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 Presidência da República - Brasil

 

 

Imprensa:

Dilma resiste a pressão e evita regular mídia*

A decisão da presidente de não mexer no projeto de controle da mídia ocorre

também um dia depois de receber a visita do ex-ministro Franklin Martins,

autor da proposta, entregue durante o final do governo de Lula.

 

Mesmo pressionada por setores do PT e pelo ex-ministro da Comunicação Social do governo Lula Franklin Martins, a presidente Dilma Rousseff pretende manter na gaveta a proposta que cria mecanismos para o controle dos meios de comunicação, informaram auxiliares do governo.

 

Segundo eles, Dilma não está sensibilizada com o esforço feito pelo presidente do PT, Rui Falcão, e por uma ala do partido comandada pelo ex-ministro José Dirceu, que insiste na regulação da mídia. Na quarta-feira, durante reunião com deputados do PT, em Brasília, Falcão atacou a mídia e acusou setores do Ministério Público Federal de atuação política, dizendo que eles fazem a “real oposição” ao governo. O PT promete insistir no tema da regulação ao longo do ano.

 

A decisão da presidente de não mexer no projeto de controle da mídia ocorre também um dia depois de receber a visita do ex-ministro Franklin Martins, autor da proposta, entregue durante o final do governo de Lula. Franklin não quis dar detalhes da conversa com a presidente.

 

No final do ano, logo depois de ter sido condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por corrupção e formação de quadrilha no processo do mensalão, José Dirceu disse que neste ano o PT tem três prioridades: regular os meios de comunicação, fazer a reforma política e provar que o mensalão foi uma farsa. Dirceu e Rui Falcão acusaram os meios de comunicação de terem “pressionado” o Supremo a condenar os réus do mensalão.

 

* Informações do jornal O Estado de S.Paulo.

   31/01/2013

 

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Equipe econômica:

Dilma reage a crítica de revista

britânica à economia brasileira*

Segundo Dilma, o Brasil cresceu 0,6% no último trimestre e crescerá

mais no próximo, o que não motiva a recomendação da revista.

 

A presidenta Dilma Rousseff rebateu nesta sexta-feira (7) o artigo da revista britânica The Economist, que sugere a demissão da equipe econômica brasileira, sob comando do ministro da Fazenda, Guido Mantega. Dilma disse que não se deixará influenciar pela opinião de uma revista estrangeira e destacou que a situação nos países desenvolvidos é mais grave do que a do Brasil.

 

“Em hipótese alguma, o governo brasileiro, eleito pelo voto direto e secreto do povo brasileiro, vai ser influenciado pela opinião de uma revista que não seja brasileira”, disse a presidenta, antes do almoço oferecido aos participantes da Cúpula dos Chefes de Estado do Mercosul, no Itamaraty.

 

Segundo Dilma, o Brasil cresceu 0,6% no último trimestre e crescerá mais no próximo, o que não motiva a recomendação da revista. “Não vi, diante dessa crise gravíssima pela qual o mundo passa, com países tendo taxas de crescimento negativas, escândalos, quebra de bancos, quebradeiras, nenhum jornal propor a queda de um ministro.”

 

Ao ser perguntada se a situação dos demais países era pior que a do Brasil, a presidenta foi enfática. “Vocês não sabem que a situação deles é pior que a nossa? Pelo amor de Deus!”, disse ela. “Nenhum banco, como o Lehman Brothers, quebrou aqui. Nós não temos crise de dívida soberana, a nossa relação dívida/PIB é de 35%, a nossa inflação está sobre controle, nós temos 378 bilhões de dólares de reserva.”

 

A presidenta reafirmou que é favorável à liberdade de imprensa, apesar de divergir do conteúdo publicado em alguns veículos. A reação de Dilma à publicação britânica ocorre em meio a discussões sobre regulação dos meios de imprensa na Argentina e no Equador, países cujos presidentes, Cristina Kirchner e Rafael Correa, respectivamente, estavam presentes nas reuniões de hoje.

 

“Eu sou a favor da liberdade de imprensa. Não tenho nenhum ‘senão’ sobre o direito de qualquer revista ou jornal dizer o que quiser”, ressaltou a presidenta. Para ela, a reação da revista britânica pode ter sido motivada pela queda dos juros no Brasil.

