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 Copa 2014 

Logomarcas:

BH e Brasília apresentam logos da Copa

Imagens oficiais das cidades como sede da Copa são divulgadas.

Da Redação*

Via Fanzine

BH-26/11/2012

 

Imagens oficias de Belo Horizonte e Brasília como sedes da Copa de 2014.

 

A cidade de Belo Horizonte lançou nesta segunda-feira, 26/11, a sua logomarca oficial como sede da Copa do Mundo de Futebol em 2014. O lançamento da estampa teve a participação do prefeito Márcio Lacerda e seu filho Thiago Lacerda diretor da Secretaria Especial para a Copa em Belo Horizonte (SECOPA).

 

Na imagem, a igreja de São Francisco de Assis, que integra o conjunto arquitetônica da Pampulha aparece como destaque da capital mineira. No pôster, as imagens que decoram o exterior da Igreja ganham vida e se unem em sobreposições formando os pentágonos da bola [veja acima].

 

Belo Horizonte, capital de Minas Gerais, receberá três partidas da Copa das Confederações, em 2013, incluindo uma das semifinais, e seis jogos da Copa do Mundo da FIFA 2014.

 

Brasília também apresenta sua logo

 

Brasília, a capital federal, também lançou sua imagem alusiva como sede da Copa de 2014. A imagem apresenta uma estilização da Catedral de Brasília, uma das obras que simbolizam a cidade e um ícone arquitetônico mundial.

 

Segundo as informações, as cores do jogador chutando a bola reforçam as múltiplas etnias que compõem a sociedade brasileira e remontam à presença dos cinco continentes na Copa. O amarelo no lado direito da imagem simboliza o sol nascente sempre a leste [veja acima].  

 

Brasília receberá, no Estádio Nacional Mané Garrincha, a partida de abertura da Copa das Confederações e sete jogos da Copa do Mundo da FIFA 2014.

 

* Com informações da Radio Esportes FM/Band (BH).

   26/11/2012

 

- Imagens: Divulgação.

*  *  *

 

 

Desculpas:

Secretário da Fifa se desculpa após críticas e culpa tradução*

O secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, se desculpou nesta segunda-feira (5) com o Brasil após uma forte crítica

aos preparativos do país para a Copa do Mundo de 2014, e citou um erro de tradução como raiz da polêmica.

 

Rebelo reage e diz que não dialoga mais com Valcke.

Leia também: Valcke debochou da reação do Brasil

 

O dirigente elevou o tom das críticas ao Brasil na sexta-feira, dizendo que os organizadores da Copa precisavam levar um "chute no traseiro" para fazer o evento acontecer.

 

Valcke afirmou que a expressão usada por ele "significa apenas ´acelerar o ritmo´". "Eu lamento profundamente que a interpretação incorreta das minhas palavras tenha causado tanta preocupação", disse Valcke em carta encaminhada ao ministro do Esporte, Aldo Rebelo, e divulgada pelo ministério.

 

"Infelizmente essa expressão foi traduzida para o português usando palavras muito mais fortes", disse. "Gostaria de pedir desculpas ao sr. e também a qualquer pessoa que tenha se sentido ofendida com as minhas palavras".

 

As declarações de Valcke provocaram uma reação forte do governo brasileiro. No sábado, Aldo convocou jornalistas para censurar o dirigente, dizendo que o país não o aceitava mais como interlocutor junto à Fifa.

 

O Brasil oficializou o veto ao dirigente em carta enviada ao presidente da entidade, Joseph Blatter, nesta segunda-feira.

 

"A forma e o conteúdo das declarações (de Valcke) escapam aos padrões aceitáveis de convivência harmônica entre um país soberano como o Brasil e uma organização internacional centenária como a Fifa", diz o documento.

 

"Diante dessa realidade, o governo brasileiro não pode mais aceitar nas suas tratativas com a Fifa o senhor Jérôme Valcke como interlocutor durante a preparação desse Mundial."

 

As desculpas de Valcke foram divulgadas após o governo enviar o documento à Fifa.

 

"Ar de preocupação"

 

O dirigente tem sido crítico aos preparativos do Brasil para sediar o Mundial, sobretudo em relação à aprovação da Lei Geral da Copa, que define regras para a realização do torneio no Brasil, e que tramita em Comissão Especial da Câmara dos Deputados.

