedor de mensagens extraterrestres fez a revista vender mais, novamente, após a propagação de um absurdo “previsto” e não ocorrido, que nada tinha de ufologia: a explosão de uma bomba atômica no Oriente Médio, em abril de 2007;
- Em dezembro de 2007, o editor da revista, alegou ter sofrido um furto em sua redação, onde os ladrões teriam levado diversos equipamentos e documentos da revista. Imediatamente, uma campanha foi montada para angariar donativos e para que os leitores, sobretudo os mais de 2.500 da lista púbica dessa revista, pudessem comprar produtos para "ajudar" a publicação. Assim como os casos ufológicos investigados pela revista, jamais houve qualquer esclarecimento oficial sobre este suposto furto;
- Esta revista também tem o hábito de reconstituir UFOs em programas gráficos, mostrados nas capas de suas edições, os quais jamais foram avistados, mas sim, criados puramente a partir da criativa cabeça do seu editor. Isso, no intuito de afirmar a existência de ETs em locais onde comprovadamente não existiram nem os menores indícios, como mais recentemente, nos municípios de Riolândia-SP e Ipuaçu-SC, somente porque surgiram marcas nas plantações desses locais, que poderiam ter sido causadas das mais diversas formas possíveis;
- A citada revista, em algumas de suas edições de 2005, também publicou artigos de minha autoria e de Fábio Bettinassi mostrando algumas informações inéditas que apuramos sobre a Operação Prato, as quais não foram devidamente pagas aos autores. No entanto, hoje, esta mesma direção editorial procura descredibilizar estes autores que, outrora, deu lucro comercial à revista, mas por discordar de suas atividades, se viram no dever de denunciar seus abusos de forma aberta à comunidade ufológica brasileira e por isso, foram vítimas de perseguições dentro da ufologia.
Conclusões
Estes são somente alguns dos absurdos promovidos por esta comissão que diz representar a ufologia brasileira junto às autoridades e que se gaba como “autores” da “abertura” ufo-documental da FAB. Aqui, não entramos nos méritos pessoais de alguns integrantes da mesma, como as diversas dezenas de processos na Justiça do Estado do Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e Minas Gerais, por acusações de crimes diversos, como estelionato, corrupção de menores e crimes contra a honra.
Portanto, é difícil crer que, de fato, as respeitosas e confiáveis autoridades militares do Brasil, no caso, da Força Aérea Brasileira, concederam a estas pessoas o privilégio de receber informações exclusivas (como elas alegam), que na verdade pertencem a TODO o povo brasileiro e não somente à verdadeira comunidade ufológica do país.
Agora, se foi mesmo assim (porém, as autoridades não declararam isso) seria melhor que se colocasse o velho A2 (inteligência da FAB) para funcionar e se inteirar, devidamente, acerca da índole e das verdadeiras intenções que movem determinadas pessoas no sentido de obterem informações oficiais, transforma-las em produtos ufológicos e depois vende-los ao público – sobretudo, o leigo – de forma claramente distorcida e absolutamente de acordo com as suas conveniências comerciais; seja publicando revistas, livros, camisetas, bonés etc., ou promovendo caras palestras pagas, onde se destacam entre os palestrantes, militares (que certamente desconhecem a fundo os promotores de tais eventos) e personalidades de sucesso na sociedade brasileira. Tudo isso, para angariar credibilidade às informações propositalmente distorcidas, descabidas e absurdas, “beneficiadas”, como que numa usina, para serem consumidas pelo público simpatizante do assunto.
Da nossa parte, sempre estivemos prontos a denunciar tais comportamentos e ações e assim continuaremos e iremos novamente acionar à Justiça (como já fizemos) se preciso for, caso a discussão ultrapasse novamente os terrenos da Ufologia e atinja nossa honra, como se sabe, o que é do feitio desse citado grupo “ufológico”. E tal como a junta que se intitula "embaixadora" da comunidade ufológica, também nos colocamos ao dispor da FAB para receber suas informações, acreditando que tão respeitáveis autoridades militares nacionais jamais vão agir de forma tendenciosa ou no sentido de privilegiar quaisquer grupos que porventura estejam envolvidos com Ufologia no Brasil.
Pepe Chaves Editor de UFOVIA
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E os ETs não vieram... Eteístas e ‘maioneseiros’ de plantão se decepcionaram mais uma vez.
Mais uma vez um alarme falso soou na comunidade ufológica internacional, com o falso anúncio da chegada dos ETs. Ainda que o tal anúncio tivesse sido feito por uma canalizadora e não tivesse nada de científico, muita gente aguardou com a ansiedade a alegada visita extraterrestre para o dia 14 de outubro, conforme anunciada.
Esse tipo anúncio já foi feito por outras pessoas que alegam manter contato com ETs ou entidades interdimensionais. No entanto, jamais esse tipo de anúncio teve qualquer sentido com a realidade e vêm somente retirar a credibilidade das pessoas sérias que se envolvem com a ufologia. No ano passado, aqui Brasil, um canalizador do Rio Grande Norte fez veicular em diversos veículos da mídia, o anúncio de que Jesus regressaria à Terra a bordo de um disco voador, que seria escoltado por diversos outros. Tudo maionese azeda, patrocinada por especuladores e figuras “famosas” no Brasil, inclusive, na Justiça.
O interessante é que em tais momentos, vêm à tona alguns ufólogos que não têm a menor credibilidade, vez que já queiram seus filmes há muito e sem a menor vergonha na cara, veiculam descaradas mentiras ufológicas e seus achismos pessoas, garantindo ser fato. Bom, estão aí os fatos! No entanto, em ocasiões de tais anúncios, pronunciam como “doutores” em ufologia, como se tivessem autoridade ou moral para falar em nome da comunidade ufológica brasileira. São os mesmos que também afirmaram – e jamais provaram – a descida de UFOs em canaviais e matagais do interior de São Paulo, além de afirmar que um balão de São João era um disco voador e que Jesus voltaria a Terra em disco voador em 2007. Todas estas mentiras estão devidamente registradas em seus próprios trabalhos. Eles, não se enxergam e apesar dos furos e mentiras que promovem ainda enganam incautos e iniciantes no assunto.
Somente quem fatura com a ufologia tem capacidade de dar crédito a este tipo de bobagem, que vem sim, denegrir os verdadeiros trabalhos de pesquisas desenvolvidos por pessoas sérias da ufologia. Graças a estes irresponsáveis mercenários ufológicos, a ufologia que eles produzem tem sido tratada cada vez mais como piada. De fato, poucas são as pessoas que estão neste meio por desprendimento e não para faturar com publicações e palestras e pseudo-casos saídos de suas tenra$ cabeça$. No Brasil, poucos são os que encaram ufologia sem exageros, mentiras, fraudes e que estão nisso, verdadeiramente, pela necessidade de se buscar mais esclarecimentos e discernimentos para tais questões.
Quanto ao anúncio da canalizadora australiana, não somos profetas, mas já prevíamos que ia dar nisso, vez que este tipo de mensagem, se mostra, cada vez mais, própria de sensacionalistas, “maioneseiros” e exploradores de incautos. Só podem partir de fanáticos e gente que deseja usar da ufologia para desovar seus estoques encalhados de (mentiroso) material ufólogo.
Estes surfistas da mentira, não têm limites e brevemente deverão assuntar questões do mesmo quilate dessa “furada australiana”, sem apresentar comprovações ou mesmo terem vergonha das “furadas” e mentiras descaradas que propagam ano a ano. Sim, a ufologia é a terra de ninguém e ao mesmo tempo, o reino dos mentirosos e maus intencionados.
Pepe Chaves Editor de UFOVIA
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'Eteísmo': surge uma nova religião
Tudo aquilo que é feito com paixão e compulsão é destituído de razão e harmonia. Seja um time de futebol, um partido político ou qualquer outra bandeira que venha levantar, o indivíduo estará sempre pré-disposto a defender seu brasão. E assim, também ocorre na ufologia, um campo escancaradamente aberto às mais exóticas panacéias ideológicas.
Atualmente, no Brasil, diversos grupos e autônomos alegam que pesquisam UFOs, seres extraterrestres e alguns deles, buscam a todo custo, comprovar a existência de alienígenas e objetos voadores não identificados. Neste afã, algumas dessas pessoas, que se dizem pesquisadoras do assunto, se lançam em campo, visitando locais onde testemunhas acusam algo de anormal.
Desprovidos totalmente de metodologias e baseados em mato amassado e relatos, eles evocam os ETs e os culpam de toda e qualquer anomalia. Para tais “investigadores”, o simples fato de visitarem locais de supostas aparições de UFOs extraterrestres (defendidas arduamente por eles) já os colocam num patamar intocável, onde a crítica e os contrários não podem atingir, já que “não estiveram lá”. Ainda que o fato se torne público, eles não aceitam idéias contrárias e muito menos, conduzem suas pesquisas fora das possibilidades extraterrestres. Digo, nem sempre é preciso estar em locais onde, de longe se vê que não há comprovações, nem mesmo pequenos indícios que sustentem estes alegados “casos”.
Mas, tais aventureiros, não ficam por aí: eles já chegam nos “locais de pesquisa” pré-dispostos e crentes que foram investigar um vestígio de um UFO na mata, e não que foram lá para levantar a verdade de uma ocorrência (se é que houve ocorrência) que causou um amassamento de capim – que pode ser qualquer coisa do mundo, até fraude. Agindo assim, tudo o que se pode ver à sua volta, desde relatos até ocorrências inusitadas das mais descabidas, é canalizado para que sua teoria tome a força e o tamanho de um fato extraterrestre.
Transformar boato em fato tem sido algo lucrativo para diversos ufólogos e promotores de eventos ufológicos no Brasil. Quantas pessoas no país, já não pagaram para assistir a palestras, onde são debatidos alguns “casos” que jamais tiveram comprovação ou solução, entre eles, Varginha e Riolândia? Quantos auto-denominados pesquisadores, defendem estes (e outros) casos com unhas e dentes, buscando apenas torná-los mitos? Claro, enquanto assim o for, poderá faturar com ele de alguma maneira... Livros e mais livros, reportagens em publicações de todos os formatos já saltaram de algumas das cabeças mais delirantes da ufologia nacional e mundial, dando conta de absurdos fictícios como realidade e criaram verdadeiros impérios.
ET e disco voador são enredos que vendem e, vira e mexe, eles estão figurando em anúncios das maiores companhias do mundo através da tevê aberta. Dentro da ufologia há pessoas que sabem disso e desejam atrelar a imagem dos ETs à realidade cotidiana, sobretudo, no tocante às suas supostas visitas à Terra. Assim, passam a criar uma rede de colaboradores que não são remunerados, mas movidos por total crença na vida extraterrestre. Manipulados, estes adeptos defendem uma bandeira e uma crença da mesma forma que um xiita se auto-explode em nome de seus ideais, que são maiores que sua pessoa.
Sob tal cenário, nasceram e morreram “casos” insolúveis e que apenas circularam enquanto foram lucrativos para alguém. Em torno do que é viável, neste sentido de exploração sensacionalista da ufologia, é criada uma verdadeira igreja, amparada sob as mais diferentes siglas, que buscam, cada uma delas, lembrar que aquilo é uma instituição séria – mesmo que esconda no fundo dos seus armários da vida real e dura, envolvimentos com situações nada louváveis. O Eteísmo, a igreja dos ETs, ou a crença pré-estabelecida nos ETs, assim como outras seitas, é uma organização que busca o seu espaço no mundo e se camuflada na “pesquisa científica”, além de recrutar adeptos sob as mais diversas formas.
