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Saúde  

 

Medicina popular:

Governo publica medidas do Programa Mais Médicos

Programa Mais Médicos tem como objetivos melhorar o atendimento

 prestado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e a formação do médico brasileiro.

 

O governo federal publicou nesta terça-feira, 9, no Diário Oficial da União (DOU) o conjunto de documentos que formalizam o Programa Mais Médicos, lançado ontem pela presidente Dilma Rousseff. Os documentos incluem medida provisória, que institui o programa, decreto criando comitê de monitoramento das ações, portaria dos ministérios da Saúde e da Educação com as diretrizes para a implementação do programa e dois editais, um para adesão de entes federados e outro para adesão de médicos.

  

Segundo o governo, o Programa Mais Médicos tem como objetivos melhorar o atendimento prestado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e a formação do médico brasileiro. Entre as medidas, o plano prevê que, a partir de 2015, o curso de Medicina passará de 6 para 8 anos e os estudantes terão de trabalhar dois anos no SUS, antes de conseguir o diploma. A ampliação está prevista na medida provisória e deverá ser regulamentada em 180 dias. No período em que trabalhar nos serviços públicos de saúde, o estudante receberá uma bolsa, financiada pelo Ministério da Saúde.

 

O programa inclui ainda o recrutamento de profissionais estrangeiros para trabalhar em áreas prioritárias, a abertura de 11.447 novas vagas para graduação e outros 12.376 postos de especialização em áreas consideradas prioritárias até 2017.

 

* Informações de Luci Ribeiro | Estadão Conteúdo.

   09/07/2013

 

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Doença:

Alzheimer como epidemia no futuro*

Nos EUA o risco para aqueles idosos acima de 65 anos é de 10 por cento,

e cresce aproximadamente para 50 por cento acima dos 85 anos.

 

O futuro nos reserva alguns desafios e a doença de Alzheimer parece ser um deles. Alguns pesquisadores sinalizam que é necessário encontrar uma maneira de conter a doença de Alzheimer ou em um futuro próximo estaremos com alguns problemas.

 

“Hoje, a cada 68 segundos, um americano é diagnosticado com a doença de Alzheimer. A onda de idosos com demência vai colocar uma carga sem precedentes emocional e econômico na sociedade. Estamos vivendo mais tempo, graças, em parte, aos avanços na tecnologia médica, mas não estamos necessariamente vivendo melhor.” Afirma Gary Small, diretor do Centro de Longevidade da Universidade da Califórnia.

 

Nos EUA o risco para aqueles idosos acima de 65 anos é de 10 por cento, e cresce aproximadamente para 50 por cento acima dos 85 anos. Um relatório sobre o impacto econômico global da demência por doença de Alzheimer Internacional estimou os custos dos cuidados de 2010 em 604 bilhões dólares.

 

"Estamos totalmente despreparados para esta crise e apesar de décadas de pesquisa, ainda não achamos uma solução. É necessário maior investimento na busca por respostas que favorecem uma melhor qualidade de vida." alertou Gary Small.

 

* Informações de technologyreview, via Blog do JSilva.

   07/11/2012

 

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São Paulo:

Mortes e casos de gripe A mais que dobram*

Apesar dos números crescentes, a Secretaria

de Saúde diz que a situação está sob controle.

 

Números da Secretaria de Saúde mostram que as mortes pela gripe suína e os casos graves da doença mais que dobraram no Estado de São Paulo entre os dias 25 de junho e 13 de julho. Em um primeiro levantamento, em 25 de junho, a Secretaria divulgou que 14 pessoas tinham morrido e 66 haviam sido internadas por causa da doença em todo Estado em 2012. Nova parcial, divulgada nesta quarta-feira, mostra que 29 pessoas morreram e 146 foram internadas pela doença entre 1º de janeiro e 13 de julho deste ano no Estado.

 

O número representa mais 15 mortes e 80 novos casos da doença no período, de 18 dias. Ele também demonstra que o número de mortos em São Paulo já é maior que os 27 óbitos registrados em todo o País no ano passado. Em 2011, o Estado de São Paulo registrou 26 casos graves e cinco mortes pela H1N1, segundo o Centro de Vigilância Epidemiológica do Estado.

 

O levantamento da Secretaria da Saúde também não conta dezenas de casos e pelo menos duas mortes ocorridas após 13 de julho no interior de São Paulo - uma delas de um recém-nascido contaminado pela mãe, infectada. O último óbito foi em São José do Rio Preto, na madrugada de segunda-feira, da dona de casa Sandra Regina da Silva, de 34 anos. Moradora em Alta Floresta, no Mato Grosso, ela estava em Rio Preto passando por tratamento de um câncer, mas contraiu a doença e não resistiu. A região de Rio Preto é a mais atingida pela doença no Estado. Já são 11 mortes e 77 pessoas infectadas pela doença. Só na cidade de Rio Preto, foram registradas três mortes.

 

Apesar dos números crescentes, a Secretaria de Saúde diz que a situação está sob controle. Em nota, a Secretaria diz que o Estado segue as diretrizes do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde para controle da doença e que a situação não representa "qualquer anormalidade epidemiológica no Estado de São Paulo", uma vez que os números em 2012 "ainda são muito inferiores aos registrados em 2009, durante a pandemia, quando o Estado registrou cerca de 600 óbitos pela doença".

