UFOVIA - ANO 5 

   Via Fanzine   

 

 

 especial

 

 

Centro-oeste de Minas:

Meus Contatos com os OVNIS

 Estranhas luzes se comportando de forma inteligente são

sempre registradas na região da cidade mineira de Passa Tempo.

Técnicas e métodos são desenvolvidos para melhor se entender

e estudar estes  fenômenos, presenciados por muita gente.

                                                                                                                             Por Antônio FALEIRO*

De Passa Tempo-MG

Para UFOVIA

   

'Ao ver aquele objeto durante o dia, todas as

dúvidas que tinha sobre Ovnis deixaram de existir.

Ali estava a prova real de que eles estavam entre nós.

E eu que era apenas um leitor de assuntos sobre Ovnis

me transformaria num ufólogo. Após o contato, logo

'me perguntei', se eles surgem assim durante o dia

o que não será á noite?' - Antônio Faleiro.

 

PASSAPORTE PARA A UFOLOGIA - Lá pelos idos de 1952, em Passa Tempo/MG, meu pai, Antônio de Souza Faleiro começou a se interessar por óvnis, especialmente quando a antiga revista O Cruzeiro, passou a publicar matérias a esse respeito. Tão logo aprendi a ler, lia tudo que estava à minha volta e assim é que tomei conhecimento com o fenômeno óvni, por intermédio de meu pai. Desde aquela época ele passou a se interessar e comprava livros e revistas que falavam sobre o assunto. Porém jamais tínhamos visto um óvni. No entanto, no ano de 1957, eu estava aprendendo a tocar violino e todas as noites ia para a varanda de minha casa e tocava algumas músicas. Meu pai achava-se debruçado sobre uma amurada da varanda, enquanto eu de pé executando os exercícios musicais no violino. De repente, meu pai gritou. “Olhe ali! Dei um salto e debrucei-me sobre a amurada e vi uma grande bola de fogo, de mais ou menos um metro de diâmetro, voando de oeste para leste, a baixa altura, passando atrás da Igreja matriz. Ela era cor de fogo, deixando algumas fagulhas para trás e pela baixa altura que voava, estava descartada a hipótese de meteoro. Num vôo silencioso ela foi na direção a um morro denominado de Morro grande, onde desapareceu. Era nosso primeiro avistamento de um óvni.

 

PRIMEIRO AVISTAMENTO - Em 1970, não me recordo do mês ou dia, havia terminado de jantar e estava tomando um cafezinho, na cozinha de minha casa. A empregada que estava no quintal me gritou para olhar um objeto no céu. Cheguei a janela e vi um óvni de cor alaranjada, com uma cauda azulada. Corri para a sala e peguei uma câmera fotográfica. Na pracinha havia muita gente olhando o objeto, inclusive meu pai. Então passei a fotografá-lo, disparando a câmera, sem poupar filme. Meu pai, vendo aquilo, correu até onde eu estava e disse-me: “Não há filme na câmera”. Aquilo foi uma decepção para mim, pois seriam as melhores fotografias de óvnis que eu faria em minha vida. O engenho era do tamanho de uma bola de futebol, alaranjada e tinha uma cauda azulada, que movimentava-se para cima e para baixo, voando de noroeste para sudeste, onde desapareceu. Foi uma visão maravilhosa, que não deixava dúvida alguma de se tratar de um engenho completamente desconhecido em nosso planeta. O pessoal reuniu-se na praça e passou a comentar o fato, Minutos depois voltei para dentro de casa e ao ligar a televisão, no canal 4, antiga TV Itacolomi, de Belo Horizonte-MG, surgiu um noticiário extraordinário. E logo um repórter deu a notícia de que um óvni fora visto em dezenas de cidades de Minas Gerais, muitas bem distantes de Passa Tempo. E, logicamente, era o mesmo que vimos minutos atrás.

 

NUVEM OVAL - No mês de setembro de 1973, à noite, não havia eletricidade na cidade, saí de casa com minha esposa. De repente vimos ao Oeste, uma nuvem em forma oval, esbranquiçada, com um círculo escuro no centro, voando na direção do Norte. No entanto, ela mantinha a sua forma oval, sem se alterar. Pouco depois vimos vários pontos luminosos saírem daquela nuvem e partirem célebres em diversas direções. Em poucos minutos o óvni em forma de nuvem desapareceu. Era meu primeiro avistamento de uma nave-mãe.

