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Saúde
Medicina popular:
Governo publica medidas do Programa Mais
Médicos
Programa Mais Médicos tem como objetivos
melhorar o atendimento
prestado pelo Sistema Único de Saúde
(SUS) e a formação do médico brasileiro.
O governo federal publicou nesta terça-feira, 9, no Diário
Oficial da União (DOU) o conjunto de documentos que formalizam o Programa
Mais Médicos, lançado ontem pela presidente Dilma Rousseff. Os documentos
incluem medida provisória, que institui o programa, decreto criando comitê
de monitoramento das ações, portaria dos ministérios da Saúde e da Educação
com as diretrizes para a implementação do programa e dois editais, um para
adesão de entes federados e outro para adesão de médicos.
Segundo o governo, o Programa Mais Médicos tem como
objetivos melhorar o atendimento prestado pelo Sistema Único de Saúde (SUS)
e a formação do médico brasileiro. Entre as medidas, o plano prevê que, a
partir de 2015, o curso de Medicina passará de 6 para 8 anos e os estudantes
terão de trabalhar dois anos no SUS, antes de conseguir o diploma. A
ampliação está prevista na medida provisória e deverá ser regulamentada em
180 dias. No período em que trabalhar nos serviços públicos de saúde, o
estudante receberá uma bolsa, financiada pelo Ministério da Saúde.
O programa inclui ainda o recrutamento de profissionais
estrangeiros para trabalhar em áreas prioritárias, a abertura de 11.447
novas vagas para graduação e outros 12.376 postos de especialização em áreas
consideradas prioritárias até 2017.
*
Informações de Luci Ribeiro | Estadão Conteúdo.
09/07/2013
* * *
Doença:
Alzheimer como epidemia no futuro*
Nos EUA o risco para aqueles idosos acima de
65 anos é de 10 por cento,
e cresce aproximadamente para 50 por cento
acima dos 85 anos.
O futuro nos reserva alguns desafios e a doença de
Alzheimer parece ser um deles. Alguns pesquisadores sinalizam que é
necessário encontrar uma maneira de conter a doença de Alzheimer ou em um
futuro próximo estaremos com alguns problemas.
“Hoje, a cada 68 segundos, um americano é diagnosticado com
a doença de Alzheimer. A onda de idosos com demência vai colocar uma carga
sem precedentes emocional e econômico na sociedade. Estamos vivendo mais
tempo, graças, em parte, aos avanços na tecnologia médica, mas não estamos
necessariamente vivendo melhor.” Afirma Gary Small, diretor do Centro de
Longevidade da Universidade da Califórnia.
Nos EUA o risco para aqueles idosos acima de 65 anos é de
10 por cento, e cresce aproximadamente para 50 por cento acima dos 85 anos.
Um relatório sobre o impacto econômico global da demência por doença de
Alzheimer Internacional estimou os custos dos cuidados de 2010 em 604
bilhões dólares.
"Estamos totalmente despreparados para esta crise e apesar
de décadas de pesquisa, ainda não achamos uma solução. É necessário maior
investimento na busca por respostas que favorecem uma melhor qualidade de
vida." alertou Gary Small.
* Informações de technologyreview, via
Blog do
JSilva.
07/11/2012
* * *
São Paulo:
Mortes e casos de gripe A mais que dobram*
Apesar dos números
crescentes, a Secretaria
de Saúde diz que a
situação está sob controle.
Números da Secretaria de Saúde mostram que as mortes pela
gripe suína e os casos graves da doença mais que dobraram no Estado de São
Paulo entre os dias 25 de junho e 13 de julho. Em um primeiro levantamento,
em 25 de junho, a Secretaria divulgou que 14 pessoas tinham morrido e 66
haviam sido internadas por causa da doença em todo Estado em 2012. Nova
parcial, divulgada nesta quarta-feira, mostra que 29 pessoas morreram e 146
foram internadas pela doença entre 1º de janeiro e 13 de julho deste ano no
Estado.
O número representa mais 15 mortes e 80 novos casos da
doença no período, de 18 dias. Ele também demonstra que o número de mortos
em São Paulo já é maior que os 27 óbitos registrados em todo o País no ano
passado. Em 2011, o Estado de São Paulo registrou 26 casos graves e cinco
mortes pela H1N1, segundo o Centro de Vigilância Epidemiológica do Estado.
O levantamento da Secretaria da Saúde também não conta
dezenas de casos e pelo menos duas mortes ocorridas após 13 de julho no
interior de São Paulo - uma delas de um recém-nascido contaminado pela mãe,
infectada. O último óbito foi em São José do Rio Preto, na madrugada de
segunda-feira, da dona de casa Sandra Regina da Silva, de 34 anos. Moradora
em Alta Floresta, no Mato Grosso, ela estava em Rio Preto passando por
tratamento de um câncer, mas contraiu a doença e não resistiu. A região de
Rio Preto é a mais atingida pela doença no Estado. Já são 11 mortes e 77
pessoas infectadas pela doença. Só na cidade de Rio Preto, foram registradas
três mortes.
Apesar dos números crescentes, a Secretaria de Saúde diz
que a situação está sob controle. Em nota, a Secretaria diz que o Estado
segue as diretrizes do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde
para controle da doença e que a situação não representa "qualquer
anormalidade epidemiológica no Estado de São Paulo", uma vez que os números
em 2012 "ainda são muito inferiores aos registrados em 2009, durante a
pandemia, quando o Estado registrou cerca de 600 óbitos pela doença".
