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Japão URGENTE
Notícias atualizadas sobre a crise no Japão. * Com agências.
Tóquio: Japão interrompe vazamento de água radioativa para o mar* Engenheiros da operadora estavam com dificuldades para controlar o vazamento.
A Tokyo Electric Power, empresa que opera a usina nuclear danificada de Fukushima Daiichi, afirmou na quarta-feira (horário local) que conteve o vazamento para o mar de água contaminada com altos níveis de radiação.
Os engenheiros da operadora estavam com dificuldades para controlar o vazamento, na medida em que o país enfrenta a pior crise nuclear desde Chernobyl, depois que um forte terremoto e um tsunami devastaram o nordeste do país em 11 de março.
* Reportagem de Yoko Nishikawa/Reuters.
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Japão: Vazamento radioativo pode durar meses, diz governo* Número de mortos pelo terremoto no Japão passa de 12 mil.
O Governo do Japão advertiu neste domingo, 03/04, que podem passar "vários meses" antes que os vazamentos radioativos da usina nuclear de Fukushima e assegurou que é inevitável que a batalha seja "longa", informou a agência local "Kyodo".
O ministro porta-voz, Yukio Edano, citado pela "Kyodo", disse também que o Executivo estuda aumentar a ajuda aos evacuados nas imediações dessa central, onde foi decretada uma área de exclusão em um raio de 20 quilômetros.
Mais de três semanas depois do grande terremoto que criou a crise nuclear, os operários continuam seus trabalhos dia e noite para controlar quatro dos seis reatores da usina de Fukushima Daiichi.
O Governo japonês sustenta que a radioatividade detectada até o momento nas imediações da unidade de energia atômica não traz um perigo imediato para a saúde além da área evacuada.
Edano explicou que as análises feitas em crianças residentes a uma distância de 20 a 30 quilômetros da central não mostram nenhuma evidência de que tenham sido expostos a níveis excessivos de radioatividade.
Segundo a rede "NHK", as análises foram feitas entre 28 e 30 de março em 900 crianças e adolescentes de até 15 anos.
Número de mortos pelo terremoto no Japão passa de 12 mil
O número de mortos por causa do terremoto e do tsunami do dia 11 de março no nordeste do Japão aumentou neste domingo para 12.009 e há ainda 15.472 desaparecidos, segundo o último cálculo da Polícia japonesa.
Além disso, cerca de 170 mil pessoas estão em cerca de 2.200 refúgios, a maioria provenientes de localidades litorâneas de Iwate, Miyagi e Fukushima, as três províncias mais danificadas pelo desastre.
Em Miyagi o número de mortos chega a 7.318, enquanto em Iwate há pelo menos 3.518 mortos e em Fukushima 1.113, ao mesmo tempo que os desaparecidos são contados aos milhares nas três províncias.
Sexta-feira, as autoridades japonesas e dos Estados Unidos lançaram uma grande operação conjunta de três dias para procurar os desaparecidos nas áreas mais devastadas, embora até o começo da noite de sábado só se tinha conseguido recuperar 66 corpos.
No dispositivo participam cerca de 18 mil militares japoneses e sete mil dos EUA, além de 3.000 soldados da Polícia, da Guarda Litorânea e dos Bombeiros.
No sábado, parte das operações se centraram na cidade de Ishinomaki (Miyagi), onde mergulhadores das Forças de Autodefesa (Exército) e dos Bombeiros inspecionaram as águas do rio Kitakami, o principal do nordeste japonês, na busca de corpos, informou a agência local "Kyodo".
* Informações da EFE.
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Tóquio: Trabalhadores de Fukushima são hospitalizados* Eles teriam adquirido radiação excessiva.
Dois operários da usina nuclear de Fukushima foram hospitalizados nesta quinta-feira por terem sido expostos à radiação excessiva enquanto trabalhavam para levar cabos elétricos ao reator número 3, informou a emissora de televisão "NHK".
Os dois funcionários, junto com um terceiro trabalhador que não precisou ser levado ao hospital, receberam radiação entre 170 e 180 milisievert, segundo a "NHK", que cita fontes da Agência de Segurança Nuclear do Japão.
Os feridos eram terceirizados da Tokyo Electric Power Company (Tepco), a empresa operadora da central, e trabalhavam para estender o cabo elétrico ao edifício de turbinas que se encontra em frente ao reator 3.
Os dois foram levados ao hospital da cidade de Fukushima, e de lá devem ser transferidos para um instituto especial de radioatividade na cidade de Chiba, no leste do Japão.
No reator 3, que na quarta-feira foi temporariamente evacuado depois que uma fumaça escura foi obsersava saindo da unidade, foi retomado hoje o lançamento de água para resfriar sua piscina de combustível.
Em seis horas, as equipes militares e de bombeiros injetaram entre quatro e cinco toneladas de água na piscina, segundo a Agência de Segurança Nuclear.
O reator 3, que desde a terça-feira voltou a ter luz na sala de controle, é o único dos seis da central que usa como combustível uma mistura de urânio e plutônio (MOX).
Os operários da Tepco também lutam para controlar a situação nos reatores 1, 2 e 4, embora este último estivesse em manutenção no momento do terremoto do dia 11.
* Informações da EFE.
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Japão: AIEA adverte sobre riscos de radioatividade nos alimentos O Ministério da Saúde japonês confirmou que foi detectado iodo radioativo em níveis mais elevados que o normal em alimentos perto da usina nuclear danificada de Fukushima 1.
A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) advertiu neste sábado sobre os riscos para os humanos do consumo de alimentos processados contaminados depois que as autoridades japonesas detectaram níveis anormais de radioatividade no leite e no espinafre.