 

Obra do pintor espanhol Salvador Dali ('Dom Quixote'),

que sugere uma interpretação de teor ufológico.

    

NOVE OBJETOS - Numa manhã de 1973, minha casa estava sendo construída e eu supervisionava o serviço dos pedreiros. Meu vizinho Sr. Raimundo Silva acercou-se de mim e passamos a conversar. Num dado momento ele olhou para cima e disse: “Olhe aquilo lá em cima”. Ao olhar na direção mostrada vi um objeto do tamanho de uma moeda vindo do Norte e ao chegar à pino sobre nós, fez um ângulo reto e passou a voar para Oeste. De repente veio outro da mesma maneira que o primeiro e também fez um ângulo reto e coou para Oeste. Nove objetos fizeram o mesmo trajeto descrito, um atrás do outro, com espaço de segundos. Eram óvnis, não havia dúvida alguma.

 

OVNI DURANTE O DIA - Em 24 de agosto de 1978, à 1,35 horas, estava na pracinha da cidade, quando o guarda do banco real, Ildeu Gonçalves, chamou-me para ver algo no céu. Ele apontou-me o local e, num céu limpo de nuvens, vi algo brilhando. Expliquei ao guarda que era o planeta Vênus. Mas nesse momento ele gritou: “Olhe aquilo ali!” Ao olhar na direção mostrada vi um óvni. Ele tinha o tamanho de um prato comum, de cor cinza opaco, com algumas manchas escuras. Via-se apenas o seu fundo, como se fosse um disco. Voava silenciosamente e à velocidade moderada. Nesse momento passei a gritar: “Olhem o disco voador”. Então gerente, funcionários e clientes saíram as pressas do Banco e muitos puderam ver o Ovni. Ele voou para Oeste e pairou no espaço e voltou à pino sobre a cidade, mas numa altura bem superior, desta vez sendo do tamanho de uma moeda. E em pouco ele desapareceu no espaço. Muitas pessoas na cidade, de vários pontos diferentes, viram o óvni e nos procuraram depois para relatar o fato. Esse avistamento marcou a minha vida de ufólogo. Pois ao ver aquele objeto durante o dia, todas as dúvidas que tinha sobre óvnis deixaram de existir. Ali estava a prova real de que eles estavam entre nós. E eu que era apenas um leitor de assuntos sobre óvnis me transformaria num ufólogo. Após o contato, logo “me perguntei”, se eles surgem assim durante o dia o que não será á noite? Então no outro dia, comprei um caderno e passei as pessoas da zona rural para saberem se havia visto óvnis. No entanto quando perguntava a alguém se teria visto um disco voador, a resposta era sempre negativa. Mas passei a adotar uma outra maneira de fazer a pergunta. Inquiria os moradores da zona rural se já haviam visto algum fenômeno luminoso. Aí começaram a chover montões e montões de relatos, sobre luzes, bolas de fogo, assombrações, etc.

 

FOLCLORE E UFOLOGIA - Senti que no folclore da região é que estariam os óvnis. E passei a colher as histórias de todos os moradores rurais e até da cidade, por mais fantásticas que fossem. Falaram-me sobre a Mãe do Ouro, uma bola de fogo que voava sobre as serras; sobre o Fantasma, um vulto branco que crescia em tamanho e altura; sobre a Mulher de branco, uma assombração que podia crescer em altura e desaparecer misteriosamente e também sobre o carro Fantasma, um veículo misterioso que era visto nas estradas secundárias do município. Recordei-me, quando criança, as muitas histórias que eram contadas a meu pai e que eu ouvira, como se fossem assombrações. Colhi centenas de depoimentos e todos eles nos mostravam os óvnis vistos sob o aspecto folclórico. Fui até a biblioteca da Prefeitura e lá encontrei livros sobre o folclore brasileiro e passei a estudá-los. E pode encontrar dezenas de versões e nomes, em todos os Estados brasileiros, dados aos mesmos fenômenos descritos no município de Passa Tempo. E daí pude concretizar meus estudos sobre a relação OVNIS/FOLCLORE, escrevendo um livro sobre o tema. E em 1979 apresentei uma tese ufológica na ARCA-Rio de janeiro, sobre Óvnis e Folclore, onde fui classificado em segundo lugar nacional. Assim iniciei minha carreira de ufólogo, passando a fazer vigílias na região, onde pude Ter dezenas de contatos de primeiro grau.