Para o Eteísmo, não importa a veracidade dos casos, mas sim, tudo o mais que pode ser usado e associado à sua cega afirmativa extraterrestre. Desta forma, dentro do Eteísmo, que também se auto-intitula como “ufologia brasileira”, um caso nasce de um simples avistamento de um vulto num lote escuro por algumas crianças e, a partir desse boato, o vulto se transforma num ser extraterrestre, que depois é capturado pelo exército que invadiu uma cidade; não obstante, mais dois seres destes são avistados, um capturado com vida e o outro morre com um tiro de fuzil de um militar, outro militar morre porque teve contato com o ET (mas cadê ele?)... Inclusive, um dos ETs, teria sido autopsiado por ninguém menos que o famoso legista Badan Palhares, na "estratégica" Unicamp. Depois disso, descobrem que houve uma queda de nave na cidade; parentes das crianças que viram o vulto são assediados por “homens de preto” e, ainda sem a menor comprovação de tudo isso, o “caso” ganha o tempero necessário e salta para fora do país como “incontestável”... Lamentável! Mas, enquanto isso, centenas de palestras são proferidas, são lançados dezenas de livros de pesquisadores se apoderam do caso, tal como “autores” e no final da história eteísta, milhares de reais são faturados e vão para alguns bolsos ufológicos. No afã de de se firmarem como sérios ou por competição de exposição na mídia, alguns “pesquisadores” brigam entre si, além dos tradicionais atritos por ciúmes, ego e etc. Mas, nada no fim das contas (como sempre), de concreto é apresentado, nem mesmo indícios do que afirmam! Até hoje, ninguém provou que algum ET foi mesmo capturado em algum lugar do mundo e que médico algum deste planeta já autopsiou criatura de fora da Terra. Quem alega isso, apenas especula. Verdade é essa.
Mas, enquanto se discute com céticos, crentes e opositores em geral, o material produzido por falácias e mentiras vai fluindo e a máquina da igreja extraterrestre continua a faturar. Associando a si, sempre que pode, imagens de pessoas famosas e íntegras, bem como instituições do Brasil e do exterior, mormente, ligadas às forças armadas e aos militares em geral, a seita segue seu rumo e a bandeira ET tremula na popa, movida pelas tempestades do oportunismo, da mentira e do descabimento total.
E quando alguém se opõe à seita Eteísta, corre o risco de ter sua vida pessoal e sua honra lesados publicamente, pois depor contra essa gente é ameaçar “interesses ufológicos” que podem valer muitos milhares de reais. Enquanto grande parte do público que consome ufologia ou que se simpatiza com o assunto tem aberto os olhos para fraudes, enganos e mentiras perpetradas por alguns “pesquisadores”, uma outra parte desse público permanece cega e prefere seguir como cordeiros conduzidos por um ufo-pastor. Nada, nem ninguém, nem mesmo as verdades explícitas e inquestionáveis em torno dos verdadeiros fatos farão àqueles cegos seguidores (por interesse ou ignorância pura) perceberam onde, realmente, eles estão inseridos na máquina eteísta. Eles jamais vão saber qual é sua verdadeira função no contexto em que participa. Para aqueles que já se acostumaram a fazer parte desse mecanismo, não há nada de anormal, nem mesmo a defesa dos interesses de pessoas de índole deplorável e convicções das mais absurdas. Tal como qualquer seita, o Eteísmo pega pela mão os seus adeptos e até onde pode, os faz crer que, aquilo o que prega é a verdade que está acima de todas as religiões e por isso, os seus inimigos têm de ser combatidos ferozmente.
A lustrosa fachada criada pela igreja ET, fornece suporte a qualquer aventureiro que queira se deslocar aos mais distantes rincões do mundo, desde que lá ele “comprove” a presença ET – ainda que volte, como sempre, de mãos abanando. Mas não é pagando passagem e custeando viagens que a seita ajuda seus “pesquisadores”; mas sim, propagando como “fatos” as suas mentiras desmedidas, suas faltas de provas, como se fossem indícios da presença ET.
Ainda que usem palavras pomposas como “Centro”, “Instituto” ou “Associação”, os líderes eteístas não passam de ufo-pastores de igrejas virtuais de fundo de quintal.
Pepe Chaves Editor de UFOVIA
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O ano em que a ufologia deu tiros no pé
Centenas de profecias dos mais variados povos e épocas alertam sobre a grande quantidade de falsos profetas que estariam operando no “final dos tempos”. E como não poderia ser diferente, a ufologia hoje reúne boa parte dos falastrões dispostos a espalhar as mais sórdidas patifarias mundo afora.
Como ufologistas conscientes e comprometidos com um ideal “maior”, nunca seríamos capazes de plantar uma “marmelada” na Internet para vender quinquilharias eteístas que fazem da verdadeira ufologia, uma seita iconoclasta onde os santos da igreja católica dão lugar a seres interplanetários de diversas cores, tamanho e índoles. Todos interessados em consertar a raça humana, seja através de mensagens telepáticas durante o sono ou até mesmo através de interferência em nosso código genético, conforme afirmam diversos ‘especialistas’ que nunca apresentaram indícios e, sequer uma confirmação confiável, seja ela amparada pela ciência ou por provas palpáveis.
Eu, Fabio Bettinassi, juntamente com meu amigo Pepe Chaves, há anos estamos recebendo tapas na cara pelo simples fato de não fazermos parte da ‘conspiração ufológica’ encabeçada por personagens que, por trás de uma revista ou de uma gravata cara, são facínoras diplomados pela escola da contra-informação. Vários deles são componentes de quadrilhas, cujo objetivo é se utilizar da imprensa para arrebanhar seus fanáticos seguidores, cegos e surdos da verdade, empenhados em perpetuar a “maionese ufológica” e assim, expandir suas lojas virtuais comercializando mentiras pagas com o cartão de crédito de pessoas que se intitulam “esclarecidas” e “raciocinadas”.
Ocorre que, quem semeia vento colhe furacão e a colheita de muitos dos charlatões de plantão já chegou repleta de frutos azedos. Ontem, fiquei espantando ao ver aquele ufólogo português que abriga duas identidades num mesmo corpo, apresentar-se como voluntário “implacável” para trabalhos sociais na África. Como se já não bastassem os infinitos problemas que este continente enfrenta, agora eles terão a colaboração de mais um Pinochio social.
Este sujeito, cuja psique se debate entre duas personalidades maniqueístas, é capaz de largar esposa e filhos para se embrenhar em aventuras pelo mundo, exercitando um enorme ego em busca de reconhecimento e poder, visto que pela América do Sul e do Norte e alguns países da Europa, ficou completamente desmoralizado como escritor (“pesquisador”) e como pessoa, que agora precisa de uma nova platéia de crentes para manter acesa a chama de sua vaidade literária. Assim, nada melhor que lavar a alma na sofrida África com, seu povo não instruído e crente em tudo que ouve. Enfim, o pobre português que de burro não tem nada, após trair aqueles que seriam seus verdadeiros amigos, que o apoiaram e o retiraram da “face escura da internet”, seguiu adiante na “maionese”, se filiou à uma seita UFA-lógica do Brasil e como grand-finnale, escreveu uma matéria escabrosa cuja confiabilidade é comparada a de um político brasileiro em época de licitações.
Infelizmente, o português de Sines (cujo termo em inglês ‘sin’ significa pecado), pecou pela língua e como um vilão embriagado dos faroestes americanos, encerrou o filme de suas aventuras ufológicas com um infame tiro no pé.
E como a justiça divina tudo vê, o líder obeso dos facínoras da tal seita UFA-lógica, por estes dias, teve a sede de sua revista de mentiras ufológicas, esvaziada por uma ordem de despejo judicial devido a débitos pendentes. É triste ver alguém nessa situação, mesmo sendo um desafeto, afinal não sabemos como será o dia de amanhã, mas para quem foi a Portugal arrotar caviar e brindou ao sucesso com taça de cristal, fez feio no desfecho de seu filme particular.
O mesmo homem que vem nos esculhambando publicamente somente porque não concordamos com ele, mesmo com sua sabedoria e experiência de vida não é capaz de assimilar os diversos ‘sinais’ que a vida vem lhe mostrando. Ele segue ladeira, abaixo numa decadência moral e espiritual de dar dó e mesmo assim, permanece errando conscientemente, sem ao menos considerar que todos nós estamos sob efeito da lei de ação e reação. Este homem, como o outro vilão do faroeste português, também alvejou o próprio pé e pelo tamanho da lista de acusações que está respondendo, é bem certo que, cedo ou tarde ou vão acabar suas balas ou não terá mais pés para atirar.
Riolândia, Varginha, discos voadores de Araraquara e do Vale do Paraíba-SP, “Operação Prato Holandesa”, são todos tiros no pé dos seus próprios autores. E nós, pelo menos tivemos coragem de vir a público questionar e expor a realidade. Por isso tudo, nos acusaram falsamente de aloprados, manipuladores, emprestáveis e demais adjetivos pejorativos. Mas uma coisa é certa: no devido momento de nossas vidas, iremos nos apresentar para Deus com nossos pés intactos.
Fabio Bettinassi Co-editor de UFOVIA
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Uma senhora mentira portuguesa Acusar sem provas é crime e Nuno Alves tem feito acusações pesadas em público, todas sem a menor comprovação.
Como muitas pessoas que militam na ufologia estão cientes, tenho recebido diversos ataques por parte do senhor Nuno Alves, que se diz ufólogo em Sines, Portugal e que se juntou a um notório desafeto meu para me agredir publicamente. Descobrimos que a matéria de Nuno Alves intitulada POR ELE de “Operação Prato Holandesa”, que veiculamos durante alguns meses em nosso portal, se trata de um conto de ficção, criado pelo dito “pesquisador”, quando esteve de passagem pela Holanda. Em sua comprovada mentira em forma de matéria, Nuno afirma que um UFO caiu na cidade de Almere Stad, Holanda. Isso, porque ao visitar esta cidade o “ufólogo” viu um monumento de um disco voador fincado no chão, que foi o pivô de toda a fraude arquitetada por ele. O criativo Nuno usou o monumento para dizer que o mesmo fora feito em menção à queda de um UFO naquele local. Em sua rápida passagem por Almere Stad, Nuno inventou que encontrou com um ex-militar holandês (que sorte, não?) e que este lhe confidenciou sobre a queda de UFO no local, tema este, que ele usou para criar a maior mentira da ovnilogia portuguesa.
Por denunciá-lo ufologicamente, como um forjador de uma história, ele passou a me atacar pessoalmente, fazendo acusações de ordem estritamente pessoal e atribuindo a mim, “feitos” que ele JAMAIS CONSEGUIRÁ provar que um dia fiz. Por esta razão, já estamos em contato com setores da Segurança Pública de Portugal alertando-os sobre determinadas pessoas que agem fora da lei e praticam abusos na internet, inclusive, cadastrando-se em provedores de outros paises, para fugir às leis de seu próprio país. Pelas leis do Brasil, país em que Nuno Alves criou IDs de e-mail e é responsável por uma lista de discussão no Yahoogrupos, é crime atacar alguém em público sem apresentar provas. E por estar cadastrado num provedor desse país, ele pode ser enquadrado em nossas leis, já que fez diversas acusações contra minha pessoa em seu blog e listas, mas apenas em “palavras”, pois não apresentou e não pretende apresentar provas para suas acusações visivelmente insanas e desesperadas.
