Manila:
Terremoto de 7,9
graus atinge as Filipinas
Terremoto de
magnitude 7,9 atinge Filipinas; há alerta de tsunami.*
Um terremoto com magnitude 7,9 atingiu as Filipinas nesta
sexta-feira e um alerta de tsunami foi emitido na região, informaram o
Serviço Geológico dos EUA e o Centro de Alertas de Tsunami do Pacífico.
O epicentro do tremor foi na costa leste, a 146 quilômetros
da cidade de Guiuan, na província de Samar, a uma profundidade de 32
quilômetros, informou o serviço norte-americano.
O alerta de tsunami foi emitido para as Filipinas, Japão,
Indonésia, Taiwan, Papua-Nova Guiné e outras ilhas no Pacífico,
incluindo o Estado norte-americano do Havaí.
O Centro de Tsunamis posteriormente suspendeu o alerta para
o Japão, Taiwan e diversas outras ilhas do Pacífico.
"Forte terremoto aqui em Taft, em Samar Oriental! E durou
por muito tempo também!", disse o parlamentar Ben Evardone a repórteres
por mensagem de texto.
O Centro de Volcanologia das Filipinas aconselhou os
moradores que moram perto da costa a se deslocarem para terrenos mais
altos devido ao risco de um tsunami após o terremoto.
O aviso foi enviado para as Filipinas e para a Indonésia.
*
Informações de Rosemarie Francisco e Robert Bisel/Reuters.
31/08/2012
* * *
Tufão na China:
'Haikui'
evacuou 1,2 milhão de pessoas
Com ventos fortes,
tufão derruba dois prédios e provoca apagão na China.*
Número de vítimas
do tufão Haikui não foi divulgado.
Socorristas
ajudaram na evacuação das populações atingidas.
O tufão "Haikui" atingiu a costa leste da China nesta
quarta-feira (08/08), quando derrubou edifícios e provocou um apagão que
afetou 400 mil residências, segundo a imprensa local. A tormenta tocou a
terra na província de Zhejiang, ao sul de Xangai.
As autoridades ordenaram a saída de mais de 1,5 milhão de
moradores - o número estimado anteriormente era de 1,2 milhão de pessoas
-, segundo a agência oficial "Xinhua". Haikui também forçou a retirada
de mais de 467 mil pessoas na província de Zhejiang e de 74 mil em
Jiangsu.
O tufão, com fortes chuvas e ventos de até 150 km/h, entrou
no litoral chinês pela aldeia de Hepu, às 3h20 locais (16h20 de
Brasília). Sua chegada também começou a causar inundações.
Socorristas ajudar a retirar moradores de suas casas em
Zhoushan, na província de Zhejiang, leste do país. Até o momento,
o governo não informou sobre vítimas provocadas pela passagem do
fenômeno.
Na cidade de Ningbo, dois prédios desabaram, incluindo um
edifício residencial. Os bombeiros conseguiram resgatar todos os
moradores, segundo as autoridades locais.
*
Informações de Geronimo Barbosa/France Presse.
08/08/2012
-
Foto: AFP Photo.
* * *
Seul:
Coreia do Norte
interrompe programa nuclear
Pyongyang anuncia
interrupção de seu programa de enriquecimento de urânio.*
O regime comunista da Coreia do Norte anunciou nesta
quarta-feira que aceitou suspender temporariamente suas atividades de
enriquecimento de urânio, assim como os testes nucleares e os
lançamentos de mísseis de longo alcance.
Um escritório da agência estatal norte-coreana "KCNA"
indicou que o acordo foi alcançado durante a reunião mantida na semana
passada entre representantes dos Estados Unidos e Coreia do Norte em
Pequim, na qual os americanos se comprometeram a oferecer 240 mil
toneladas de alimentos a Pyongyang.
*
Informações da EFE.
29/02/2012
* * *
Japão:
Resfrio de reatores prossegue em Fukushima
Aiea confirma que trabalhos para resfriar
reatores continuam em Fukushima.*
A Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea) confirmou
nesta quinta-feira que equipes de emergência continuam tentando resfriar
os reatores na usina nuclear de Fukushima (Japão).
Segundo um comunicado emitido em Viena pela agência, foram
lançadas 58 toneladas de água sobre a unidade 2 do reator entre os dias
20 e 22 de março, o que reduziu a temperatura da água na piscina de
resíduos para 47 graus à meia-noite desta quinta-feira.