 

"Por se tratar de uma gripe comum, a imensa maioria das pessoas que contrai a gripe influenza A (H1N1), nem sequer chega a procurar auxílio médico" e somente os casos graves, que evoluem para a Síndrome Respiratória Grave, é que são notificados.

 

* Informações de Chico Siqueira | Agência Estado.

  25/07/2012

 

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São Paulo:

Podem ser 50 os envolvidos em fraudes na saúde*

Ex-coordenador de Serviços de Saúde da Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo,

Ricardo Tardelli, será intimado para prestar depoimento em Sorocaba ainda esta semana.

 

Pode chegar a 50 o número de envolvidos no esquema de fraudes no sistema público de saúde do Estado de São Paulo investigado pela Operação Hipócrates. De acordo com o Ministério Público Estadual (MP-SP), testemunhas e pacientes estão se apresentado espontaneamente para fazer novas denúncias relacionadas aos crimes sob investigação. Promotores de Sorocaba pediram hoje a prorrogação da prisão temporária de oito suspeitos que continuam presos no batalhão da Polícia Militar (PM). O esquema teria desviado pelo menos R$ 2 milhões de recursos da saúde recebendo por plantões médicos que nunca foram dados.

 

Em entrevista conjunta com os delegados Wilson Negrão e Rodrigo Ayres, da Polícia Civil de Sorocaba, os promotores Claudio Bonadia de Souza e Maria Aparecida Castanho confirmaram indícios de envolvimento, no esquema, do ex-secretário de Esporte, Lazer e Juventude do Estado, Jorge Pagura. O ex-secretário, que deixou o cargo após a denúncia, será investigado pela Procuradoria-Geral de Justiça do Estado, órgão máximo do Ministério Público. "Vamos encaminhar as peças do inquérito ao procurador-geral (Fernando Grella Vieira), pois ele é que tem a atribuição de investigar um secretário de Estado", disse a promotora.

 

Já o ex-coordenador de Serviços de Saúde da Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo, Ricardo Tardelli, será intimado para prestar depoimento em Sorocaba ainda esta semana. Ele pediu demissão hoje, depois de ter seu nome vinculado à investigação das fraudes. Em nota, Tardelli negou envolvimento, mas afirmou ter tomado a decisão de sair para garantir transparência nas investigações.

 

De acordo com a promotora, testemunhas e pacientes do Conjunto Hospitalar de Sorocaba (CHS), foco principal do esquema, estão comparecendo espontaneamente para contribuir com a investigação. Pelo menos 30 pessoas já foram ouvidas. "Nesta primeira fase, pegamos os principais articuladores e, na sequência, vamos atrás dos que se beneficiaram com a fraude", disse. O trabalho de apuração não tem prazo para terminar e será retroativo apenas aos últimos três anos. Segundo a promotora, além dos plantões fantasmas, há indícios de irregularidades em compras e serviços. "Todos serão investigados pela prática de crimes que vão de desvio de dinheiro público a falsificação e formação de quadrilha."

 

Das 13 pessoas que tiveram a prisão decretada, entre elas seis médicos, dois dentistas, uma enfermeira e dois empresários, quatro foram libertadas, três delas por colaborar com a investigação. O ex-diretor do CHS, Heitor Consani, foi solto mediante habeas corpus concedido pelo Tribunal de Justiça (TJ) de São Paulo, mas os promotores voltaram a pedir sua prisão e aguardavam a decisão. De acordo com Souza, ele é peça-chave no inquérito e uma possível fuga do médico pode prejudicar as investigações.

 

A polícia continua à procura da dentista Tânia Maris de Paiva, a única dos investigados que está foragida.

 

* Informações de José Maria Tomazela/Agência Estado.

 

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   'Fantástico' exibe fraudes e derruba cargos estratégicos

 

 

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Operação Panaceia - Sabará-MG:

Donos da Hipolabor podem responder por tráfico de drogas*

Laboratório apontado como pivô de esquema de fraudes e adulterações é fechado pela SES-MG.

MP diz que depósito é clandestino, o que pode levar sócios a responder por comércio irregular de drogas.

Funcionários da empresa se manifestam e temem perder os seus empregos.

 

Policiais interditaram a produção da Hipolabor em Sabará.

 

Busca e apreensão

 

Integrantes da força-tarefa que investiga atuação da indústria Hipolabor vasculharam unidade que, apesar de nada discreta, funciona sem autorização.

 

A indústria de medicamentos Hipolabor Farmacêutica, com sede em Sabará, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, foi interditada na quinta-feira, 14/04. A suspensão do Alvará de Localização e Funcionamento foi pedida pelo Ministério Público de Minas Gerais três dias após o início da Operação Panacéia.

 

A operação resultou na prisão do presidente do laboratório, Ildeu de Oliveira Magalhães, e do químico Renato Alves da Silva, acusados de sonegação fiscal, lavagem de dinheiro, formação de cartel para fraude de licitações e adulteração de medicamentos.