"Por se tratar de uma gripe comum, a imensa maioria das
pessoas que contrai a gripe influenza A (H1N1), nem sequer chega a procurar
auxílio médico" e somente os casos graves, que evoluem para a Síndrome
Respiratória Grave, é que são notificados.
*
Informações de Chico Siqueira | Agência Estado.
25/07/2012
* * *
São Paulo:
Podem ser 50 os envolvidos em fraudes na saúde*
Ex-coordenador de Serviços de Saúde da
Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo,
Ricardo Tardelli, será intimado para prestar
depoimento em Sorocaba ainda esta semana.
Pode chegar a 50 o número
de envolvidos no esquema de fraudes no sistema público de saúde do Estado de
São Paulo investigado pela Operação Hipócrates. De acordo com o Ministério
Público Estadual (MP-SP), testemunhas e pacientes estão se apresentado
espontaneamente para fazer novas denúncias relacionadas aos crimes sob
investigação. Promotores de Sorocaba pediram hoje a prorrogação da prisão
temporária de oito suspeitos que continuam presos no batalhão da Polícia
Militar (PM). O esquema teria desviado pelo menos R$ 2 milhões de recursos
da saúde recebendo por plantões médicos que nunca foram dados.
Em entrevista conjunta
com os delegados Wilson Negrão e Rodrigo Ayres, da Polícia Civil de
Sorocaba, os promotores Claudio Bonadia de Souza e Maria Aparecida Castanho
confirmaram indícios de envolvimento, no esquema, do ex-secretário de
Esporte, Lazer e Juventude do Estado, Jorge Pagura. O ex-secretário, que
deixou o cargo após a denúncia, será investigado pela Procuradoria-Geral de
Justiça do Estado, órgão máximo do Ministério Público. "Vamos encaminhar as
peças do inquérito ao procurador-geral (Fernando Grella Vieira), pois ele é
que tem a atribuição de investigar um secretário de Estado", disse a
promotora.
Já o ex-coordenador de
Serviços de Saúde da Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo, Ricardo
Tardelli, será intimado para prestar depoimento em Sorocaba ainda esta
semana. Ele pediu demissão hoje, depois de ter seu nome vinculado à
investigação das fraudes. Em nota, Tardelli negou envolvimento, mas afirmou
ter tomado a decisão de sair para garantir transparência nas investigações.
De acordo com a
promotora, testemunhas e pacientes do Conjunto Hospitalar de Sorocaba (CHS),
foco principal do esquema, estão comparecendo espontaneamente para
contribuir com a investigação. Pelo menos 30 pessoas já foram ouvidas.
"Nesta primeira fase, pegamos os principais articuladores e, na sequência,
vamos atrás dos que se beneficiaram com a fraude", disse. O trabalho de
apuração não tem prazo para terminar e será retroativo apenas aos últimos
três anos. Segundo a promotora, além dos plantões fantasmas, há indícios de
irregularidades em compras e serviços. "Todos serão investigados pela
prática de crimes que vão de desvio de dinheiro público a falsificação e
formação de quadrilha."
Das 13 pessoas que
tiveram a prisão decretada, entre elas seis médicos, dois dentistas, uma
enfermeira e dois empresários, quatro foram libertadas, três delas por
colaborar com a investigação. O ex-diretor do CHS, Heitor Consani, foi solto
mediante habeas corpus concedido pelo Tribunal de Justiça (TJ) de São Paulo,
mas os promotores voltaram a pedir sua prisão e aguardavam a decisão. De
acordo com Souza, ele é peça-chave no inquérito e uma possível fuga do
médico pode prejudicar as investigações.
A polícia continua à
procura da dentista Tânia Maris de Paiva, a única dos investigados que está
foragida.
*
Informações de José Maria Tomazela/Agência Estado.
- Tópico associado
'Fantástico' exibe fraudes e derruba cargos estratégicos
* * *
Operação Panaceia - Sabará-MG:
Donos da Hipolabor podem responder por tráfico
de drogas*
Laboratório apontado como pivô de esquema de fraudes e
adulterações é fechado pela SES-MG.
MP diz que depósito é clandestino, o que pode levar sócios a
responder por comércio irregular de drogas.
Funcionários da empresa
se manifestam e temem perder os seus empregos.
![](../../001imag/04_11/hipolabor.jpg)
Policiais interditaram a produção da
Hipolabor em Sabará.
Busca e
apreensão
Integrantes da força-tarefa que investiga
atuação da indústria Hipolabor vasculharam unidade que, apesar de nada
discreta, funciona sem autorização.
A indústria de medicamentos Hipolabor
Farmacêutica, com sede em Sabará, na Região Metropolitana de Belo Horizonte,
foi interditada na quinta-feira, 14/04. A suspensão do Alvará de Localização
e Funcionamento foi pedida pelo Ministério Público de Minas Gerais três dias
após o início da Operação Panacéia.
A operação resultou na prisão do presidente do
laboratório, Ildeu de Oliveira Magalhães, e do químico Renato Alves da
Silva, acusados de sonegação fiscal, lavagem de dinheiro, formação de cartel
para fraude de licitações e adulteração de medicamentos.