Em seus taques pessoais, ele atribui a mim o título de sua fantasiosa matéria: “Operação Prato Holandesa”, no entanto, reafirmo que tal título foi DADO POR ELE QUE ERA O AUTOR DA MATÉRIA E ESTAVA CIENTE QUE ISSO CHAMARIA A ATENÇÃO (conforme posso comprovar através da primeira mensagem que ele citou esta matéria). Este infeliz título veio exclusivamente de sua cabeça brilhante (por efeito de sua calvície), até porque, eu detesto plágios e, Operação Prato todos sabemos que só existiu uma no mundo.
Mas mal sabia Nuno Alves que, eu e outro pesquisador brasileiro, entramos em contato com Thom Puckey, escultor e autor da obra holandesa, e este nos contou que jamais erigiu aquela escultura em menção à queda de UFO na Holanda, assunto do qual ele jamais ouviu falar. Puckey nos afirmou que construiu a obra por mera encomenda de uma universidade que há no local. Quando eu disse isso ao Nuno, na época, ele ficou furioso, e até xingou o autor da obra (Tenho este e-mail dele! Se ele disser que é mentira, posso torná-lo público). E depois de pesquisar, sobretudo junto a holandeses e por toda a internet, vi que, de fato, não há no mundo nada sobre queda de UFO na Holanda, e por isso, me convenci da fraude do Nuno.
Extrapolando a ufologia e partindo para o campo pessoal, Nuno Alves em seu blog diz que eu disse a ele que eu invado computadores; afirmou que eu disse a ele que invadiria computador de determinada pessoa. Eu nego isso, completamente. Jamais invadi ou entendo qualquer coisa sobre invasões de computadores. E se Nuno não quiser ser processado, também, por esta acusação, é simples, que ele PROVE QUE EU FAÇO ISSO! Quem acusa tem de ter provar, ou pode ser processado pelas leis de qualquer país – pelo menos do dele e do meu. Ele me ACUSOU PUBLICAMENTE (o texto continua no ar no blog dele), mas até agora NÃO PROVOU e isso se configura em crime de calúnia e difamação pelas leis do Brasil, onde Nuno utiliza serviços de internet. E se ele não provar eu vou acioná-lo na Justiça do Brasil, pois ele invadiu o meu cyber espaço e criou domínio de e-mail e grupo de discussão no meu país, com o claro intuito de me fazer ataques pessoais. Ele poderá ser enquadrado em crime de calúnia, difamação, injúria e assédio moral – além, é claro, de ser denunciado à polícia portuguesa. Tenho o endereço completo de Nuno Alves em Sines e a qualquer momento posso registrar um BO na polícia militar do meu estado contra ele.
Em sua covarde nota, ele reclama do não envio de um cd que ganharia de UFOVIA como prêmio do TOP 2007, onde concorreu com sua agora comprovada mentira, enquanto nos enganou. Informo que o cd não foi enviado a ele porque sua história era duvidosa e aguardávamos a comprovação da fraude, que ocorreu logo depois. Nuno Alves me acusa publicamente de “suborno” por não ter enviado o cd de prêmio a ele, o qual, ele GANHARIA, se a matéria dele fosse VERDADEIRA, não mentira, como todos agora sabem que é. “Suborno”, no Brasil é coisa séria, e agora ele vai ter que dar conta (provar) que eu pratiquei suborno algum dia ou pagará por sua ignorância – TENHO A ACUSAÇÃO DELE DOCUMENTADA e a mesma ainda continua explícita no blog dele.
Nuno Alves cita as leis de Portugal em sua nota, tentando me intimidar, mas veja bem, eu não tenho nada com Portugal. Eu nem conhecia este sujeito, ele que veio até mim um dia, se dizendo pesquisador e que escrevia textos, pedindo para que publicássemos. Infelizmente, chegamos a colocar alguns de seus textos no ar - após correções de um português pra lá de terrível utilizado pelo autor. Mas, logo vimos que Nuno Alves gostava de exagerar, ou mesmo, mentir já que não prova nada do que afirma em seus textos. Ele foi quem invadiu o meu cyber espaço aqui no Brasil, não fui eu que fui até Portugal fazer e-mail ou lista de discussão, foi ele que veio até aqui! Mentir! Fazer gozação com o povo brasileiro, nos chamar de “república das bananas” e fingir que faz ufologia. Quem é Nuno Alves na ufologia de Portugal? Não passa de um sujeito medíocre, que deixa a família em segundo plano para mexer com ufologia, como ele mesmo nos confidenciou. Um sujeito que mantém um bloguezinho no ar, que ele me pediu o favor de instalar um contador de visitas, só pra ele ver que não tem nem 50 leitores por dia - e agora usa até isso para me atacar, COVARDE! Nuno Alves é um sujeito ridículo, um coitado, incapaz de produzir qualquer coisa que acrescente à ufologia. Ele foi expulso do grupo de ufologia APOVNI, de Portugal, sabe-se lá porque e ainda saiu de lá falando muito mal e pelas costas sobre a pessoa que dirige este grupo. No Brasil, foi expulso dos grupos UFOVIA e UFOVIA PRIVATE. E agora virou também um verdadeiro capacho e objeto de uso de um dos grupos mais processados e juridicamente sujos da ufologia brasileira, como todos sabem. E não sou eu quem digo isso, o que coloco aqui, está tudo na internet para quem quiser ver e comprovar.
Agora, se Nuno afirma que UFO caiu na Holanda, prove! Pois esta “conversa com ex-militar” não colou aqui no Brasil. Se ele diz que teve documentário de TV a cabo falando do caso, PROVE! Afinal, é ridículo ele ir na Holanda, fazer uma matéria e depois dizer que usou dados de “um documentário” - também inventado por ele, pois isso não existe! Sua palavra é na base do “me disseram” “ouvi dizer”, e isso não prova nada! Se uma TV a cabo um dia falou de queda de UFO em Almere Stad, entre em contato com ela, senhor pesquisador, e me envie o release do programa provando que eu é que estou mentindo. Ou entre no site da emissora e me envie o link, afinal, tudo o que as tevês a cabo colocam no ar está na internet. Prove, senhor Nuno Alves, se você não provar, sua palavra continua não valendo nada e só você está sendo enganado pela própria mentira. Não seja ridículo.
Graças a esta mentira, ele foi parar na capa da revista UFO Magazine (que viu a matéria em nosso site) que engoliu a história e colocou a mentira de Nuno como sendo verdade para o público norte-americano. Lá, Nuno aparece em pose especial, ao lado da obra de Thom Puckey, afirmando que a mesma fora construída em menção de queda de UFO ET. É por aí que a gente vê como anda o nível da ufologia no mundo: um português conta uma piada e uma revista norte-americana, sem maiores averiguações já estampa aquilo na capa porque ACHA que é sério...
Todos viram e estão cientes de que a denúncia que fiz sobre esta fraude não foi contra a pessoa de Nuno Alves, mas sim contra sua postura na ufologia. Em contrapartida, ficou evidente que ele atacou minha pessoa e meu trabalho, me acusando de ser “falso ufólogo”. Ora, eu escrevo ufologia ininterruptamente desde 1994 quando fundei o jornal Via Fanzine. Além disso, produzi matérias de alguns dos maiores autores da ufologia brasileira. Produzi congressos, escrevi um livro e há centenas de artigos de minha autoria sobre o assunto que povoam a internet. Mantenho no ar há quatro anos, um dos mais credibilizados portais da língua portuguesa especializado em ufologia. Mantenho contato com os maiores ufólogos do mundo. O meu trabalho fala por mim. E será que sou eu um "falso ufólogo"? E Nuno Alves, quem é este? É um vigia em Portugal, um sujeito que jamais teve projeção de espécie alguma, nem dentro, nem fora da ufologia do seu país e recorre à do Brasil para inventar histórias mirabolantes e "aparecer". Jamais este sujeito fora conhecido na ufologia, até que UFOVIA manteve no ar, por alguns meses, alguns dos seus fracos textos.
Impotente ufologicamente, ele dedica seu tempo a se tornar uma figura servil ao nosso maior desafeto; completamente submisso e sem o menor senso do ridículo. Sujeito capaz de dizer que é meu amigo, mas, simultaneamente, usando uma ID de e-mail com nome de “Mário” me insultou, difamou e atacou covardemente numa lista de 2.500 pessoas, da qual eu nem participo. É este o sujeito que algumas pessoas ainda levam a sério? Acreditam nele? Aliás, se levam a sério, tais pessoas merecem continuar sendo enganadas por ele. Um elemento covarde, agressivo, sem a menor índole. Um falso em todos os aspectos, capaz de mentir descaradamente, acusar sem provas em público, fingir e até de criar uma personalidade falsa na internet para atacar alguém que, ao mesmo tempo, ele chama de “amigão”!
Se algumas pessoas lessem 10% das centenas de mensagens de e-mail que tenho aqui, desse tal Nuno Alves, vomitariam de nojo. Inclusive, alguns amigos e pessoas mais próximas de mim estão cientes de quem realmente é Nuno Alves, pois tiveram o desprazer de se enojar com ele. Individuo traiçoeiro, capaz de acusar sem provar. Tudo o que eu o acuso, EU PROVO, ele, não! Ele acusa, mas não dá conta das palavras que usa para atacar; não se responsabiliza por elas, pois apenas “diz”, não mostra elementos que dão conta da veracidade suas acusações. É porque ele acha muito fácil estar a um oceano de distância, colocar sua bundona na sua cadeirinha em Sines e atacar uma pessoa que está no Brasil. Ele acha muito fácil difamar, mentir e inventar histórias ridículas, que qualquer pessoa sabe que é mentira. Ainda assim, se passando pelo ridículo de criar duas identidades que “falam a mesma língua” e até tecem elogios entre si; que têm os mesmos erros de português e estilo de escrita. Este elemento é um covarde e deseja convencer as pessoas de que ele é que está certo e quem ele acusa SEM APRESENTAR PROVAS (eu) é que está errado.
Nuno Alves talvez seja uma pessoa doentia, carente em todos os aspectos e completamente frustrada na ufologia para dedicar tanto tempo às intrigas, para poder mentir como mente; para poder enganar a tantas pessoas de bem que ele ainda engana e, doravante, ele deverá enganar cada vez menos, certamente. Ele está se isolando, pois Nuno Alves mancha a ufologia portuguesa que tem nomes de destaque no mundo, a exemplo dos professores Joaquim Fernandes e Fina D’ Armada, estes sim, são portugueses dignos de representar o seu país no panorama da ufologia mundial. Mas, há também o bagaço, a escória para que algo “brilhante” possa se destacar. Nuno Alves mostra que em nada veio somar à ufologia, senão, estimular intrigas intercontinentais, promovendo discórdias já existentes entre ufólogos brasileiros e dando um exemplo em Portugal e no mundo, de como não se deve fazer ufologia.
