UFOVIA - ANO 5 

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 opiniões

 

 

Reflexão:

O utópico 'Contato Oficial'

Muito se tem falado a respeito do tão esperado dia do contato oficial, quando nossos

visitantes extraterrestres finalmente se mostrariam em caráter aberto e definitivo ao mundo.

 

Por Daniel C. CARNEIRO*

de Salvador-BA

Para UFOVIA

 

O contato com uma espécie superior à humana ainda não saiu do campo das suposições.

 

Sem dúvidas seria o episódio mais marcante, extraordinário e sem precedentes que a nossa humanidade viveria. Segundo o pensamento de alguns autores como Von Däniken, Peter Kolosimo, Johannes Von Buttlar, entre outros, tal fato, inclusive, já teria ocorrido no passado, quando possíveis ETs foram tidos como anjos, divindades, entre outras classificações, tidas sob uma perspectiva positiva pelos povos antigos.

 

No entanto, algumas verdades têm de ser consideradas e é preciso atenção a elas. É fato que se houvesse algum interesse de outras inteligências em uma investida de tamanha envergadura em época recente e atual, já o teriam feito há muito, afinal, acredita-se que nos observam desde tempos imemoriais, fazendo contatos isolados e restritos.

 

Algumas vezes se mostrariam mais ousados, sobrevoando em suas numerosas naves sobre grandes cidades. Basta lembrar, por exemplo, o ocorrido em Phoenix – Arizona, em Janeiro de 1998, quando 17 UFOs de consideráveis dimensões foram flagrados a baixa altitude por diversos cinegrafistas amadores em vários pontos da cidade.

 

Ou ainda, conforme documentação liberada pelo governo russo, o caso de uma suposta nave triangular que pousou e permaneceu por vários minutos no meio de uma rua de Moscou, em 1995. Foram feitas fotos de qualidade e houve aqueles que tentaram, sem sucesso, aproximar-se do veículo, que levantou vôo sumindo no horizonte a alta velocidade.

 

É fato que não há nenhum indicativo, por menor que seja, de que caminhamos para um contato definitivo e aberto com as inteligências por trás destes intrigantes fenômenos.

 

É preciso fincar os pés no chão! Tal contato, nos moldes em que muitos esperam, talvez nunca se dê, pois nossa civilização não suportaria tamanho impacto, de repercussões imprevisíveis. Isso é fato. As possíveis inteligências que coexistem conosco no universo parecem ter plena consciência disso. É necessário, portanto, não alimentar qualquer ilusão acerca da falsa perspectiva de que, dentro de pouco tempo ou muito tempo, haveria um contato desse nível.

 

Não se deve esperar que supostos ETs venham aqui resolver nossos problemas! Como seres humanos, somos imperfeitos, temos carências, aflições e anseios, que jamais devemos projetar num utópico contato aberto com eles. As religiões e seitas, e não a Ufologia, se encarregam de fazê-lo, projetando esses aspectos num imaginário retorno de Jesus Cristo com sua justiça divina. Tal componente messiânico, que incide em alguns momentos contaminando a Ufologia, só acarreta, obviamente, ainda mais prejuízos a este campo de estudos. Entende este autor que a Ufologia deve, de forma fundamental e imprescindível, aproximar-se da ciência e buscar nela o respaldo necessário para continuar existindo.

 

Em vez de impingir uma natureza divina ou religiosa a um fenômeno ainda não compreendido em toda sua extensão, necessário é a devida diligência a fim de solucionar os graves problemas que nós mesmos criamos. Poluição, violência, corrupção, narcotráfico, discrepâncias sociais causadas fundamentalmente pelo Capitalismo voraz, enfim, tudo aquilo que, por lástima, deteriora nossa sociedade e nosso planeta.

 

Como seres humanos, deveríamos tentar nos entender, expressar mais nossa inteligência em face de nossos semelhantes e enxergar neles verdadeiros companheiros de jornada, com os quais dividimos esse diminuto planeta. Só dessa forma nossa civilização se tornaria verdadeiramente planetária, configurando uma estrutura mínima a um eventual contato com os que possam existir lá fora.

 

* Daniel C. Carneiro (BA) é articulista de UFOVIA e pesquisador em Ufologia.

 

- Foto: Colaboração de Joelma Macedo (RS).

 

- Produção: Pepe Chaves.

  © Copyright 2004-2011, Pepe Arte Viva Ltda.  

 

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São José dos Campos-SP:

Varela diz que balão é disco voador

Ricardo Varela, engenheiro de balões do Inpe, fez uma tremenda confusão

ao afirmar que luzinhas de um balão de São João era um disco voador. 

Por Pepe Chaves*

De Contagem-MG

Para UFOVIA

 

Vídeo mostra uma seqüência de luzes que podem integrar um único objeto

 

Ricardo Varela, engenheiro de balões do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe – Ministério da Ciência e Tecnologia) em São José dos Campos-SP, cometeu duas gafes seguidas – se é que podemos dizer assim -, mostrando total irresponsabilidade para a análise de imagens que mostravam balões de ar quente.

 

As contradições tiveram origem nas imagens de um suposto objeto voador não identificado filmadas no final de abril/2008 por moradores de cidades distintas do Vale do Paraíba, interior paulista e rapidamente associadas pelos mais alucinados ufólogos a discos voadores. Nelas, apareciam luzes esparsas de cores diversas e algumas em efeito “pisca”. Ao prestar declarações a uma emissora afiliada da Rede Globo na região, Ricardo Varela, apresentado na reportagem como engenheiro do Inpe-SJC, disse que não conseguia identificar o que eram tais luzes e por isso, “achava” que fossem UFOs, já que “era ufólogo e acreditava nisso”.

 

No entanto, duas testemunhas conseguiram filmar as luzes em situação privilegiada e mostrar determinados detalhes que as tornariam um “objeto do voador identificado”, ou seja, um mero balão de ar quente. Toda a estrutura filmada, em verdade, se tratava de um único e enorme balão de São João, carregando uma cangalha avantajada em formato de uma cauda luminosa, onde foram presos adereços de luz.

 

Nestas novas filmagens, alguns detalhes foram marcantes para acusar que o tal “UFO do Varela” fosse identificado como um típico balão de São João, artefato esse bem popular em todos os estados do Brasil. E, sendo ele também um “engenheiro de balões” do Inpe (ainda que meteorológicos) é de se supor que deveria saber conhecer um balão de São João numa filmagem.