A farmacêutica Larissa Pereira, ligada a uma
das empresas do grupo, também foi detida na operação. Em edição recente, o
jornal Estado de Minas mostrou que, apesar de o escândalo envolvendo a
empresa só ter estourado agora, nos últimos dez anos o laboratório teve 16
produtos suspensos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária e pelo
Ministério da Saúde, além de ter um deles relacionado a pelo menos duas
mortes.
Depósito
clandestino e outras irregularidades
Naquela quinta-feira, a força-tarefa que
investiga o esquema fez nova incursão em uma das unidades do grupo Hipolabor,
onde comprovou outra curiosidade: o depósito da indústria, localizado às
margens do Anel Rodoviário, no Bairro Eymard, e identificado por uma enorme
placa com o nome da empresa, é clandestino.
O galpão foi vasculhado por policiais do
Departamento de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Depatri) e por agentes da
Vigilância Sanitária, que analisaram a documentação da indústria. Foram
periciados desde materiais relacionados a fornecedores e clientes até os
procedimentos para compra de matéria-prima, em ação que teve início às 12h e
prosseguiu até o fim da tarde. Mesmo depois da enorme repercussão da
Operação Panaceia, funcionários trabalhavam normalmente ontem no depósito,
onde era possível perceber a entrada e saída de caminhões carregados.
Além de várias irregularidades relacionadas aos
medicamentos, conforme informado pelo MP, os policiais confirmaram a
inexistência de documentação que autorizasse o funcionamento e o depósito de
medicamentos no local, fato já constatado pela Agência Nacional de
Vigilância Sanitária (Anvisa) no primeiro dia da Operação Panaceia.
A falta do documento pode estender o prazo de
permanência na prisão dos sócios da empresa. Detidos temporariamente no
Ceresp Gameleira – com prazo de cinco dias, que pode ser prorrogado por mais
cinco – os dois podem responder por tráfico de drogas, segundo o MP, já que
comercializavam medicamentos de forma clandestina.
Crime de
tráfico de drogas
A autuação por crime de tráfico de drogas,
conforme o Coordenador do Centro de Apoio da Ordem Econômica e Tributária (Caoet),
promotor Rogério Filippetto, está prevista no artigo nº 33 da Lei Federal
11.343/2006, que institui o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre
Drogas.
Entre outras irregularidades, o texto
estabelece como crime, “vender, expor à venda, transportar, ter em depósito
ou guardar drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo
com determinação legal ou regulamentar”. A pena para esse tipo de
contravenção varia de cinco a 15 anos de detenção e pagamento de multa.
“O depósito é clandestino. A inexistência da
documentação para funcionamento legal foi comprovada pela Agência Nacional
de Vigilância Sanitária (Anvisa) na terça-feira, quando foi feita a inspeção
no galpão”, afirmou Rogério Filippetto. Segundo ele, “a Vigilância Sanitária
Estadual (Visa) sustentava regularidade para funcionamento da fábrica, mas
não do depósito”.
Depoimentos
Na quinta-feira, a farmacêutica Larissa
Pereira, da Sanval, empresa ligada ao grupo Hipolabor, foi ouvida na sede do
Ministério Público. Ela foi presa em flagrante por tráfico de drogas, depois
que a força-tarefa formada por promotores, policiais civis e militares e
representantes da Anvisa, Receita Estadual e Ministério da Justiça
encontraram sob sua responsabilidade inúmeros medicamentos sem nota fiscal.
Outras farmacêuticas da indústria também prestaram depoimento ontem, na sede
do MP. Para hoje, às 14h, está marcada a oitiva do empresário Ildeu
Magalhães e do químico Renato Silva.
Funcionários se manifestam
Funcionários do Hipolabor estão com medo de
perder os empregos. O laboratório tem mais de 500 trabalhadores e cerca de
metade participou de uma manifestação na tarde desta segunda-feira, 18/04.
Secretaria
de Estado de Saúde divulga nota
Através de uma nota, a Secretaria de Estado de
Saúde (SES-MG), divulgou a notificação nº 247/2011, informando os produtos
do Hipolabor que passam a estar com a produção e a comercialização proibidas
a partir da terça-feira, 19/04.
A nota da SES-MG informa que, “de acordo com as
notificações nº 247/2011 e 248/2011, da Gerência Colegiada da
Superintendência de Vigilância Sanitária, publicadas no diário oficial
“Minas Gerais” desta terça-feira (19), estão proibidas, por medida cautelar,
a produção e a comercialização dos seguintes medicamentos em todas as suas
formas farmacêuticas, produzidos pela empresa Hipolabor Farmacêutica Ltda.”.
Medicamentos proibidos de acordo com a notificação nº 247/2011:
Carbonato de Lítio
Citrato de Fentanila
Cloridrato de Naloxona
Clonazepam
Cloridrato de Fluoxetina
Cloridrato de Tramadol
Cloridrato de Midazolam
Diazepam
Fenitoína Sódica
Valproato de sódio em todas as suas
concentrações e apresentações
Medicamentos proibidos de acordo com a
notificação nº 248/2011:
Cloridrato de lidocaína 2%
Cloridrato de metoclopramida
Dipirona sódica
Maleato de enalapril
Sulfato de amicacina em todas as suas
concentrações e apresentações.
