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Internacional

 

Reino Unido:

Fundador do WikiLeaks anuncia candidatura ao Senado*

Ele aguarda a decisão definitiva da justiça britânica sobre uma ordem de prisão emitida

contra ele pela Suécia em um caso de estupro e agressões sexuais, acusações que nega.

 

O fundador do WikiLeaks, Julian Assange, atualmente em prisão domiciliar no Reino Unido, anunciou neste sábado no Twitter que pretende disputar as eleições ao Senado na Austrália, previstas para 2013.

 

De nacionalidade australiana, Assange, que viu o portal WikiLeaks ganhar fama em 2010 ao divulgar documentos militares secretos sobre o Iraque e o Afeganistão, assim como telegramas diplomáticos americanos, está em prisão domiciliar na Inglaterra há um ano.

 

Ele aguarda a decisão definitiva da justiça britânica sobre uma ordem de prisão emitida contra ele pela Suécia em um caso de estupro e agressões sexuais, acusações que nega.

 

"Descobrimos que era possível para Julian Assange concorrer ao Senado australiano apesar de estar em prisão domiciliar", afirma o site WikiLeaks.

 

"O estado pelo qual Julian apresentará sua candidatura será anunciado no momento adequado", completa a nota WikiLeaks.

 

O governo australiano criticou o WikiLeaks em várias oportunidades. A primeira-ministra Julia Gillard chamou o site de "totalmente irresponsável".

 

* Informações da Reuters.

   28/03/2012

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Economia:

Juros da dívida italiana bateram recordes*

Nas vésperas de uma votação parlamentar em Roma que poderá dar um sinal sobre a permanência

de Berlusconi à frente do governo italiano, as condições de crédito do país deterioraram-se.

 

As yields dos títulos do Tesouro italiano fixaram segunda-feira novos máximos. Os juros a 5 anos já estão mais elevados do que os a 10 anos e mais próximos do patamar dos 7%. Risco de default subiu.

 

Nas vésperas de uma votação parlamentar em Roma que poderá dar um sinal sobre a permanência de Berlusconi à frente do governo italiano, as condições de crédito do país deterioraram-se na segunda-feira (07/11).

 

O preço dos credit default swaps (seguros contra o risco de incumprimento) ligados à dívida italiana fechou em mais de 512 pontos base - o patamar dos 500 pontos base é considerado uma zona de viragem para uma espiral de degradação da situação de crédito. Em consequência, a probabilidade de incumprimento (risco de default) subiu 1 ponto percentual em relação ao fecho de sexta-feira. Segundo dados da CMA DataVision, esse risco fechou segunda-feira (7 de novembro) em 35,91% contra 34,85% na sexta-feira (4 de novembro).

 

No mercado secundário da dívida a situação foi ainda mais alarmante. As yields (uma taxa de rentabilidade comummente referida, neste caso, por juros da dívida) dos títulos do Tesouro italiano (BTP) dispararam em todas as maturidades. Neste momento, já há três maturidades - a 3, a 5 e a 10 anos - com yields acima de 6,5%, segundo dados do fecho de segunda-feira dados pela Bloomberg. O disparo mais acentuado foi o das yields dos BTP a 5 anos que alcançaram hoje o recorde de 6,7%, já acima dos 6,6% dos BTP a 10 anos. Também, as yields dos BTP a 2 anos se aproximaram do patamar dos 6%.Em todas as maturidades foram fixados novos máximos históricos, desde a criação do euro.

 

O "teste" dos 7% poderá verificar-se terça-feira nas maturidades a 5 e a 10 anos. Os 7% são considerados uma linha vermelha.

 

* Informações de Jorge Nascimento Rodrigues/ Expresso (www.expresso.pt).

 

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EUA:

Obama decreta estado de 'grande catástrofe'*

Decretado estado de "grande catástrofe" na Carolina do Norte e Nova Iorque.*

 

Pelo menos, 43 pessoas morreram em 11 estados norte-americanos atingidos pelo "Irene"

 

O Presidente norte-americano, Barack Obama, declarou, esta quarta-feira, o estado de "grande catástrofe" na Carolina do Norte e Nova Iorque na sequência da passagem do furacão "Irene", que provocou 49 mortos nos Estados Unidos, Canadá e Caraíbas.