 

Sendo assim, no dia 29/04, Ricardo Varela foi procurado novamente pela tevê que o entrevistou e ele se viu obrigado a desmentir o seu “achismo ufológico”. Assim, em nova reportagem o ufólogo do Inpe assumiu que reconhecia se tratar de um balão na filmagem e até mostrou onde ficava localizada a bucha do mesmo. Parecendo que a história ia ficar por aí, somente nesta gafe terrível, o pior ainda estaria por vir.

 

No dia 30/04, portanto, um dia após o engenheiro ter declarado à tevê que era mesmo um balão e não um UFO, a revista UFO, da qual o engenheiro do Inpe presta serviços “exclusivos” como “consultor”, divulgou em seu site um novo parecer de Ricardo Varela, onde declarou crer que o objeto fosse um DISCO VOADOR (veja destaque abaixo). Isso mesmo, nem era mais UFO (que, não sendo identificado, pode ser um objeto em qualquer formato), mas sim, um disco voador (chamados assim, os objetos voadores de forma discoidal). Porém, como todos sabem, não há nenhuma imagem de disco voador neste avistamento, sendo sua afirmação além de descabida, leviana, já que declarara um dia antes que fora filmado um balão. Chamar luzinhas de balão de disco voador, a meu ver, é o mais autêntico atestado de incompetência para um engenheiro de balões.

 

Recorte do site da revista UFO: Veja trecho em que Varela afirma se tratar de disco voador,

mesmo depois de esclarecer à tevê que era um balão de São João. Acreditamos que

a citada revista planejava (ou planeja) fazer uma edição especial sobre o "disco voador" do Varela.

 

Mas, se luzes esparsas de um balão de São João foram identificadas por um engenheiro do Inpe como um “disco voador”, creio que chegamos ao fim do mundo, pois as estrelas do céu são sondas extraterrestres... Sinceramente. Tão logo soubemos de sua primeira gafe, escrevemos ao engenheiro pedindo explicações sobre a filmagem que ele analisara, mas como não somos a Rede Globo, nem a revista para a qual ele é “consultor”, ele nos ignorou completamente diante de diversas testemunhas que acompanharam, online, o pedido de explicações que o enviamos.

 

A notícia irresponsável, fornecida pelo engenheiro do Inpe ao site da revista que ele presta serviços, permaneceu no ar por mais de 72 horas, propagando uma inverdade ao público que a acessou, até que foi retirada do ar, três dias depois (em 03/05), após divulgarmos um manifesto nas listas de ufologia, acusando o engenheiro do Inpe (e a “sua” revista) por ação de má fé, ao declarar que as luzes se tratavam de um disco voador, sobretudo, logo depois de esclarecer à tevê que era um balão.

 

Vale lembrar que, a revista da qual Varela é consultor, foi a mesma que arquitetou e não comprovou o que chamaram de “Caso Varginha” (1996) e que previu, divulgou e vendeu milhares de exemplares em 1996, afirmando veementemente em manchete mentirosa de capa o seguinte: “1997, o ano do contato final”, entre seres extraterrestres e humanos. Dez anos depois, a mesma tática sensacionalista (ou desencalha-revista) seria utilizada novamente por essa publicação, quando a mesma assegurou, através de artigos que incluíam uma entrevista com um ex-famoso “vidente” brasileiro que Jesus Cristo retornaria à Terra em 2007, a bordo de um disco voador. A revista vendeu milhares de exemplares às custas de tais mentiras, além de livros, DVDs e palestras sob tais pretextos e, como sabemos, não houve “contato final”, tampouco Jesus voltou à Terra, muito menos a bordo de disco voador.

 

Para nós – e não porque ele nos ignorou, já que a revista que ele integra move explícita campanha contra nosso trabalho na ufologia -, Ricardo Varela procedeu de forma amadora, anti-ética e sensacionalista. Usando sempre o pretexto de ser “engenheiro do Inpe” Varela tem falado como autoridade sempre que o assunto é “disco voador” filmado em São Paulo. Mas agora, em vez de esclarecer, o engenheiro do Inpe fez foi muita confusão, além de associar seu próprio nome e o da instituição a que está lotado, em mais uma cômica história de disco voador, propagada erroneamente ao país e exterior pela revista UFO.

 

É um absurdo que uma autarquia federal de natureza civil, como o Inpe, instituição parceira da Agência Espacial Brasileira e mantida pelo Ministério da Ciência e Tecnologia do Governo Federal,  tenha seu nome associado, por um funcionário, à uma revista que prevê e marca data para contato intergaláctico entre humanos e extraterrestres; que marca dia para a volta de Jesus Cristo em disco voador, além de divulgar inúmeras outras inverdades, sabe-se se lá, se de má-fé, simplesmente para vender revistas. E ainda, que já se caracterizou em uma das mais perigosas e enrustidas seitas da ufologia no Brasil, se diz “científica” e “séria”. Inclusive, aproveito mais uma vez para denunciar que o site dessa mesma revista UFO hospeda diversos artigos de minha própria autoria, os quais eu DESAUTORIZO as publicações e veiculações. Por diversas vezes, já pedi à direção da revista para que retirem do ar os meus textos publicados contra minha vontade, no entanto, não fui atendido e já estudo as devidas providências que deverei tomar para desvincular o meu nome e o meu trabalho da dita publicação de ufologia brasileira.

 

Enfim, esperamos que a direção do Inpe, que recebe uma cópia desse artigo, se atente mais a este tipo de comportamento anti-profissional de seu funcionário público federal e não permita que a legitimidade deste instituto seja forçosamente associada a interesses “escusos” e às mais delirantes ficções da ufologia brasileira, além de beneficiar determinados veículos da comunicação e ignorar outros, de iguais legitimidades.

  

* Pepe Chaves é pesquisador de fenômenos aeroespaciais e editor do sites Via Fanzine e UFOVIA

 

+ Sobre o caso:

- Ricardo Varela nos envia explicações: http://www.viafanzine.jor.br/site_vf/ufovia/casos_paulistas.htm

- Vídeo onde o ufólogo Varela afirma que acredita ser disco voador:  http://br.youtube.com/watch?v=wpl2eUbJzp8

- Vídeo posterior, onde o ufólogo Varela diz ser balão: http://br.youtube.com/watch?v=X1L-1tOlo14&watch_response

- Acima: veja recorte do site em que ele afirma se tratar de "disco voador", publicado após irem ao ar as entrevistas a tevê.

 

- Produção: Pepe Chaves.

© Copyright 2004-2008, Pepe Arte Viva Ltda.