Risco
sanitário
A SES-MG informa que a notificação nº 247/2011
considera o risco sanitário de armazenar e distribuir produtos sujeitos ao
controle especial sem autorização do órgão sanitário competente e as
informações técnicas contidas no MEMO nº 349/2011 COAFE/GIMED/GGIMP/ANVISA,
de 13 de abril de 2011. Já a notificação nº 248/2011, lista os medicamentos
proibidos de acordo com laudos de análises pré-existentes emitidos por
Laboratório Oficial.
Informa também que essa interdição cautelar
vale por um período de até 90 (noventa) dias, de acordo com a legislação
vigente. No período em que durar a referida interdição, a SES-MG orienta aos
pacientes que fazem uso desses medicamentos a procurarem orientação médica
para substituição dos mesmos.
Inspeção
em Sabará
Desde a segunda-feira (18/04), a Vigilância
Sanitária Estadual (VISA) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA)
estão realizando inspeção na Unidade I, localizada na rodovia BR 262, Km
12,3 - Bairro Borges, em Sabará/MG, com o objetivo de avaliar o sistema de
qualidade da empresa.
A inspeção será finalizada assim que a equipe
técnica concluir sobre a efetividade ou não do sistema de qualidade da
Empresa, ainda sem prazo para término. Sendo comprovado algum problema,
outros medicamentos poderão ter a comercialização suspendida.
Detidos
Os
proprietários do laboratório Hipolabor e uma farmacêutica da empresa seguem
presos desde o dia 12/04.
*
Com informações de Uai-EM e Secretaria de Estado de Saúde.
*
Foto: Uai-EM
- Tópico associado:
Dono do Hipolabor,
químico e farmacêutica são soltos
* * *
Transplante:
Menino recebe coração após viver com órgão
artificial*
A doadora do coração foi uma mulher de 37
anos, moradora de Volta Redonda, no sul fluminense.
O menino Patrick Hora Alves, de 10 anos, que há 22 dias
sobrevivia com um coração artificial, passou hoje por um transplante no
Instituto Nacional de Cardiologia (INC), em Laranjeiras, na zona sul do
Rio de Janeiro.
A cirurgia durou quatro horas. O drama do garoto comoveu o
Estado. Ele sofre de miocardia restritiva, doença que enfraquece o
coração a ponto de impedir o bombeamento do sangue. Patrick foi a
primeira criança no País a receber o dispositivo.
A doadora do coração foi uma mulher de 37 anos, moradora de
Volta Redonda, no sul fluminense. A Delegacia de Atendimento à Mulher
local apura se a mulher morreu após ser agredida pelo companheiro e pela
filha de 18 anos.
*
Informações da Agência Estado (SP).
* * *
Ceará:
Confirmada suspeita de 150 casos da
superbactéria*
Maioria dos casos remonta ao início do
ano, mas tem pessoas ainda internadas.
As autoridades de Saúde do Ceará confirmaram neste sábado
(23) a suspeita de 150 casos da superbactéria (Klebsiella Pneumoniae
Carbapenemase-KPC) no Estado neste ano. Segundo o Comitê Estadual de
Controle de Infecção e Serviços de Saúde do Ceará somente através de um
teste é que a infecção é ou não confirmada.
A maioria dos casos suspeitos vem de pacientes que
estiveram em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e enquanto aguardam
confirmação laboratorial estão sendo tratados como se tivessem a doença.
Os resultados dos exames ainda não têm data para ser divulgados. Até lá,
os suspeitos de contaminação são isolados e medicados adequadamente. A
medicação ministrada é a Polimixina B e E, às quais a bactéria
demonstrou ser sensível.
A presidente do Comitê de Saúde, Lia Fernandes, revela que
a maioria dos casos remonta ao início do ano, mas tem pessoas ainda
internadas. Ela destaca que cada hospital foi responsável pelos exames.
Segundo Lia, o grupo de risco constitui-se principalmente de pacientes
que estão em hospitais há muito tempo e que usaram antibiótico. "Porque
a cada vez que você usa, a possibilidade de ela desenvolver resistência
é maior", atesta.
Lia Fernandes assegura que a rede estadual ou privada de
saúde do Estado dispõe de antibióticos suficientes caso os 150 casos sob
suspeita se confirmem como infecção pela superbactéria.
*
Informações do jornal O Estado de S.Paulo.
-
Leia também:
Anvisa discute medidas com
profissionais
* * *
Do vício à
morte:
O avanço do crack e a falta de políticas
públicas
Estamos preparando uma matéria especial
sobre o maior inimigo da sociedade brasileira: o crack.
Por
Pepe Chaves
editor Via Fanzine
![](../../001imag/05_10/crack.jpg)
Crack: vício compulsivo.
O crack está transformando seus usuários em zumbis. A
constatação é toda sociedade brasileira. O poder dessa droga se espalhou
por todo o Brasil e já está vitimando milhões de pessoas de todas as
idades e classes sociais.
Assistindo o avanço dessa droga faz alguns anos, sob a
passividade das autoridades da Saúde, seja a nível municipal, estadual
ou federal, Via Fanzine
prepara uma matéria especial sobe o assunto. O que mais nos motiva, é a
falta de políticas públicas para tratar devidamente o usuário e reprimir
o tráfico de forma efetiva. Estes são dois fatores que fazem com que o
campo de atuação da droga avance rapidamente, vez que carecemos de
policiais devidamente qualificados para reprimir usuários e combater o
tráfico.