 

A decisão permitirá desbloquear fundos federais para as operações de socorro naqueles dois estados, onde a passagem do furacão, no fim-de-semana, originou inundações e danos significativos, deixando milhões de pessoas sem energia eléctrica.

 

Os estragos causados pela tempestade poderão custar entre cinco mil e os sete mil milhões de dólares (3,4 mil milhões de euros e 4,8 mil milhões de euros), segundo uma avaliação da sociedade de gestão de risco Eqecat.

 

Três dias após a passagem da tempestade, os serviços de socorro continua a tentar ajudar milhares de pessoas isoladas por inundações e muitas localidades permaneciam sem energia eléctrica.

 

Em várias zonas, a ajuda de urgência tem de ser distribuída por barcos ou por meios aéreos.

 

"O problema é a inacessibilidade", disse à agência francesa AFP o chefe das operações de socorro, Dave Miller.

 

* Informações do Jornal de Notícias (Portugal).

 

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Ricardo Teixeira:

Críticas a quem o critica

Ricardo Teixeira solta o verbo contra ingleses, imprensa

e diz que pode fazer 'maldades' em 2014.*

 

Teixeira: 'A maldade mais elástica, mais impensável, mais maquiavélica'.

 

Ricardo Teixeira, presidente da Confederação Brasileira de Futebol, atirou para todos os lados durante entrevista para edição de julho da revista Piauí, realizada durante congresso da Fifa, na Suíça. Ele criticou principalmente David Triesman, o cartola inglês que o acusou de corrupção, o jornalista Andrew Jennings, que fez o livro sobre corrupção na Fifa, e parte da imprensa brasileira.

 

David Triesman, ex-presidente da Federação Inglesa de Futebol, havia dito que Teixeira pediu dinheiro para votar na candidatura inglesa para a Copa de 2018, que será realizada na Rússia. "Esquece, isso é tudo armação. Esses ingleses estão putos porque perderam, eles não se conformam. Esse Triesman está tendo de explicar na Justiça como gastou 50 milhões de dólares, sendo 15 do governo, na candidatura da Inglaterra. É uma quantia absurda, não se explica. Nós gastamos R$ 3 milhões e levamos 2014. Eles não engolem isso, percebe?", disse Teixeira à repórter Daniela Pinheiro.

 

O presidente da CBF partiu do mesmo princípio para falar de Andrew Jennings, autor de um livro sobre corrupção na Fifa, a quem classificou como "fanfarrão". "Minha querida, presta atenção, raciocina: a BBC é estatal, é do governo, entende? É interesse do governo inglês anular a escolha da Rússia e tirar o Brasil do páreo, porque eles acham que podem nos substituir na última hora (em 2014). É tudo orquestrado, percebe?", afirmou Teixeira.

 

Citando os casos de contrabando no avião da Seleção em 1994, a CPI da Nike e a do Futebol, além das denúncias sobre a Copa de 2014, Ricardo Teixeira disse que não está preocupado porque "não saiu no Jornal Nacional". Ele ainda citou que não se preocupa com as constantes denúncias de veículos como UOL, Folha de S. Paulo, Lance! e ESPN, que, segundo ele, dão "traço" de audiência.

 

Sobre a polêmica da indefinição dos estádios paulistas e se o Itaquerão será palco da abertura, Teixeira culpou a imprensa. "A imprensa é a maior culpada disso. Por ser toda paulista, passou três anos tentando enfiar goela abaixo o Morumbi. Com isso, atrasaram todos os projetos".

 

No fim da entrevista, em um avião, a repórter relata a visão do presidente da CBF sobre o futuro. "Em 2014, posso fazer a maldade que for. A maldade mais elástica, mais impensável, mais maquiavélica. Não dar credencial, proibir o acesso, mudar horário de jogo. E sabe o que vai acontecer? Nada. Saber por quê? Porque eu saio em 2015. E aí, acabou", explicou Teixeira.

