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 Copa 2014 

Concurso:

Bola da Copa será ‘Brazuca’

Público elege ‘Brazuca’ como nome da bola da Copa de 2014.*

 

 

Bola da Copa vai se chamar Brazuca.

 

“Brazuca” foi o nome eleito pela torcida para batizar a bola da Copa do Mundo de 2014, que será realizada no Brasil. É a primeira vez que o público participa dessa decisão.

 

O nome escolhido superou “Bossa Nova” e “Carnavalesca” com 77,8% dos votos. As outras opções tiveram 14,6% e 7,6%, respectivamente. 1.119.539 pessoas votaram na enquete, que teve início no dia 12 de agosto no globoesporte.com.

 

A bola será fabricada pela Adidas e vai entrar pela primeira vez em campo no dia 12 de junho de 2014, na estreia da Seleção Brasileira no Mundial. O primeiro jogo será realizado na Arena Corinthians, na capital paulista.

 

* Informações de Yahoo! Brasil.

   03/09/2012

 

- Arte: Adidas.

 

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Brasília:

Câmara aprova texto-base da Lei Geral da Copa*

O governo, por meio do ministro do Esporte, Aldo Rebelo, tem mantido o discurso

de que cumprirá o acordo firmado com a Fifa, garantindo o comércio e o consumo de cerveja,

mesmo com a autorização genérica prevista na Lei Geral.

 

Aldo Rebelo

 

A Câmara aprovou o texto principal da polêmica Lei Geral da Copa nesta quarta-feira, após um acordo fechado entre governo e líderes partidários, que pôs fim a diversos adiamentos da votação.

 

O texto votado ainda pode ser modificado por emendas apresentadas pelos deputados, incluindo uma que trata da venda de bebida alcoólica em estádios, um dos temas mais controversos do projeto. Um destaque apresentado pela oposição veda explicitamente a venda, o consumo e o porte de bebidas alcoólicas nas arenas esportivas.

 

A recomendação do governo aos deputados era que fosse aprovado o texto original redigido pelo Executivo, que suspende legislação federal contida no Estatuto do Torcedor, o qual proíbe a venda de álcool nas arenas.

 

A simples suspensão prevista no texto original abre brecha para a interpretação que, na ausência da lei federal, valeriam as estaduais. Alguns Estados proíbem o comércio de bebidas nos estádios.

 

A Fifa, entidade que comanda o futebol mundial, tem especial interesse neste ponto, por ter uma cervejaria entre seus patrocinadores oficiais. Mas a medida encontra resistências na bancada evangélica e entre deputados ligados à área da saúde.

 

O deputado Anthony Garotinho (PR-RJ), integrante da bancada evangélica, calcula que a maioria dos 80 deputados da frente religiosa votaria contra a autorização da venda de bebidas.

 

O governo, por meio do ministro do Esporte, Aldo Rebelo, tem mantido o discurso de que cumprirá o acordo firmado com a Fifa, garantindo o comércio e o consumo de cerveja, mesmo com a autorização genérica prevista na Lei Geral.

 

A Lei Geral estabelece um conjunto de medidas que regulamenta a realização da Copa das Confederações em 2013 e da Copa do Mundo de 2014.

 

A demora na tramitação já sofreu críticas. O secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, declarou no início do mês que os organizadores do Mundial precisavam de um "chute no traseiro" para fazer o evento acontecer.

 

Uma crise que envolveu a base aliada há poucas semanas, que culminou com a troca das lideranças governistas na Câmara e  no Senado, foi um dos fatores responsáveis pelo atraso na tramitação da matéria.

 

E um descuido regimental durante votação do texto ainda em comissão especial da Câmara, em fevereiro, também impôs demora à aprovação do texto.

 

* Informações de Maria Carolina Marcello/Reuters.

   28/03/2012

 

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Imbróglio:

Votação de Lei da Copa é adiada

Crise na base provoca novo adiamento de votação da Lei da Copa.*

 

 

A crise na base aliada do governo teve mais um capítulo nesta quarta-feira com o novo adiamento da votação da Lei Geral da Copa na Câmara dos Deputados. Os líderes dos partidos da coalizão governista preferiram obstruir a discussão do texto para evitar que fosse imposta mais uma derrota ao Executivo.

 

A Lei Geral da Copa cria um marco legal para a realização da Copa do Mundo de 2014 e da Copa das Confederações de 2013 no país, ditando as regras para comercialização de produtos dos patrocinadores da Fifa, definindo as responsabilidades civis do governo e do setor privado e até o preço das entradas para os jogos.