Efeito disso, generalizando, pode-se afirmar que atualmente
muitos usuários vendem “até a roupa do corpo”, para dar umas poucas
tragadas na “pedra da morte”. O vício, leva as pessoas ao extremo.
Alguns matam por poucos reais, sequestram e furtam. Ao contrário, outros
trabalham dobrado, vivem honestamente, mas tudo o que recebem é gasto
com o consumo do crack.
A situação apresenta-se como uma faca de dez gumes, pois há
usuários de culturas e idades bastante distintas. Comum a todos é que os
efeitos do crack no organismo se mostram devastadores, podendo levar um
usuário regular ao óbito em poucos anos ou meses, dependendo da
quantidade consumida e da absorção orgânica.
Em Minas Gerais, o crack aportou a partir
em meados dos anos 90, mas a partir de 1997 passou a causar um
considerável aumento dos casos de violência e homicídios. E esta
situação vai se evoluindo, à medida em que a droga vem se popularizando
e se tornando mais cara, vez que a sua procura aumenta constantemente.
Tudo isso será tratado detalhadamente, em setembro, quando
estaremos publicando em VF uma reportagem exclusiva abordando a difusão
e as ações do crack na sociedade brasileira. Estaremos colhendo relatos
e informações de usuários e, se possível, até de traficantes. Neste
"raio X" sobre a droga, evidentemente, estaremos buscando ouvir também
às autoridades competentes para tratar o assunto, sobretudo, as
secretarias de Estado da Saúde e da Segurança de Minas Gerais, estado
que será o foco desse trabalho.
Contudo, a guerra contra o crack será uma
missão a ser assumida pelo novo presidente, bem como pelos novos
governadores, que poderão redimir o estrago já causado pela falta da
seriedade ou do despreparo paras se tratar essa questão, caso resolvam
adotar uma política eficaz contra o consumo.
Do Oiapoque ao Chuí, o crack se tornou um problema de todos
nós, brasileiros, e já urge que cada um desempenhe um papel fundamental
dentro dessa questão, se posicionando e agindo de alguma maneira, contra
o avanço desenfreado dessa droga, cada vez mais popular e tão letal.
A pauta dessa reportagem já está aberta e, desde já,
solicitamos também a todas as pessoas interessadas ou envolvidas de
alguma maneira com este assunto, que desejem se manifestar, explicitar à
sua situação ou apenas sugerir, que entre em contato conosco através do
e-mail
viafanzine@yahoo.com.br.
* * *
Influenza
H5N1:
Gripe Aviária e Vegetarianismo
A Gripe Aviária é a
doença causada por uma variedade do vírus Influenza (H5N1),
hospedado por aves,
mas que pode infectar diversos mamíferos. Saiba o que pode ser
feito para evitar a
propagação da doença, inclusive, mudando os hábitos.
Por
Rildo S. Carvalho*
De
Caxambu-MG
Para
Via Fanzine
![](../../001imag/04_09/gripe_aviaria2.jpg)
Ainda não há vacina
para o vírus H5N1.
Influenza (H5N1)
O vírus foi identificado na Itália por volta de 1900, mas
existe em grande parte do mundo, concentrando-se hoje, principalmente no
sudeste asiático e alguns casos, na Turquia, Romênia e Inglaterra.
O vírus Influenza (HdN1) pode ser dividido em três tipos:
A, B e C. O tipo A subdivide-se ainda em vários subtipos, sendo os
subtipos H1N1, H2N2 e H3N2, responsáveis por grandes epidemias e
pandemias. O tipo B também tem originado epidemias mais ou menos
extensas e o tipo C está geralmente associado a casos esporádicos e
surtos localizados.
O H5N1 é o vírus causador da gripe aviária e foi isolado
pela primeira vez em estorninhos, em 1961, na África do Sul. Só se tinha
conhecimento da ocorrência do vírus Influenza A H5N1 em diferentes
espécies de aves, incluindo galinhas, patos e gansos, sabendo-se ainda
que a maior parte das galinhas infectadas morria num curto espaço de
tempo, e que patos e gansos eram os principais reservatórios do vírus.
Em Maio de 1997, o vírus Influenza AH5N1 foi isolado pela
primeira vez em humanos, numa criança de Hong Kong. Em 2006 foram
comprovadas na Alemanha mortes de gatos infectados pelo vírus.
Surto e pandemia
O surto de 2005 de gripe aviária infectou pessoas no
Vietnã, Tailândia, Indonésia e Camboja; e infectou aves nos Laos, China,
Turquia, Inglaterra (um papagaio importado do Suriname), Alemanha
(gansos e patos), Grécia e, mais recentemente, identificada em aves
migratórias do Canadá.
A próxima pandemia pode iniciar em qualquer lugar do globo,
mas devido a vários motivos, é mais provável que inicie na Ásia, onde
vivem bilhões de pessoas.
O vírus pode tornar-se uma grande ameaça para os humanos se
sofrer alguma mutação, transformando-se em outro vírus perigosamente
desconhecido pelo nosso organismo e capaz de passar de uma pessoa para
outra através de espirro, tosse ou contato físico.
Ainda não existe nenhum tipo de tratamento ou vacina
seguramente eficaz para os humanos e, para as aves, inexiste vacina
contra o Influenza H5N1, e ao ser constatada a doença, o animal deverá
ser morto.
