Região da Pampulha:
Horror e morte em queda de viaduto
Viaduto desaba em Belo Horizonte e deixa
dois mortos e 19 feridos*
O viaduto em obras, batizado com o nome
de Guararapes, é uma das vias de acesso
ao Estádio Mineirão, que fica distante
cerca de 4 quilômetros do local do acidente.
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Um viaduto em obras desabou nesta tarde, por volta das 15h,
na Avenida Pedro I, região da Pampulha, em Belo Horizonte. O local fica
próximo à Lagoa do Nado. A estrutura despencou e atingiu um
micro-ônibus, um carro e dois caminhões.
Segundo a Secretaria de Saúde do estado, duas pessoas
morreram e 19 ficaram feridas. Dez feridos foram socorridos no local e
levados para o pronto-socorro do Hospital Risoleta Tolentino Neves,
sendo que dois deles foram posteriormente transferidos para Hospital
Municipal Odilon Behrens. Mais nove estão recebendo atendimento médico
no local.
O trânsito está interrompido no local. De acordo com o
Corpo de Bombeiros, 13 viaturas e um helicóptero da corporação foram
enviados. Atuam também três ambulâncias do Samu.
O viaduto em obras, batizado com o nome de Guararapes, é
uma das vias de acesso ao Estádio Mineirão, que fica distante cerca de 4
quilômetros do local do acidente e é uma das sedes da Copa do Mundo. O
último jogo no estádio ocorreu no dia 28 de junho, entre Brasil e Chile,
e o próximo será na semana que vem, no dia 8 de julho.
*
Informações de Mariana Tokarnia/Agência Brasil.
-
Colaborou Alex Rodrigues
03/07/2014
- Imagem: Agência Estado.
* * *
Copa 2014:
Moradores de rua fora do centro de BH
Prefeitura nega retirada compulsória de
moradores de rua por causa da Copa.*
A coordenadora do comitê da PBH que
acompanha e discute políticas para a população
de rua garante que não existe ação para
tirada compulsória dos moradores das ruas.
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Quem passa por pontos
tradicionais de moradores de rua em Belo Horizonte percebe uma redução
no número dessas pessoas nesses locais. A reportagem da Itatiaia
percorreu pontos de aglomeração e alguns moradores de rua confirmaram
que existe uma ação da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) para
retirá-los das ruas, em razão da proximidade da Copa do Mundo.
No Complexo da Lagoinha, Região Nordeste da capital, a presença de
moradores de rua diminuiu bastante. Um dos poucos andarilhos encontrados
pela reportagem no local confirmou ter sido abordado por uma equipe da
prefeitura nos últimos dias. “Com esse negócio da Copa que está
acontecendo agora, eles falaram que iria levar nós (sic) para outro
lugar, mas até agora não mostrou nada”, disse Gladson. “Abordaram todo
mundo e levaram alguns pertences nossos”, contou.
A diminuição da presença dos moradores de rua também foi constatada pela
reportagem no viaduto da Contorno, no Bairro Floresta. Apenas um casal
foi encontrado no local. Poucos andarilhos também foram vistos na Praça
da Estação, no Centro de BH. “Fiquei sabendo por outros lá do albergue
onde estou que eles vão tirar todo mundo da rua, até porque é Copa do
Mundo”, disse Silas.
A coordenadora do comitê da PBH que acompanha e discute políticas para a
população de rua garante que não existe ação para tirada compulsória dos
moradores das ruas. “Esse trabalho é uma rotina que a prefeitura já
desenvolve, como também é uma rotina as ações de gestão do espaço
público”, disse.
*
Informações da Rádio Itatiaia.
09/06/2014
- Imagem: Rádio
Itatiaia/reprodução.
* * *
Justiça:
Editor do site Novojornal é preso em BH
Justiça de MG autoriza prisão preventiva
de jornalista ligado a lobista.*
Carone é ligado ao lobista Nilton Antônio
Monteiro, autor de lista de Furnas, um documento que lista
o nome de 155 políticos do PSDB e aliados
que teriam recebido dinheiro de caixa dois da estatal.
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A juíza Maria Isabel Fleck, do Fórum Lafayette em Belo
Horizonte, autorizou a prisão preventiva do jornalista mineiro Marco
Aurélio Flores Carone, editor do site NovoJornal. Carone é ligado ao
lobista Nilton Antônio Monteiro, autor de lista de Furnas, um documento
que lista o nome de 155 políticos do PSDB e aliados que teriam recebido
dinheiro de caixa dois da estatal para abastecer campanhas. Carone é
filho de Jorge Carone, ex-prefeito de BH na década de 60.
Atualmente preso na penitenciária Nelson Hungria, em
Contagem, na Grande BH, Monteiro já depôs no processo do mensalão
mineiro, que apura desvio de dinheiro público do estado para a campanha
do ex-governador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) e do ex-vice-governador
Clésio Andrade (PMDB-MG), em 1998. Monteiro é apontado como delator de
um recibo assinado pelo operador Marcos Valério, que supostamente era
injetado na campanha do PSDB.