 

* Informações de Yahoo Esportes (Brasil).

 

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Washington:

Pentágono se nega a liberar fotos de Osama Bin Laden*

A discussão sobre se as fotos devem ser tornadas públicas começou desde o anúncio da morte de Bin Laden.

 

O Departamento de Defesa dos EUA se recusou a fazer uma análise rápida de um pedido para que libere ao público as fotografias do líder terrorista Osama bin Laden, feitas pela equipe de soldados que o matou. A recusa deverá levar a uma prolongada batalha nos tribunais.

 

Em carta à Associated Press, o Pentágono disse que a agência de notícias não mostrou ter uma necessidade "urgente ou convincente" pelas fotos. Com isso, não está claro se ou quando elas serão liberadas.

 

A discussão sobre se as fotos devem ser tornadas públicas começou desde o anúncio da morte de Bin Laden. O presidente Barack Obama decidiu não liberá-las por acreditar que elas alimentariam o sentimento antiamericano no exterior.

 

Funcionários do governo dos EUA e membros do Congresso norte-americano a quem as fotos foram mostradas disseram que algumas delas são impressionantes; o líder terrorista foi morto com dois tiros, um na cabeça e outro no peito, no dia 2 de maio em uma casa em Abbotabad, no Norte do Paquistão, por uma equipe da unidade de forças especiais Seal, da Marinha dos EUA.

 

A AP solicitou a liberação acelerada das fotos pela lei conhecida como Foia (Freedom of Information Act, ou Lei de Liberdade de Informação), argumentando que elas são de interesse público. Como Obama havia prometido fazer de seu governo o mais transparente da história dos EUA, os esforços da AP e de outros órgãos de imprensa pela liberação das fotos de Bin Laden é um teste para esse compromisso do presidente.

 

Ontem, a organização não-governamental Judicial Watch abriu um processo judicial contra o Departamento de Defesa, depois de o órgão dizer que não vai atender em 20 dias um pedido do próprio grupo para que liberasse as fotos. O presidente do Judicial Watch, Tom Fitton, disse que "o povo americano tem o direito, por lei, de saber as informações básicas sobre a matança de Osama bin Laden. Incrivelmente, o governo Obama nos disse que não tem a intenção de cumprir a Lei de Liberdade de Informação; por isso, nós vamos aos tribunais".

 

* Informaçõess da Associated Press/Agência Estado.

 

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Alerta nuclear:

Explosão em usina nuclear está sob controle

Forte tremor atinge área de usinas nucleares em alerta no norte do Japão.*

 

Um novo terremoto atingiu neste sábado a província de Fukushima, norte do Japão, região onde estão instaladas as principais usinas nucleares do Japão. O tremor de magnitude preliminar 6,0 aconteceu por volta das 22h15 (10h15 horário de Brasília), informou a emissora de tevê pública NHK.

 

E ocorreu justamente na área que mais preocupa as autoridades japonesas por conta do vazamento radioativo proveniente de uma explosão ocorrida na usina nuclear Fukushima Daiichi, em Okumamachi. Não há, até o momento, informação sobre vítimas.

 

Japão diz que usina nuclear está sob controle**

 

O governo do Japão disse neste sábado que está adotando medidas para impedir a deterioração da usina nuclear Dai-ichi, em Fukushima, atingida hoje por uma explosão que destruiu o edifício que abriga um de seus seis reatores. O container do reator número 1 foi preenchido com água do mar numa operação de resfriamento que durou cerca de cinco horas. "Temos a situação sob controle", disse o principal o secretário-chefe de gabinete, Yukio Edano, principal porta-voz do governo, durante entrevista coletiva. Ele disse que a explosão, causada por gás hidrogênio em contato com oxigênio, destruiu apenas a estrutura externa do edifício e não danificou o container, uma "casa" de metal que envolve o reator.

 

Segundo Edano, a radiação em torno da usina de Dai-ichi diminuiu após o incidente, embora ele não tenha explicado como e porque isso aconteceu. A pressão no reator também cedeu, disse.