 

“[Será que] tudo isso se dá porque os juros caíram no Brasil? Os juros não podiam cair aqui? Aqui tinha que ser o único, como dizia um economista antigo nosso [Delfim Netto], ou o último peru de Ação de Graças?”, acrescentou a presidenta, referindo-se à hipótese de o Brasil só ter condições de baixar os juros quando todos os países da região já tivessem feito.

 

* Informações de Danilo Macedo e Renata Giraldi, da Agência Brasil | Yahoo! Finança.

   07/12/2012

 

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Patrimônio da União:

Dilma dificulta demarcação de terras indígenas*

Na prática, Dilma incluiu a questão do desenvolvimento econômico

na concessão de direito assegurado ao povo indígena pela Constituição.

 

A presidente Dilma Rousseff criou mais uma etapa no processo de reconhecimento de Terras Indígenas (TIs), o que protela ainda mais a definição dessas áreas. Dilma incluiu consulta prévia ao Ministério de Minas e Energia antes de qualquer decisão da Funai. Essa é a pasta que toca obras de hidrelétricas país afora. O resultado desse novo tratamento é que uma dezena de TIs já demarcadas e prontas para serem oficializadas está com seu destino incerto.

 

Na semana do Dia do Índio (19 de abril), o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, foi cobrar de Dilma a homologação dessas áreas, cujos processos em sua maioria seguiam encalhados na Casa Civil desde maio de 2011, e foi surpreendido com a pergunta de Dilma sobre se Minas e Energia tinha sido ouvido.

 

Depois dessa conversa, seis processos de reconhecimento de TIs voltaram ao Ministério da Justiça para reavaliação: Rio Gregório (AC), Riozinho do Alto Envira (AC), Rio dos Índios (RS), Taboca (AM), Cacique Fontoura (MT) e Toldo Imbu (SC). Outros quatro - Tenharim Marmelos (AM), Xipaya (PA), Santa Cruz da Nova Aliança (AM) e Matintin (AM) - seguem na Presidência aguardando assinatura de Dilma.

 

Todos esses territórios já foram demarcados, às custas do governo, mas carecem da confirmação presidencial. Por conta da novidade, este último 19 de abril foi um dos raros Dias do Índio que passaram em branco. A data é normalmente comemorada pelo governo com a confirmação de novas áreas indígenas.

 

Na prática, Dilma incluiu a questão do desenvolvimento econômico na concessão de direito assegurado ao povo indígena pela Constituição. Dilma começou a dar às TIs o mesmo tratamento concedido às Unidades de Conservação (áreas federais de preservação ambiental).

 

Ex-presidente da Funai e fundador do Instituto Socioambiental (ISA), Márcio Santilli diz que é "estranho" e "extemporâneo" o que Dilma introduziu no processo de concessão de áreas indígenas. Ele não vê razão para que Minas e Energia ou qualquer outro tenha uma segunda chance para se manifestar sobre o assunto quando teve a chance de fazê-lo antes da fase final de tramitação do processo:

 

- Essa possibilidade não existe no processo administrativo. Quando uma área chega para homologação, a questão já chega limpa para a mesa da presidente. Todos os interessados tiveram 90 dias para se manifestar, e a decisão política de criar a área já foi tomada pelo ministro da Justiça. E se Minas e Energia disser que não quer a terra? Quem vai pagar os custos da demarcação?

 

Desde que assumiu a Presidência, Dilma homologou três territórios indígenas: TI Barro Alto e TI Sapotal, no Amazonas, e TI Sarauá, no Pará. Técnicos da Presidência creem que a Rio+20, em junho, seja uma boa oportunidade para Dilma homologar as quatro TIs que seguem em sua gaveta.

 

* Catarina Alencastro | Agência O Globo.

   02/05/2012

 

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'Explicações':

Pimentel e a Comissão de Ética da Presidência

Comissão de Ética da Presidência pede explicações de Fernando Pimentel sobre consultorias.*

 

A Comissão de Ética Pública da Presidência da República decidiu, hoje (26), pedir esclarecimentos ao ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, sobre as consultorias prestadas por ele em 2009 e 2010. Pimentel terá prazo de dez dias para enviar as informações, de acordo com o presidente da comissão, Sepúlveda Pertence.

 

Após a análise dos esclarecimentos do ministro, a comissão irá decidir se abre processo contra Pimentel. Pertence explicou que é preciso avaliar, preliminarmente, se cabe à Comissão de Ética abrir processo contra Pimentel, já que ele prestou as consultorias antes de exercer o cargo de ministro de Estado.