No momento a transmissão se dá das aves para as pessoas
através do contato com as fezes, vísceras e até penas de animais
infectados e ainda pelo ar. Em relação aos vírus da gripe comum, a
proporção de morte é de 30 para 1.
O perigo da
mutação
O maior risco para a humanidade está na possibilidade de o
vírus sofrer alguma mutação genética que facilite sua transmissão entre
seres humanos. E para tal, tecnicamente, não existirá uma vacina
específica, dados os fatos de que vacinas deste tipo não possuírem longa
vida e por serem custosas para serem produzidas, distribuídas e
aplicadas em vastos grupos populacionais.
A gripe aviária já deixou 172 mortos desde que ressurgiu no
final de 2003, principalmente na Ásia. Os contágios ocorrem no momento,
entre aves de criação e o homem, mas os epidemiologistas temem uma
mutação no vírus que favoreça as transmissões entre seres humanos, o que
poderá desencadear uma pandemia em escala mundial.
Uma pandemia de gripe aviária pode contaminar até um bilhão
de pessoas no mundo e matar entre duas e sete milhões delas em poucas
semanas. Quase todos os dias, novas mutações do vírus causador da gripe
são detectadas, inclusive, nos Estados Unidos e na América do Sul. E se
chegar ao Brasil, poderá matar até 40 milhões de brasileiros e causar um
colapso na economia mundial.
É possível contrair a virose pela simples ingestão de carne
de ave ou ovos mal cozidos, ou, o que é ainda mais grave, ao comer
alimentos que foram preparados na mesma tábua em que uma ave contaminada
foi cortada. O contato com cascas de ovos contaminados também pode
transmitir a doença aos seres humanos.
Sintomas
Entre seus diversos sintomas, temos diarréia, dificuldade
respiratória, febre e dores musculares.
Ele pode causar ao organismo humano hemorragia, infecção
generalizada, inclusive do cérebro (encefalite), pneumonia,
conjuntivite, insuficiência renal crônica e morte por falência múltipla
de órgãos.
A gripe aviária é a conseqüência direta de uma indústria
gananciosa e doente, onde um criatório industrial pode abrigar
confinados, milhares de animais, facilitando o aparecimento e a
disseminação de diversas doenças em dois eixos. No primeiro, a própria
superlotação e no segundo, as altas cargas de antibióticos contra essas
doenças pode funcionar como um tiro pela culatra, tornando resistentes
os vírus combatidos, e conseqüentemente, mais perigosos e difíceis de
serem eliminados.
Devem ser tomadas algumas medidas preventivas como cozinhar
bem os alimentos. Até o momento ainda não foi comprovado se ao
vacinar-se contra a gripe comum alguma imunidade é adquirida.
Evite aglomerações e fique atento à ocorrência de febre e
dores musculares. Na dúvida, procure ajuda médica. Em caso de viagem,
evite locais onde há aves e pessoas contaminadas e lave frequentemente
suas mãos.
Hábitos
alimentares
É hora repensarmos nossos hábitos alimentares,
intrinsecamente ligados a uma indústria cruel, onde, inclusive,
obrigaram os animais a se canibalizar, através de restos de cadáveres de
si próprios, ou de outros animais, adicionados à ração.
A opção pelo vegetarianismo é a mais racional e, sobretudo,
a mais saudável, pela cura e prevenção de dezenas de doenças. Hoje temos
a gripe aviária, a doença da vaca louca, a aftosa, a salmonelose, a
tuberculose, a brucelose, a triquiníase, a teníase, a superpneumonia e
tantos outros males provocados pelo consumo de carnes diversas.
Será que podemos apostar na inteligência do ser humano para
mudar tudo isso? Ou vamos, como sempre, pular a parte que não nos convém
para não ter que abrir mão da nossa “carninha”?
*
Rildo Silveira Carvalho
é
natural de Cruzília,-MG, professor da Rede Municipal de Ensino de
Caxambu-MG e Personal Trainner. Formado em Educação Física pela Unincor
de Caxambu e Pós-Graduado em Fisiologia e Nutrição Esportiva pela
Unincor de Três Corações. Vegetariano há 18 anos e palestrante sobre o
tema. Contato:
rildosilveira@yahoo.com.br.
- Fotos:
http://e-activist.com
/ Alverne Passos Barbosa .
-
Produção:
Pepe Chaves.
* * *
Influenza
H1N1:
Afinal, o que está
acontecendo?*
A gripe suína
torna-se um preocupante assunto de pauta global. O vírus animal,
modificado
e absorvido pelo
homem, assusta as autoridades da saúde em todos os continentes.
![](../../001imag/01_09/gripe_suina.jpg)
Em ambientes
públicos no México, máscaras cirúrgicas previnem o contágio.
Gripe suína
A gripe suína ou gripe porcina é uma doença causada pelo
vírus H1N1, uma combinação das cepas dos vírus suíno, aviário e humano.
A contaminação se dá do porco contaminado ou objetos contaminados para o
humano.
A OMS preocupa-se, particularmente, com a capacidade de o
vírus se transmitir de homem para homem. Todos os casos constatados no
México procedem do contágio humano, segundo o ministério mexicano da
Saúde.