Já estou preparando, para breve, uma matéria onde lanço em público (inclusive em Portugal) mais uma denúncia contra Nuno Alves: de ele usar a identidade falsa de “Mário Portugal” (mario_portugal@yahoo.com.br), vulgo “Mário Batista” (sic) para enviar mensagens de escancarada difamação e calúnia contra a minha pessoa, numa lista aberta de ufologia com mais de 2.500 pessoas, de responsabilidade de Ademar José Gevaerd, que notoriamente tem patrocinado seus ataques. Não satisfeito em enviar somente mensagens difamatórias, Nuno Alves teve a capacidade de enviar em anexo uma imagem minha, foto retirada de meu site sem minha autorização, onde rabiscou meu rosto e escreveu frase de ataque, me expondo de forma difamatória às mais de 2.500 pessoas do grupo do Gevaerd, para a alegria deste "responsável" proprietário de lista no Yahoogrupos. Esta fotografia estará ilustrando a matéria sobre o “Mário”, que já está no prelo e em breve no ar, para que todos vejam a capacidade deste “senhor português”. Mais uma vez estarei PROVANDO que Nuno Alves e Mário Portugal é a mesma pessoa, cujos e-mails foram feitos no Yahoo Brasil, e que ambos têm o mesmo IP (Protocolo da Internet, acessam do mesmo PC) e foi denunciado por “mal uso” ao provedor brasileiro.
Tudo o que Nuno vier a declarar, acusar e me difamar, deverá ser visto por todos, como ato de um desesperado, pois até agora, tudo o que ele falou, não trouxe nenhuma prova e assim sendo, suas acusações se voltarão contra ele por vias judiciais, seja do Brasil ou de Portugal. E quanto mais ele falar sem provar, mais ele vai ter que responder pelo o que acusa, pois não deixarei passar em branco tais acusações tão fortes, gratuitas e covardes, nem que para isso eu gaste todo o tempo e dinheiro do mundo.
- Leia mais sobre a fraude de Nuno Alves: http://www.viafanzine.jor.br/site_vf/ufovia/mentiras.htm
Pepe Chaves Editor de UFOVIA
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Quatro anos em prol da ufologia
Parece que foi ontem, mas está completando quatro anos no dia 15/06/2008... A UFOVIA que era somente uma página de ufologia do portal Via Fanzine, ganhou vida própria e um endereço permanente (www.viafanzine.jor.br/ufovia). Quando o portal foi criado, cerca de 20 artigos exclusivos foram colocados no ar, parte deles, já havia sido publicada na edição impressa do jornal Via Fanzine.
Desde o início, contamos com colaborações essenciais, que vieram se somar à nossa proposta de veicular material ufológico de qualidade, diferenciado da maioria dos portais da internet, que apenas copia a cola artigos de terceiros – sobretudo, sem autorização dos autores. Para que jamais precisássemos agir assim, fundamos um núcleo de pesquisa e produção de materiais jornalísticos acerca da ufologia e outros assuntos que também enfocamos em UFOVIA.
E com o passar do tempo, aquele acervo de 20 artigos iniciais que abriu o portal, foi crescendo, à medida que outras pessoas, que se identificavam conosco, foram se aproximando e deixando suas contribuições. E depois de quatro anos e muitas dezenas e dezenas de artigos, entrevistas, reportagens e matérias exclusivas (em grande parte, inédita), esta “produção ufológica” hospedada em UFOVIA, se tornou atualmente, um referencial de seriedade, não somente dentro da ufologia brasileira, mas de toda a língua portuguesa, vez que somos lidos, sobretudo, em Portugal e diversos outros países da comunidade portuguesa espalhados pelo mundo.
E essas afirmações não são minhas, nem como editor, nem como leitor desse portal, senão do nosso próprio trabalho, que fala por si próprio. Seja pelo consenso, pela transparência e ou por nossa postura contra a mitificação dos seres extraterrestres; da árdua luta contra os maus interesses de seitas e das lendas saídas das mais tenras mentes que povoam a neo-realidade ufológica brasileira. E por criar uma linha onde a ufologia é tratada a partir do ponto de vista jornalístico, calcado na isenção e na objetividade, nosso trabalho se tornou uma ameaça aos interesses de determinadas pessoas que lucram com os "exageros ufológicos" (leia-se MENTIRAS). Com isso, claro, recebemos imediatos ataques de uma organização muito bem estruturada (pelo menos, parece), nas mais distintas épocas e situações, desde que UFOVIA entrou no ar e conforme demandou o interesse de nossos agressores.
Ao colocarmos no ar material isento, de qualidade e inédito, viemos afrontar à "nata da maionese" brasileira, que tem por detrás de si uma entidade comercial da ufologia, a qual procura “exagerar” para vender seus produtos, que precisam “fluir” comercialmente, lógico. Há quem pense que, colocando material (textos e imagens) de qualidade e gratuito na Internet, evidentemente, a UFOVIA estará desestimulando as pessoas a comprarem publicações impressas sobre UFOs. Evidentemente, jamais tivemos tal propósito, senão seguir somente a nossa linha de investigação e reportagem da ufologia. Entretanto, se a nossa forma de colocar à questão e tratar a ufologia sob uma ótica que não seja a “padrão” da maioria dos ufólogos brasileiros, fere interesses, seremos sempre alheios a esses e deveremos continuar a feri-los. Sobretudo, se tais interesses forem puramente comerciais - ou mercenários - e que não tenham nenhum compromisso com a realidade racional.
Não somos e não desejamos ser a “polícia da ufologia brasileira”. Mas não deixaremos de denunciar, jamais, sempre que julgarmos por bem, as distorções, os atos, comprovadamente, da mais deslavada má fé, a que vermos por aí; ou que surgirem por aí e que partam eles, seja de quem for. Não cabe a nós, como veículo de imprensa, tomar qualquer providência legal quanto a isso; cabe sim, às autoridades competentes que podem ser acionadas em determinados casos. No entanto, o nosso papel sagrado que é o de REPORTAR, será amplamente defendido por nós e, dentro de todos os preceitos constitucionais do Brasil.
Então, neste momento em que completamos mais um ano, depois de tanta luta – como bem testemunharam muitos de nossos colaboradores -, só tenho a agradecer àqueles que acreditam em nós. Meus sinceros agradecimentos a todos que colaboraram de alguma maneira no passado e na atualidade. A todas as pessoas que, além de escrever, estão sempre prontas a nos auxiliar de alguma forma. Aos que nos brindam com seus textos, sempre muito bem elaborados, trazendo a marca registrada da seriedade de UFOVIA. Aos que nos escrevem, sugerem, criticam, acrescentam, esclarecem, encontram erros... Aos que nos incentivam e que, desprendidamente nos momentos difíceis estão sempre do nosso lado.
A todos vocês que sabem quem são e que, ao nosso lado, integram uma grande família global.
Muito obrigado.
Pepe Chaves Editor de UFOVIA
* * * O futuro da ufologia é a não ufologia Muitos novos pesquisadores da ufologia em todo o mundo estão se colocando numa posição defensiva de "ocultação do conhecimento". Esse fator também contribui para a sensação que a ufologia está desaparecendo ou convertendo-se apenas em uma bizarra pop art publicitária.
Numa noite destas estava eu conversando com o Pepe Chaves e disse pra ele: “Pepe, se eu um dia descobrir a ‘verdadeira verdade’ sobre a Operação Prato, por exemplo, ou sobre os UFOs, pode ter certeza que não vou contar para ninguém, no máximo para algumas pessoas de nosso círculo ufológico, mas escrever matérias, livros ou sair mídia afora, não faço nunca”!
Infelizmente, vejo que muitos se colocaram nessa posição, pois cansaram de dar a cara à tapa para um público que, na realidade, gosta mesmo é da emoção da polêmica e se diz entendido, sem ao menos ter a menor experiência ou cultura nos diversos ramos das ciências ou do conhecimento geral - tão importantes para a interpretação de um fato ufológico.
O grande público, ao contestar um fato baseado apenas no “achismo” e se manter convicto nisso, revela o tamanho da ruptura moral e cultural que desestruturou a humanidade. Principalmente, em países subdesenvolvidos onde a contra-cultura é uma planta regada diariamente para que políticos, empresários, artistas e toda uma ampla gama de “formadores de opinião” possa perpetuar seus feudos de adoradores, formados por escravos capazes de fazer qualquer coisa por uns trocados ou por projeção, afinal o ser humano de hoje não passa de uma máquina de votar e consumir. No fundo, o que vale mesmo é a grana no bolso, não importando de onde ela venha e como foi obtida.
Isso tudo ocorre porque vivemos a era da imagem e as pessoas são classificadas conforme sua aparência e a capacidade que elas têm em se submeter àqueles que gostam de mandar. Nos meus 20 anos de experiência em planejamento estratégico empresarial e mais de 200 cases envolvendo multinacionais e grandes projetos, eu aprendi de um modo geral, que ninguém é valorizado pela capacidade de realização ou pela cultura, mas sim, pela roupa que usa. Desta forma, muitas empresas acabam tendo Giogio Armani, Calvin Klein e Hugo Boss, como gerentes e diretores, e isso acaba projetando um mal exemplo em efeito cascata sobre toda a cadeia social produtiva. Gera como conseqüência, uma sociedade de incompetentes, de censo crítico distorcido que se satisfaz apenas com a beleza que excita os olhos e enfraquece o discernimento.
Tamanha é a beleza inebriante presente na forma como as coisas devem ser mostradas à sociedade que, nunca o design se fez tão necessário para o sucesso de um empreendimento e isso tudo está presente no meio ufológico também. Afinal, o teor de credibilidade de um fato ou avistamento, se dá muito pela forma como este é apresentado e pela quantidade de barbas e bigodes bem aparados que, unidos à rótulos funcionais são ferramentas fundamentais para “autenticar” um caso sem pé nem cabeça, transformando-o numa jóia rara aos amantes da superficialidade.
É bem possível que no futuro a ufologia verdadeira deixe de existir para o grande público, ficando os verdadeiros pesquisadores ocultos em seus pequenos mundos de incompreensão, imersos em segredos e informações que jamais poderiam ser publicadas, pois podem representar a falência completa dele em termos de cidadania e empregabilidade, porque hoje ser ufólogo é uma heresia científica que merece somente constar nos tablóides mundanos.
Infelizmente, tudo que existe de bom na vida custa caro e só pode ser conseguido por uma minoria privilegiada; a ufologia verdadeira não está longe disso. Aqueles que passaram inúmeras noites em claro e gastaram a pele do rosto de tanto levar bofetadas, que investiram em livros, revistas e pesquisas; é justo que guardem a informação somente para si próprio. Na maioria dos casos, uma pesquisa séria consome anos e muitos fios de cabelo de um pesquisador, por isso se você encontrar uma revista ou um programa de TV que custou apenas uns míseros reais, pode ter certeza que aquela informação possui pouca credibilidade e quem a produziu está mais interessado na satisfação do ego do que com o compromisso com a verdade.
Em minha opinião, o compromisso com a verdade não tem preço. A excessiva preocupação de muitos ufólogos em manter seu rebanho de adoradores e a crescente alienação intelectual que assola tais adoradores, acaba criando uma relação de fanatismo ou na pior hipótese, uma “teocracia eteísta messiânica”. Assim, os ETs são sempre superiores em tudo e os ufólogos são seres privilegiados porque foram os escolhidos pelos alienígenas para se fazerem de elo entre eles (à luz o conhecimento superior) e a humanidade (a decadência coletiva em busca da luz). Isso, na realidade, já vem acontecendo e tende a piorar dando sinais de que a ufologia do futuro não será praticada em centros de ciência ou em debates esclarecedores, mas em santuários e “locais sagrados”, o que sem dúvida será um retrocesso. E olhe que já existe best-seller que prega que Jesus Cristo foi um ET que chegou à Terra a bordo de um disco voador e deverá voltar ao nosso planeta como tripulante desse mesmo veículo. Fabio Bettinassi Co-editor de UFOVIA e pesquisador de UFOs Terrestres.