 

Apesar de ter elogiado os preparativos para a realização do Mundial em janeiro, quando visitou o Brasil, Valcke revelou na carta haver "certamente um ar de preocupação na Fifa" com o ritmo dos trabalhos no país.

 

"Sendo eu, em última análise, a pessoa responsável por esta Copa do Mundo, estou sob bastante pressão", disse. "Estou confiante que não existe nenhum problema que não possa ser superado".

 

Valcke deve visitar o Brasil no dia 12, onde irá vistoriar obras do Mundial, em viagem que estava programa antes da polêmica.

 

* Informações da Reuters.

   05/03/2012

 

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O secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, fez na sexta-feira, 02/03 um duro ataque aos preparativos para a Copa do Mundo de 2014 no Brasil, dizendo que "não há muita coisa se mexendo", e que os organizadores precisavam levar "um chute no traseiro".

 

Valcke, um crítico habitual dos preparativos da Copa no Brasil, disse que o tempo está correndo sem que haja um "plano B" disponível.

 

A Fifa disse estar particularmente preocupada com transportes e alojamento, e também com a demorada tramitação pela burocracia brasileira de leis relacionadas à venda de álcool nos estádios. Após vários adiamentos, a Lei Geral da Copa deve ser votada na terça-feira na Comissão Especial criada para analisar este tema.

 

O secretário-geral, que está na Inglaterra para a reunião anual da International Board, entidade que trata das regras do futebol, disse a jornalistas: "Não entendo por que as coisas não estão avançando. Os estádios não estão mais no prazo -e por que muitas coisas estão atrasadas? A preocupação é que nada é feito ou preparado para receber muita gente. Lamento dizer que as coisas não estão funcionando no Brasil".

 

"A gente deveria ter recebido documentos assinados em 2007, e estamos em 2012. Vocês precisam se pressionar, levar um chute no traseiro e fazer a Copa do Mundo", acrescentou Valcke. Ele disse que a Copa será mantida no Brasil, mas alertou que os torcedores podem sofrer.

 

Durante sabatina com jornalistas da Folha de S.Paulo e do UOL, o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, disse que Brasil e Fifa têm interesses diferentes em relação ao Mundial.

 

"A Fifa é uma entidade privada, ela não quer a mesma coisa que nós da Copa. Eles visam lucro. Eu quero ingresso para indígena assistir aos jogos em Manaus, quero que pessoas de baixa renda, como as beneficiadas pelo Bolsa Família, possam participar do evento. Então, temos que negociar", disse o ministro.

 

Uma fonte do ministério disse à Reuters que "o ministro se mostrou incomodado" com as críticas e que "não dá para ficar satisfeito com este tipo de posicionamento".

 

Já o diretor de comunicação do comitê organizador local, Rodrigo Paiva, entendeu que as críticas de Valcke foram mais endereçadas a questões ligadas ao papel do governo na preparação para o Mundial. Sobre os estádios, ele comentou que os problemas que existem são públicos e se concentram nas arenas de Natal e Porto Alegre.

 

HOTÉIS

 

"Não há hotéis suficientes", acrescentou o secretário-geral da Fifa. "Você tem mais do que suficientes em São Paulo e no Rio de Janeiro, mas se você pensar em Manaus, precisa de mais. Digamos que você em Salvador tenha Inglaterra x Holanda, e você tenha 12 por cento do estádio com torcedores ingleses, e 12 por cento holandeses - são 24 por cento de 60 mil torcedores. Onde todos eles vão ficar? A cidade é bacana, mas a forma de chegar ao estádio e toda a organização de transporte precisa ser melhorada."

 

A Fifa inicialmente queria concentrar cada equipe em uma determinada região, para minimizar as viagens, mas os organizadores preferem que os jogos sejam espalhados pelo país. Valcke disse que isso abre exigências extras.

 

"Tomamos a decisão de movimentar os times, e isso implicou que fôssemos criticados. Se você acompanhar um time, terá de voar 8.000 quilômetros. Fizemos isso a pedido do Brasil. Tendo apoiado a decisão, temos de assegurar que os torcedores e a mídia (...) possam acompanhar o seu time."

 

"Nossa preocupação é que nada é feito ou preparado para receber tanta gente, porque o mundo quer ir ao Brasil. Essa é a grande diferença entre a África do Sul em 2010 e o Brasil. As pessoas não se preocupam com a segurança, não se preocupam com o clima -é incrível. Na África do Sul era inverno, estava escuro. No Brasil o clima será perfeito. Mas posso dizer a vocês, por outro lado, que a organização não é exatamente assim."