 

“Resolvemos dar-lhe a oportunidade de se manifestar para que, então, possamos ajuizar se existe essa situação excepcional que justificaria a abertura de um processo ético, embora os fatos veiculados sejam anteriores a sua posse no ministério”, disse Pertence.

 

Na última reunião, a comissão havia adiado a decisão sobre o pedido de investigação das consultorias do ministro. O relator do caso, conselheiro Fábio Coutinho, recomendou a abertura de procedimento para que Pimentel fornecesse informações ao colegiado, mas um pedido de vista do conselheiro Roberto Caldas interrompeu a análise.

 

Em dezembro, os líderes do PSDB na Câmara, Duarte Nogueira, e no Senado, Álvaro Dias, protocolaram na comissão um pedido de abertura de processo administrativo envolvendo Pimentel para investigar a atuação do ministro na prestação de consultorias em 2009 e 2010.

 

* Informações de Yara Aquino, da Agência Brasil | Yahoo! Notícias.

   27/03/2012

 

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Planalto:

Novo ministro da Educação será Mercadante*

Mercadante será substituído por Marco Antônio Raupp.

 

 

Aloízio e Raupp: novos desafios pela frente.

 

O ministro da Educação, Fernando Haddad, deixará o governo na próxima terça-feira (24), informou hoje a Secretaria de Comunicação Social do Palácio do Planalto. Haddad será substituído pelo atual ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante. De acordo com a secretaria, o atual presidente da Agência Espacial Brasileira, Marco Antônio Raupp, assume a pasta de Ciência e Tecnologia no lugar de Mercadante.

 

Em nota, a presidente Dilma "agradece o empenho e a dedicação do ministro Haddad à frente de ações que estão transformando a educação brasileira e deseja a ele sucesso em seus projetos futuros". "Da mesma forma, (a presidenta) ressalta o trabalho de Mercadante e Raupp nas atuais funções, com a convicção de que terão o mesmo desempenho em suas novas missões".

 

Na próxima terça-feira (24), serão realizadas a posse e a transmissão de cargo dos novos ministros. Um dia antes, o Palácio do Planalto prepara um grande evento de bolsas do ProUni - Programa Universidade Para Todos para marcar a saída de Haddad do governo. No mesmo dia, está prevista uma reunião ministerial, à qual devem comparecer Haddad, Mercadante e Raupp.

 

* Informações de  Rafael Moraes Moura/Agência Estado.

   18/01/2012

 

- Fotos: divulgação.

 

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Brasília:

Dilma sanciona lei que cria Comissão da Verdade

Para a presidente, as duas leis são uma forma de evitar que atos ou

documento que atentem aos direitos humanos fiquem sob sigilo.

 

A presidente Dilma Rousseff sancionou hoje a lei que permite aos cidadãos ter acesso a informações públicas e a lei que cria a Comissão da Verdade. Em cerimônia no Palácio do Planalto, Dilma destacou que essas duas leis "representam um grande avanço nacional e um passo decisivo na consolidação da democracia brasileira". "A informação torna-se aberta em todas as suas instâncias.

 

O Poder Público torna-se mais transparente", completou a presidente. Ela aproveitou a solenidade para agradecer e elogiar a "contribuição" dos ex-ministros Nelson Jobim (Defesa) e Franklin Martins (Comunicação Social) na elaboração das duas leis. Ela também agradeceu aos ministros atuais e parlamentares que trabalharam pela aprovação das leis.

 

Para a presidente, as duas leis são uma forma de evitar que atos ou documento que atentem aos direitos humanos fiquem sob sigilo. "O sigilo não oferecerá nunca mais guarida ao desrespeito aos direitos humanos no Brasil", disse Dilma, sob muitos aplausos.

 

A Lei de Acesso à Informação, de autoria do Executivo e que foi encaminhada em maio de 2009 ao Congresso Nacional, entra em vigor em seis meses. Ela garante o acesso a documentos públicos de órgãos federais, estaduais, distritais e municipais dos três Poderes. "Todos os brasileiros sem exceção poderão consultar documentos produzidos pela Administração Pública", explicou a presidente, acrescentando que, em seis meses, todos os órgãos públicos terão que publicar informações na internet sobre sua atuação, gestão e disponibilidade orçamentária.