* * * O UFO-BOBO e os escudeiros da mentira Editor da revista UFO culpa a UFOVIA e não o Fantástico pelo fracasso de Riolândia. Agradecemos o elogio, mas a culpa não foi nossa, foi sim, dos irresponsáveis e inconseqüentes "pesquisadores" dessa piada que um dia ousou se transformar em "caso ufológico". Revista UFO, Editora Mythos e Gevaerd são casos para Polícia e Ministério Público.
Mais uma vez Ademar José Gevaerd, editor da revista UFO vem se queixar de nosso trabalho, dando provas de sua típica anti-ética. Novamente ele bate na mesma tecla e vem lastimar e nos culpar pelas verdades que propagamos sobre as mentiras que ele espalhou sobre Riolândia. Ele e seu séqüito de "maioneseiros de plantão" queriam fazer do lugar um “pólo ufológico” da mentira, afirmando que disco voador amassou canas naquele local.
Mostramos diversas evidências de que tudo era “viagem” ou má-fé mesmo, criados exclusivamente para vender revista, palestras e N produtos ufológicos, de chaveirinho a camiseta. Ele teve todo o “esforço” de sair do vizinho estado de Mato Grosso do Sul para investigar o caso, patrocinado por ele mesmo. Ele usa sua viagem a Riolândia como ressalva de que o caso é verdadeiro, simplesmente porque ele foi lá investigar. Mas alguém me diga: onde ocorreu um "caso" em que ele foi e ele mesmo afirmou não ser autêntico? Ele fatura com ufologia, logo, qualquer "casinho" pode se transformar num furo na "comunidade ufológica brasileira", graças à sua brilhante mente marqueteira.
Ele perdeu a caminhada, apesar de Riolândia ser relativamente próxima à cidade de Campo Grande onde ele reside – aliás, local este, onde oficial de Justiça nenhum o encontra para intimá-lo; será que os oficiais de justiça é que são ruins de trabalho ou ele é que se camufla bem? Vai ver se esconde nas plantações de abóboras maduras... Com a resposta a Justiça do Mato Grosso do Sul...
Mesmo perdendo a caminhada à Riolândia, ele não perdeu tempo e mandou desenhar o suposto UFO “avistado” no local na capa de sua revista. Um UFO que, SUPOSTAMENTE (pois a testemunha não tem provas) teria sido avistado de madrugada, no formato de somente uma luz, ganhou um formato exótico na capa de sua publicação! Sim, isso é o que chamo de brincar de ufologia! O sujeito diz que viu uma luz de madrugada, mas o editor dessa "brilhante" revista, por conta própria, "reconstitui" aquilo, no formato de um exótico parafuso voador, sob um belo céu azul e o estampa na capa da revista, com manchete garrafal dando conta de que ETs estão descendo em canaviais paulistas. E, fique claro, isso engana a muitos otários e desavisados que se aproximem do assunto. E aí, é onde falo que tais questões já se transformaram em caso de Ministério Público, de promotoria e polícia. Pois há casos de tentativas de suicídio por difusão de "fatos" mentirosamente anunciados, como descidas de discos voadores programadas (que, claro nunca aconteceram...); invasão extraterrestre; volta de Jesus Cristo a bordo de disco voador... Tudo isso pode ser comprovado nas próprias páginas da revista UFO, durante 25 anos de mentiras e enganações veiculadas por todo o Brasil. Eles JAMAIS esclareceram algum caso que não fosse fraude, engano ou mentira deslavada. No entanto, eles causam consequências psicológicas em várias pessoas, pois propagam o sensacionalismo na ufologia, se dizendo "autoridades" e disseminando mentiras sobre suposta atividade ET em regiões onde pessoas menos preparadas residem e são elas, as que sofrem, verdadeiramente, as conseqüências do terror causado por tais disparates, como o de terem suas casas invadidas por ETs ou suas crianças seqüestradas pelos mesmos - como é colocado nos moldes da maioria dos casos (completamente improváveis) patrocinados e veiculados pela revista UFO - se é que ela ainda circula. Riolândia pode ter sido a gota da garapa... Daí a ira.
Em editorial, onde nos ataca, e dá a entender que o seu site tem milhões de visitas (mas, assim como na ufologia, não COMPROVA NEM UM dos acessos que diz ter...), ele nos culpa pelo fiasco de Riolândia ter caído no esquecimento público, sobretudo, por ele não ter faturado com isso e porque o “trabalho” de milhares de “pesquisadores sérios” (do nível dele) foi “injustamente” pelo ralo... Mas é fácil, mostre-nos os ETs de Riolândia, que mudaremos instantaneamente de opinião, ou seja, PROVE e não instigue, aliás, pesquisador de verdade tem que provar ou sair do caso, quem instiga é o sensacionalista.
Não houve um veículo sério de comunicação que deu ouvidos a ele e suas teorias esdrúxulas e isso o deixou irritado. Ele se queixa de nós, agora, mas não questionou o programa “Fantástico” da Globo que esteve lá e também jogou água fria nessa estória, mostrando (assim como mostramos antes) que não havia o menor indício para afirmar que algo ET ocorreu naquelas canas. Mas, qualquer covarde que se preze não vai culpar o Fantástico pelo fracasso de suas mentiras, ainda mais se tal covarde adora gabar que é “amigão” do Luiz Petry, diretor do Fantástico... Se eu fosse o Luiz, eu não permitiria que meu nome fosse associado ao trabalho desse sujeito. Então, o jeito é atacar um “site de baixa visitação”, ato típico de sua natureza oportunista, vingativa e despeitada.
Se mostrando o mesmo covarde de sempre, Gevaerd usa novamente nosso trabalho nas entrelinhas de seu editorial, sem a menor hombridade – como é de seu costume - de citar nosso nome, e se queixa por não ter faturado com a estória riolandense. Vejam como ele nos coloca para o público, “Um dos movimentos, de Minas Gerais, chegou ao delírio de atacar a imagem dos ufólogos envolvidos no processo investigativo, transcendendo, e muito, o limite do razoável. Este grupo, que tem apenas um site de baixa visitação, não enviou um único integrante a Riolândia para conversar com as testemunhas e avaliar o caso, para condená-lo de maneira tão inconseqüente e danosa, como o fez”. Ele é quem ataca imagens dezenas de pessoas, como temos mostrado e documentado em editorais, listas de internet, além de centenas de páginas do aplicativo Word e seus e-mails enviados em particular, contendo, inclusive, inúmeros de seus ataques desmedidos às nossas pessoa e trabalho. Ele é quem ataca e, por isso, responde a processos, por exemplo, aquele que recentemente culminou em decisão da Justiça sul-matogrossense CONDENANDO-O a pagar R$ 16 mil ao senhor Urandir Oliveira, por indenização referentes à calúnia e difamação. Não sei se pagou, mas vai ter que pagar... E espero que não falte dinheiro no futuro! Mas, ao nosso ver, a editora responsável pela produção e distribuição de sua revista, além de seus declarados parceiros e consultores são todos co-responsáveis pelos estragos psicológicos, contra à honra, dentre outros, promovidos pelo senhor Ademar José Gevaerd às custas de suas estórias pra vender a imagem ET. É bom que todos saibam que seus "cúmplices" poderão também ser arrolados (figurando como "comparsas") em possíveis futuros processos, contra este "experiente" difamador.
É engraçado como ele perde tempo com um site de baixa visitação, justamente no editorial de um site com “milhões” (sic) de visitas, não é mesmo? Ele não prova que entra nem 10 pessoas por dia em seu site, mas taxa o nosso de "site de baixa visitação". Baseado em que, ele pode afirmar que o índice de cerca de 1000 visitas diárias é baixo? Ele NÃO TEM CORAGEM de colocar um contador de visitas no site dele, e tirar o contador que existe instalado em sua boca, na ponta de sua língua mentirosa. Por isso, age como um covarde, a olhos vistos do público. Instalar contador de visita “de língua” é muito fácil. Deveria colocar lá um contador aberto ao público, como o nosso e de outras pessoas sérias que estão nesse meio, que pautam pela transparência, pela verdade, pela idoneidade, em vez de propagar números mentirosos acerca de seu “trabalho”. Ele vive de ufologia, eu não. Portanto, mais uma vez digo: não preciso inventar números de visitas de site, de listas e comunidades; eu não estou nisso para me auto-afirmar, estou para REPORTAR, ainda que contra os interesses sujos e escusos dos personagens mais ultrapassados da ufologia brasileira. Jamais terei que exagerar e mentir no meu veículo, hoje um dos que mais têm credibilidade na língua portuguesa e dos mais visitados dentro e fora do país, como pode ser comprovado por nosso contador de visitas, não pelas nossas palavras.
Já afirmamos e não vou aqui perder tempo com uma pessoa sem a menor credibilidade no seio da séria ufologia brasileira. Todos os esclarecidos já sabem de quem se trata; já sabem dos inúmeros processos e acusações que ele responde na Justiça de seu Estado e de outros; dos exageros e comprovadas mentiras que veiculou e veicula em sua revista; dos atos covardes de retaliar e difamar pessoas usando sua publicação ou em escondido, junto a outros pesquisadores, boicotando, falando mal, mormente, no exterior.
Aqui, somos humildes de verdade, se temos números baixos em visitação, nossa aprovação é considerada alta, pois não mentimos, não exageramos, não montamos circo de ufologia e por isso, temos o nome e o trabalho limpos. Nosso trabalho fala por nós e nossa pessoa não responde a nenhuma acusação criminal. Ele não queira se comparar a nós, todos sabem as diferenças. Realmente, não precisamos ir a Riolândia para verificar que não há a MENOR PROVA ou mesmo longínqua evidência de que disco voador lá desceu e amassou canas, como eles afirmam sem provar. Ele é que tem de ir lá, sim, sobretudo, porque tudo isso foi montado por ele e seus colegas, justamente, perto da cidade dele, para que pudesse ir lá, pois sabemos que está endividado e em atraso com inúmeros compromissos financeiros, como a própria internet mostra. Queria vê-lo ir a um local situado numa região distante de sua cidade, onde ocorrem diversos casos que, verdadeiramente, valem a pena ser pesquisados. Nunca foi nem irá. Mas, em verdade - e isto se torna cada vez mais claro a todos, logo após o seu editorial -, ele queria era montar um “pólo ufológico” no quintal de Campo Grande, certamente em parceria com outro lunático da mesma estirpe, para venderem lá, suas revistas, livros, DVDs e teorias furadas, comercializadas em verdadeiros “Circos Ufológicos” em formato de palestras e eventos, engrossados por outros já famosos cavaleiros da mentira. Quem participa de suas enquetes, entrevistas e palestras ou é porque é de sua estirpe ou porque o desconhece completamente. E isso vai de testemunha a general.
Ele, que já vendeu revista garantindo na capa da mesma que 1997 era o ano do “contato final” (sic); afirmando, veementemente que em 2007, Jesus Cristo (Sim! Ele!) desceria de um disco voador; que concedeu espaço e avalizou estes e outros polêmicos delírios de alguns sujeitos que não honram a barba que têm na cara, não resta dúvida, já se tornou um caso para investigação de Ministério Público. A meu ver, são atentados à fé do povo, das pessoas que consomem ou não os seus produtos, dos quais, consta que ele sobrevive.