 

A farmacêutica Larissa Pereira, ligada a uma das empresas do grupo, também foi detida na operação. Em edição recente, o jornal Estado de Minas mostrou que, apesar de o escândalo envolvendo a empresa só ter estourado agora, nos últimos dez anos o laboratório teve 16 produtos suspensos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária e pelo Ministério da Saúde, além de ter um deles relacionado a pelo menos duas mortes.

 

Depósito clandestino e outras irregularidades

 

Naquela quinta-feira, a força-tarefa que investiga o esquema fez nova incursão em uma das unidades do grupo Hipolabor, onde comprovou outra curiosidade: o depósito da indústria, localizado às margens do Anel Rodoviário, no Bairro Eymard, e identificado por uma enorme placa com o nome da empresa, é clandestino.

 

O galpão foi vasculhado por policiais do Departamento de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Depatri) e por agentes da Vigilância Sanitária, que analisaram a documentação da indústria. Foram periciados desde materiais relacionados a fornecedores e clientes até os procedimentos para compra de matéria-prima, em ação que teve início às 12h e prosseguiu até o fim da tarde. Mesmo depois da enorme repercussão da Operação Panaceia, funcionários trabalhavam normalmente ontem no depósito, onde era possível perceber a entrada e saída de caminhões carregados.

 

Além de várias irregularidades relacionadas aos medicamentos, conforme informado pelo MP, os policiais confirmaram a inexistência de documentação que autorizasse o funcionamento e o depósito de medicamentos no local, fato já constatado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no primeiro dia da Operação Panaceia.

 

A falta do documento pode estender o prazo de permanência na prisão dos sócios da empresa. Detidos temporariamente no Ceresp Gameleira – com prazo de cinco dias, que pode ser prorrogado por mais cinco – os dois podem responder por tráfico de drogas, segundo o MP, já que comercializavam medicamentos de forma clandestina.

 

Crime de tráfico de drogas

 

A autuação por crime de tráfico de drogas, conforme o Coordenador do Centro de Apoio da Ordem Econômica e Tributária (Caoet), promotor Rogério Filippetto, está prevista no artigo nº 33 da Lei Federal 11.343/2006, que institui o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas.

 

Entre outras irregularidades, o texto estabelece como crime, “vender, expor à venda, transportar, ter em depósito ou guardar drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar”. A pena para esse tipo de contravenção varia de cinco a 15 anos de detenção e pagamento de multa.

 

“O depósito é clandestino. A inexistência da documentação para funcionamento legal foi comprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) na terça-feira, quando foi feita a inspeção no galpão”, afirmou Rogério Filippetto. Segundo ele, “a Vigilância Sanitária Estadual (Visa) sustentava regularidade para funcionamento da fábrica, mas não do depósito”.

 

Depoimentos

 

Na quinta-feira, a farmacêutica Larissa Pereira, da Sanval, empresa ligada ao grupo Hipolabor, foi ouvida na sede do Ministério Público. Ela foi presa em flagrante por tráfico de drogas, depois que a força-tarefa formada por promotores, policiais civis e militares e representantes da Anvisa, Receita Estadual e Ministério da Justiça encontraram sob sua responsabilidade inúmeros medicamentos sem nota fiscal. Outras farmacêuticas da indústria também prestaram depoimento ontem, na sede do MP. Para hoje, às 14h, está marcada a oitiva do empresário Ildeu Magalhães e do químico Renato Silva.

 

Funcionários se manifestam

 

Funcionários do Hipolabor estão com medo de perder os empregos. O laboratório tem mais de 500 trabalhadores e cerca de metade participou de uma manifestação na tarde desta segunda-feira, 18/04.

 

Secretaria de Estado de Saúde divulga nota

 

Através de uma nota, a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), divulgou a notificação nº 247/2011, informando os produtos do Hipolabor que passam a estar com a produção e a comercialização proibidas a partir da terça-feira, 19/04.

 

A nota da SES-MG informa que, “de acordo com as notificações nº 247/2011 e 248/2011, da Gerência Colegiada da Superintendência de Vigilância Sanitária, publicadas no diário oficial “Minas Gerais” desta terça-feira (19), estão proibidas, por medida cautelar, a produção e a comercialização dos seguintes medicamentos em todas as suas formas farmacêuticas, produzidos pela empresa Hipolabor Farmacêutica Ltda.”.

 

Medicamentos proibidos de acordo com a notificação nº 247/2011:

 

Carbonato de Lítio

Citrato de Fentanila

Cloridrato de Naloxona

Clonazepam

Cloridrato de Fluoxetina

Cloridrato de Tramadol

Cloridrato de Midazolam

Diazepam

Fenitoína Sódica

Valproato de sódio em todas as suas concentrações e  apresentações

Medicamentos proibidos de acordo com a notificação nº 248/2011:

Cloridrato de lidocaína 2%

Cloridrato de metoclopramida

Dipirona sódica

Maleato de enalapril

Sulfato de amicacina em todas as suas concentrações e apresentações.

 

Risco sanitário

 

A SES-MG informa que a notificação nº 247/2011 considera o risco sanitário de armazenar e distribuir produtos sujeitos ao controle especial sem autorização do órgão sanitário competente e as informações técnicas contidas no MEMO nº 349/2011 COAFE/GIMED/GGIMP/ANVISA, de 13 de abril de 2011. Já a notificação nº 248/2011, lista os medicamentos proibidos de acordo com laudos de análises pré-existentes emitidos por Laboratório Oficial.