 

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Comportamento:

Compreendendo os extraterrestres*

É muito complexo o fenômeno estudado pela ufologia mundial

referente ao contato nosso com uma civilização extraterrestre.

 

Por Valter MORANDI**

 

 

Trata-se de um fenômeno complexo, mas, também, extremamente ambíguo e distorcido. Para se entender, de modo mais correto e aprofundado o que tem acontecido nos últimos cinqüenta anos, com respeito à Ufologia, torna-se importante que seja feita uma análise completa de todas as suas características. Esse estudo pode ser feito de uma forma abrangente, com a avaliação de todos os detalhes do fenômeno bem como as maneiras pela quais ele é tratado.

 

DUAS CONDIÇÕES - Existem duas condições básicas que podem ser pesquisadas em separado. A primeira delas se refere ao comportamento dos extraterrestres que visitam o nosso planeta e, desse modo, a freqüências dessas visitas, o que eles estudam os métodos utilizados por eles e as suas possíveis intenções e objetivos. Enfim, por que os extraterrestres chegam à Terra? A segunda condição envolve o nosso comportamento, em função dessas visitas. Essa situação abrange um grande número de fatores que poderiam ser, também, estudados em detalhes porque interferem diretamente no entendimento do fenômeno e nas suas conseqüências futuras.

 

A PRIMEIRA CONDIÇÃO - A primeira condição é de exclusiva responsabilidade dos extraterrestres, está devidamente planejada e programada e recebe alterações em função das nossas próprias reações. Existe uma extensa programação de pesquisas em nosso planeta, em todas as áreas, afim de que os ETs obtenham as informações necessárias para a efetivação de um futuro contato conosco e o estabelecimento de condições para que eles tragam seus descendentes para cá.

 

Torna-se importante compreender que os extraterrestres não são salvadores da humanidade, missionários do futuro, mensageiros da luz, etc., etc... Também, eles não são algozes e não existem os “grays”. Existe uma programação técnica, fria e realista que está sendo cumprida à risca, a fim de obterem as informações necessárias para a efetivação de um contato oficial conosco e o estabelecimento de acordos e condições de ambos os lados.

 

Pelo que se pode confirmar nunca houve e não existe nenhuma imposição por parte dos extraterrestres para que seus objetivos sejam aceitos por nós, sem restrições. Adotam um comportamento pacífico porque precisam da nossa ajuda. Quem ousa contrariar esta afirmação deve se lançar, publicamente, para explicar o seu ponto de vista, no entanto, sem usar de despistamentos e mentiras e também, não servir de “inocente útil”.

 

O CONTATO FINAL - Após dezenas de anos de pesquisas do nosso planeta resta somente aos extraterrestres estabeleceram o contato final amistoso ou modificarem o seu comportamento pra mostrar outras condições que, realmente, são indesejáveis para eles e para os terráqueos que não são adeptos do militarismo.

Existem duas possibilidades com referências ao comportamento dos ETs.: a cooperação ou o confronto. Tem ficado evidenciado que eles buscam a cooperação. Tudo aquilo que precisam receber nossa parte deverá ser recompensado com o apoio e colaboração para nosso desenvolvimento tecnológico, físico, moral, espiritual e social, mas nunca no sentido bélico e destruidor. O confronto tem sido espalhado, por interesses belicistas e compete a nós todos a condenação dessa inconseqüência exclusiva.

 

Portanto, o estudo da primeira condição do fenômeno pode ser resumido no seguinte:

 

* Uma civilização extraterrestre está pesquisando, em detalhes, o nosso planeta, os seus habitantes e as suas coisas.

 

* Utiliza equipamentos tecnologicamente avançados para as nossas atuais condições e trabalha no cumprimento de uma programação extensa e bem definida.

 

* Apresenta comportamento pacifico, porque precisa de nossa ajuda.

 

* Nunca acontecerá nenhuma espécie de confronto, se depender somente dessa civilização.

 

* O confronto tem sido estimulado. Por nós, através do poder da divulgação e formação de opinião.

 

* Não existe nenhuma espécie de submissão aos interesses dos extraterrestres porque nossa reação pode, ou deve, levar em conta o fator de solidariedade universal, que não estamos acostumados a praticar, pois nem sequer a ajuda aos nossos semelhantes tem sido prática.

 

A SEGUNDA CONDIÇÃO - A segunda condição básica, referente ao nosso comportamento, se apresenta até mais complexa do que a primeira. Ao contrario dos ETs. , que trabalham em conjunto na busca de um objetivo comum, a nossa condição é de uma grande diversidade, danosa e improdutiva.

 

Surgia Ufologia, para estudar os UFOs (ou EFOs) e, dentro dela, foram criados diversos ramos com atuações diferentes, algumas improdutivas e até contraditórias. Hoje temos uma Ufologia dividida em duas correntes principais: mística e cientifica.

 

Surgia Ufologia, para estudar os UFOs e, dentro dela, foram criados diversos ramos com atuações diferentes, algumas improdutivas e até contraditórias. Hoje temos uma Ufologia dividida em duas correntes principais: mística e cientifica.

 

MÍSTICA - A corrente mística, defendida por muitos ufólogos e seguidores, adota e divulga situações amenas, etéreas e bastante longe da realidade material que se apresenta constantemente. Nessa área tem aparecido os contatados, as canalizações, as seitas religiosas, os pseudo-espiritualistas, etc. São derivações da corrente mística que não apresentam uniformidade de pensamentos e nem manifestações. Cada uma delas pretende ser a mais correta, a mais aceitável e nenhuma delas leva às explicações concretas do fenômeno. Além de toda essa diversidade existem os aproveitadores da fé alheia, daqueles que não se dispõe a estudar e analisar aquilo que recebem, abusando da sua preguiça mental e se comportando, às vezes, até como otários.

 

CIENTÍFICA - Por outro lado, a corrente científica, ou pára-científica, também se apresenta cheia de distorções.  Ela é a face da Ufologia que mais se presta para o acobertamento da verdade, despistamentos para longe da realidade e para as manobras de ufólogos que apenas procuram ganhar fama e dinheiro.

 

Infelizmente, essa tem sido a triste realidade da Ufologia atual, em âmbito mundial. Os principais ufólogos, do mundo inteiro, não buscam explicações reais para as características do fenômeno e muitos procuram aparecer no cenário ufológico como especialistas em determinadas áreas. Assim, existem os famosos personagens que só cuidam de uma característica, sendo especialistas, em abduções, implantes, “círculos ingleses”, “chupacabras”, multiplicidade de extraterrestres, manifestações marianas, quedas de UFOs, arquivos ufológicos exclusivistas...