Nós já denunciamos suas mentiras aqui. O que ele faz é enganar pessoas usando o seu veículo de comunicação e outros da mídia que dão asas à sua imaginação. Gostaria de saber qual é a prova que ele tem, que dê cabo de disco voador em Riolândia. Ele reclama de nós, mas não prova o que afirma! Simplesmente não existe prova de uma simples MENTIRA. É somente mais uma de suas falácia$. Ainda que não houvesse a mínima prova, ele acha que, porque “esteve lá” pode escrever o que deseja se baseando em seu achismo pessoal, assim como o usou na MENTIRA DE VARGINHA. E assim, vem desmerecer a opinião daqueles que sabem que não é preciso ir longe para ver mentiras e delírios de má-fé. Aliás, para quem não sabe, as estórias de Varginha vieram exclusivamente da cabeça dele. Ganharam somente um lustro a mais com a inclusão de requintes ufológicos, como: captura de ET; queda de nave no local; homens de preto e até autópsia na UNICAMP (sic), somente após adesão de outros, igualmente, “viajados” ufólogos como ele. Faturam centenas de milhares de reais em mais de 10 anos, em livros, revistas, DVDs, palestras, sem, contudo, não provar absolutamente nada da presença ET em Varginha. Tudo foi achismo. Achismo que vende!
Mas, em Riolândia ele não conseguiu montar e criar tantas improbabilidades quanto em Varginha, não graças a eu, mas graças a diversas pessoas, sobretudo, as que o conhece o mínimo, para saber que não detém o mínimo de seriedade e que todos os casos que divulga ou patrocina carecem de fundamentos básicos. No entanto, vem agora desferir seu ódio contra a minha pessoa e daqueles que impediram que se consolidasse mais este improvável absurdo ufológico. O seu ódio é tanto que ele ataca até um “site de baixa visitação”. Mas por que um site de baixa visitação, como ele diz, o incomoda tanto? Por que ele não nos deixa em paz com nossa baixa visitação e segue o seu caminho de “viagens na maionese”? Por que ele é leitor de nosso trabalho, se não o somos do dele e ele em nada nos interessa? Sinceramente, cabe ao público estas respostas; somente o público esclarecido e interessado que acompanha os meandros da ufologia no Brasil sabe discernir as dissimulações deste “pobre editor”.
Enquanto isso, o despejado nos ataca, sua revista está minguando, e já não é vista mais nas bancas da maioria das cidades por onde já circulou. Por outro lado, o nosso modesto trabalho e nossa média de visitação crescem a cada ano. E não vai ser criticando “sites de baixa visitação” que vamos crescer como veículo especializado em ufologia, mas somente trabalhando com responsabilidade e informando FATOS, não pseudo-fatos, teorias, achismos e mentiras descaradas, como vimos comprovadamente neste triste e fracassado episódio de Riolândia. Ele é que tem que se preocupar conosco e isso temos visto, mas se ele extravasar não teremos mais pena e vamos nos somar a mais de uma dezena de processos que ele responde atualmente.
Que fique claro e seus “puxa-sacos de carteirinha” (sim, eles tem carteirinhas de “ufólogos”!), seja de sua revista, lista ou comunidade, poderão a qualquer momento ser responsabilizados pelas acusações que vierem a fazer na internet acerca do nosso trabalho ou nossa pessoa. E, as paredes virtuais têm ouvidos. Inclusive, a própria editora que publica sua revista poderá também responder por crime de direito autoral a qualquer instante, pois divulgou durante um ano, alguns textos do “site de baixa visitação” que ele reclama agora e, para tanto, não tiveram ou têm nenhuma autorização nossa. Sem nos pagar um centavo sequer, faturaram e ainda faturam com o nosso trabalho (o qual cospem agora) e se somam ao vir nos criticar, como vimos, covardemente. Tudo tem limite.
Após, o fracasso de Riolândia, seu séqüito de “puxas” mentirosos tem que trabalhar dobrado agora para transformar mais mentiras em "fatos", afinal, eles sobrevivem disso. E não há um de seus seguidores que está com ele de graça: todos têm seus interesses! Estes interesses variam de acordo com o “grau” do puxa-saco, pode ser que: ele queira somente aparecer na lista da tal revista; pode ser que queira receber algum apoio da mesma para vender livros, CDs e palestras ou pode ser que queira “subir” nos quadros "promissores" da dita revista, aliás, onde NENHUM deles é remunerado e lá estão, fazendo parte de uma verdadeira quadrilha da mentira (tenho centenas de páginas da própria revista que comprova isso), somente para se ter o status de “consultor”. Consultor de mentiras? Ou onde está apenas UMA verdade sobre UFOs e ETs veiculada pela revista UFO, aqui no Brasil?
Mas, entre os esclarecidos, os membros dessa revista estão tão comprometidos como o seu editor, e não há status algum em pertencer a uma turma, capitaneada por um irresponsável e inconsequente que, cada vez mais vai chafurdando e naufragando na lama que ele mesmo criou na sua ufologia e que agora ele se torna sua própria vítima - mas, não sem antes, o pobrezinho, buscar alguém para culpar os seus fracassos e falidas pretensões.
Portanto, estamos de olho neles, pois sabemos até onde podem chegar suas inconseqüências e, por isso, todos estes macabros "personagens ufológicos", que formam algo então chamado de GRUPO (mas que pode mudar de nome conforme às vistas da Justiça) estão sujeitos a responder – a qualquer momento - por formação de quadrilha e atentado contra a fé pública, ao espalhar mentiras que venham atingir à honra de outros pesquisadores e o psicológico de pessoas menos privilegiadas, geralmente, moradoras em regiões rurais e que são as maiores prejudicadas com essa imundice ufológica propagada por desmedidos irresponsáveis.
Mas, vamos ver, por quanto tempo ainda ele ai continuar a chefiar esta esquadrilha de “ufólogos” e por quanto tempo mais a mesma passará em branco pelas autoridades competentes, sobretudo, às que investigam crimes contra a fé pública.
Está cada vez mais difícil vender produtos ufológicos no Brasil! Vai ter UFO-BOBO mudando de profissão, mas a culpa não é nossa. E quem me dera se fosse! Afora isso, deixo explícito que sempre tivemos o nome e a honra limpos e não vai ser ele ou qualquer de seus apoiadores que vão manchá-las.
Este editorial é dedicado ao senhor Nelson Vilhena Granado, que por alguns anos enganou a mim e a muitos outros com suas "palavras de luz" bem articuladas.
Pepe Chaves Editor de UFOVIA
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A bola preta e o rio verde Ao contrário de Riolândia-SP, testemunhas de Rio Verde-GO não fizeram maionese de soja.
Curioso é que quanto mais misterioso o objeto em questão, mais rápido ele desaparece nos meandros dos institutos de pesquisa oficiais, ficando somente as primeiras fotos e um estranho silêncio, principalmente por parte da mídia que simplesmente deixar de citar o caso, fingindo que nada aconteceu. A mídia só cai matando quando se trata de algo sensacionalista que envolva a emotividade pública, é que isso atrai os anunciantes porque faz vender audiência. E no meio das grandes agências de propaganda, ultimamente audiência é coisa tão rara quanto ET de outro planeta.
Vamos ver o que vai rolar nos próximos dias, mas aposto os pelos do bigode que nunca tive que, muita língua coçando para dizer que isso é obra de ET e que pode ter relação com o ocorrido em Riolândia, afinal se o "ET" do canavial não quis pagar as dívidas de alguns ufólogos, quem sabe a "bola preta" esteja disposta a pagar?
"Não custa tentar, afinal brasileiro acredita em tudo", pensam as cabeças malévolas.
E volto a dizer que este novo caso é bastante diferente do “Enrolandia”, pois fica clara a prudência das primeiras testemunhas em não querer afirmar logo que se trate de objeto ET. Se eles que estiveram em contato total com o objeto não quiseram se adiantar, como é que podemos crer nas testemunhas de “Enrolândia” que, sequer viram o “disco voador” de perto?
Este é o tipo de gente que no Egito Antigo diziam “inescrupulosos ao ponto de penhorar a múmia do pai”. A questão é que naquela época, gente desta índole era punida com a morte ou com trabalhos forçados até o fim da vida, ao contrário do Brasil de hoje que transforma picareta em herói merecedor de ser defendido por “pesquisadores sérios”, não faltando “especialistas” e “doutores da palavra” capazes de endossá-los.
Claro que em todo caso deste gênero, imediatamente apareceram pessoas dizendo que a bola preta caiu de algum disco-voador extraterrestre, mas acabaram sendo rechaçadas pelas próprias testemunhas primárias, eliminando assim, a possibilidade de este caso se converter em mais uma maionese nacional tipo exportação, pelo menos nas primeiras horas, pois nada impede que “maioneseiros” de outras plagas forcem a barra, afinal, todos precisam pagar pelo leite das crianças e já que a cana não produziu leite, quem sabe terão leite de soja?
Outra coisa que chamou a atenção é que a notícia foi divulgada no UOL TABLÓIDE, divisão do Uol News destinada a cobrir notícias absurdas, lúdicas, fantasiosas, bizarras e aberrações e tudo o que merece cobertura jocosa, sem o menor compromisso com a seriedade. Isto mostra o nível de confiabilidade que se encontra a ufologia brasileira, pois antigamente, tais casos eram reportados em cadernos científicos de jornais de grande envergadura, restando nos dias de hoje apenas pequenas chamadas em tablóides digitais ridículos, destinados ao leitor desocupado, cujo nível cultural contribui para promover a perpetuação da ignorância no país.
Realmente a ufologia está parecendo um imenso jogo de sinuca, que só acaba no momento em que cair a bola-preta. E a ficha ainda está por cair...
Fábio Bettinassi Co-editor de UFOVIA
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‘O Haiti não é aqui’ Caiu na rede é UFO: vídeo engana pesquisadores.
O que milhões de pessoas em todo o mundo pensaram se tratar de algo incrível, da comprovação das visitas extraterrestres ao planeta Terra, eram, em verdade, cenas produzidas por computação gráfica. Os objetos vistos como “UFOs extraterrestres” por alguns pesquisadores, nem mesmo existiam dentro da realidade tridimensional.
O vídeo dos UFOs que “deram show” no Haiti, ainda continua sendo enviado a milhões de pessoas pelos quatro cantos do mundo e muitas dessas, vão mesmo crer em sua autenticidade, até que seja esclarecido que é apenas uma experiência “psicológica” promovida por seus autores.
Até que se esclarecesse isso, diversos “pesquisadores auto-credibilizados” difundiram a imagem através de seus contatos, validando-a e até dando garantias do tipo,“Aquilo só pode ser de outro mundo, pois não tem condições de ter sido produzido na Terra”. Tanto foi produzido na Terra que nem existiu, de fato, são apenas imagens animadas digitalmente, imitando a realidade. Logo que vi pela primeira vez, pensei se tratar de uma brincadeira e, sinceramente, não esperava que fosse levado a sério a ponto de repercutir em todo o mundo, sobretudo, no tocante a alguns pesquisadores de UFOs aqui no Brasil. Isso me espantou.
Mas, aprendemos com toda gafe, com todo flerte, com toda falha. Esta imagem falsa serviu para nos mostrar a irresponsabilidade das pessoas, sobretudo, as pessoas do meio ufológico que têm por obrigação “esclarecer”, ao contrário, vieram apenas “confundir” . Mostra também, a fragilidade do conceito ufológico de gente que produz ufologia e, erroneamente, coloca suas convicções pessoais na frente da realidade e da comprovação cabal dos fatos.