 

A votação desta quarta no plenário da Câmara era aguardada pela Fifa depois que a presidente Dilma Rousseff se reuniu com o presidente da entidade, Joseph Blatter, na última sexta e disse que o Brasil cumpriria todos os compromissos assumidos para a realização do torneio.

 

Mais uma vez, demonstrando estar sem controle sobre os aliados e sofrendo muitas pressões, o governo teve que aderir ao adiamento.

 

Até o novo líder indicado pelo Palácio do Planalto na Casa, Arlindo Chinaglia (PT-SP), liberou a base aliada para votar como achasse melhor no requerimento que pedia a retirada da matéria da pauta, numa demonstração de falta de confiança na vitória governista.

 

"O líder do governo admitiu que não tinha controle sobre os liderados", disse o deputado Danilo Forte (PMDB-CE), um dos principais porta-vozes do descontentamento na base aliada, pouco antes da sessão ser encerrada por falta de quórum.

 

Apenas três legendas -PT, PSB e PCdoB- dos 16 partidos da coalizão do governo na Câmara mantiveram a posição de votar a Lei Geral da Copa nesta quarta, mas não conseguiram reunir os 257 votos necessários para manter aberta a sessão no plenário.

 

O líder do PMDB, deputado Henrique Eduardo Alves (RN), disse que é cedo para dizer que o governo perdeu o controle dos aliados, mas admitiu que os líderes dos partidos ficaram confusos e sem poder de liderança com tantas idas e vindas na negociação do ponto da lei que trata da venda de bebidas alcoólicas nos estádios.

 

Desde a semana passada, o governo tem tentado construir um texto que permita a liberação de bebidas alcoólicas nos estádios, o ponto mais controverso da Lei Geral da Copa e um dos que mais que interessa à Fifa, que tem uma cervejaria entre seus principais patrocinadores.

 

No texto enviado ao Congresso no ano passado, o Executivo apenas suspendia parte do Estatuto do Torcedor que impede o comércio de álcool. Depois, apoiou o relator, deputado Vicente Cândido (PT-SP), que regulamentou detalhadamente a comercialização de bebidas nas arenas. Agora, o governo voltou a defender apenas a suspensão de parte do Estatuto do Torcedor.

 

Se for aprovado desta forma, a Fifa terá que negociar com alguns Estados que sediarão jogos da Copa para que eles modifiquem suas legislações que impedem o consumo de álcool nas arenas.

 

DERROTA

 

"Talvez não tivéssemos votos suficientes para aprovar o texto se fosse votado hoje. Seria muito ruim uma derrota para o governo nesse caso", disse Alves. Ele acrescentou que a maioria da sua bancada não aceita votar a Lei Geral da Copa sem discutir a reforma do Código Florestal. "Eles querem votar o Código antes", disse.

 

"Vamos tentar ganhar tempo para desvincular essas discussões e chegar a um acordo. Foi um pedido de tempo", explicou Alves. O governo só aceita negociar a votação do Código se os deputados aprovarem a Lei Geral da Copa.

 

Antes do início da sessão, a oposição e a bancada ruralista, que tem em suas fileiras membros da base aliada, prometiam tentar impedir a votação, vinculando a análise da Lei Geral da Copa à do Código Florestal.

 

O adiamento da votação da Lei Geral da Copa não garante que ela será aprovada. Segundo uma fonte do Executivo, há um clima entre os deputados para impor uma derrota a Dilma, e isso tem contaminado todas as negociações.

 

Por isso, também, Chinaglia não descarta que a lei seja negociada até por mais de uma semana. "Não temos pressa", disse o líder do governo.

 

A Fifa, entretanto, já demonstrou desconforto com a demora na aprovação da lei, que começou a tramitar ano passado numa comissão especial da Câmara. Depois de ser aprovada pelo plenário da Casa, o texto ainda terá de tramitar no Senado e receber o aval dos senadores antes de ir à sanção presidencial.

 

PRESSÕES

 

O governo sofre pressões por todos os lados na Câmara. A bancada ruralista, por exemplo, exige que o governo se comprometa com um calendário de votação para reformar o Código Florestal e diz que não vota mais nada na enquanto essa promessa não sair.

 

Os parlamentares evangélicos e ligados à área da saúde também pressionam o governo para não cumprir o acordo com a Fifa sobre a liberação da venda de bebida alcoólica nos estádios.

 

Outros deputados, descontentes com o relacionamento político com o governo, engrossam essas correntes, tornando a votação de qualquer matéria imprevisível.

