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 Brasília

 

Palácio do Planalto:

Velório de Niemeyer no será aberto ao público*

A presidente Dilma Rousseff, que em nota oficial disse que o país perdeu "um de seus gênios",

ligou para a viúva de Niemeyer, Vera Lucia Cabreira, para expressar seus pêsames.

 

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Morre no Rio o arquiteto Oscar Niemeyer

 

O corpo do arquiteto Oscar Niemeyer, que morreu nesta quarta-feira aos 104 anos de idade por causa de uma infecção respiratória, será velado em uma de suas mais famosas criações, o Palácio do Planalto, em Brasília.

 

A presidente Dilma Rousseff, que em nota oficial disse que o país perdeu "um de seus gênios", ligou para a viúva de Niemeyer, Vera Lucia Cabreira, para expressar seus pêsames e para colocar a sua disposição a sede do Executivo, informou a presidência em uma rede social. A proposta foi aceita.

 

De acordo com a assessoria de imprensa da presidência o velório será das 15h as 20h desta quinta-feira (06). Das 15h às 16h, a cerimônia será apenas para autoridades e jornalistas e a partir das 16h o Palácio do Planalto será aberto ao público

 

Niemeyer morreu no Hospital Samaritano, localizado no bairro de Botafogo, no Rio de Janeiro, onde estava internado desde 2 de dezembro devido a problemas digestivos.

 

Considerado um revolucionário e um dos pais do modernismo na arquitetura, Niemeyer, um comunista ferrenho, seguiu trabalhando até praticamente o fim de seus dias.

 

* Informações da EFE.

   06/12/2012

 

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CPI do Cachoeira:

Raul Filho nega relação com Carlinhos

Prefeito de Palmas nega ter beneficiado Cachoeira e libera sigilo bancário.*

 

Raul Filho (PT) foi convocado após a divulgação de um vídeo no qual ele oferece possibilidades de ganhos em prestação de serviços a Carlinhos Cachoeira, em troca de apoio à campanha de 2004. Cachoeira está preso desde 29 de fevereiro pela Polícia Federal.

 

O prefeito argumentou que o vídeo se refere a uma época em que ele ainda não era prefeito, era candidato. "São passados oito anos. Ele não fez doação para minha campanha em que pese a expectativa criada no vídeo", defendeu-se o prefeito que também entregou à CPMI uma autorização para quebra de seus sigilos bancário, fiscal e telefônico.

 

Raul Filho disse ainda que a empresa Delta Construções, suspeita de fazer parte do esquema criminoso atribuído pela Polícia Federal a Cachoeira, não prestou serviço emergencial para a prefeitura e que o contrato de coleta de lixo teve início um ano e dois meses após sua posse.

 

"Nenhuma empresa ligada a Cachoeira prestou serviço emergencial durante o meu governo", disse o prefeito. "Somente um ano e dois meses após o início do meu governo a Delta foi contratada após sair vencedora em processo licitatório".

 

O prefeito também ponderou que na época da contratação da Delta, não havia informações sobre a possibilidade de vínculo da empreiteira com Carlinhos Cachoeira. "Nos primeiros anos de exercício de meu mandato não se conhecia sequer o vínculo da empresa com Cachoeira."

 

O vídeo no qual Raul Filho aparece em conversa com Cachoeira fazia parte do acervo de imagens que o empresário mantinha em sua casa, recentemente apreendido pela Polícia Federal.

 

No depoimento de hoje, o prefeito passou grande parte do tempo destinado a seus esclarecimentos preliminares para destacar os "avanços" de Palmas nos últimos anos, o que irritou muitos deputados e senadores. O senador Álvaro Dias chegou a interromper o prefeito. "Presidente, ele está aqui para falar sobre o objeto de investigação da CPMI."

 

A reclamação do senador não foi aceita pelo presidente da CPMI, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) que devolveu a palavra imediatamente à testemunha. "Todos fizeram isso aqui", disse o presidente, referindo-se aos depoimentos dos governadores de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), e do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT).

 

Cachoeira é acusado de comandar um esquema criminoso que teria cooptado políticos e empresários e que, entre outras atividades ilegais, é suspeito de fraudar licitações e de obter vantagens indevidas em diversas administrações públicas.

 

* Informações de Luciana Lima, Agência Brasil | Yahoo! Notícias.