 

'A sonda surgiu na frente vindo da direção da Serra da Gurita

e atrás dela o Ovni, em forma de um farol, clareando para baixo,

 sem que a sua luminosidade se expandisse. Ambos pararam

 no fundo de uma grota e, ali, a sonda passou-se a movimentar

em várias direções, sempre voltando para perto do Ovni'.

 

VIGÍLIAS - Em minhas vigílias noturnas vi muitos Óvnis e de muitas maneiras, como bolas de fogo, semelhantes a meteoros, faróis, etc.. Mas a primeira vez que vi um óvni pousado, à noite, foi em 2 de outubro de 1978. Durante o mês de setembro fiz dezenas de vigílias e nada pude ver. No entanto, na data citada, ficamos até 2:00 horas no topo de uma pequena elevação e como nada vimos resolvemos voltar para a cidade. Já estava meio desanimado com vigílias, mas para minha surpresa, ao descermos um morro numa serra distante um clarão azulado, muito forte. Paramos o carro e passamos a observar o mesmo. De repente dele saiu uma luz avermelhada e desceu em direção a um terreno, onde horas antes havia sido feito uma queimada, misturando-se aos toros em brasa. Pouco depois outra luz avermelhada desceu em linha reta sumindo atrás de uma elevação. E a seguir vimos uma luz azulada sair do clarão e voar para o espaço. A primeira luz que vimos voara até a queimada, retornou ao clarão numa velocidade espantosa. Não tivemos dúvida alguma de que se tratava de um óvni e sondas. Como ainda estávamos sem prática de vigílias, não podíamos localizar o lugar aonde estava pousando, o óvni, já que a noite estava muito escura. Ficamos ali algum tampo a observá-lo, mas os três rapazes que estavam comigo, todos ficaram com medo e resolveram voltar para a cidade deixando clarão no mesmo local. No outro dia fui até o lugar aonde vimos o óvni, parando o carro no mesmo local da noite anterior. Assim pude localizar o lugar do pouso, que era no lugar Volta Fria, próximo a uma mata. Fui até lá mas não encontrei nenhuma marca na vegetação. Nas noites que se seguiram fizemos vigílias no mesmo local e pudemos ver por uma semana seguida, uma sonda que surgia num mato naquele local. No entanto por se tratar de um mato nativo, não havia condições de entrar ali, por ser muito fechado e um local de muitas cascavéis. FAROL AMARELADO - Em 11 de outubro de 1978, às 22:00 horas; tive um outro contato onde vi um óvni em forma de um farol amarelado, teleguiando uma sonda avermelhada no fundo de uma grota, juntamente com meu pai Antônio de Souza Faleiro, Maurílio Ferreira e Carlos Andrade e o motorista do carro Zé da Volks. A sonda surgiu na frente vindo da direção da Serra da Gurita e atrás dela o óvni, em forma de um farol, clareando para baixo, sem que a sua luminosidade se expandisse. Ambos pararam no fundo de uma grota e, ali, a sonda passou-se a movimentar em várias direções, sempre voltando para perto do óvni. Após alguns minutos de observação resolvi piscar os faróis do carro e ambas as luzes estavam voando, já que passaram por cima de um esbarrancado. Nesse há mais de 100 anos são vistas luzes vagando à noite, segundo contam os moradores dali.

 

LUZ AVERMELHADA - No dia 30 de outubro de 1978 eu tive um contato com uma sonda bem próxima de mim. Fiquei sabendo que iam queimar uma caieira de tijolos no local Bangués e resolvi ir para ali, pois segundo os moradores rurais, os óvnis eram atraídos por queimadas e queimas de tijolos. Fui de motocicleta e em pouco estava lá, já que o local era próximo da cidade. Conversei com os encarregados, que já estavam ateando fogo à caieira, para observarem atentamente os topos de serras, mais tarde eu voltaria, pois estava de serviço no ginásio onde trabalhava como secretário. Quando voltava para a cidade vi no alto de uma serra próxima a estrada, um clarão amarelado. Parei a motocicleta e logo percebi que só poderia ser um óvni, já que ali não havia estradas ou casas. De repente, vi quando uma luz avermelhada desceu serra abaixo, velozmente, parando no meio dela. Em seguida surgiu outra luz no meio do clarão e numa velocidade fantástica veio até perto da estrada. Ela aumentou de intensidade e emitiu um facho de luz que clareou toda a estrada, podendo se ver uma até uma agulha se esta fosse jogada ao chão. Quando vi aquilo, meu corpo e a moto ambos iluminados, entrei em pânico. Empurrei a moto morro abaixo, liguei-a e parti célere na direção da cidade. Cerca de cem metros depois é que notei que o farol dela estava apagado e o liguei. Cheguei ao Ginásio e chamei outras pessoas para voltarem comigo ao local. E para lá fomos de carro, mas nada mais pudemos ver. No entanto ali estava um outro carro com diversos rapazes. Eles também viram o óvni no topo da serra, de um outro local e para ali seguiram...