 

Em contrapartida, existe o lado sério da ufologia através do qual as pesquisas são feitas por grupos constituídos por pessoas honestas estudiosas e competentes. São organizações que divulgam o seu conhecimento por meio de boletins, folhetos, periódicos, revistas, debates e internet.

 

Mas, mesmo desse modo, permanecem as diversidades, a falta de filtragem dos assuntos e a disputa por destaques pessoais, fatos esses que acabam interferindo no bom conceito da Ufologia. Não são muitos grupos ufológicos que tratam a casuística de forma progressiva, isto é, buscando em cada nova ocorrência ufológica um destaque mundial. Enquanto isso, os acobertadores encontram inúmeras condições para fabricarem e divulgarem mentiras e deturpações dos fatos. Eles dispõem de tempo e dinheiro para tratarem dessas maquinações, muito mais do que têm os ufólogos sérios e honesto.

 

Seria conveniente para Ufologia deixar as coisas continuarem como estão? Seria possível que os ufólogos honestos pudessem fazer um expurgo, na Ufologia moderna, mostrando para a opinião publica quem é quem?

 

RELIGIÕES - As diversas religiões não demonstram nenhum progresso nessa área e, então, a opinião publica mundial permanece presa às informações falsas que são transmitida através de vídeo, filmes, livros, entrevistas, etc...

 

CATÓLICOS - A Igreja Católica não faz afirmações claras porque não conhece e não estuda, convenientemente, o fenômeno UFO. Às vezes, surgem manifestações muito veladas sobre o assunto, mas que nada confirmam porque desconhecem, ou fingem desconhecer a realidade. Poucos eclesiásticos chegam, às vezes, a afirmarem que devem existir extraterrestres, porque Deus criou o universo não somente para nós da Terra. E é isso, ponto final! Por que ela permite que use seu nome para espalhar mentiras?

 

ESPÍRITAS - A Doutrina Espírita não esclarece a importante diferença que existe entre as manifestações mediúnicas e os reais extraterrestreS, vivos e iguais à nós. Não quer explicar ou prefere permanecer numa neutralidade perigosa e improdutiva?

 

Por que não se aceita a divulgação de que a transcomunicação mediúnica tem a ver com extraterrestres e não somente com espírito?

 

EVANGÉLICOS - As diversas religiões evangélicas afirmam, explicitamente, que as ocorrências ufológicas são obras demoníacas preparadas para afastarem os seus adeptos dos caminhos ensinados nas suas igrejas. Será que existem outros interesses, também, até de despistamentos?

 

LAVAGEM CEREBRAL - Muitas seitas existem e por meio delas os seus “proprietários” espalham ensinamentos que prendem os seus adeptos a violentos processos de alienação-mental. Por que ainda se permite a existência de tais atrasos e seus respectivos atrasados?

 

Várias instituições governamentais de desenvolvimento tecnológico usam e abusam do controle mental através de noticiário enganoso. Seria interessante que os ufólogos reunidos procurassem mostrar a realidade, de uma vez?

 

As informações de que várias civilizações extraterrestres visitam o nosso planeta parece mostrar mais um fator de despistamento, porque procuram anular o objeto do contato oficial conosco. Se propaga a dúvida de que todas essas civilizações buscariam este contato e, desse modo, fica mais fácil mostrar que isso seria improvável. Ou será que eles chegam até a Terra em excursões de passeio?

 

Será que existe o interesse para que esse contato não aconteça? Realmente quando ele ocorrer os extraterrestres poderão nos oferecer conhecimento de sua evolução moral e espiritual, sua tecnologia e sua organização social planetária. E isso não interessa para muitos terráqueos.

 

Através do contato com os extraterrestres poderá surgir uma mentalidade mundial e visando a necessidade da criação de uma só organização social equilibrada para todo o planeta e isso atinge, frontalmente, os interesses daqueles que detêm o poder.

 

SOCIEDADE PLANETÁRIA - Com a criação de uma sociedade planetária de equilíbrio geral não haveria mais a necessidade de existência de 200 países no nosso mundo, cuja grande maioria deles tem sido subjugada economicamente e seus habitantes permanecem retidos no seu desenvolvimento e, também, passam fome.

 

A luta, de muitos ufólogos, pra que os governos das potências liberem as informações retidas sobre o fenômeno UFO talvez nunca será vitoriosa. Isso pode acontecer porque se esses governos divulgarem essas informações estarão admitindo, oficialmente, a presença dos extraterrestres aqui na Terra. Em seguida, terão que admitir que esses ETs, buscam contato oficial conosco. E isso não é de interesses desses governos, porque poderá acontecer uma revolução total nas sociedades modernas gerando movimentos de união mundial. Em conseqüência, a hegemonia planetária deixaria de existir.

 

LUTA UFOLÓGICA - Talvez não seja muito produtivo para esses ufólogos continuarem nessa luta e poderá ser mais útil, para o nosso mundo, a união deles na organização do contato previsto. Esse processo de busca de liberação de informações confidenciais somente serve de apoio aos próprios interesses de quem quer esconder as verdades e, com isso, vão protelando o esclarecimento necessário das populações do mundo inteiro. Liberam informações na base do conta-gotas, que não serveM para nada, a não ser esconder cada vez mais.

 

Portanto, o estudo da segunda condição do fenômeno pode ser traduzido no seguinte:

 

01) Os ufólogos se dividem no sentido da especialização em cada característica e deixam de estudar esse conjunto dessas manifestações.

 

02) Com essa atitude deixam de enxergar as ligações existentes entre todas as características manifestadas.

 

03) Os ufólogos podem tomar a iniciativa de preparação do contato com os extraterrestres porque aos governos das potencias mundiais isso não interessa e os demais governantes estão submissos a essa situação.

 

04) Os ufólogos unidos poderão preparar as populações afim de receberem a importante recompensa que os extraterrestres trarão para nós, ou seja, distribuição de renda e eliminação dos armamentos. A fome, a miséria, as epidemias e as guerras deverão desaparecer da face da Terra.

 

05) Essa nova ordem social vai surgir, de qualquer maneira, porque faz parte do plano evolutivo programado para o planeta. É muito possível que aqueles que não desejam essa evolução venha a ser auxiliada, à força, pela participação dos ETs., com a alteração da pacífica programação.