O tucano e o peemedebista, hoje na Câmara dos Deputados e
no Senado, respectivamente, negam com veemência as acusações do
Ministério Público Federal (MPF). O caso deve ser julgado neste ano pelo
Supremo Tribunal Federal (STF).
De acordo com o despacho da juíza, o jornalista Carone age
como o relações públicas do bando de deliquentes liderado por Monteiro.
Em novembro do ano passado, o jornalista foi denunciado pelo Ministério
Público Estadual por formação de quadrilha, falsificação de documentos
públicos e particulares, falsidade ideológica, uso de documento falso,
denunciação caluniosa majorada e fraude processual majorada. O
jornalista foi preso na manhã de hoje.
O grupo de delinquentes tem como líder a pessoa de Nilton
Monteiro, atualmente preso, e como relações públicas o indivíduo que se
passa por jornalista de nome Marco Aurélio Flores Carone, responsável
pelo site novojornal, que nada mais é senão um balcão para os negócios
do bando.
Afirma o MP que há algum tempo o requerido Marco Carone tem
perpetrado diversos atos atentatórios ao próprio estado democrático de
direito, ofendendo e encetando falsas acusações contra todos aqueles que
se interponham aos objetivos da quadrilha, escreveu a magistrada de BH.
A juíza cita como exemplo de autoridades caluniadas pelo
jornalista o desembargador do TJMG, José do Carmo Veiga; o
ex-procurador-geral de Justiça do estado Jarbas Soares Júnior, atual
conselheiro do CNMP, em Brasília; o delegado Márcio Nabak, responsável
pelas investigações de falsificação que colocaram Monteiro atrás das
grades. Os tucanos Eduardo Azeredo e Danilo de Castro, secretário de
governo de Minas; o empresário italiano Vittório Medioli, dono do Grupo
Sada e da Sempre Editora, que edita os jornais O Tempo e Super Notícia;
Dimas Fabiano Toledo, ex-diretor da estatal Furnas; o prefeito de BH
Marcio Lacerda (PSB-MG), e o secretário de estado de Saúde, Alexandre da
Silveira (PSD-MG), também foram citados na decisão judicial como pessoas
que tiveram a imagem afetada pelas publicações do jornalista.
O fato é que a prisão preventiva do acusado encontra-se
amparada no requisito da conveniência da instrução criminal, já que em
liberdade poderá forjar provas, ameaçar e intimidar testemunhas, além de
continuar a utilizar o seu jornal virtual para lançar informações
inverídicas, considerou a magistrada.
*
Informações de O Globo, via JusBrasil.
20/01/2014
- Imagem: Divulgação.
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Outros destaques em Via Fanzine
* * *
Cocaína apreendida:
Perrella
usou verba oficial para abastecer helicóptero*
Na ALMG, manifestantes
espalharam farinha de trigo nas escadarias e na entrada
da Casa, em referência
à cocaína apreendida no helicóptero de Gustavo Perrella.
O senador Zezé
Perrella e seu filho, deputado Gustavo Perrella.
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cocaína
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O deputado
estadual Gustavo Perrella (SDD) usou verbas indenizatórias da Assembleia
Legislativa de Minas Gerais (ALMG) para abastecer o helicóptero
apreendido no último fim de semana com 443 quilos de cocaína. O uso de
recursos públicos para a compra de combustível para a aeronave, que
pertence à empresa de familiares do pai dele, o senador Zezé Perrella
(PDT), assim como para o pagamento do piloto que foi preso com a droga,
Rogério Almeida Antunes - que também é funcionário da companhia - levou
o Ministério Público Estadual (MPE) a instaurar procedimento para
investigar o caso. Nesta quinta-feira, 28, a Mesa da ALMG decidiu
proibir o reembolso de abastecimento de aeronaves.
De acordo com os
dados de prestação de contas da Assembleia Legislativa relativos à verba
indenizatória, Gustavo Perrella gastou, apenas em 2013, pouco mais de R$
40 mil com combustível. Deste total, R$ 14 mil são referentes a notas
para reembolso de gastos com querosene para abastecimento do helicóptero
Robinson R-66, de propriedade da Limeira Agropecuária e Participações
Ltda, fundada pelo pai do deputado e hoje de propriedade de Gustavo, de
sua irmã Carolina Perrella e de um primo deles, André Almeida Costa.
Neste
quinta-feira, a assessoria do parlamentar alegou que o regimento da ALMG
"permite a todos os deputados estaduais" usar até R$ 5 mil por mês para
abastecimento "de veículos e aeronaves". "Conforme pode ser verificado
pelas notas fiscais arquivadas na ALMG, o deputado utilizou a verba para
abastecimento de seus veículos e aeronave somente para fins
parlamentares em visitas às bases eleitorais, distribuídas em cerca de
150 cidades em várias regiões do Estado", diz a nota. O texto afirma
ainda que, em novembro, "não foi pago com verba pública nenhum
abastecimento da aeronave do deputado", mas o parlamentar tem 90 dias
para apresentar as notas para reembolso.