 

BOLA OVAL - No dia 23 de outubro de 1978, estava no pátio da Escola “Nossa Senhora da Glória”, estando todas as luzes do mesmo apagadas. Juntamente com os Srs. Célio de Resende Lara e Celso de Resende Lara, pude ver um óvni em forma de uma bola oval, esbranquiçada, cerca de 8 cm de diâmetro, surgiu ao Leste e voar numa velocidade fantástica para Oeste, deixando um finíssimo rastro esbranquiçado, que permaneceu inalterado durante alguns segundos. Esse avistamento deixou-nos boquiabertos, por causa da velocidade do engenho. Tivemos muitos outros avistamentos em 1978, muitos deles de óvnis vistos no espaço e topos de serras, quase sempre em formas luminosas avermelhadas, amareladas e até azuladas.

 

LEQUE ESBRANQUIÇADO - Em 14 de junho de 1980, fui fazer vigília e segui de moto pela rodovia MG 270. No caminho encontrei o jovem Noé Resende que ia para a fazenda de sua noiva e dei-lhe carona. Eram 19:00 horas e paramos no entroncamento da estrada que ia para fazenda e ali ficamos a observar o céu. De repente vimos um clarão surgiu numa serra ao Oeste. Era como um grande leque esbranquiçado e pouco a pouco  aquilo subindo e tornou-se uma nuvem perfeitamente circular, com uma bola escura no centro. O conjunto tinha mais de 2m de diâmetro e logo me lembrei de um avistamento que tivemos em 1973. Era uma nave-mãe. Tomei a câmera e fiz algumas fotos rápidas e somente na última dei um tempo de exposição com quase 3 minutos, pois o filme era ASA 75. Aquele círculo foi voando na direção do Norte logo desapareceu. Mandei revelar o filme em Belo Horizonte-MG, pois onde não existia laboratório a cores, e ele me foi devolvido, sem que se fizesse nenhuma cópia. Disseram que nada havia ali. No entanto procurei um fotógrafo da cidade tentamos fazer cópias em preto e branco e, apenas em uma das chapas, conseguimos ver algo que se assemelhava ao que vi. Mandei então revelar essa chapa e ao recebê-la vi que  realmente era o óvni que  fotografara. Foi o negativo em que dei maior tempo de exposição. Na foto podia se ver uma bola esbranquiçada, com um leque avermelhado e sua volta, tal qual um Sol saindo detrás de uma serra. Ali estava uma nave-mãe. Dias depois comecei a receber correspondência de colegas do Sul do país com reportagens sobre um óvni visto em 14.06.80, que era o mesmo que havíamos visto. Pouco depois recebemos correspondência da Argentina, recortes de jornais com fotografias do mesmo óvni. E assim  ficamos sabendo que ele fora visto em diversos Estados do Sul do Brasil, como também no Chile, Uruguai e Argentina. Tempos depois a revista Manchete também publicou uma reportagem sobre a aparição desse mesmo óvni, que foi visto e fotografado na Rússia. Era um avistamento internacional. Nos dias que se surgiram a aparição desse óvni, houve uma grande incidência nos países citados, especialmente na Argentina e Sul do Brasil.

 

'Logo deduzi que o ruído surdo que ouvi fora produzido pelo óvni,

já que minha casa estava próxima ao Posto Alvorada, que era o mesmo

que havíamos contatado na noite anterior.