 

06) Os grupos de estudos ufológicos, bem como os ufólogos anônimos, geralmente, não dispõem de recursos financeiros para as suas pesquisas e divulgação. Enquanto isso, os ufólogos de aluguel se servem de verbas específicas destinadas para o despistamento e o acobertamento. Será que os ufólogos honestos não podem se agrupar de forma a possuírem uma cartilha básica de atuação, um senso comum a respeito do fenômeno e uma modernização do seu desempenho?

 

07) Torna-se importante lembrar que a preparação do contato oficial, a sua efetivação e os acontecimentos futuros serão a origem de uma nova colheita de informações, mais realistas e contundentes, para a divulgação através de reportagens, artigos, vídeos, filmes, palestras, congressos; etc. Dessa forma, surgirá uma nova Ufologia com novos enfrentamentos, porém mais realista, honesta e produtiva.

 

08) Os povos da Terra, geralmente, não se interessam por melhores conhecimentos, são iludidos por propagandas falsas e colaboram para o atraso dos seus semelhantes.

 

09) A Ufologia poderá ser o instrumento principal na implantação dessa nova ordem social, em âmbito planetário, através das experiências já vividas pelos extraterrestres que nos visitam. Chegamos a um novo século, adentramos num novo milênio e não temos vergonha de apresentar todo o imperdoável atraso em que estamos, com um mundo dividido em dezenas de países sub-desenvolvidos, dominados econômica e militarmente e repletos de miséria, fome e governantes corruptos!

 

10) O contato nosso, com uma civilização extraterrestre mais evoluída, será um marco histórico de tão grande importância quanto à presença de Jesus Cristo na Terra.

 

TEMPO DE BENEFÍCIOS - Esse contato pode ser estimulado porque trará enormes benefícios para nós, além de atender às necessidades dos extraterrestres.

 

Assim, os habitantes da Terra poderão entrar numa era de progresso real, não mascarado por inovações tecnológicas, de acordo com a escala evolutiva de Deus determinou para todos os astros componentes do Universo. Não podemos mais permanecer estacionados como estamos. Num esquema previsto, de evolução constante, não se pode ficar estacionado por isso representa um atraso irreparável.

 

Portanto, o estudo das duas condições básicas do fenômeno UFO pode fornecer as explicações necessárias para o seu entendimento completo e, através desse conhecimento, as deformações serão afastadas e o caminho certo surgirá.

 

* Texto editado do Boletim Informe nº 41 (Campinas/SP - Nov/2002).

** Valter Morandi é ufólogo e reside em Campinas/SP.

- Ilustração: "Contato", por Fábio Vieira.

 

- Produção: Pepe Chaves.

© Copyright, Pepe Arte Viva Ltda.

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Pesquisando indícios:

O Ufólogo

Não há faculdade ou curso de Ufologia no País, embora estejam aparecendo em todo o Planeta propostas,

feitas pelas maiores organizações do gênero. Para que o estudo dos engenhos chamados “discos voadores”,

seus tripulantes, as várias civilizações que vem à Terra, e até um perfil da atuação psicológica deles,

seja matéria optativa de estudos e pesquisas em nível universitário.

 

Por José Carlos Rocha Vieira Júnior*

De Campinas

Para UFOVIA

Ainda hoje o ufólogo é autodidata, ou seja, uma pessoa que se forma por seus próprios esforços e, nesse caso, o esforço é tão árduo que de cada mil interessados no assunto, apenas um indivíduo consegue seguir esse assunto e auto-didaticamente, se tornar um ufólogo.

 

 Por outro lado, a maioria dos ufólogos profissionais, não tem condições de orientar a formação de novos profissionais dessa “Ciência”, e os motivos são os mais variados: falta de tempo, vaidade egocêntrica, método pedagógico, linha de atuação, etc...

 

Assim, um potencial humano incrível de futuros e excelentes ufólogos, se perde pelo caminho  da  vida,  por  não  ter nem uma orientação e  nem  um  incentivo   para   vencer   as  gigantescas barreiras que tal “Ciência” oferece. Com esse lamentável fato acontecendo a todo instante, quem sai perdendo é a sociedade em que vivemos, a humanidade.

 

Mas, quem são os ufólogos? São visionários? Loucos? Pessoas que não tem o que fazer? Pessoas deslocadas psicologicamente, do meio social em que vivem? Desocupados com a vida e com as coisas que realmente valem a pena? –Claro que não!

 

Talvez, o ufólogo seja uma pessoa que tenha capacidade mental a mais; aquele que “num relance” de segundos ou minutos, compreende e sente o mundo onde vive, em detrimento daquelas pessoas que, para a mesma compreensão e sentimento, levam anos. Isso não quer dizer, em absoluto, que seja superior em nada, a qualquer ser humano.

 

O ufólogo é aquela pessoa que, possuindo uma intelectualidade mais aguçada, não se contenta apenas com a sociedade tradicional e as coisas que ela oferece. O ufólogo é aquela pessoa que não tem medo de perguntar: -“Estamos sós no Universo?” E não tem medo da resposta: -“Não!” As barreiras propositadamente colocadas na humanidade, podem ser vencidas na maioria das vezes pelos ufólogos.

 

Medo. Eis a palavra de dominação, mais usada em nossa sociedade e desprezada pela Ufologia. Talvez, a grande maioria das pessoas tenham medo de possuir suas próprias opiniões; de tentar algo diferente na vida e serem mais felizes. São os seres humanos “carneiros”, que não pensam. Tem pavor de pensar; tem preguiça de refletir e não sabem (em muitos casos), o que seja raciocinar, de fato. Os “carneiros tem verdadeiro horror de sair um milímetro sequer, dos tradicionalismos estabelecidos para emburrecer as massas humanas. Por isso que o filósofo inglês Francis Bacon ( 1.561 – 1.626), já dizia:

 

     -Quem não quer pensar é um fanático!

      Quem não pode pensar é um idiota!

      Quem não ousa pensar é um covarde!

 

O dia em que quase todos tiverem uma profunda reflexão mental, estaremos acabando de vez com os racismos, classismos, sexismos e uma série enorme de preconceitos que emperram e atrasam a evolução humana e, sem dúvida alguma, são motivos de dor e tristeza ao Supremo Criador. Se essas pessoas não conseguem uma reflexão mental, para acabar com os preconceitos entre os próprios seres humanos, logicamente, não terão condições de tentar entender a existência de vida em outros lugares do Universo.