Em 2009, em meio a um quase surto da doença, a princípio, o
governo mexicano anunciou 26 mortes confirmadas causadas pelo H1N1 e
1600 casos suspeitos, o que levou a Organização Mundial da Saúde a
declarar que a doença é uma "emergência na saúde pública internacional",
e ter grandes chances de se tornar uma pandemia.
No aeroporto de Bali, na Indonésia é utilizado scanner de
detecção de febre, que controla a temperatura dos passageiros. No Brasil
as pessoas com suspeitas da gripe entram em observação e tratamento.
Surto
Nestes primeiros meses de 2009, um surto de gripe suína vem
se espalhando pela América do Norte, mais especificamente no México,
Estados Unidos e Canadá. O vírus foi identificado como Influenza A,
subtipo H1N1, uma variante nova da gripe suína para a qual não existe
uma vacina.
Ele contém ADN típico de vírus aviários, suínos e humanos,
incluindo elementos dos vírus suínos europeus e asiáticos. Os sintomas
da doença são os aparecimentos repentinos de febre, tosse, dor de cabeça
intensa, dores musculares e nas articulações, irritação nos olhos e
fluxo nasal.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou que a
epidemia é um caso de "emergência na saúde pública internacional",
significando que os países em todo o mundo deverão acentuar a vigilância
em relação à propagação do vírus.
México
No México, a partir da segunda-feira, 27/04, foram
canceladas as aulas de milhões de alunos (tanto em escolas, quanto em
universidades) na Cidade do México, e áreas vizinhas, depois de as
autoridades terem observado um número de mortes acima do normal por
doenças semelhantes à gripe. Esta medida talvez seja mantida na próxima
semana.
Além disso, todos os atos públicos oficiais e espetáculos
com grande público, e até partidas de futebol em que hajam torcidas
foram canceladas na Cidade do México. A Igreja Católica também cancelou
todas as missas na capital, atendendo ao pedido do Ministério da Saúde
mexicano.
O aeroporto da capital continua aberto, mas foram enviadas
para o local, equipes médicas para vigiar os passageiros. Muitas pessoas
que aguardavam para entrar nas estações de metrô usavam máscaras
cirúrgicas protegendo seus rostos.
A vigilância e o escrutínio da gripe vêm sendo
intensificadas desde 2003, quando a gripe aviária H5N1 reapareceu na
Ásia. Especialistas temem que essa ou outras variedades possam
desencadear uma pandemia que poderia provocar milhões de mortes. "É
um vírus suíno que sofreu uma mutação e em algum momento foi transmitido
a humanos", disse à rede Televisa o ministro da Saúde mexicano, José
Ángel Córdova.
Cordova afirmou que 81 mortes já foram confirmadas como
vítimas pelo surto da gripe no México e 1.004 pessoas estão infectadas
em todo o país. Em contrapartida, ele afirmou em uma coletiva de
imprensa que o índice de mortos estava desacelerando e que não há plano
para fechar as fronteiras do México devido ao surto.
Estados Unidos
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, decretou
Estado de Emergência na tarde de 27/04 em virtude da doença. Entretanto,
ele pediu à população que não entre em pânico com a situação. No país
até agora, nenhuma das 20 pessoas contaminadas pela doença morreu, e se
recuperam bem.
Porém, a epidemia de gripe pode prejudicar o comércio e as
viagens entre Estados Unidos e México, caso provoque restrições a
deslocamentos pela fronteira ou desperte medo nos consumidores, segundo
analistas. Não está claro qual será o impacto da epidemia, pois os
especialistas ainda tentam saber mais sobre a doença que já matou até
103 pessoas. No entanto, os setores naval e turístico estão
especialmente em alerta. "Se houver uma mudança significativa na
demanda, pode-se acabar com um efeito muito substancial sobre os nossos
produtos, seja (por causa de) restrições impostas pelo governo ou,
alternativamente, se os consumidores simplesmente decidirem dizer 'não'",
disse Bob Young, economista-chefe da Federação Americana do Burô da
Agricultura.
Qualquer restrição ao comércio exterior devido à epidemia
partiria do Departamento de Agricultura dos EUA, que tem o poder de
"paralisar o movimento", segundo Russell Laird, diretor-executivo das
Associações Americanas de Caminhões para o Transporte Agroalimentício.
"Até agora não ouvimos nada, mas se esse apelo for feito certamente
faremos nossa parte", disse ele.
Katherine Andrus, conselheira-geral da Associação do
Transporte Aéreo, disse que a entidade está atenta às orientações dos
órgãos de saúde, mas que por enquanto não há decisões no sentido de
restringir as viagens entre os dois países. "Realmente não
esperaríamos uma suspensão do tráfego aéreo internacional por causa de
algo assim".
Dados do Departamento do Comércio dos EUA mostram que cerca
de 5,9 milhões de cidadãos dos EUA viajaram de avião para o México em
2008. No dia 26 de abril, o secretário de Segurança Doméstica dos EUA,
Janet Napolitano, declarou estado de emergência de saúde pública no país
em virtude do surto da doença. Napolitano disse que a medida é um "procedimento
operacional padrão".
Os centros para controle e prevenção de doenças dos Estados
Unidos (CDC, na sigla em inglês) disseram ser tarde demais para conter a
doença no país pela vacinação, tratando e isolando pessoas. "Há
coisas que nós vemos que sugerem que a contaminação não é muito provável",
ele disse. Ele declarou que os casos nos EUA e no México provavelmente
envolvem o mesmo vírus. "Até agora, os elementos genéticos que
analisamos são os mesmos". Mas Besser disse que não está claro por
que os vírus causaram tantas mortes no México e uma doença branda nos
EUA.