Ele havia atendido ao meu chamado, quando pisquei o farol da moto

várias vezes e voltei para cidade'

 

NAVE-MÃE - Na década de 80 tive também outro avistamento de uma nave-mãe, em certa noite, onde vimos um engenho como bola de fogo, com uma grande cauda, de onde saíram pontos luminosos para várias direções. Eu estava na pracinha da cidade conversando com alguns amigos, quando o Óvni surgiu. No entanto, a princípio pensei ser um avião, mas quando percebi que era um Óvni fiquei sem saber se corria para minha casa, que estava a 200 metros dali, para buscar a câmera ou se ficava para ver o engenho. E em dúvida, resolvi ficar e ver o engenho, sem poder fotografá-lo.

 

PEQUENO CÍRCULO - No dia 3 de fevereiro de 1994, por volta de 20:40 horas, estava fazendo um trabalho no computador, em um escritório, que tenho na praça central da cidade, quando o jovem Bianchi entrou correndo me chamando. Eles tinham visto um Óvni e saímos para vê-lo. A princípio julguei que fosse a Lua encoberta por nuvens, mas percebi que o céu estava limpo e ela não estava visível àquela hora. Corri a minha casa, peguei a câmera e de carro segui para o Morro da Cruz afim de fotografá-lo. No entanto ele já estava bem alto, a pino sobre nós, já que surgiu a princípio no horizonte, no Oeste. Era um pequeno círculo esbranquiçado com uma luz no centro e acima dela, separada, algo como uma névoa com mais de 80 cm de cumprimento, como uma cabeleira de cometa invertida. E lentamente todo o conjunto se movia e subia a pino, até desaparecer. Fiz algumas fotos. O óvni foi visto em dezenas de cidades mineiras, como Passa Tempo, Oliveira, Nova Lima, São Francisco de Oliveira, Belo Horizonte, Cambuquira, Varginha, Três Corações, Piracema, Carmópolis de Minas, Morro do ferro e outras. Tivemos também notícias que o óvni foi visto em outros estados como São Paulo e Rio de Janeiro, mostrando Ter sido um avistamento interestadual.

 

PLACAS DE CONTATO - Em nossas vigílias noturnas sempre procurávamos contatar os óvnis piscando as luzes de motos ou carros. Mas eles sempre desligavam sua iluminação e desapareciam  na escuridão. Então pensei em deixar uma mensagem para eles, nos locais de incidência. Baseado numa mensagem que foi enviada a bordo da sonda Pioner-USA, para o espaço, bolei o seguinte desenho: “O Sistema Solar e debaixo do planeta Terra a figura de um homem com a mão direita levantada para cima e um outro sistema planetário, sendo que de um de seus planetas saia uma reta pontilhada em direção a Terra. Como também um código binário.” Fiz dezenas de placas e as espalhei nos pontos aonde eram vistos óvnis, nos topos de serras. No entanto, muitos moradores rurais achavam aquelas placas e traziam para mim dizendo que os óvnis haviam deixado uma mensagem. Outras vezes alguns até chegaram a dizer que Deus estava pedindo paz aos homens, ao verem os desenhos em minhas placas. Então passei a explicar aos moradores rurais qual era a minha intenção. E resolvi pintar os desenhos sobre grandes lajes de pedras, nos topos de serras, pois chamariam mais atenção dos óvnis. E assim o fiz...

 