 

"Os líderes não seguram suas bancadas nesses assuntos (Lei Geral da Copa e Código Florestal)", resumiu Alves.

 

* Informações de Jeferson Ribeiro e Maria Carolina Marcello | Reuters.

   23/03/2012

 

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Copa no Brasil:

Comissão aprova o texto-base da Lei Geral da Copa*

O projeto reserva 300 mil ingressos da Copa de 2014 e 50 mil bilhetes

da Copa das Confederações para serem vendidos a preços populares.

 

A comissão especial da Câmara que discute a Lei Geral da Copa aprovou nesta terça-feira o texto-base do relator Vicente Cândido (PT-SP). Resta ainda a votação de dez destaques, o que pode provocar alterações no texto. O presidente do colegiado, Renan Filho (PMDB-AL), convocou nova reunião para esta quinta. Após a conclusão da análise pela comissão o projeto seguirá para o plenário da Câmara antes de ir ao Senado Federal.

 

Uma alteração feita durante a votação pelo relator abre brecha para que novas leis federais garantam meia-entrada a alguns segmentos da sociedade. Está em tramitação no Senado o Estatuto da Juventude que garante esse direito aos estudantes. Pela nova redação, se a proposta for aprovada sem restrição, os estudantes passariam a ter esse direito na Copa. Atualmente, só a lei federal de meia-entrada para idosos que será respeitada nos eventos da Fifa.

 

O projeto reserva 300 mil ingressos da Copa de 2014 e 50 mil bilhetes da Copa das Confederações para serem vendidos a preços populares. Estudantes, idosos e beneficiários do Bolsa Família poderão pagar cerca de US$ 25,00 por estas entradas. Se houver sobra de ingressos nessa categoria, a Fifa poderá vender os bilhetes a US$ 50,00 para outros brasileiros.

 

Em relação à responsabilidade civil da União, Vicente Cândido manteve o texto do governo em que o país só será responsável por prejuízo decorrente de "ação ou omissão" do governo ou problemas de segurança, desde que a Fifa não tenha concorrido para esta situação. A entidade do futebol desejava um texto mais amplo que desse garantias expressas mesmo em caso de possíveis desastres naturais ou atentados terroristas. Segundo o relator, a Advocacia-Geral da União (AGU) deverá emitir um parecer dando mais garantias à Fifa.

 

O projeto inclui na legislação brasileira novos crimes para atender à entidade e seus patrocinadores. Quem usar símbolos oficiais de forma indevida ou divulgar marcas com fins de atingir lucros por associação com o evento poderá ser condenado a detenção, além de pagar multa. A proposta ainda permite ao governo federal decretar feriado em dias de jogos do Brasil e a estados e municípios tomar a medida quando sediarem qualquer dos jogos dos eventos.

 

O relatório prevê férias escolares em todo o país durante a Copa de 2014 e que aeroportos militares possam ser usados para atender possível excesso de demandas. Há também no texto a criação de um prêmio para os jogadores campeões das Copas de 1958, 1962 e 1970. Eles receberiam R$ 100 mil além de uma pensão de cerca de R$ 3,9 mil mensais. Ambos os benefícios podem ser repassados a seus dependentes.

 

* Informações de Eduardo Bresciani/Agência Estado

   29/02/2012

 

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Zurique:

FIFA divulga programação no Brasil

Seleção Brasileira abre a Copa do Mundo no dia 12/06 em São Paulo.

Final será em 13/07 no Maracanã. BH terá partidas da Copa das Confederações.*

 

Blatter anunciou as novidades em Zurique.

- Clique aqui para acessar o calendário FIFA das partidas/cidades.

 

Trajetória da Seleção

 

A Seleção Brasileira já conhece a sua trajetória na Copa do Mundo de 2014. Em cerimônia realizada nesta quinta-feira em Zurique, com a participação do presidente da FIFA Joseph Blatter, do presidente do Comitê Organizador Local Ricardo Teixeira e do secretário-geral da FIFA Jérome Valcke, foi divulgada a tabela com dias, horários e locais dos 64 jogos da competição nas 12 cidades sedes.

 

A Seleção Brasileira, cabeça-de-chave do Grupo A, fará a abertura da Copa do Mundo que 64 anos depois volta a ser disputada no país. O jogo será às 17 horas do dia 12 de junho, em São Paulo, no estádio do Corinthians, em Itaquera.

 

O segundo jogo da Seleção Brasileira na fase de classificação será no dia 17 de junho, em Fortaleza, no Castelão.