 

O sigilo de documentos só será justificável em casos de proteção da segurança do Estado e de informações de caráter pessoal. Caso o acesso à informação pública seja negado, caberá recurso. O tempo para manter sob sigilo documentos ultrassecretos será de 25 anos; secretos, 15 anos; e reservados, cinco. Somente o sigilo de documentos ultrassecretos poderá ser prorrogado, uma única vez e por igual período. O tempo máximo de sigilo será de 50 anos.

 

Comissão da Verdade

 

A Comissão da Verdade foi criada para investigar, em dois anos, violações de direitos humanos ocorridas entre 1946 e 1988. A comissão será composta por sete membros, nomeados pela Presidência da República. "A Comissão da Verdade tem grande significado para o Brasil, e o Congresso Nacional demonstrou isso, pois o projeto recebeu apoio de todos os partidos", disse a presidente. "O silêncio e o esquecimento são sempre uma grande ameaça (...) Não podemos deixar que no Brasil a verdade se corrompa com o silêncio", concluiu.

 

* Informações de Luci Ribeiro e Rosana de Cássia/Agência Estado.

   18/11/2011

 

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Internet:

Hacker raulseixista invade Blog do Planalto

Identificado como DonR4ul, o hacker Beleza, ele invadiu o blog

da Presidência da República e postou foto e mensagens

 

Por Pepe Chaves*

Para Via Fanzine

BH-13/10/2011

 

Reprodução do Blog do Planalto com a foto inserida por DonR4ul

 

O sistema de internet do governo federal brasileiro continua sendo burlado. Na madrugada dessa quinta-feira, 13/10, um hacker invadiu o Blog do Planalto, endereço eletrônico contido no portal da Presidência da República.

 

De acordo com informações do blog de Josias de Souza, o invasor identificou-se como “@DonR4ul, o hacker Beleza”. Ele injetou na página uma foto tirada na marcha que levou milhares de pessoas à Esplanada na quarta-feira, 12/10. Na foto, as pessoas aparecem varrendo o chão com vassouras verde e amarelas, simulando "limpeza". [veja acima].

 

Abaixo da imagem Don R4ul postou um trecho da letra de "Sociedade Alternativa", famosa canção de Raul Seixas: "Faz o que tu queres, há de ser tudo da Lei" e acrescenta antes de assinar: "Brasileiros acredite em vocês, salvem o Brasil".

  

Na parte superior da imagem, ele grafou em letras maiúsculas: “POLITICO DEVE SER ÍNTEGRO, INCORRUPTÍVEL! FICHA LIMPA JÁ! VOTO ABERTO NO CONGRESSO!”. Já no rodapé da página, escreveu-se: “Brasileiros acredite [sic] em vocês, salvem o BRASIL! @DonR4ul O HACKER BELEZA”.

 

Foto do Twitter

 

Ainda de acordo com Josias de Souza, numa conta aberta no Twitter, ilustrada com uma foto antiga do cantor Raul Seixas [veja acima], o hacker anotou: “…blog.planalto.gov.br é do povo!”.

 

A invasão ocorreu um dia após a manifestação espontânea contra a corrupção que levou diversas pessoas às ruas de várias cidades do país.

 

O Blog do Planalto (http://blog.planalto.gov.br/), já voltou ao ar normalmente, sem nenhuma menção à invasão sofrida. A Secretaria de Comunicação da Presidência, responsável pelo Blog do Planalto, também não se pronunciou sobre a invasão.

 

* Com informações do Blog de Josias de Souza.

 

- Imagens: DonR4ul/reprodução.

 

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  12 de outubro: dia de passeata contra a corrupção

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EUA:

Presidente viaja para América do Norte

Dilma viaja a Nova York e será a primeira mulher a abrir a Assembleia da ONU.*

 

A presidente Dilma Rousseff participa na próxima semana da Assembleia Geral das Nações Unidas e será a primeira mulher a fazer o discurso de abertura do encontro. A extensa agenda nos Estados Unidos inclui encontros bilaterais, reunião sobre a participação das mulheres na política, prêmio e lançamento para a parceria da transparência governamental.

 

Dilma chega à Nova York na manhã de domingo. Na segunda-feira, participa da abertura da Reunião de Alto Nível sobre Doenças Crônicas Não-Transmissíveis, que tem foco particular nos desafios sociais e econômicos, especialmente em países em desenvolvimento. À tarde, participa de Colóquio de Alto Nível sobre participação política de mulheres que visa reforçar a atenção internacional para a necessidade de encorajar a inclusão de mulheres em sistemas de representação política.