CONTATO POR FAROL - Em agosto de 1981, após o meu trabalho no Ginásio, passei pela pracinha da cidade e ali encontrei o jovem Eustáquio Ferreira. Então, como estava fazendo muito calor, convidei-o a dar um passeio pela rodovia MG 270, de motocicleta, a fim dar uma olhada nos óvnis. Mas não fui com muita fé em ver algo e nem uma câmera levei. Estacionamos a moto ao acostamento, numa bonita reta, a uns 3 quilômetros da cidade. De repente vimos no topo de uma serra, no local Mata uma luz avermelhada. Conhecedor do local sabia que ali não existiam estradas ou casas, pois era uma grande mata, por sinal pertencente a fazenda de um cunhado meu. Só poderia ser um Óvni e resolvi piscar os faróis da moto na sua direção. E assim o fiz, piscava três vezes e parava. Mas a luz permanecia imóvel no topo da mata. Insisti por mais de cinco minutos naquela sinalização e de repente ele piscou três vezes. Pisquei duas vezes e o  Óvni respondeu na mesma seqüência. E continuei a trocar de seqüência de piscadas e ele respondia no mesmo número que eu fazia. Pedi ao jovem Eustáquio que segurasse a moto e a acelerasse, pois o farol era magneto, e me postei em frente a ela, levantando os braços para cimA. Nesse momento o óvni levantou de altura, ficando acima da mata, podendo se ver o céu entre eles e cresceu em brilho e tamanho. Senti que toparam um contato, mas nesse momento o medo invadiu-nos. Ali naquele local deserto, sem pelo menos estar dentro de um carro, entramos em pânico e resolvi voltar para a cidade. Pisquei o farol da moto vária vezes na direção do óvni e fiz uma curva e voltamos para cidade. Fiz isso na intenção de mostrar aos seus tripulantes que toparia um contato dentro da cidade. E eles realmente entenderam isso. Eram 23:00 horas quando chegamos a cidade e deixei o jovem Eustáquio em sua casa. Segui para a minha e guardei a moto. Abri a janela de um escritório que dava para a rua e liguei uma televisão. Minutos depois ouvi um ruído surdo como se fosse um cachorro pulando de cima de um muro para o solo. Não liguei. Porém no outro dia, ao sair a rua encontrei-me com o Sr. Perácio Silva, que disse-me: “ José Leão viu um disco voador, ontem a noite. Chegou lá em casa apavorado e correndo." Fui então procurar o jovem José Leão que contou-me que por volta de 23:05 horas saiu de casa e quando passava pelo Posto Alvorada ouviu um chiado e logo um ruído surdo. Imediatamente surgiu ao seu lado um foco luminoso no solo. Ao olhar para cima viu que aquilo vinha de um objeto avermelhado, com bordas amareladas, que pairava a 100 metros do solo. A rua estava deserta, apavorado correu e escondeu-se debaixo de uma marquise do correio. Dali viu o óvni voar na direção Oeste como uma bola de fogo. Logo deduzi que o ruído surdo que ouvi fora produzido pelo óvni, já que minha casa estava próxima ao Posto Alvorada, que era o mesmo que havíamos contatado na noite anterior. Ele havia atendido ao meu chamado, quando pisquei o farol da moto várias vezes e voltei para cidade. Ele seguiu a moto às escuras e ficou pairando na região aonde fica minha casa e daí iluminou o jovem José Leão.

 

UM VULTO - No outro dia minha esposa viu uma bola, semelhante a uma nuvem voando dentro de casa e sumindo no meu escritório. E três dias depois do contato na rodovia, eu estava no ginásio onde trabalhava e uma aluna me procurou pedindo para liberar a sua turma para jogar ping-pong no pátio, porque o professor havia faltado. Então lhe pedi que acendesse a luz do pátio, enquanto fui buscar as raquetes e bolinhas. Ao chegar à porta da secretaria, quando ela foi tocar o interruptor ouvimos um chiado. Ela assustada correu para o meu lado. Olhei para a porta do banheiro masculino e vi um ser pequeno, cabeça grande e vestido com uma roupa escura, olhando-me. Nesse momento corri para o interruptor e o pressionei, acendendo as luzes do pátio. Olhei novamente para a porta do banheiro e nada mais havia ali. Corri para o local e vasculhei todo o banheiro e não havia ninguém ali. Teria visto um ET?

 

Depois desse contato senti que podíamos comunicar com os seres que nos visitam, mas as vezes não estamos prontos. E daí em diante procurei me preparar para isso. Daí é que me veio a idéia de construir um observatório, em 1982, no topo de uma serra, num terreno de minha propriedade, aonde, até a data atual, faço minhas pesquisas e espero um contato de terceiro grau.

 

* Antônio Pedro da Silva Faleiro é ufólogo, escritor especializado e reside em Passa Tempo/MG, onde possui um observatório para vigílias ufológicas. apfaleiro@uol.com.br .

- Foto de Antônio Faleiro: aspet@uol.com.br.

- Ilustração: "Dom Quixote" por Salvador Dali.

- Produção: Pepe Chaves.

 © Copyright, Pepe Arte Viva Ltda

 

 

 

 

  UFOVIA - ANO 5 

   Via Fanzine   

 

 Produced in Brazil - © Copyright, Pepe Arte Viva Ltda. Reservados todos os direitos dos autores e produtores.  All rights reserved©

Motigo Webstats - Free web site statistics Personal homepage website counter