 

A explosão foi precedida de muita fumaça branca, que se intensificou até formar uma enorme nuvem que envolveu toda a usina. Depois, as paredes do edifício que abrigava o reator ruíram. Quatro trabalhadores sofreram fraturas e foram encaminhados a um hospital.

 

Os problemas no reator 1 começaram após o terremoto de 8,9 graus na escala Richter, que foi seguido de um tsunami que atingiu a costa nordeste do Japão, ontem.

 

Cerca de 24% da eletricidade do país é gerada por 55 reatores nucleares em 17 usinas. Algumas apresentaram problemas após o tremor. O governo declarou estado de emergência em duas delas depois de problemas em seus sistemas de resfriamento. Embora Edano tenha minimizado os temores sobre um vazamento, o porta-voz da agência nuclear japonesa, Shinji Kinjo, reconheceu que há perigo de um colapso, que seria uma falha grave nos sistemas da usina e em sua capacidade de gerenciar as temperaturas.

 

Yaroslov Shtrombakh, um especialista russo em energia nuclear, disse que um colapso como o de Chernobyl é improvável. "Acredito que o sistema de contenção está funcionando e não haverá uma grande catástrofe", disse. Em 1986, o reator nuclear de Chernobyl explodiu e pegou fogo, deixando vazar uma nuvem de radiação que se estendeu pela maior parte da Europa.

 

No Japão, o reator da usina de Fukushima deixou vazar alguma radiação. Antes da explosão operadores detectaram níveis oito vezes maiores fora das instalações e mil vezes maiores dentro da sala que contém o reator número 1. A área de evacuação em volta da usina aumentou de 10 para 20 quilômetros. Cerca de 51 mil pessoas tiveram que sair da região.

 

* Informações são da Dow Jones e da AP.

** Informações da Reuters.

 

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Venezuela:

Lula poderia mediar a crise libiana

De acordo com agência de notícias, Venezuela espera que Lula possa mediar crise na Líbia.

 

Da Redação*

Via Fanzine

 

Lula poderá usar da diplomacia conquistada no poder, para intervir na questão da Líbia, evitando que o derramamento de sangue que já matou mais de mil pessoas se agrave ainda mais.

 

Conforme informações divulgadas pela agência Reuters na quinta, 03/03, a Venezuela espera que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva possa liderar uma comissão internacional de mediação para buscar a paz na Líbia. A afirmação teria partido de uma fonte do governo venezuelano à Reuters. Chávez teria proposto uma intervenção pacífica no sentido de solucionar a questão junto ao líder libiano Kadafi.

 

A agência informou que fonte venezuelana disse, porém, que os planos de incluir Lula na proposta de mediação do presidente Hugo Chávez estavam em um estágio muito "preliminar".

 

Quando presidente, Lula tentou ceder apoio do Ocidente nas negociações com o Irã, bem como na questão do polêmico afastamento do presidente da Costa, Rica Manoel Zelaya. Nessas duas questões ele não obteve sucesso em suas intenções.

 

* Com informações da Reuters.

 

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Egito:

Reorganizando o país

Egípcios preparam reconstrução após derrubarem presidente.*

 

 

Manifestantes egípcios que derrubaram o presidente agora se preparam para a reconstrução do país e a limpeza da Praça Tahrir, onde muitos juraram permanecer para assegurar que os novos governantes do Exército atendam as exigências da população.

 

Milhares de pessoas voltaram no sábado à praça, o epicentro do terremoto político do Egito, para celebrar a queda do presidente Hosni Mubarak, cujas três décadas no cargo terminaram com uma declaração lacônica lida na televisão na noite de sexta-feira.

 

Alguns trouxeram vassouras e varreram as ruas, outros desmontavam barracas, sorrindo e conversando sobre a sua nova era política. Entre eles, estavam os determinados a ficar, esperando por um sinal claro do Exército que promete reformas.

 

Muitos egípcios que não tinham aderido às manifestações em Tahrir vieram à praça para ajudar na limpeza e para felicitar "irmãos e irmãs" que lideraram 18 dias de protestos.