Sobre a unidade 3, danificada por uma forte explosão no
último dia 14, foram lançadas entre 4 e 5 toneladas de água do mar na
piscina do combustível, embora a Aiea não tenha informado nem a
temperatura da água nem os níveis de radiação.
Mais grave é a situação na unidade 4, na qual todas as
barras de combustível se encontram desde novembro passado em uma
piscina, o que faz com que a radicação e o calor sejam mais fortes do
que no resto da central, situação que se tentou reverter com 280
toneladas de água nos dois últimos dias.
Na unidade 5 da usina, com temperaturas mais moderadas nos
últimos dias, o calor voltou a subir ao interromper-se o funcionamento
das bombas de água diante da falta de energia elétrica.
A Aiea segue sem nenhum tipo de informação sobre a piscina
de combustível usada da unidade 1 do reator, o que causou especial
preocupação entre os especialistas da agência.
A unidade 6 está sem energia, da mesma forma que a 5, e se
mantém em uma situação de estabilidade há vários dias.
*
Informações da EFE.
* * *
Fukushima:
Reatores voltam a
apresentar problemas*
Dois reatores da
usina de Fukushima voltam a ter problemas, diz agência.Vapor e fumaça se
ergueram dos
prédios na manhã da
terça no Japão. País luta para estabilizar reatores e evitar grande
desastre nuclear.
Reatores da danificada usina nuclear de Fukushima Daiichi,
no Japão, voltaram a apresentar problemas na manhã desta terça-feira
(22).
A agência Kyodo informou que vapor estava subindo do reator
2, e uma fumaça clara do 3. A Agência de Segurança Nuclear do Japão
havia relatado incidentes semelhantes na véspera, com fumaça primeiro no
reator 3, e depois no 2.
O reator número 3 foi o mais afetado pelo terremoto e
tsunami que devastaram o Japão no dia 11 de março e afetaram bastante a
usina, que fica à beira-mar. O teto do edifício foi completamente
destruído por uma forte explosão na semana passada em consequência do
acúmulo de hidrogênio.
A crise nuclear em Fukushima Daiichi foi provocada pelo
colapso na refrigeração dos reatores, após o tsunami interromper o
fornecimento de energia e paralisar as bombas d'água. O sistema de
emergência, que utiliza geradores a diesel, também caiu.
Radiação no mar
A Tepco também informou que foram encontrados níveis mais
altos que o normal de elementos radioativos na água do mar de regiões
próximas à usina.
Porta-vozes da empresa disseram ter detectado uma amostra
de que os níveis de iodo 131 são 126,7 vezes superiores ao limite
estabelecido, enquanto os de césio 134 estão 24,8 vezes mais elevados e
os de césio 137 se multiplicam por 16,5 vezes.
A empresa disse que isso não oferece risco à saúde humana,
mas acrescentou que fará uma investigação sobre os frutos do mar desta
região.
Por enquanto, as causas do aumento incomum das
concentrações radioativas ainda são desconhecidas, mas acredita-se que
podem estar relacionadas com a chuva que caiu ao longo do dia na região
e com as operações de jogar água sobre os reatores danificados da usina
nuclear de Fukushima na tentativa de reduzir sua temperatura para evitar
um acidente maior.
Ondas de 14 metros
O tsunami que atingiu a central tinha ao menos 14 metros de
altura, disse nesta terça a Tokyo Electric Power (Tepco).
Até o momento, a estimativa do tamanho da onda era de 10
metros. A central de Fukushima Daini, a cerca de 10 km ao sul da
primeira, também foi varrida pelo tsunami, mas sofreu menos danos.
A Tepco construiu as duas centrais nucleares para resistir
a um terremoto de 8 graus de magnitude e a um tsunami de 5,7 metros de
altura em Fukushima Daiichi, e de 5,2 metros em Fukushima Daini.
*
Informações do G1, com agências internacionais.
* * *
Fukushima:
Fumaça branca no reator 2 da central
nuclear*
Uma fumaça branca começou a sair na tarde
desta segunda-feira.
Uma fumaça branca começou a sair na tarde desta
segunda-feira do reator 2 da central nuclear de Fukushima (nordeste do
Japão), mas a que saía do reator 3 foi contida, informou a agência de
segurança nuclear.
Os engenheiros da central, que fica 250 quilômetros ao
nordeste de Tóquio, lutam para recuperar os sistemas de resfriamento dos
reatores, enquanto caminhões tentam jogar água para ajudar a esfriar os
tanques e as barras de combustível.