 

O terceiro jogo do Brasil será no dia 23 de junho, em Brasília. Os horários determinados para os jogos da fase de classificação são 13, 16, 19 e 22 horas, sempre de Brasília.

 

Caso se classifique em primeiro lugar no grupo, a trajetória da Seleção Brasileira também está traçada: nas oitavas-de-final, jogará no dia 28 de junho, no Mineirão, em Belo Horizonte. Os horários das oitavas serão 13 e 17 horas.

 

Passando para as 4ªs, o Brasil jogará no dia 4 de julho, em Fortaleza, no Castelão. Os horários das quartas serão igualmente às 13 e 17 horas

 

O Brasil, caso chegue às semifinais, disputará seu jogo no dia 8 de julho, às 17 horas, no Mineirão, em Belo Horizonte.

 

A final da Copa do Mundo de 2014 será realizada no dia 13 de julho, no Maracanã, às 16 horas.

 

Caso se classifique em segundo lugar no grupo, o caminho da Seleção Brasileira será o seguinte: nas oitavas, jogará no dia 29 de junho, em Fortaleza. Nas quartas, no dia 5 de julho, em Salvador, e nas semifinais, no dia 9 de julho, às 17 horas, em São Paulo.

 

A disputa do terceiro e do quarto lugares acontecerá no dia 12 de julho, às 17 horas, em Brasília.

 

O presidente Ricardo Teixeira destacou que São Paulo e Rio de Janeiro são as cidades adequadas para sediar a abertura e a final da maior competição de futebol do mundo.

 

- Nada mais justo de que a abertura seja no estado onde nasceu o futebol e a grande final no maior templo do futebol. E tenho a confiança de que o Brasil estará nessa final.

 

SELEÇÃO BRASILEIRA - GRUPO A

 

Fase de classificação:

 

Abertura da Copa

 

12 de junho - 17 horas - São Paulo

 

17 de junho - Fortaleza

 

23 de junho - Brasília

 

SELEÇÃO BRASILEIRA - 1ª DO GRUPO

 

Oitavas

 

28 de junho - Belo Horizonte

 

Quartas

 

4 de julho - Fortaleza

 

Semifinal

 

8 de julho - 17 horas - Belo Horizonte

 

Final

 

13 de julho - 16 horas - Maracanã - Rio de Janeiro

 

SELEÇÃO BRASILEIRA - 2ª DO GRUPO

 

Oitavas

 

29 de junho - Fortaleza

 

Quartas

 

5 de julho - Salvador

 

Semifinal

 

9 de julho - 17 horas - São Paulo

 

Terceiro e quarto lugares

 

12 de julho - 17 horas - Brasília

 

COPA DAS CONFEDERAÇÕES 2013 - 15 A 30 DE JUNHO

 

A Copa das Confederações do Brasil 2013 será disputada por oito seleções, sendo que cinco já estão definidas: Brasil (sede), Espanha (campeã do mundo), México (campeão da Concacaf), Uruguai (campeão da América do Sul) e Japão (campeão asiático), às quais se juntarão as outras três seleções campeãs das suas Confederações.

 

Quatro cidades-sedes já estão definidas: Fortaleza, Brasília, Belo Horizonte e Rio de Janeiro. O presidente Ricardo Teixeira manifestou a sua convicção de que Recife e Salvador também estarão prontas para completar as seis cidades-sedes.

 

A abertura da Copa das Confederações será em Brasília. As semifinais, em Fortaleza e Belo Horizonte. A final será disputada no Rio de Janeiro.

 

- Clique aqui para acessar o calendário FIFA das partidas/cidades.

 

* Informações da FIFA/CBF.

- Imagem: CBF.

 

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Regras extracampo:

Governo aceita rever pontos da Lei Geral da Copa*

Dilma encontrou-se com o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke,

e com o ministro do Esporte, Orlando Silva.

 

 

Numa reunião de pouco mais de uma hora, sem permissão para registro nem mesmo do fotógrafo oficial, a presidente Dilma Rousseff aceitou rever alguns pontos da Lei Geral da Copa que causaram conflito com a Fifa.

 

Dilma encontrou-se com o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, e com o ministro do Esporte, Orlando Silva. Ao final da reunião, o ministro declarou que o governo reafirmou à entidade que irá seguir os compromissos assumidos quando o Brasil foi escolhido para sediar o evento. Pontos controversos para a Fifa, como a proibição de venda de bebidas alcoólicas nos estádios, meia entrada para estudantes e combate mais vigoroso à pirataria estão entre os pontos que o governo aceita rever.