 

Informa também que essa interdição cautelar vale por um período de até 90 (noventa) dias, de acordo com a legislação vigente. No período em que durar a referida interdição, a SES-MG orienta aos pacientes que fazem uso desses medicamentos a procurarem orientação médica para substituição dos mesmos.

 

Inspeção em Sabará

 

Desde a segunda-feira (18/04), a Vigilância Sanitária Estadual (VISA) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) estão realizando inspeção na Unidade I, localizada na rodovia BR 262, Km 12,3 - Bairro Borges, em Sabará/MG, com o objetivo de avaliar o sistema de qualidade da empresa. 

 

A inspeção será finalizada assim que a equipe técnica concluir sobre a efetividade ou não do sistema de qualidade da Empresa, ainda sem prazo para término. Sendo comprovado algum problema, outros medicamentos poderão ter a comercialização suspendida.

 

Detidos

 

Os proprietários do laboratório Hipolabor e uma farmacêutica da empresa seguem presos desde o dia 12/04.

 

* Com informações de Uai-EM e Secretaria de Estado de Saúde. 

* Foto: Uai-EM

 

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   Dono do Hipolabor, químico e farmacêutica são soltos

 

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Transplante:

Menino recebe coração após viver com órgão artificial*

A doadora do coração foi uma mulher de 37 anos, moradora de Volta Redonda, no sul fluminense.

 

O menino Patrick Hora Alves, de 10 anos, que há 22 dias sobrevivia com um coração artificial, passou hoje por um transplante no Instituto Nacional de Cardiologia (INC), em Laranjeiras, na zona sul do Rio de Janeiro.

 

A cirurgia durou quatro horas. O drama do garoto comoveu o Estado. Ele sofre de miocardia restritiva, doença que enfraquece o coração a ponto de impedir o bombeamento do sangue. Patrick foi a primeira criança no País a receber o dispositivo.

 

A doadora do coração foi uma mulher de 37 anos, moradora de Volta Redonda, no sul fluminense. A Delegacia de Atendimento à Mulher local apura se a mulher morreu após ser agredida pelo companheiro e pela filha de 18 anos.

 

* Informações da Agência Estado (SP).

 

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Ceará:

Confirmada suspeita de 150 casos da superbactéria*

Maioria dos casos remonta ao início do ano, mas tem pessoas ainda internadas.

 

As autoridades de Saúde do Ceará confirmaram neste sábado (23) a suspeita de 150 casos da superbactéria (Klebsiella Pneumoniae Carbapenemase-KPC) no Estado neste ano. Segundo o Comitê Estadual de Controle de Infecção e Serviços de Saúde do Ceará somente através de um teste é que a infecção é ou não confirmada.

 

A maioria dos casos suspeitos vem de pacientes que estiveram em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e enquanto aguardam confirmação laboratorial estão sendo tratados como se tivessem a doença. Os resultados dos exames ainda não têm data para ser divulgados. Até lá, os suspeitos de contaminação são isolados e medicados adequadamente. A medicação ministrada é a Polimixina B e E, às quais a bactéria demonstrou ser sensível.

 

A presidente do Comitê de Saúde, Lia Fernandes, revela que a maioria dos casos remonta ao início do ano, mas tem pessoas ainda internadas. Ela destaca que cada hospital foi responsável pelos exames. Segundo Lia, o grupo de risco constitui-se principalmente de pacientes que estão em hospitais há muito tempo e que usaram antibiótico. "Porque a cada vez que você usa, a possibilidade de ela desenvolver resistência é maior", atesta.

 

Lia Fernandes assegura que a rede estadual ou privada de saúde do Estado dispõe de antibióticos suficientes caso os 150 casos sob suspeita se confirmem como infecção pela superbactéria.

 

* Informações do jornal O Estado de S.Paulo.

 

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   Anvisa discute medidas com profissionais

 

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Do vício à morte:

O avanço do crack e a falta de políticas públicas

Estamos preparando uma matéria especial sobre o maior inimigo da sociedade brasileira: o crack.

 

Por Pepe Chaves

editor Via Fanzine

Crack: vício compulsivo.

 

O crack está transformando seus usuários em zumbis. A constatação é toda sociedade brasileira. O poder dessa droga se espalhou por todo o Brasil e já está vitimando milhões de pessoas de todas as idades e classes sociais.

 

Assistindo o avanço dessa droga faz alguns anos, sob a passividade das autoridades da Saúde, seja a nível municipal, estadual ou federal, Via Fanzine prepara uma matéria especial sobe o assunto. O que mais nos motiva, é a falta de políticas públicas para tratar devidamente o usuário e reprimir o tráfico de forma efetiva. Estes são dois fatores que fazem com que o campo de atuação da droga avance rapidamente, vez que carecemos de policiais devidamente qualificados para reprimir usuários e combater o tráfico.