 

Na terça-feira, Dilma mantém encontro bilateral com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. Em seguida, haverá a cerimônia de lançamento da Parceria para o Governo Aberto. No mesmo dia, receberá o prêmio "Woodrow Wilson for Public Service".

 

Dilma será a primeira mulher a fazer o discurso de abertura da ONU na quarta-feira, dia 21. No mesmo dia estão previstos encontros com o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, com o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, e com o presidente da França, Nicolas Sarkozy.

 

No último dia de Dilma em Nova York, ela participa da reunião de alto nível sobre segurança nuclear e da reunião de alto nível sobre diplomacia preventiva no Conselho de Segurança das Nações Unidas.

 

Entre os ministros confirmados na comitiva de Dilma estão: Antonio Patriota (Relações Exteriores), Alexandre Padilha (Saúde), Fernando Pimentel (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior), Orlando Silva (Esporte), Helena Chagas (Comunicação) e Maria do Rosário (Direitos Humanos).

 

* Agência O Globo (RJ).

   16/09/2011

 

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Brasília:

Em cerimônia de posse, Dilma lamenta saída de Palocci*

Ela diz que pressão não detém governo.

 

A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quarta-feira, na cerimônia de posse da nova ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, que tem muitos motivos para lamentar a saída de Antonio Palocci, mas garantiu que o governo jamais ficará paralisado por questões políticas.

 

"Eu estaria mentindo se dissesse que não estou triste. Tenho muitos motivos para lamentar a saída do ministro Antonio Palocci", disse Dilma. "Motivos de ordem política pelo papel que, como todos vocês sabem, ele desempenhou na minha campanha. Motivos de ordem administrativa, pelo papel que ele tinha e teria no meu governo. Motivos de ordem pessoal, também pela relação de amizade que construímos ao longo desse tempo que trabalhamos juntos", afirmou a presidente.

 

Dilma elogiou a nova ministra como uma grande gestora pública, e disse que o governo tem compromissos ousados pela frente.

 

"Prepare-se, minha cara ministra Gleisi, os nossos compromissos são ousados, como é hoje manter a economia em crescimento, controlar a inflação, garantir a rigidez fiscal, criar mais e mais empregos, investir pesadamente em educação, fortalecer a nossa classe média, distribuir renda e, sobretudo, assegurar que um país rico é um país sem miséria."

 

Logo que seu nome foi anunciado para assumir a Casa Civil na terça-feira, devido à queda de Palocci, Gleisi afirmou que terá um papel de gestão à frente do ministério, indicando uma mudança de perfil em um dos ministérios mais importantes do governo.

 

Dilma citou o lançamento de um programa de proteção das fronteiras mais cedo nesta quarta-feira como prova de que o governo continua andando, apesar da turbulência envolvendo a troca na Casa Civil.

 

"A pressão e as críticas são da regra democrática e não vão impedir a ação do meu governo. Jamais ficaremos paralisados diante de embates políticos, sabemos travar os embates e ao mesmo tempo governar", afirmou a presidente.

 

* Informações de Hugo Bachega e Jeferson Ribeiro/ Reuters.

 

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São Paulo:

Dilma é diagnosticada com pneumonia, fará mais exames*

Ela cancelou sua participação no World Economic Forum do Rio de Janeiro

 

A presidente da República, Dilma Rousseff, foi diagnosticada com uma pneumonia durante o final de semana e está sendo tratada com antibióticos em São Paulo, informaram um assessor do Palácio do Planalto e o hospital Sírio-Libanês.

 

Ela, que é sobrevivente de um câncer, deu entrada no hospital paulista no sábado, após vários dias com sintomas de gripe forte, informou o assessor Rodrigo Baena.

 

Dilma cancelou inclusive sua participação no World Economic Forum do Rio de Janeiro na sexta-feira porque se sentiu mal, disse o asssessor à Reuters na tarde de domingo.

 

Mais tarde, o hospital Sírio-Libanês, um dos mais renomados da capital paulista, divulgou um comunicado à imprensa sobre a situação da mandatária.

 

"A Presidenta Dilma Rousseff há alguns dias iniciou quadro gripal e, como estava prevista avaliação clínica rotineira para a próxima sexta-feira, a mesma foi antecipada para este final de semana", afirmou a assessoria de imprensa do hospital em comunicado.