 

Não sendo superior a ninguém, o ufólogo é diferente porque faz parte daqueles seres humanos que não são “carneiros”; que alçam vôo nas investigações desse fenômeno popularmente chamado de discos voadores, cujos registros se perdem na noite dos tempos da História. Daí encontrarmos pinturas de Objetos Voadores Não Identificados em cavernas e locais pré-históricos de vários lugares do mundo, como na África do Sul, Tassili – Norte do Saara, Val Camonica – Itália, Fergana – Itália, Usbequistão, etc.. Pelo que as pesquisas ufológicas indicam, não existe um só continente habitado plenamente, no qual, desconcertantes descobertas referentes a extraterrestres não tenham ocorrido.

 

A Ufologia, como a própria História, quebra barreiras, dissolve e tenta sublimar o racismo, sexismo, classismo e a infinidade de preconceitos; tenta mostrar a verdadeira trajetória da evolução humana nesse Planeta e, mostrando uma parte apenas dessa verdade, em muitos casos, esta verdade choca-se com interesses econômicos e políticos, ocultos atrás de fachadas das mais variadas, inclusive religiosa. E, quem está pronto para aceitar certas verdades? Claro que a Ufologia não é e nem pretende ser uma “Ciência” perfeita e no meio da mesma, há muito engodo. Nos dias em que vivemos, nada é mais atrasado intelectualmente do que certos ataques que os ufólogos sofrem.

 

Os atacantes esquecem que os ufólogos profissionais hoje, possuem cursos universitários: físicos, matemáticos, historiadores, astrônomos, engenheiros, psicólogos, psiquiatras, além de militares, etc.. Aqui em Campinas, na década de 1.970 pude sentir ataques contra a Ufologia, partindo de pessoas que estudavam e pesquisavam a Astronomia. Muitas vezes ouvi que, a moderna Astronomia, cujo patrono é o francês Camille Flammarion (1.824 – 1.925), abominava (a Astronomia), essas besteiras relativas a discos voadores. É curioso como essas mesmas pessoas, faziam questão de esquecer que Flammarion foi um grande amigo de um outro formidável francês, Allan Kardec (Leon Hippolyte Denizard Rivail: 1.804 – 1.869) e que, o Pai da Moderna Astronomia era Kardecista (professava com muita honra e saber o Espiritismo), era reencarnacionista, estudava não só a Astronomia tradicional, como os O.V.N.Is., suas aparições, etc. e tão defensor desses fatos era que, no enterro de Allan Kardec (morreu da ruptura de um aneurisma, na Rua Santana, nº 25 – Paris, em 31 de Março de 1.869), onde foram feitas quatro orações, a segunda oração foi feita pelo Pai da Moderna Astronomia, espírita e estudioso do fenômeno “discos voadores”. Nessa oração Flammarion traçou o caráter de Kardec, um rápido exame das ciências físicas do ponto de vista Espírita, do fato da existência da alma-espírito e de sua indestrutibilidade! Devo salientar, aqui, que não sou Kardecista e sim apenas um Professor de História.

 

Quantas vezes também não ouvi e vi ferozes ataques aos ufólogos partindo de físicos radicais quando propositadamente esses parecem esquecer que Alberto Einstein, estudou esse fenômeno além de ter uma boa cultura esotérica, já que lia tudo sobre Teosofia (também devo salientar que não sou teósofo, e sim apenas um Professor de História) e dois de seus livros prediletos foram Ísis Sem Véu e A Doutrina Secreta, de Helena Petrovna Blavatsky (1.831 – 1.891), russa.

 

O físico “pai” da bomba atômica estadunidense, Julius Robert Oppenheimer (1.904 – 1.967), coordenador do projeto Manhattan, além de sanscritista  (dos clássicos hindus que tratam de batalhas aéreas e explosões atômicas, na Antigüidade: Mahabharata, Vaimanika Shastra, Samaranganasutradhara, etc.), era um “devorador” dos assuntos teosóficos ligados ao fenômeno O.V.N.I..

 

Na área psicológica e psiquiátrica, temos o suíço Carl Gustav Jung (1.875 – 1.961) que, em sua época, estudou como pode os “discos voadores” e era reencarnacionista (teósofo, kardecista, etc.).

 

Recentemente, um dos maiores astrônomos estadunidenses, J. Allen Hyneck (já falecido), que atuou como diretor do Departamento de Astronomia e Astrofísica da Universidade de Northwesterns, nos Estados Unidos e durante 20 anos foi consultor científico (para discos voadores), da Força Aérea estadunidense (USAF), tornou-se um exemplo claro para os preconceituosos de opção. No início Hyneck era mais um desses céticos compulsivos porém, passou anos estudando os discos voadores e acabou se transformando numa das maiores autoridades mundiais da Ufologia.

 

Com o que foi exposto acima, acredito que atualmente só combatam a Ufologia, aqueles “carneiros” ou pessoas que optaram em taxar os ufólogos de loucos, por fazerem parte dos grupos interessados em emburrecer a Humanidade.

 

São ridículos e de má fé, todos os jornais ou revistas, quando solicitam opiniões de cientistas abalizados em ridicularizar a Ufologia (serão “carneirinhos”?) e propositadamente, esquecem de pedir opiniões para cientistas que há décadas estudam os O.V.N.Is. (e não são “carneiros”). Nota-se, nessa disputa tradicional um largo e magnífico campo psicológico de estudo da mais medíocre vaidade humana.

 

No Jornal “Correio Popular”, de minha Cidade, no segundo semestre de 1.995, um renomado (?) cientista universitário, escreveu um pequeno artigo, ridicularizando a existência dos O.V.N.Is. e extraterrestres. A pedido de um jornalista, escrevi e foi publicado em 08 de Novembro de 1.995, um artigo pequeno, esclarecendo para os leitores, um pouco da barbaridade opinada pelo cientista que, acredito, não é ufólogo. O Jornal truncou o título que dei e errou o meu nome em dois locais, porém o que escrevi foi quase totalmente publicado. Eis alguns trechos:

 

“Nós e os discos voadores. Independentemente de certas jogadas políticas que determinados governos e meios de comunicação possam fazer, uma coisa precisa ficar bem clara: ninguém, absolutamente ninguém que passe dias e dias de trabalho entre quatro paredes, que não conheça livros e revistas especializados em Ufologia, que não tenha assistido a algumas fitas de vídeo sobre o assunto e, mais ainda, que não tenha participado durante alguns anos de vigílias e pesquisas de campo, que nunca tenha participado de um congresso ufológico, tem realmente autoridade para afirmar qualquer coisa de sólido sobre o assunto “discos voadores”.