Improbidade
O uso de verba
indenizatória para abastecer a aeronave particular já levou o Ministério
Público a instaurar investigação também contra Zezé Perrella relativa ao
período em que o atual senador ocupava cargo de deputado estadual em
Minas, na legislatura anterior. Segundo o promotor Eduardo Nepomuceno,
da Promotoria de Defesa do Patrimônio Público do MPE mineiro, o
procedimento está "bem adiantado" e "caminha para a propositura de ação"
contra o pedetista por improbidade administrativa, o que pode levar à
perda do cargo e à decretação de inelegibilidade do ex-presidente do
Cruzeiro.
O mesmo pode
ocorrer com Gustavo Perrella, inclusive em relação à indicação de
Rogério Antunes para um cargo na 3ª Secretaria da Mesa da ALMG, ocupada
pelo deputado estadual Alencar da Silveira Júnior (PDT). O piloto foi
indicado por Gustavo em março e, de abril até a última terça-feira, 26,,
ocupou o cargo de agente de serviço de gabinete 1, pelo qual recebeu R$
1,7 mil mensais. A assessoria da Assembleia, do gabinete de Gustavo
Perrella e Alencar da Silveira não souberam informar dados sobre o
controle do ponto de Antunes, bem como as funções que ele exercia, e o
piloto só foi exonerado após a divulgação de que ele era funcionário da
Casa, dois dias depois de o acusado ser preso em flagrante com mais três
pessoas em posse da droga no município de Afonso Cláudio (ES) por meio
de operação conjunta da Polícia Militar (PM) capixaba e da Polícia
Federal (PF).
Farinhaço
Nesta
quinta-feira, algumas dezenas de pessoas promoveram um "farinhaço" na
ALMG. Os manifestantes espalharam farinha de trigo nas escadarias e na
entrada da Casa, em referência à cocaína apreendida no helicóptero de
Gustavo Perrella, e pediram segurança para os quatro presos com a droga.
Após o protesto, a Assembleia divulgou nota informando que a Comissão de
Ética e Decoro Parlamentar do Legislativo mineiro vai realizar "todas as
apurações necessárias" sobre o caso.
A nota também
informou que "apesar de não ser ilegal a utilização da verba
indenizatória na aquisição de combustível para deslocamento do deputado
no exercício de sua atividade parlamentar", a Mesa decidiu "proibir o
reembolso de combustível de aeronaves". Mas os parlamentares ainda têm
90 dias para pedir reembolsos retroativos de abastecimentos que teriam
sido feitos até ontem, quando a medida passou a valer.
*
Informações de Marcelo Portela | Estadão Conteúdo.
28/11/2013
-
Foto: Divulgação.
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* * *
Vitória:
Ex-prefeitos
são presos por fraude em tributos*
O grupo é acusado de Sete ex-prefeitos,
estelionato, usurpação de função pública, dispensa
ou inexigibilidade de licitação, excesso
de exação, peculato e advocacia administrativa.
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investigação
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Sete ex-prefeitos de municípios do Espírito Santo foram
presos nesta terça-feira durante uma operação promovida pela Polícia
Civil em parceria com o Tribunal de Contas do Estado e o Ministério
Público Estadual. Acusado de transferir a uma empresa particular o poder
de cobrar tributos municipais, o grupo teve a prisão temporária (por
cinco dias) decretada pela Justiça capixaba. Outras 18 pessoas que
supostamente participavam do esquema também foram presas de forma
preventiva ou temporária, e existe ainda um foragido.
O grupo é acusado de Sete ex-prefeitos, estelionato,
usurpação de função pública, dispensa ou inexigibilidade de licitação,
excesso de exação, peculato e advocacia administrativa. A área de
atuação englobava pelo menos seis municípios capixabas: Anchieta,
Aracruz, Guarapari, Jaguaré, Linhares e Marataízes.
Foram presos dois ex-prefeitos de Anchieta (Edival Petri e
Moacyr Assad), dois ex-prefeitos de Aracruz (Ademar Devens e Luiz Carlos
Gonçalves), um ex-prefeito de Guarapari (Edson Magalhães), um de
Linhares (Guerino Zanon) e um de Marataízes ( Ananias Vieira).
A investigação feita pelo Tribunal de Contas do Estado do
Espírito Santo começou em julho passado. Em dezembro, na primeira etapa
da operação, chamada Derrama, foram presas 11 pessoas acusadas de
integrar o esquema. Nesta terça-feira foi promovida a segunda fase, com
mais 25 prisões.
Todas as prefeituras contrataram sem licitação uma mesma
empresa, a CMS Assessoria e Consultoria, para cobrar tributos
municipais. A CMS passava a multar empresas de grande porte que deviam
tributos. Cerca de 40% do dinheiro que recebia em nome das prefeituras
era retido como pagamento pelos serviços prestados a cada administração.
A reportagem não conseguiu localizar representantes da CMS.
*
Informações de Fábio Grellet | Estadão Conteúdo.
15/01/2013
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