O Ministério da Saúde japonês confirmou que foi detectado iodo radioativo em níveis mais elevados que o normal em alimentos perto da usina nuclear danificada de Fukushima 1, no nordeste de Tóquio, disse a AIEA em comunicado.
"Apesar de o iodo radioativo ter uma curta vida, em média de oito dias, e decair naturalmente com a passagem das semanas, existe um risco no curto prazo para a saúde humana caso os alimentos contaminados com iodo radioativo sejam consumidos", indicou a AIEA em Viena.
"Se forem consumidos, podem acumular-se e causar danos na tireóide", completou.
"As crianças e os jovens correm um risco particular de danos das tireóides pela ingestão de iodo radioativo", disse.
O consumo de pastilhas de iodeto de potássio pode ajudar a evitar que as substâncias se acumulem nas tireóides, disse a AIEA, completando que as autoridades japonesas recomendaram que as pessoas retiradas dos arredores da usina nuclear tomem essas pastilhas como modo de precaução.
Não foram encontrados isótopos radioativos em doses fora do normal em outros produtos de consumo, completou.
O Japão detectou níveis radioativos mais altos que o normal no leite e no espinafre nas províncias de Fukushima e Ibaraki, próximas à central nuclear acidentada pelo terremoto seguido de tsunami da sexta-feira, dia 11, liberando, dias depois de uma série de acidentes, substâncias radioativas na atmosfera.
Também foram detectadas substâncias radioativas na água corrente de Tóquio e outras localidades, mas em níveis inferiores ao limite legal, indicou a agência de imprensa japonesa Kyodo.
O governo japonês disse que tanto os alimentos contaminados como a água controlada não representam "uma ameaça imediata".
* Informações de Yomiuri Shimbun/AFP.
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Tóquio: Aumentam os níveis de radioatividade Radiação radioativa começa a ser detectada em Tóquio e outras cidades japonesas.*
Os níveis de radiação aumentaram nesta terça-feira, 15/03, em várias cidades japonesas, inclusive Tóquio, enquanto a população prepara-se para se manter em suas casas fazendo estoque de água engarrafada, mantimentos e máscaras de proteção.
O Governo japonês avisou nesta terça-feira que a crise da usina nuclear de Fukushima (nordeste do país) provocou escape de radiação que poderia afetar a saúde e recomendou aos moradores que vivem num raio de até 30 quilômetros de distância que fiquem em suas casas, desliguem os sistemas de ventilação e fechem as janelas.
A radiação em torno da usina aumentou desde sábado, quando uma falha no sistema de refrigeração forçou a liberação de vapor radioativo de forma controlada, mas os crescentes problemas nos reatores criam incertezas.
Na província de Ibaraki, ao lado de Fukushima, em um determinado momento a radiação era de 5 microsievert (msv) por hora, 100 vezes mais que o habitual. Segundo a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), uma pessoa fica em média exposta à radiação de aproximadamente 2,4 msv por ano devido a fontes naturais.
Em Tóquio, a cerca de 270 quilômetros da usina, os níveis de radiação chegaram a 20 vezes mais que o habitual e foram detectadas pequenas quantidades de substâncias radioativas como césio, mas o Governo Metropolitano garante que tais índices não implicam riscos imediatos para a saúde.
Apesar dos pedidos de calma, em Tóquio era possível ver nesta terça-feira mais máscaras do que o habitual. Além disso, alguns habitantes decidiram se afastar da cidade por alguns dias até que a situação em Fukushima se torne menos alarmante.
Ao longo desta terça-feira, muitos estrangeiros pegaram o "shinkansen" - o trem bala-japonês - para se deslocar a cidades mais ao sul como Osaka, a mais de 500 quilômetros da capital, onde a ameaça de fuga de radiação soa mais distante. Desde o início dessa semana, várias legações diplomáticas aconselharam àqueles que se sentissem temerosos e não tivessem assuntos "essenciais" em Tóquio que deixassem a cidade. Nesta terça-feira, a embaixada da Áustria decidiu transferir sua missão temporariamente a Osaka.
Enquanto as notícias sobre Fukushima são recebidas com inquietação crescente entre a comunidade estrangeira, onde se sucedem rumores e desmentidos sobre evacuações, os japoneses seguem com surpreendente tranquilidade, atentos pela televisão às instruções das autoridades locais.
O Governo mantém os pedidos de calma, de racionamento de energia - o terremoto paralisou 11 usinas nucleares - e de prudência ao fazer compras nos supermercados para evitar a escassez de produtos, tal como já noticiam os meios de comunicação.
"O Governo japonês anunciou que há estoques suficientes armazenados. Por favor, ajam com calma e paciência", diz uma mensagem divulgada pelo Facebook na versão da rede social para o Japão.
Mais ao norte, as províncias vizinhas a Fukushima se prepararam nesta terça-feira para acolher os moradores das imediações da usina que evacuaram, muitos dos quais foram imediatamente ao hospital para saber dos níveis de radiação aos quais foram expostos.
Em um raio de 20 quilômetros em torno da central nuclear foram evacuadas cerca de 200 mil pessoas.
Outras 5 mil estão distribuídas em abrigos na cidade de Kawamata, a menos de 30 quilômetros da usina, onde receberam instruções para não saírem às ruas, informa a agência de notícias japonesa "Kyodo".
Os funcionários dos abrigos indicavam que, mesmo se quisessem, não poderiam levar os cidadãos evacuados para mais longe por problemas logísticos e pela escassez de gasolina.
* Informações de Patricia Souza/EFE. 15/03/2011
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