 

Efeito disso, generalizando, pode-se afirmar que atualmente muitos usuários vendem “até a roupa do corpo”, para dar umas poucas tragadas na “pedra da morte”. O vício, leva as pessoas ao extremo. Alguns matam por poucos reais, sequestram e furtam. Ao contrário, outros trabalham dobrado, vivem honestamente, mas tudo o que recebem é gasto com o consumo do crack.

 

A situação apresenta-se como uma faca de dez gumes, pois há usuários de culturas e idades bastante distintas. Comum a todos é que os efeitos do crack no organismo se mostram devastadores, podendo levar um usuário regular ao óbito em poucos anos ou meses, dependendo da quantidade consumida e da absorção orgânica.

 

Em Minas Gerais, o crack aportou a partir em meados dos anos 90, mas a partir de 1997 passou a causar um considerável aumento dos casos de violência e homicídios. E esta situação vai se evoluindo, à medida em que a droga vem se popularizando e se tornando mais cara, vez que a sua procura aumenta constantemente.  

 

Tudo isso será tratado detalhadamente, em setembro, quando estaremos publicando em VF uma reportagem exclusiva abordando a difusão e as ações do crack na sociedade brasileira. Estaremos colhendo relatos e informações de usuários e, se possível, até de traficantes. Neste "raio X" sobre a droga, evidentemente, estaremos buscando ouvir também às autoridades competentes para tratar o assunto, sobretudo, as secretarias de Estado da Saúde e da Segurança de Minas Gerais, estado que será o foco desse trabalho.

 

Contudo, a guerra contra o crack será uma missão a ser assumida pelo novo presidente, bem como pelos novos governadores, que poderão redimir o estrago já causado pela falta da seriedade ou do despreparo paras se tratar essa questão, caso resolvam adotar uma política eficaz contra o consumo.

 

Do Oiapoque ao Chuí, o crack se tornou um problema de todos nós, brasileiros, e já urge que cada um desempenhe um papel fundamental dentro dessa questão, se posicionando e agindo de alguma maneira, contra o avanço desenfreado dessa droga, cada vez mais popular e tão letal.

 

A pauta dessa reportagem já está aberta e, desde já, solicitamos também a todas as pessoas interessadas ou envolvidas de alguma maneira com este assunto, que desejem se manifestar, explicitar à sua situação ou apenas sugerir, que entre em contato conosco através do e-mail viafanzine@yahoo.com.br.

 

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Influenza H5N1:

Gripe Aviária e Vegetarianismo

A Gripe Aviária é a doença causada por uma variedade do vírus Influenza (H5N1),

hospedado por aves, mas que pode infectar diversos mamíferos. Saiba o que pode ser

feito para evitar a propagação da doença, inclusive, mudando os hábitos.

 

Por Rildo S. Carvalho*

De Caxambu-MG

Para Via Fanzine

 

Ainda não há vacina para o vírus H5N1.

 

Influenza (H5N1)

 

O vírus foi identificado na Itália por volta de 1900, mas existe em grande parte do mundo, concentrando-se hoje, principalmente no sudeste asiático e alguns casos, na Turquia, Romênia e Inglaterra.

 

O vírus Influenza (HdN1) pode ser dividido em três tipos: A, B e C. O tipo A subdivide-se ainda em vários subtipos, sendo os subtipos H1N1, H2N2 e H3N2, responsáveis por grandes epidemias e pandemias. O tipo B também tem originado epidemias mais ou menos extensas e o tipo C está geralmente associado a casos esporádicos e surtos localizados.

 

O H5N1 é o vírus causador da gripe aviária e foi isolado pela primeira vez em estorninhos, em 1961, na África do Sul. Só se tinha conhecimento da ocorrência do vírus Influenza A H5N1 em diferentes espécies de aves, incluindo galinhas, patos e gansos, sabendo-se ainda que a maior parte das galinhas infectadas morria num curto espaço de tempo, e que patos e gansos eram os principais reservatórios do vírus.

 

Em Maio de 1997, o vírus Influenza AH5N1 foi isolado pela primeira vez em humanos, numa criança de Hong Kong. Em 2006 foram comprovadas na Alemanha mortes de gatos infectados pelo vírus.

 

Surto e pandemia

 

O surto de 2005 de gripe aviária infectou pessoas no Vietnã, Tailândia, Indonésia e Camboja; e infectou aves nos Laos, China, Turquia, Inglaterra (um papagaio importado do Suriname), Alemanha (gansos e patos), Grécia e, mais recentemente, identificada em aves migratórias do Canadá.

 

A próxima pandemia pode iniciar em qualquer lugar do globo, mas devido a vários motivos, é mais provável que inicie na Ásia, onde vivem bilhões de pessoas.

 

O vírus pode tornar-se uma grande ameaça para os humanos se sofrer alguma mutação, transformando-se em outro vírus perigosamente desconhecido pelo nosso organismo e capaz de passar de uma pessoa para outra através de espirro, tosse ou contato físico.

 

Ainda não existe nenhum tipo de tratamento ou vacina seguramente eficaz para os humanos e, para as aves, inexiste vacina contra o Influenza H5N1, e ao ser constatada a doença, o animal deverá ser morto.

 

No momento a transmissão se dá das aves para as pessoas através do contato com as fezes, vísceras e até penas de animais infectados e ainda pelo ar. Em relação aos vírus da gripe comum, a proporção de morte é de 30 para 1.