   10/07/2012

 

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Empreiteira:

Procurador abre inquérito para investigar venda da Delta*

A venda da Delta, anunciada na semana passada,

foi recebida com estranheza pelo mercado.

 

O procurador da República Edson Abdon abriu inquérito civil público para investigar a venda da empreiteira Delta Construções ao Grupo J&F Participações, proprietária do JBS, frigorífico que tem 31,4% de suas ações sob controle do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

 

O objetivo da investigação, pedida na semana passada pelo procurador regional da República no Rio de Janeiro, Nivio de Freitas Silva Filho, é evitar que os controladores da construtora - mais de 80% propriedade do empresário Fernando Cavendish - fujam ao pagamento de eventuais prejuízos causados por supostas irregularidades cometidas pela empresa. A Delta é suspeita de envolvimento com o suposto esquema do contraventor Carlos Ramos, o Carlinhos Cachoeira, para corromper agentes públicos e superfaturar obras, entre outros crimes.

 

A venda da Delta, anunciada na semana passada, foi recebida com estranheza pelo mercado. Não houve, segundo anunciado, desembolso de dinheiro. Os novos controladores terão dois meses para administrar a empreiteira e examinar sua contabilidade e compromissos, para então anunciar se vão realmente comprá-la. Cavendish, que se afastara do Conselho de Administração da empreiteira, não teria alternativa a isso - a outra seria aceitar a falência, já que a perda de credibilidade lhe fechou portas de financiamentos pelos bancos.

 

Integrante da área de Patrimônio Público da Divisão de Tutela Coletiva do Ministério Público Federal no Rio, Abdon oficiou ao BNDES para que explique sua eventual participação no negócio - o banco nega ter tido influência na compra e afirma que é somente sócio de uma controlada do J&F, sem influência na holding - embora a maior delas. O procurador também pediu informações sobre a venda à própria Delta e à J&F. Há suspeita de influência política no negócio, já que interessaria ao governo federal que a Delta, detentora de muitos contratos de obras federais, não falisse, e teme-se que recursos públicos acabem injetados na empreiteira. O Palácio do Planalto nega ter influído no caso e afirma que a empreiteira poderá ser declarada inidônea.

 

Abdon solicitou ainda ao Tribunal de Contas das União (TCU) e à Controladoria Geral da União informações sobre supostas irregularidades envolvendo obras e licitações federais vencidas pela Delta no Rio de Janeiro. O procurador requereu ainda à Junta Comercial cópias dos atos constitutivos da Delta e da J& F e pediu à Secretaria-Geral da Presidência da República cópias de todos os contratos da União com a empresa no Rio de Janeiro.

 

* Informações de Por Wilson Tosta | Agência Estado.

   16/05/2012

 

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Governo cria mais impostos:

Dilma sanciona ‘pedágio urbano'

Lei federal autoriza criação de pedágio urbano por prefeituras. Texto também exige

que todas as cidades com mais de 20 mil habitantes criem, em até três anos, planos de mobilidade.*

 

Os municípios poderão cobrar pedágio para diminuir o trânsito de automóveis, segundo a Lei de Mobilidade Urbana, sancionada na última semana pela presidente Dilma Rousseff. Um dos principais objetivos é estimular o transporte coletivo e reduzir a emissão de poluentes.

 

A nova lei autoriza a cobrança de tributos pelo uso da infraestrutura urbana, "visando a desestimular o uso de determinados modos e serviços de mobilidade". A receita gerada pelo pedágio ou outra forma de tributação deve ser destinada ao transporte coletivo, como a concessão de subsídio público à tarifa. O uso de bicicletas também precisa ser estimulado, segundo o texto.

 

As novas regras de incentivo ao transporte coletivo podem não entrar em vigor antes da Copa do Mundo de 2014, porque os municípios têm prazo até 2015 para se adequarem a elas. As 1.663 cidades brasileiras com mais de 20 mil habitantes terão de elaborar planos de mobilidade urbana. E as cidades que não cumprirem o prazo de três anos para os planos podem ser punidas com a suspensão dos repasses de recursos federais ao setor.

 

Desafio. Hoje, apenas municípios com mais de 500 mil habitantes eram obrigados a ter planos de mobilidade e nem todas as 38 cidades com esse perfil têm políticas para o setor. Estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) alerta que "fazer a lei pegar" é um dos principais desafios da Lei de Mobilidade Urbana. Atualmente, os municípios já são autorizados a subsidiar os transportes coletivos, mas o subsídio só vale na Região Metropolitana de São Paulo e nos metrôs, segundo o Ipea.