 

"O país é nosso novamente. Pela primeira vez na minha vida, eu sinto que a rua é minha, e que junto com os meus conterrâneos, vamos colocar a nação de volta no caminho certo," disse a engenheira Sayyed Dina, de 30 anos, enquanto varria lixo da praça.

 

"Eu não participei dos protestos antes, mas a alegria da libertação é tão avassaladora. A limpeza das ruas é o mínimo que posso fazer para ajudar os que salvaram o Egito", disse ela.

 

Grupos de homens, mulheres e crianças usavam coletes com os dizeres "Orgulhosamente limpando o Egito" colado nas costas, enquanto canções com conteúdo nacionalistas ecoavam dos alto-falantes da praça.

 

Mas em meio à multidão há também os que prometem garantir que o Conselho Militar, agora no controle do país mais populoso do mundo árabe, cumpra as promessas de atender a demanda do povo de realizar eleições livres e justas que vão colocar civis no comando do país.

 

"Nós não vamos sair, porque nós temos que garantir que esse país vai ser colocado no caminho certo", disse o desempregado Ahmed Saber, de 27 anos. "Nós não vamos deixar as Forças Armadas pegarem carona no sucesso da nossa revolução."

 

Em dois comunicados emitidos durante a noite, um grupo de organizadores do protesto exigiu o fim do estado de emergência e a formação de um governo de transição para preparar uma eleição a ser realizada no prazo de nove meses, e um órgão para redigir uma nova constituição democrática.

 

Alguns cantavam um hino revolucionário antigoverno dos anos 1960, do compositor Sheikh Imam: "A rua é nossa. É nosso direito". Alguns usavam camisetas com as palavras: "Ontem, eu era um manifestante. Hoje, eu construo o Egito."

 

* Informações de Por Dina Zayed, para Reuters.

 

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Rússia:

Repórter brasileiro é expulso do país*

Boussidan não trabalhava em território russo e estava

em trânsito rumo à Armênia com um visto de turista.

 

Preso na Rússia desde quinta-feira sob acusação de "atividade jornalística ilegal", o repórter freelancer brasileiro Solly Boussidan, colaborador do jornal O Estado de S. Paulo, foi deportado ontem para a Abkházia. O brasileiro havia sido inicialmente condenado a dez dias de prisão, mas acabou cumprindo metade da pena.

 

Boussidan não trabalhava em território russo e estava em trânsito rumo à Armênia com um visto de turista. Mas, com o atentado no aeroporto de Moscou, quando 35 pessoas morreram, o repórter enviou um relato sobre a cobertura televisiva da tragédia ao portal Terra. Dois dias depois, foi interrogado por 12 horas na cidade de Sochi e, então, levado a uma prisão em Adler, na costa do Mar Negro.

 

"Depois que fui detido, fiquei 48 horas sem comer. Em seguida, começaram a me dar uma refeição por dia. Não pude tomar banho, tomar meus remédios e fiquei com mais cinco pessoas em um quarto minúsculo", disse por telefone ao jornal O Estado de S. Paulo, após chegar à província separatista da Geórgia. "Teria ainda de ficar incomunicável, mas tinha um celular com acesso à internet e dizia aos guardas da prisão que era apenas um iPod."

 

Logo após a prisão, interrogadores pressionaram o repórter a assinar documentos em russo sem tradução e a abrir mão da proteção consular. A Embaixada do Brasil em Moscou conseguiu um visto de jornalista para Boussidan antes de ele ser levado à prisão, mas o juiz do caso não reconheceu o documento. "Sabia que seria deportado, mas não quanto tempo ficaria preso."

 

A deportação ocorreu no dia em que a Associação Nacional de Jornais, grupo brasileiro que defende a liberdade de expressão, condenou a "truculência das autoridades russas". "É infundada e abusiva a acusação de que (o repórter) se encontrava em situação ilegal", protestou a ANJ. O jornalista brasileiro chamou a atenção para a falta de liberdade de imprensa na Rússia, onde ele está proibido de entrar pelos próximos cinco anos.

 

* Informações do jornal O Estado de S. Paulo.