 

O perigo da mutação

 

O maior risco para a humanidade está na possibilidade de o vírus sofrer alguma mutação genética que facilite sua transmissão entre seres humanos. E para tal, tecnicamente, não existirá uma vacina específica, dados os fatos de que vacinas deste tipo não possuírem longa vida e por serem custosas para serem produzidas, distribuídas e aplicadas em vastos grupos populacionais.

 

A gripe aviária já deixou 172 mortos desde que ressurgiu no final de 2003, principalmente na Ásia. Os contágios ocorrem no momento, entre aves de criação e o homem, mas os epidemiologistas temem uma mutação no vírus que favoreça as transmissões entre seres humanos, o que poderá desencadear uma pandemia em escala mundial.

 

Uma pandemia de gripe aviária pode contaminar até um bilhão de pessoas no mundo e matar entre duas e sete milhões delas em poucas semanas. Quase todos os dias, novas mutações do vírus causador da gripe são detectadas, inclusive, nos Estados Unidos e na América do Sul. E se chegar ao Brasil, poderá matar até 40 milhões de brasileiros e causar um colapso na economia mundial.

 

É possível contrair a virose pela simples ingestão de carne de ave ou ovos mal cozidos, ou, o que é ainda mais grave, ao comer alimentos que foram preparados na mesma tábua em que uma ave contaminada foi cortada. O contato com cascas de ovos contaminados também pode transmitir a doença aos seres humanos.

 

Sintomas

 

Entre seus diversos sintomas, temos diarréia, dificuldade respiratória, febre e dores musculares.

 

Ele pode causar ao organismo humano hemorragia, infecção generalizada, inclusive do cérebro (encefalite), pneumonia, conjuntivite, insuficiência renal crônica e morte por falência múltipla de órgãos.

 

A gripe aviária é a conseqüência direta de uma indústria gananciosa e doente, onde um criatório industrial pode abrigar confinados, milhares de animais, facilitando o aparecimento e a disseminação de diversas doenças em dois eixos. No primeiro, a própria superlotação e no segundo, as altas cargas de antibióticos contra essas doenças pode funcionar como um tiro pela culatra, tornando resistentes os vírus combatidos, e conseqüentemente, mais perigosos e difíceis de serem eliminados.

 

Devem ser tomadas algumas medidas preventivas como cozinhar bem os alimentos. Até o momento ainda não foi comprovado se ao vacinar-se contra a gripe comum alguma imunidade é adquirida.

 

Evite aglomerações e fique atento à ocorrência de febre e dores musculares. Na dúvida, procure ajuda médica. Em caso de viagem, evite locais onde há aves e pessoas contaminadas e lave frequentemente suas mãos.

 

Hábitos alimentares

 

É hora repensarmos nossos hábitos alimentares, intrinsecamente ligados a uma indústria cruel, onde, inclusive, obrigaram os animais a se canibalizar, através de restos de cadáveres de si próprios, ou de outros animais, adicionados à ração.

 

A opção pelo vegetarianismo é a mais racional e, sobretudo, a mais saudável, pela cura e prevenção de dezenas de doenças. Hoje temos a gripe aviária, a doença da vaca louca, a aftosa, a salmonelose, a tuberculose, a brucelose, a triquiníase, a teníase, a superpneumonia e tantos outros males provocados pelo consumo de carnes diversas.

 

Será que podemos apostar na inteligência do ser humano para mudar tudo isso? Ou vamos, como sempre, pular a parte que não nos convém para não ter que abrir mão da nossa “carninha”?

 

* Rildo Silveira Carvalho é natural de Cruzília,-MG, professor da Rede Municipal de Ensino de Caxambu-MG e Personal Trainner. Formado em Educação Física pela Unincor de Caxambu e Pós-Graduado em Fisiologia e Nutrição Esportiva pela Unincor de Três Corações. Vegetariano há 18 anos e palestrante sobre o tema. Contato: rildosilveira@yahoo.com.br.

 

- Fotos: http://e-activist.com / Alverne Passos Barbosa .

 

- Produção: Pepe Chaves.

   © Copyright, 2004-2009, Pepe Arte Viva Ltda.

 

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Influenza H1N1:

Afinal, o que está acontecendo?*

A gripe suína torna-se um preocupante assunto de pauta global. O vírus animal, modificado

e absorvido pelo homem, assusta as autoridades da saúde em todos os continentes.

 

Em ambientes públicos no México, máscaras cirúrgicas previnem o contágio.

 

Gripe suína

 

A gripe suína ou gripe porcina é uma doença causada pelo vírus H1N1, uma combinação das cepas dos vírus suíno, aviário e humano. A contaminação se dá do porco contaminado ou objetos contaminados para o humano.

 

A OMS preocupa-se, particularmente, com a capacidade de o vírus se transmitir de homem para homem. Todos os casos constatados no México procedem do contágio humano, segundo o ministério mexicano da Saúde.

 

Em 2009, em meio a um quase surto da doença, a princípio, o governo mexicano anunciou 26 mortes confirmadas causadas pelo H1N1 e 1600 casos suspeitos, o que levou a Organização Mundial da Saúde a declarar que a doença é uma "emergência na saúde pública internacional", e ter grandes chances de se tornar uma pandemia.