 

O estudo considera a lei um avanço, depois de 17 anos de debate no Congresso. Já o presidente da Confederação Nacional dos Municípios, Paulo Ziulkoski, apontou contradições nas políticas públicas. "Ao mesmo tempo em que o governo estimula a compra de automóveis para ajudar a indústria automotiva a enfrentar a crise internacional, a nova lei autoriza a cobrança de tributos para limitar sua circulação nas cidades", afirmou.

 

O presidente da confederação prevê que poderá ser criada uma guerra fiscal entre os municípios, com estímulo aos motoristas para que licenciem seus automóveis em cidades que tributem a circulação de carros em suas ruas. "Poderemos até questionar a constitucionalidade, porque sobre a propriedade de veículos já incide a cobrança do Imposto de Circulação de Veículos Automotores (IPVA) e poderia ser caracterizada uma dupla tributação."

 

Táxis. A lei também determina que os municípios fixem a tarifa máxima cobrada pelos táxis. A medida estimularia a competição por meio de descontos.

 

* Informações de Marta Salomon, Iuri Dantas e Andréa Jubé Vianna (SP).

   10/01/2012

 

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TSE:

Processos na Justiça ameaçam 11 governadores*

Na maioria dos processos, as acusações são de abuso de poder político e econômico

e uso indevido de meios de comunicação. As defesas negam as supostas irregularidades.

 

Antônio Anastasia

 

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pode definir nesta semana o futuro político do governador de Roraima, Anchieta Júnior (PSDB), acusado pelo adversário Neudo Campos de abuso de poder e uso indevido dos meios de comunicação na eleição do ano passado. O tucano é um dos 11 governadores eleitos ou reeleitos em 2010 que já enfrentam o risco de perder o mandato na Justiça.

 

Nessa lista do TSE - corte que cassou três governadores nos últimos tempos -, estão: Tião Viana (PT, governador do Acre); Teotonio Vilela (PSDB, Alagoas); Omar Aziz (PSD, Amazonas); Cid Gomes (PSB, Ceará); Siqueira Campos (PSDB, Tocantins); Wilson Martins (PSB, Piauí); Antonio Anastasia (PSDB, Minas Gerais); Roseana Sarney (PMDB, Maranhão); André Puccinelli (PMDB, Mato Grosso do Sul); e Sérgio Cabral (PMDB, Rio de Janeiro).

 

Na maioria dos processos, as acusações são de abuso de poder político e econômico e uso indevido de meios de comunicação. As defesas negam as supostas irregularidades. Se forem cassados, os políticos poderão se tornar inelegíveis e eventualmente poderão ser barrados em outras eleições com base na Lei da Ficha Limpa.

 

Abuso de poder e uso indevido dos meios de comunicação também foram as imputações feitas à governadora do Rio Grande do Norte, Rosalva Ciarlini (DEM), absolvida em outubro pelo TSE por falta de provas. O processo contra Rosalva foi o primeiro julgado pelo tribunal relacionado à eleição de 2010.

 

Ficha Limpa. Recentemente, o TSE cassou os mandatos dos então governadores Cássio Cunha Lima (do PSDB da Paraíba), Marcelo Miranda (PMDB, Tocantins) e Jackson Lago (PDT, Maranhão), que morreu em abril. Apesar da Lei da Ficha Limpa, que veda a candidatura de políticos cassados, Cunha Lima e Miranda disputaram em 2010 uma cadeira no Senado e Lago concorreu ao governo maranhense.

 

O tucano obteve votos suficientes, mas somente conseguiu tomar posse no início deste mês, depois de o Supremo Tribunal Federal (STF) concluir que a lei não poderia ter impedido candidaturas no ano passado. Miranda tenta até hoje no STF garantir a posse como senador.

 

A confusão em torno da validade da Lei da Ficha Limpa ocorreu porque, num primeiro momento, o Supremo manteve a norma, mas, após a eleição, decidiu que ela não poderia ter vigorado em 2010 porque não foi aprovada com pelo menos um ano de antecedência. Em breve, o STF definirá se a lei terá validade ampla ou não na eleição municipal de 2012.

 

* Informações de  Mariângela Gallucci/ Agência Estado.

   29/11/2011

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