HOME | ZINESFERA| BLOG ZINE| EDITORIAL| ESPORTES| ENTREVISTAS| ITAÚNA| J.A. FONSECA| PEPE MUSIC| UFOVIA| AEROVIA| ASTROVIA

 

 

 Música Internacional no Brasil

Pampulha:

Elton John faz 1º show internacional do Mineirão*

Belo Horizonte assistiu à turnê '40th anniversary of the Rocket Man'.

 

 

O músico estava à vontade, e chegou a se sentar no piano.

 

O primeiro grande show no novo Mineirão, na noite deste sábado (9) foi memorável. Sir Elton John, com mais de 50 anos de carreira, celebrou o lançamento de “Rocket Man”, um dos maiores sucessos da música britânica, na turnê “40th anniversary of the Rocket Man”.

 

O público delirou desde a primeira música, “The bitch is back”. Com dois minutos de atraso em relação à hora marcada para o show, ele entrou no palco com o terno azul e camisa vermelha, e muito brilho. Após “Bennie and the jets”, ele cumprimentou a plateia, e disse estar muito feliz de tocar no Brasil.

 

Elton John estava à vontade no palco, e chegou a se sentar no piano. O público respondeu  a todos os comandos dele, cantou e dançou os sucessos desde de 1961. O show foi marcado ainda por belos solos de guitarra e de piano.

 

As canções mais conhecidas também estão no show, como a homenageada “Rocket Man”, “Candle in the wind”, “Tiny Dancer”, “I guess thats why they call it the blues”, “Daniel”, “Skyline pigeon”, "The One" e “Dont’ let the sun come down on me”.

 

Como nas outras apresentações, após a “Saturday nights’ alright for fighting”, ele se retirou o palco, e o público pediu bis. Elton John voltou e encerrou o show ao som de “Your Song”, música gravada por Billy Paul, e um dos destaques do filme “Moulin Rouge”. Muito simpático, autografou várias camisetas e objetos atirados ao palco.

 

Belo Horizonte foi a quarta cidade visitada pelo cantor e compositor na turnê pelo Brasil. E neste domingo (10), ele desembarca em Recife, para a apresentação de encerramento.

 

* Informações de Cíntia Paes/G1 (MG).

   10/03/2013

 

- Foto: Mateus Baranowski/G1.

 

*  *  *

 

São Paulo:

U2 & tecnologia de ponta encantam o público

Com turnê revolucionária, U2 mostra armas tecnológicas do velho rock. Tom político apareceu em

"Moment of Surrender", quando Bono homenageou as 12 crianças assassinadas no massacre do Realengo.*

 

Passagem do U2 por São Paulo em abril de 2011 deixará saudades.

 

Muita coisa mudou no mundo da música  de uns anos para cá e a indústria fonográfica sofre uma crise  sem precedentes. No entanto, alguns hábitos não mudam e grandes astros do rock continuam a atrair multidões. Prova disso é a recente passagem do U2 por São Paulo. Os irlandeses subiram ao palco às 21h39 desse sábado, no estádio do Morumbi para a primeira de uma série de três apresentações na capital paulista.

 

Antes de qualquer outra coisa, o que se pode dizer é que um show como esse nunca foi visto em terras brasileiras. O revolucionário palco em formato circular e com valor estimado em US$ 100 milhões da turnê 360° realmente é inovador, se mostra útil e impressiona.

 

Apesar de toda tecnologia, o tradicional roteiro em torno dos shows de uma mega banda de rock foi cumprido à risca: ingressos esgotados, histeria coletiva e milhares de fãs acampados dias antes. A primeira música foi “Even Better than the Real Thing", do album “Achtung Baby”, e logo nos primeiros acordes do guitarrista The Edge foi possível notar a assinatura inconfundível que  a banda imprimiu em sua música. O U2 continua em plena forma e mostrou isso logo de cara. 

 

Os irlandeses emendaram  "I Will Follow" e "Get on Your Boots", do último disco da banda, "No Line on the Horizon". Canções antigas como “New Year´s Day”, “Pride (in the name of love)”e “Bad” ficaram de fora. Mas, quem é fã e foi ao show não ficou sem escutar antigos sucessos como "Walk On", "Sunday Bloody Sunday", "Vertigo"  e “One”.

 

Bono mostrou simpatia na apresentação em São Paulo.

 

De modo geral, o show foi marcado por declarações descontraídas.  “Hoje é dia de balada, de comer pizza e passear”, brincou Bono Vox. “Sou pepperoni”, riu, comentando depois quais seriam os sabores de cada músico se eles fossem o prato. “Adam é mais exótico, seria pizza de banana. Edge está sempre atrás do obscuro, então seria uma pizza de jaca. Larry não teria nada de queijo nem tomate. Nós o chamaríamos de pizza boa pinta”, continuou.

 

Antes de “Beautiful Day”, Bono puxou uma garota da plateia e, juntos, leram um trecho de “Carinhoso” (Pixinguinha). O tom político inerente à banda apareceu em "Moment of surrender", quando Bono fez um discurso em homenagem as 12 crianças vítimas do massacre na Escola Municipal Tasso de Silveira. A banda também fez referência aos conflitos atuais da Líbia e Egito (para introduzir “Sunday Bloody Sunday”).

 

Quando subir ao palco no show deste domingo, o U2 passará a ser o detentor do recorde de maior turnê de todos os tempos conforme dados da revista norte-americana "Billboard". Ao todo, são sete milhões de ingressos vendidos em 110 shows.

 

A impressão que fica é que o grande mérito do U2 é usar a tecnologia em seu benefício. Todo o aparato da turnê 360° só é justificado pelo que o grupo apresenta no palco. O DNA de uma grande banda de rock segue intacto. Fosse em um pequeno clube ou em um estádio, o show apresentado no sábado seria igualmente bom. O que move tanto o U2  como outras grandes nomes da música no palco é algo impossível de emular. Por isso, não importa o que aconteça com a indústria fonográfica, gente como Bono Vox e The Edge continuarão a atrair multidões por onde passarem.

 

* Informações de Rafa Santos/Yahoo! Brasil.

- Fotos: Yahoo! Brasil/Flickr. 

 

- Tópicos associados do arquivo:

   Exclusivo VF: Turnê Vertigo do U2 em São Paulo, 2006

   Exclusivo VF: Rock in Rio I, Rio de Janeiro, 1985

Página inicial  HOME

 

 

 

 

 

 HOME | ZINESFERA| BLOG ZINE| EDITORIAL| ESPORTES| ENTREVISTAS| ITAÚNA| J.A. FONSECA| PEPE MUSIC| UFOVIA| AEROVIA| ASTROVIA

© Copyright 2004-2012, Pepe Arte Viva Ltda.

 

Motigo Webstats - Free web site statistics Personal homepage website counter