 

"A Presidenta foi submetida a uma série de exames, incluindo tomografias, e detectou-se um foco de pneumonia", acrescentou.

 

O hospital acrescentou que ela está sendo "tratada com antibióticos e acompanhada pela equipe médica" coordenada por Roberto Kalil Filho, David Uip, Yanna Novis, Paulo Hoff, Raul Cutait, Carlos Carvalho e Milberto Scaff.

 

A agenda da presidente, divulgada na última sexta-feira, indicava que ela passaria o final de semana em Brasília, mas seu assessor afirmou que ela já passou a noite de sábado no hospital paulista, e deveria ficar na cidade pela segunda noite no domingo para realizar exames adicionais.

 

Dilma revelou em abril de 2009 que estava realizando um tratamento para remover um linfoma, um câncer no sistema linfático, em estágios iniciais na época. Ela se submeteu ao tratamento com quimioterapia por quatro meses.

 

* Informações da Reuters.

 

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Brasília:

Dilma Rousseff toma posse como presidente

Cerimônia marcou a primeira presença feminina no topo do poder político brasileiro.

 

Da Redação*

Via Fanzine

1º/01/2011

 

Em seus últimos minutos no poder, Lula saúda Temer e Dilma.

 

Foi uma longa caminhada, até que Dilma Rousseff pudesse subir à rampa do poder e receber do então presidente Lula a faixa presidencial. As cerimônias de posse da primeira presidenta do Brasil se deram sob um dia nublado em Brasília, intercalado por chuva e frio. No entanto, o calor de um enorme público aqueceu os ânimos de Dilma Rousseff, que se mostrou sempre com um semblante agradável e por vezes, deixou transparecer sua emoção.

 

Ela esteve no Congresso Nacional, onde fez o juramento diante do presidente da Casa, ex-presidente da República, José Sarney e sua mesa diretora.

 

Algumas quebras de protocolo, mas com clima de muita alegria, Dilma e seu vice Michel Temer foram recepcionados por Lula e sua esposa Marisa Letícia. Após receber a faixa presidencial, a presidente Dilma fez um emocionado discurso, destacando a atuação de Lula e seu governo. Ela prometeu governar para todos e também afirmou que saberá aceitar as críticas, respeitando as liberdades constitucionais.

 

Logo depois, a presidente recebeu os cumprimentos de autoridades e chefes de estados de todos os continentes. Entre eles, destaque para o primeiro-ministro da Bulgária, Boyko Borisov, país de origem do seu seu pai, Pedro Rousseff.  O governo Obama esteve representado pela secretária de Estado Hillary Clinton que durante a cerimônia esteve ao lado de seu arquirival político, Hugo Chávez, presidente venezuelano.

 

Dilma se emocionou quando discursou no Congresso Nacional.

 

Dilma lá, Lula cá

 

Dilma Rousseff nasceu em 14 de dezembro de 1947, em Belo Horizonte, capital do Estado de Minas Gerais. Ela chega ao principal posto do poder Executivo no país aos 63 anos e após ocupar cargos de estaque nos governos de Lula. Dilma teve um passado de luta contra a ditadura militar, sendo acusada de envolvimento em sequestros e outros crimes. Viveu grande parte de sua vida no Estado do Rio Grande do Sul, onde constituiu sua família. Em 2002, durante seu primeiro mandato, o presidente Lula a nomeou ministra das Minas e Energia. A partir daí, a imagem de Dilma se tornaria popular e cresceria através da mídia, seja por conta de sua militância pelo PT, bem como na política nacional.

 

Após chegar à chefia da Casa Civil, Ministério esse, mais influente do Gabinete de Lula, ela se tornou a preterida do presidente para substituí-lo no cargo. A princípio, sua indicação foi vista por desconfiança por alguns militantes petistas (sobretudo, os mais antigos), porém, o atrito foi rapidamente superado pelo poder interno de Lula, bem como por sua popularidade externa.