Quando surgiu na Internet (faz uns cinco anos), um outro massivo hoax (boato) de um esqueleto humano enorme sendo enterrado por dois homens, todo mundo acreditou e repassou o “hoax do esqueleto” a Deus e o mundo. Foi um fenômeno em massa, talvez somente agora superado por estes vídeos do Haiti, da República Dominicana e de Paris, mostrando “UFOs extraterrestres...”.
A lição ufológica que devemos tirar dessa história – e digo isso, não somente às pessoas do meio – é que devemos suspeitar de tudo, antes de ACEITAR o que nos é sugerido. Ainda que este UFO do Haiti fosse real, fosse um objeto que revoou por lá, não teríamos a mínima condição de afirmar que seria de origem extraterrestre – como fizeram alguns pesquisadores brasileiros. Diversos sites especializados em ufologia no Brasil, erroneamente, colocaram links para as imagens, repassaram o vídeo, dando conta de sua autenticidade extra-planetária, sem ao menos checar as fontes ou ter a mínima garantia disso. “Acharam” que devia ser algo extraterrestre e pronto! E, como são doutores no assunto, têm poder para autenticar o filme, apenas com seu “achismo”. Mas qual metodologia nos leva a julgar por uma imagem se um objeto é ou não desse mundo?
Temos pautado no núcleo UFOVIA, desde 2004, dentro do ideal da responsabilidade, procurando fazer um trabalho de pesquisa ufológica da mais alta confiabilidade. Temos nos esmerado, dentro de nossas possibilidades, para, de fato, esclarecer e aprofundar lucidamente na realidade dos UFOs e outros fenômenos que permeiam estes. Digo que é grande a responsabilidade dos difusores da ufologia no mundo atual, vez que as pessoas estão cada vez mais carentes por esse tipo de informação. No entanto, a ufologia em si, tem sido cada vez mais desgastada, em suma, por culpa deles mesmos. Seja por gestos, atos e informações inconseqüentes - como assegurar a origem extraterrestre de algo que nem existe -, fato é que o conceito da ufologia como explicação para UFOs tem desaparecido graças a alguns ativos pesquisadores e dado lugar ao sensacionalismo propagado irresponsavelmente, para depois, se verem obrigados a vir desmentir a si próprios e mal dizer os fraudadores, diante do óbvio.
Se esta gafe haitiana demonstrou que muitas pessoas leigas têm interesse pela ufologia, por seus mistérios e até mesmo por seus casos mal contados, tais pessoas também se decepcionam quando acontece algo como este famigerado vídeo. Penso que, se muita gente se interessa pelo assunto, com mais respeito ele deve ser tratado, não de modo contrário. Ufologia não é enlatado, não é sardinha.
Nesta última semana, recebi dezenas de e-mails tratando desse vídeo e, tive que explicar à maioria: é fraude! Por isso estendo este editorial de UFOVIA (www.viafanzine.jor.br/ufovia), ao nosso mailing nacional, às pessoas leigas em ufologia, levando a explicação desse “fenômeno”, já que recebi de muitos destes contatos o envio do vídeo como sendo autêntico.
Acreditamos que a informação jornalística deve ser tratada com responsabilidade, para só assim, estarmos em paz com nossa consciência. Como já dizia o baiano Caetano, "o Haiti não é aqui", e eu digo: cautela e pão-de-queijo não faz mal a ninguém...
Pepe Chaves Editor de UFOVIA
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Os influentes ufólogos da CIA Jornal criado e dirigido pela CIA investiu milhões em matérias ufológicas feitas por Bob Pratt e Allen Hynek.
Nos últimos dias estourou um escândalo editorial na grande mídia dos EUA acusando o tablóide National Enquirer de ser financiado pelo Departamento de Guerra Psicológica da CIA. Não é notícia nova, pois já faz anos, comenta-se o assunto à boca miúda, porém, mais dia, menos dia, a prova aparece.
De acordo com os argumentos, o governo dos EUA estaria usando o tablóide para manipular a opinião pública em diversos segmentos de interesse da sociedade. Entre outras coisas, chegou a ser comentado que a CIA usava o jornal para enviar mensagens cifradas inseridas em reportagens para agentes em operação dentro dos EUA e grupos internacionais co-ligados. Era uma forma que eles tinham de mascarar ações internas, pois o estatuto da agência não permite sua atuação dentro do território nacional.
Fato é que, entre os assuntos de grande interesse ao National Enquirer estava a pesquisa ufológica em todo o mundo. Tal atividade contava com a supervisão do jornalista Bob Pratt que durante décadas se empenhou em divulgar a atividade extraterrestre no planeta Terra, envolvendo toda a sorte de fenômenos bizarros associados, como abdução, reprodução híbrida e roubo de material genético humano.
Além de Pratt, o National Enquirer contava com o Dr. Allen Hynek, que durante a década de 70 trabalhava para a Força Aérea dos Estados Unidos (USAF) e foi responsável pela maior ferramenta militar de desinformação ufológica da história, o famigerado "Projeto Livro Azul" ou Blue Book. Ambos, além de articulistas, encabeçavam grupos ufológicos importantes do país.
Tamanha é a estratégia de desinformação deste órgão, que ora ele apoiava a crença única em ET, ora defendia que ETs não existem, produzindo um verdadeiro caos e uma total insegurança na mente dos leitores, que acabavam fatalmente, sem a menor opinião formada.
Bob Pratt esteve diversas vezes no Brasil onde se encontrou com o então capitão Hollanda durante a Operação Prato no final dos anos 70. Embrenhou-se na Amazônia, entrevistando centenas de testemunhas e vítimas da luz-chupa (chupa-chupa) e se tornou o ufólogo que mais pesquisou casos em regiões distintas do Brasil. Tais viagens sempre eram feitas em avião fretado ou barcos, quando percorriam milhares de quilômetros na região Amazônica. Segundo Pratt as viagens eram "patrocinadas com recursos próprios" ou pelo órgão de imprensa para o qual prestava serviços jornalísticos. Suas viagens pelo Brasil, de Norte a Sul, Leste a Oeste, geraram o livro Perigo Alienígena no Brasil (CBPDV/Biblioteca UFO) junto com seus artigos e palestras em centros ufológicos.
Allen Hynek, ganhou um apelido de Mula da Cia, pois além de defender seus interesses na mídia, ele, por diversas vezes, foi ao banco dos réus testemunhar a favor da agência de inteligência norte-americana em processos judiciais. Essa história, digo, foi uma das mais exploradas na grande mídia norte-americana, chegando a ocupar a primeira página dos jornais de Nova Iorque.
Para eu e o Pepe Chaves que trocamos informações com o já finado Pratt, tivemos impressões dúbias, sentimos que havia um tênue interesse, porém notório para alguns, em conduzir as coisas para um determinado lado, sem ao menos ter a menor prova concreta, valendo-se apenas de um "achismo" empírico.
Pratt nos passou informações confidenciais sobre a Operação Prato, informações que um dia faremos uma matéria sobre isso e que vai chocar muita gente, sendo este um dos muitos motivos porque arrefecemos nosso projeto, a "Operação Trilha", mas ainda é muito cedo para falar a respeito.
Por outro lado, concluímos que as informações passadas por Pratt só poderiam ter vindo de um departamento de inteligência profissional, pois possuíam requintes de manipulação, como se os dados tivessem sido estrategicamente estudados, editados, perfumados e depois entregues a nós, mediante uma espécie de misticismo hermético.
Bob Pratt mesmo sendo civil e jornalista, incrivelmente conseguiu acesso aos militares da FAB durante a Operação Prato, coisa que nenhum outro brasileiro conseguiu até hoje, tendo tráfego livre no I COMAR (Belém/PA) e tornando-se amigo do capitão Hollanda, além de outros personagens, não menos importantes que compuseram esta famigerada investigação militar de ordem ufológica. Uma coisa que nos faz pensar é: se a Operação Prato foi considerada altamente secreta e só foi revelada em 1997 pela "boca grande" do coronel, como é que em 1977, Bob Pratt cobria o caso em plenitude e já sabia de tudo? Será que a atuação dele era mesmo como jornalista?
Nos relatos da Operação Prato, divulgados pelo Hollanda, existem diversas citações sobre presença de pessoal do antigo SNI (Serviço Nacional de Informação) e um tal agente Smith representando a CIA. Também descobrimos que oficiais ativos da OP eram na realidade, agentes de Fort Benning na Geórgia, quartel general da guerra psicológica do exército dos EUA, bem como, pelo menos um oficial daquele COMAR cursou “contra-inteligência” na Escola das Américas (SOA), pretensamente uma laranja de ferro da CIA. Seria o agente Smith o próprio Bob Pratt vestindo a túnica oficial?
Estas revelações mostram apenas uma ponta do iceberg que é o movimento conspiratório ufológico de desinformação que opera no Brasil nas últimas décadas, através de uma rede muito bem camuflada de jornalistas, pesquisadores e até de revistas do ramo, que se escondem atrás de uma dialética charmosa pseudo-científica para manipular a mentalidade da população, naturalmente carente de profundidade de raciocínio.
Isso explica muita coisa do que vêm ocorrendo em termos de sabotagem de nosso grupo e nossas atividades, porque nossa linha de pesquisa afronta diretamente os "Deuses do Olimpo", ameaçando os muitos milhões de dólares e anos de esforço que já foram empregados na grande farsa da contra-informação.
Por isso é preciso ter força de vontade e ser firme ao objetivo, que um dia, cedo ou tarde irá vencer as forças ocultas da alienação humana.
Fabio Bettinassi Co-editor de UFOVIA e pesquisador de UFOs Terrestres.
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Nem Jesus, nem disco voador 'As verdades estão escondidas, pra saber é só não procurar...'
Como diversas pessoas da ufologia brasileira se encontram cientes, o escritor auto-designado "profeta" Rogério de Freitas (vulgo Jan Val Ellan), residente em Natal-RN, falhou pela terceira vez consecutiva ao divulgar algumas de suas profecias ao público. Tornadas públicas através de determinados veículos de comunicação, sobretudo, no meio ufológico, as citadas profecias garantiam que, Jesus Cristo voltaria à Terra de modo evidente e ainda com um bem frisado detalhe: escoltado por discos voadores provindos de reinos superiores da Criação.
Levado a sério por publicações e estações de rádios brasileiras, que abriram espaço e dedicaram a ele longas páginas e horas para abordagem de seu trabalho, Ellan parece agora ter decepcionado diversos de seus seguidores, mormente, os que pagaram para acessar seus livros e palestras.
O dito profeta falhou anteriormente por duas vezes em 2006, quando em meses distintos, previra a passagem de um disco voador pela atmosfera terrestre, qual seria avistado por populações de todo o planeta; também previra um atentado atômico que deveria ter ocorrido no Oriente Médio em 04 de abril de 2006. Ambos, notoriamente não ocorreram e, segundo o autor dos mesmos, tais mensagem teriam sido enviadas por seres extraterrestres de ordens superiores à humana.
Após as citadas falhas proféticas, Ellan justificou-se em seu site, afirmando não entender a razão de os tais “seres superiores” (com quem corriqueiramente diz se comunicar) terem o feito tornar público algo que não ocorreria como fato. Inclusive, ainda assim, não deu o braço a torcer, afirmando que fazia tais divulgações proféticas "por eles" (seres ETs superiores) e não por si próprio.