 

Se estivéssemos na década de 1.950, vá lá, mas em final de século e milênio, com a vasta literatura ufológica disponível, com uma publicação mensal como a Revista Ufo, do Centro Brasileiro de Pesquisas de Discos Voadores (encontrada em qualquer banca de jornal, atualizada), alguém duvidar ou ficar com certas elucubrações mentais, se isso ou aquilo de discos voadores existe, etc. e tal é, no mínimo uma falta de originalidade e um modismo fora de época de extremo mal gosto.

 

Outro fato: Afinal, quem são os ufólogos? São estudiosos e pesquisadores do fenômeno popularmente chamado de “discos voadores”.

 

Obviamente que se um cientista diz duvidar da existência dos discos voadores, isso não se torna palavra divina. Além disso, a não ser que a população queira andar olhando constantemente para o céu, convenhamos que, na esquina da nossa rua não haverá um disco voador estacionado, a nos esperar.

 

Felizmente, o estudo ufológico quebra muitas coisas estabelecidas, principalmente para as pessoas que se mantêm numa ortodoxia de homens das cavernas. Uma coisa é saber de onde vêm várias civilizações extraterrestres, que visitam a Terra. Isso é algo que está sendo investigado pela ufologia. Outro ponto também investigado é sobre o comportamento mostrado pelos extraterrestres. Agora, duvidar da existência dessas naves extraterrestres, achar que milhões de seres humanos tiveram alucinação coletiva e que o estudo ufológico é mera fraude, convenhamos, é desinformação, é uma falta de raciocínio vasto...

 

*José Carlos Rocha Vieira Júnior é professor de História e estudante de Ufologia desde 1.974.

 

- Foto: Ana Gontijo.

 

- Produção: Pepe Chaves.

© Copyright, Pepe Arte Viva Ltda.

 

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Design e funções:

Os tipos básicos de Naves Extraterrestres*

Identificam-se: Nave-Mãe (ou nave de comando), naves-filhote

(ou nave de patrulha) e nave de reconhecimento (ou sonda).

 

Por Raul de O. Viana Júnior**

 

 

             NAVE DE COMANDO (Nave-mãe) – A nave de comando, assim denominada pelos próprios tripulantes (ufonautas) é o que designamos como nave-mãe e consiste de um artefato de grandes dimensões com locais apropriados para as naves-filhote (naves de patrulha) estacionarem, já que decolam dessas e para elas retornam, sempre que precisam.

 

As naves de comando dificilmente se aproximam do solo e, apesar de também se deslocarem na atmosfera, geralmente, ficam a uma altitude mais elevada que as outras e podem ficar invisíveis.  Apresentam, a forma circular, de charuto ou tubular, segundo as testemunhas de avistamentos; são tripuladas e podem abrigar até 1.800 pessoas a bordo, quando constituem uma colônia espacial.

 

Desse tipo encontram-se “arcas espaciais”, naves de dimensões continentais, do tamanho da Groelândia, Austrália ou da Sibéria; geralmente ficam estacionadas na estratosfera, e também podem ficar invisíveis.

            NAVES-FILHOTE (Naves de Patrulha) – As naves-filhote, denominadas pelos extraterrestres de naves de patrulha, são as mais comumente avistadas. Deslocam-se na atmosfera, pairam no ar, pousam e realizam outras manobras. São provenientes das naves de comando e desempenham missões de patrulhamento, além de observação in loco com supervisão. Apresentam dimensões médias que variam de alguns metros até dezenas de metros de diâmetro, não ultrapassando os 40 ou 50 metros; de ordinário apresentam a forma circular ou esférica, mas algumas vezes, outras formas, tais como: cônica, triangular, trapezoidal ou tubular.

Podem se deslocar em altas velocidades e executarem manobras em ângulos de até 90º sem diminuírem de velocidade; inverter a direção de seu deslocamento; mudá-lo em qualquer sentido ou direção; estacionarem no ar a qualquer altura do solo e apresentarem brilho intenso. Podem voar em formação, mudarem de cor e também ficarem invisíveis.  São   geralmente  tripuladas  por  um  ou  por pequeno grupo de ufonautas, em missão de patrulhamento ou confirmação de dados analisando e verificando o que lhes interessam.

 
   

 

             NAVES DE RECONHECIMENTO (Sondas) – As naves de reconhecimento ou naves-sonda são emitidas e controladas pelas naves de patrulha. Sua missão básica deve ser a de levantar dados a serem transmitidos. Para que isso funcione, dispõem de recursos técnicos em complexo sistema.

 

Elas podem registrar em si mesmas, ou transmitir imediatamente os dados levantados; no primeiro caso, tais dados são avaliados posteriormente, quando retornam a bordo das naves que as enviaram. Esta categoria de ufos apresenta pequenas dimensões, variando de 30 a 95cm, aproximadamente. Desenvolvem altíssimas velocidades e geralmente possuem formas esféricas. Não são tripuladas, mas tele-guiadas e oferecem às naves de patrulha os pré-elementos necessários para se constatar a conveniência, ou não, de uma visita destas ao local “sondado”. As sondas são eficientíssimos aparelhos de pesquisa que possuem recursos técnicos avançadíssimos, com altíssima capacidade de registrar em si ou enviar dados do local “sondado”. As sondas apresentam várias formas e têm várias funções.

 

            Geralmente, a forma mais comum é a esférica. Quanto às funções e ações práticas destes objetos, podemos citar: pesquisa ambiental; prospecção de material orgânico ou mineral e, em certos casos, para implante em abduzidos ou contatos a níveis mais avançados com os seres humanos. O tipo de sonda mais comum é aquela que analisa a área enquadrada e verifica se há alguma ameaça para si ou para os ocupantes do ufo, destarte, envia tais informações para a nave que a monitora que coordena a operação.

 

   

 

            A HOLOGRAMÁTICA - Dentre as características técnicas de algumas sondas, uma que nos desperta maior interesse é aquela que dispõe da capacidade de projetar de si um holograma (imagem tridimensional). Isto acontece estando a sonda a uma certa altura do solo e o holograma se apresentando na direção do solo, a uns 10 ou 15 centímetros de distância. A projeção é feita da parte inferior da sonda, portanto para baixo. Porém deve haver projeções que se apresentam em outras direções a partir da sonda. A sonda usa este recurso como mais um meio de transmitir informações (dados) para o contatado, para que ele entenda melhor qual é o seu objetivo (além de sua capacidade de deslocamento e luminosidade).