Os sistemas de resfriamento, projetados para proteger os
seis reatores de um potencial superaquecimento trágico, foram avariados
seriamente pelo terremoto e o posterior tsunami de 11 de março no Japão.
*
Informações da AFP.
* * *
Japão:
Cresce temor pela situação na usina
nuclear de Fukushima*
A situação nessa usina, situada a cerca
de 270 quilômetros de Tóquio, não está clara.
O alarme gerado pela situação em uma usina nuclear de
Fukushima aumentou neste domingo após o nível de radiatividade subir
para acima do nível permitido, entre intensos esforços de especialistas
para reduzir o superaquecimento de vários reatores.
Durante o dia todo pairou sobre o Japão o temor de uma
fusão do núcleo em algum dos reatores da central número um de Fukushima
(Daiichi), onde o sistema de refrigeração paralisou na sexta-feira por
causa do terremoto que fez tremer o nordeste do país.
A situação nessa usina, situada a cerca de 270 quilômetros
de Tóquio, não está clara. O Governo japonês disse que os esforços se
centram em diminuir a temperatura de dois dos seis reatores de água em
ebulição da central, o 1 e 3, que estão operando desde 1971 e 1976,
respectivamente.
O porta-voz do governo, Yukio Edano, advertiu para a
possibilidade de uma explosão no recipiente secundário de contenção do
reator 3 - similar à ocorrida no 1 - por causa da acumulação de
hidrogênio, embora tenha ressaltado que não ocasionaria danos graves.
Os responsáveis da central estão injetando água do mar
nesse reator para tentar abaixar a temperatura e evitar um desastre,
embora Yukio tenha admitido problemas com uma válvula e afirmado que os
especialistas estão "analisando os detalhes".
Sobre a possibilidade do temido processo de fusão de seu
núcleo - que poderia liberar uma grande quantidade de radiação -, o
porta-voz disse que não há "nenhum dado" que confirme o incidente.
No entanto, ele alertou para uma possível "deformação" do
núcleo, sem oferecer detalhes sobre suas consequências.
A polêmica em torno da usina de Fukushima gerou uma grande
inquietação, enquanto em alguns meios se especulava a possibilidade de
que um eventual escapamento radioativo chegasse até Tóquio, algo que a
maioria dos especialistas negou.
O nível de radiatividade na central de Fukushima chegou a
superar neste domingo em um ponto o limite permitido de 500 microsievert
por hora até alcançar os 1.557 microsievert, mas pouco depois se reduziu
de novo, para 184 microsievert.
Segundo o Governo, os níveis atuais de radiatividade em
Fukushima não são prejudiciais para a saúde.
De acordo com a agência local "Kyodo", apesar de cerca de
180 mil moradores de um perímetro de 20 quilômetros em torno da central
terem sido retirados de suas casas, pelo menos 37 pessoas ficaram
expostas à radiatividade e se teme que a elas se somem outras 160, que
serão submetidas a exames.
A usina nuclear um de Fukushima, ativa desde 1971 e a mais
antiga das que se encontram nessa província, conta com seis reatores de
água leve em ebulição e obteve no início deste ano permissão para operar
pelo menos até 2021.
O terremoto de sexta-feira de nove graus na escala aberta
de Richter, o maior na história do Japão, danificou o sistema elétrico
da central, enquanto o tsunami posterior afetou o sistema de
refrigeração.
O mesmo ocorreu em outra usina situada a dez quilômetros, a
número dois (Daini), na qual os responsáveis tentam abaixar a
temperatura de pelo menos um reator.
Nas províncias afetadas pelo terremoto, 11 usinas nucleares
detiveram sua atividade após o tremor, como estabelece o protocolo
japonês de emergência.
O Japão conta com cerca de 50 centrais de energia nuclear
em seu território, das quais a maioria funciona com reatores de água em
ebulição ou com reatores de água a pressão.
O Governo japonês anunciou que nos próximos dias haverá
cortes na provisão de energia e pediu aos cidadãos e às empresas que
economizem eletricidade.
Neste domingo, outra usina nuclear em Tokai, na província
de Ibaraki (norte de Tóquio), sofreu problemas em seu sistema de
refrigeração, segundo a "Kyodo".
Junto às de Fukushima e Onagawa, essa é a terceira central
que registra problemas desde o terremoto.
*
Informações da EFE.
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