Na ocasião, Ellan criticou severamente em seu site, sem dar nomes aos bois, às pessoas que declaradamente foram contra suas idéias desde o início, dando a entender que ele era um “mestre mal compreendido pelos falhos homens da Terra” e que todos os não-crentes em suas teorias seriam os piores seres humanos que pisam o planeta – e, diga-se: tudo isso após ter falhado, notoriamente, em ambas as profecias difundidas ao público.
Entretanto, garantiu numa terceira profecia, divulgada em meados de 2006, que nossa humanidade receberia Jesus de volta, recentemente, vindo Ele dos céus, a bordo de uma das muitas naves espaciais que entrariam na atmosfera terrestre. Afirmou, com todas as letras que tal fato se daria, impreterivelmente, no período empreendido entre novembro de 2006 a abril de 2007. Porém, fato é que, nestes meses "predestinados" não ocorreu nenhum evento que viesse justificar ou se associar a qualquer possível detalhe de mais esta profecia sem fundamento, vinda do evidente profeta potiguar.
Rogério de Freitas, como Jan Val Ellan, é autor de mais de 15 livros já publicados sobre ufologia, contatismo interestelar, misturando-se este enredo à temática das reencarnações nos moldes kardecistas. É possível que, como autor, já tenha assinado outras obras usando de pseudônimos desconhecidos.
Em algumas de suas declarações tornadas públicas, Rogério de Freitas assegurou que detém em seu poder, dezenas de obras escritas por ele, mas de autoria "deles", as quais ainda aguardam o momento de publicação. O autor alegou em diversas ocasiões, receber mensagens de entidades superiores, o que, afirma, faz perder consideráveis horas de convívio com sua família e sono, já que segue noite adentro, trabalhando para trazer à luz os livros "canalizados" de entidades superiores. Segundo afirma, tais entidades travam contato corriqueiro com ele e são "eles" quem lhe dita o conteúdo das dezenas de livros que declara ser capaz de escrever em poucas horas.
Ellan já vendeu milhares de livros em todo o país, bem como proferiu inúmeras palestras em locais distintos, sempre levando mensagens de paz e, em suma, pregando que o homem terrestre passa por um período existencial em que aguarda ansiosamente um contato aberto com seres de sabedoria e poderes supremos, capitaneados por Jesus Cristo, que voltaria para restaurar a humanidade dos males vigentes.
Lamentavelmente, mais uma vez, os ufologistas, editores, simpatizantes e "seguidores" mais apaixonados da ufologia “viajaram feio na maionese”, juntamente com o pseudo-profeta Rogério de Freitas e suas convicções extraterrestres, ao virem alardear, em verdade, considerações religiosas pessoais de uma pessoa que afirma publicamente ser a reencarnação de um dos 12 apóstolos de Cristo.
Infelizmente, tudo isso se mostra como mais um triste movimento religioso instalado no seio da ufologia, aos moldes das mais "desconsagradas" seitas ufológicas internacionais. Vêm somente prejudicar a imagem já deteriorada que possui a ufologia naturalmente. Sobretudo, tais falácias incompetentes, propagadas irresponsavelmente, seja por quem for, vêm depor contra o verdadeiro trabalho desenvolvido por pessoas que se doam, de fato, e que lutam nesse meio discriminado para se tornar públicas, informações isentas, responsáveis, que não sejam necessariamente científicas, mas racionais e com o mínimo de inteligência para que possam ser aceitas como "possíveis fatos" inerentes aos estudos da vida extraterrestre.
Nenhuma dessas citadas gafes ufológicas do "profeta" faz acrescentar, doar ou trazer qualquer tipo de sentimento positivo aos verdadeiros anseios ufológicos ou mesmo, às sadias perspectivas pertinentes à verdadeira ufologia ou ao papel que esta deveria desempenhar no cotidiano humano. Vêm sim, mostrar claramente que a tal ufologia contemporânea - salvo raros casos - continua sendo uma terra de ninguém, do “disse que me disse” e dos falsos contatos pré-estabelecidos por "gurus" que não conversam nem mesmo com seus próprios botões, que dirá com seres superiores espiritualmente. Mostra provas claras de insanidade, vindas de pessoas que se julgam "pastoras", "superiores" ou "donos da verdade", ainda que tenham a audácia de negar que assim o sejam - em nome de sua inocência espiritual. Há provas claras de insanidade, não somente por parte do "catalisador" que prega e propaga a falsidade, mas, sobretudo, por parte daqueles que o segue e o auxilia em suas previsões sem cabimento. E, no mais, este tipo de movimento mostra que a fé pessoal, não pode jamais se tornar objeto de direção para a cega crença alheia, por mais privilegiado que possa ser o seu "crente difusor".
Em suma, é como já dizia sabiamente uma velha canção, duma banda mineira que, inclusive, nada tinha a ver com ufologia: “As verdades estão escondidas, pra saber é só não procurar”.
Pepe Chaves Editor de UFOVIA
* * * Upgrade e uma salada de UFOs
Estou acompanhando as recentes negociações em Washington sobre o upgrade (entenda-se, atualização) do arsenal nuclear dos EUA. Novas ogivas substituirão as antigas - construídas até 30 anos - e terão grandes avanços em software, hardware e travas de segurança. As ogivas que foram desenvolvidas pelo laboratório Lawrence Livermore foram criadas através de técnicas inimagináveis utilizando nanotecnologias e nunca foram testadas, pois seu grau de confiabilidade permite que a arma seja utilizada pela primeira vez, dentro do previsto nas simulações de computador. O plano de upgrade também inclui melhorias nos sistemas de Mísseis Balísticos Intercontinentais Trident e o Polaris, como plataforma móvel embarcada.
O motivo do “não teste” das armas é que, durante a administração de Bill Clinton foi assinado o tratado de não proliferação de armas nucleares proibindo testes atômicos e a multiplicação do arsenal ativo. Segundo o alto escalão do departamento de defesa dos EUA, "nenhuma nova arma está sendo adicionada ao arsenal, estamos apenas substituindo as antigas por novas, o que não contraria o tratado".
Os russos, ingleses e franceses para não ficarem para trás, lançaram seus extensos e caros programas de upgrade do arsenal nuclear, mostrando que uma nova corrida armamentista começou com força total, fazendo renascer uma nova guerra-fria, muito mais complexa e com panoramas ainda mais sombrios.
Recentemente, o congresso dos EUA eliminou definitivamente o programa Black Aircraft dos já conhecidos aviões-ufo, porém existe um rumor saindo da CIA, dando conta de que o antigo programa B.A. teria sido eliminado porque caiu na grande mídia, tornando-se público e que este foi substituído por três novos projetos que, de tão secreto, nem possuem nomes e estão sendo desenvolvidos com força total. São custeados com bilhões de dólares oriundos do "orçamento negro" - composto por verbas públicas aprovadas diretamente pelos generais, sem necessidade de aprovação do congresso devido ao caráter altamente secreto.
Por isso, é normal que deste momento em diante, diversos avistamentos de UFOs devem se intensificar em todo o mundo. Muitos deles são máquinas voadoras em teste, fabricadas aqui na Terra mesmo. Todos podem observar que o fenômeno sempre esteve associado à guerra fria e aos "corredores estratégicos", verdadeiras estradas virtuais por onde aeronaves militares de espionagem costumam trafegar de modo oculto, fazendo de algumas regiões da Terra como as mais "visitadas por UFOs".
O fenômeno UFO vai crescer em todos os países, pois nunca as grandes potências ocidentais estiveram tão necessitadas de ocultar seus projetos como hoje. E a Ufologia sempre foi fantasia perfeita para despistar manobras secretas. Atualmente, é possível comprar pela Internet, equipamentos de observação profissional que são usados por exércitos, tais como, possantes binóculos, sistemas Flir, radares de aproximação e até sistemas aviônicos avançados de telemetria. Grupos de pesquisa ufológica surgiram por todos os lados e primam pela organização e o pensamento investigativo. Hoje em dia, o observador de UFOs está bem mais esclarecido do que um mero agricultor do interior, 25 anos atrás, pois os observadores "se profissionalizaram".
Com esse aperfeiçoamento por parte dos observadores, os departamentos de contra-informação têm que "suar a camisa" para criar mecanismos e histórias satisfatórias capazes de ludibriar a opinião pública e até pesquisadores do assunto. Eles não lutam somente contra terroristas e nações inimigas, eles têm que fazer a cabeça do cidadão comum, que se tornou uma célula independente capaz de disseminar informações indesejadas a milhões de pessoas - em apenas uma hora de atividade na Internet, por exemplo.
'Se ETs existem, não devemos pensar que são ventríloquos nos carregando no colo como bonecos falantes de madeira e que o mundo está ruindo porque eles querem'
Não será estranho quando diversos novos casos de avistamento de UFOs surgirem nos próximos meses. Particularmente, acredito que muita informação ufológica é plantada por pessoas que operam de forma consciente ou inconsciente, participando de um imenso plano de contra-informação para mascarar operações que somos incapazes de compreender. Isso mostra a necessidade que os pesquisadores autônomos têm em estudar constantemente e colocar sempre o bom senso à prova. Os pesquisadores tendem a ser os primeiros a cair nas maquinações dos conspiradores, seja por ignorância, paixão ou entusiasmo exagerado, sem mencionar ainda, aqueles mal intencionados por natureza que, movidos por dinheiro, poder ou fama, fazem das tripas coração para afirmar a atividade ET em nosso planeta, contudo, sem se preocupar em apresentar provas concretas para tanto.
A barreira entre o fanatismo e a crença raciocinada é delimitada por uma linha muito tênue, que podemos ultrapassar sem perceber, pois é muito agradável e cômodo para nós, terráqueos, acharmos que nossos problemas são causados ou podem ser resolvidos por seres alienígenas com suas naves prateadas singrando os céus. Contudo, a realidade é amarga e os nossos problemas estão bem aqui na Terra, foram criados pelos próprios seres humanos, através de milhares de anos de guerras, inveja, necessidade de conquista e escravização.
“Achar” que a Terra está dominada por seres de incontáveis "nacionalidades" cósmicas é até plausível, mas é o cúmulo do egoísmo achar que no Universo, a Terra é o lugar mais agradável para se fazer turismo cósmico, ou pensar que o ser humano é o auge da perfeição biológica e que todos os ETs são atrasados e precisam de nosso DNA para evoluir. Desta forma, torna-se suspeito acreditar que seres terrestres vindos do futuro buscam em nossa época, soluções para problemas complexos que ameaçam o planeta daqui há 2000 ou 3000 anos, como se nossa ciência cega fosse um farol referencial do saber humano. Creio que tudo isso é uma algema mental e representa a busca por uma falsa verdade.
Se ETs existem, não devemos pensar que são ventríloquos nos carregando no colo como bonecos falantes de madeira e que o mundo está ruindo porque eles querem. Tampouco, devemos ficar de braços cruzados, esperando o comandante estelar Ashtar Sheran nos resgatar quando o caos vier tomar conta de tudo.
A verdade é que todos temos uma enxada na mão que está nos chamando ao trabalho e, cabe somente a nós escolhermos em qual terreno deveremos trabalhar. Esta é a verdadeira expressão do livre arbítrio, o que não nos livra da responsabilidade futura sobre os atos praticados nos dias atuais.
Fabio Bettinassi Co-editor de UFOVIA e pesquisador de UFOs Terrestres.
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