 

Já a venda de meia entrada para os idosos, garantida pelo Estatuto do Idoso, não deverá sofrer alteração. Na próxima semana haverá outra reunião entre representantes da Fifa e do governo, em Brasília. Valcke avaliou que a audiência com Dilma foi produtiva e observou que as exigências da entidade para o Brasil são as mesmas aplicadas na África do Sul em 2010 e serão idênticas as que serão impostas à Rússia em 2018.

 

De acordo com Orlando Silva, na semana que vem serão revistos temas que poderão ser alterados na Lei Geral da Copa que foi encaminhada para a Câmara há cerca de 15 dias.

 

- Na próxima semana, na quarta-feira, uma equipe da Fifa estará no Brasil para que possamos fazer um novo encontro, examinar temas que a redação do projeto possa ser aperfeiçoada de modo que fique nítido que todas as garantias que o Brasil firmou com a Fifa deverão ser cumpridas - disse o ministro.

 

Ele disse que o governo irá sugerir alterações ao Congresso:

 

- Nosso objetivo neste encontro da próxima semana é oferecer eventualmente ao Congresso algumas sugestões adicionais para que a redação da lei deixe o mais claro possível os compromissos do Brasil com as garantias que foram oferecidas.

Orlando Silva afirmou que no caso dos descontos para estudantes as legislações são estaduais e, portanto, a Fifa terá de conversar com os governos estaduais. O governo federal se comprometeu a intermediar as negociações, caso seja necessário. Já em relação à venda de bebidas nos estádios, que contraria o interesse da entidade uma vez que uma das patrocinadoras é uma cervejaria, o ministro declarou que não há uma legislação federal a respeito, mas uma determinação da CBF.

 

- Nosso objetivo neste encontro da próxima semana é oferecer eventualmente ao Congresso algumas sugestões adicionais para que a redação da lei deixe o mais claro possível os compromissos do Brasil com as garantias que foram oferecidas - declara.  

 

* Chico de Góis/Agência O Globo (RJ).

 

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Críticas à produção:

Alvaro Dias pede que Brasil desista de sediar Copa*

A preocupação com a finalização das obras nos aeroportos brasileiros

recentemente havia sido criticada pelo presidente da Fifa, Joseph Blatter.

 

Dias criticou o ritmo das obras para o evento e sugeriu que o Brasil abra mão de sediá-lo.

 

Um estudo indicando que as obras de nove dos 13 aeroportos que serão utilizados na Copa do Mundo 2014 não ficarão prontas até o início da competição já cria um cenário de preocupação no País.

 

Ontem, após a divulgação da análise do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), fundação vinculada à Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, o senador Alvaro Dias (PSDB-PR) chegou a sugerir que o Brasil desista de sediar o evento.

 

Conforme informações da nota técnica, o aeroporto de Curitiba está fora da lista. No entanto, só ficará pronto a tempo para a competição caso o cronograma seja cumprido à risca.

 

Informações do governo, ainda assim, já indicam que a construção da terceira pista do Afonso Pena está praticamente descartada para a Copa 2014. Diante do panorama nacional, o senador Alvaro Dias fez duras críticas no plenário do Senado.

 

“A continuar neste ritmo, é melhor que o governo brasileiro assuma a sua incapacidade de empreender, peça desculpas ao País e devolva a primazia de organizar uma Copa do Mundo para que a Fifa possa destinar essa incumbência a outro país”, avaliou.

 

A preocupação com a finalização das obras nos aeroportos brasileiros recentemente havia sido criticada pelo presidente da Fifa, Joseph Blatter. “A Copa do Mundo é amanhã, mas os brasileiros pensam que é depois de amanhã”, posicionou-se o cartola no mês passado, quando também disse que o Brasil estava atrasado em comparação à África do Sul no mesmo período antes da competição.

 

O senador Alvaro Dias também criticou a recondução do engenheiro aeronáutico Cláudio Passos Simão ao cargo de diretor de Aeronavegabilidade da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A medida foi aprovada ontem pela Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI), mas ainda precisa de votação no plenário para ser oficializada.

 

Cláudio Simão está sendo investigado pelo Ministério Público por denúncias de improbidade administrativa durante a gestão na Anac. “A nomeação é um prêmio à improbidade administrativa”, argumentou Alvaro Dias.

 

* Informações de Lia de Paula / Agência Senado.

- Foto: Agência Senado.

 

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