            Podemos entender melhor o que é a projeção hologramática se nos lembrarmos do filme “Guerra nas Estrelas”, em uma cena que o pequeno robô R2-D2 projeta de si um holograma da princesa, fazendo a figura aparecer em pequenas dimensões. Também, quando o co-piloto da nave em fuga está jogando xadrez com o robô lingüístico, as figuras do jogo são todas ‘mini-hologramáticas’. No filme “O Império Contra-ataca”, há citação numa cena da caverna, onde um lindo holograma de Benjor, em tamanho natural se projeta, sendo que, neste exemplo, a fonte da projeção do holograma não é visível, como no primeiro caso.

            Nas sondas, a projeção hologramática é usada para incrementar a mensagem e a comunicação com o contatado, facilitando, assim, seu entendimento do porquê do contato. É usado também para disfarçar suas ações quando supostamente "flagrada" em funcionamento. Este recurso de comunicação já foi descrito por várias testemunhas de avistamento, constituindo-se numa demonstração de técnicas superiores às nossas, nesta e em outras áreas do saber.

 

** Raul de O. Viana Júnior é ufólogo e reside em Niterói/RJ.

*Texto publicado originalmente no Boletim Informe (Campinas/SP) e editado aqui por Pepe Chaves.

- Ilustrações: "Nave-mãe", "Perseguição" e "Sonda", por Pepe Chaves.

- Produção: Pepe Chaves.

  © Copyright 2004-2008, Pepe Arte Viva Ltda.  

 

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Ligas Metálicas:

Análise de ligas metálicas provenientes de Ufos

No artigo “O Retorno dos Anakim”, do Sr. Barry Chaminn, publicado no jornal Correio Extraterrestre,

n.º 34 de maio de 1998, p. 6 -7,  encontramos citações de ligas metálicas provenientes de ufos

e que foram analisadas em laboratórios, com resultados que indicaram a composição química da amostra.

Por Raul de O. Viana Júnior*

 

 

Ligas Metálicas

Desse artigo desejamos retirar os seguintes trechos: “... Neste ínterim o fogo que ardia foi extinto e em seu lugar se encontrava um material disforme, de cor branca e extremamente leve, mas que ainda estava muito quente...”.

 

“Além disso, não tinha a coloração clara, mas apresentava cor acinzentada como se estivesse misturada a algum pó. A Srª Hadessa possuía amostras da água do mar e do material”. “... Uma análise feita pelo Instituto Oceanográfico de Haifa indicou a presença de ferro, zinco, nióbio, índio, cobre, arsênio, molibdênio, sódio, cálcio, titânio e manganês, além de technetiun que não é encontrado na Terra.”. Uma análise da amostra da água realizada por uma universidade inglesa, a pedido da Qust Internacional, indicou a presença de um pó dissolvido na água, cuja composição se baseava em Periklas (MgO) n> T., que não é encontrado na natureza em forma de pó”(...) “O elemento principal era magnésio com pequenas quantidades de Ca, Na, Cl, S e K e traços dos elementos bromo, estrôncio, rubídio, ferro, torium e vrenium...”(...). “O fato é que o periklas não é encontrado na natureza...”.

 

            “... quando a amostra foi encaminhada ao Instituto Techion, da Escola Politécnica de Israel, foi constatado que a amostra possuía um campo magnético 6000 vezes maior do que o campo magnético medido na praia” - aonde foi encontrada.

 

            “... uma análise revelou que a amostra se consistia basicamente de magnésio. A areia vitrificada revelou altas temperaturas que imperaram no local”.

 

            “... no outro (círculo) encontraram: pequenos e médios objetos metálicos brilhantes e leves e bastante resistentes. Analisandos pelo Dr. Henry Fohler, do Instituto Geológico de Israel, as amostras se revelaram ser constituídas de silício puro, com um grau de pureza não encontrado na Terra”.

 

            “... na manhã seguinte a porta estava aberta e o chão da cozinha coberto por (uma) areia vermelha de forte odor. Uma análise da amostra do pó (feita) pelo Instituto Biológico de Israel, revelou a presença de cádmio”.

 

            “... Novamente foram encontrados estilhaços de metal e um líquido avermelhado. Após análise (dos estilhaços), o Instituto de Pesquisa Atômica de Israel constatou que eram formados de 76% de silicone, além de ródio, titânio, alumínio e ferro”.

 

Adendo

 

Segundo as citações acima - note-se o elemento technetium, o pó de óxido de magnésio, o periklas, o silício puro - podemos admitir que a composição química das amostras encontradas, apresentam ligas ou elementos que não são produzidas por nossas técnicas metalúrgicas, logo estas ligas ou elementos são de origem extraterrena.

 

Considerações sobre alguns aspectos técnicos dos Ufos

 

Para conseguimos fazer com que um objeto fique invisível, podemos admitir mais de uma possibilidade técnica; aqui vamos considerar quatro delas.

 

Refração: Esta técnica proporciona a refração total da luz, quando inexiste a reflexão, o que fará com que o objeto (nave) fique invisível, o que pode ser entendido se atentarmos para a capacidade de refração de certos materiais, dependendo do meio de refração.

 

Mudança de Fase: Se o objeto ficar desfocado em relação ao meio que o cerca, também teremos a invisibilidade numa maneira semelhante ao astigmatismo (um hiper-astigmatismo) ou uma exagerada hipermetropia, seriam estas levadas a um máximo por nós inconcebível, quando a nave seria um “borrão” na atmosfera ou local aonde estivesse, da cor que seus controladores quisessem apresentar para ser confundido com o ambiente em volta.

 

Absorção da Luz: Neste processo, o objeto se torna 100% opaco, fazendo com que fique imperceptível ou indistinguível à visão, o que impediria que pudesse ser localizado.

 

Alteração do Estado Vibratório: Aqui temos que quando a massa é convertida em energia, ocorre a modificação do estado de vibração das moléculas da estrutura do Ufo, que passam então para um outro plano de vibração, para nós desconhecido, mas que podemos prever, com a 4ª dimensão ou hiper-espaço ou talvez um outro plano de vibração além deste.

 

Adendo: Note-se, em relação aos itens A, B e C, que A e B, podem ser conseguidos através de sistemas óticos exagerados e C com o uso de reação foto-química.

 

** Raul de O. Viana Júnior é ufólogo e reside em Niterói/RJ.

*Texto publicado originalmente no Informativo Ufomania (Itaúna-MG).

- Produção: Pepe Chaves.

  © Copyright 2004-2008, Pepe Arte Viva Ltda.  

 

 

 

 

 

  UFOVIA - ANO 5 

   Via Fanzine   

 

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