 

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Austrália:

Naufrágio deixa ao menos 27 mortos*

Os corpos das vítimas serão transferidos a Perth, capital do estado da Austrália Ocidental.

 

 

Pelo menos 27 pessoas morreram e 41 foram resgatadas após o naufrágio de um barco nesta quarta-feira nas águas próximas à Ilha Christmas, no Oceano Índico, uma embarcação com imigrantes que tentavam chegar à Austrália.

 

As autoridades australianas indicaram que as equipes de resgate ainda continuam buscando por mais náufragos, em meio ao mar agitado. Os especialistas calculam que entre 70 e 100 pessoas estavam a bordo da embarcação de madeira, principalmente iraquianos e iranianos.

 

Os corpos das vítimas serão transferidos a Perth, capital do estado da Austrália Ocidental.

 

"Segundo nossas informações, que estão sem ser confirmadas, haverá 50 mortos e 33 feridos", assinalou a porta-voz da organização Flying Doctors, Lesleigh Green.

 

A Flying Doctors enviou dois aviões à ilha, situada a 1.200 quilômetros da Austrália e a 300 quilômetros da Indonésia, para atender aos feridos, entre os quais há dois em estado grave, segundo Green.

 

Assim que soube do ocorrido, a primeira-ministra australiana, Julia Gillard, anunciou que interromperia suas férias e que retornaria ao trabalho ainda nesta quarta-feira.

 

A embarcação de madeira com os imigrantes bateu contra as rochas do litoral de Christmas, onde a Austrália mantém um centro de detenção de imigrantes, quando tentava se aproximar à costa, em meio a fortes ondas e um mar muito agitado.

 

"Atiramos cordas e pelo menos 200 coletes salva-vidas. Entre 15 e 20 pessoas conseguiram colocar os coletes, mas há corpos por todas as partes na água. As ondas estão incrivelmente fortes", declarou um morador local ao jornal "The West Australian". Segundo ele, entre as vítimas há bebês, crianças e mulheres.

 

A imprensa australiana divulga fotos que mostram o barco entre rochas e vários náufragos, alguns com coletes salva-vidas, que tentam se manter na superfície em meio às ondas e aos restos da embarcação.

 

Outro residente, Simon Foster, explicou que o mar estava "mais agitado que nunca" desde terça-feira à noite.

 

"Há tantos detritos na água que você não chega a distinguir os restos do barco das pessoas", declarou o australiano.

 

Milhares de imigrantes ilegais viajam todos os anos à Austrália em busca de trabalho.

 

Diante dessa situação, as autoridades do país começaram a impedir sua entrada para que não pudessem pedir asilo, transferindo-os a terceiros países da região, em centros onde o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) possa atendê-los.

 

* Informações da EFE.

- Foto: Google Maps.

 

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Pequim:

Mineiros soterrados são encontrados mortos*

Minas chinesas são as mais perigosas do mundo.

 

A morte de todos os 37 mineiros que estavam desaparecidos e soterrados no mais recente desastre em minas de carvão na China foi confirmada, informou a mídia estatal nesta terça-feira, 19/10.

 

O vazamento de gás ocorreu na manhã de sábado em uma mina da Pingyu Coal & Electric Co. na cidade de Yuzhou, localizada na província central de Heinan. Apesar do acidente, 239 pessoas conseguiram escapar.

 

Equipes de resgate tinham dito que havia poucas chances de que os mineiros desaparecidos fossem encontrados vivos, e agora os últimos cinco corpos foram encontrados, informou a agência de notícias Xinhua. Com isso, o número total de mortos chega a 37.

 

Outro vazamento de gás em 2008 na mesma mina matou 23 pessoas.

 

O atual acidente ocorreu depois do dramático resgate de 33 mineiros no Chile, que ficaram presos por mais de dois meses debaixo da terra.

 

As minas chinesas são as mais perigosas do mundo, devido a padrões de segurança negligentes e uma corrida para suprir a alta demanda por energia de uma economia aquecida. Mais de 2.600 pessoas morreram em acidentes em minas de carvão apenas em 2009.

 

* Reportagem de Ben Blanchard, para a Reuters.

 

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