Canadá
As autoridades do país confirmaram os primeiros casos no
país. Segundo o divulgado, trata-se de um grupo de quatro estudantes que
recentemente viajaram para o México. Os serviços de saúde da província
de Nova Escócia adiantaram que os casos foram confirmados através de
testes laboratoriais e que os estudantes já se encontram a recuperar.
Acrescentando estes quatro casos aos dois divulgados mais
recentemente, o número de infectados no país chega a seis pessoas.
Pandemia
A Organização Mundial da Saúde teme uma possível pandemia
por parte do novo vírus. A diretora geral da organização, Margaret Chan,
que retornou de forma antecipada a Genebra de uma visita aos EUA para
estar à frente do grupo de especialistas que estudam se há a necessidade
de declarar uma emergência sanitária mundial. "Um novo vírus é o
responsável por esses casos no México e nos EUA. Estamos muito
preocupados, é uma situação muito grave que deve ser vigiada muito de
perto", disse ela.
"A situação está evoluindo muito rapidamente e é
imprevisível", acrescentou. Embora a organização ainda não tenha
declarada a epidemia como um perigo mundial, Chan afirmou que "se
trata claramente de um vírus animal transmitido ao homem, e isso tem um
potencial pandêmico, porque está infectando as pessoas".
No entanto, esclareceu que não é possível dizer por
enquanto se haverá epidemia. Ela disse que o comitê de emergência da
entidade, reunido em Genebra, "examinará uma série de questões e
possivelmente emitirá recomendações temporárias" para resguardar a
saúde pública, as quais podem ir desde conselhos para viagens a
restrições comerciais.
Embora Chan tenha dito que não houve identificação de
outros focos da doença fora do México e dos EUA, afirmou que a
organização pediu a todos os países para que alertem imediatamente caso
registrem casos anormais de pneumonia ou de gripe fora da estação
habitual ou dos grupos que costumam ser mais afetados, como crianças e
idosos.
Chan também desmentiu que muitos trabalhadores do setor de
saúde tenham sido contaminados pela doença. "No México, há dois
trabalhadores do setor de saúde que contraíram a doença, e nossos
especialistas estão estudando, com as autoridades mexicanas, em que
circunstâncias isso ocorreu", ressaltou.
O que mais preocupa à OMS e que a faz julgar que pode virar
uma enfermidade de risco pandêmico, é que já houve casos em que o vírus
foi transmitido de pessoa para pessoa. "Ainda é cedo para dizer se há
uma relação" entre este vírus e o da gripe espanhola de 1918, que
matou mais de 25 milhões de pessoas. Entretanto, lembrou que "há
semelhanças porque, assim como neste caso, os mais afetados são os
adultos jovens com boa saúde".
Segundo um documento divulgado pela OMS, o perigo da
epidemia mundial reside no fato de que "a maioria das pessoas,
especialmente todas aquelas que não têm contato regular com porcos, não
estão imunizados frente aos vírus suínos". "Se um vírus suíno
estabelece uma transmissão efetiva de humano a humano, pode causar uma
pandemia de gripe, cujo impacto é difícil de prever", acrescenta.
Chan disse na entrevista coletiva que o vírus é sensível ao
remédio Tamiflu, o mesmo que usado contra a gripe aviária, e assinalou
que México e EUA têm reservas suficientes do medicamento.
América do Sul
Brasil:
O Ministério da Saúde enviou uma nota em que afirmou que todas as
secretarias estaduais de saúde estão em alerta para possíveis casos da
doença. O Ministério explicou também que o Brasil possui um plano para
enfrentar possíveis pandemias do vírus, mas esclareceu que, até então,
não havia evidências de casos da enfermidade no país. Entretanto,
posteriormente foram divulgados dois casos suspeitos em São Paulo e
outros três em Belo Horizonte.
Ásia
Filipinas:
O país proibiu a importação de carne suína dos EUA e do México.
Japão:
As autoridades japonesas checam os passageiros que apresentam os
sintomas da doença, e afirmou que nenhuma pessoa infectada deixará o
país. Para quem chega ao país, o governo diz que por 10 dias fará uma
checagem se não há contaminação.
Europa
Rússia:
O governo russo inspecionará todos os passageiros que cheguem da América
no Norte ao país.
Organização
Mundial da Saúde
A OMS disse estar preparada com "medidas rápidas de retenção", incluindo
antivirais se for necessário, para combater a epidemia. Porém afirmou
que as autoridades médicas dos dois países têm os recursos necessários e
estão "bem equipadas". Foi anunciado que ainda não há necessidade de
emitir alertas para viagens contra partes do México ou dos EUA.
Infectologistas
No Brasil alguns médicos infectologistas afirmam que a higiene deve ser
redobrada. Mãos devem ser lavadas constantemente. Até apertos de mãos
estão se tornando raros. Em locais públicos onde há evidências da
doença, a máscara cirúrgica é recomendada, sobretudo, para
turistas ou viajantes que se encontram nestes locais.
*
Informações fornecidas pela
Wikipedia, com adaptação e atualização de
Via Fanzine.
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