 

A partir de então, Dilma passou a acompanhar o presidente por todas as solenidades oficiais, até ter início a campanha presidencial de 2010. Numa campanha em que enfrentou José Serra como principal concorrente, os nervos acirraram em ambas as partes. Foram expostos pela oposição, diversos casos de corrupção de pessoas ligadas ao governo Lula, causando, inclusive, a queda de cargos. Os governistas também foram acusados de promover quebra de sigilo de pessoas ligadas ao PSDB e alguns de seus políticos mais expressivos. Ainda assim, Dilma pretendia sair vitoriosa ainda no primeiro turno daquele pleito, mas teve de esperar até a oportunidade seguinte. Já no embate contra Serra no segundo turno, Dilma foi eleita por maioria indiscutível e pôde comemorar à vitória, com muitos agradecimentos dirigidos a Lula. Rapidamente, a presidente eleita passou a estudar seu Ministério, obrigatoriamente formado por figuras políticas do principal aliado, PMDB (que recebeu cinco ministérios), e demais partidos apoiadores (cada um destes recebeu uma vaga ministerial).

 

Durante a campanha que a elegeu, Dilma e Serra realizaram sucessivas visitas ao Estado de Minas Gerais, onde a candidata fazia sempre questão de lembrar sua naturalidade de "mineira da nata". Contudo, após montado o Ministério dilmista, somente uma das 37 pastas foi ocupada por um mineiro nato. É evidente a influência de políticos paulistas e do próprio Lula nesse primeiro Ministério de Dilma, bem como de alguns dos principais líderes do PMDB.

 

Dilma também manteve alguns cargos "vitais" do governo Lula, como os ministros Fernando Haddad (Educação), Orlando Silva (Esportes) e Guido Mantega (Fazenda). Ao que tudo indica, a presidente deverá manter a política econômica do governo Lula, que pouco difere daquela de seu antecessor, ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que implantou o real e as bases para a conquista da atual estabilidade econômica.

 

Após a cerimônia, o ex-presidente Lula seguiu viagem para São Paulo e depois para sua residência no ABC Paulista. Segundo as pesquisas, Lula deixa o poder com fabulosos 87% de aprovação popular. Ele cumpriu dois mandatos ininterruptos, perfazendo oito anos no poder e consolidando o Brasil como uma potência econômica.

 

Lula foi alvo de inúmeras críticas, não por suas ações diretas, mas de diversos servidores de seu governo que, ao longo desses dois mandatos se viram obrigados a deixar seus cargos por conta de envolvimentos com ações ilícitas. O presidente, de fato, parecia blindado e por mais que tentassem arranhar sua imagem, ele saiu politicamente ileso e com uma histórica margem de aceitação.

 

Especula-se agora, o que fará o Lula, cá, de volta ao mundo do povo e na retomada de sua vida "normal". Há quem diga que ocupará cargo nas Nações Unidas; ou que trabalhará suas campanhas ao legislativo. Contudo, muitos crêem que Lula atuará como uma espécie de "eminência parda", à órbita do governo DIlma.

 

Antes de passar a faixa presidencial Lula dá abraço e beijo em Dilma.

 

Continuísmo ou superação?

 

Embora transpareça uma possibilidade de continuísmo, a presidente Dilma reúne significativas condições de exercer um governo superior ao de Lula, se não em popularidade, com relação à própria governabilidade, quiçá, promovendo também uma tão aclamada moralização dos agentes políticos na gestão pública.

 

Seu governo, assinala que poderá ser marcado com a ênfase de uma maior e mais objetiva distribuição de renda. O benefício às populações mais carentes, bem como a prometida erradicação da miséria, poderão surgir ao se cortar à carne dos maiores acumuladores de riquezas. Exemplo disso é a implantação da tributação diferenciada para grandes riquezas, fato que levanta queixas quanto à sua constitucionalidade, mas que pode ser o "curinga da manga" para a erradicação de inúmeros problemas sociais no país e uma mais justa distribuição final de renda .

 

Neste momento de posse, de transição governamental, é justo que afora às diferenças ideológicas ou políticas, todo o país ceda seus préstimos à Dilma Rousseff que, afinal é a nossa presidente e representante nacional. Em mais este momento que o Brasil dá mais um exemplo do exercício da democracia, a presidente brasileira merece o crédito e o apoio de toda a sociedade, para que realmente busque a reversão do quadro ainda retrogrado e injusto em que se encontra o nosso país e seus cidadãos, sob os mais diversos aspectos.

 

Fato é que Dilma tem condições, sim, de elevar o Brasil ao seu verdadeiro patamar de próspera nação e, verdadeiramente, governar para todos, como assinalou em sua posse.

 

Seja bem vinda, senhora presidente.

 

* Com informações das agências e emissoras  nacionais.

 

- Fotos: Yahoo Brasil.

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