 

No aeroporto de Bali, na Indonésia é utilizado scanner de detecção de febre, que controla a temperatura dos passageiros. No Brasil as pessoas com suspeitas da gripe entram em observação e tratamento.

 

Surto

 

Nestes primeiros meses de 2009, um surto de gripe suína vem se espalhando pela América do Norte, mais especificamente no México, Estados Unidos e Canadá. O vírus foi identificado como Influenza A, subtipo H1N1, uma variante nova da gripe suína para a qual não existe uma vacina.

 

Ele contém ADN típico de vírus aviários, suínos e humanos, incluindo elementos dos vírus suínos europeus e asiáticos. Os sintomas da doença são os aparecimentos repentinos de febre, tosse, dor de cabeça intensa, dores musculares e nas articulações, irritação nos olhos e fluxo nasal.

 

A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou que a epidemia é um caso de "emergência na saúde pública internacional", significando que os países em todo o mundo deverão acentuar a vigilância em relação à propagação do vírus.

 

México

 

No México, a partir da segunda-feira, 27/04, foram canceladas as aulas de milhões de alunos (tanto em escolas, quanto em universidades) na Cidade do México, e áreas vizinhas, depois de as autoridades terem observado um número de mortes acima do normal por doenças semelhantes à gripe. Esta medida talvez seja mantida na próxima semana.

 

Além disso, todos os atos públicos oficiais e espetáculos com grande público, e até partidas de futebol em que hajam torcidas foram canceladas na Cidade do México. A Igreja Católica também cancelou todas as missas na capital, atendendo ao pedido do Ministério da Saúde mexicano.

 

O aeroporto da capital continua aberto, mas foram enviadas para o local, equipes médicas para vigiar os passageiros. Muitas pessoas que aguardavam para entrar nas estações de metrô usavam máscaras cirúrgicas protegendo seus rostos.

 

A vigilância e o escrutínio da gripe vêm sendo intensificadas desde 2003, quando a gripe aviária H5N1 reapareceu na Ásia. Especialistas temem que essa ou outras variedades possam desencadear uma pandemia que poderia provocar milhões de mortes. "É um vírus suíno que sofreu uma mutação e em algum momento foi transmitido a humanos", disse à rede Televisa o ministro da Saúde mexicano, José Ángel Córdova.

 

Cordova afirmou que 81 mortes já foram confirmadas como vítimas pelo surto da gripe no México e 1.004 pessoas estão infectadas em todo o país. Em contrapartida, ele afirmou em uma coletiva de imprensa que o índice de mortos estava desacelerando e que não há plano para fechar as fronteiras do México devido ao surto.

 

Estados Unidos

 

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, decretou Estado de Emergência na tarde de 27/04 em virtude da doença. Entretanto, ele pediu à população que não entre em pânico com a situação. No país até agora, nenhuma das 20 pessoas contaminadas pela doença morreu, e se recuperam bem.

 

Porém, a epidemia de gripe pode prejudicar o comércio e as viagens entre Estados Unidos e México, caso provoque restrições a deslocamentos pela fronteira ou desperte medo nos consumidores, segundo analistas. Não está claro qual será o impacto da epidemia, pois os especialistas ainda tentam saber mais sobre a doença que já matou até 103 pessoas. No entanto, os setores naval e turístico estão especialmente em alerta. "Se houver uma mudança significativa na demanda, pode-se acabar com um efeito muito substancial sobre os nossos produtos, seja (por causa de) restrições impostas pelo governo ou, alternativamente, se os consumidores simplesmente decidirem dizer 'não'", disse Bob Young, economista-chefe da Federação Americana do Burô da Agricultura.

 

Qualquer restrição ao comércio exterior devido à epidemia partiria do Departamento de Agricultura dos EUA, que tem o poder de "paralisar o movimento", segundo Russell Laird, diretor-executivo das Associações Americanas de Caminhões para o Transporte Agroalimentício. "Até agora não ouvimos nada, mas se esse apelo for feito certamente faremos nossa parte", disse ele.

 

Katherine Andrus, conselheira-geral da Associação do Transporte Aéreo, disse que a entidade está atenta às orientações dos órgãos de saúde, mas que por enquanto não há decisões no sentido de restringir as viagens entre os dois países. "Realmente não esperaríamos uma suspensão do tráfego aéreo internacional por causa de algo assim".

 

Dados do Departamento do Comércio dos EUA mostram que cerca de 5,9 milhões de cidadãos dos EUA viajaram de avião para o México em 2008. No dia 26 de abril, o secretário de Segurança Doméstica dos EUA, Janet Napolitano, declarou estado de emergência de saúde pública no país em virtude do surto da doença. Napolitano disse que a medida é um "procedimento operacional padrão".

 

Os centros para controle e prevenção de doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês) disseram ser tarde demais para conter a doença no país pela vacinação, tratando e isolando pessoas. "Há coisas que nós vemos que sugerem que a contaminação não é muito provável", ele disse. Ele declarou que os casos nos EUA e no México provavelmente envolvem o mesmo vírus. "Até agora, os elementos genéticos que analisamos são os mesmos". Mas Besser disse que não está claro por que os vírus causaram tantas mortes no México e uma doença branda nos EUA.