 

Na sua última viagem ao Brasil, em janeiro, Valcke já havia pedido pressa na aprovação das leis para a Copa, porém havia elogiado os estádios. A Fifa manifesta particular preocupação com as restrições para a venda de álcool e com a meia-entrada para estudantes e idosos.

 

O ex-atacante e deputado federal Romário (PSB-RJ) disse que vem defendendo a aprovação da Lei Geral da Copa o mais rápido possível, e que as críticas da Fifa "não servem para mim e outros pouquíssimos políticos, e sim para muita gente".

 

Ele disse que Valcke tem razão em dizer que o Brasil está atrasado na preparação para a Copa, mas ressaltou que "a Fifa não está acima da soberania do Brasil".

 

As preocupações da entidade internacional parecem estar se agravando. Para Valcke, o Brasil parece mais preocupado em ganhar a Copa do que em organizar um bom torneio.

 

"Temos pouco mais de um ano até a Copa das Confederações, e dois anos antes da Copa do Mundo", disse Valcke. "A prioridade da África do Sul era organizar a Copa do Mundo, em vez de ganhá-la. Parece que tudo o que o Brasil quer é ganhá-la, e isso precisa mudar."

 

Os sul-africanos foram eliminados na primeira fase do Mundial de 2010, torneio vencido pela Espanha.

 

Aldo Rebelo pedirá novo interlocutor para a Copa**

 

Um dia depois de o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, ter feito duras críticas ao governo brasileiro em relação à organização da Copa do Mundo de 2014, o Ministro do Esporte, Aldo Rebelo, concedeu uma entrevista coletiva em São Paulo em resposta ao dirigente. Segundo ele, Valcke não será mais o interlocutor da entidade com o governo.

 

Pelo tom de Rebelo nas declarações, este não será um pedido, mas uma exigência do ministério por conta das declarações de Valcke na última sexta-feira. Na ocasião, o secretário-geral afirmou que o Brasil estava mais preocupado em ganhar a Copa do que organizá-la.

 

- Por conta dessas declarações inaceitáveis, que estão atrapalhando o ambiente de cooperação entre o Brasil e a Fifa, o governo brasileiro não vai aceitá-lo mais como interlocutor. Essa comunicação não pode ser feita através de quem emite declarações intempestivas – declarou o ministro.

 

Em sua entrevista na Inglaterra, Valcke foi enfático: o Brasil não tem uma malha hoteleira capaz de receber todos os turistas do Mundial. Manaus foi uma das mais criticadas. Outro ponto bastante criticado foi o difícil acesso a algumas arenas, como o da Arena da Fonte Nova, em Salvador.

 

Além disso, o dirigente da Fifa mostrou insatisfação com a demora na votação da Lei Geral da Copa, declarou que a entidade não possui um plano B para a organização da Copa e chegou a dizer que o país estava precisando de um "kick up in the backside". A expressão, originalmente citada em inglês, foi traduzida de duas formas pela imprensa internacional. Em um primeiro momento, como se o Brasil precisasse de um "empurrão nas costas" para adiantar as obras. Depois, de forma mais dura, dizendo que os trabalhos só seriam acelerados se o país levasse um “chute no traseiro”.

 

Jérôme Valcke perde a paciência e critica Brasil: 'Não está funcionando'

 

- O secretário geral da Fifa fez comentários impertinentes e usou expressões que contradizem o próprio relatório divulgado pela entidade há mais ou menos um mês. Depois de uma visita aos estádios e às obras de infraestrutura, a Fifa teceu elogios ao Brasil - acrescentou Rebelo.

 

Com as relações entre o ministro e o secretário-geral da Fifa estremecidas, Aldo Rebelo foi enfático ao ser questionado se receberá Jérôme Valcke no país a partir do dia 12 de março, quando está programada mais uma série de visitas às obras dos estádios brasileiros.

- Não!

 

* Informações de Mike Collett/ Reuters, com reportagem adicional de Rodrigo Viga Gaier no Rio de Janeiro.

   03/02/2012

 

** Informações de Leandro Canônico/G1.

    03/02/2012

 

- Fotos: Ricardo Moraes/Reuters e Leandro Canônico / Globoesporte.com.

 

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