 

Canadá

 

As autoridades do país confirmaram os primeiros casos no país. Segundo o divulgado, trata-se de um grupo de quatro estudantes que recentemente viajaram para o México. Os serviços de saúde da província de Nova Escócia adiantaram que os casos foram confirmados através de testes laboratoriais e que os estudantes já se encontram a recuperar.

 

Acrescentando estes quatro casos aos dois divulgados mais recentemente, o número de infectados no país chega a seis pessoas.

 

Pandemia

 

A Organização Mundial da Saúde teme uma possível pandemia por parte do novo vírus. A diretora geral da organização, Margaret Chan, que retornou de forma antecipada a Genebra de uma visita aos EUA para estar à frente do grupo de especialistas que estudam se há a necessidade de declarar uma emergência sanitária mundial. "Um novo vírus é o responsável por esses casos no México e nos EUA. Estamos muito preocupados, é uma situação muito grave que deve ser vigiada muito de perto", disse ela.

 

"A situação está evoluindo muito rapidamente e é imprevisível", acrescentou. Embora a organização ainda não tenha declarada a epidemia como um perigo mundial, Chan afirmou que "se trata claramente de um vírus animal transmitido ao homem, e isso tem um potencial pandêmico, porque está infectando as pessoas".

 

No entanto, esclareceu que não é possível dizer por enquanto se haverá epidemia. Ela disse que o comitê de emergência da entidade, reunido em Genebra, "examinará uma série de questões e possivelmente emitirá recomendações temporárias" para resguardar a saúde pública, as quais podem ir desde conselhos para viagens a restrições comerciais.

 

Embora Chan tenha dito que não houve identificação de outros focos da doença fora do México e dos EUA, afirmou que a organização pediu a todos os países para que alertem imediatamente caso registrem casos anormais de pneumonia ou de gripe fora da estação habitual ou dos grupos que costumam ser mais afetados, como crianças e idosos.

 

Chan também desmentiu que muitos trabalhadores do setor de saúde tenham sido contaminados pela doença. "No México, há dois trabalhadores do setor de saúde que contraíram a doença, e nossos especialistas estão estudando, com as autoridades mexicanas, em que circunstâncias isso ocorreu", ressaltou.

 

O que mais preocupa à OMS e que a faz julgar que pode virar uma enfermidade de risco pandêmico, é que já houve casos em que o vírus foi transmitido de pessoa para pessoa. "Ainda é cedo para dizer se há uma relação" entre este vírus e o da gripe espanhola de 1918, que matou mais de 25 milhões de pessoas. Entretanto, lembrou que "há semelhanças porque, assim como neste caso, os mais afetados são os adultos jovens com boa saúde".

 

Segundo um documento divulgado pela OMS, o perigo da epidemia mundial reside no fato de que "a maioria das pessoas, especialmente todas aquelas que não têm contato regular com porcos, não estão imunizados frente aos vírus suínos". "Se um vírus suíno estabelece uma transmissão efetiva de humano a humano, pode causar uma pandemia de gripe, cujo impacto é difícil de prever", acrescenta.

 

Chan disse na entrevista coletiva que o vírus é sensível ao remédio Tamiflu, o mesmo que usado contra a gripe aviária, e assinalou que México e EUA têm reservas suficientes do medicamento.

 

América do Sul

 

Brasil: O Ministério da Saúde enviou uma nota em que afirmou que todas as secretarias estaduais de saúde estão em alerta para possíveis casos da doença. O Ministério explicou também que o Brasil possui um plano para enfrentar possíveis pandemias do vírus, mas esclareceu que, até então, não havia evidências de casos da enfermidade no país. Entretanto, posteriormente foram divulgados dois casos suspeitos em São Paulo e outros três em Belo Horizonte.

 

Ásia

 

Filipinas: O país proibiu a importação de carne suína dos EUA e do México.

Japão: As autoridades japonesas checam os passageiros que apresentam os sintomas da doença, e afirmou que nenhuma pessoa infectada deixará o país. Para quem chega ao país, o governo diz que por 10 dias fará uma checagem se não há contaminação.

 

Europa

 

Rússia: O governo russo inspecionará todos os passageiros que cheguem da América no Norte ao país.

 

Organização Mundial da Saúde

 

A OMS disse estar preparada com "medidas rápidas de retenção", incluindo antivirais se for necessário, para combater a epidemia. Porém afirmou que as autoridades médicas dos dois países têm os recursos necessários e estão "bem equipadas". Foi anunciado que ainda não há necessidade de emitir alertas para viagens contra partes do México ou dos EUA.

 

Infectologistas

 

No Brasil alguns médicos infectologistas afirmam que a higiene deve ser redobrada. Mãos devem ser lavadas constantemente. Até apertos de mãos estão se tornando raros. Em locais públicos onde há evidências da doença, a máscara cirúrgica é recomendada, sobretudo, para turistas ou viajantes que se encontram nestes locais.

 

* Informações fornecidas pela Wikipedia, com adaptação e atualização de Via Fanzine.

 

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